A EXPANÇÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NO BRASIL E SUAS IMPLICAÇÕES NA MESORREGIÃO SUL MARANHENSE 1. Rosimary Gomes Rocha UFG,

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1 1 A EXPANÇÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NO BRASIL E SUAS IMPLICAÇÕES NA MESORREGIÃO SUL MARANHENSE 1 Rosimary Gomes Rocha UFG, rosegeografia@hotmail.com Manoel Calaça UFG, calaca@iesa.ufg.br INTRODUÇÃO A partir da segunda metade do século XX o espaço agrário brasileiro passa a apresentar novas características, onde as especializações técnicas, cientificas e organizacionais articulam-se para criar um novo uso do tempo e do espaço. Estas novas configurações geram novos pressupostos sócio espaciais, ou seja, o espaço agrário brasileiro passou a apresentar uma nova moldura na sua estrutura dinâmica espacial. Com a difusão deste conjunto de inovações na atividade agropecuária, sua realização tornou-se crescentemente dependente do processo técnico-cientifico de base industrial, minimizando a anterior vantagem relativa representada pela produção localizada nos melhores solos e nas topografias adequadas, entre outras. Aumentou assim, a possibilidade de aproveitamento dos solos menos férteis e de ocupação intensiva de territórios antes desprezados para tal atividade. Segundo Ferraz (2000, p.34): Trata-se do uso cada vez mais acentuado dos recursos naturais e conseqüentemente da ampliação do capital monopolista. Estes processos se resumem em estratégias político- 1 Relatório de pesquisa elaborado como pré-requisito para obtenção de nota na disciplina Projeto de Pesquisa cursada no 1º semestre de 2006 na Pós-Graduação (Mestrado) em geografia do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais, da Universidade Federal do Goiás.

2 2 governamentais, sendo que, como resultado podemos destacar o incentivo à ocupação do Cerrado e da Amazônia brasileira, caracterizada hoje como última fronteira agrícola do país, onde é gerado pelo trabalho, o modelo capitalista, baseado na propriedade da terra. Neste contexto, inclui-se a Mesorregião Sul Maranhense, que tem se caracterizado a partir do final da década de 70 do século passado por uma nova configuração, proveniente das transformações ocorridas no seu espaço agrário. Sendo que dentro deste contexto destaca-se a dinâmica recente da implantação da sojicultura, como um fator de relevância para tal reordenação físico, econômica e social. E esta estrutura se caracteriza ainda como proveniente da introdução de um novo elemento em seu contexto de ocupação, o migrante sulista, que vem dando à região a partir da década de 1980, uma nova roupagem. Período em que os migrantes juntamente com a tecnologia chegam de forma organizada. Diante disso, a discussão aqui proposta sobre o processo de expansão da fronteira agrícola no Brasil e suas implicações na Mesorregião Sul Maranhense, tem por objetivo traçar um apanhado sobre o reordenação ocorrido no espaço agrário da referida região, resultante da lógica de apropriação e reprodução capitalista, tendo como carro chefe a lógica da modernização da agricultura no Brasil empreendida após da década de A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NO BRASIL Ao observar a atual dinâmica espacial agrária brasileira Silva (1991, p. 10) destaca que: A industrialização da agricultura brasileira é relativamente recente (pós-65, se quisermos datá-la) e representa mudanças qualitativas fundamentais no longo processo de transformação da sua base técnicas chamado de modernização, que vinha sendo

3 3 impulsionado por incentivos governamentais desde o pós-guerra. Nota-se aí uma reconfiguração da agricultura brasileira, onde as bases técnicas e cientificas articulam-se para apresentar um novo uso do tempo e do espaço. Para Santos (2003, p. 118): Tratase, assim, da produção de uma nova geografia feita de belts modernos e de novos fronts no Brasil, criando assim novos arranjos, com a resistência e a cooperação das rugosidades do lugar. Acrescenta-se a este pensamento a questão de os espaços ganharem novos valores que acabam por expulsar certos produtos para lugares ainda não utilizados. Diversamente do que ocorria com os complexos rurais, o caráter natural e artesanal da produção passa a dar lugar a tecnificação das atividades agrícolas pela via de sua progressiva mecanização e quimificação, alterando, portanto, a própria maneira de produzir e incluem-se novos produtos à pauta da produção agrícola e, ainda, novas variedades mais especializadas desses produtos passam a ser incorporados ao processo produtivo. Segundo Elias (1999, p. 07) houve notáveis metamorfose nas relações sociais de produção, que sofreram um processo intenso de divisão social e territorial do trabalho. O incremento da modernização no campo trouxe consigo o uso cada vez mais intensivo do solo e conseqüentemente a necessidade de ampliação das áreas agricultáveis, sendo que para isso o Estado lançou mão de parcerias firmadas com o capital privado nacional e internacional para impulsionar a ocupação de áreas consideradas vazias, por empresários e latifundiárias, como meta principal de reprodução capitalista no campo. Nesses aspectos podemos observar a ampliação da fronteira agrícola não como um viés para solucionar o problema da Terra no Brasil, mas como um meio para preservar os latifúndios já existentes no Centro-Sul do país, beneficiando assim a permanência da concentração fundiária, ao mesmo tempo em que se desenvolvem os modos de produção capitalista, apropriando é claro de espaços antes considerados vazios. A esse respeito

