DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL RE ISAÇO MARTHA EL DEBS

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2 MARTHA EL DEBS Tabeliã de Protesto de Títulos e Documentos de Dívida. Autora da Legislação Notarial e de Registros Públicos comentada para concursos pela Editora Juspodivm. Autora da Legislação Notarial e de Registros Públicos - Coletânea de Leis para Cartórios pela Editora Juspodivm. Autora do livro Concurso Cartório Código de Normas, jurisprudência, enunciados e questões. Coautora na obra Repercussões do Novo CPC Cartórios, coordenação geral de Fredie Didier Jr., Editora Juspodivm. Coautora do Revisaço Cartórios, pela Editora Juspodivm. Coordenadora e professora de Direito Notarial e Registral do Curso CERS (Complexo de Ensino Renato Saraiva) para o concurso de Outorga de Delegações de Notas e de Registros (Cartórios) e diversos outros cursos da instituição. Professora convidada em diversos cursos preparatórios para o concurso da área e especializações em Direito Notarial e Registral. Palestrante. Especialista em Direito Notarial e Registral. Especialista em Direito Constitucional. Coleção RE ISAÇO DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL 2016

3 Tabelionato de Protesto 87 Tabelionato de Protesto QUESTÕES (EJEF Tabelionato e Registro-MG/2007) Sobre a desistência e a sustação do protesto, é CORRETO afirmar que: a) o título do documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial. b) antes da lavratura do protesto, o apresentante não poderá retirar o título ou documento de dívida, mesmo quando pagos emolumentos e demais despesas. c) tornada definitiva a ordem judicial de sustação do protesto, os títulos ou documentos de dívida são, obrigatoriamente e em qualquer hipótese, remetidos ao juízo competente que determinou tal medida para que sejam juntados aos autos do processo ou arquivados perante o citado juízo. d) revogada a ordem de sustação de protesto, há necessidade de se promover nova intimação do devedor para que possa o mesmo requerer expressamente a lavratura do protesto e a sua efetivação. COMENTÁRIOS. Nota da autora: a questão aborda o tema desistência e sustação do protesto. O tabelião deve fazer o exame formal de todos os títulos e documentos de dívida protocolizados, e se não eivados de vícios, serão recepcionados. Recebido regularmente o título, a primeira hipótese que pode ocorrer, antes ou após a intimação do devedor, é a desistência do protesto. A desistência consiste no ato de retirada do título pelo apresentante (credor ou qualquer pessoa em seu nome), antes da lavratura do protesto. Nessa hipótese, o pagamento dos emolumentos cabe a ele, apresentante. Outra possibilidade é a da chamada sustação do protesto, que, assim como a desistência, deixa prejudicado o procedimento do protesto, enquanto não existir decisão definitiva. Se o título ou outro documento de dívida for sustado por ordem judicial, o procedimento do protesto fica suspenso até posterior deliberação do juízo, só podendo ser retirado, pago ou protestado, mediante autorização judicial, permanecendo o título ou documento de dívida, no Tabelionato, a disposição do juízo respectivo, conforme estabelece o parágrafo único do art. 17 da Lei de Protestos. Se a sustação for revogada, não há necessidade de nova intimação, podendo o protesto ser lavrado até o primeiro dia útil subsequente, salvo se o ato depender de consulta ao apresentante, caso em que o mesmo prazo será contado da resposta dada. Ao revés, sendo a ordem de sustação confirmada por decisão definitiva, o título ou o documento de dívida será encaminhado ao Juízo respectivo, quando não constar determinação expressa a qual das partes o mesmo deverá ser entregue, ou se decorridos trinta dias sem que a parte autorizada tenha comparecido no Tabelionato para retirá-lo. Oportuno elucidar que a sustação também é instituto diferente do cancelamento. No cancelamento faz-se necessário que a lavratura da certidão do protesto já tenha sido efetivada, pois o que se requer é a averbação do cancelamento do registro do protesto. A execução do instrumento de protesto é o divisor de águas entre o cabimento de uma medida e outra. Não se dá sustação de protesto já tirado, nem se cancela um ato ainda não praticado. O tema

4 88 Martha El Debs desistência e sustação do protesto estão previstos nos artigos 16 a 18 da Lei 9.492/1997 ao passo que o cancelamento encontra-se positivado nos artigos 25 e 26. Alternativa correta: letra a : consoante art. 17 1º da Lei 9.492/1997, o título ou documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado com autorização judicial. A chamada sustação do protesto, assim como a desistência, é remédio que deixa prejudicado o procedimento do protesto, enquanto não existir decisão definitiva. Alternativa b : de acordo com art. 16 da Lei 9.492/1997, antes da lavratura do protesto, poderá o apresentante retirar o título ou documento de dívida, pagos os emolumentos e demais despesas. Alternativa c : nos termos do art. 17 3º da Lei 9.492/1997, tornada definitiva a ordem de sustação, o título ou o documento de dívida será encaminhado ao Juízo respectivo, quando não constar determinação expressa a qual das partes o mesmo deverá ser entregue, ou se decorridos trinta dias sem que a parte autorizada tenha comparecido no Tabelionato para retirá-lo. Alternativa d : segundo o art. 17 2º da Lei 9.492/1997, revogada a ordem de sustação, não há necessidade de se proceder a nova intimação do devedor, sendo a lavratura e o registro do protesto efetivados até o primeiro dia útil subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo será contado da data da resposta dada. (EJEF