Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação

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1 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal... juntos pela boa governação!

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3 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal... juntos pela boa governação!

4 Ficha Técnica Título: Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação-Âmbito Municipal Editor: MASC - Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil Propriedade: MASC Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil Layout: Zowona comunicação e eventos Concepção: MAP Consultores Revisão: Maura Martins e Danilo Parbato Impressão: Marimbique Conteúdo e Publicações, lda Tiragem: 500 Ano: 2011

5 Índice Parte I Introdução Contexto do guião Objectivos do guião Metodologia de elaboração Grupo alvo Organização do guião...8 Parte II Como Compreender a Governação Participativa, Participação e Sociedade Civil? O que é participação? O que é governação participativa? Que importância tem a governação participativa? Que sinais indicam as autoridades municipais estarem a governar de maneira participativa? O que é sociedade civil? Qual é o papel da sociedade civil na governação local?...12 Parte III Organização e Funcionamento da Estrutura do Governo Municipal e Espaços de Participação Actores, processos, estruturas e espaços de participação Formas de participação nos municípios Que deveres têm os munícipes na gestão e desenvolvimento municipal?...21

6 4 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Parte IV Gestão Participativa e Prestação de Contas O processo de planificação participativa Como funciona o processo de orçamentação participativa? Como é que a sociedade civil pode participar na orçamentação? Prestação de contas Resumindo: como a sociedade civil se fortalece participando na gestão municipal?...33 Parte V Recomendações sobre o uso do guião Como garantir a eficácia no uso do guião O que pode ser feito O que não pode ser feito...38 Bibliografia...41 Anexo 1. Ciclo do Processo do orçamento participativo: Exemplo do Município da Cidade de Maputo...43 Anexo 2. Modelo de petição para requerimento de sessão extraordinária da Assembleia Municipal...44

7 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 5 PARTE I INTRODUÇÃO

8 6 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal

9 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 7 1. Introdução O MASC Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil, é um Programa financiado pelo DfID e Irish Aid que visa contribuir para a boa governação e uma melhor prestação de contas, através da provisão de Fundos, Capacitação e Partilha de Informação das Organizações da Sociedade Civil (OSC) de modo a: (I) (II) Consciencializarem, encorajarem e apoiarem a prática de boa governação a todos os níveis da sociedade; e Interagirem eficientemente em questões relativas à governação, incluindo a monitoria, advocacia, o diálogo e o desenvolvimento de políticas e de legislação. Uma parte significativa das acções apoiadas pelo MASC insere-se no quadro dos processos de descentralização política e administrativa, os quais têm como objectivo final melhorar a prestação de serviços através de maior aproximação da Administração Pública aos cidadãos, bem como assegurar uma participação efectiva destes no processo de governação local. Nesse âmbito, foi realizado um trabalho com vista a desenvolver um guião de participação da sociedade civil e dos cidadãos no processo de governação municipal. O presente guião constitui instrumento de apoio a participação dos cidadãos e da sociedade civil na governação municipal. O guião fornece elementos que permitem compreender questões relevantes sobre governação, participação e sociedade civil, e estabelece bases para que os utilizadores possam conhecer e compreender as estruturas e o funcionamento dos municípios, identificar os actores da governação municipal, conhecer os espaços de participação da sociedade civil e dos munícipes em geral e como podem participar da governação. A partir deste guião a sociedade civil poderá encontrar formas de melhor interagir com as autoridades municipais e contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de cidadania activa, capaz de incentivar práticas de responsabilização e prestação de contas por parte das autoridades municipais Contexto do guião A monitoria e prestação de contas constituem áreas privilegiadas pelo MASC na promoção da boa governação. Neste âmbito, o MASC providencia fundos às organizações da sociedade civil, oferece capacitação e promove a partilha de informação entre as organizações da sociedade civil de modo a, por um lado, criar consciência da importância e dos valores da boa governação e, por outro, a permitir um maior intercâmbio e interacção entre elas, no que concerne a questões de governação. O processo de descentralização é recente em Moçambique e, embora exista legislação sobre o assunto, poucas são as comunidades que têm domínio da mesma e desta forma pouco se envolvem na governação. A participação comunitária na vida municipal pode permitir a abertura de espaço para uma gestão mais participativa, possibilitando uma maior arrecadação de mais receitas e uma melhor prestação de contas aos munícipes. Foi neste âmbito que se elaborou este guião de consulta sobre o funcionamento das autarquias locais. O guião servirá de documento base para a disseminação e promoção de informação sobre como funcionam os órgãos municipais e, neste sentido, permitirá que a sociedade civil possa entender e interpretar as oportunidades existentes, para alimentar o seu campo de actuação na monitoria e advocacia da governação municipal.

10 8 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 1.2. Objectivos do guião Este guião pretende responder aos seguintes objectivos: (I) (II) Apresentação dos processos, estruturas e espaços que o munícipe e as organizações da sociedade civil podem utilizar para influenciar as autoridades municipais; Apresentação das estruturas, espaços e os passos ou etapas que as organizações da sociedade civil devem seguir para influenciar os processos de planificação e orçamentação municipal; e (III) Estimular a compreensão do papel da sociedade civil no processo de governação democrática, através da sua participação nos fóruns formais e informais a nível municipal Metodologia de elaboração Foram seguidas as seguintes etapas para a elaboração do guião: y A revisão de literatura relevante sobre participação, governação e prestação de contas; y Revisão da legislação atinente a organização e funcionamento dos órgãos municipais; y Encontros com diversos grupos (membros dos conselhos municipais; associações; Organizações Não Governamentais; conselhos locais; e membros das assembleias municipais); y Encontros iniciais de colecta de informação para elaboração do guião realizados nas Províncias de Maputo (Município de Maputo Cidade e da Matola); Sofala (Município de Dondo); e Nampula (Município de Monapo); e y Divulgação e consulta dos resultados preliminares do guião em 15 municípios seleccionados em todas as províncias do país, com membros da sociedade civil, membros das Assembleias Municipais e dos Conselhos Consultivos Grupo alvo Este guião foi elaborado para as organizações da sociedade civil, conselhos locais e os munícipes de uma forma geral Organização do guião O guião está organizado em cinco partes. A primeira parte é da introdução e contempla a contextualização, objectivos, a metodologia e o grupo alvo do guião. A segunda parte do guião procura explicar os principais conceitos relevantes na área da governação, nomeadamente, a participação, governação e sociedade civil. A terceira parte do guião apresenta elementos sobre a organização e funcionamento dos órgãos e estruturas municipais, aponta os principais actores e os espaços existentes a nível municipal para a participação da sociedade civil e dos munícipes na governação, e apresenta elementos sobre deveres dos munícipes na gestão e desenvolvimento municipal. A quarta parte apresenta questões relacionadas com processos de planificação indicando as oportunidades e as formas de participação, tanto na planificação como na orçamentação municipal, e indica também as dinâmicas relativas a prestação de contas e as formas de como a sociedade civil pode fortalecer-se como consequência do próprio processo de participação. Na quinta parte do guião, que é parte final, são apresentadas recomendações sobre o uso do guião.

11 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 9 PARTE II COMO COMPREENDER A GOVERNAÇÃO PARTICIPATIVA, PARTICIPAÇÃO E SOCIEDADE CIVIL?