4 4 é importante observar a implantação dos projetos de colonização na Amazônia e no Cerrado brasileiro. De acordo com Oliveira (1989, p. 62): A presença dos projetos de colonização tem obedecido a processos diversos, porém todos com raízes fincadas na questão da estrutura fundiária concentrada do país. E são estes processos que vão dar forma a atual estrutura do espaço na região de fronteira agrícola no Brasil, caracterizando-se por apresentar grandes extensões de terras direcionadas para projetos agropecuários, em sua maioria. Podemos verificar ainda que nesta dinâmica de expansão da fronteira agrícola, os processos de expropriação do camponês caminham junto com os ditames de desenvolvimento agrícola no país, sendo que em sua marcha, os trabalhadores têm buscado nas terras distantes a tentativa de se reproduzirem como trabalhadores livres, recusando assim sua proletarização iminente. Sendo assim faz-se necessário discutir dimensões teórico-metodológicas que a fronteira assume. Nesses aspectos, cumpre enfatizar a idéia desenvolvida por Becker (1982, p.155): o entendimento da fronteira na atualidade, perpassa por distintas dimensões, com destaque para: dimensão política, econômica, demográfica e étnico-cultural. Cabe destacar também, que a fronteira na atualidade é entendida ainda por Becker (1997, p. 92) como: fronteira econômica que não é sinônimo de terras devolutas. A fronteira adquire potencialidade econômica e política, por sua vez, para o Estado que se empenha em sua rápida estruturação e controle. AS SINGULARIDADES DA DINÂMICA SÓCIO-ESPACIAL NA MESSOREGIÃO SUL- MARANHENSE FRENTE AO PROCESSO DE EXPANSÃO DA FRONTEIRA

5 5 A Mesorregião Sul Maranhense 2, que têm se caracterizado a partir do final da década de 1970 por uma nova configuração, proveniente das transformações ocorridas no seu espaço agrário. Tais transformações são frutos da implantação de técnicas modernas na agricultura e da expansão da fronteira agrícola no Brasil que passam a ser verificada a partir dos anos de Neste contexto o caráter natural e artesanal da produção passa a dar lugar a tecnificação das atividades agrícolas pela via de suas progressivas mecanizações e quimificação, alterando, portanto, a própria maneira de produzir. Também, incluem-se novos produtos à pauta da produção agrícola, o uso cada vez mais intensivo do solo e a ampliação das áreas agricultáveis e da fronteira agrícola. Podemos incluir a dinâmica recente do agronegócio na Mesorregião sul maranhense, como um fator de relevância para as transformações socioeconômicas e culturais assistidas nesta região com a introdução de um novo elemento em seu contexto de ocupação, o migrante sulista. Que vem dando a esta região a partir da década de 1980 uma nova roupagem, período em que os sulistas juntamente com a tecnologia chegam de forma organizada. Vê-se, nesta perspectiva a importância assumida pelo migrante para a efetivação de transformações no espaço geográfico da referida região. Sendo que toda esta dinâmica apresenta uma intima relação com os projetos de ocupação do Cerrado e da Amazônia Oriental. Projetos estes que tiveram como base de sustentação o Estado Nacional, no momento em que este se propôs a propagar uma política voltada para a exportação e consolidação do regime capitalista. 2 Divisão feita pelo IBGE, na qual dividiu-se o Estado do Maranhão em 05 mesorregiões e 21 microrregiões. A Mesorregião Sul Maranhense é compreendida por 03 microrregiões: Porto Franco, Chapada das Mangabeiras e Gerais de Balsas. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IBGE. Sinopse preliminar do censo demográfico. Rio de janeiro, IBGE, 1991.

