Comando Nacional. Agosto emprego direitos

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1 Comando Nacional Agosto 2009 campanha nacional 2009 remuneração emprego direitos

2 Índice A Revista dos Bancários é uma publicação de responsabilidade da Contraf/CUT Rua Líbero Badaró, 158, 1º andar, Centro São Paulo, SP - CEP: Fone: (11) Presidente: Carlos Alberto Cordeiro da Silva (Itaú/SP) Secretaria de Imprensa: Ademir Wiederkehr (Santander/RS) Vice-presidente Neemias Souza Rodrigues (Bradesco/MG) Secretaria Geral Marcel Juviniano Barros (Banco do Brasil/SP) Secretaria de Finanças Roberto von der Osten (Itaú/PR) Secretaria de Relações Internacionais José Ricardo Jacques (Bradesco/SC) Secretaria de Saúde Plínio José Pavão de Carvalho (Caixa Econômica Federal/SP) Secretaria de Formação William Mendes de Oliveira (Banco do Brasil/SP) Secretaria de Organização do Ramo Financeiro Miguel Pereira (HSBC/RJ) Secretaria de Políticas Sociais Deise Aparecida Recoaro (Santander-Real/SP) Secretaria de Assuntos Socioeconômicos Antonio Carlos Pirotti (Banrisul/RS) Secretaria de Políticas Sindicais Carlindo Dias de Oliveira (Bradesco/MG) Secretaria de Assuntos Jurídicos Mirian Cleusa Fochi (Banco do Brasil/DF) Textos produzidos pela Rede de Comunicação dos Bancários, organizada pela Contraf-CUT para a cobertura da 11ª Conferência Nacional e dos congressos de BB e Caixa, formada pelos seguintes jornalistas: Amanda Vieira, Fenae André Rossi, Seeb São Paulo Andréa Ono, Seeb Bragança Paulista Antônio José, Fenae Cláudia Motta, Seeb São Paulo Carlos Fernandes, Seeb São Paulo Elisângela Cordeiro, Seeb São Paulo Evando Peixoto, Seeb Brasília e Fenae Jailton Garcia, Seeb São Paulo Jair Rosa da Silva, Seeb São Paulo José Luiz Frare, Contraf-CUT Júnior Barreto, Contraf-CUT Lucimar Beraldo, Fetec São Paulo Luiz Gustavo Vilela, Fetec Paraná Nicolau Soares, Contraf-CUT Patrícia Meyer, Seeb Curitiba Renata Ortega, Seeb Curitiba Renata Silver, Feeb Rio de Janeiro/Espírito Santo Renato Alves, Seeb Brasília Renato Silva, Contraf-CUT Robinson Sasaki, Seeb Brasília Coordenação e edição: José Luiz Frare Editoração eletrônica: Tadeu Araujo Fotografia: Agnaldo Azevedo, Augusto Coelho, Jailton Garcia e Renato Silva Impressão: Bangraf (11) Editorial Um processo democrático e participativo Consolidação da campanha nacional unificada As conquistas históricas dos bancários Foi dada a largada O Comando e a unidade nacional A campanha já está nas ruas Bancários querem reajuste de 10% Valorização dos pisos salariais Por que contratar a remuneração total Pesquisa nacional revela expectativa dos bancários Fim do assédio moral e das metas abusivas É preciso conhecer o trabalho para promover a saúde Preservar emprego e ampliar contratações Bancos fecham postos de trabalho e reduzem salários Fundos de pensão para toda a categoria A vida deve ser prioridade Bancários e vigilantes lançam jornal conjunto Luta dos bancários é de toda a sociedade Para bancários do BB, PCCS é prioridade Caixa: por um PCC digno e mais contratações BNB: prioridades são ponto eletrônico e fundo de pensão Basa: A luta é por saúde e condições de trabalho Bancos estaduais: todos unidos na campanha nacional Bancários do BRB entregam pauta específica Banrisulenses fazem Encontro Nacional XII Encontro do Banestes debate pauta específica Baneseanos lutam contra terceirizações É preciso acabar com todo tipo de discriminação Mapa da Diversidade confirma discriminação Mulheres já entram nos bancos com salários menores Uma longa luta contra a discriminação Luta dos bancários interessa a todo país O papel estratégico da comunicação

3 Editorial Responsabilidade social começa em casa Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários Um dia antes da primeira rodada de negociação da campanha com a Fenaban, 18 de agosto, a empresa de consultoria Economática divulgou estudo comparativo sobre o desempenho dos diversos setores da economia no primeiro semestre de O resultado é uma repetição do óbvio: o setor financeiro foi o que mais lucrou nos primeiros seis meses de Os 21 bancos que haviam divulgado balanço até aquela data apresentaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões, ou 23,5% do total das 303 empresas de capital aberto do país. O mérito do estudo é que, de saída, liquida a eventualidade de os bancos virem com a tradicional choradeira de que não podem atender as reivindicações porque enfrentam dificuldades em razão da crise. Para os bancos no Brasil, nunca houve crise. Nem nos momentos em que ela realmente ameaçou a economia mundial, muito menos agora, quando todos os indicadores apontam para a retomada acelerada do crescimento, vislumbrando maiores lucros ainda no segundo semestre. Os bancos têm, pois, condições plenas de atender o que os bancários expressaram de maneira muito clara na Conferência Nacional, nas conferências regionais, nas assembleias de base, na pesquisa nacional e nas consultas conduzidas pelos sindicatos: aumento real de salário, valorização dos pisos (tanto dos caixas e escriturários como dos comissionados e gerentes), novo modelo de PLR, previdência complementar em todos os bancos, garantia de emprego nas fusões, contratação de mais bancários, fim do assédio moral e das metas abusivas e melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho. Mas se os lucros dos bancos permitem atender às reivindicações, sabemos muito bem que as conquistas não virão só com boas argumentações na mesa de negociação. Todas as vitórias da categoria, ao longo da história, foram alcançadas com mobilização e muita pressão sobre os bancos, através da unidade na ação coletiva. O diálogo com a sociedade também é muito importante. Os bancos abusam. Enquanto os bancários enfrentam precárias condições de trabalho, os clientes e a população sofrem com as filas e as altas taxas de juros e tarifas. A responsabilidade social não pode ser uma peça de marketing dos bancos e sim uma prática cotidiana que deve começar em casa, na relação com os trabalhadores, e se traduzir em ações que respeitem os clientes e fomentem o desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda. Temos, portanto, de ir à luta e, se necessário, fazer a greve para conquistar o que merecemos na parte da riqueza que ajudamos a construir. A participação de cada trabalhador(a) é fundamental para o sucesso da campanha e a vitória da categoria.

4 Campanha Nacional 2009 Um processo democrático e participativo A campanha salarial de 2009 começou com a participação democrática dos bancários de todo o país através de conferências por todo o Brasil e continuou com a 11ª Conferência Nacional, que reuniu entre os dias 17 e 19 de julho, em São Paulo, 600 delegados eleitos nas conferências regionais, 32 membros do Comando Nacional dos Bancários e 60 observadores. A Conferência Nacional foi apenas um passo importante na construção da campanha, que é parte de um amplo processo democrático de discussão com a categoria para conhecer seus anseios e reivindicações, explica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. A rigor, a campanha 2009 foi iniciada enquanto prosseguiam as negociações das mesas temáticas com a Fenaban (como igualdade de oportunidades e novo formato da PLR) e das questões específicas nos bancos públicos que ficaram pendentes da campanha passada. Em abril, o Comando (veja na página 9) se reuniu em São Paulo para discutir o planejamento da campanha deste ano. Para facilitar a discussão, decidiu-se organizar o debate nos encontros regionais e nacional em quatro grandes blocos de te- mas: 1. emprego e remuneração; 2. saúde e condições de trabalho; 3. previdência complementar; e 4. segurança bancária. E todos os grupos temáticos deveriam considerar nos debates a questão transversal da igualdade de oportunidades, o conceito em torno do qual a categoria bancária vem lutando desde 1996 para acabar com a discriminação nos locais de trabalho. As consultas realizadas pelos sindicatos entre maio e junho permitiram conhecer os principais problemas enfrentados pelos bancários no dia a dia e suas principais reivindicações para a campanha salarial. As consultas foram reforçadas por uma pesquisa nacional encomendada pelo Comando à Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp Jr. Consultoria), cujos principais resultados foram apresentados na 11ª Conferência e estão nas páginas 12 e 13. As consultas nortearam os debates nas assembleias e depois nas conferências regionais. Cada encontro aprovou suas propostas e elegeu delegados à Conferência Nacional, que definiu a pauta de reivindicações a partir dessas discussões acumuladas. Os dois princípios básicos que embasaram essa estratégia foram a maior participação possível dos bancários nos debates e tomada de decisões e a busca permanente da unidade nacional da categoria, que são as nossas armas mais importantes no enfrentamento com 4

5 Drawlio Joca Os bancários participaram ativamente das conferências regionais, como (sentido horário) em Curitiba, Porto Alegre, Belém, Florianópolis, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. os patrões, diz Sebastião Cardozo, presidente da Fetec São Paulo. É importante a estratégia de campanha unificada, pois permite discutir as questões gerais da categoria, simultaneamente com as questões específicas dos bancos públicos, cujos trabalhadores têm demonstrado maior disposição de luta e as mesas permanentes não têm trazido avanços significativos, afirma Juberlei Bacelo, presidente do Sindicato de Porto Alegre. Com os lucros, os bancos têm condições de atender a nossa pauta. 5

6 Consolidação da campan Estratégia Os delegados que participaram da 11ª Conferência aprovaram por ampla maioria a estratégia da campanha nacional unificada, que consiste na realização de negociações das reivindicações comuns a todos os bancários na mesa da Fenaban, acompanhadas de negociações específicas simultâneas com as direções dos bancos públicos. A decisão consolida a estratégia adotada pela categoria nos últimos cinco anos, que vem se mostrando vitoriosa não apenas no aspecto econômico, uma vez que estamos conquistando aumento real de salário a cada campanha desde 2004, mas também no âmbito organizativo e no fortalecimento da unidade nacional dos bancários, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. (Veja no quadro a evolução dos reajustes da categoria em comparação com a inflação no período entre 2004 e 2008). Antes da votação na plenária final da Conferência, houve um longo debate sobre o tema. Há setores da categoria que defendem negociações separadas entre bancos públicos e privados, argumentando ser possível arrancar acordos mais vantajosos sobretudo no BB e na Caixa Federal, onde há mais facilidade de mobilização do que nas empresas privadas. Isso não é verdade. Em toda a década de 1990 e até 2003 as negociações eram separadas e os reajustes nos bancos públicos foram inferiores aos dos bancos privados. Aliás, durante os dois mandatos do governo FHC os bancários do BB e da Caixa ficaram seis anos sem ter nenhum reajuste, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf- CUT. Somente a partir de 2004, quando os bancários passaram a adotar a estratégia de campanha unificada, é que começamos a ter aumento real de salário, tanto no segmento público quanto privado. E ao mesmo tempo obtivemos muitas conquistas nas negociações específicas com o BB e com a Caixa. As conquistas históricas dos bancários Todas as conquistas que os bancários têm hoje, seja de caráter econômico ou social, foram alcançadas em mais de um século de lutas. São conquistas, e não benefícios concedidos generosamente pelos bancos. Uma delas é que os bancários são a única categoria profissional no Brasil com múltiplas empresas que têm hoje a mesma Convenção Coletiva de Trabalho e os mesmos direitos em todo o território nacional, seja em bancos públicos ou privados. Veja as outras conquistas: 1933 Conquista da jornada de 6 horas de trabalho Primeira greve geral da categoria e conquista da estabilidade a partir dos dois anos de trabalho e criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários (IAPB), extintos em 1967, durante a ditadura militar Após greve de 69 dias, é instituído o Dia do Bancário, comemorado em 28 de agosto Garantia de recebimento de horas extras e da aposentadoria por tempo de serviço A Greve da Dignidade conquista o Adicional por Tempo de Serviço (ATS). Em campanha junto com outras categorias, os bancários e os trabalhadores bra- 6

