CEBC BRIEFING EDIÇÃO 2. Desigualdades e regime de acumulação: A China em perspectiva comparada

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1 MARÇO, EDIÇÃO Desigualdades e regime de acumulação: A China em perspectiva comparada

2 Desigualdades e regime de acumulação: A China em perspectiva comparada Relatos do Café China com Isabela Nogueira RIO DE JANEIRO, 31 DE JANEIRO DE 2018 FOTO CAPA: MERCO PRESS MARÇO, EDIÇÃO CEBC Briefing é uma publicação periódica do Conselho Empresarial Brasil-China com relatos de eventos realizados pelo CEBC, incluindo transcrições, depoimentos, apresentações e materiais similares.

3 O TEMA DO AUMENTO DA DESIGUALDADE SE TRATA DE UMA PAUTA FORTE QUE INTERNACIONALMENTE VAI AVANÇANDO E EVENTUALMENTE CHEGA À CHINA VIA OS CHAMADOS RISCOS À HARMONIA SOCIAL, EXPLICITADOS PELO PRÓPRIO PARTIDO COMUNISTA JÁ EM MEADOS DOS ANOS A primeira edição do Café China de 2018 foi realizada no dia 31 de janeiro, no Rio de Janeiro, na Fundação Dom Cabral, e teve como oradora Isabela Nogueira, professora do Instituto de Economia e coordenadora do Laboratório de Estudos em Economia Política da China (LabChina) da UFRJ. Em sua exposição, Nogueira proporcionou aos associados e convidados do CEBC um debate acerca do crescimento das desigualdades na China contemporânea em perspectiva comparada a outros países que também apresentam trajetória recente de alargamento das desigualdades. ISABELA NOGUEIRA Professora do Instituto de Economia e do Programa de Pós em Economia Política Internacional (PEPI) e coordenadora do LabChina (Laboratório de Estudos em Economia Política da China), todos da UFRJ. Foi pesquisadora de pós-doutorado e professora do Instituto de Socioeconomia da Universidade de Genebra, professora visitante da Aalto University em Helsinki, pesquisadora visitante da Tsinghua University em Pequim e do Instituto de Estudos Sociais e Econômicos em Maputo. Realiza pesquisas nas áreas de economia política e desenvolvimento econômico e social, atuando principalmente nos temas vinculados à economia política da China. 3

4 Em sua abertura, Nogueira recordou que o tema do aumento da desigualdade tem crescido em importância tanto do ponto de vista teórico - principalmente desde o lançamento do livro de Piketty, O Capital no Século XXI, onde é apontado o crescimento exponencial das disparidades e seus riscos para o funcionamento do capitalismo - quanto do ponto de vista empírico, por conta de fenômenos políticos profundamente ligados ao aumento das desigualdades, como a eleição do presidente Donald Trump nos EUA, a saída do Reino Unido da União Europeia e a onda nacionalista na Europa. Além de Piketty, outros economistas de destaque, como Stiglitz e Krugman, também publicaram trabalhos sobre o assunto, evidenciando a relevância do tema nos últimos anos. Trata-se, portanto, de uma pauta forte que internacionalmente vai avançando e eventualmente chega à China via os chamados riscos à harmonia social, explicitados pelo próprio Partido Comunista já em meados dos anos Na sequência, Nogueira passou a discutir o tamanho e a estrutura da desigualdade na China, os elementos determinantes para sua evolução, assim como o método apropriado para a comparação da China com outros países. O primeiro elemento importante sobre a piora distributiva acelerada na China foi o alto índice de crescimento entre 1990 e meados dos anos 2000, precisamente o período de acentuado agravamento da questão distributiva na China (ver Gráfico 1). A professora conta que, enquanto estava na Tsinghua University e debatia sobre distribuição de renda no Brasil, seus pares chineses falavam da latinoamericanização da distribuição de renda chinesa. Na realidade, a China nunca chegou perto da América Latina nesse sentido, como a perspectiva comparada do trabalho de Nogueira deixa claro. Esse período de crescimento econômico e piora acentuada da distribuição de renda é acompanhado de um acirramento do conflito distributivo. O país passou por sucessivas turbulências sociais, com destaque para a onda de greves de 2010, centrada principalmente em empresas estrangeiras estabelecidas no sul da China. A professora relembrou episódios de grande repercussão midiática como a paralisação das atividades da Honda em Guangdong e os suicídios na Foxconn. Houve também uma série de outros conflitos trabalhistas com várias particularidades chinesas, além das manifestações no campo, que já vinham ocorrendo desde meados dos anos Gráfico 1. TOP 10% INCOME SHARE: CHINA VS RICH COUNTRIES 50% 45% China USA France 40% 35% 30% 25% Distribution of pretax national income (before taxes and transfers, except pensions and unempl. insurence) among adults. Corrected-estimates (combining survey, fiscal, wealth and national accounts data). Equal-spli-adults series (income of married couples divided by two). Fonte: World Income and Wealth Database 4