6 6 Diante disso, o entendimento da dispersão do colono sulista para o interior do país encontra sustentáculo no pensamento de Haesbaert (1997, p. 21) que salienta: A década de 70 representou o grande boom na expansão dos sulistas pelo interior do país, tanto pelo agravamento da concentração de terras no Sul e pelos programas estatais geoestratégicos estimulando a ocupação da Amazônia, quanto pelos investimentos em tecnologia agrícola que estimularam a agricultura, especialmente de soja, nos cerrados. Percebe-se que a ocupação do Sul do Maranhão pelos sulistas não se explica por si só, uma vez que existe todo um contexto político e econômico que se interliga propiciando tal fato. Vale lembrar que as transformações vivenciadas neste espaço significam mudanças territoriais devido às contradições vivenciadas em seu interior com o incremento de um novo grupo que apresenta identidades distintas das do grupo que já estavam ali presentes. Causando no dizer de Haesbaert (2002, p. 381) um ativo processo de (des) (re) (territorialização). O perfil sócio-econômico e cultural toma outras dimensões de caráter singular, ou seja, a forma, função, processo e estrutura categorias de análise do espaço segundo Santos (1985), apud Corrêa (2002, p. 28), da Mesorregião do Sul do Maranhão apresentam-se diferentes, quando comparadas à época que antecede a inserção desta região em um novo patamar econômico, o qual é apreendido no momento que esta região aponta como sendo uma nova área de fronteira agrícola. Esta dinâmica se faz sentir a partir das modificações expressas no espaço geográfico, trazendo consigo marcas dos processos históricos que se traduzem em uma dialética constante. Para Santos (1978, p. 122): O espaço deve ser considerado como um conjunto de relações realizadas através de funções e de formas, que se apresentam como testemunhos de uma história escrita por processos do passado e do presente. Isto

7 7 é o espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relações sociais que estão acontecendo diante de nossos olhos e que se manifestam através de processos e de funções. O espaço geográfico, sinônimo de espaço vivido revela as praticas sociais ali presentes, apresentando significados e valores modelados pela estrutura não somente econômica, mas também cultural da região de origem dos grupos ali estabelecidos. Para Lencione (2002), a região na atualidade é concebida como construção mental, individual, mas também submetida à subjetividade coletiva de um grupo social, por assim dizer, inscrita na consciência coletiva. Desta forma entende-se que além do fator econômico que se traduz pela implantação do agronegócio, os fatores culturais e políticos encontram-se intrínseco nas relações de transformações estruturais verificadas no Sul do Maranhão, relacionando e construindo imagens acerca do espaço vivido. Tal dinâmica tem gerado novos pressupostos e novos arranjos na (re) modelação do espaço, sendo que através destes processos uma nova terrritorialidade tem se formado na região. Entretanto se observa que o novo tem convivido com o velho, ou seja, a base da estrutura fundiária regional não teve grandes alterações desde a introdução do cultivo da soja no cerrado maranhense no inicio da década de Ou seja, continua persistindo na região um quadro de grandes propriedades, favorecendo ainda mais o agravamento do problema da concentração de terras, com a conseqüente e crescente expulsão dos pequenos proprietários. Sendo que toda esta dinâmica encontra sustentação nos programas de ocupação do Cerrado e da Amazônia brasileira, concedidos tanto pelos governos estadual como federal a partir da lógica do desenvolvimento da agricultura brasileira.

8 8 Este fator tem ocasionado uma redução na produção de alimentos para abastecimento do mercado local, trazendo conseqüências negativas para a estrutura social menos favorecida, ou seja, para os pequenos lavradores, que tinha o seu sustentáculo através da produção de feijão, arroz, farinha, fava e pecuária extensiva, que além de produzir para sua subsistência este comercializa o excedente na cidade mais próxima. Além destas mudanças existem também as que foram ocasionadas pela forma de se pensar a função da terra a partir dos encontros e conflitos promovidos pelas culturas já estabelecidas no local, os denominados sertanejos maranhenses, em sua maioria nordestinos, e os migrantes sulistas, que se caracterizam por apresentar traços culturais diferentes dos que ali já se encontravam. Todos estes aspectos distintos vão ocasionar um processo de desterritorialização e de reterritorialização, já estudado em outra ocasião pelo professor Rogério Haesbaert no Oeste baiano. Neste movimento, há o encontro de culturas distintas, conflitos e re-arranjos territoriais. Este encontro conflituoso exige-nos uma reflexão acurada sobre o atual processo de configuração do espaço agrário brasileiro, sobretudo, pelas cicatrizes dolorosas que este engendra. São cicatrizes reveladoras da necessidade de inserção do país na racionalidade econômica mundial e que reforçam ao mesmo tempo a necessidade de se redescobrir as especificidades de cada região, incluindo aí a Mesorregião Sul do Maranhão. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de modernização da agricultura brasileira, iniciado no século passado, reforçou e tornou mais complexa a integração regional brasileira, engrenando novas articulações entre as estruturas espaciais que a compõem.

