Em Agenda: NEWSLETTER N.º 15 EDITORIAL

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1 NEWSLETTER N.º 15 ABRIL/MAIO.2016 Em Agenda: Facebook: Mulheres Socialistas da Faul Comissão Política do DFMS segunda-feira, dia 11 de julho, pelas 19h, Local: FAUL Ciclo 10 meses, 10 filmes quinta-feira, dia 14 de julho, pelas 19h30m, Local: FAUL EDITORIAL SUSANA AMADOR Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas Camaradas, Todos os Congressos do PS, constituem momentos únicos, plurais e emprestam vivacidade à vida interna do PS mas são também encontros que fortalecem a democracia ou não fosse o PS um partido charneira das liberdades, dos direitos e das ideias que sonham e das ações transformadoras que ao longo de mais de 40 anos fizeram avançar Portugal e robusteceram o estado social e o direito a ter direitos. O XXI Congresso foi um desses momento singulares. Está pois, de parabéns Ana Catarina Mendes que deu um novo suplemento de alma a este evento e que soube abrir o Congresso à Sociedade civil, nos surpreendeu com presenças revigorantes como a de António Guterres e reinventou e modernizou a sua organização. Saúdo igualmente Presidente da COC e o Presidente Carlos César que conduziu com mestria e competência os trabalhos. Houve quem afirmasse que no PS há medo. Na verdade, no PS não há medo, sempre houve debate plural, não há preconceitos, nem tabus, sempre se falou de tudo e todas as causas justas fazem o seu caminho. Foi assim com a IVG, com o casamento de pessoas do mesmo sexo, com a adoção sem discriminações, com a PMA e a gravidez de substituição. Conseguimos avanços enormes, saltos civilizacionais que nos colocam numa posição cimeira em matéria de liberdades, não discriminação e igualdade. Tem sido assim igualmente com o acolhimento de refugiados, revelando o PS de novo a sua matriz humanista, a nossa matriz, provando junto da eu que não importa o tamanho dos países, mas sim a dimensão da sua alma e a alma de Portugal, é imensa. Na verdade, mais do que sancionar o não cumprimento de deficits, o que importa mesmo é sancionar o deficit de generosidade e os incumprimentos de convenções em matéria de direitos humanos. Ao longo destes 6 meses de governação, demonstrámos que em política é possível prometer e cumprir, é possível governar com a razão mas com sensibilidade social, que é possível mesmo em quadros económicos ainda adversos inovar, simplificar, concretizar e planear obra coletiva vestida de futuro. Provámos que é possível repor rendimentos e direitos perdidos, como se fez desde logo no Orçamento de Estado e agora com as 35 horas. Provámos que é possível construir uma escola publica para todos, sem seriação, sem segregação precoce e sem exames prematuros que nada acrescentam ás aprendizagens. Para o PS, a educação e a formação são alicerces essenciais para o futuro das pessoas e do país. A aposta na qualificação dos portugueses constitui um meio imprescindível para a valorização dos cidadãos, para uma cidadania democrática e para o desenvolvimento sustentável de Portugal. Numa sociedade e economia baseadas na aprendizagem, no saber e nas qualificações, a educação é simultaneamente condição de empregabilidade e de competitividade socioeconómica, revelando-se central na criação de valor. Esta é a nossa alternativa e esperança! Prometemos, cumprimos é seguramente a frase que melhor traduz a ação do governo face aos compromissos assumidos pelo partido socialista, quer no seu programa eleitoral alternativa de confiança, quer no contexto do programa do XXI governo constitucional. O aumento dos rendimentos das famílias, a recapitalização das empresas, o restabelecimento dos apoios sociais, o reforço e simplificação dos serviços públicos e o rigor das contas públicas são alguns dos principais eixos estratégicos da ação do governo que se traduziram na implementação de medidas concretas que beneficiaram milhões de portugueses. Estamos a cumprir a alternativa e a consolidar a esperança! A promoção da igualdade é, também, uma prioridade política para o atual governo socialista. Assim, com o objetivo de prevenir e combater as desigualdades de género, o governo apresentou recentemente em sede de concertação social a agenda para a igualdade no mercado de trabalho e nas empresas. Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, persistem ainda hoje diferenças muito significativas entre homens e mulheres, pelo que, importa adotar medidas que possam corrigir as assimetrias e fomentar a igualdade de género nos diferentes domínios da sociedade portuguesa, por forma a criar novas culturas organizacionais no mundo do trabalho que incorporem a diversidade, que combatam a discriminação e fomentem a boa conciliação entre a vida profissional/familiar/privada. O governo liderado pelo PS e António Costa tem demonstrado essa determinação e capacidade de liderança para criar consenso com os partidos á nossa esquerda, e tem sabido consolidar uma nova cultura, onde os princípios e valores inscritos na DUDH e na Carta dos Direitos Fundamentais da união europeia estejam presentes na nossa sociedade e no quotidiano das organizações, das famílias e das relações interpessoais. Somos um partido livre e de pessoas livres que não desvaloriza nenhum partido democrático, que nunca esteve nem nunca estará refém de nada nem de ninguém, porque a liberdade está sempre a passar por aqui e para nós a esperança é construída diariamente sem tibiezas com a força de todos, com a força das ideias do PS, das Mulheres dos PS e com a força de Portugal. Recebam um abraço fraterno Susana Amador