7 ha nacional unificada Inflação e reajustes salariais acumulados de 2004 a % 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0 42,66% Piso salarial Fonte: CCT dos bancários, DIEESE, IBGE 38,80% Acordo Fenaban 29,85% 29,36% ICV / Dieese inpc / ibge Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, além do aspecto financeiro há outras questões importantes que precisam ser levadas em consideração nesse debate. A unidade dos trabalhadores é estratégica e não tática e pontual. É por isso que os bancários são a única categoria profissional no país com a mesma Convenção Coletiva válida para todos os bancos, em todas as regiões. E é essa unidade que dificultará no futuro que eventuais governos truculentos tentem cortar salários e direitos dos bancários do BB e da Caixa, como foi no governo FHC. sileiros conquistam o 13º salário Fim do trabalho aos sábados Unificação da data-base de toda a categoria em 1º de setembro Criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Formação do primeiro Comando Nacional e deflagração da primeira e maior greve da história da categoria. Bancários da Caixa conquista a jornada de 6 horas e o direito à sindicalização Conquista do auxílio-creche Conquista do tíquete-refeição Unificação nacional dos pisos salariais Assinatura da primeira Convenção Coletiva de Trabalho, válida para todo o país Conquista do Vale-alimentação Bancários são a primeira categoria a conquistar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) Complementação salarial para bancários afastados por doença ou acidentes e conquista da verba de requalificação profissional na demissão. Criada a comissão permanente de saúde, que concluiu, em 1998, o Programa de Prevenção, Tratamento e Readaptação de LER/DORT Inclusão na CCT da cláusula sobre Igualdade de Oportunidades Primeira campanha salarial unificada da categoria bancária. Com greve, bancários dos bancos públicos conquistam a mesma PLR dos bancos privados Conquista, com greve, de aumento real acima da inflação, o que se repetiria nos quatro anos seguintes Conquista da igualdade do valor da cesta-alimentação na Caixa Conquista do valor adicional de PLR. Pela primeira vez, BB e Caixa assinam a Convenção Coletiva de Trabalho junto aos demais bancos. Implantação de grupo de trabalho para debater assédio moral Conquista da 13ª cestaalimentação. 7

8 Campanha Nacional 2009 Foi dada a largada Comando e Fenaban já definiram o calendário das negociações deste ano. Entrega da pauta contou com a presença do presidente da CUT, Artur Henrique O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) definiram o calendário de discussão da minuta de reivindicações da categoria. Esse foi o tema da primeira rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2009, realizada na terça-feira 18, em São Paulo. Haverá três rodadas, uma por semana: emprego no dia 27 de agosto, remuneração e cláusulas econômicas no dia 2 de setembro; e saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais no dia 9 de setembro. Aprovada na Conferência Nacional realizada de 17 a 19 de julho, em São Paulo, a pauta de reivindicações da categoria foi entregue pelo Comando ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, e à comissão negociadora dos bancos no dia 10 de agosto. O presidente da CUT nacional, Artur Henrique, participou da entrega do documento, na sede da Fenaban, num gesto de demonstração da importância da campanha dos bancários para as demais categorias de trabalhadores. Não queremos que a campanha deste ano seja meramente economicista, disse o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, ao entregar a pauta de reivindicações a Fábio Barbosa. Além da remuneração, que envolve aumento real de salário, Calendário das negociações Dia 27/8 Emprego Dia 2/9 Remuneração e cláusulas econômicas Dia 9/9 Saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais melhoria da PLR e valorização dos pisos (não só para escriturários e caixas, mas também para comissionados e gerentes), os bancários querem este ano garantia de emprego e melhoria das condições de saúde e de trabalho, o que implica acabar com as metas abusivas, com o assédio moral e com a insegurança bancária. Carlos Cordeiro destacou ainda a importância da implementação de planos de previdência complementar para toda a categoria, para garantir uma aposentadoria tranquila aos bancários. Hoje, quando os bancários se aposentam, passam a receber um terço da remuneração que tinham na ativa. Precisamos discutir esse assunto com seriedade. Luta dos bancários interessa a todos os trabalhadores Frisando ser essa sua primeira ação sindical após a recondução à presidência da CUT, Artur Henrique disse aos representantes dos bancos que apesar da crise internacional o Brasil está se saindo bem e que o sistema financeiro continua apresentando resultados altamente satisfatórios. Por isso os bancos estão em condições de atender às reivindicações da categoria. A CUT estará ao lado dos bancários nessa luta, que interessa a todos os trabalhadores brasileiros. 8

9 O Comando e a unidade nacional Como parte da estratégia da campanha, a 11ª Conferência manteve o formato do Comando Nacional dos Bancários, que simboliza o esforço de unidade da categoria e pela meta da mesa única de negociação com a Fenaban. O comando é formado pela Contraf-CUT e por federações e sindicatos ligados à CUT, à CTB, à UGT e à Intersindical, que representam juntos cerca de 90% da categoria em todo o país. O modelo visa fortalecer a luta da categoria e aumentar a democracia no processo de condução da Campanha Nacional dos Bancários, preservando a diversidade das forças que possuem representação entre os bancários e buscando a unificação na disputa com os bancos. Dessa forma, cada entidade tem direito a um voto nos debates realizados. Renovamos o apelo para que os companheiros da Conlutas e da Contec também se juntem ao Comando Nacional, para que possamos efetivar a mesa única de negociação e estreitar a unidade nacional da categoria, convida Carlos Cordeiro, presidente da As entidades que integram o Comando Contraf-CUT Feeb Rio Grande do Sul Fetec Santa Catarina Fetec Paraná Fetec São Paulo Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo Fetraf Minas Gerais Fetec Centro-Norte Feeb Bahia e Sergipe Fetec Nordeste Seeb Porto Alegre Seeb Florianópolis Seeb Curitiba Seeb São Paulo Seeb Campinas Seeb ABC Seeb Rio de Janeiro Seeb Belo Horizonte Seeb Brasília Seeb Campo Grande Seeb Mato Grosso Seeb Espírito Santo Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Acreditamos na união dos trabalhadores contra os grandes adversários que são os banqueiros, que certamente estarão juntos na hora do embate. Temos que trabalhar unidos, respeitando nossas diferenças, para garantir o melhor para todos os bancários do país, defende. Seeb Bahia Seeb Sergipe Seeb Alagoas Seeb Pernambuco Seeb Paraíba Seeb Ceará Seeb Piauí Seeb Pará e Amapá Seeb Rondônia CE do Banco do Brasil CEE Caixa CE Banco da Amazônia CE BNB 9

10 Campanha Nacional 2009 a Campanha já Bancários de todo o país mostraram sua força com paralisações, passeatas, peças teatrais e até shows musicais no lançamento da Campanha Nacional deste ano A Campanha Nacional dos Bancários 2009 já está nas ruas de todo o Brasil. Seguindo orientação do Comando Nacional, sindicatos de todas as regiões realizaram atos e manifestações para mobilizar os bancários, debater com a sociedade e mostrar aos banqueiros a força da categoria. Ocorreram atividades em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife, Teresina, Campinas, Criciúma, entre outras bases sindicais (fotos). Os bancos no Brasil continuam dando muito lucro. Portanto, não podem usar como desculpa ou justificativa a crise, afirma Fabiano Júnior, presidente da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo. O mais importante agora é manter uma campanha forte, com unidade de ação em todo o país, a fim de conquistarmos os melhores resultados econômicos e condições de trabalho. Pernambuco vai fazer sua parte com determinação, coragem e criatividade, mantendo sua tradição libertária e de lutas, afirma Marlos Guedes, presidente do Sindicato de Pernambuco. Brasília São Paulo 10

11 está nas ruas Teresina Recife Curitiba Rio de Janeiro Criciúma Salvador Campinas 11

12 Remuneração Bancários querem reajuste de 10% A 11ª Conferência Nacional dos Bancários definiu como prioridades da Campanha 2009 em seus aspectos econômicos o reajuste de 10%, PLR de três salários mais R$ fixos, valorização dos pisos salariais e contratação de toda a remuneração dos trabalhadores, inclusive a parte variável. Os 632 delegados presentes à Conferência referendaram o índice de 10%, escolhido pela maioria dos bancários tanto nas conferências regionais como nas consultas realizadas pelos sindicatos e na pesquisa encomendada pelo Comando Nacional à Fundação Esco- Quanto os bancários defenderam de reajuste na pesquisa 71,8% la de Sociologia e Política (Fesp Jr. Consultoria). Como as projeções feitas pelo Dieese indicam uma inflação de 3,65% entre setembro 28,2% Reajuste até 10% Reajuste acima de 10% de 2008 e agosto de 2009, o índice que está sendo reivindicado pelos bancários significa um aumento real de cerca de 6%. 12