Tabelionato e Registro-MG/2007) Quando o tabelião de protesto não conservar em seus arquivos gravação eletrônica da imagem, cópia reprográfica ou micrográfica do título ou documento de dívida, pode-se dizer, sobre o registro do protesto, que em seu instrumento deverá conter, dentre outros dados, EXCETO: a) nome, número do documento de identificação do credor e endereço. b) data e número de protocolização. c) certidão das intimações feitas e das respostas eventualmente oferecidas. d) a aquiescência ao portador do aceite por honra. COMENTÁRIOS. Nota da autora: a questão traz como tema o art. 22 da Lei 9.492/1997, que enumera os requisitos formais do termo de protesto e, consequentemente, de seu instrumento. São requisitos previstos do art. 22: I data e número de protocolização; II nome do apresentante e endereço; III reprodução ou transcrição do documento ou das indicações feitas pelo apresentante e declarações nele inseridas; IV certidão das intimações feitas e das respostas eventualmente oferecidas; V indicação dos intervenientes voluntários e das firmas por eles honradas; VI a aquiescência do portador ao aceite por honra; VII nome, número do documento de identificação do devedor e endereço; VIII data e assinatura do Tabelião de Protesto, de seus substitutos ou de Escrevente autorizado. Importante ficar atento ao Código de Normas de cada Estado, posto que as normativas podem elencar mais requisitos. Os termos de protesto por falta de pagamento, de aceite ou de devolução serão registrados em um único livro, conterão as anotações do tipo e do motivo do protesto lavrado, inclusive para fins falimentares, sendo cópia do termo entregue ao apresentante. Alternativa correta: letra a : consoante art. 22, VII da Lei 9.492/1997, o registro do protesto e seu instrumento deverão conter o nome, número do documento de identificação do devedor e endereço. Alternativa b : nos termos do art. 22, I, da Lei 9.492/1997, o registro do protesto e seu instrumento deverão conter data e número de protocolização. No dizer de João Roberto Parizatto, o primeiro requisito visa documentar-se à época da realização do protocolo feito pelo apresentante e o segundo requisito visa identificá-lo de forma mais fácil, de acordo com os arquivos do Tabelionato (PARIZZATO, João Roberto. Protesto de Títulos de Crédito. 4ª edição Ouro Fino: Editora Edipa, 2004). Alternativa c : segundo o art. 22, IV, da Lei 9.492/1997, o registro do protesto e seu instrumento deverão conter certidão das intimações feitas e das respostas eventualmente oferecidas. Parizatto entende que mesmo se o devedor nada alegar constará que o mesmo fora intimado e nada declarou no prazo legal, que é de três dias úteis (art. 12 da Lei nº de 1997). A intimação é obrigatória e realizar-se-á por funcionário do Tabelionato, por correio ou por edital. Caberá a

5 Tabelionato de Protesto 89 este certificar no registro e instrumento de protesto e efetiva intimação realizada ao devedor e eventualmente, suas respostas oferecidas. A realização do registro do protesto não é impedida por eventuais alegações do devedor quanto ao não pagamento do título (PARIZZATO, João Roberto. Protesto de Títulos de Crédito. 4ª edição Ouro Fino: Editora Edipa, 2004). Em outras palavras, a justificativa do devedor pelo não pagamento do título não tem o condão de impedir o registro. Essas alegações serão consignadas no termo do protesto pelo Tabelião. Alternativa d : de acordo com o art. 22, VI, da Lei 9.492/1997, o registro do protesto e seu instrumento deverão conter a aquiescência do portador ao aceite por honra. O art. 29, VI, do Decreto 2.044/1908 também estipula esse requisito. O aceite com honra ocorrerá quando qualquer pessoa compareça para aceitar a letra, honrando de tal forma, a firma de qualquer dos obrigados. (EJEF Tabelionato e Registro-MG/2007) Assinale a alternativa INCORRETA, segundo a lei civil brasileira em relação aos títulos de crédito. a) O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. b) A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. c) Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. d) O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos no art. 889 do Código Civil. COMENTÁRIOS. Nota da autora: questionamento acerca do tema títulos de crédito Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado. O conceito formulado por Cesare Vivante foi incorporado no art. 887 do Código Civil e é, sem dúvida, o mais completo, afinal como disse Fran Martins encerra, em poucas palavras, algumas das principais características desses instrumentos (MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. Rio de janeiro: Forense, 2000). Tal é a razão pela qual, segundo Fábio Ulhoa, é aceita pela unanimidade da doutrina comercialista (COELHO, Fábio Ulhoa; Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2006). Em relação à legislação aplicável, o Código Civil contém dispositivos que se aplicam apenas subsidiariamente ao direito cambiário, ou seja, se não houver regra específica na legislação especial. Continuam em vigor, os diplomas referentes à letra de câmbio e nota promissória (Decreto 2.044/1908 e Decreto /1996 Lei Uniforme de Genebra), cheque (Lei 7.357/1985), conhecimento de depósito de mercadorias e warrant (Decreto 1.102/1903), conhecimento de transporte ou frete (Decreto /1930 e Decreto-lei 116/1967), certificado de depósito bancário (Lei 4.728/1965), cédula e nota de crédito rural (Decreto-lei 167/1967), cédula e nota de crédito industrial (Decreto-lei 413/1969), cédula e nota de crédito comercial (Lei 6.840/1980), cédula e nota de crédito à exportação (Lei 6.313/1975), cédula hipotecária (Decreto- -lei 70/1966), letras