EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO E CONDICIONAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS DE GRANDE PORTE

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1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO E CONDICIONAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS DE GRANDE PORTE Marcio Visini Carlos AES Eletropaulo marcio.carlos@aes.com João C. de Abreu Guimarães AES Eletropaulo joao.guimaraes@aes.com Palavra chave: Ar condicionado; Climatização e Condicionamento Ambiental; refrigeração; Eficiência Energética. Resumo Neste trabalho serão apresentados 3 projetos de eficiência energética em clientes da AES-Eletropaulo que foram baseados em estudo e implantação de ações de Eficiência Energética nos sistemas de climatização em Empreendimentos comerciais de grande porte atendidos pela AES Eletropaulo. Todos os trabalhos apresentaram economias significativas de energia com o emprego de sistemas de automação, substituição de equipamentos, implantação de termo acumulação, dentre outros. 1. INTRODUÇÃO Os sistemas de climatização e condicionamento ambiental consomem a maior parcela da energia em empreendimentos comerciais de grande porte. O primeiro passo para a conservação de energia neste sistema é o dimensionamento adequado e o emprego de sistemas de condicionamento de ar com a melhor relação entre potência consumida e produzida. Normalmente os sistemas de grande porte possuem melhor rendimento, sendo empregados conforme a configuração do prédio. É possível realizar uma série de ações para melhorar ou evitar a redução no rendimento deste sistema, tais como: manutenção periódica dos equipamentos do sistema de ar condicionado, incluindo a limpeza de trocadores de calor, desobstrução das saídas de ar, inspeção e reparo de dutos e troca ou limpeza de filtros; garantir a isolação adequada dos ambientes condicionados, mantendo portas, janelas fechadas e outros meios de passagem do ar fechados, evitando a troca de calor com outras áreas; conscientização dos usuários ou instalação de sistemas de automação para o controle dos níveis adequados de temperatura para cada ambiente e desligamento do sistema quando este estiver desocupado. O sistema de ar condicionado de um edifício é responsável pela manutenção das variáveis ambientais térmicas, de modo a garantir as condições adequadas para o conforto térmico. De acordo com a norma ASHRAE 55-64, conforto térmico para uma pessoa pode ser definido como a satisfação com o ambiente térmico onde ela se encontra, que significa que a pessoa em questão não prefere um ambiente mais frio ou mais quente. 1 / 11

2 2. DESENVOLVIMENTO Segundo dados da empresa de Pesquisa Energética EPE, o seguimento comercial aponta um potencial de conservação anual da ordem de 10,6%, o equivalente a 5,9 TWh, distribuídos por usos finais conforme quadro 1: Quadro 1 As edificações são responsáveis por 48% do consumo de energia elétrica no Brasil, considerando-se os setores residencial e comercial. Grande parte dessa energia é consumida na geração do conforto ambiental aos usuários. Na área de concessão da AES Eletropaulo, mais de 28% do total da energia consumida está concentrada no segmento comercial. Uma instalação de ar condicionado deve ser capaz de manter ao longo de todo ano e em todos os ambientes condicionados, as condições de temperatura e unidade especificadas. Deve também promover a higienização dos ambientes, mediante a introdução de uma quantidade de ar adequada, a qual, juntamente com o ar de recirculação, deve ser devidamente filtrada. O sistema de ar condicionado necessita ainda ser capaz de manter a velocidade do ar, nos ambientes ocupados, dentro dos limites requeridos para proporcionar um máximo conforto aos seus ocupantes. O grande problema apresentado pelas instalações de ar condicionado para conforto é conseguir manter as temperaturas nos diferentes ambientes, dentro dos limites estabelecidos em projeto, durante todo o ano. Outros aspectos a considerar, são os refrigerantes utilizados nas máquinas. Considerando