13 Valorização dos pisos salariais As consultas realizadas pelos sindicatos e a pesquisa encomenda pelo Comando Nacional à Fesp Jr. Consultoria revelaram que os bancários têm como uma das prioridades da campanha a valorização dos pisos salariais, não apenas para o ingresso na categoria, mas também para comissionados e gerentes. Seguindo essa diretriz, os delegados presentes à 11ª Conferência decidiram incluir na pauta de reivindicações os pisos que estão no quadro acima. Mais da metade da categoria hoje recebe piso ou de caixa ou de escriturário ou de comissionado, que estão defasados. Por isso é importante aumentar os pisos, diz Rodrigo Brito, presidente do Sindicato de Brasília. O que os bancários reivindicam para os pisos Piso Valor (em R$) Portaria 1.432,90 Escriturário 2.047,00 (salário mínimo do Dieese) Caixa 2.763,45 Primeiro comissionado 3.447,80 Primeiro gerente 4.605,73 As prioridades econômicas segundo a pesquisa nacional 70% 60% 50% 40% 30% Aumento real (índice) 67,44% Aumento da PLR 63,63% Aumentar o piso salarial 48,19% 14 o salário 29,75% Instituir Plano de PCCS 25,25% Aumentar gratificação 17,63% Negociar remuneração 11,94% Não desconto da PLR 10,75% PLR maior Com relação à PLR, a Conferência aprovou como reivindicação a proposta de três salários mais R$ fixos para todos os bancários. Essa é uma das alternativas de distribuição da PLR que o Comando Nacional havia apresentado à Fenaban em julho, nas conversações já iniciadas visando a mudança na fórmula de pagamento, de maneira a torná-la mais simples, mais transparente e mais justa para com o trabalho dos bancários. Plano de carreira A Conferência aprovou a proposta de criação de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, que preveja 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste 20% 10% 0% será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de PCS determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente. Bancários também querem n Auxílio-refeição: R$ 19,25. n Cesta-alimentação: R$ 465,00 (salário mínimo do Dieese). n 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00. n Auxílio-creche/babá: R$ 465,00. n Fim das metas abusivas e do assédio moral. n Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe demissões imotivadas. n Mais segurança nas agências. n Auxílio-educação para todos. n Ampliação da licença-maternidade para seis meses. n Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável. 13

14 Remuneração total Por que contratar a remuneração total Conferência aprova o princípio de que também a parte variável da remuneração deve constar da Convenção Coletiva de Trabalho Em razão das mudanças na estratégia do negócio bancário, que passou a atuar na forma de holding e a venda de produtos e serviços financeiros se tornou a principal atividade, a remuneração dos bancários passou a ser composta da seguinte forma: salário fixo direto + salário fixo indireto + remuneração variável. Durante a campanha salarial, negociamos as questões relacionadas ao salário fixo (pisos e reajustes), salários indiretos (tíquetes e outras verbas) e PLR. A remuneração variável, no entanto, fica inteiramente a critério dos bancos. Proteger o bancário das metas abusivas Por conta dessa mudança de paradigma e da utilização cada vez maior da telemática, a atividade bancária tem assumido características que alguns estudiosos denominam de trabalho imaterial. Ou seja, fortemente baseado em metas de produção, subdividido em várias etapas e processos, dificultando a definição da produtividade, cujos Pesquisa nacional revela expectativa O que a categoria prioriza 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Auxílio educação 50,31% Vale alimentação maior 45,56% Garantia de emprego 42,56% Vale-Refeição Maior 31,25% Auxílio creche/babá 26,25% Plano de Previdência 24,56% Vale-Combustível 20,50% Licença Maternidade 17,50% Metas abusivas e assédio moral, os grandes problemas Metas Abusivas 47,6% Assédio Moral 25,5% Insegurança, assalto e sequestro 14,2% Discriminação aos afastados 9,4% NS/NR 3,2% 14

15 dos bancários As reivindicações aprovadas pela 11ª Conferência coincidem com as expectativas da categoria manifestadas em pesquisa encomendada pelo Comando Nacional dos Bancários à Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp Jr. Consultoria), realizada entre os dias 18 de junho e 3 de julho. Para traçar o perfil da categoria, os pesquisadores fizeram entrevistas presenciais com bancários e bancárias em todas as regiões do país e em todos os bancos, empregando o método quantitativo estatístico. A pesquisa nacional, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais, apontou que 71,8% dos bancários afirmaram que a pauta de reivindicações da campanha deste ano deveria reivindicar reajuste salarial até 10%. Outros 28,2% defenderam reajuste acima de 10% (veja no quadro da página 12). Em relação às prioridades econômicas, quando puderam escolher até três opções, os bancários elegeram aumento real de salário, PLR maior, valorização do piso salarial, 14º salário, criação do PCS, aumento de gratificação, contratação da remuneração total e não desconto da PLR nos programas de remuneração variável (veja quadro na página 13). Os dois quadros ao lado mostram as prioridades dos bancários em relação às cláusulas sociais e benefícios e o que mais deve ser combatido dentro dos bancos: metas abusivas e assédio moral. resultados dependem de variáveis sujeitas a incertezas quanto ao seu cumprimento. Por conta disso, os bancos buscam reduzir cada vez mais a parte fixa da remuneração e compensar individualmente os trabalhadores por intermédio de programas de remuneração variável, caso as metas sejam atingidas. Os problemas gerados com essa mudança têm origem na própria legislação (Lei ), que garante aos patrões a possibilidade de estabelecer programas de remuneração variável sem a negociação com os sindicatos e ainda por cima terem isenção tributária para essa parcela. Mais justiça na distribuição dos resultados Além da imposição de metas abusivas, a distribuição aleatória de pagamentos nada para alguns, muito pouco para a maioria e milhões para pouquíssimos não apenas impede uma justa distribuição dos resultados conquistados a partir do trabalho de todos, como fragmenta a luta dos trabalhadores, aumentando a exploração do trabalho e transferindo a cobrança por resultados do capital para os colegas de trabalho. Ou seja, é o capital transferindo a exploração para a própria classe trabalhadora, que também assume os riscos pelo sucesso do negócio. Diante disso, é papel dos sindicatos fazer toda negociação entre capital e trabalho, disputando uma parcela cada vez maior dos lucros obtidos e exigindo relações mais justas no mundo do trabalho. Um exemplo positivo de contratação de remuneração variável é a PLR na Convenção Coletiva, que independente do estabelecimento de metas individuais garante a todos um pagamento, sendo uma parte referenciada no salário de cada um e uma parte fixa (que para os menores salários tem um peso maior) e uma parte variável, de acordo com o lucro dos bancos. Sindicatos têm que participar das negociações Com relação aos programas de remuneração variável, a proposta aprovada pela 11ª Conferência Nacional dos Bancários é que nenhum banco implemente esse tipo de política de remuneração sem negociar previamente com os sindicatos, em razão dos demais efeitos nefastos que esse tipo de programa traz consigo, dentre eles: n Perda da identidade profissional, porque passamos a ser tratados como vendedores e não mais bancários. n Assédio moral, através da cobrança por metas individuais. n Doenças ocupacionais, tanto lesões físicas como emocionais. n Substituição da solidariedade e companheirismo pela disputa nos locais de trabalho para a obtenção de metas. n Vinculação de promoções e comissionamentos ao cumprimento de resultados. n Altíssimo índice de rotatividade. As demissões ocorrem para renovar a força de vendas ou para eliminar possíveis não alinhados com a performance de vendas da empresa. Por tudo isso, é imprescindível negociar e contratar o que realmente interessa aos bancários: a remuneração total, e não apenas parte dela. 15

16 Saúde e Condições de Trabalho Fim do assédio moral e das metas abusivas Reivindicações da categoria visam o combate ao assédio moral e à violência organizacional e eliminar os riscos no local de trabalho A adoção de mecanismos mais abrangentes para coibir a prática de assédio moral e da violência organizacional dentro dos bancos tiveram destaque no texto aprovado pelos mais de 600 delegados que participaram das discussões sobre saúde e condições de trabalho, debatidas no 5º Encontro Nacional de Saúde do Bancário, realizado na 11ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo. Os bancários também decidiram pelo aprimoramento das regras para eliminação de riscos no local de trabalho. Quanto as garantias aos funcionários, a minuta 2009 prevê a manutenção salarial e de todos os benefícios aos trabalhadores afastados por motivo de doença/acidente de trabalho e em licença maternidade; custeio por parte dos bancos de todas as despesas com tratamentos médicos relativos a doenças do trabalho, inclusive com autorização para que exames e consultas médicas sejam feitas durante o expediente, além de aperfeiçoamento nos procedimentos para registros no INSS, dentre outras medidas. Remuneração Dentre as cláusulas da minuta relativas à remuneração, deverá constar reivindicação para que os bancos antecipem o 13º salário para todos os trabalhadores licenciados por motivo de agravo à saúde e licença maternidade. As propostas aprovadas visam aprimorar o combate ao assédio moral, à violência organizacional e às metas abusivas. Além disso, buscamos resgatar a dignidade dos bancários adoecidos, por meio de maior responsabilização dos bancos, que são os verdadeiros responsáveis pelos agravos aos trabalhadores, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT. Veja abaixo as principais resoluções aprovadas n Implantação de programa de combate ao assédio moral, com acompanhamento das entidades sindicais, SESMT e CIPA, para coibir situações constrangedoras, humilhantes, vexatórias e discriminatórias, promovidas por superior hierárquico ou qualquer outro empregado contra os trabalhadores. O programa deve incluir as seguintes medidas: a) realização de cursos e seminários periódicos sobre o tema voltados aos empregados e administradores; b) produção de materiais de orientação às chefias e esclarecimentos aos bancários; c) criação de manual de conduta que coíba práticas de gestão que afrontem a dignidade dos trabalhadores; d) inclusão nos cursos para novos gestores de treinamento específico sobre o tema; e) realização de campanha interna com cartazes, folderes, cartilhas e outros materiais; f) caracterização dessas práticas como passíveis de punição; g) inclusão nos critérios de promoção, no caso de funções que envolvam gerenciamento de pessoas, de avaliação de habilidades comportamentais, de liderança e de relacionamento interpessoal; h) criação de mecanismos que possibilitem a denúncia, garantida a preservação do denunciante; i) avaliação dos resultados da aplicação do programa com a 16

17 participação da representação dos empregados e dos bancos. l Caso a vítima ou testemunha do assédio moral seja demitida, tal ato deverá ser imediatamente revertido pelo empregador, que reintegrará o empregado nas atividades que desenvolvia. n Complementação do Auxílio- Doença Previdenciário e Acidentário - Fica assegurada ao empregado suplementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio doença. n Deverá ser obrigatória a comunicação ao INSS da ocorrência de acidente e de doenças de origem ocupacional, com a devida emissão da CAT, constatadas ou objeto de suspeita, até o 1º dia útil seguinte. n As empresas deverão manter o pagamento da remuneração total ao empregado cujo auxílio-doença tenha cessado, mas que tenha sido considerado inapto no exame de retorno. n As empresas deverão desenvolver programas de reabilitação ocupacional para os funcionários que retornarem à atividade e ainda apresentarem sequelas, de acordo com os parâmetros estabelecidos no anexo I do presente normativo. 17