2 AÇÃO DE FORMAÇÃO A missão da mulher é assombrar, espantar. Se a mulher não espanta... De resto, não é só a mulher, todos os seres humanos têm que deslumbrar os seus semelhantes para serem um acontecimento Já Natália Correia considerava este um dos desígnios das mulheres. Esta e outras mulheres foram a referência para no dia 30 de Abril ter-se realizado uma ação de formação sobre este tema As mulheres e a intervenção no espaço público, que decorreu nas instalações da FAUL, tendo como dinamizadora a nossa camarada Lurdes Ferreira, Conselheira Municipal para Igualdade da Câmara Municipal da Amadora. Com um debate muito vivo, e troca de ideias deu-se continuidade à formação, indispensável para mulheres cada vez mais intervenientes. INICIATIVAS No âmbito da candidatura ao Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS), o DFMS promoveu, no dia 10 de maio, uma sessão com as militantes da FAUL com o intuito de apesentar a candidatura de Elza Pais à presidência do DNMS, com a moção Novas Lideranças. A sessão contou com a presença de Elza Pais, da Presidente da Comissão de Honra, Susana Amador, e da Mandatária Distrital, Dalila Araújo. Susana Amador, considera que o DNMS é fundamental para o alargamento das fronteiras da igualdade e para a definição de políticas alinhadas com os princípios de emancipação e de liberdade que moldam o Partido Socialista. Afirmou, ainda, que pelo percurso político, pelo seu trabalho e pela sua dedicação às causas da igualdade, está certa que Elza Pais fará a diferença com combate contra a descriminação. Após o escrutínio, realizado no dia 19 e dia 20 de maio, Elza Pais, foi eleita, recolhendo 88,7% dos votos apurados. Já a Comissão Política do DNMS obteve 85,35& dos votos. A tomada de posse realizou-se no dia 5 de junho, no Centro de Reuniões da FIL. O DFMS-FAUL saúda a Presidente do DNMS, bem como a Comissão Política eleita.

3 CICLO 10 MESES, 10 FILMES PELA IGUALDADE No seguimento do CICLO 10 MESES, 10 FILMES PELA IGUALDADE, iniciado em março, no Dia Internacional da Mulher, o DFMS/FAUL exibiu nos meses de abril e maio, os filmes Precious e North Country. O filme Precious (Preciosa Uma História de Esperança) conta a história de Claireece Preciosa Jones, uma adolescente de 16 anos residente no bairro de Harlem, Nova York. Preciosa, cresceu e viveu num ambiente hostil, no qual se defrontou com muitas adversidades, tais como a pobreza e o preconceito, pois, além de negra, era também obesa e mãe adolescente. Preciosa foi vítima de múltiplas formas de violência em seu próprio lar, tais como a negligência dos pais em relação a sua saúde e educação, episódios constantes de violência psicológica de sua mãe e também violência física e sexual perpetradas pela mãe e pelo pai, sendo que os dois filhos foram frutos do abuso sexual. Em maio, o terceiro filme exibido, North Country (Terra Fria) é baseado na história real do primeiro caso de assédio sexual nos Estados Unidos que venceu nos tribunais, é a história de Josey Aimes, uma mulher que depois de um casamento falhado regressa à sua cidade natal, no Minnesota, e vai trabalhar para as minas de forma a sustentar os seus dois filhos. Mas numa indústria dominada por homens, que não estão habituados a mudanças, os insultos, maus-tratos e humilhações abundam. Após a exibição, o debate contou com a presença dos oradores, Carlos Manuel Castro e Celeste Correia e moderação de Sónia Paixão. Ana Curado da CITE e Carlos Moreira, oradores no debate, fizeram o enquadramento da temática: assédio sexual no local de trabalho.