hipotecárias (Lei 7.684/1988), cédula de produto rural (Lei 8.929/1994), certificado de recebíveis imobiliários (Lei 9.514/1997), letra e cédula de crédito bancário (Lei /2004), entre outros. Alternativa correta: letra b : a omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem (art. 888 do Código Civil). Alternativa a : consoante art. 887 da Lei /2002, o título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Desse conceito de título de crédito, extraem-se suas características, a saber: cartularidade, literalidade, autonomia, abstração e inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé. Segundo o princípio da cartularidade quatro premissas são observadas: a) impõe que o crédito esteja materializado em um documento (título); b) para a transferência do crédito é necessária a transferência do documento (tradição); c) sem a apresentação do documento original (vedação de cópia autêntica do título de crédito, salvo raríssimas exceções), a exigibilidade do crédito não se perfaz; d) estando o devedor munido da posse do título de crédito o pagamento do título é presumido. Como atual-

6 138 Martha El Debs Alternativa correta: letra d : a assertiva encontra-se nos exatos termos do art. 12 do da Lei 8.935/1994. Alternativa a : nos termos do art. 25 da Lei 9.492/1997 a averbação de retificação de erros materiais pelo serviço poderá ser efetuada de ofício ou a requerimento do interessado, sob responsabilidade do Tabelião de Protesto de Títulos. 1º Para a averbação da retificação será indispensável a apresentação do instrumento eventualmente expedido e de documentos que comprovem o erro. 2º Não são devidos emolumentos pela averbação prevista neste artigo. Alternativa b : conforme o art. 8º da LP os títulos e documentos de dívida serão recepcionados, distribuídos e entregues na mesma data aos Tabelionatos de Protesto, obedecidos os critérios de quantidade e qualidade. Trata-se de obrigatoriedade e não facultatividade. Alternativa c : segundo o art. 13 da Lei 9.492/1997 aos oficiais de registro de distribuição compete privativamente: I quando previamente exigida, proceder à distribuição equitativa pelos serviços da mesma natureza, registrando os atos praticados; em caso contrário, registrar as comunicações recebidas dos órgãos e serviços competentes; II efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência; III expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis. (Vunesp Cartório SP Provimento/2016) Revogada a ordem judicial de sustação, a lavratura e o registro do protesto por falta de pagamento (A) ficam condicionados ao decurso do prazo legal para tirada do protesto, a fluir por inteiro, independentemente de nova intimação. (B) devem ser efetivados até o primeiro dia útil subsequente ao do recebimento da ordem de revogação. (C) exigem nova intimação do devedor. (D) ficam condicionados ao decurso do prazo legal para tirada do protesto, autorizado o cômputo do tempo transcorrido antes da ordem de sustação. COMENTÁRIOS. Nota da autora: outro questionamento acerca da sustação, arguida com alta frequência em todos os concursos para a outorga e delegações de Notas e de Registros, exigindo do candidato pleno e abrangente conhecimento da matéria. Alternativa correta: letra b (responde todas as alternativas): a resposta encontra-se nos exatos termos do art. 17, 2º da Lei 9.492/1997 (Art. 17 2º Revogada a ordem de sustação, não há necessidade de se proceder a nova intimação do devedor, sendo a lavratura e o registro do protesto efetivados até o primeiro dia útil subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo prazo será contado da data da resposta dada). (Vunesp Cartório SP Provimento/2016) Com relação às certidões e às informações do protesto, assinale a alternativa correta. (A) Os Tabeliães de Protesto podem fornecer, a qualquer pessoa, certidões com referência aos protestos cancelados, desde que requeridas por escrito. (B) Do livro protocolo serão prestadas informações e fornecidas certidões mediante pedido escrito de qualquer pessoa. (C) Os Tabeliães de Protesto podem expedir certidão negativa, se a homonímia puder ser verificada a partir de elementos de identificação que constem dos assentamentos. (D) O fornecimento de certidões de protestos não cancelados dispensa requerimento por escrito. COMENTÁRIOS. Alternativa correta: letra c : nos termos do art. 28 da Lei 9.492/1997, sempre que a homonímia puder ser verificada simplesmente pelo confronto do número de documento de identificação, o Tabelião de Protesto dará certidão negativa. Alternativa a (responde a alternativa d ): consoante o art. 27 2º da LPT das certidões não constarão os registros cujos cancelamentos tiverem sido averbados, salvo por requerimento escrito do próprio devedor ou por ordem judicial. Alternativa c (responde a alternativa d ): segundo o art. 31 da Lei de Protestos, poderão ser fornecidas certidões de protestos, não cancelados, a quaisquer interessados, desde que requeridas por escrito. A publicidade existe é no ato de protesto, por meio da expedição de cer-