9 9 Os resultados desta modernização, como se notou anteriormente, traduziram-se na ocupação e apropriação dos espaços antes considerados vazios, ou seja, a Amazônia e o Cerrado brasileiro. Os efeitos deste processo podem ser verificados na consolidação de uma nova estrutura, centro-periferia, onde se assiste a uma ampliação da fronteira agrícola. Como se verificou em etapa anterior, a Mesorregião Sul Maranhense encontra-se inserida e articulada na dinâmica do desenvolvimento agrícola nacional e internacional, apresentando relações econômicas, sociais, políticas e culturais antagônicas, através de formas diferenciadas de se pensar e utilizar a terra. Tal visão aponta para uma dinâmica concentracionista da propriedade no fenômeno da estrutura agrária do Brasil. Esse fato deve ser associado às políticas públicas direcionadas para a modernização do país, que no nosso entendimento, é reveladora da atual condição de favorecimento da reprodução capitalistano país, ocasionando por outro lado a expropriação e exploração do camponês. No caso da região Sul Maranhense, esta não foge à regra supracitada, uma vez que se encontra inserida numa área de influência da Amazônia Oriental, apontada como área de fronteira agrícola. Percebe-se que a região mesmo com o processo de ocupação pelo migrante sulista em meados da década de 1980 que trouxe consigo a modernização para o campo, ainda existe nesta região lugares propícios para a implantação e consolidação de projetos agropecuários que, conseqüentemente, venham a favorecer principalmente a reprodução do capital monopolista. O entendimento da estruturação e/ou reorganização da fronteira e da sua ocupação recente (a partir de 1960) passa pela compreensão da apropriação desigual, fruto interesses particulares e antagônicos, sendo que de um lado destaca se o camponês, que para estes a terra representa um meio de subsistência e de reprodução social e do

10 10 outro lado destaca se, o capitalista, empresário ou latifundiário, sendo que, para estes a terra representa apenas um meio de reprodução do capitalismo. Desta forma percebe-se, que ocorre duas lógicas inconciliáveis de se pensar e utilizar a terra: o modo camponês, em que o direito de posse é gerado pelo trabalho, e o capitalista, baseado na propriedade privada (MARTINS, 1991, p.75). Em conformidade com esta dinâmica insere-se o atual contexto espacial da Mesorregião Sul Maranhense, onde por um lado a sojicultura aponta como sendo o motor da economia local, fazendo com que o espaço passe a ser reproduzido segundo os ditames do capital, e isto fica claro ao analisarmos a própria construção e manutenção do corredor de exportação norte, onde as rodovias como a BR 230 que liga Balsas a Carolina, a ferrovia Norte-Sul, e os portos do litoral maranhense como o Itaqui e o Terminal Ponta da Madeira em São Luís, tem um papel preponderante para o escoamento da produção local para o mercado internacional. E por outro lado, tal desenvolvimento destaca-se por ser apenas de cunho econômico, mas não social, na medida em que o processo de modernização da agricultura ocorrido nesta região, a exemplo das demais regiões brasileiras apresentamse como de forma excludente para o segmento camponês (sertanejo como é conhecido na região) da referida área, pois os expropria de seu meio de trabalho que é a terra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECKER, Bertha K. Amazônia. 5 ed. São Paulo: Ática, CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná Elias de.; GOMES, Paulo César da Costa.; CORRÊA, Roberto Lobato. (Org.). Geografia: Conceitos e Temas. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002., Bertha K. Geopolítica da Fronteira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

11 11 ELIAS, Denise. Paradigmas da Agropecuária e do espaço agrário brasileiro: Revista da Universidade Estadual do Ceará / Humanidades e Ciências Sociais. Fortaleza: UECE FERRAZ, Siney. O movimento camponês no Bico do Papagaio: Sete Barracas em busca de um elo. 2 ed. Imperatiz: Ética Editora HAESBAERT, Rogério. Des-territorialização e identidade: a rede gaúcha no Nordeste. 1. ed. Niterói: EDUFF,1997., Rogério. Gaúchos e Baianos no novo Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, Iná Elias de.; GOMES, Paulo César da Costa.; CORRÊA, Roberto Lobato. (Org.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, LENCIONI, Sandra. Região e geografia. A noção de região no pensamento geográfico. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri. (Org.). Novos Caminhos da Geografia. 1. ed. São Paulo: Contexto, MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência: a questão política no campo. 3. ed. São Paulo: Hucitec, OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Amazônia: monopólio, expropriação e conflitos. 2. ed. São Paulo: Papirus, SILVA, José Grasiano da. A industrialização e a Urbanização da Agricultura brasileira.in: Santos, A. Blumer e J. V. T. dos. Sociologia rural: textos. Lavras: UFLA/FAEPE, SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. 1. ed. São Paulo: Hucitec, 1978., Milton e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

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