1 UNESP FE, 2 UNESP FE,

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1 Atividade de nova molécula inseticida (dinotefuran), em diferentes modos de aplicação, no controle do pulgão, Aphis gossypii, em melancia Geraldo Papa 1 ; Ricardo Lopes Nanuci 1 ; Fernando Juari Celoto 1 ; Victor Basso Montoro 1 ; Shisuo Seno 2 1 UNESP FE, Campus de Ilha Solteira/SP, Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos. gpapa@bio.feis.unesp.br; nanucirl@aluno.feis.unesp.br; fjceloto@aluno.feis.unesp.br; montorovb@aluno.feis.unesp.br. 2 UNESP FE, Campus de Ilha Solteira/SP, Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia. shizuo@agr.feis.unesp.br. RESUMO Avaliou-se a atividade de nova molécula química de perfil toxicológico favorável (dinotefuran), empregada em diferentes modos de aplicação (via foliar e esguicho), no manejo do pulgão Aphis gossypii, em melancia. Utilizou-se o delineamento blocos casualizados com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos e doses foram: dinotefuran (IBIQI 200D) nas doses de 10, 15 e 20 g i.a./100 L de água aplicados via pulverização foliar, dinotefuran (IBIQI 200D) nas doses de 100, 150 e 200 g i.a./100 L de água aplicados via esguicho, imidacloprido (Confidor 700 WG) na dose de 140 g i.a./100 L de água, aplicado via esguicho, tiametoxam (Actara 250 WG) na dose de 62,5 g i.a./ 100 L de água aplicado via foliar e testemunha. Foi realizada uma única aplicação, 15 dias após o transplante das mudas. Foram realizadas avaliações de eficiência aos 3, 7, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 e 50 dias após a aplicação, contando-se o numero de pulgões em 10 folhas por parcela. Os resultados foram submetidos à análise da variância (teste F) e à comparação de médias (Duncan-5%). O inseticida dinotefuran a 15 e 20 g i.a./100 L de água, aplicado via foliar, foi eficiente n o controle do pulgão até 45 dias após a aplicação, não diferindo estatisticamente tiametoxam aplicado via foliar. O dinotefuran nas doses de 100, 150 e 200 g i.a./100 L de água, aplicado via esguicho, foi eficiente no controle do pulgão até 45 dias após a aplicação, não diferindo do imidacloprido, aplicados na modalidade esguicho. Palavras-chave: Citrullus lanatus, neonicotinóide, afídeo, virose. ABSTRACT Activity of new insecticide molecule (dinotefuran), in different application modes, on the management of Aphis gossypii, in water melon. The activity of new chemical molecule (dinotefuran) was evaluated applied in different modes, on the management of Aphis gossypii, in water melon. The design used was randomized blocks. The treatments and doses were: dinotefuran (IBIQI 200D) at the doses of 10, 15 and 20 g a.i./100 L of water, applied by foliar spray; dinotefuran (IBIQI 200D) at the doses of 100, 150 and 200 g a.i./100 L of water, applied by drench; imidacloprid (Confidor 700 WG) at the dose of 140 g a.i./100 L of water, applied by drench; thiamethoxan (Actara 250 WG) at the dose of S1062