7 Tabelionato de Protesto 139 tidões e informações e não nos demais atos que compõem o procedimento do protesto, que não são dotados de publicidade. Em outras palavras, em razão da publicidade passar a existir somente com o registro do protesto, as certidões devem conter apenas anotação sobre a existência ou inexistência de protesto. No caso de solicitação de certidão do Livro de Protocolo ou de protesto cancelado, somente serão fornecidas certidões mediante pedido escrito do próprio devedor ou por determinação judicial. (Vunesp Cartório SP Provimento/2016) Com relação ao protesto especial para fins falimentares, é correto afirmar que (A) a intimação do protesto, para requerimento da falência da empresa devedora, exige a identificação da pessoa que a recebeu, não sendo suficiente sua entrega no endereço fornecido pelo apresentante do título ou documento de dívida. (B) é necessário para a formulação do pedido de falência. (C) a competência territorial é a do Tabelionato do lugar do pagamento, ainda que outro seja o local do principal estabelecimento do devedor. (D) pode ser lavrado independentemente do prévio cancelamento de um anterior protesto comum do mesmo título ou documento de dívida. COMENTÁRIOS. Nota da autora: O protesto para fins falimentares está sujeito às mesmas regras do protesto comum, com as seguintes alterações: a) a competência territorial é a do Tabelionato do local do principal estabelecimento do devedor, ainda que outra seja a praça de pagamento; b) o protesto especial depende de comprovação do prévio cancelamento de eventual protesto comum lavrado anteriormente do mesmo título ou documento de dívida; c) o termo de protesto especial deve indicar o nome completo de quem recebeu a intimação, salvo se realizada por edital. Alternativa correta: letra a (responde a alternativa b ): Em se tratando de notificação do protesto para fins falimentares, o Tabelião deve identificar a pessoa que a recebeu, apontando essa informação no termo de protesto e respectivo instrumento, bem como em certidão da qual conste o ato praticado. Tal entendimento vai ao encontro da Súmula 361 do Superior Tribunal de Justiça, que prescreve: A notificação do protesto, para requerimento de falência da empresa devedora, exige a identificação da pessoa que a recebeu. Note-se que há exigência da entrega da intimação pessoalmente, ou nas mãos do devedor ou de quem o represente, sendo satisfeita a entrega em seu endereço. Assim corrobora a Súmula 52 do Tribunal de Justiça de São Paulo: Para a validade do protesto basta a entrega da notificação no estabelecimento do devedor e sua recepção por pessoa identificada. No que se refere à intimação por edital no caso do protesto para fins falimentares, não há vedação. Este é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no REsp , Relator Massami Uyeda: A tentativa de notificação do protesto, em primeiro lugar, deve ser feita pessoalmente no endereço fornecido pelo apresentante e contar, especialmente no caso de futuro requerimento de falência, com a identificação do nome do recebedor da intimação. Todavia, quando a notificação pessoal do protesto não logra obter a identificação de quem se recusou a assinar a carta registrada, é de rigor a realização da intimação do protesto por edital como requisito necessário para sustentar o pedido de falência, tudo conforme o art. 15 da Lei nº 9.492/1997 e os princípios da preservação e conservação da empresa. Alternativa c : O protesto para fins falimentares também constitui exceção à competência para o protesto, devendo ser lavrado na comarca do principal estabelecimento do devedor, como já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, com a indicação de quem recebeu a intimação. De acordo com os ensinamentos de Carlos Henrique Abrão, (Do Protesto, Editora Juarez de Oliveira, São Paulo, 2004, 3ª ed., págs. 106/107), conquanto siga o protesto falimentar a regra ditada pelo comum, não se pode olvidar que os seus elementos formadores desenham uma assunção de risco maior e o grau de certeza e segurança jurídicas determinam exame aprofundado, a fim de se evitar incorreção ou irregularidade a perseguir o ato notarial. Referido jurista complementa: (...) Os protestos especiais, muito mais do que o formalismo que despontam, têm conotação própria visando a emprestar efeitos à regra que vislumbra o estado de insolvência, peculiar ao requerimento do interessado. Uma vez que a primacial função do protesto é atribuição de efeitos voltados para o requerimento falimentar, inconteste que o protesto especial necessita ser lavrado no cartório competente, sob pena de invalidar o pedido de quebra

8 140 Martha El Debs e impossibilitar a presença de condição da ação. De fato, o principal estabelecimento do devedor comerciante é aquele no qual será feito o protesto de obrigação certa, líquida e exigível, culminando por corolário na circunstância adstrita à competência que governará o requerimento falimentar, erradicando a possibilidade do conhecimento ficto daquela realidade. Alternativa d : diz o item 79 das Normas do Serviço Extrajudicial da CGJSP: não se lavrará segundo protesto do mesmo título ou documento de dívida, salvo: a) se o primeiro protesto for cancelado, a requerimento do credor, em razão de erro no preenchimento de dados fornecidos para o protesto lavrado; b) se, lavrado protesto comum, o apresentante desejar o especial para fins de falência, observada a alínea b do item 77 deste Capítulo; ou c) se necessário para comprovar a inadimplência e o descumprimento de prestações que não estavam vencidas quando do primeiro protesto (item e 67 deste Capítulo). d) na hipótese de desconsideração de personalidade jurídica. Assim, o protesto especial para fins falimentares não pode ser lavrado independentemente do prévio cancelamento de um anterior protesto comum do mesmo título ou documento de dívida, em decorrência do Princípio da Unitariedade, que prega que o protesto deve ser realizado em um único ato, fundamentado pela máxima de que se protesta não a pessoa do devedor, e sim um título ou um documento de dívida. Faz-se assim, o protesto contra a falta de pagamento, a falta de aceite ou a falta de devolução. Tal princípio se apresenta no momento em que o protesto do título é concretizado em face do