18 Saúde e Condições de Trabalho É preciso conhecer o trabalho para promover a saúde O médico e pesquisador Laerte Idal Sznelwar defende que os bancários voltem as atenções ao tratamento da saúde e não da doença O professor e médico Laerte Idal Sznelwar, do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, especialista e doutor em Ergonomia, defendeu, durante o 5º Encontro de Saúde e Condições de Trabalho realizado na 11ª Conferência Nacional dos Bancários, que os bancários se preocupem mais com a promoção da saúde do que com o adoecimento. Para o médico, os trabalhadores devem lutar por mudanças no processo de trabalho para impedir o surgimento de doenças. Outro grave problema enfrentado pelo trabalhador é a falta de apoio quando se adoece. A discriminação ocorre no próprio ambiente corporativo quando se percebe o afastamento dos colegas. Distanciam-se com medo de serem punidos pelos patrões, definindo a situação como frescura ou corpo mole, assim feito pelo lesionado. Ao adoecido, fica o receio de serem estigmatizados ou demitidos, impedindo que se manifeste, optando pelo ocultamento dos problemas com a saúde. As saídas possíveis Para Laerte, o trabalho do bancário é uma excelente profissão, com muitos casos de pessoas que atuaram no setor durante toda a vida e se deram muito bem. Segundo o médico, o problema está na forma como o trabalho é organizado. O não reconhecimento através de seu trabalho, executando algo sem que nada seja aprendido e a falta de perspectiva de ascensão na carreira profissional são alguns elementos que geram o adoecimento. Para ele, pensar em uma nova maneira de organização altera o foco das questões da doença para a saúde. Favorecendo o conhecimento, as pessoas poderão enriquecer o conteúdo de suas tarefas. Então, teremos o foco na defesa da saúde, diz. Para tal, o professor definiu dois caminhos, um físico e um psicológico. Ergonomia Para conseguir um ambiente físico que promova a saúde ao invés da doença - LER/Dort são as mais comuns entre os bancários - Laerte aponta para a valorização da ergonomia em seu sentido amplo, não restrito apenas às ferramentas e mobílias adequadas ao trabalho. Temos que saber de que maneira otimizar as tarefas sem mandar (o trabalhador) fazer 15 coisas ao mesmo tempo. Psicodinâmica do trabalho Entender o que se faz e encontrar um meio prazeroso para exercê-lo são ressaltadas pelo especialista como um processo da psicodinâmica do trabalho. É se aprofundar no núcleo do trabalho. Entender o que é ser enfermeiro. O que é ser bancário, diz. Hoje o nosso cérebro é alugado. Não pensa direito no que faz. Simplesmente executa a tarefa, o que é totalmente contra a sua natureza, que é de pensar livremente, acrescenta. Desafio contínuo Na avaliação de Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf- CUT e coordenador da mesa do 5º Encontro Nacional de Saúde e Condições de Trabalho dos Bancários, proporcionar conhecimento ao trabalhador é um desafio contínuo. Por isso, a importância de estreitarmos nossas relações com os estudiosos sobre o tema. O movimento sindical tem muito o que aprender e conversar com a Academia, de maneira a encaminharmos projetos conjuntos, finaliza. 18

19 Emprego Preservar emprego e ampliar contratações Reivindicações estão entre as mais lembradas pelos bancários nas conferências regionais e na pesquisa encomendada pela Contraf-CUT A luta pela preservação dos empregos e ampliação das contratações nos bancos é um dos principais eixos da Campanha 2009, definida pela 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Essa foi uma das principais reivindicações da categoria apontada tanto nas consultas realizadas pelos sindicatos quanto nas conferências regionais e na pesquisa encomendada pelo Comando Nacional dos Bancários à Fesp Jr. Consultoria. Os 640 delegados que participaram da Conferência Nacional decidiram incluir as seguintes exigências na pauta de reivindicações aos banqueiros: n Inclusão na Convenção Coletiva de cláusula com garantia de emprego. n Contratação de novos funcionários. n Fim das terceirizações. n Garantia de emprego nos processos de fusão de bancos. n Ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe dispensas imotivadas. n Acabar com as demissões por justa causa em função de endividamento n Respeito à jornada de 6 horas. n Ampliação do horário de atendimento ao público com criação de dois turnos de trabalho nas agências. 19

20 Emprego Bancos fecham postos de trabalho e reduzem salários Os bancos que operam no Brasil fecharam postos de trabalho no primeiro semestre de 2009 e estão usando a rotatividade para reduzir a média salarial dos bancários. É o que mostra estudo elaborado pela Contraf-CUT e pela Subseção do Dieese, que estão sendo divulgados trimestralmente a partir deste ano. As empresas financeiras desligaram bancários, principalmente em razão das fusões, e contrataram entre janeiro e junho. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de novas vagas no mesmo período. O levantamento sobre a evolução do emprego nos bancos toma por base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Demissões se concentram nos maiores salários Além da redução do emprego, está havendo também uma diminuição na remuneração média dos trabalhadores do sistema financeiro. Os desligados no primeiro semestre recebiam remuneração média de R$ 3.627,01. Já os contratados têm remuneração média de R$ 1.928,92, o que representa uma diferença de 46,82% quase a metade. Isso porque os desligamentos foram concentrados nos escalões hierárquicos superiores e as ad- O fechamento dos postos de trabalho no primeiro semestre, segundo a pesquisa Contraf-CUT/Dieese, deve-se principalmente aos processos de fusão do Itaú Unibanco e do Santander Real. Por isso a categoria definiu na Conferência Nacional a defesa do emprego como uma das prioridades da campanha deste ano, para combater as demissões sobretudo nos processos de fusão entre bancos, diz Otávio Dias, presidente do Sindicato de Curitiba. Os resultados dos bancos mostram que é o setor que mais lucrou, portanto não há razão em demitir nas fusões, uma vez que eles já obtêm ganhos de sinergia. A Contraf-CUT e os sindicatos, além de manterem negociação permanente com o Santander Real, com o Itaú Unibanco e com o BB missões ocorrem principalmente nos cargos iniciais da carreira. Esse movimento intensificou a tendência observada no mesmo período do ano passado, quando a diferença entre os salários médios dos bancários contratados e Garantir o emprego nas fusões (incorporações do Besc e da Nossa Caixa), também desenvolvem esforços junto ao Cade para impedir que haja fechamento de postos de trabalho nas fusões. Apresentaram estudos ao procurador-geral do Cade, Arthur Badin, mostrando os riscos da concentração bancária para a economia e para o emprego. A reunião foi positiva, a visão do Cade de analisar os impactos sociais da questão nos agrada muito. Esperamos que o trabalho do Cade também seja, e que nos ajude nessa batalha para garantir que a fusão seja benéfica para toda a sociedade, com geração de empregos, diminuição das tarifas e juros, abertura de mais agências e contratação de mais bancários para melhorar o atendimento nas agências, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT. Fonte: M.T.E./CAGED Admitidos e desligados no sistema financeiro no Brasil Elaboração: Subseção DIEESE / Contraf-CUT Período Admitidos Rem. Média Desligados Rem. Média Saldo Diferença (%) (Em R$) (Em R$) da Renda Média 1º semestre , , ,02% 1º semestre , , ,82% 20

21 desligados foi de 38,02%. A tabela mostra a quantidade de admitidos, desligados e saldo de emprego por faixa salarial. Apenas até a faixa de 2,01 a 3 salários mínimos o saldo de emprego é positivo; a partir de 3 salários mínimos o saldo passa a ser negativo. Esse é resultado de dois movimentos: o primeiro é de que as admissões estão concentradas na faixa de 2,01 a 3 salários mínimos e os desligamentos estão distribuídos pelas faixas superiores de salário. Enquanto os lucros aumentam progressivamente mesmo durante a crise os 21 maiores bancos apresentaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões só no primeiro semestre deste ano, as empresas financeiras estão reduzindo custos com fechamento de postos de trabalho e ainda com a alta rotatividade da mão-de-obra, demitindo bancários com salários mais altos e contratando funcionários com remuneração inferior, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Demitidos com alta escolaridade Com relação à escolaridade, o levantamento revela uma contradição com o discurso amplamente difundido pelas empresas sobre a necessidade e a urgência da crescente escolarização como fator de empregabilidade: a grande maioria dos desligados (58,99%) tem educação superior completa. Os bancos exigem qualificação cada vez maior e forçam os bancários a custearem seu próprio aprimoramento acadêmico, mas a pesquisa mostra que as demissões estão atingindo principalmente os trabalhadores com maior escolaridade, questiona o presidente da Contraf-CUT. Na desagregação por gênero, a pesquisa mostra que a tendência de os afastamentos se concentrarem nos salários mais altos ocorre tanto com os bancários como com as bancárias. Mas reafirma outras pesquisas de que as mulheres continuam tendo remuneração inferior aos homens no sistema financeiro nacional: 28,62% de diferença entre os admitidos e 33,24% entre os desligados. Em relação ao tipo de desligamento, a pesquisa mostra que 31,84% pediram demissão de seus empregos, 61,28% foram demitidos sem justa causa e 4,02% demitidos por justa causa. O alto índice de pedidos de demissão demonstra que o grande descontentamento da categoria com as pressões desumanas por metas. Fonte: M.T.E. - Caged Admitidos, desligados e saldo de ocupações por faixa de remuneração Admitidos Desligados Saldo De 1,01 a 1,5 salário mínimo De 1,51 a 2,0 salários mínimos De 2,01 a 3,0 salários mínimos De 3,01 a 4,0 salários mínimos De 4,01 a 5,0 salários mínimos De 5,01 a 7,0 salários mínimos De 7,01 a 10,0 1,0salários mínimos De 10,01 a 15,0 salários mínimos De 15,01 a 20,0 salários mínimos Mais de 20,0 salários mínimos 21

22 Previdência complementar Fundos de pensão para toda a categoria Criação de planos de previdência complementar em todos os bancos, públicos ou privados, está entre as prioridades da campanha salarial A garantia de uma aposentadoria digna é uma preocupação cada vez mais presente entre os bancários. A prova disso está nos dados da pesquisa nacional realizada pela Contraf-CUT, que aponta que cerca de 25% dos trabalhadores de bancos públicos e privados apontam a previdência complementar como prioridade para a categoria nessa campanha salarial. Em resposta a essa demanda da categoria, a criação de planos de previdência complementar em todos os bancos, públicos ou privados, está entre as prioridades da Campanha Nacional dos Bancários O objetivo central dos bancários é assegurar a implantação de entidades de previdência complementar em todos os bancos, para suplementação de aposentadoria aos bancários e pensão por morte e invalidez. A gestão dos fundos deve ser compartilhada entre banco e funcionários em todas as instâncias e deverá haver representantes dos participantes na direção e 22

