A China e o Brasil na Nova Ordem Internacional
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- Andreia Alencar Cabral
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1 PET-Economia UnB 15 de junho de 2015
2 André Moreira Cunha André Moreira Cunha Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) Mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (1995) Doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (2001) Pós-doutorado pela Universidade de Cambridge (2012)
3 André Moreira Cunha André Moreira Cunha
4 André Moreira Cunha Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Balanço de Pagamentos, Finanças Internacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: globalização, desenvolvimento econômico, crises financeiras, integração econômica e economias asiáticas. Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
5 Tema Potência Mundial Brasil China A ascensão chinesa à condição de potência econômica e política e os impactos no Brasil. 1 Visão panorâmica da ascensão chinesa 2 Situação contemporânea da economia chinesa 3 Efeito de sua crescente internacionalização sobre a economia mundial
6 Tema Potência Mundial Brasil China Países que já foram potências mundiais 1 Portugal e Espanha 2 França 3 Inglaterra 4 União Soviética e Estados Unidos
7 O Brasil Autor Tema Potência Mundial Brasil China Mudança no modelo de desenvolvimento econômico e sua estrutura social depois de 1930 Buscou-se uma diversificação produtiva rumo às atividades manufatureiras e o setor de serviços e urbanização Recorde no valor da dívida pública em 1980 Oscilação econômica
8 A China Autor Tema Potência Mundial Brasil China Crescente demanda chinesa por matérias primas que são abundantes na América Latina. Exportações de mercadorias chinesas como ameça concreta aos países em desenvolvimento.
9 Desenvolmento chinês Império Anterior a Revolução Industrial, o desenvolvimento chinês era comparável ao de outros países. Após, se tornou um país atrasado e estagnado. Para Marx, se tornou o exemplo mais primitivo do modo asiático de produção. Para muitos, o caráter conservador e fechado da sociedade chinesa foi determinantes para o atraso relativo do país frente ao mundo ocidental capitalista.
10 Desenvolmento chinês Império
11 Desenvolmento chinês Império
12 Desenvolmento chinês Império Se no começo do século XIX a economia chinesa representava 1/3 da economia mundial, em 1950 tal participação não ultrapassava 5%. A renda per capita do país também decresceu
13 Desenvolmento chinês Império
14 Desenvolmento chinês Império Em 1920, chega ao fim o Império chinês. Sob o comando de Mao Zedong, a República Populista da China dá início a um processo de abertura e modernização econômica.
15 Características social Desafios Localizada na Ásia, a China possui a maior população do mundo (aproximadamente 1,36 bilhão de habitantes). A partir da metade do século XXI, passa por um processo de modernização econômico O esfriamento das relações com a URSS levou a adoção de projetos isolacionistas e autossuficientes.
16 Características social Desafios Segundo o autor A ascensão de uma nova potência estaria quase sempre associada ao declínio de outra, de modo que, recorrentemente, as guerras acabaram sendo o desaguadouro das tensões provocadas pelo choque entre ascendentes e decadentes.
17 Características social Desafios Além do desafio econômico, o país possui um desafio social, o de fornecer bem-estar. Segundo Bijian, um incremento na renda per capita mudaria a modo de consumo interno e estimularia uma produção diversificada. Tudo isso ocasionaria um melhor aproveitamento da mão de obra que se qualifica cada vez mais.
18 Características social Desafios
19 Características social Desafios Os projetos de crescimento chinês consideram como desafios a utilização de recursos naturais e uma maior eficiência energética. O ambiente internacional, também apresenta desafios, como os desdobramentos protecionistas das disputas por mercados, recursos e tecnologias.
20 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 As Zonas Econômicas Especiais são regiões estratégicas para a introdução de um regime comercial e de atração de investimentos direto estrangeiro. Apresentam benefícios comerciais, redução de procedimentos e impostos. 1 Shenzen 2 Zhuhai 3 Shantou 4 Xiamen
21 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 Entrada na OMC em 2001 Incentivos tributários nivelados Aumento do estoque de IDE, de 1 bilhão ede dólares em 1980 para 95 bilhões em 2009 Aumento no investimento chinês no exterior, com recorde de 52 bilhões de dólares em 2008, mais de 20 vezes a média do período de
22 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 Os conglomerados estatais na área de petróleo e gás, como a Sinopec, Cnooc e a Petrochina, representam a articulação entre a busca de segurança energética, a política externa e a estratégia de crescimento de longo prazo. Empresas nacionais como maiores transnacionais oriundas de países em desenvolvimento.