as restrições que vem sendo impostas pelo Protocolo de Montreal e pelo CONAMA, os refrigerantes R-11 e R-12 deverão ser substituídos em curto prazo pelos HCFC-123 e HFC-134ª, respectivamente. Esses refrigerantes são largamente usados em equipamentos de grande porte. Os projetos de Eficiência Energética em sistemas de Climatização e Condicionamento Ambiental de Empreendimentos Comerciais de Grande Porte fizeram parte das ações previstas no Programa de Eficiência Energética da AES Eletropaulo, aprovado em 2004 pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, cujos investimentos totalizaram mais de R$ 33,0 milhões de reais. Os recursos direcionados para os empreendimentos comerciais de grande porte totalizaram mais de R$ 6,8 milhões, investidos dentro do conceito de contrato de desempenho. No total, 03 (três) unidades consumidoras comerciais, localizadas na Cidade de São Paulo sofreram atualização tecnológica dos seus sistemas de condicionamento ambiental, o que possibilitou a redução de demanda no horário de ponta na ordem de kw e uma economia de energia de MWh/ano. OBJETIVOS Implementação de medidas de Eficiência Energética em sistemas de climatização e condicionamento ambiental de empreendimentos comerciais de grande porte, por meio de ações de modernização e otimização energética nos sistemas de ar condicionado em 03 (três) empreendimentos comerciais, dentro dos objetivos e metas do Programa de Eficiência Energética da AES Eletropaulo, e visando diminuir os custos com energia elétrica e melhorar as condições operativas dos sistemas. DESCRIÇÃO E DETALHAMENTO 2 / 11

3 Os projetos foram executados, conforme as etapas abaixo descritas e explicitadas nos cronogramas físico-financeiros, através de equipes próprias da AES Eletropaulo e por empresas especializadas em conservação de energia, contratadas especificamente para esse fim. Com o objetivo de verificar o potencial de economia, foi realizada uma auditoria energética (prédiagnóstico) em 03 (três) unidades consumidoras comerciais de grande porte. Este levantamento possibilitou a análise da viabilidade econômica dos projetos e a indicação referencial dos custos unitários por natureza de despesa. O pré-diagnóstico identificou ainda a existência dos potenciais de economia de energia associadas à substituição dos equipamentos existentes nos sistemas condicionamento ambiental que eram de baixa eficiência por outros sistemas de maior eficiência. Em seguida foi realizado um diagnóstico energético aprofundado das condições atuais de consumo e de demanda da unidade consumidora e dos potenciais de economia possíveis de intervenção. O diagnóstico energético foi realizado em diferentes etapas: IDENTIFICAÇÃO DAS OPORTUNIDADES Esta etapa consiste na identificação e qualificação das oportunidades de substituição de centrais de água gelada privilegiando os critérios de: Eficiência em kw/tr nominal; Utilização de refrigerantes CFC como R-11 ou R-12; Fatores de carga e de utilização; Possibilidade de implantação de termo acumulação. Em função de priorização entre os critérios relacionados foram analisadas as viabilidades técnicofinanceiras das oportunidades e priorizadas em nível estimativo. PRÉ-DIAGNÓSTICO Esta etapa consiste na verificação in loco das condições estimativas da etapa anterior para as instalações selecionadas, incorporando à análise a viabilidade de implantação através do exame das condições, entre outras de: Acesso a CAG; Adaptação das interligações hidráulicas; Adaptação das interligações elétricas; Adaptação da infra-estrutura civil. DIAGNÓSTICO DETALHADO Esta etapa consiste na realização de medições de vazão de água gelada, de diferencial de temperatura e de corrente e tensão elétricas, de forma a precisar o consumo de energia elétrica dos equipamentos que compõem as centrais de água gelada selecionadas. IMPLANTAÇÃO Esta etapa consiste na elaboração de projeto executivo, de cronograma de implantação de forma a conciliar a mesma com a operação do cliente, da instalação dos equipamentos, das adaptações necessárias e dos testes finais de funcionamento e rendimento. VERIFICAÇÃO E MONITORAMENTO 3 / 11

