CCDRfl -~ C0MISSA0 DL CooRoENAçAoL DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORIE
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- Júlio Cordeiro Bacelar
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1 CCDRfl -~ C0MISSA0 DL CooRoENAçAoL DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO NORIE III C0NFERENcIA INTERNACIONAL LIDERANçA E EMPREENDED0RIsM0 DESENVOLvIMENTO SUsTENTAvEL: 0 Novo NEGOcI0 Exponor Maio.08 Urn novo Portugal a Norte Senhor Presidente do Fundoçäo AEP~, Senhor Administrador do Fundaçäo AE~ Caros empresários e empreendedores Demais entidodes presentes Minhas Senhoras e Meus Senhores, Quero começar por felicitar a Fundação AEP pela capacidade que hoje demonstrou em mobilizar os participantes desta conferência para o tema da lideranca F RtIA PAINHA D. ESTEFANIA, PORTO ~.CCDR-N.PT TEL.~ FAX: E.MAItGERAL@CCDR.N.PT
2 CCDRfl ~ e do empreendedorismo, comprovando que também é possivel inovar e criar valor por via da sustentabilidade. o tema é o mais pertinente e atual para Portugal e para a Região do Norte, não so por promover uma cultura do empreendedorismo, mas também por associar projetos empresariais e a criação de novos negócios ao conceito da sustentabilidade. o desafio que a CCDR-N coloca aos agentes económicos locais e regionais passa por urn rnaior esforço na intensificacão tecnológica e na valorizacão de ativos e recursos intensivos em território, suscetiveis de producào de bens e serviços transacionáveis em mercado alargado. Empreendedorismo e sustentabilidade são, assim, conceitos que se adaptam, claramente, a visão que temos para o Norte de Portugal e que associa crescimento F
3 CCDR económico a criaçäo de emprego, a promocão do capital hurnano e a utilização eficiente de recursos. Estes são, também, pontos essenciais da estratégia de desenvolvirnento regional que se refletern na proposta do Prograrna Operacional Regional do Norte , instrurnento de apoio que tencionarnos operacionalizar tao breve quanto possivel. Este prograrna resulta de urn processo que contou corn a participacão de urn alargado conjunto de atores locais e regionais e tern o seu enfoque no reforço da cornpetitividade da econornia regional, consubstanciada na definição e consensualização de urna estratégia regional de especializacão inteligente. Neste contexto, o principio do desenvolvirnento sustentável aparece, naturalrnente, corno urn dos pilares do crescirnento econórnico regional. P
4 CCDR A urn prirneiro nivel, as micro e pequenas empresas do Norte de Portugal aparecem corno os principals destinatários deste prograrna que afetará mais de 35 por cento a competitividade ernpresarial. Sabemos já que parte destas verbas se destinarn a prornoção do espirito empresarial, facilitando norneadarnente o apoio a exploracäo económica de novas idelas e incentivando a criação de novas empresas. o apoio a criação e alargamento de capacidades avancadas para o desenvoivirnento de produtos e serviços de ernpresas já instaladas é outra das oportunidades de financiamento que existirào, assim como o apolo a apiicacão de pianos de internacionalizaçào. Nurn segundo nivel, o setor privado deverá estar iguairnente atento aos apoios concedidos a instituiçöes F
5 CCDRfl~ poblicas no âmbito do programa comunitário pelas oportunidades de negócio implicit.as. E no âmbito do desenvolvimento sustentável já é possivel prever a realizaçâo de diferentes açôes. Desde I ogo porque foi identificado como objetivo transitar para uma economia de baixo carbono. Na caiha está, nâo so a promocao - da eficiência energética e uti I ização das energias renováveis nas empresas, mas também a concessão de energias em infraestruturas edificios poblicos e no setor apoios a utilizacão destas püblicas, nomeadamente em da habitacão. Está, igualmente, prevista a promocào de estratégias de baixo teor de carbono para todos Os tipos de territórios, nomeadamente as zonas urbanas, da mobilidade urbana multimodal incluindo a sustentável promocão e medidas de adaptacão relevantes para a sua atenuação. F