5 FOTO: BEIJING NEWS Gráfico 2. RENDA PER CAPITA POR DECIL DA DISTRIBUIÇÃO (2002 E 2007) yuan (2002 prices) 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5, , income added to income +46% 818 1,419 1,140 1,859 1,523 2,337 2,181 2,896 3,237 3,665 4,679 4, % 6,202 6,514 8,469 9,052 32,628 15,833 16,795 poorest 10% richest 10% Fontes: Sicular (2013), CHIP data. No entanto, a piora distributiva na China tem uma característica que a distingue de uma série de outros casos no mundo, que é a melhora constante e paulatina das condições de vida de todos os decis 1 da distribuição de renda. Nogueira apontou o primeiro decil, ou seja, os 10% mais pobres na China, que viram sua renda crescer 46% em um período de cinco anos (ver Gráfico 2). Portanto, mesmo os 10% mais pobres mudaram de vida de maneira muito significativa nesse período, ainda que os 10% mais ricos tenham mudado em uma taxa muito maior. Entretanto, uma piora distributiva com melhora constante na condição de vida das massas, inclusive dos primeiros decis da distribuição, se configura como uma dinâmica muito particular para o conflito distributivo. Ao olharmos para os 50% mais pobres na China em um período mais longo, de 1978 até 2015, a renda dessa parcela cresceu 4,5%, o que é radicalmente diferente de uma piora distributiva com estagnação da condição de vida dos 50% mais pobres, como é o caso dos EUA, por exemplo. A seguir, a professora enumerou e elucidou os processos que acabam por causar essa piora distributiva na China, sendo possível notar que essa piora 1. Forma de participação de valores estatísticos que divide a frequência em dez partes iguais. Por exemplo, o decil mais pobre de uma população são os 10% de menor renda. se deu por muitas razões. A primeira delas está associada à transição de uma economia socialista planejada para um Capitalismo de Estado, ou seja, o surgimento do que acadêmicos convencionaram chamar de capitalistas vermelhos, uma nova classe capitalista com estreita vinculação com o partido-estado, o topo 0,1%. Nogueira apontou que esses processos foram analisados em maior profundidade em um trabalho anterior elaborado por ela, intitulado Estado e Capital em uma China com Classes. Nesse artigo foi observada a articulação do processo de geração de frações da classe capitalista com o padrão de acumulação de capital e os mecanismos para a concentração de divisas. Foi percebido que, na década de 1990, um padrão muito associado à privatização, ligado ao projeto de transferência dos ativos, até então estatais para mãos privadas, consolida uma primeira fração de classe capitalista, ao mesmo tempo em que posiciona o Estado nos nódulos da acumulação de capital e mantém as empresas estatais, como elementos estratégicos em determinados setores. Há um segundo momento, sobretudo a partir dos anos 2000, muito associado à expropriação de terras de camponeses mal indenizados. Trata-se de um processo intimamente vinculado ao padrão de acumulação de capital puxado pelos investimen- 5