4 Esta etapa consiste na repetição dos procedimentos realizados na etapa do diagnóstico Detalhado de forma a se aferir o efetivo rendimento dos novos equipamentos e desta forma obter a economia real resultante da implantação. Os projetos contaram com a implantação de ações de modernização e eficiência energética dos sistemas de climatização e condicionamento ambiental nos empreendimentos abaixo e conforme situações descritas a seguir: PROJETOS IMPLEMENTADOS: FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO FIESP A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP é a entidade máxima de representação da indústria paulista. O edifício-sede, localizado na Avenida Paulista, São Paulo Capital, abriga em 26 andares, além da entidade representativa da indústria, o Serviço Social da Indústria SESI, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e o Instituto Roberto Simonsen IRS. Em suas dependências são desenvolvidas atividades tipicamente de escritório. No edifício estão localizadas ainda diversas salas de reuniões e auditórios, utilizados de forma intensa durante grande parte do dia. O Centro Cultural FIESP, projetado por Paulo Mendes da Rocha foi inaugurado em março de Sua arquitetura moderna reúne o Teatro Popular do SESI, o mezanino do Centro Cultural FIESP, a galeria de arte do SESI, além de espaços alternativos, e integra o edifício à Avenida Paulista, permitindo a livre circulação da população em seu interior. Sua programação atrai anualmente mais de meio milhão de pessoas para uma agenda que inclui espetáculos teatrais, shows, exposições de arte, palestras e cinema. O sistema de ar condicionado do Edifício-Sede da FIESP era composto de 02 (duas) centrais de água gelada, totalmente independentes e separadas fisicamente. Uma central atendia o Edifício Principal e, posteriormente, outra foi instalada para atender o Centro Cultural. Duas centrifugas foram mantidas para permitir a instalação da nova central sem a parada parcial ou total do sistema durante as obras. Posteriormente, as duas centrifugas permaneceram como uma reserva técnica em caso de eventual quebra ou manutenção dos equipamentos novos. Substituiu-se um das centrifugas existentes por dois novos Chiller s para geração água gelada, com capacidade de 240 TR cada. Os compressores são do tipo parafuso, microprocessados com duplo setpoint para permitir a fabricação de gelo. A possibilidade de climatização por termo-acumulação se mostrou economicamente como a melhor alternativa, produzindo gelo no período de fora de ponta (madrugada) para a utilização desse frio armazenado no período de ponta. O projeto apresentou como resultado uma substancial redução de demanda no horário de ponta e conseqüente redução de custos com energia elétrica. Para armazenar gelo foram instalados 32 (trinta e dois) bancos de gelo, de fabricação Calmac Modelo A redução de demanda com as implementações das ações de eficiência energética no sistema de ar condicionado da FIESP foi determinada conforme cálculo abaixo: Dmáx NP antes = DM antes + DC antes Dmáx NP antes = 709 kw + 76 kw Dmáx NP antes = 785 kw Dmáx NP depois = DM depois + DC depois Dmáx NP depois = 149 kw + 6 kw Dmáx NP depois = 155 kw RDNP = Dmáx NP antes Dmáx NP depois 4 / 11

5 RD = 785 kw 155 kw RD = 630 kw Onde: Dmáx NP antes = Demanda máxima do sistema na ponta antes da implementação DM antes = Demanda na ponta da Sala de Máquinas antes da implementação DC antes = Demanda na ponta do chiller do Centro Cultural antes da implementação Dmáx NP depois = Demanda máxima do sistema na ponta após a implementação DM depois = Demanda na ponta da Sala de Máquinas após a implementação DC depois = Demanda na ponta do chiller do Centro Cultural após a implementação RDNP = redução de demanda na ponta do sistema A redução de consumo de energia elétrica com as implementações das ações de eficiência energética no sistema de ar condicionado foi determinada a partir das medições de demanda com intervalos de 15 