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13 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Como Compreender a Governação Participativa, Participação e Sociedade Civil? Em estados democráticos os cidadãos não são meros receptores das decisões tomadas pelos seus governantes. Os cidadãos são também parte activa do processo de participação na governação. É da responsabilidade do governo garantir a criação das condições para a participação dos cidadãos, também da sociedade civil, na busca de soluções para o bem-estar da sociedade (artigo 26 e 27 do decreto 51/2004, de 1 de Dezembro). Quando os cidadãos participam na governação há mais possibilidades de se desenvolver confiança entre estes e os seus governos, e de se fortalecer a qualidade da democracia e aumentar a capacidade cívica. 2.1 O que é participação? Participação compreende as diversas formas de envolvimento dos cidadãos nos processos de governação. Inclui o conjunto de acções dos munícipes individual ou colectivamente com vista a provocar mudança nas decisões políticas que as autoridades municipais tomam de modo a que elas possam responder interesses e expectativas dos munícipes. 2.2 O que é governação participativa? A governação refere-se a articulação e cooperação entre o governo municipal, actores sociais e políticos (que inclui não apenas redes sociais formais, mas também redes sociais informais que compreende a sociedade civil local, religiosa, líderes tradicionais, organizações comunitárias, associações de vária ordem), na gestão dos interesses económicos, sociais, políticos e culturais do âmbito municipal. 2.3 Que importância tem a governação participativa? A governação participativa é indispensável porque promove: y Prestação de contas e responsabilização quer das autoridades locais assim como da sociedade civil; y Eficiência e eficácia no fornecimento de bens públicos e melhoria na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos; y Transparência na gestão dos bens públicos e comunitários; y Aumento do controlo social das decisões colectivas; y Apropriação das comunidades locais dos processos públicos locais;

14 12 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 2.4 Que sinais indicam as autoridades municipais estarem a governar de maneira participativa? Governa-se participativamente quando há: y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil no processo de identificação dos problemas locais; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na definição das prioridades e necessidades; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na tomada de decisão; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na implementação das soluções aprovadas; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na monitoria do grau de cumprimento das decisões; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na avaliação dos resultados alcançados; y Envolvimento dos cidadãos e da sociedade civil na responsabilização e prestação de contas. 2.5 O que é sociedade civil? Sociedade civil é um conjunto de organizações e instituições cívicas voluntárias devidamente organizadas e estruturadas que agregam, articulam, representam e advogam interesses de uma dada comunidade relativamente às questões sociais, económicas, culturais, políticas e etc. A sociedade civil embora seja considerada como sendo composta por organizações, elas não se podem confundir com partidos políticos nem mesmo com empresas. Sendo assim, as Organizações da Sociedade Civil (OSC) são os canais através dos quais as pessoas participam na vida política, social, económica e cultural do seu município. 2.6 Qual é o papel da sociedade civil na governação local? A sociedade civil tem o papel de: y Envolver-se no diálogo político e na negociação com as autoridades municipais; y Implementar conjuntamente com as autoridades municipais os planos e programas de desenvolvimento comunitário; y Fazer lobby e advocacia com vista a mudança de políticas para favorecer interesses das comunidades locais a nível do município (por exemplo com relação ao acesso a terra, água, educação, saúde e etc.); y Monitorar e Avaliar o processo de implementação de planos e programas de desenvolvimento municipal; y Apresentar e defender os interesses e os direitos dos cidadãos junto das autoridades municipais; e y Mobilizar a participação cívica e comunitária nos processos de desenvolvimento municipal.

15 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 13 PARTE III ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA DO GOVERNO MUNICIPAL E ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO

16 14 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal

17 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Organização e Funcionamento da Estrutura do Governo Municipal e Espaços de Participação A Constituição da República afirma que as autarquias locais constituem o Poder Local e este tem como objectivos organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas da sua comunidade e promover o desenvolvimento local. É importante que a sociedade civil saiba que os problemas que enfrentam os municípios não afectam apenas aqueles que governam o município. Os problemas afectam a todos incluindo os cidadãos, as comunidades e organizações da sociedade civil. É por isso que todos têm de participar no processo de governação autárquica para o seu próprio bem-estar. Para que a participação produza frutos é preciso antes conhecer o que a lei transmite sobre o que os municípios fazem ou devem fazer, de modo que não só se possa cobrar impostos aos munícipes, mas que os cidadãos e a sociedade civil possam também contribuir, participando nas actividades do município, cumprindo as suas obrigações, exigindo a prestação de contas e responsabilizando os que governam o município Actores, processos, estruturas e espaços de participação A participação dos cidadãos tem como objectivo influenciar mais de perto os processos e as decisões que lhes dizem respeito. A participação dos cidadãos na vida do município dependerá das oportunidades existentes e espaços criados para esse fim Organização e funcionamento dos municípios: actores e estruturas A governação municipal é exercida através dos órgãos das autarquias locais. Nas autarquias existem os órgãos deliberativos, a Assembleia Municipal, responsável pela aprovação de programas e relatórios; e os órgãos executivos, o Conselho Municipal, responsável pela implementação das decisões. As estruturas administrativas territoriais nos Municípios estão assim organizadas: Presidente do Conselho Municipal Vereadores Provedor do Município (para os casos em que existe) Administrador do Distrito Municipal Secretário do Bairro Chefe do quarteirão

18 16 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal O Conselho Municipal é dirigido por um Presidente do Conselho Municipal que presta contas à Assembleia Municipal. Tanto o Presidente como a Assembleia Municipal são eleitos por sufrágio universal directo, igual, secreto e pessoal, por um mandato de cinco (5) anos. As candidaturas para as eleições dos órgãos das autarquias locais podem ser apresentadas por partidos isolados, coligações de partidos e grupos de cidadãos eleitores. A sociedade civil também pode governar o município concorrendo às eleições autárquicas, mediante a reunião de um número de assinaturas não inferior a 1% do universo dos cidadãos eleitores inscritos no caderno eleitoral do respectivo município (Artigo 275 da CRM; e artigo 136 da lei 18/2007 de 18 de Julho). A Assembleia Municipal é o órgão representativo do município, composto por representantes designados Membros da Assembleia Municipal. A estes compete: y Discutir assuntos e questões relacionadas ao desenvolvimento económico, social e cultural da comunidade municipal; y Satisfazer as necessidades colectivas e defesa dos interesses das populações; y Acompanhar e fiscalizar a actividade dos órgãos, serviços e empresas municipais. Os principais órgãos da Assembleia Municipal são: y O Plenário - conjunto dos membros da Assembleia Municipal reunidos em sessão e constitui o órgão soberano deliberativo da Assembleia. y A Mesa - é o órgão que dirige a Assembleia Municipal e é composta por um Presidente, um Vice- Presidente e um Secretário, eleitos por voto secreto de entre os seus membros. y As Comissões de Trabalho - São órgãos técnicos especializados em determinadas áreas, cuja função é de estudar, investigar e realizar auscultações sobre os assuntos relacionados à sua área de especialização com vários actores, inclusive os da sociedade civil. No seu funcionamento normal, a Assembleia Municipal realiza cinco sessões ordinárias por ano. Duas dessas sessões destinam-se à aprovação do relatório de contas do ano anterior e à aprovação do plano de actividades e do orçamento para o ano seguinte. A Assembleia Municipal também pode reunir-se extraordinariamente, por iniciativa do seu presidente, por deliberação da Mesa ou a requerimento das seguintes entidades e actores: y Conselho Municipal; y 50% dos Membros da Assembleia Municipal; y Requerimento de 5% dos cidadãos eleitores inscritos no recenseamento eleitoral do município; y Presidente do Conselho Municipal, a pedido do membro do Conselho de Ministros com poderes de tutela