obrigado principal. Destarte, não há necessidade de se realizar um novo protesto em face do endossante ou de seus avalistas, ou do sacador e de seus respectivos avalistas, mesmo que estes figurem no pólo passivo da ação de regresso. Da mesma forma, tirado o protesto comum, prescindível novo protesto para fins de falência, ou na mesma linha, tirado o protesto por falta de pagamento, não se protesta por falta de aceite ou devolução. Consequentemente, tirado o protesto por falta de aceite ou devolução, não se protesta por falta de pagamento. (Vunesp Cartório SP Provimento/2016) No que diz respeito ao protesto por falta de aceite, é correto afirmar que (A) vincula o sacado não aceitante. (B) garante ao portador do título, mesmo antes do vencimento, o exercício do direito de regresso contra os coobrigados. (C) é modalidade de protesto especial. (D) pode ser efetuado mesmo após o vencimento da obrigação. COMENTÁRIOS. Nota da autora: já estudamos nas questões passadas as modalidades de protesto. Alternativa correta: letra b (responde as alternativas a e d ): O aceite consiste no ato cambiário praticado pelo sacado da letra de cambio, pelo qual concorda em cumprir a ordem que o sacador lhe dirigiu. O aceite é escrito na própria letra. Exprime-se pela palavra aceite ou qualquer outra palavra equivalente. o protesto por falta de aceite é efetuado quando o título é apresentado para aceite e há recusa por parte da pessoa indicada como aceitante. Este tipo de protesto somente poderá ser efetuado antes do vencimento da obrigação ou após o decurso do prazo legal para o aceite ou para a devolução (Art. 21, 1º, da Lei 9.492/1997). Obviamente, o protesto por falta de aceite somente ocorre nos títulos em que admitem tal ato cambiário, equivale dizer, a duplicata e a letra de câmbio. Em ambos, a finalidade do protesto por falta de aceite é possibilitar o exercício do direito e regresso do portador contra o sacador e devedores indiretos. Oportunas as palavras de Emanoel Macabu Moraes: mesmo lavrado o protesto por falta de aceite, o título não está aperfeiçoado em relação ao sacado, provando apenas a diligência do portador, para que exerça seus direitos contra os coobrigados. No entanto, o sacado não aceitante não se exonera da responsabilidade pela compra e venda. Esse contrato poderá ser protestado normalmente como documento de dívida, intimando-se o sacado (...) (Op. cit. p. 232). Alternativa c : O protesto por falta de aceite é, juntamente com o protesto por falta de pagamento e protesto por falta de devolução, modalidade de protesto comum. O protesto falimentar é considerado protesto especial e para uma parte da doutrina, também o protesto de contrato de câmbio. (Vunesp Cartório SP Remoção/2016) Quanto à desistência e à sustação do protesto, assinale a alternativa correta.

9 Tabelionato de Protesto 147 a) De acordo com a livre escolha do beneficiário. b) No lugar de pagamento ou no domicílio do emitente. c) No domicílio do beneficiário. d) No domicílio do sacado. COMENTÁRIOS. Nota da autora: a regra geral do protesto comum, é que o título ou documento de dívida seja apresentado ao Tabelião de Protesto ou ao Ofício distribuidor do lugar do pagamento ou aceite nele declarado, ou seja, o registro de protesto deve ser lavrado na comarca onde se situa a praça de pagamento indicada no titulo. Todavia, existem exceções (vide tópico dicas e resumos no final das questões), sendo o cheque uma delas. Alternativa correta: letra b (responde todas as alternativas): Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito (art. 6º LPT e Art. 1º do Provimento 30/2013 CNJ). DICAS E RESUMO 1. HISTÓRICO O protesto assim como as demais instituições cambiais, teve sua origem na prática medieval italiana. Há quem defenda que o protesto cambial já era praticado no século XIV, pois foram conhecidos protestos realizados em 1335, sendo equivocada a afirmação de que o protesto mais antigo fora lavrado em Gênova, em 14 de novembro de O protesto é, assim, um capítulo na história dos títulos de crédito. Com o desenvolvimento das relações comerciais, no final da Idade Média, havia necessidade de um mecanismo que conferisse segurança às relações dinâmicas (legitimado de boa-fé). O protesto foi criado para solucionar os problemas decorrentes da utilização da letra de câmbio. Em um primeiro momento, o protesto tinha por finalidade apenas estabelecer a taxa de juros na data do inadimplemento. Posteriormente foi empregado para caracterizar a falta de aceite, e por fim, utilizado para evidenciar a falta de pagamento. O protesto chega aos dias de hoje como um remédio ao inadimplemento, para sanear os conflitos de crédito presentes e prevenir negócios futuros. É um meio simples, célere e eficaz de satisfação de títulos e documentos de dívida, que não foram honrados em seu vencimento. 