23 conselhos dos fundos de pensão, escolhidos por eleição direta. A maioria das instituições financeiras privadas não propicia essa oportunidade aos seus funcionários. A proposta dos trabalhadores foi debatida no grupo temático de Previdência Complementar e aprovada no plenário da 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Com pequenas alterações, foram ratificadas as premissas da proposta apresentada sobre a questão na Campanha Nacional de É uma reivindicação que vem se fortalecendo. Além de lutar pela universalização do direito a fundo de pensão entre os bancários, a plenária da Conferência respaldou a proposta de criação de três fundos específicos, patrocinados pelas instituições financeiras, para custear o auxílio-alimentação, a Participação nos Lucros e Resultados e o plano de saúde dos funcionários durante a aposentadoria. Hoje uma parte significativa da renda dos bancários não vem diretamente no salário, mas na forma de tiquetes alimentação e refeição, plano de saúde e PLR, afirma José Altair Monteiro Sampaio, secretário de Imprensa da Fetec- PR. No entanto, esses valores não Veja as linhas gerais da proposta dos bancários para previdência complementar n Os bancos deverão instituir e patrocinar o plano no prazo de 180 dias para todos os seus empregados com objetivo de garantir a suplementação de aposentadoria e pensão por morte e invalidez. n Os bancos que já patrocinam planos de previdência adequarão seus regulamentos, também no prazo de seis meses. n O plano de benefício terá caráter universal, sendo oferecido obrigatoriamente para todos os empregados. Deverá ser prevista contribuição mínima. n O plano terá contribuição paritária da patrocinadora e dos empregados. n O plano poderá prever contribuições extraordinárias dos empregados. n O participante deverá ter as opções de resgate e portabilidade, em caso de desligamento, de 100% da reserva matemática do plano de Benefício Definido, sendo no mínimo o saldo da reserva de poupança, e 100% são considerados no momento da aposentadoria, causando uma queda considerável na renda dos trabalhadores. Precisamos modificar essa situação e proteger os trabalhadores, acrescenta. Entre várias ações políticas aprovadas, a categoria decidiu também exigir o fim do fator previdenciário, mecanismo de redução das aposentadorias adotado na Reforma Previdenciária de do saldo total da conta do participante se for de plano de Contribuição Definida. n O plano de Benefício Definido já existente terá previsão de benefício mínimo. n Deverá constar previsão do direito a benefício de renda continuada proporcional para o empregado com mais de 10 anos de contribuições ao plano. n No prazo de 180 dias será elaborado o regulamento do plano de benefícios do fundo, que será submetido a todos os trabalhadores abrangidos, mediante votação direta fiscalizada pelas entidades sindicais signatárias dessa Convenção. n A gestão dos fundos será compartilhada entre empresas e participantes, garantindose aos representantes dos participantes a maioria votante na Diretoria Executiva, no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. n Os participantes escolherão seus representantes em eleições diretas. 23

24 Segurança bancária a Vida deve ser prioridade Bancários e vigilantes estão juntos na luta por melhores condições de segurança para trabalhadores e clientes nas agências bancárias 24

25 Veja as principais itens da pauta de reivindicações de segurança bancária Proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes. Esse é o principal foco das reivindicações para a área de segurança bancária aprovadas pelos trabalhadores durante a 11ª Conferência Nacional da categoria. O grupo temático de discussão sobre segurança reforçou a continuidade da parceria entre bancários e vigilantes, e contou com a participação dos presidentes da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), n Manutenção da Comissão de Segurança Bancária entre bancários e Fenaban, com objetivo de elaborar um plano com medidas específicas, objetivando prevenir assaltos e que visem a segurança e a integridade física e psicológica dos trabalhadores. n Instalação nos estabelecimentos bancários de, pelo menos, os seguintes equipamentos de segurança: a) porta de segurança com detector de metais, em todos os acessos, devendo estar fixadas antes do autoatendimento. Devem também ter vidros à prova de balas e recipientes para guarda de objetos em todas as unidades bancárias. b) equipamentos de filmagem camuflados, com monitoramento fora das agências e postos, que possibilitem a identificação dos criminosos. c) vidros laminados resistentes a impactos e a disparos de armas de fogo nas fachadas externas no nível térreo e nas divisórias internas das agências e nos postos no mesmo piso n Proibição do transporte e guarda de quaisquer numerários, malotes e de chaves de acesso aos cofres, bem como a guarda de acionadores de alarme, por parte dos bancários, ficando esses serviços sob responsabilidade de empresas especializadas em segurança. n As Agências serão abertas por empresas especializadas em segurança e aos bancários pelos vigilantes que estiverem em serviço. n Nenhuma unidade bancária será inaugurada ou aberta para expediente ao público sem a implementação do plano de segurança aprovado pela Policia Federal. n É vedada a utilização dos vigilantes em qualquer função que não seja a de garantir a segurança da unidade dos trabalhadores e de seus usuários. n É obrigatória a manutenção de vigilante nas salas de autoatendimento, garantindolhe condições adequadas de segurança. n O Banco emitirá Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) a todos os funcionários que presenciarem um assalto, consumado ou não, bem como aos vitimados por sequestro, ainda que não consumado. n Em caso de morte ou incapacidade permanente decorrente de assalto ou sequestro, o banco deverá pagar ao bancário ou a seus dependentes legais indenização de 100 salários mínimos do Dieese. n Adicional de Risco de Vida no valor de 40% sobre o salário para todos os bancários que trabalhem em agências ou postos de atendimento. 25

26 Segurança bancária José Boaventura dos Santos. As duas categorias também divulgaram no evento um jornal conjunto (veja box). Os representantes das duas categorias denunciaram o descaso das instituições financeiras com a segurança, expondo trabalhadores e população aos riscos da violência. Defender a vida dos clientes e trabalhadores tem que ser nossa prioridade. Nada adianta discutir emprego, remuneração e outros temas se os trabalhadores estão vulneráveis no seu local de trabalho, afirma o presidente da Contraf-CUT. José Boaventura ressaltou a importância de cobrar a atualização da lei nº 7102/83, que determina regras mínimas para o funcionamento dos estabelecimentos financeiros e que prevê o fechamento de agências que não tenham um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal. Os bancos querem retirar a palavra obrigatoriedade da lei e manter o funcionamento normal das agências mesmo sem condições mínimas de segurança, afirmou Boaventura. O que eles querem é ficar livres da fiscalização, acrescentou. Para interferir neste debate, bancários e vigilantes elaboraram uma proposta para a atualização da lei. O projeto foi entregue ao ministro da Justiça Tarso Genro, em audiência ocorrida no dia 14 de julho, em Brasília. Agências devem ter plano de segurança Os trabalhadores defendem que, sem o plano de segurança ou apresentando irregularidades como descumprimento das determinações do mesmo, inoperância de itens ou não renovação perante a Polícia Federal, as agências sejam interditadas. Defendemos a preservação da vida dos trabalhadores e clientes acima do patrimônio dos bancos, disse Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT. Infelizmente, isso acontece em poucos casos. De acordo com os dados da CCASP, a inexistência de plano para as agências é a principal infração cometida pelos bancos. Além disso, também estão entre as reivindicações dos trabalhadores a proibição do transporte de valores efetuados por bancários e a instalação de portas com detectores de metais antes Bancários e Vigilantes lançam jornal conjunto do auto-atendimento. Há também a preocupação de que as agências criem um espaço exclusivo destinado ao estacionamento dos carros-fortes. O objetivo é de trazer mais segurança para vigilantes, clientes e pessoas que estão circulando nos arredores das agências, evitando transtornos no momento de carregar ou descarregar valores do veículo. Também é necessária a adoção de medidas para garantir a proteção da vida de clientes e trabalhadores também nos correspondentes bancários, que hoje são desprotegidos, afirma Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Sindicatos de bancários e vigilantes de todo o país estão distribuindo o Jornal dos Bancários e Vigilantes do Brasil, publicação produzida em conjunto pela Contraf-CUT e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV). O jornal foi lançado durante o encontro temático de Segurança, na 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Trata-se de uma publicação conjunta e periódica, com o objetivo de mobilizar as duas categorias para fortalecer as ações por mais segurança nos bancos, priorizando a proteção da vida de trabalhadores e clientes. 26

27 Regulamentação do SFN Luta é de toda a sociedade Os bancos já tentaram explicar os valores do spread criticando a legislação. Os principais pontos levantados por eles foram alterados, como a lei da falência e a redução do recolhimento do compulsório. Mas nada de os spreads caírem. Depois, jogaram a culpa na taxa básica de juros. A Selic foi reduzida de 22%, em 2003, para 8,75%. A bola da vez é a inadimplência e de desculpa em desculpa dos banqueiros, o Brasil continua campeão nos spreads. É fundamental que haja uma regulamentação que limite a cobrança de juros e dos spreads, assim como é feito com a poupança e o sistema financeiro de habitação, diz Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato de São Paulo. Uma das bandeiras de luta mais antigas dos trabalhadores bancários, a regulamentação do sistema financeiro, entrou na pauta de toda a sociedade após a crise mundial iniciada em A falta de uma regulamentação mais rígida para o setor foi um dos principais motivos que levaram à crise. A luta dos trabalhadores é pela criação de regras que façam com que o sistema financeiro nacional trabalhe voltado para o desenvolvimento do país de forma sustentável e com distribuição de renda. O sistema financeiro age como uma entidade separada da sociedade, como se não precisasse contribuir para o desenvolvimento do país. Eles têm alcançado lucros astronômicos, fora da realidade, com a complacência das autoridades monetárias. O Banco Central não pode estar a serviço do Abraço a prédio do BB em 1989, na campanha em defesa dos bancos públicos, e o projeto de regulamentação do SFN, de 1993 mercado, mas sim da sociedade, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Nesse sentido, os bancários aprovaram durante o 2º Congresso da Contraf-CUT, em abril, uma nova proposta do movimento sindical para a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, que trata do sistema financeiro. Elaborada originalmente em 1992, pela então Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), a proposta foi atualizada para dar conta dos desafios surgidos desde então. A proposta prevê o desenvolvimento da economia baseado no direcionamento do crédito produtivo, com a ampliação das operações de crédito obrigatórias com juros regulados, atingindo áreas como saneamento e agricultura. Os bancários também reivindicam a participação dos trabalhadores no conselho de administração dos bancos e no Conselho Monetário Nacional (CMN), que define as metas do Banco Central. O BC não pode olhar apenas a meta de inflação para decidir a taxa de juros básica da economia, tem de considerar o emprego, a renda, o ritmo de desenvolvimento. As metas sociais também têm de ser consideradas nessa decisão, que impacta diretamente a vida dos trabalhadores, diz Roberto Von der Osten, secretário de Finanças da Contraf-CUT. Outra indicação é reduzir as barreiras para criação de bancos regionais para estimular o fomento local. Os bancos públicos têm de fazer esse papel e provocar a concorrência, completa Roberto. 27