minutos. Segue abaixo o cálculo da redução de consumo de energia elétrica obtida: Ea = Ema + Eca Ea = = MWh/ano Ed = Emd + Ecd Ed = = MWh/ano RE = Ea - Ed RE = RE = MWh/ano Onde: RE = Redução de consumo de energia elétrica total Ea = Consumo de energia elétrica pré-implementação Ed = Consumo de energia elétrica pós-implementação Ema = Consumo de energia elétrica da Sala de Máquinas pré-implementação Eca = Consumo de energia elétrica do chiller do Centro Cultural pré-implementação Emd = Consumo de energia elétrica da Sala de Máquinas pós-implementação Ecd = Consumo de energia elétrica do chiller do Centro Cultural pós-implementação A carga térmica fixa do edifício, representada pelo número de pessoas circulantes diariamente e o calor provocado pelo sistema de iluminação e equipamentos em geral, correspondem a aproximadamente 70 % da carga total do edifício. Os 30 % restantes referem-se a carga de insolação, que varia conforme a temperatura ambiente externa. Isso só é possível porque o prédio possui uma proteção de alumínio que impede que o sol incida diretamente sobre os vidros da fachada. A temperatura média diária máxima no período que foram realizadas as medições gráficas anteriores a execução do projeto (Nov/2004) foi de 26,5º.c, sendo que a temperatura média diária máxima no período que foram realizadas as medições gráficas posteriores a implementação (Jul/2005) foi de 23,0º.c. Isso representa uma diferença de temperatura de aproximadamente 13 %. Como essa diferença de temperatura incide somente na parcela da carga térmica referente a insolação do edifício, a diferença no consumo de energia do sistema de refrigeração, considerando as diferenças de temperaturas no período de medição antes e após a implementação é de aproximadamente 3,9 %. Em função da pequena variação, não foi levado em consideração esse percentual de redução. Nas medições anteriores à implementação das ações de eficiência energética no sistema de ar condicionado da FIESP, a demanda total registrada do sistema é de 785 kw, sendo 709 kw da sala de máquinas e 76 kw do chiller do centro cultural. Nas medições posteriores à implementação das ações de eficiência energética, a demanda registrada no horário de ponta é igual a 155 kw, referente ao funcionamento das bombas das salas de máquina principal e bombas do chiller que operam para o Centro Cultural. 5 / 11

6 A redução de demanda na ponta é obtida pela diferença entre a demanda máxima na ponta do sistema anterior e a demanda máxima na ponta do sistema após a implementação das ações de eficiência energética. A Relação Custo/Benefício RCB das medidas de eficiência energética associadas ao insumo energia elétrica é de 0,61, utilizando como base de cálculo a metodologia de viabilidade econômica definida para os projetos de eficiência energética regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, onde foram considerados os custos evitados de energia e de potência e a taxa de desconto de 12% ao ano. Com a implementação do novo sistema pode-se otimizar o funcionamento da central do Centro Cultural. A alimentação de água gelada deste sistema somente entra em funcionamento quando a central do prédio está parada, com isso reduziu-se o consumo de energia do chiller e demais periféricos da instalação desta central. A instalação do novo sistema exigiu logística apurada para que fosse executada sem a interrupção da climatização do edifício. Todas as alterações executadas deveriam ter a possibilidade de serem revertidas imediatamente, caso houvesse a interrupção da climatização. CONDOMÍNIO EDIFÍCIO SÃO LUIZ O Condomínio Edifício São Luiz foi inaugurado É um Centro Empresarial situado em São Paulo, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830, no Itaim, área nobre de São Paulo, onde ficam localizados outros grandes centros empresariais. O edifício está disposto em 04 torres, 14 pavimentos, 02 subsolos e atrium, totalizando 56 conjuntos comerciais e uma área construída de m². Possui um sistema de automação centralizado para o controle de tráfego vertical (elevadores) e