19 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 17 sobre as autarquias (mais precisamente os Ministros das Finanças e da Administração Estatal) para apreciação de questões suscitadas pelo governo. As sessões da Assembleia Municipal são públicas. O calendário das sessões ordinárias é fixado pela Assembleia Municipal na primeira sessão ordinária de cada ano. Os cidadãos podem participar mas não têm direito à palavra, mas podem enviar por escrito ao secretariado da Assembleia Municipal, as suas preocupações para serem discutidas na sessão. Composição do Conselho Municipal y Presidente, e y Vereadores. Competências do Conselho Municipal: y Executar tarefas e programas económicos, culturais e sociais de interesse local definidos pela Assembleia Municipal e enquadrados na lei; y Coadjuvar o Presidente do Conselho Municipal na execução e cumprimento das deliberações da Assembleia Municipal; y Participar na execução do plano de actividades e orçamento. O Presidente do Conselho Municipal convoca e dirige o Conselho Consultivo, através do qual coordena, planifica, organiza e controla as actividades do município. Em função da agenda de trabalhos podem ser convocados representantes das autoridades comunitárias e da sociedade civil ou outras individualidades a serem indicadas pelo Presidente do Conselho Municipal. O Conselho Consultivo tem reuniões ordinárias mensais e extraordinárias sempre que as necessidades dos serviços assim o exijam. Também há casos como o do município de Maputo que criou o Gabinete do Provedor de Munícipe, que é um espaço de auscultação das preocupações dos munícipes de forma pessoal, através da recepção de denúncias, queixas, reclamações e sugestões relativas à acção dos Órgãos do Município. Alguns municípios (por exemplo, cidade de Maputo e Dondo) também possuem conselhos consultivos do distrito Municipal, nos quais participam as autoridades comunitárias, personalidades influentes da sociedade civil, os representantes de grupos de interesse de natureza económica, social, cultural, escolhidos pelos conselhos locais de bairro. No Município da Cidade de Maputo, este conselho é convocado e dirigido pelo Vereador do Distrito Municipal, realizando-se semestralmente, e visa assegurar a auscultação as comunidades locais, na concepção e implementação dos programas económicos, sociais e culturais, em prol do desenvolvimento local. Os bairros podem estabelecer formas próprias de organização comunitária para apresentar as suas principais preocupações ao município, através de quarteirões e unidades de 10 casas.

20 18 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Atribuição das autarquias locais De acordo com o artigo 6 da Lei n 2/97 de 18 de Fevereiro, estão sob alçada do município as seguintes áreas: y Desenvolvimento económico e social; y Meio ambiente, saneamento básico e qualidade de vida; y Abastecimento público; y Saúde; y Educação; y Cultura, tempos livres e desporto; y Polícia da autarquia; y Urbanização, construção e habitação. O quadro que se segue abaixo indica as áreas e responsabilidades que podem ser do Governo Municipal ou Governo Central. ÁREAS NIVEL DE GOVERNAÇÃO RESPONSÁVEL SECTOR PÚBLICO, PRIVADO OU AMBOS Estradas Central e autárquico Público e Privado Transportes Central e autárquico Público e Privado Terras e Urbanização Governo Autárquico Público e Privado Habitação Central e autárquico Público e Privado Saúde Central e autárquico Público e Privado INSTITUIÇÃO FISCALIZADORA ANE (Administração Nacional de Estradas) e Vereador para área de urbanização MTC (Ministério dos Transportes e Comunicações) e Município (e.g. polícia municipal Vereador para área de planificação urbana e ambiente FFH (Fundo de Fomento para a Habitação) e Município MISAU (Ministério da Saúde) e Município

21 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 19 ÁREAS NIVEL DE GOVERNAÇÃO RESPONSÁVEL SECTOR PÚBLICO, PRIVADO OU AMBOS Educação Central e autárquico Público e Privado Recolha de resíduos sólidos Governo Autárquico Público e Privado Mercados Governo Autárquico Público e Privado Segurança Governo Autárquico Público e Privado INSTITUIÇÃO FISCALIZADORA MINED (Ministério da Educação) e Município Vereador da área de Salubridade Vereador da área dos mercados Ministérios da Defesa e Interior Fonte: SHENGA, Carlos. Descentralização Política em Moçambique: Um Resultado Efectivo? Comunicação Apresentada na Conferência sobre Governação Local em Moçambique: Retrospectivas e Perspectivas Futuras, de Maio de 2010, Maputo Espaços de participação existentes nos municípios A Participação dos munícipes e da sociedade civil pode ser feita através de: y Os processos eleitorais de uma forma geral os municípios permitem que cidadãos se organizem e apresentem candidaturas tanto para a Presidência do Conselho Municipal como para a Assembleia Municipal; y Participação, embora passiva (sem direito à palavra), nas sessões da Assembleia Municipal, assim como em audiências das comissões de trabalho deste órgão; y Contacto com as comissões de trabalho no seu processo de fiscalização de actividade do executivo autárquico e de consultas à sociedade para elaboração de pareceres para a tomada de decisão; y Sessões do conselho consultivo municipal, mediante convite do Presidente do Conselho Municipal, que pode decorrer de uma solicitação da sociedade civil ou havendo um assunto importante da vida municipal, que requer a participação activa da sociedade civil. y A nível dos distritos municipais através dos conselhos consultivos, nos quais a sociedade civil está representada; y Nas audiências directas com o Presidente do Conselho Municipal Normalmente o pedido de audiência é dirigido ao Chefe do Gabinete do Presidente do Conselho Municipal, que se encarrega de marcar o dia para a mesma. Os vereadores também podem receber os munícipes para exporem os seus problemas nas áreas pelas quais são responsáveis ou por delegação do Presidente do Conselho Municipal. y As presidências e/ou governações abertas os Presidentes do Conselho Municipal apresentam as realizações do município e auscultam as preocupações das populações. Os cidadãos podem organizar-se para expor os seus problemas ao governo municipal de forma mais estruturada nas presidências abertas e também posteriormente acompanhar a implementação das decisões. y Os encontros com o Provedor do Município nos casos em que este exista.