28 Banco do Brasil Para bancários do BB, PCCS é prioridade Os trabalhadores do Banco do Brasil vão com tudo nessa campanha salarial para reivindicar do banco a abertura de negociações para a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). A pauta de reivindicações dos funcionários inclui outros temas, como o fim da lateralidade e a volta do pagamento de substituições, o fim do voto de minerva na Previ e o fim do assédio moral. A lista de reivindicações foi definida pelos trabalhadores no 20º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nos dias 25 e 26 de abril. Fizemos um congresso muito bom e aprovamos reivindicações que vão ao encontro dos anseios e necessidades dos funcionários do BB, avalia Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. Os temas já vêm sendo tratados com a empresa na mesa de negociações permanentes, onde os trabalhadores conquistaram avanços como a implantação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Agora é o momento de entrar com força e mobilização na campanha salarial e pressionar o banco para avançar nos temas importantes, como a implantação do PCCS, defende William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do BB. Transparência na estrutura de carreira ção RJ/ES na Comissão de Empresa. O Plano de Cargos e Salários (PCS) foi alterado unilateralmente pelo banco em A partir daí, os trabalhadores cobram mudanças no plano e criação de um Plano de Carreira. O debate chegou a ser encaminhado em 2003, quando foi criado um grupo de trabalho sobre o tema. No entanto, a empresa deixou o grupo de lado, levando à sua extinção. Precisamos de um PCCS transparente, negociado com os trabalhadores. Hoje, o banco altera O principal tema dessa campanha para os trabalhadores do BB será a criação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Trata-se de um tema fundamental, que inclui algumas das principais reivindicações do funcionalismo hoje. É uma discussão fundamental e esse é o momento para realizá-la. Precisamos nos mobilizar para forçar o BB a parar de enrolar e reabrir o debate, afirma Sérgio Farias, representante da Federacomo quer sua estrutura de cargos, afetando diretamente a vida dos funcionários. É preciso ter critérios claros para promoções e comissionamentos, entre outros pontos, diz Ronaldo Zeni, representante da Federação do Rio Grande do Sul na Comissão de Empresa. Um dos principais pontos dessa discussão é o fim da lateralidade e a volta do pagamento das substituições, mudanças feitas pelo banco durante a reestruturação que iniciou em Com a reestrutu- 28

29 Principais reivindicações no BB ração, o banco usou o conceito de lateralidade em funções que não são laterais, o que configura desvio de função. E isso está ocorrendo generalizadamente no país todo, sustenta Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente eleito do Sindicato do Ceará e representante da Fetec Nordeste na Comissão de Empresa. Dessa forma, o banco está fraudando direitos trabalhistas e se arriscando a criar um enorme passivo. Saúde e Condições de Trabalho n Fortalecimento do programa de Atenção Integral à Saúde, que está sendo colocado em segundo plano pela atual gestão da Cassi e do banco. n Recomposição das equipes de saúde da família nas unidades Cassi. n Melhorar o atendimento nas unidades, e quando for o caso, rever a dotação das mesmas. n Cobrar o fim do assédio moral nas dependências do banco, punindo de forma exemplar os responsáveis por estas práticas e impedindo o estabelecimento de metas abusivas. Criação de comissões mistas, banco/sindicato, para apuração dos responsáveis, incluindo jornadas sobre assédio moral e conscientização, patrocinadas pelo sindicato. Organização do movimento n Campanha Salarial unificada com mesas específicas concomitantes. n Articular a campanha nacional do BB com outras categorias e com outros movimentos sociais. n Representação de delegados sindicais: um para cada 50 ou fração, garantindo um por dependência. n Luta contra a terceirização em todos os níveis e a substituição dos mesmos por concursados. Papel do BB e as incorporações n Defender a regulamentação do Art. 192 da Constituição Federal - Sistema Financeiro Nacional. n Defesa do BB como banco público, com ações como: l Campanha junto aos funcionários esclarecendo sobre um banco público com função social (RSA, spread adequado, respeito aos direitos trabalhistas, etc). l Estender o debate à sociedade e aos movimentos sociais organizados, inclusive. l Preservar os direitos dos funcionários incorporados, estendendo os direitos dos funcionários do Banco do Brasil a eles e vice-versa, no que for melhor (visando uma plataforma comum). n Não aceitar demissões de funcionários egressos dos bancos incorporados. n Não aceitar transferências compulsórias de funcionários. Remuneração e PCCS n Fim da Lateralidade com a volta do pagamento das substituições. n Critérios objetivos para as nomeações de comissionados. n Cumprimento da jornada de 6 horas, inclusive os comissionados. n Isonomia para funcionários novos e antigos e adquiridos, pautando-se pela manutenção do maior benefício. n Fim dos caixas flutuantes/itinerantes. Os caixas executivos devem ser todos efetivos e devem pertencer ao quadro das agências. n Lutar pela isonomia total. n Aumentar a dotação das agências com a reposição das vagas existentes. n Piso do Dieese para o PCCS. n Não ao projeto USO. Previ n Campanha pelo fim do Voto de Minerva. n Tomada das negociações para a melhoria de benefícios com o uso do superávit do Plano 1. 29

30 Caixa Econômica Federal Por um PCC digno e mais contratações Novo Plano de Cargos Comissionados é um dos foco das negociações específicas dos empregados do banco. Contratações de mais trabalhadores e democratização da gestão da empresa também estão na pauta Mesmo antes da Conferência Nacional da categoria, os empregados da Caixa já estavam mobilizados para mais uma campanha salarial. A mesa de negociações específicas com o banco terá entre os focos principais a continuidade da discussão a respeito do novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), a contratação de novos bancários, o respeito à jornada de seis horas para todos e a democratização da empresa, com a eleição de representantes para o Conselho de Administração, além de outras demandas aprovadas pelo 25º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef). Saímos do 25º Conecef com resoluções que abrangem a complexidade de assuntos a serem tratados na mesa de negociação permanente com a Caixa, contemplando todos os segmentos de empregados da empresa, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE Caixa). O fato de o Congresso ter sido antecipado - antes ocorria em julho, junto à Conferência Nacional -, vai nos permitir organizar melhor nossas lutas específicas, com maior envolvimento e mobilização dos empregados por todo país. Esse processo de mobilização, com certeza, fortalecerá também a campanha salarial em setembro, acrescenta Cardoso, presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte. 30

31 Principais reivindicações na Caixa Jornada de Trabalho n Jornada de 6 horas para todos os empregados, com adoção dos salários da jornada de 8horas; n Registro obrigatório do ponto para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial. n Fim das horas-extras sistemáticas. Isonomia n Isonomia de direitos entre os novos e antigos empregados com extensão da licença prêmio, anuênios e VP; normatização das APIP. da pelos conselheiros eleitos. n Fim do Voto de Minerva nas instâncias da FUNCEF. n Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à FUNCEF, aos que permaneceram no REG/ REPLAN não saldado. Aposentados n Criação, pela Caixa, de auxílio medicamento de uso contínuo e alto custo e/ou reembolso de 70% dos gastos com esses medicamentos. n Garantia do direito ao Saúde Caixa a todos os aposentados. n Auxílio e cesta alimentação a todos os aposentados e pensionistas. Saúde Caixa/Saúde e condições de trabalho n Criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa, em todas as Unidades da Federação, com estruturas Funcef n Não a qualquer forma de discriminação aos colegas que permanecem no REG/REPLAN não saldado. n Mudança do método de custeio do REG/REPLAN não saldado, conforme proposta apresentatécnica e administrativa compatíveis com suas atribuições, eliminando-se a terceirização de atividades. n Mínimo de 3 empregados por setor de atendimento em cada agência. n Reabertura do debate sobre o SIPON para eliminar a possibilidade de formação de Bancos de Horas (horas negativas) e outros problemas que ainda persistem no sistema. Democratização da gestão n Implementação do VIREP (Vice- Presidente Representante), eleito pelos trabalhadores. n Instituição de representantes dos empregados do Conselho de Administração, Fiscal e Diretor, com direito a voz e voto, com mandatos fixos e eleitos pelo voto direto dos empregados. PCC é uma das prioridades dos empregados A discussão sobre o PCC começou na campanha salarial de 2008, quando o banco se comprometeu a criar um plano de forma negociada com os trabalhadores. Em negociação no mês de julho, os trabalhadores apresentaram ao banco proposta construída em plenária nacional específica sobre o tema, cuja realização foi definida no Conecef. A proposta dos empregados para o novo PCC é focada em grandes temas, numa perspectiva estrutural, e não pormenorizada. Seu principal eixo é a valorização das funções e de suas comissões. Nesse sentido, a proposta prevê a transformação dos pisos de mercado serão transformados em pisos de remuneração de função (PRF), incluindo a realidade interna da Caixa nas análises para sua definição. Assim, além da comparação com o salário de outras empresas, serão considerados fatores como a complexidade e o grau de responsabilidade da função específica. Requisitos A proposta prevê ainda a extinção do CTVA e a criação do Ajuste de Remuneração de Função (ARF). Para isso, os valores das funções serão definidos levando-se em consideração a atual realidade dos trabalhadores do banco, por meio de um cálculo estatístico que determine o valor médio do salário dos ocupantes de cada função. Como requisitos para o PCC, foram definidos pelos empregados os seguintes pontos: composição de cargos e funções; jornada de trabalho; mecanismos de evolução funcional; verificação de estruturas salariais de outras organizações e pesquisa de mercado; análise da composição da remuneração (salário básico, gratificações e benefícios); e estrutura da carreira. 31

32 Banco do Nordeste do Brasil Prioridades são ponto eletrônico e fundo de pensão A pauta específica dos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi entregue na quinta-feira, 20 de agosto, e deliberada no último Congresso Nacional dos funcionários realizado em abril de 2009 na cidade de Maceió, Alagoas. Entre as principais reivindicações, estão o processo de implantação do ponto eletrônico, a revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), implantação do plano CV da Capef, plano de funções e os passivos trabalhistas. Após a entrega da minuta, a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) e a Superintendência de Desenvolvimento Humano do banco estiveram reunidas para a negociação da mesa permanente, que entre outras deliberações, definiu um calendário para as discussões da pauta específica. Segundo Tomaz de Aquino, coordenador da CNFBNB e diretor do Seeb CE, o ponto eletrônico e o plano de previdência são as prioridades nas negociações com o banco. Esperamos fechar acordo sobre essas questões, já que são pautas presentes há algum tempo e em que ainda não houve Veja as principais reivindicações: Implantação do ponto eletrônico Revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) Discussão dos passivos trabalhistas Implantação do plano CV Capef definição, diz. Enquanto isso, os novos funcionários, que já representam mais de 50% dos trabalhadores do banco, continuam sem plano de previdência. 32

33 Banco da Amazônia A luta é por saúde e condições de trabalho Os bancários do Banco da Amazônia promoveram o X Encontro Nacional dos Empregados do banco, entre os dias 14 a 16 de maio, em Belém do Pará para debater as suas reivindicações específicas. Os principais pontos definidos foram a defesa das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores. Essas são as nossas principais reivindicações em busca de melhorias, principalmente, das condições de trabalho e de saúde dos empregados. Estamos entrando em mais uma campanha salarial e a mobilização e unidade dos empregados têm grande importância para que consigamos avançar nas negociações e obtermos novas conquistas, diz Sérgio Trindade, presidente Veja as principais reivindicações: Licença maternidade de 80 dias para as empregadas do Banco; Fim das restrições às funções comissionadas pelos membros do Quadro de Apoio; da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba) e vice-presidente da Fetec-CN. É preciso garantir todas as cláusulas da mesa única com a Fenaban, inclusive o pagamento total da PLR, além de novos direitos aos trabalhadores, completa. Os empregados também cobram do banco uma posição referente aos itens de ampliação da licença maternidade e auxílio Aumento da participação do Banco no custeio do plano de saúde; Previdência complementar para os novos empregados; Novo plano de cargos e salários (PCS). educacional, discutidos amplamente em reuniões anteriores. Ainda foi discutido o papel do Banco da Amazônia, a crise financeira mundial e outras questões específicas e nacionais voltadas para o universo dos empregados do banco. O encontro foi encerrado com o envio de uma carta a direção do banco com as propostas, recomendações e moções aprovadas pelos empregados. 33