de sistemas hidráulicos, elétricos e mecânicos. O prédio possui 893 vagas de garagens, heliponto, bancos, café e lojas de conveniências. Possui ainda o Espaço PROMON, que é um teatro com capacidade para 350 pessoas. O sistema de ar condicionado é do tipo de expansão indireta com termo-acumulação de gelo (icebank), composto por sete unidades resfriadora de liquido. A produção de gelo é realizada durante a noite, com a acumulação em dois tanques horizontais, instalados em regiões externas. O gelo produzido durante a noite é consumido durante o horário de ponta, quando os chillers são desligados. O condomínio atualmente é atendido por oito chillers, sendo 07 de 200 TR e 01 de 400 TR, distribuídos em 04 Centrais de Água Gelada, totalizando TR de Central. O sistema também é composto por condicionadores tipo split, condicionadores tipo Self contained, ventiladores e exaustores. Toda a Instalação é controlada e monitorada por um sistema de automação e supervisão predial. Foi avaliado o potencial de economia de energia no sistema de ar condicionado, com base nos levantamentos e documentação fornecida pelo condomínio. As intervenções no sistema de condicionamento ambiental contaram com a substituição dos chillers e modernização das Centrais de Água Gelada CAG s, conforme descrito abaixo: Remoção dos 6 (seis) Chiller s de 200 TR com compressores alternativos e condensação a água, existentes nas CAG s das Torres I, III e IV. Instalação de 3 (três) novos Chiller s de 400 TR com compressor parafuso e condensação a água, sendo 01 em cada CAG das Torres I, III e IV. Implantação de sistema de automação para os Chiller s, integrando ao sistema de Supervisão do Condomínio. Após a substituição dos Chillers e implantação das medidas de eficiência energética da CAG foi realizado o levantamento do rendimento dos Chillers, tanto na produção de Água Gelada quanto na 6 / 11

7 produção de Gelo, através do registro da Potência efetiva e da vazão de Água Gelada e da medição das temperaturas de retorno e envio de Água Gelada. Redução de Demanda na Ponta Produção de Água Gelada Rendimento dos 06 Chillers Alternativos atuais na produção de Água Gelada = 1,140 kw/tr Capacidade Nominal dos Chillers Alternativos = 200 TR Potência do conjunto de 06 Chillers Alternativos = 6 Chillers x 200 TR x 1,140 kw/tr = kw Rendimento dos 03 Chillers Parafuso futuros = 0,660 kw/tr (rendimento previsto no Diagnóstico Energético) Capacidade Nominal dos novos Chillers Parafuso = 400 TR Potência do conjunto de 03 Chillers Parafuso = 03 Chillers x 400 TR x 0,660 kw/tr = 792 kw Redução de Demanda = kw 792 kw Redução de Demanda = 576 kw Redução de Consumo Produção de Água Gelada horas/dia Fora de Ponta = 14 horas Fator de utilização Fora de Ponta = 0,65 dias/mês Fora de Ponta = 22 dias horas/dia na Ponta = 3 horas Fator de utilização na Ponta = 0,9 dias/mês na Ponta = 4 dias Melhora no rendimento com a substituição dos Chillers = (1,140 kw/tr 0,660 kw/tr) = 0,480 kw/tr Economia no consumo referente à automação = 4,5% Redução de consumo Fora de Ponta = 1200 TR x 14 horas/dia x 22 dias/mês x 0,65 x 0,480 kw/tr x 12 meses/ano x (100% + 4,5%) / 1000 MW/kW = MWh/ano Redução de consumo na Ponta = 1200 TR x 3 horas/dia x 4 dias/mês x 0,9 x 0,480 kw/tr x 12 meses/ano x (100% + 4,5%) / 1000 MW/kW = 78 MWh/ano Redução de Consumo na Produção de Água Gelada = MWh/ano Redução de Consumo na Produção de Água Gelada = MWh/ano Redução de Consumo Produção de Gelo (Apenas Fora de Ponta) % da Capacidade efetiva na produção de Gelo = 77% horas/dia Fora de Ponta = 3,5 horas Fator de utilização Fora de Ponta = 1,0 dias/mês Fora de Ponta = 18 dias (22-4) Melhora no rendimento com a substituição dos Chillers = (1,490 kw/tr 0,830 kw/tr) = 0,660 kw/tr Economia no consumo referente à automação = 4,5% Redução de consumo Fora de Ponta = 1200 TR x 77% x 3,5 horas/dia x 18 dias/mês x 1,00 x 0,660 kw/tr x 12 meses/ano x (100% + 4,5%) / 1000 MW/kW = 482 MWh/ano Redução de Consumo na Produção de Gelo = 482 MWh/ano Redução de Consumo na Ponta e Fora de Ponta - EE Redução de Consumo = MWh/ano MWh/ano Redução de Consumo = MWh/ano 7 / 11