2. LEGISLAÇÃO Não é somente a Lei 9.492/1997 que trata do protesto. Ela é a lei primordial, mas existe uma legislação farta no ordenamento jurídico brasileiro que faz alusão ao tema. Demais disso, a Lei de Protestos não revoga a disciplina das leis que cuidam dos títulos de crédito. O primeiro documento legal moderno que disciplinou o protesto foram as Ordenanças Francesas de 1673, que previa como efeito do ato notarial a conservar os direitos de regresso, bem como determinar a diligência do portador para conseguir o aceite. No Brasil, o Código Comercial de 1850 estabeleceu regras expressas sobre o protesto, especificamente nos arts. 405 a 414. A título de curiosidade, o primeiro Tabelionato de Protesto foi criado na Bahia. O Decreto Imperial nº 9.420/1885 previu o concurso público para ingresso nas funções de tabelião, oficial de Registro e escrivão, nos arts. 150 e seguintes e 187 a 209. No dia 31 de dezembro de 1908, foi editado o Decreto 2.044, conhecida como Lei Saraiva, estabelecendo em seu art. 13 que a falta ou recusa, total o parcial, de pagamento, prova-se pelo protesto. Além disso, consagrou nos arts. 28 a 33 a regulamentação do protesto das letras de câmbio e notas promissórias. No que tange ao protesto, ainda está em vigor o seu art. 28, caput, e parágrafo único, haja vista a reserva expressa do Brasil ao art. 9º, do Anexo II, do Decreto /66. Reza o art. 28: Art. 28. A letra que houver de ser protestada por falta de aceite ou de pagamento deve ser entregue ao oficial competente, no primeiro dia útil que se seguir ao da recusa do aceite ou ao do vencimento, e o respectivo protesto, tirado dentro de três dias úteis. Parágrafo único. O protesto deve ser tirado do lugar indicado na letra para o aceite ou para o pagamento. Sacada ou aceita a letra para ser paga em outro domicílio que não o do sacado, naquele domicílio deve ser tirado o protesto. Futuramente foram assinadas as três Convenções conhecidas como Lei Uniforme de

10 148 Martha El Debs Genebra (LUG), de 7 de junho de 1930, compreendendo a Convenção para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias, às quais foram acolhidas pelo Brasil em 26 de agosto de 1942, porém, só positivadas pelo Decreto nº , de 24 de janeiro de Este Decreto ainda está em vigor, ressalvadas as reservas do Anexo II (reservas aos arts. 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 13, 15, 16, 17, 19 e 20). Em 1965 foi editada a Lei 4.728, que disciplina o mercado de capitais e estabelece medidas para o seu desenvolvimento. O art. 75 diz que o contrato de câmbio, desde que protestado por oficial competente para o protesto de títulos, constitui instrumento bastante para requerer a ação executiva. Percebe-se que o aludido dispositivo atribuiu executoriedade ao protesto do contrato de câmbio. A Lei de Duplicatas (5.474/1968) também faz alusão ao protesto nos arts. 13 e 14. Vale a transcrição: Art. 13. A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento. 1º Por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, o protesto será tirado, conforme o caso, mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou, ainda, por simples indicações do portador, na falta de devolução do título. 2º O fato de não ter sido exercida a faculdade de protestar o título, por falta de aceite ou de devolução, não elide a possibilidade de protesto por falta de pagamento. 3º O protesto será tirado na praça de pagamento constante do título. 4º O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas Art. 14. Nos casos de protesto, por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, ou feitos por indicações do portador do instrumento de protesto deverá conter os requisitos enumerados no artigo 29 do Decreto nº 2.044, de 31 de dezembro de 1908, exceto a transcrição mencionada no inciso II, que será substituída pela reprodução das indicações feitas pelo portador do título. Além de ter um capítulo próprio que fala sobre o protesto, a lei fala também ao longo do texto alguns dispositivos que tratam também do protesto. Regra que era bastante relevante para o protesto era a do art. 2º 2º do Decreto-lei 911/1969 (Alienação Fiduciária), que estabelecia que a mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Todavia, houve uma alteração neste dispositivo pela Lei /2014, cuja redação passa a ser a seguinte: 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. Logo, este não é mais um exemplo relevante. A Lei 7.357/1985 também faz referência ao protesto, principalmente no capítulo da Ação por falta de pagamento (arts. 47 a 55). Em 1994, a Lei estabeleceu no seu art. 11 a competência do Tabelião de Protesto. Nesse sentido: Art. 11. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente: I protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação; II intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto; III receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação; IV lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação; V acatar o pedido de desistência do protesto formulado pelo apresentante; VI averbar: a) o cancelamento do protesto; b) as alterações necessárias para atualização dos registros efetuados; VII expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis. Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos. Encontramos no Decreto 3.048/1999 menção sobre o protesto na redação do art º; vejamos:

11 Tabelionato de Protesto 149 Art O crédito da seguridade social é constituído por meio de notificação fiscal de lançamento, auto-de-infração, confissão ou documento declaratório de valores devidos apresentado pelo contribuinte ou outro instrumento previsto em legislação própria. 3º Os órgãos competentes podem, antes de ajuizar a cobrança da Dívida Ativa, promover o protesto de título dado em garantia de sua liquidação, ficando, entretanto, ressalvado que o título será sempre recebido pro solvendo. O Código Civil no art. 202, III, também normatizou sobre o protesto: Art A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: (...) III por protesto cambial. Assim a súmula 153 do STF que estabelecia que o simples protesto cambiário não interrompe a prescrição, não vige mais. A Lei /2004 (Patrimônio de Afetação, LCI, CCI, CCB) trouxe uma regra inovadora no art. 41, permitindo o protesto por indicação da cédula de crédito bancário, vejamos: Art. 41. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser protestada por indicação, desde que o credor apresente declaração de posse da sua única via negociável, inclusive no caso de protesto parcial. Mais tarde foi a vez da Lei /2005 (Falência), que estabelece no art. 94: Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). (...) 