22 20 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 3.2. Formas de participação nos municípios De acordo com a lei vigente e os espaços que existem a partir da prática municipal, as formas de participação que a sociedade civil pode adoptar são: y Na gestão participativa nos processos de elaboração de programas de desenvolvimento e na planificação e orçamentação, fornecendo subsídios aos programas de desenvolvimento e aos planos e orçamentos anuais; y Na prestação de contas fiscalizando a actividade dos órgãos municipais e verificando a implementação dos planos e execução dos orçamentos municipais. y Representação política indirecta influenciando a Assembleia Municipal e o Conselho Municipal para discutir os assuntos de interesse da sociedade civil; y Representação política directa a partir da organização de um grupo de cidadãos eleitores para participarem em processos eleitorais para o cargo de Presidente do Conselho Municipal e/ou Membros da Assembleia municipal; O acesso à informação e ao conhecimento é indispensável à participação O acesso à informação é importante para a participação. A legislação prevê várias formas de acesso à informação, que são: y O acesso à agenda de sessões da Assembleia Municipal, que pode permitir à sociedade civil assistir às sessões que discutem assuntos do seu interesse; y As deliberações e decisões dos órgãos autárquicos devem ser públicas. Afixar na sede do município durante 30 dias consecutivos. Os órgãos das autarquias locais devem promover a criação de um sistema adequado que possa informar aos munícipes sobre a actividade pública; y Uma vez aprovado o orçamento, este deve ser tornado público, através da sua publicação no Boletim da República. Por outro lado, o Conselho Municipal deve manter no edifício-sede da autarquia pelo menos três cópias do orçamento aprovado à disposição do público; y Três cópias das contas do município ficam à disposição dos cidadãos até 31 de Maio de cada ano, num lugar de fácil acesso no edifício-sede da autarquia local, para consulta durante o período normal de funcionamento dos serviços; y O tesoureiro da autarquia também é obrigado a apresentar um diário de tesouraria (que indica as receitas arrecadadas no dia) que deve ser afixado em local próprio e visível da sede da autarquia Estimular a prática de transparência por parte dos órgãos municipais também é papel da sociedade civil, através de uma maior demanda e interesse em conhecer o que está a acontecer na gestão municipal, tal como o acesso à documentação sobre estudos, auditorias e relatórios internos feitos sobre a gestão e governação municipal.

23 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 21 Porquê é importante influenciar tanto o executivo como o legislativo municipal? É importante influenciar os órgãos municipais para que as decisões sobre os programas de desenvolvimento, os planos e orçamentos e a legislação municipal, possam estar orientados para os interesses da sociedade civil. Para tal, conhecer como funciona o Conselho Municipal e os seus órgãos e participar na elaboração de instrumentos que materializam as grandes decisões, como os planos e orçamentos, é uma garantia de que os interesses expressos nas decisões políticas serão transformados em benefícios directos para a sociedade, como por exemplo na construção de escolas, hospitais, ruas reabilitadas, lixo recolhido e outras coisas que promovem o bem-estar dos munícipes. Os munícipes podem também de forma organizada apresentar suas preocupações em encontros ou através de queixas, reclamações e sugestões relativas à acção dos Órgãos do Município directamente às autoridades municipais, e nas consultas a nível dos conselhos consultivos do distrito Municipal. Os munícipes também podem influenciar as decisões da Assembleia Municipal. Para isso devem fazer o seguinte: y Reunir assinaturas de pelo menos 5% do total dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais da autarquia para requerer uma sessão extraordinária. y Submeter ao secretariado da Assembleia Municipal o requerimento dirigido ao Presidente da Assembleia Municipal, acompanhado de uma carta de envio, e anexo das assinaturas que devem ser reconhecidas pelo notário. Para evitar que não se coloquem dúvidas, o melhor é anexar cópias dos cartões de recenseamento. y Estar atentos a agenda das sessões para controlar se o assunto está ou não integrado na agenda. y Remeter sugestões sobre a gestão municipal durante as reuniões de auscultação feitas pelas comissões de trabalho da Assembleia. Para isso é preciso que os munícipes se organizem antes dos encontros para entre eles e os seus líderes comunitários ou de bairro, possam discutir e tomar posição sobre os assuntos que os interessam Que deveres têm os munícipes na gestão e desenvolvimento municipal? Os deveres dos munícipes A participação na gestão zelosa do património do município, assim como o pagamento de impostos e taxas, constituem deveres importantes dos cidadãos na contribuição para o desenvolvimento social, económico e cultural do município.

24 22 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Os deveres e direitos dos munícipes encontram-se definidos nas respectivas posturas municipais de cada órgão autárquico. A sociedade civil deve apoiar os munícipes na obtenção de conhecimento não somente sobre os seus direitos, mas também acerca dos seus deveres para com o município onde residem. De forma geral, os deveres dos munícipes são os seguintes: y Eleger os órgãos do Município (Assembleia Municipal e Presidente do Conselho Municipal); y Conhecer os seus representantes ao nível do Município; y Conhecer as responsabilidades e prerrogativas que os órgãos municipais têm na prossecução do desenvolvimento sócio-económico e cultural local; y Participação na gestão do património municipal; y Colaborar com as autoridades municipais nos processos de consulta comunitária; y Cumprir com as suas obrigações fiscais, pagando impostos ao Município; y Fazer o bom uso das infra-estruturas e espaços municipais Deveres dos munícipes no pagamento de impostos O pagamamento de impostos e taxas é uma questão de responsabilidade e cidadania. Cidadania e responsabilidade fiscal compreendem a consciencialização sobre a importância social do pagamento de impostos. Pagar impostos significa contribuir para as receitas do município, e desse modo também contribuir para o desenvolvimento social e económico das comunidades. Neste âmbito, é dever do cidadão/munícipe contribuir para as receitas da autarquia, através do pagamento de impostos e taxas (lei n 1/2008, nos seus artigos 5 e 6), pois, os recursos arrecadados pelos governos são: y Revertidos para o bem comum dos munícipes; y Para investimento e para custear bens e serviços públicos; (ex: abastecimento de água, transportes, recolha de lixo etc.) e; y Reduzir as desigualdades sociais e/ou a pobreza dos moradores do município. A sociedade civil deve promover acções com a vista ao reforço da cidadania e responsabilidade fiscal. Aumentar a consciência dos munícipes sobre a importância de pagar impostos significa também criar incentivos para, maior participação da gestão municipal, maior exigência aos órgãos municipais de prestar contas sobre como os impostos pagos pelos munícipes estão a ser gastos, e aumentar a exigência de melhorias na prestação de serviços públicos (ex: segurança, construção de mercados e vias de acesso, abastecimento de água).

25 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 23 PARTE IV GESTÃO PARTICIPATIVA E PRESTAÇÃO DE CONTAS

26 24 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal

27 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Gestão Participativa e Prestação de Contas A gestão participativa está essencialmente ligada aos processos de planificação e orçamentação participativa. A planificação e a orçamentação normalmente caminham juntas e é desta forma que aqui serão tratadas. No entanto, uma visão mais específica sobre a planificação participativa é útil para a compreensão de como se pode melhor explorar as oportunidades de participação existentes O processo de planificação participativa Quais são os instrumentos de planificação no município? Os principais instrumentos de planificação a nível municipal são dois: y O Programa de Desenvolvimento Municipal, e; y O Plano Anual de Actividades e o Orçamento. Os dois instrumentos devem ser elaborados pelo Conselho Municipal, mas abrem espaço para a participação da sociedade civil. Assim, a intervenção da sociedade civil na gestão participativa municipal ocorre principalmente em dois tipos de instrumentos de planificação: y Um que cobre mais do que um ano, que é o Programa de Desenvolvimento Municipal; e y Outro de carácter mais operacional, que se refere aos processos de planificação e orçamentação anual participativa. Portanto, é importante que a sociedade participe activamente na elaboração destes programas de desenvolvimento porque tem a ver com a vida dos munícipes.