6 CCDRfl~ Noutro dorninio, o da qualificacão ambiental, prevê-se o apoio a outro conjunto de açôes que também preconizarn a promocão do desenvolvirnento sustentável regional. Assirn, deverão ser cofinanciadas iniciativas de protecão e valorização da biodiversidade e dos ecossistemas enquanto fatores decisivos para a inovação e a competitividade de sistemas produtivos de baixa intensidade. Trata-se de recursos corn irnpactos positivos nas econornias locais e na rnelhoria das condiçöes de adaptacão, assirn corno na rnitigacâo das alteraçöes clirnáticas. A Rede Natura 2000 e o sisterna de areas classificadas são territórios relevantes para a prornocão de investirnentos que anirnern estes sistemas produtivos. F QOVERNODE
7 CCDRfl ~ Serão, ainda, apoiadas medidas destinadas a melhorar o ambiente urbano, a revitalizar as cidades, a recuperar e descontaminar zonas industrials abandonadas, incluindo zonas de reconversâo, a reduzir a poluicão do ar e a promover medidas de redução de ruido. Nesta definição de prioridades e alocação de fundos comunitários, sabemos também que, para os dominios da qualidade ambiental e da economia de baixo teor de carbono, a dotaçâo financeira correspondente é de 507 milhöes de euros de FEDER, o equivalente a 18,5% do total do FEDER da Regiäo do Norte. Mas a temática do desenvolvimento sustentável nào se esgota nestas linhas de forca. Na análise dos projetos respeitantes a outros dominios, nomeadamente o da F
8 CCDRfl~ competitividade e da inclusão social, serão necessariamente utilizados critérios que valorizem os efeitos positivos no ambiente e penalizem as pressôes nos sistemas ambientais que provoquem alteraçôes irreversiveis ou insustentáveis. Ao nivel da análise de projetos candidatos a cofinanciamento, pretende-se garantir o cumprimento do principio poluidor-pagador, auxiliando os promotores a encontrar formas de assegurar o seu cumprimento. E prevê-se, tambérn, a rnajoracâo de apoios concedidos a candidaturas que prornovarn urna utilizaçäo eficiente dos recursos e favorecam a transiçäo para urna economia de baixo carbono. Poderäo, ainda, existir diferentes detaihes que estão a ser negociados corn a Comissão Europeia no que respeita quer ao Acordo de Parceria, quer ao Prograrna F GOVERNO DE
9 CCDR Operacional Regional. Agora, o quadro orçamental está definido. As prioridades de intervençäo também. Estão reunidas, assim, as condiçôes para que os diferentes atores territoriais e sectoriais comecem a delinear as suas estratégias e Os SCLJS projetos. E dessas estratégias e desses projetos que necessitaremos a breve trecho, mal se conclua o processo formal de negociacäo e se aprovem os documentos de programação. Nâo basta dispor de uma estratégia regional consistentemente delineada. Não basta dispor de um Programa Operacional Regional suficientemente robusto do ponto de vista financeiro. E necessário que os atores relevantes estejam dispostos a efetuar os investimentos necessários a retoma de uma trajetória sustentável de crescimento da economia e do emprego. F
10 CCDR E é neste contexto que dirijo a minha palavra a todos os empreendedores e a todos os ernpresários que aqui se encontrarn. A CCDR-N confia na participação de todos os intervenientes para a retorna tao desejada da economia nacional, corn o forte contributo direto da econornia regional do Norte. Finalizo corn a aspiracão de, ern 2020, concretizarrnos o repto de Urn novo Portugal a Norte, o terna que a Fundação AEP escolheu e bern para a rninha intervenção de hoje. A verdade é que a Região do Norte não quer ser tao dependente dos fundos estruturais disponibilizados pela Cornissão Europeia, afetos na sua grande rnaioria a regiöes de convergência. o que verdadeirarnente se pretende, e a CCDR-N não duvida que será possivel, é fazer do Norte urna região rnais cornpetitiva, capaz de acornpanhar o crescirnento das dernais regiöes europeias. Já lançarnos rnãos ao F
11 CCDRfl~ trabaiho. Estamos muito empenhados neste designio de nos aproximarmos das médias europeias. Obrigado. F
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