34 Bancos estaduais Todos unidos na campanha nacional Encontros Nacionais definem pauta específica da categoria que segue acordos com Fenaban Os trabalhadores dos bancos estaduais também participam da campanha nacional de 2009, já que seguem os acordos feitos com a Fenaban. Para definir a pauta específica, o funcionalismo das instituições financeiras estaduais vem se reunindo em assembleias e em encontros nacionais para referendarem as propostas que foram apresentadas. Acompanhe abaixo a programação de cada banco e os principais temas debatidos para a definição da minuta específica. Bancários do BRB entregam pauta específica Após a Conferência Nacional encerrada em julho, os funcionários do Banco de Brasília se reuniram em seminário para definir a pauta específica do banco. As reivindicações foram entregues em 17 de agosto. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Brasília, André Nepomuceno, a tônica da campanha é a cobrança da responsabilidade social para todos os bancos. Para ele, a recepção do BRB foi positiva, apontando para um bom início de negociação. Veja a seguir os principais itens da reivindicação específica do BRB: P r o r r o g a ç ã o d o a c o r d o 2009/2010, até que seja assinado novo acordo coletivo. Renovação das cláusulas que não tenham impacto econômico por dois anos. Cumprimento do acordo da Fenaban, mantendo cláusulas já pactuadas em acordo específico, que porventura sejam mais vantajosas. Reajuste de todas as verbas salariais no mesmo percentual definido na mesa da Fenaban. Garantia de emprego. 34

35 Banrisulenses fazem Encontro Nacional O 17º Encontro Nacional dos Banrisulenses, que acontece em Porto Alegre dias 12 e 13 de setembro de 2009, será realizado para aprovar a pauta de reivindicação específica dos empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). Os bancários estão realizando em agosto assembleias nos 38 sindicatos que integram a base da Federação dos Bancários do RS. Entre os temas mais importantes estão o plano de cargos e salários, saúde e condições de trabalho, democratização do banco, segurança bancária, auxilio educação, licença maternidade, combate ao assédio moral e sexual. XII Congresso do Banestes debate pauta específica Os empregados do Banco do Estado do Espírito Santo realizaram seu XII Congresso em 15 de agosto para debater a minuta de reivindicações específicas. Decidiram lutar por reconhecimento e reposição das perdas salariais acumuladas desde a implantação do Plano Real, em 1994, que chegam a 46,31%. Outro destaque foi o debate sobre o plebiscito realizado sobre a venda do Banestes para o Banco do Brasil. O tema foi discutido com todas as entidades envolvidas. As negociações foram oficialmente suspensas em 22 de junho, com a divulgação da informação no site da Comissão de Valores Mobiliários. Os bancários também aprovaram reivindicações que dizem respeito aos temas saúde, segurança, Conselho de Ética, contribuição para a Banescaixa e para a Fundação Banestes, adequação das condições de trabalho, garantias aos aposentados, medidas de combate ao assédio moral e ao assédio sexual, retorno do abono assiduidade de cinco dias e garantia de emprego. Os funcionários do banco estadual capixaba querem, ainda, a reintegração dos trabalhadores demitidos na Campanha Salarial de 2007 e a garantia do exercício de direito de greve, sem retaliações ou pressão patronal. Principais temas da pauta Perdas salariais desde a implantação do Plano Real, em ainda estão sendo atualizadas. Readmissão dos dez funcionários demitidos na Campanha Salarial 2007/2008. Novo Plano de Cargos e Salários. Plano de carreira. Garantia de representação por local de trabalho (delegados sindicais). Suspensão de qualquer processo de terceirização; Eleição de Diretor Representante (DIREP) dos empregados com assento na Diretoria Executiva. Contribuição patronal no plano de saúde dos aposentados. Baneseanos lutam contra terceirizações Os bancários do Banco do Estado do Sergipe (Banese) realizaram em 8 de agosto assembleia para definir sua pauta específica de reivindicações para esta campanha salarial. Recebeu destaque o tema das terceirizações, a manutenção dos empregos e os cortes de ajuda de custo e auxílio-moradia. O Sindicato dos Bancários de Sergipe co- bra da direção do Banese a negociação da minuta específica, que desde 2008 segue sem solução. A última reunião realizada com a direção do banco aconteceu no dia 27 de maio. A empresa se comprometeu em formalizar o que ficou acordado, mas dois meses se passaram e os documentos ainda não chegaram à representação dos trabalhadores. Além disso, o banco está terceirizando os caixas dos Postos Banese. O banco está substituindo os caixas por funcionários da Sergipe Administradora de Cartões Ltda (Seac), que não são bancários, mas estão fazendo todas as movimentações financeiras. Não podemos concordar com isso, afirma José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe. 35

36 Igualdade de oportunidades É preciso acabar com todo tipo de discriminação A 11ª Conferência Nacional dos Bancários decidiu manter na pauta de reivindicações da Campanha 2009 a implementação de políticas visando eliminar todos os tipos de preconceito e discriminação nos locais de trabalho, a serem implementadas em todas as empresas e que devem estar incluídas na Convenção Coletiva da categoria. Confirmando as denúncias que o movimento sindical vem fazendo há mais de uma década, o Mapa da Diversidade divulgado este mês pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a partir de uma pesquisa com mais de 204 mil bancários de todo o país, que contou com a participação da Contraf-CUT e dos sindicatos, mostrou que há discriminação nas empresas financeiras contra as mulheres, contra os negros e contra as pessoas com deficiência. Embora a pesquisa não tenha incluído a questão da opção sexual, não há dúvidas de que também há discriminação em relação a esse tema. As políticas com vistas à eliminação de todos os tipos de discriminação devem ser definidas na Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades, abrangendo os seguintes pontos: n Engajamento e sensibilização das empresas para a importância do tema. n Monitoramento de indicadores. n Democratização dos meios de acesso dos candidatos aos empregos nos bancos. n Facilitar a ascensão profissional, por meio do estabelecimento de metas de gênero, raça e pessoas com deficiência para quaisquer cursos e treinamentos. n Aceleração da contratação de mulheres negras, sem prejuízo do atual quadro. n Envolvimento de fornecedores das empresas financeiras, visando estender a prática das medidas de conscientização a toda a cadeia produtiva. 36

37 Mapa da Diversidade confirma discriminação O Mapa da Diversidade apresentado pela Febraban aos dirigentes sindicais na sede da Contraf-CUT no dia 27 de julho revela que as mulheres bancárias recebem 78% dos salários dos homens e encontram mais obstáculos para a ascensão profissional e que apenas 19,5% dos trabalhadores do sistema financeiro são negros ou pardos que ganham, em média, 84,1% do salário dos brancos. A discriminação é ainda maior em relação às mulheres negras: somente 8% delas conseguem emprego nos bancos, contra 18% na totalidade do mercado de trabalho (População Econômica Ativa-PEA). Já os deficientes não conseguem preencher nem os 5% da cota exigida em lei. O Mapa da Diversidade foi montado a partir de um questionário respondido por bancários de todo o Brasil (quase a metade da categoria), que contou com a participação ativa da Contraf-CUT, das federações e dos sindicatos. Coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), participaram da pesquisa a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), o Ministério Público do Trabalho e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Incluir o tema na Convenção Coletiva O Mapa da Diversidade deixou claro que existe racismo nos bancos, o que nós bancários denunciamos há anos. São poucos os negros nos setores de atendimento ao público e nos cargos de chefia. As mulheres negras são duplamente discriminadas, conforme os próprios bancos reconheceram no encontro da Comissão da Câmara dos Deputados. Precisamos aprofundar este debate na campanha salarial deste ano, afirma o presidente do Sindicato do Rio, Almir Aguiar. A pesquisa é um grande avanço, um bom diagnóstico da realidade da categoria em termos de igualdade de diversidade, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. É importante que o movimento sindical e as empresas construam soluções negociadas para garantir a inclusão de mulheres, negros e pessoas com deficiência nos bancos, e que essas medidas sejam incluídas na Convenção Coletiva da categoria, acrescenta. Para Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf- CUT, a divulgação dos dados é 37

38 Igualdade de oportunidades Mulheres já entram bancos com salários um momento histórico na discussão da diversidade no setor financeiro. Nós bancários somos os maiores interessados na promoção da igualdade nos bancos e estamos apostando nesse processo. Queremos debater com as empresas e, olhando esses dados, criar medidas práticas que podem revolucionar as relações de trabalho, afirma. Também participaram da apresentação do Mapa da Diversidade na sede da Contraf-CUT o superintendente de Relações do Trabalho da Febraban, Magnus Apostólico, e a coordenadora do estudo e pesquisadora do Ceert, Cida Bento. Para ela, o Mapa da Diversidade vai ajudar na reflexão sobre a democratização dos meios de recrutamento no mundo do trabalho e orientar ações de recursos humanos na correção de distorções. Com grande experiência na discussão da Igualdade de Oportunidades, Cida Bento louvou o pioneirismo dos bancários e os avanços da categoria em relação ao tema: Os bancários são protagonistas de um momento histórico. Nenhuma outra categoria, além da bancária, tem a preocupação em saber quem compõe o mercado de trabalho, se é branco, negro, homem, mulher. Além de reduzir progressivamente a remuneração de seus trabalhadores de forma geral com o alto índice de rotatividade, os bancos estão reforçando a discriminação contra as mulheres, pagando às bancárias que estão sendo contratadas salários inferiores aos dos homens. É o que mostra a pesquisa sobre emprego e desemprego que a Contraf- CUT e o Dieese divulgaram no dia 16 de junho, com base nos dados que as instituições financeiras fornecem ao Cadastro Geral de Uma longa luta contra a discriminação Desde 1996, as entidades sindicais exigem que o tema igualdade de oportunidades seja discutido na mesa de negociações com os bancos, visando acabar com todo tipo de discriminação e de exclusão nos locais de trabalho. Mas os bancos se recusavam, negando que houvesse discriminação por parte deles. O tema igualdade de oportunidades continuou sendo uma das bandeiras importantes nas campanhas salariais de 1998, 1999 e 2000, ano em que foi incluída na Convenção Coletiva dos Bancários uma cláusula, o Artigo 51, que dizia: O Sindicato apresentará resultados de pesquisa sobre o tema, abrindo discussões entre as partes. A pesquisa foi realizada pela então Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT, antecessora da Contraf-CUT) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), comprovando a existência de discriminação contra mulheres e negros no sistema financeiro. A pesquisa resultou, em 2001, na publicação Os rostos dos bancários - Mapa de gênero e raça do setor bancário brasileiro. Ainda em 2000, em parceria com o Fundo para Igualdade de Gênero (FIG) da Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), a então CNB/CUT e os sindicatos desenvolveram o projeto A categoria bancária rumo à construção de relações mais igualitárias no mundo do trabalho, que incluiu campanhas específicas naquele e nos dois anos seguintes, sob os temas Igualdade 38