28 26 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal O que deve ser feito para garantir uma melhor participação na planificação municipal? A forma mais adequada e eficaz de participação da sociedade civil é a elaboração de Propostas por um grupo de munícipes sejam eles cidadãos comuns, comunidades, grupos de eleitores, associações, organizações não governamentais e outros tipos de colectividades. Porquê é importante apresentar as propostas de forma organizada e com um grupo que as apoia e concorda com elas em vez de ser de forma individual? Porque é mais vantajoso, devido as seguintes razões: y Há maior possibilidade de se atender a pedidos de um grupo do que de indivíduos isolados. y Um grupo tem mais possibilidade de exigir e fiscalizar o cumprimento do que foi prometido e acordado do que pessoas isoladas; y Nos encontros com as autoridades municipais é mais fácil auscultar os cidadãos quando estão organizados em grupos do que quando se dirigem a essas autoridades de forma isolada. y É mais fácil a um grupo pressionar pelo cumprimento do que foi prometido do que pessoas isoladas; y Em resumo, o dito popular de que a união faz a força também vale para a planificação participativa Como é que a sociedade civil pode participar na planificação? Os espaços formais e informais que existem a nível municipal são as principais portas de entrada da sociedade civil. A sociedade civil pode recorrer : y Apresentando propostas ao Conselho Consultivo Municipal na fase de elaboração do programa e planos e orçamentos; y Submetendo propostas durante os encontros com os membros das comissões de trabalho; y Apresentando opiniões nas consultas feitas pelos órgãos municipais à sociedade civil e autoridades locais; y Nas consultas aos conselhos consultivos; y Durante as presidências abertas; y Nas audiências directas com o Presidente do Conselho Municipal e vereadores; e y Nos encontros com o Provedor do Município nos casos em que este exista.

29 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Onde ocorrem os processos de planificação participativa? A planificação participativa ocorre aos níveis territoriais de base do município, envolvendo o Conselho Municipal, a Assembleia Municipal, as comunidades, os munícipes, as autoridades comunitárias e outros actores. A planificação participativa deve ser um processo inclusivo, para que o produto possa expressar os interesses dos munícipes e, desta forma, constituir-se num instrumento poderoso de promoção do desenvolvimento e boa governação do município, assim como a promoção do bem-estar dos munícipes Quais as condições para uma participação bem sucedida? A planificação participativa, para ter sucesso, deve ser baseada na existência de alguns pressupostos, como: y A existência de condições para a participação de maior número e tipo possível de actores, interesses e sensibilidades interessados no desenvolvimento municipal; y Identificação e documentação clara das prioridades do bairro, da comunidade, e dos grupos; y Abundância de informação e processos de tomada de decisão transparentes Como funciona o processo de orçamentação participativa? A participação da sociedade civil no orçamento deve levar em conta o ciclo orçamental, que é constituído pelos passos dados, procedimentos e prazos a cumprir no processo de elaboração do orçamento. Do ciclo orçamental é importante destacar quatro aspectos: 1. A elaboração/preparação do orçamento; 2. A aprovação; 3. A execução; e 4. A Prestação de contas. A legislação municipal (lei nº 1/2008 de 16 de Janeiro) indica as seguintes fontes de receitas municipais: y Receitas próprias são impostos, taxas, multas, doações, rendimentos de serviços concessionados, rendimentos provenientes de direitos próprios (móveis e imóveis) administrados pelos municípios, produtos da alienação de bens e direitos próprios dos municípios; y Transferências orçamentárias são fundos transferidos pelo Governo Central visando complementar os recursos orçamentais das autarquias. Estas transferências podem ser ordinárias, quando seguem uma certa periodicidade e regras pré-definidas, e extraordinárias, quando são feitas por decisão do Conselho de Ministros e em situações excepcionais, como calamidade pública e situações graves que afectem a normal prestação de serviços (artigo 50).

30 28 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal A par dessas fontes, o Governo Central, no âmbito das suas responsabilidades no desenvolvimento autárquico e no investimento público, pode inscrever no orçamento do Estado verbas específicas, tais como (artigos 46 a 49 da Lei 1/2008): y Financiamento de projectos de investimento nas autarquias, projectos de decisão e iniciativa local; y Fundos voltados para corrigir efeitos negativos nas autarquias que podem surgir de investimentos públicos feitos pela administração central, como a construção de auto-estradas, portos aeroportos e barragens; y Implementação de programas de expansão e renovação urbana, quando o seu peso está acima das capacidades ou responsabilidades dos municípios. Tanto as receitas próprias como as transferências e verbas do Governo Central implicam em responsabilidades e oportunidades de participação da sociedade civil e dos munícipes em geral. Relativamente às receitas próprias, é importante observar que elas são obtidas dos próprios municípios. Por isso, no processo de orçamentação a preocupação não deve ser apenas em saber o que o município pode fazer pelos munícipes, mas também o que os munícipes podem fazer pelo município, cumprindo com os seus deveres e obrigações para com o município por exemplo o pagamento de impostos e taxas, um assunto que já foi referido no 3.3. acima. Participação na orçamentação e arrecadação de receitas As receitas próprias são uma fonte importante para a realização de programas de desenvolvimento. Por essa razão, a sociedade civil, as autoridades comunitárias do município têm a obrigação de participar na consciencialização dos munícipes para que paguem impostos. Um elemento importante a levar em conta e que pode constituir uma forma de pressão da sociedade civil sobre os órgãos autárquicos, é que a remuneração dos seus titulares e membros depende fundamentalmente das receitas próprias e, segundo o artigo 23 da lei nº 1/2008 de 16 de Janeiro, não pode exceder 40% das mesmas. Logo, se a sociedade civil participar para o aumento das receitas, então os munícipes terão mais argumentos para pedir uma maior participação na gestão do orçamento municipal e também para exigir responsabilização e prestação de contas dos seus representantes. No município de Dondo por exemplo, os munícipes organizados participam na definição de quais as suas prioridades de actividades e também na aprovação dos orçamentos. A priorização das preocupações dos bairros é feita coordenando com os bairros vizinhos de modo a que durante a priorização de actividades os bairros possam chegar a acordos para concessões em relação ao que pode ser feito tendo em conta as limitações nos orçamentos. Assim, os munícipes sabem o que vai ser feito durante o ano, quantas escolas, quantos furos de água e aonde, quantas estradas serão reabilitadas e etc. Desta maneira os munícipes estão também em melhores condições para exigir contas às autoridades municipais sobre o seu desempenho. O ciclo orçamental repete-se todos os anos e é importante que os munícipes/as Organizações da Sociedade Civil prestem muita atenção ao tempo, em particular a certas datas importantes que têm a ver com os prazos fixados na lei de modo que a sociedade civil saiba quais os momentos que são fundamentais para influenciar as autoridades municipais e membros das assembleias municipais.