23 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 Segunda maior potência mundial econômica desde PIB per capita de 6.807,00 aproximadamente, 83 o posição entre 159 países Figura: produção e emprego respectivamente
24 Demandas Autor ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 É possível caracterizar o crescimento chinês como sendo liderado pelos investimentos e os demais componentes com uma atuação subsidiária. O consumo privado é divido entre 73% para famílias urbanas e 27% famílias rurais. Educação: Em 1982, 1% da população com 15 anos atingia o nível superior e 35% não possuia nenhuma instrução formal. Em 2000, 9% não tinham instrução.
25 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 Como consequência, houve uma queda na pobreza. O Banco Mundial estima que, desde o final dos anos 1970, três quartos da redução da pobreza no mundo localiza-se na China. Entre 1990 e 2005, cerca de 400 milhões de pessoas ultrapassaram a linha de pobreza monetária de um dólar por dia.
26 ZEE Adaptações Dados econômicos Crise de 2008 Houve uma moderação ao crescimento chinês devido a crise. Com um crescimento médio de 12% ao ano no período de , o forte estímulo fiscal e a expansão do crédito contribuíram para contrabalancear os efeitos negativos da crise trazendo um crescimento de 9% ao país em 2008.
27 Duas visões Autor Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil 1 Otimista: Consolidação de uma nova ordem internacional, menos centrada nos EUA e com maior abertura para que o Brasil se consolide como potência líder entre os países em desenvolvimento. 2 Pessimista: Risco de involução para o Brasil como economia primário-exportador.
28 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil Projeções indicam que a China pode tornar-se a maior economia do planeta ainda na metade deste século. Em 1980, a China representava cerca de 1% das exportações mundiais e em 2008, 8,9% A demanda da China por matérias primas e energia afeta a distribuição mundial da oferta e dos preços das commodities. BRICS
29 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil O Comércio de mercadorias entre a China e os países latino-americanos vem crescendo a taxas superiores àquelas verificadas para o total transacionado na região. Em 2008, considerando América Latina e Caribe, a China representou 3,9% das exportações e 10,8% das importações. Em valores absolutos, 31 bilhões de dólares e 80 bilhões respectivamente, acarretando um déficit de 49 bilhões de dólares. Em 2000, eram 0,9% e 2,2%.
30 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil Em 2009, a China tornou-se o principal parceiro econômico do Brasil, com 13,2% das exportações e 12,5% das importações. As exportações brasileiras têm concentrado-se em produtos de baixo conteúdo tecnológico. A soja e o minério de ferro representam mais de dois terços das exportações. Enquanto que as Importações tiveram uma ampliação na participação dos setores de média e alta tecnologia.
31 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil
32 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil Indicador de Intensidade de Comércio - IC Usado para avaliar em que medida o valor transacionado entre dois países quaisquer é maior ou menor do que seria esperado quando se leva em consideração sua importância relativa no comércio internacional. Ele é definido como sendo a parcela das exportações do país i que se direciona para o país j dividido pela parcela das exportações mundiais que se direcionam a j. Um indicador maior (menor) do que 1 indica que os fluxos bilaterais de comércio são maiores (menores) do que o esperado, dado o peso do parceiro comercial no comércio mundial.
33 Perspectivas para o Brasil Estimativas comércio Brasil O IC entre Brasil e China tem se mostrado cada vez mais intenso. A busca chinesa por mercados que absorvam sua exportações de bens industrializados, reforça a ideia de que o Brasil deve manter posições de liderança em mercados latino-americanos de manufaturas, o que pode deslocar fornecedores brasileiros.
34 Síntese Segundo o autor Quando a economia chinesa irá ultrapassar a estadunidense? Visões distintas entre o comércio bilateral Brasil e China. A demanda chinesa por recursos naturais gerou a expansão dos preços destes.
35 Síntese Segundo o autor A ascensão da China à condição de potência mundial marca uma novidade: pela primeira vez a ordem capitalista global poderá deixar de ser hegemonizada pelo mundo ocidental. Apesar da demanda chinesa por recursos naturais ter o potencial de gerar renda, empregos e divisas, é de grande importância para países complexos e com grandes populações manterem estruturas produtivas diversificadas.
36 Síntese Segundo o autor Por Fim "Os resultados apresentados no artigo não permitem afirmar que tal efeito China seria/será a fonte de expansão da economia brasileira. Indicam, apenas, que há uma maior convergência cíclica entre essas economias. O destino das relações bilaterais, em suas múltiplas dimensões, dependerá da forma como o Brasil vier a encarar o desafio chinês".
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