3º Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de falência será instruído com os títulos executivos na forma do parágrafo único do art. 9º desta Lei, acompanhados, em qualquer caso, dos respectivos instrumentos de protesto para fim falimentar nos termos da legislação específica. Em 2006 foi publicada a Lei Complementar 123 que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. No art. 73 trouxe disciplina específica sobre o protesto: Art. 73. O protesto de título, quando o devedor for microempresário ou empresa de pequeno porte, é sujeito às seguintes condições: I sobre os emolumentos do tabelião não incidirão quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo de custeio de atos gratuitos, fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associação de classe, criados ou que venham a ser criados sob qualquer título ou denominação, ressalvada a cobrança do devedor das despesas de correio, condução e publicação de edital para realização da intimação; II para o pagamento do título em cartório, não poderá ser exigido cheque de emissão de estabelecimento bancário, mas, feito o pagamento por meio de cheque, de emissão de estabelecimento bancário ou não, a quitação dada pelo tabelionato de protesto será condicionada à efetiva liquidação do cheque; III o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado; IV para os fins do disposto no caput e nos incisos I, II e III do caput deste artigo, o devedor deverá provar sua qualidade de microempresa ou de empresa de pequeno porte perante o tabelionato de protestos de títulos, mediante documento expedido pela Junta Comercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme o caso. V quando o pagamento do título ocorrer com cheque sem a devida provisão de fundos, serão automaticamente suspensos pelos cartórios de protesto, pelo prazo de 1 (um) ano, todos os benefícios previstos para o devedor neste artigo, independentemente da lavratura e registro do respectivo protesto. A Corregedoria Geral da Justiça do CNJ disciplinou, no Provimento 30, a recepção e protesto de cheques, nas hipóteses que relaciona, visando coibir fraudes que possam acarretar prejuízos aos devedores ou terceiros. Recentemente, a Lei (NCPC) possibilitou de forma expressa o que já era permitido, o protesto de sentença. Neste sentido, os arts. 517 e 528, 1º:

12 150 Martha El Debs Art A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art º Para efetivar o protesto, incumbe ao exequente apresentar certidão de teor da decisão. 2º A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) dias e indicará o nome e a qualificação do exequente e do executado, o número do processo, o valor da dívida e a data de decurso do prazo para pagamento voluntário. 3º O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão exequenda pode requerer, a suas expensas e sob sua responsabilidade, a anotação da propositura da ação à margem do título protestado. 4º A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a satisfação integral da obrigação. Art No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. (...) 3º Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. Além de toda a legislação supracitada, o protesto de títulos e demais documentos de dívida, obedecem também, no âmbito estadual, as normas estabelecidas pelas Corregedorias Gerais da Justiça de cada unidade da Federação. Todavia, é a Lei 9.492, de 10 de setembro de 1997, considerada um dos maiores progressos em matéria de protesto, que regula primordialmente o regime jurídico do protesto, ao prever no art. 2º que os serviços concernentes ao protesto, garantidores da autenticidade, publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei. 3. CONCEITO 4. NATUREZA JURÍDICA E CARACTE- RÍSTICAS formal: vale dizer, deve obedecer a uma forma específica prevista em lei; solene: é efetivado perante um Tabelião de Protesto, caracterizando-se como ato oficial, ainda que extrajudicial. É oficial porque a única forma de se protestar um título é por meio de um tabelião de protestos; segurança: o protesto, uma vez realizado, é prova testificada pelo tabelião. Realça-se sua função testificante; unitariedade: uma vez efetivado o protesto de um título, não deve novamente protestar esse título. Exemplo: um título de crédito protestado por falta de aceite, não pode ser protestado por falta de pagamento, porque a falta de aceite acarreta o vencimento antecipado do título; ou um título que foi protestado por falta de pagamento, não deve ser novamente protestado para fins de falência, vez que o primeiro protesto já viabiliza o pedido de falência; é dotado de fé pública. A fé pública é a credibilidade especial que se confere a determinadas pessoas em função do cargo que ocupam; é insubstituível, posto que nenhum outro instrumento pode produzir os efeitos do protesto realizado perante o Tabelião de Protestos; ato público: o Tabelião, embora exerça sua atividade em caráter privado, o serviço por ele prestado é público, e consequentemente, todos os atos praticados em tal atividade. 5. FUNÇÃO/FINALIDADES DO PRO- TESTO: a) probatória: comprova a diligência do portador de um título ou documento de dívida, e ao mesmo tempo a inadimplência do devedor (art. 1º da Lei 9.492/1997). b) conservatória: conserva o direito de regresso do endossante e seus avalistas em relação às cambiais. c) informativa: também é inerente ao protesto. O ato notarial informa aos demais integrantes de uma relação cambial, bem como ao mercado de crédito geral, a inadimplência de um obrigado.