31 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 29 Quais os prazos e implicações do processo de orçamentação? y Até 31 de Julho os municípios apresentam ao Ministério das Finanças a proposta do orçamento (os valores para a implementação do seu plano do ano seguinte). y Até 15 de Novembro o Conselho Municipal deve apresentar a proposta do orçamento do ano seguinte à Assembleia Municipal. y Até 15 de Dezembro a Assembleia Municipal deve deliberar sobre a proposta do orçamento do ano seguinte. y Após aprovação do orçamento deve ser ratificado pelo Ministro das Finanças ou este pode delegar essa competência ao Governador Provincial. y Uma vez aprovado o orçamento da autarquia, a Assembleia Municipal não pode tomar nenhuma decisão que envolva o aumento das despesas ou a diminuição das receitas Como é que a sociedade civil pode participar na orçamentação? A sociedade civil pode participar no processo orçamental através dos Espaços de Participação existentes nos Municípios, que foram apresentados na Parte III do Guião. A sociedade civil pode decidir sobre quanto será alocado para os projectos escolhidos. A experiência do Orçamento participativo no Município de Maputo mostra que os cidadãos são capacitados a decidir sobre um valor máximo de 15% do orçamento municipal Quais as etapas a serem seguidas no processo de orçamentação? Nas experiências existentes de orçamentação participativa em Moçambique estes processos compreendem os seguintes passos: Primeiro: A identificação de necessidades pelos bairros; Segundo: A definição dos projectos concretos ao nível dos Distritos Municipais; Terceiro: Dotação orçamental para projectos do Orçamento Participativo; e Quarto: Estudo da viabilidade técnica dos projectos definidos com apoio das áreas técnicas do Conselho Municipal; Quinto: Aprovação pela Assembleia Municipal por voto maioritário do plano anual e do orçamento.

32 30 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal O que deve ser feito para tirar melhor proveito na planificação e orçamentação? y Identificar necessidades existentes a nível local do município (bairro, distrito) que agreguem consenso na comunidade e no bairro; y Participar activamente no Conselho Consultivo do Distrito ou estar inteirado do seu funcionamento; y Prestar atenção aos projectos a serem implementados no município, saber quem são os responsáveis (se município ou Governo Central) e os efeitos que os mesmos causam na vida do município; y Pensar e debater na comunidade ou no grupo os problemas e soluções do desenvolvimento municipal; y Saber de onde vem o dinheiro do orçamento dos municípios; y Contribuir para o aumento das receitas cumprindo com as suas obrigações fiscais (pagar impostos e taxas devidos) e participando na sensibilização dos munícipes para fazerem o mesmo; y Saber que apenas 40% das receitas podem ser usadas para a remuneração; y Prestar atenção às oportunidades existentes de financiamento de iniciativas locais, como os 7 milhões e outros fundos provenientes do Governo Central; y Participar nas sessões da Assembleia Municipal que discutem e aprovam o plano e orçamento, assim como os relatórios de execução dos planos e orçamentos; y Participar ou se informar sobre os resultados que os projectos de iniciativa local estão a ter no desenvolvimento do município e no bem-estar dos munícipes Prestação de contas Os órgãos municipais devem prestar contas aos seus eleitores sobre o quê e como estão a implementar os programas e projectos de desenvolvimento municipal, incluindo a maneira como estão a gerir questões de interesse público a nível municipal. O Conselho Municipal presta contas sobre a implementação do Plano Anual de Actividades e o Orçamento do município à Assembleia Municipal nas sessões deste órgão. O Presidente do Conselho Municipal, através das presidências abertas também pode prestar contas aos munícipes sobre a implementação dos programas de desenvolvimento municipal.

33 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal O que a sociedade civil deve fazer para melhor exigir a prestação de contas? y Primeiro: é importante conhecer quem são os representantes, isto é, aqueles que representam o distrito urbano ou estão afectos à comissão de trabalho da Assembleia Municipal que trata dos assuntos que interessam à si ou à sua organização ou comunidade; y Segundo: deve ter informação sobre que assuntos do seu interesse foram discutidos com os representantes, os entendimentos obtidos e as promessas feitas, para poder ter uma base sólida de discussão. y Terceiro: sempre que possível, é importante sistematizar as intervenções públicas dos seus representantes e, se participar nas sessões da Assembleia Municipal, principalmente naquelas que discutem assuntos do seu interesse (o que é recomendável), manter um registo das principais intervenções, dos posicionamentos e registar a que grupos e/ou bancadas pertencem. y Quarto: Tem que ter informação sobre os progressos nas actividades que estão sendo ou não implementadas, de maneira que a exigência de prestação de contas seja feita com conhecimento de causa Como se deve fazer para exigir a prestação de contas? y Exigir informação credível e organizada sobre os contactos realizados antes e, de preferência, com datas e locais definidos; y Na posse da informação acima indicada. Deve entrar em contacto ou marcar uma audiência com os representantes que mais interessam à organização ou grupo. (Este contacto se for feito em grupo terá maior impacto). Também pode convidar o grupo de representantes ou da comissão a visitarem a sua comunidade. Este contacto deve ser submetido ao Secretariado da Assembleia Municipal, ou se for possível, tentar um contacto com algum representante mais acessível; y Uma vez com o representante ou titular do órgão autárquico, procurar saber que contribuição foi dada pelo representante na promoção dos interesses da organização, grupo, bairro ou indivíduo ou na solução de um problema por estes apresentados. Para uma boa discussão destas questões é crucial que se recorra à informação previamente recolhida e sistematizada sobre o (s) assunto (s) para que não se perca o foco;

34 32 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal y No fim, avaliar se de facto o representante ou titular se preocupou ou não em resolver o problema ou promover o interesse do grupo, bairro, comunidade ou munícipe e se ele foi bem sucedido. Com base nesta informação, decidir como fazer no futuro para promover os seus interesses e como usar os espaços participativos existentes (e outras formas) para este fim Datas importantes na prestação de contas dos órgãos autárquicos? y Os municípios devem remeter ao Ministério das Finanças trimestralmente, portanto até os últimos dias dos meses de Abril, Junho, Outubro e Janeiro os municípios submetem o Balancete de execução do orçamento correspondente às receitas, despesas e saldo da execução orçamental. A legislação não diz que este documento está à disposição do público, mas mediante pedido o município pode disponibilizar. y Até 31 de Março do ano seguinte o Presidente do Conselho Municipal apresenta a Conta de Gerência (o relatório de contas que explica como foi executado o orçamento) à Assembleia Municipal, e esta deve analisá-la até o dia 30 de Abril. y Até 31 de Maio do ano seguinte, o Presidente do Conselho Municipal deve enviar as contas para o Tribunal Administrativo, com cópia para o Ministério das Finanças. Isso deve ser feito mesmo que a Assembleia Municipal não tenha aprovado as contas. y Até 31 de Julho do ano seguinte o Ministério das Finanças elabora um parecer sobre as contas enviadas ao Tribunal Administrativo. y Até 31 de Outubro do ano seguinte o Tribunal Administrativo julga as contas e envia o seu acórdão aos órgãos autárquicos com cópia ao Ministério das Finanças. y No que toca aos cidadãos, até 31 de Maio do ano seguinte podem consultar o relatório de contas do município, no edifício sede da autarquia. Também até a mesma data, podem apresentar reclamações ou queixas por escrito, contendo a identificação e os elementos ou provas que as fundamentam O que deve ser feito pela sociedade civil com base nas datas de prestação de contas? y É preciso conhecer bem as datas, porque algumas delas têm implicações no acesso à informação. Por exemplo, as contas só estão disponíveis até o dia 31 de Maio do ano seguinte; y É fundamental estar informado sobre o cumprimento do que está previsto por parte do município, principalmente no que concerne à disponibilização de informação que possa dar a conhecer como o orçamento foi executado;