4 VOTO DE SAUDAÇÃO SEIS MESES DE GOVERNO PS Cumpridos os primeiros seis meses sobre a tomada de posse do XXI Governo Constitucional, são já evidentes as mudanças na orientação estratégica do país e nas políticas públicas introduzidas pelo Governo liderado por António Costa. Prometemos, Cumprimos é seguramente a frase que melhor traduz a ação do Governo face aos compromissos assumidos pelo Partido Socialista, quer no seu Programa Eleitoral Alternativa de Confiança, quer no contexto do Programa do XXI Governo Constitucional. O aumento dos rendimentos das famílias, a recapitalização das empresas, o restabelecimento dos apoios sociais, o reforço e simplificação dos serviços públicos e o rigor das contas públicas são alguns dos principais eixos estratégicos da ação do Governo que se traduziram na implementação de medidas concretas que beneficiaram milhões de portugueses. A reposição de pensões e complementos sociais abrangeram cerca de 2,5 milhões de pensionistas, o que representa um reforço orçamental de 80 milhões de euros na reposição das pensões, cerca de 50 milhões de euros no Rendimento Social de Inserção (RSI), e de cerca de 6 milhões de euros no Complemento Solidário para Idosos. Relativamente ao aumento do abono de família, o Governo irá reforçar esta rubrica em 37 milhões de euros por forma a beneficiar cerca de 1,1 milhão de crianças. Nestes primeiros seis meses de governação socialista, foram também assumidas outras decisões importantes no sentido de repor a justiça social, reforçar a coesão e promover o desenvolvimento económico, designadamente através da redução das taxas moderadoras, da reversão da taxa extraordinária de IRS, o alargamento dos beneficiários da taxa social de energia, a reabertura dos tribunais, a revisão do contrato para manter 50% do capital da TAP na posse do Estado, a reposição dos feriados nacionais, bem como a oferta dos manuais escolares a todos os alunos do 1º ano do 1º CEB e a reavaliação do sistema de ensino, nomeadamente no que concerne à avaliação, às metas curriculares e à capacidade e modelo da oferta da rede de ensino público. Acompanhe-nos também no facebook A promoção da igualdade é, também, uma prioridade política para o atual Governo socialista. Assim, com o objetivo de prevenir e combater as desigualdades de género, o Governo apresentou recentemente em sede de concertação social a Agenda para a Igualdade no mercado de trabalho e nas empresas. Mulheres Socialistas da FAUL Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, persistem ainda hoje diferenças muito significativas entre homens e mulheres, pelo que, importa adotar medidas que possam corrigir as assimetrias e fomentar a igualdade de género nos diferentes domínios da sociedade portuguesa, por forma a criar novas culturas organizacionais no mundo do trabalho que incorporem a diversidade, que combatam a discriminação e fomentem a boa conciliação entre a vida profissional/familiar/priva Nesse sentido, o Governo liderado por António Costa definiu cinco fatores estratégicos de intervenção: diferenças salariais, paridade nos cargos de decisão, segregação ocupacional ao nível das profissões, parentalidade e conciliação da vida pessoal, familiar e profissional. A promoção da igualdade de género deve ser tida como um desígnio nacional que exige um forte empenhamento e esforço coletivo, para o qual o Estado se deve assumir como o grande catalisador dessa transformação. O Governo liderado pelo PS tem demonstrado essa determinação e capacidade de liderança para criar uma nova cultura, onde os princípios e valores inscritos na DUDH e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia estejam presentes na nossa sociedade e no quotidiano das organizações, das famílias e das relações interpessoais. Neste contexto, o Secretariado do DFMS/FAUL delibera o seguinte: Congratular o XXI Governo Constitucional pelo seu desempenho governativo ao longo dos primeiros seis meses após a sua tomada de posse; Saudar o Grupo Parlamentar do PS pela sua forte dinâmica e coerência face às posições políticas e iniciativas parlamentares que tem assumido e concretizado na atual legislatura; Manifestar ao Ministro Adjunto, Dr. Eduardo Cabrita, a total disponibilidade e interesse do DFMS/FAUL em assumir-se como agente ativo na promoção e concretização das políticas públicas para a Igualdade, no quadro do Programa do Governo em vigor. Voto de Saudação aprovado por unanimidade em reunião de secretariado a 27 de maio de 2016.

5 INICIATIVAS Nova lei da PMA aprovada Ao fim de mais de dez anos de tentativas, a Assembleia da República aprovou a 13 de Maio alterações à lei que regula em Portugal a Procriação Medicamente Assistida (PMA). Assim, passa a ficar consagrada na lei a liberdade das mulheres poderem decidir e escolher engravidarem por meio de inseminação artificial sem terem de estar casadas ou unidas de facto, ou seja, poderem recorrer a um dador de esperma e decidirem ser mães estando sós ou vivendo uma relação afetivo-sexual com outra mulher. Esta revolução nas conceções legais portuguesas, logo nas conceções sociais, foi acompanhada por uma medida mais recuada e menos liberal em relação à gestação de substituição. Neste domínio, foi apenas alargada a possibilidade de as mulheres que não têm útero ou que não podem ter filhos, recorrerem a uma mulher gestante, abrindo uma situação que era mais limitada e apenas entre familiares. Foi um dia histórico!!! Acaba a brutalidade: essa do Estado perseguir e punir quem quer ser mãe pelo facto de não ser casada ou unida de facto com um homem, pelo facto de não ter essa tutela. Acaba a brutalidade: essa do Estado dizer a milhares de mulheres que vocês não são pessoas inteiras. Acaba o expoente máximo do sexismo e da homofobia. Visite o nosso site em Acompanhe-nos também no facebook Mulheres Socialistas da FAUL Toda a informação, à distância de um clique