6 tos, principalmente construção de infraestrutura, gerando o processo chamado de acumulação primitiva, uma formação de grandes fortunas associada a terrenos baratos. Uma terceira fração capitalista na China que ganhou força a partir de meados dos anos 2000 é mais associada a formação de marcas chinesas e a tentativa do governo chinês de gerar inovação endógena, marcas próprias, com o intuito de colocar a China numa posição de liderança nas cadeias globais de valor. O essencial passa a ser ter marcas chinesas e inovação de fontes domésticas. Desse modo, a primeira causa da piora distributiva é a geração dessas diferentes frações capitalistas no processo de transição de uma economia planificada socialista para um Capitalismo de Estado. A segunda causa é o crescimento da heterogeneidade estrutural, crescimento do gap urbano- -rural, com desníveis muito grandes de produ- tividade, de condição de vida, educação e etc., entre o universo rural e o urbano. É possível perceber que há uma relação muito próxima entre o crescimento do gap urbano-rural e o crescimento do Índice de Gini na China. A terceira grande causa da piora distributiva está na condição de vida dos migrantes sem registro, a famosa população flutuante ou o trabalhador migrante sem hukou. Esse grupo se estabelece na costa, trabalha em firmas nas cidades sem o hukou local, em geral com salário 20% ou 30% menor do que o trabalhador com registro, e acaba por puxar os salários para baixo. A partir daí, a questão passa a ser onde está a China hoje em relação ao mundo em termos de distribuição de renda e riqueza. Se foi constatado que piorou rápido ainda que com melhora de todos decis - como o país se compara em relação ao mundo? O primeiro ponto que se pode afirmar é que a China está pior que a Europa Central, Japão e demais países do Leste Asiático. Após a Segunda Guerra Mundial, os países do Leste Asiático tradicionalmente tiveram uma trajetória de inclusão no sistema-mundo capitalista de forma mais ou menos igualitária, mas o caso da China destoa. Por outro lado, está melhor que o Brasil, Índia e Rússia, que muitos chamam de capitalismos oligárquicos. Ao analisar o topo da pirâmide de alguns países selecionados em termos comparativos (ver Gráfico 3), o Brasil se encontra em primeiro lugar, concentrando entre 26% e 28% da renda no topo 1%. A Rússia vem em seguida, com a Índia imediatamente após, com uma trajetória de piora distributiva bastante acelerada. É um fator que distingue o processo de crescimento acelerado chinês do processo de crescimento acelerado indiano. O caso indiano demonstra ter muita dificuldade de puxar o bottom 50%. Por último a França, com estabilidade no seu topo 1%. E a China, que assiste a um processo de piora, vai de 10% até quase 6

7 Gráfico 3. TOP 1% INCOME SHARE: BRAZIL VS OTHER COUNTRIES 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Brazil France USA Distribution of pretax national income (before taxes and transfers, except pensions and unempl. insurence) among adults. Corrected-estimates (combining survey, fiscal, wealth and national accounts data). Equal-spli-adults series (income of married couples divided by two). Estimates for USA, France and China, India and Russia are from Fonte: World Income and Wealth Database India China Russia Gráfico 4. TOP 1% INCOME SHARE: CHINA VS RICH COUNTRIES 16% até 2009, desde então com um ajuste e uma estabilização em 14%. É interessante também comparar o caso chinês com o norte-americano, pois, ao tratar dos 10% mais ricos, a China está um pouco mais próxima dos EUA do que da França (ver Gráfico 1). No entanto, quando se observa o topo 1% (ver Gráfico 4), é possível perceber a excepcionalidade do caso norte-americano. A literatura americana chama isso de the winner takes all. No caso da distribuição de renda nos EUA, há uma concentração bastante radical no topo 1% que distingue os EUA dos demais países. Em seguida, Nogueira expôs seu argumento relativo à estrutura da acumulação na China. A professora enfatizou que, apesar dessa piora distributiva, e levando em conta os sinais de sua estabilização de um tempo para cá, parece haver, do ponto de vista da acumulação de capital na China, tendências fortes que sinalizam no sentido da estabilização da distribuição. Há, pelo menos, afirmou Nogueira, elementos que amenizam a tendência natural do capital a monopolização e a concentração. A primeira dela é o que a professora chama de financeirização com características chinesas. A financeirização é apontada pela maior parte dos autores como sendo um dos elementos mais importantes no processo de 22% 20% 18% 16% China USA France FOTO: CNBC.COM 14% 12% 10% 8% 6% 4% Distribution of pretax national income (before taxes and transfers, except pensions and unempl. insurence) among adults. Corrected-estimates (combining survey, fiscal, wealth and national accounts data). Equal-spli-adults series (income of married couples divided by two). Fonte: World Income and Wealth Database 7