35 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 33 y Se for uma organização e com capacidade para tal, pode sistematizar a informação sobre as receitas municipais, sobretudo aquela que deve ser disponibilizada diariamente através dos boletins de tesouraria; y Ter informação sobre as datas da sessão da Assembleia Municipal em que se discutirá a conta de gerência, para poder participar e se informar melhor sobre o que os representantes eleitos dizem sobre o assunto. Pode ser que não se discuta o assunto de interesse específico da sua organização/bairro/comunidade, mas pelo menos isso poderá contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica de prestação de contas no município; y Dentro do possível, tendo constatado algum problema ou se tiver algum assunto em particular para colocar, poderá contactar os seus representantes, ou remeter o assunto por escrito à Assembleia Municipal, para que seja levado em conta nas discussões deste órgão Como a sociedade civil pode controlar a execução do orçamento municipal? A sociedade civil deve desenvolver suas formas de controlar a implementação do orçamento que estejam ajustadas à sua realidade. Algumas dessas formas podem ser: y Na posse do orçamento aprovado e dos elementos da conta de gerência, verificar se no terreno as acções foram de facto implementadas e executadas como estava previsto e confrontá-las aos relatórios de contas; y Participar nas sessões da Assembleia Municipal em que se aprova os planos e orçamentos, assim como naquelas em que se analisa a conta de gerência/relatório de contas do município; y Se houver algum assunto em particular que seja do seu interesse ou tenha informação a respeito do mesmo, através da verificação feita no terreno ou através de outras fontes, pode remeter essa informação para ser levada em conta na discussão do relatório de execução do plano e da conta de gerência pelos membros da Assembleia Municipal; 4.5. Resumindo: como a sociedade civil se fortalece participando na gestão municipal? A participação pode variar quanto aos níveis de envolvimento dos cidadãos indo desde a partilha de informações que os governos detêm, passando pela consulta até à partilha do poder de tomada de decisão. Neste sentido, a participação pode ser fraca quando se resume a consulta e auscultação e forte quando se trata de partilhar decisões que afectam a sociedade ou a comunidade.

36 34 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal No entanto, a exploração das diferentes formas de participação aqui apresentadas podem contribuir para um fortalecimento gradual da sociedade civil, começando pela capacidade de participar de forma mais passiva aproveitando os espaços concedidos na planificação pelos órgãos municipais, até ao estágio em que a própria sociedade civil cria a sua agenda e a promove até aos órgãos de tomada de decisão, até implementação e prestação de contas. Neste percurso pode haver fortalecimento porque: y Ao participarem na planificação e orçamentação, mesmo que seja num número limitado de áreas, os munícipes e a sociedade civil aprendem sobre como funcionam os processos de gestão municipal; y O conhecimento do funcionamento da gestão municipal permite uma melhor compreensão dos processos de prestação de contas; y O domínio dos processos de prestação de contas, quer pelo conhecimento de como ocorrem, quer pela prática obtida na tentativa de avaliar como os representantes promoveram os interesses da sociedade civil, pode permitir a esta identificar melhor os pontos fortes e fracos dos processos participativos usados no passado e desta forma buscar formas mais eficazes que podem ajudar melhor no alcance dos objectivos pretendidos; y A exploração de formas mais eficazes de garantia de que a participação produza resultados pode estimular a sociedade civil a buscar formas mais efectivas de participação, que no caso seria a inserção dos seus assuntos na agenda dos órgãos municipais e até mesmo a participação em eleições para que tenha os seus representantes presentes nos lugares do município onde se tomam as decisões.

37 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 35 PARTE V RECOMENDAÇÕES SOBRE O USO DO GUIÃO

38 36 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal

39 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Recomendações sobre o uso do guião 5.1. Como garantir a eficácia no uso do guião Para uma melhor eficácia no uso deste guião há que levar em conta os seguintes elementos: y Usá-lo como um guião de orientação geral sobre assuntos da governação municipal, mais especificamente da participação e não como uma fonte de resposta de todos os problemas que surgem; y No caso de organizações da sociedade civil que actuam em áreas específicas, não podem esperar que o manual responda às especificidades do seu campo de especialidade. Nestes casos, com ou sem apoio de outros actores, podem usar o guião como referência para pensar em formas específicas de como na sua área de trabalho se pode organizar e garantir a participação efectiva das partes interessadas ou daqueles que elas representam; y Este guião, para ser mais útil à sociedade, tem que ser dinâmico e actual. Isso implica que os seus utilizadores, a partir da sua prática nas suas respectivas áreas e da experiência do uso do guião, devem constantemente fazer contribuições para a sua melhoria. Essas experiências tornarão o guião mais actual e relevante e permitirá que o mesmo seja um canal de troca de experiências dos vários actores que intervêm na gestão e governação municipal. Desta forma, um número cada vez maior de actores da sociedade civil irá beneficiar das experiências, desafios e boas práticas de vários municípios, o que enriquecerá a sua prática cívica O que pode ser feito y Ao usar o guião como referência para a participação na governação municipal também se deve estar atento às mudanças na legislação que podem afectar as condições de participação; y Explorar sistematicamente os novos espaços de participação que se vão criando através da prática de governação e gestão municipal de modo a tirar proveito delas; y No caso das organizações, é importante combinar o conhecimento do processo e dos estágios de participação com uma formação contínua em áreas específicas, como, por exemplo: planificação, orçamentação, advocacia de políticas/legislação junto aos órgãos das autarquias locais (Conselho Municipal e Assembleia Municipal); y Pensar no guião como um instrumento de apoio para a prática de cidadania do munícipe. Esta prática também se deve estender a outros órgãos do Estado que fazem parte da governação democrática, como a Assembleia da República, a Assembleia Provincial, os Conselhos Consultivos, entre outros.

40 38 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 5.3. O que não pode ser feito y Não se pode considerar o guião como substituto da legislação. O guião permite identificar os pontos da legislação que podem ser importantes para a participação do cidadão, mas em todo o momento deve haver uma preocupação em reivindicar direitos com base na lei, como também respeitar as obrigações e deveres que a Lei estabelece. y Como foi indicado acima, nem todos os aspectos previstos na lei acontecem na realidade. Conhecer a lei é importante, mas também é fundamental saber se ela está a ser implementada como previsto ou não.