13 Tabelionato de Protesto 151 d) econômica: O protesto também possui uma relevante função econômica no Brasil, posto que é meio rápido e eficaz de recuperação de crédito. O protesto gera temor nos devedores pela possibilidade de terem seus nomes inscritos nos órgãos de proteção de crédito. Dessa forma, se sentem apressados em liquidar suas dúvidas levadas a protesto e consequentemente torna o instituto um meio efetivo e ágil na recuperação do crédito. 6. PRINCÍPIOS DO PROTESTO Inicialmente, oportuno considerar que pela atividade que é exercida, o serviço de protesto admite influência de inúmeros princípios, a começar pelos princípios do direito público e também do direito administrativo, como por exemplo, os elencados no artigo 37 da CF/88: princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; bem como os princípios da continuidade do serviço público e da fiscalização. No que se refere aos princípios relativos ao protesto, a maioria da doutrina divide os princípios em: a) Princípios relativos ao protesto como ato jurídico. São eles: Princípios da Oficialidade, Insubstitutividade e da Unitariedade; b) Princípios relativos ao protesto como procedimento. São eles: Princípios da Rogação, da Celeridade e da Formalidade Simplificada PRINCÍPIOS RELATIVOS AO PRO- TESTO COMO ATO JURÍDICO PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE Significa dizer que o protesto consiste num ato oficial realizado somente por um Tabelião de Protestos, que é o profissional do direito dotado de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro, cuja autoridade confere oficialidade ao ato, e que por isso é solene e gera presunção de veracidade. Trata-se de ato oficial e solene, porque só pode ser lavrado por um Tabelião de Protesto investido de função pública, consequentemente, a fé pública é inerente ao ato PRINCÍPIO DA INSUBSTITUTI- VIDADE O protesto, quando necessário, é uma prova insubstituível, equivale dizer, nenhum outro instrumento pode produzir os efeitos do protesto realizado perante o Tabelião, mesmo que jurisdicional PRINCÍPIO DA UNITARIEDADE O protesto deve ser realizado em um único ato, fundamentado pela máxima de que se protesta não a pessoa do devedor, e sim um título ou um documento de dívida. Faz-se assim, o protesto contra a falta de pagamento, a falta de aceite ou a falta de devolução. Tal princípio se apresenta no momento em que o protesto do título é concretizado em face do obrigado principal. Destarte, não há necessidade de se realizar um novo protesto em face do endossante ou de seus avalistas, ou do sacador e de seus respectivos avalistas, mesmo que estes figurem no pólo passivo da ação de regresso. Da mesma forma, tirado o protesto comum, prescindível novo protesto para fins de falência, ou na mesma linha, tirado o protesto por falta de pagamento, não se protesta por falta de aceite ou devolução. Consequentemente, tirado o protesto por falta de aceite ou devolução, não se protesta por falta de pagamento. A regra segundo a qual não pode ser lavrado segundo protesto do mesmo título ou documento de dívida, comporta algumas exceções, ou seja, é possível um segundo protesto do mesmo título nos seguintes casos: a) se o primeiro protesto for cancelado, a requerimento do credor, em razão de erro no preenchimento de dados fornecidos para o protesto lavrado; b) se, lavrado protesto comum, o apresentante desejar o especial para fins de falência, c) se necessário para comprovar a inadimplência e o descumprimento de prestações que não estavam vencidas quando do primeiro protesto; d) na hipótese de desconsideração de personalidade jurídica PRINCÍPIOS RELATIVOS AO PRO- TESTO COMO PROCEDIMENTO PRINCÍPIO DA ROGAÇÃO OU DA INSTÂNCIA Por este princípio entendemos que o Tabelião de Protesto não pode agir de ofício, ou em outras palavras, para realização de todo o procedimento de protesto, indispensável é a apresentação do título ou do documento de dívida pelo interessado, pessoalmente ou por mandatário, ou do pedido expressamente formulado para a tirada do protesto.

14 166 Martha El Debs o procedimento do protesto, que não são dotados de publicidade. Em outras palavras, em razão da publicidade passar a existir somente com o registro do protesto, as certidões devem conter apenas anotação sobre a existência ou inexistência de protesto. Sérgio Bueno, ensina ainda que um dos efeitos do protesto, é o abalo no crédito do devedor tratando-se de decorrência direta da publicidade do protesto, que se amplia com a remessa das certidões em forma de relação às entidades de proteção ao crédito e com a multiplicação de bancos de consulta gratuita disponibilizados pelos próprios Tabeliães de Protesto, por meio das entidades que os agrupam (Tabelionato de Protestos. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 61). São três tipos de certidão que pode o Tabelião expedir: Certidão Negativa quando não há protesto em nome do solicitante Certidão Positiva quando há protesto em nome do solicitante Certidão de Inteiro Teor refere-se ao teor do registro de protesto de um título 13. PRAZOS NO PROTESTO (EM OR- DEM CRESCENTE) 24 horas (LP 5º) para protocolizar os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar. 1º dia útil subsequente (LP 13) para registrar protesto quando a intimação ocorrer no último dia do prazo ou além dele. 1º dia útil subsequente (LP 17, 2º) para lavrar e registrar protesto cuja ordem de sustação foi revogada. 1º dia útil subsequente (LP 19 2º) do recebimento do pagamento, para o Tabelionato colocar o valor recebido à disposição do apresentante. 3 dias úteis (LP 12) contados da protocolização ou da intimação para registrar protesto. 5 dias úteis (LP 27) para Tabelião expedir as certidões solicitadas. 30 dias (LP 17 3º) para entregar ao Juízo respectivo o título ou documento de dívida sustado definitivamente. 30 dias (LP 35 1º, III) para conservar arquivos dos comprovantes de entrega de pagamento aos credores, solicitações de retirada dos apresentantes e comprovantes de devolução, por irregularidade, dos títulos e documentos de dívidas. 6 meses (LP 35 1º, II) para conservar arquivos de intimações e editais correspondentes a documentos pagos ou retirados além do tríduo legal. 1 ano (LP 35 1º, I) para conservar arquivos de intimações e editais correspondentes a documentos protestados e ordens de cancelamento. 5 anos retroativos (LP 35 1º) período mínimo de abrangência das certidões. SÚMULAS RELACIONADAS: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL STF 153. Simples Protesto Cambiário não interrompe a prescrição. Súmula revogada pelo art. 202, III do Código Civil (revogada) 387. A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ 60. É nula a obrigação cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste. 233: O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta corrente, não é título executivo A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral Caracteriza dano moral a apresentação antecipada do cheque pré-datado. 299.É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal extrínseco ou intrínseco,

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