8 A Relação Custo/Benefício RCB das medidas de eficiência energética associadas ao insumo energia elétrica é de 0,54, utilizando como base de cálculo a metodologia de viabilidade econômica definida para os projetos de eficiência energética regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, onde foram considerados os custos evitados de energia e de potência e a taxa de desconto de 12% ao ano. SHOPPING CENTER IGUATEMÍ Localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, região nobre da capital paulista, o Shopping Iguatemi reflete a atmosfera das ruas comerciais mais sofisticadas do mundo. Inaugurado em 1966, quando o conceito de shopping era novidade no país, o Iguatemi introduziu este gênero de comércio no Brasil, além de ter sido o pioneiro na América Latina. Possuindo o mais atraente mix de lojas responsável por diferenciá-lo de todos os outros já que reúne o maior número de griffes nacionais e internacionais, o Iguatemi contempla em seus corredores as melhores opções em gastronomia, serviços e lazer. Tudo isso num ambiente elegante e agradável, indo ao encontro das exigências e do perfil de seus clientes. Ao longo desses anos, o Iguatemi tornouse um ponto de referência e o cartão de visitas da maior cidade do Brasil, sendo o shopping preferido dos formadores de opinião. O Iguatemi apresenta números expressivos, possuindo uma área bruta locável total de m2, espaço que congrega pontos de venda, exibe 15 mil metros de vitrine e recebe, em média, 8,5 milhões de consumidores por ano. O sistema de ar condicionado do Shopping Iguatemi é composto por 4 centrais de Água Gelada, denominadas de Sistemas 01, 02, 03 e 03A, cada uma delas com a seguinte configuração. Central de água gelada sistema 1 Possui três resfriadores de liquido tipo centrifogo, de fabricação Carrier, com capacidade nominal unitária de 450 TR, quatro bombas de água gelada primárias, três bombas de água gelada secundárias, quatro bombas de água de condensação e três torres de resfriamento. Central de água gelada sistema 2 Possui dois resfriadores do tipo parafuso, de fabricação YORK, com capacidade nominal unitária de 400 TR, três bombas de água gelada primárias, cinco bombas de água gelada secundárias, três bombas de água de condensação e duas torres de resfriamento. Central de água gelada sistema 3 Possui um resfriador de liquido tipo parafuso, de fabricação CARRIER, com capacidade nominal de 250 TR, duas bombas de água gelada primárias, duas bombas de água gelada secundárias, duas bombas de água de condensação e uma torre de resfriamento. Central de água gelada sistema 3A Possui um resfriador de liquido tipo Scroll, de fabricação CARRIER com capacidade nominal de 30 TR, condensação a ar, duas bombas de água gelada primárias e rede resfriamento. Ações de modernização Sistema Implantado A rede hidráulica de água gealada foi adaptada para permitir a interligação entre os anéis de água gelada secundaria das 03 (três) centrais existentes, por meio de tubulações e válvulas borboletas motorizadas de ação proporcional. 8 / 11

9 Esta interligação consiste de um ramal de alimentação e retorno de água gelada interligando a central 3/3A com a central 1. As outras interligações existentes possuem válvulas do tipo borboleta, com acionamento manual e foram motorizadas, com ação proporcional. Os resfriadores de liquido da central 2, bem como as bombas de água gelada dos anéis primário e secundário foram substituídos por dois equipamentos novos de Fabricação Carrier, do tipo Centrifugo, microprocessado, com capacidade nominal unitária de 400 TR, possuindo como características importantes no processo o consumo de 0,579 kw/tr, e operando com fluido frigorífico R-134a. As bombas foram substituídas por modelos novos de mesmas características, porém adaptadas à nova configuração de bombeio na parte secundária de alimentação de água gelada. Para otimizar o rendimento energético das unidades resfriadoras, o sistema de controles recebeu as seguintes alterações. Retrofit