39 nos menores Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O salário médio das mulheres contratadas pelos bancos no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens admitidos no mesmo período chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias. Além disso, houve uma redução de 11,2% no salário médio das mulheres contratadas este ano em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando esse valor foi de Remuneração média - Primeiro trimestre de 2009 homens Mulheres Diferença de remuneração Admitidos (em R$) 2.022, ,34-24,09% Desligados (em R$) 4.660, ,61-33,77% Remuneração média - Primeiro trimestre de 2008 homens Mulheres Diferença de remuneração Admitidos (em R$) 2.379, ,37-27,34% Desligados (em R$) 3.645, ,33-28,61% R$ 1.729,37 (veja nas tabelas). Queremos discutir uma série de mecanismos que promovam a diversidade nos bancos e a igualdade de oportunidades para todos os bancários, independente da cor, do gênero, da orientação sexual. Queremos acabar com a discriminação e o objetivo imediato é garantir a inclusão desse compromisso das empresas em nossa convenção coletiva, explica a secretária-geral do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira. de Oportunidades, Combate e Prevenção ao Assédio Sexual e Relações Compartilhadas. Depois de muita pressão da Contraf-CUT e dos sindicatos, em 2002 finalmente foi incluída na Convenção Coletiva dos Bancários uma cláusula criando uma mesa temática específica para discutir a igualdade de oportunidades. Nas discussões, porém, as instituições financeiras continuaram negando a existência de preconceito e discriminação. Dando encaminhamento a denúncias da Contraf-CUT e dos sindicatos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou haver discriminação e autuou os bancos em 2006, primeiro em Brasília e depois em outras capitais. Como resultado dessa pressão, a Fenaban acabou aceitando que fosse constituído um grupo técnico para discutir o assunto, com participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), MPT e Contraf-CUT. Os bancos também aceitaram realizar uma pesquisa nacional para averiguar a situação das mulheres e das minorias dentro das empresas que resultou no Mapa da Diversidade, apresentada em primeira mão pelos bancos no dia 2 de julho, em Brasília, em audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. 39

40 Conjuntura Luta dos bancários interessa a todo país Para o economista e supervisor técnico do Dieese Sérgio Mendonça, recuperação dos salários ajuda a fortalecer a economia Os trabalhadores têm papel fundamental para mudar a agenda política nacional. Primeiro por meio das negociações coletivas. Quando conquistam a recuperação dos salários, ajudam a injetar renda fortalecendo a economia. Esta é a avaliação do supervisor técnico do Dieese, Sérgio Mendonça, ao destacar que a agenda setorial dos bancários interessa a todo o país. O economista fez apresentação sobre a conjunta econômica nacional e internacional na 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Os desafios neste período de transição no Brasil, de saída da crise, passam pela redução das taxas de juros, diminuição de encargos de juros da dívida interna pública federal, pelo papel dos bancos voltado para o desenvolvimento. Essa agenda de discussão setorial interessa a todo o país. Não é porque o neoliberalismo ruiu que o lado dos trabalhadores está ganho. Temos que disputar essa agenda, afirmou Mendonça. Para ele, salário e emprego decente, meio ambiente, regulamentação do sistema financeiro, combate ao protecionismo, taxação dos mais ricos, ampliação das políticas de proteção social, taxa de câmbio flexível, controle de capitais, revisão do papel do FMI e do Banco Mundial são desafios mundiais e que o G20, grupo de países do qual o Brasil faz parte, deve ser um dos responsáveis por novas regulamentações. Crise Sérgio Mendonça lembrou que está é a maior crise desde O Brasil passou por várias crises nos anos 80, mas que foram crises localizadas e que não tinham impacto global. Para o economista só dois países, China e Índia devem apresentar crescimento, porém menor do que no ano anterior. O Brasil que beirava um crescimento em torno de 7%, não deve ter recessão e crescer pouco acima de zero. O cenário é muito otimista para 2011, quando o Brasil deve voltar a crescer. Dificilmente em 2010 a situação vai estar normalizada, afirma. Mendonça avalia que a crise tende a ser longa, porque os três blocos econômicos mais poderosos estão em uma grande recessão. Os EUA devem cair 3%, o Japão, 5%, e a Europa deve sofrer uma queda de cerca de 3%. O desemprego chega a 10% nos EUA, a maior taxa desde a Segunda Guerra Mundial. O economista destaca que, pela primeira vez, o Estado brasileiro não arrasta o Brasil para a crise. O Estado não está com endividamento alto, pelo contrário, é credor em dólar e não tem dívida externa. As reservas cambiais existentes no país chegam a US$ 40

41 200 bilhões. A pauta de exportações é diversificada, a inflação está controlada e não deve ultrapassar 4%, em setembro, database da categoria bancária. Mendonça destaca que o Estado pode atuar contraciclicamente, empurrando a economia para cima através das estatais e bancos públicos (BB, CEF, Petrobrás, Basa, BNB) que podem estimular o crédito e reforçam a taxa de investimento. O BNDES teve investimento de R$ 100 bilhões, cerca de 3% do PIB. Há uma percepção que o pior já passou. A atividade industrial já bateu o fundo do poço e deve se recuperar aos poucos, ressaltou. No Brasil, Sérgio Mendonça destaca que dezembro de 2008 foi o pior momento para o emprego: queda de 665 mil empregos. A partir de fevereiro, o nível de emprego começou a se recuperar. Ele acredita ser provável que o Brasil gere cerca de 700 mil empregos neste ano. A taxa média de desemprego será menor do que no ano passado. As negociações coletivas têm sido um fator fundamental para manter o crescimento econômico, diz. Sistema financeiro Os lucros dos bancos cresceram muito, por causa do spread e juros elevados. A rentabilidade dos bancos brasileiros continua alta, uma das maiores internacionalmente. Alemanha, Coréia e EUA têm a metade da rentabilidade das instituições financeiras no Brasil. A queda dos lucros do setor bancário não é ruim para o Brasil, afirmou o economista. Há muito espaço para este declínio, o que significa, espaço para o crescimento da economia do país. Mendonça destacou que, embora seja essencial que os bancos tenham saúde financeira, a lucratividade atual não é sã para o crescimento econômico nacional. O especialista afirmou que a perspectiva para o futuro é de que ocorra, por meio da regulamentação do sistema financeiro, uma revisão do papel dos bancos na sociedade brasileira. A tendência é de remoção da trava ao crescimento econômico e de reconstrução do papel do sistema financeiro no país. Os bancos devem estar voltados para o financiamento da produção e do desenvolvimento. Mais uma vez, o supervisor técnico do Dieese destacou que os bancos pagam praticamente todas suas despesas, incluindo a folha de pagamentos, apenas com uma das suas três fontes de receitas: a prestação de serviços, especialmente tarifas. Portanto, as receitas provenientes da tesouraria e do crédito são diretamente revertidas em impostos e em lucro. E o acesso ao crédito está muito aquém do que o país precisa, salientou. Sérgio Mendonça lembrou que os bancos brasileiros têm porte internacional, são robustos e têm alta capacidade de geração de resultados. Há uma tendência de estabilidade do setor em cinco bancos: BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa e tudo indica que, no segundo trimestre de 2009, com a divulgação dos balanços, o Banco do Brasil vai retomar a frente como maior banco do país em ativos. O especialista afirmou que estamos na era da incerteza. Para Mendonça, após o massacre do pensamento único neoliberal repercutido pelo mantra da diminuição do Estado e da desregulamentação do setor, é preciso que a classe trabalhadora paute suas bandeiras. 41

42 2 o Encontro Nacional de Comunicação da Contraf-CUT Comunicação é estratégica A Contraf-CUT realizou no dia 16 de julho o 2º Encontro Nacional de Comunicação, que reuniu no auditório da entidade, em São Paulo, 106 secretários de imprensa e jornalistas das federações e sindicatos filiados de todo o país. Foram debatidos desde a importância estratégica da comunicação na sociedade contemporânea, o papel da grande mídia e as possibilidades de democratização da informação abertas pelas novas tecnologias, até a necessidade da busca permanente de avanços para aprimorar a comunicação do movimento sindical com a categoria e com toda a sociedade. O Encontro contou com a participação de Bernardo Kucinski, jornalista e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), Ottoni Fernandes Jr., secretário executivo da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, e Venício A. Lima, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (Nemp) da Universidade de Brasília, que discorreu sobre o tema Novas Tecnologias e a Batalha da Comunicação. Ao final, o jornalista e diretor do Sindicato de São Paulo, Paulo Salvador, fez uma apresentação do Projeto Rede Brasil Atual, que envolve a Revista do Brasil, portal e rádio. Respeitando a autonomia dos sindicatos e federações, esperamos fortalecer a atuação independente, mas também que seja feita de forma integrada, para que juntos possamos melhorar a Rede de Comunicação dos Bancários, disse o jornalista e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, o dirigente. Disputar a hegemonia Somente as classes dominantes têm a clareza de que a comunicação ocupa um papel estratégico na sociedade contemporânea e por isso investe em comunicação. No campo popular não temos ainda essa compreensão, disse em sua palestra o professor e jornalista Bernardo Kucinski, chamando a atenção para a necessidade de os movimentos sociais, os sindicatos e os partidos políticos progressistas darem mais atenção a essa questão crucial na atualidade. Temos que ter os nossos jornais, que permitam o florescimento de todas as formas de expressão, sustenta. O secretário executivo da Secom, Ottoni Fernandes Jr., fez uma exposição sobre as ações de mídia e publicidade feitas pela pasta. Outro tema em destaque na palestra de Ottoni foi a Conferência Nacional de Comunicação convocada pelo governo federal para dezembro, quando será possível debater o fim da propriedade cruzada, a concessão para rádios e televisões educativas, a mudança do marco regulatório, com a inclusão de legislação para a Internet e convergência de mídia. Será o grande momento para que os movimentos populares se organizem e apresentem sua propostas, afirmou. No painel Novas tecnologias e a batalha da comunicação, o professor Venício A. Lima falou sobre o papel que as novas tecnologias, em especial a Internet, podem desempenhar na disputa da hegemonia do discurso da sociedade. Para o sociólogo, uma das consequências das novas tecnologias pode ser vista na eleição de 2006, quando o presidente Lula foi reeleito apesar da oposição intensa da grande mídia. Os jornalistas e articulistas dos grandes meios já não são mais os únicos formadores de opinião. A internet embananou esse processo, afirmou. 42

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