41 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 39 BIBLIOGRAFIA

42 40 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal

43 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 41 Bibliografia DFID (2008). Citizens Voice and Accountability Evaluation: Mozambique Country Case Study. Evaluation Report. July 2008 SHENGA, Carlos. Descentralização Política em Moçambique: Um Resultado Efectivo? Comunicação Apresentada na Conferência sobre Governação Local em Moçambique: Retrospectivas e Perspectivas Futuras, de Maio de 2010, Maputo FEREJOHN, J. (1999). Accountability and authority: Toward a theory of political accountability, pp in A. Przeworski, S.C. Stokes & B. Manin (eds.), Democracy, accountability, and representation. Cambridge: Cambridge University Press. FRANCISCO, Albino (sd). Como a Iniquidade na Alocação do Orçamento do Estado em Moçambique Influencia os Grupos Vulneráveis GROELSEMA, Robert J.; Turner, J. Michael e Shenga, Carlos (2009) Avaliação da Democracia e Governação em Moçambique. Relatório Preliminar. Preparado para a Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional. Fevereiro de HODGES, Tony & TIBANA, Roberto (2005). Economia Política do Orçamento em Moçambique. Lisboa: Principia. Mangueira, Omar (2008). Desafios do Processo de Descentralização nos Municípios de Metangula, Cuamba, Ilha de Moçambique e Montepuez. Série Descentralização e Municipalização em Moçambique, Texto de Discussão nº 2. Maputo: Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação. OCDE (2002), O Cidadão como Parceiro. Manual da OCDE sobre Informação, Consulta e Participação na Formulação de Políticas Públicas Informação, Consulta e Participação Pública na Formulação de Política, Brasília: Colecção Gestão Pública PIMENTA, Lidiane, Relações Públicas Governamentais: Novas Tendências para o Relacionamento entre Governo e Cidadãos. Disponível em: < Acesso em 10 Maio ROUSSEAU, Jean-Jacques (1999). O Contrato Social. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, (Col. Clássicos). STRØM, Kaare (2000). Delegation and accountability in parliamentary democracies, European Journal of Political Research 37: , STRØM, Kaare. (1997). Democracy, accountability, and coalition bargaining: the 1996 Stein Rokkan lecture, European Journal of Political Research 31:

44 42 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal Vedor, Bruno e Cardoso, Lídia (2010). O Processo de Planificação e Orçamentação Participativa: Estudo de Caso Município do Dondo. Maputo: ANAMM. Legislação ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Constituição da República de Moçambique Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique. Decreto n.º 33/2006, de 30 de Agosto. Estabelece o quadro de transferências de funções e competências dos órgãos do Estado para as Autarquias Locais. Decreto n.º 51/2004, de 12 de Outubro. Aprova o Regulamento de Organização e Funcionamento dos Serviços Técnicos e Administrativos dos Municípios. Decreto nº 23/2004, de 20 de Agosto. Aprova o Regulamento do SISTAFE. Decreto nº 63/2008. Aprova o Código Tributário Autárquico. BR 1ª Série nº 52, 13º Suplemento, de 28 de Dezembro de Diploma Ministerial 67/2009, de 17 de Fevereiro. Guião para Organização e Funcionamento dos Conselhos locais. Lei 2/97, de 18 de Fevereiro. Cria o Quadro Jurídico-legal para a Implantação das Autarquias Locais. Lei n.º 1/2008, de 16 de Janeiro. Define o regime financeiro, orçamental e patrimonial das autarquias e o Sistema Tributário Autárquico. BR 1ª Série nº 3, de 16 de Janeiro de Lei n.º 15/2007, de 27 de Junho. Introduz alterações a Lei 2/97 de 18 de Fevereiro que cria o quadro jurídico para implementação das Autarquias Locais. Lei nº 18/2007, de 18 de Julho. Estabelece o Quadro Jurídico para a Realização das Eleições dos Órgãos das Autarquias Locais. BR 1ª Série, nº 29, de 18 de Julho de Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro. Cria o Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE).

45 Guião de Consulta para a Participação Comunitária e da Sociedade Civil na Promoção da Boa Governação Âmbito Municipal 43 Anexos Anexo 1. Ciclo do Processo do Orçamento Participativo: Exemplo do Município da Cidade de Maputo PREPARAÇÃO (Janeiro Março) Unidade de Planeamento Estratégico do Município (UPE) - Revisão da metodologia. - Definição do menu proposta para cada DM. - Definição do Plano de actividades. - Definição de limites orçamentais. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES (Abril Junho) Secretariado do Bairro/ Técnico do Dpt. Programação e Orçamento/ UPE - Reuniões nos 63 bairros. - Eleição de delegados de bairros do OP. DEFINIÇÃO DE PROJECTOS1 (Julho Setembro) - Reuniões nos Distritos Municipais. - Definição de projectos específicos. - Eleição de delegados distritais do OP. CONSOLIDAÇÃO DO OP (Outubro) Pelouro das Finanças e o UPE - Orçamentação final dos projectos. - Elaboração da fundamentação dos projectos. - Aprovação em Conselho do OP. CONSOLIDAÇÃO E APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO MUNICIPAL (Novembro - Dezembro) Pelouro das Finanças e de Infra-Estruturas, UPE, Conselho de orçamento participativo - Consolidação do Plano e do Orçamento Municipal. - Aprovação do plano e orçamento pelo CMM. - Aprovação do orçamento pela AM.

46 Anexo 2. Modelo de Petição para requerimento de sessão extraordinária da Assembleia Municipal A petição é elaborada por um grupo de munícipes ou uma organização ou conjunto de organizações da sociedade civil que tenham interesse de ver discutido pela Assembleia Municipal um assunto de interesse local. Este depois de elaborado deve levar a assinatura dos representantes do grupo e anexadas as assinaturas dos eleitores registados no caderno eleitoral até completar 1% do universo dos recenseados. Modelo de Petição Objectivo: pedido de realização de uma sessão extraordinária para discutir questões do interesse dos munícipes EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL (NOME DA CIDADE) (Nome da OSC/grupo de moradores, nacionalidade), (endereço), e com fundamento na Lei 2/97 de 18 de fevereiro, art. 110, dispositivo este que assegura que os cidadãos moradores no município ou na povoação podem apresentar, verbalmente ou por escrito, sugestões, queixas, reclamações ou petições à respectiva Assembleia, vem com o devido respeito, propor a presente acção de marcação de uma sessão de discussão na Assembleia Municipal em face do (Por exemplo: identificar o problema) [por exemplo: deficiente funcionamento do sistema de recolha de recolha de lixo] (Relatar o facto de forma clara e sintética) [Por exemplo: identificado o problema/serviço em causa, especificar os prejuízos materiais e/ou morais sofridos em razão do mesmo]. Como se verifica dos factos acima relatados, o caso em questão é de extrema gravidade e não pode aguardar, razão pela qual faz-se imprescindível que V. Excia. determine LIMINARMENTE [Por exemplo: no caso de deficiente trabalho de recolha de lixo numa determinada zona do município, que a entidade responsável seja obrigada a garantir imediatamente o atendimento o restabelecimento do funcionamento normal das actividades, etc.] Assim sendo, requer que V. Excia. determine a discussão deste assunto em sessão extraordinária da Assembleia Municipal. Requer também que, ao final, o requerimento seja julgado procedente, respondendo-se positivamente ao pedido, Nestes termos, Pedimos deferimento. (Local e data) (Nomes e assinaturas)

47

48 ENDEREÇOS/CONTACTOS: MASC Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil Austral-COWI Moçambique Lda. Avenida Kwame Nkrumah 27 Caixa Postal 4296 Maputo Tel: (+ 258) Cel: (+258) Fax: (+258) Web: AGENTE FACILITADOR: Tete/Manica: Tel: (+258) Contacto: Francisco Pantie

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