8 LEIA MAIS CLIQUE AQUI E ACESSE A APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA ISABELA NOGUEIRA também de uma financeirização muito útil para a paulatina urbanização, tocada principalmente pelos governos provinciais, que investem em infraestrutura com créditos especiais. concentração de capital nos países ocidentais, seja vinculado a desregulamentação sobre controle de capitais, seja vinculado a intensidade com que a financeirização foi se aprofundando nesses países. Na China, ela assume características muito particulares. Sabe-se que há um processo acelerado de endividamento na China, sobretudo o endividamento das províncias. Sabe-se também que há um processo crescente de shadow banking na China, que tem se expandido de maneira absolutamente voraz. Mas, apesar disso, é um processo de financeirização com características e particularidades muito chinesas. O primeiro deles é um controle de capitais regulável de tempos em tempos. Vimos recentemente uma tentativa de desregulamentações que levou a um processo de queima de reservas e saída de capitais. Portanto, um controle de capitais que garante uma relativa autonomia frente à especulação de curto prazo seria o primeiro ponto em relação à financeirização. Além disso, outro fator importante é o fato da China não ter, ao contrário de muitos países do Ocidente, passado por um processo de desvio de suas atividades produtivas para uma maior ênfase na economia de atividades financeiras. Nogueira relembrou que, no Ocidente, a financeirização teve a finalidade de manter o consumo em alta apesar da estagnação dos salários dos primeiros decis da distribuição de renda. Já o processo de financeirização chinês não se dá para compensar queda nos salários, pois, como foi visto, houve um aumento real da renda das famílias. Trata-se Nogueira também aponta para uma relativa independência em relação à hegemonia do dólar no sistema monetário internacional, ainda que, por óbvio, a moeda norte-americana continue sendo inconteste. Porém, há tentativas de criar espaço para a moeda chinesa. Um exemplo seria o plano de lançamento de contratos futuros de petróleo na Bolsa de Futuros de Xangai (Shanghai Futures Exchange) denominados diretamente em Renminbi. Por fim, no que diz respeito à financeirização, há também uma luta política interna voraz, onde a campanha anticorrupção é a maior evidência. A professora elucidou que o Partido, via campanha anticorrupção, tenta disciplinar essa classe de capitalistas vermelhos, especialmente a fração que tentou se aliar diretamente ao capital financeiro internacional. Além do processo de financeirização com características chinesas, outra razão pela qual a professora acredita que a questão distributiva na China tende a se manter estável é a estrutura 8