do sistema de controle existente nas duas centrais de água gelada (Sistema 02 e 03) por controles de marca Carrier. A redução de demanda com as implementações das ações de eficiência energética no sistema de ar condicionado do Shopping Center Iguatemi foi calculada conforme abaixo: Para o Sistema 2 Chillers antigos (retirados) Dmáx NP antes = dm (Ch-1) antes + dm antes(ch-2) Dmáx NP antes = 293 kw kw (cada máquina) Dmáx NP antes = 586 kw Dmáx NP depois = dm depois + dm depois Dmáx NP depois = 179 kw kw (cada máquina) Dmáx NP depois = 358 kw Observação: Considerando-se na mesma capacidade de geração (618 TR s) RDNP = Dmáx NP antes Dmáx NP depois RD = 586 kw 358 kw RD = 228 kw Total retirado do Sistema 2: RD = 228 kw Onde: Dmáx antes = Demanda máxima do sistema antes da implementação dm antes = Demanda da Sala de Máquinas (SISTEMA 2) antes da implementação Dmáx depois = Demanda máxima do sistema após a implementação dm depois = Demanda da Sala de Máquinas (SISTEMA 2) após a implementação RDNP = redução de demanda média do sistema Para o Sistema 3 Chillers 250 TR s (sem necessidade de funcionamento) Dmáx NP antes = dm (Sistema 3) antes Dmáx NP antes = 300 kw Dmáx NP depois = dm depois (Sistema 3) depois Dmáx NP depois = 0 kw RDNP = Dmáx NP antes Dmáx NP depois RD = 300 kw 0 kw RD = 300 kw Total retirado do Sistema 3: RD = 300 kw Onde: Dmáx antes = Demanda máxima do sistema antes da implementação dm antes = Demanda da Sala de Máquinas (SISTEMA 3) antes da implementação Dmáx depois = Demanda máxima do sistema após a implementação 9 / 11

10 dm depois = Demanda da Sala de Máquinas (SISTEMA 3) após a implementação RDNP = redução de demanda média do sistema Total da Redução de Demanda: 528 kw A redução de consumo de energia elétrica com as implementações das ações de eficiência energética no sistema de ar condicionado do Shopping Iguatemi foi determinada a partir das medições de demanda com intervalos de 15 minutos. A multiplicação da demanda por ¼ de hora (15 minutos) é o consumo de energia elétrica no intervalo das medições. Segue abaixo a redução de consumo de energia elétrica obtida: Ea = Ema + Eca Ea = Ea = MWh/ano Ed = Emd + Ecd Ed = Ed = MWh/ano RE = Ea - Ed RE = RE = MWh/ano Onde: RE = redução de consumo de energia elétrica total Ea = consumo de energia elétrica pré-implementação Ed = consumo de energia elétrica pós-implementação Ema = consumo de energia elétrica do SISTEMA 2 pré-implementação Eca = consumo de energia elétrica do chiller do SISTEMA 3 pré-implementação Emd = consumo de energia elétrica do SISTEMA 2 pós-implementação Ecd = consumo de energia elétrica do chiller do SISTEMA 3 pós-implementação Considerando-se um funcionamento ininterrupto do Shopping Center Iguatemi por 15 horas de cada dia (5.460 horas no ano). Fator de simultaneidade, considerando-se a Cidade de São Paulo é igual a 0,71, ou seja, carga da máquina em relação a capacidade máxima. A Relação Custo/Benefício RCB das medidas de eficiência energética associadas ao insumo energia elétrica é de 0,72, utilizando como base de cálculo a metodologia de viabilidade econômica definida para os projetos de eficiência energética regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, onde foram considerados os custos evitados de energia e de potência e a taxa de desconto de 12% ao ano. O volume de recursos aportado nos projetos foi de R$ ,00 (Seis milhões, oitocentos e setenta mil e trezentos e oitenta e dois reais), conforme detalhado abaixo na tabela de custos por categoria contábil. 10 / 11

11 Em média, a Relação Custo/Benefício RCB ficou em 0,62, utilizando como base de cálculo a metodologia de viabilidade econômica definida para os projetos de eficiência energética regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, onde foram considerados os custos evitados de energia e de potencia e a taxa de desconto de 12% ao ano. 4. FONTES DE CONSULTA: PROCEL: Documentação Básica. Programa de Eficiência Energética AES Eletropaulo Homepage: Homepage: 11 / 11

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