9 Gráfico 5. THE DECLINE OF PUBLIC PROPERTY: CHINA VS RICH COUNTRIES (SHARE OF PUBLIC WEALTH IN NATIONAL WEALTH) 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% Fonte: World Income and Wealth Database China Japan Britain Norway USA France Germany agrária fundamentalmente igualitária que persiste no país. O contraste nesse ponto com a situação brasileira ou indiana, por exemplo, é gritante. Ainda que a China tenha passado por um recente processo de desapropriação no campo que levou a alguma concentração, a base inicial era extremamente igualitária, o que acaba por puxar a base da pirâmide para cima e evita os radicalismos no campo como no caso latino americano, por exemplo. Um terceiro ponto seria o estabelecimento de instituições sociais e uma normatividade em torno do consenso da necessidade do estabelecimento de uma sociedade harmoniosa. É interessante notar que essa normatividade, que fica mais evidente conforme a China vai construindo seu Estado de bem-estar social, vai ganhando mais clareza e difere dos preceitos normativos para o estabelecimento do Estado de bem-estar social na Europa, por exemplo. Ela não é regida por preceitos como universalidade, cidadania, etc. Essas ideias não fazem parte da constituição normativa do Estado de bem-estar social chinês, que é, por sua vez, fortemente regido pela noção de que as fraturas sociais comprometem o revigoramento da China. Portanto, a permissividade frente a grandes desníveis sociais vai diretamente contra o objetivo final do Partido, que é o fortalecimento da nação. FOTO: REUTERS Por fim, outro elemento forte para a acumulação de capital chinesa que impede um processo de concentração mais acelerado é a centralidade que a propriedade pública, via empresas estatais, tem nos nódulos da acumulação de capital. O gráfico ao lado (Gráfico 5) demonstra a proporção da propriedade pública na China comparada com diversos outros países. A China sai de mais de 70% quando começam as reformas e segue um processo quase continuo, porém gradual e relativamente contido, de redução dessa proporção. O caso da transição da União Soviética para Federação Russa, por exemplo, foi de uma queda bem mais brusca desse percentual. A estabilização ocorre na casa dos 30% da riqueza nacional, em um patamar muito mais alto que os países do capitalismo central nos dias de hoje. Mas, na verdade, em uma proporção similar a dos países europeus e dos próprios EUA durante a década Em suma, a financeirização com características chinesas, a formação agrária, a elevada propriedade estatal, e elementos simbólicos ligados ao contrato social na China arrefecem a tendência de concentração inerente à dinâmica de acumulação capitalista. 9

10 SOBRE O CEBC Fundado em 2004, o Conselho Empresarial Brasil- -China é uma instituição bilateral sem fins lucrativos formada por duas seções independentes, uma no Brasil e outra na China, e dedicada à promoção do diálogo entre empresas dos dois países. O CEBC concentra sua atuação nos temas estruturais do relacionamento bilateral sino-brasileiro, com o objetivo de aperfeiçoar o ambiente de comércio e investimento entre os países. As seções do CEBC têm autonomia completa e pautam sua atuação de acordo com os interesses de seus associados, mantendo intensa cooperação para o fomento do comércio e de investimentos mútuos. A seção chinesa, sediada em Pequim, tem suas atividades coordenadas e supervisionadas pelo Ministério do Comércio da China (MOFCOM) e integra a estrutura do Conselho para Promoção de Investimento Internacional da China (CCIIP). O CEBC foi, em 2015, reconhecido oficialmente, no Plano de Ação Conjunta assinado entre o Brasil e a China, como o principal interlocutor dos governos na promoção das relações empresariais entre os dois países. cebc@cebc.org.br PRESIDENTE Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves PRESIDENTE EMÉRITO Embaixador Sergio Amaral VICE-PRESIDENTES José Leandro Borges Superintendente Executivo do Bradesco Marcio Senne de Moraes Diretor de Relações Externas da Vale Sulivan Alves Gerente de Relações Corporativas da BRF DIRETORES Nelson Salgado Vice-Presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Embraer Pedro Aguiar de Freitas Sócio do Veirano Advogados Renato Lulia-Jacob Diretor e Membro do Conselho do Itaú BBA International Roberto Amadeu Milani Vice-Presidente da Comexport DIRETORA DE ECONOMIA Fabiana D Atri Economista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco MEMBROS HONORÁRIOS Luiz Fernando Furlan Ivan Ramalho SECRETARIA EXECUTIVA Secretário Executivo Roberto Fendt roberto.fendt@cebc.org.br Coordenador de Análise e Pesquisa Tulio Cariello tulio.cariello@cebc.org.br Analista de Eventos Denise Dewing denise.dewing@cebc.org.br Assistente de Pesquisa Gabriel Fragoso gabriel.fragoso@cebc.org.br Administração Jordana Gonçalves jordana.goncalves@cebc.org.br Projeto Gráfico Presto Design Apoio nesse evento:

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