2 62.5 g a.i./100 L of water, applied by foliar the control of A. gossypii until 45 spray; control. The treatments were applied once, 15 days after the transplanting. Was efficiency evaluations were accomplished at 3, 7, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 and 45 days after application, being counted number of aphids in 10 leaflets by plot. The results were submitted to the analysis of the variance (test F) and to the comparison of averages (Duncan-5%). The insecticide dinotefuran in doses of 15 and 20 g a.i./100 L of water, applied by foliar spray, was effective in days after application, with no differences of thiamethoxam by foliar spray application. The dinotefuran at doses of 100, 150 and 200 g a.i./ 100 L of water, applied by drench, was effective in the control of A. gossypii until 45 days after application, with no differences of imidacloprid, applied by drench. Keywords: Citrulus lanatus, neonicotinoid, aphid, virose. INTRODUÇÃO Originária da África Tropical, a melancia (Citrullus lanatus L.) tem a forma selvagem encontrada em muitas regiões de clima tropical e subtropical, sendo o fruto redondo e pequeno (RESENDE, COSTA, 2003) e pertence a família das curcubitáceas. No Brasil, as principais regiões produtoras de melancia são o Sul e o Nordeste, contribuindo, respectivamente com 34,34% e 30,10% do total da produção nacional, sendo o RS o maior produtor nacional (IBGE, 2010). De acordo com Moreira et al. (2000) os pulgões (Myzus persicae e Aphis gossypii), seguido do Tripes (Thrips tabaci) e Mosca-branca (Bemisia tabaci Biótipo B) constituem as principais pragas da melancia, pois além dos danos diretos, podem transmitir viroses, que pode ocasionar perdas significativas na produção, em função da diminuição do limbo foliar, enfezamento de plantas, deformação de frutos e alterações na coloração. O pulgão A. gossypii é um pequeno inseto de coloração que varia do amarelo ao verde-escuro e que vivem em colônia, na face inferior das folhas, alimentando-se da seiva das plantas, provocando amarelecimento nas folhas mais velhas e engruvinhamento das brotações. Além dos prejuízos ocasionados pela sucção contínua da seiva, os pulgões são transmissores do vírus do Mosaico da Melancia (WMV 1) (GALLO et al., 2002). Devido à excelente ação sistêmica dos neonicotinóides tanto via foliar como via solo, foram desenvovidas novas modalidades de aplicação dos mesmos (aplicação via esguicho ou "drench", aplicação via tronco, para culturas arbóreas, entre outras). A aplicação via esguicho é realizada uma única vez após o transplante das mudas em dose mais alta que a aplicação foliar, para possibilitar S1063

3 proteção às plantas contra insetos sugadores por longo período (entre 25 e 60 dias, dependendo da espécie da praga), evitando que o agricultor necessite realizar aplicações sequenciais (a cada 3 ou 5 dias) com inseticidas de grupos mais tóxicos como fosforados por exemplo. A aplicação foliar é realizada em dose mais baixa que a aplicação em drench, pois tem o objetivo de proporcionar efeito imediato e por um período de controle mais curto. É utilizada por agricultores que necessitam controlar as pragas na metade do ciclo de cultivo ou que não possuem equipamento ou tecnologia para a aplicação em drench. A aplicação de inseticidas neonicotinóides via esguicho (drench) é considerada mais segura para o aplicador e para o meio ambiente (MATIELLO et al., 2005). Apresenta algumas vantagens, como menor utilização de água, diminuição de perdas por deriva, além de apresentar seletividade ecológica, pois nesta modalidade de aplicação o inseticida não atinge diretamente os inimigos naturais, contribuindo com o controle da praga (Gravena, 2005). Em 1998 foi desenvolvido pela Mitsui Chemical o inseticida dinotefuran, pertencente ao grupo dos neonicotinóides, possuindo excelente propriedade inseticida contra insetos sugadores, aliado ao perfil toxicológico favorável para uso em programas de Manejo Integrado de Pragas. Essas características permitem o controle de insetos vetores de doenças na agricultura, pois muitos deles já possuem resistência ou resistência múltipla a outros grupamentos de inseticidas (WAKITA et al., 2005). A crescente busca de alternativas mais seguras ao ambiente para o controle de pragas tem trazido um desenvolvimento significativo de novas moléculas químicas, proporcionado à introdução de inseticidas mais seguros e mais adequados ao manejo de pragas agrícolas. Como os neonicotinóides mais antigos possuem registros nas modalidades de aplicação via foliar e via drench, o novo neonicotinóide (dinotefuran) está sendo estudado nas duas modalidades de aplicação. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de nova molécula química de perfil toxicológico favorável (dinotefuran) pertencente ao grupo químico neonicotinóides, em fase de registro para diversas culturas, no controle do pulgão, A. gossypii, na cultura da melancia, em condições de campo. MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi conduzido de novembro de 2008 a janeiro de 2009, na Fazenda de Experimental da Faculdade de Engenharia/UNESP, Campus de Ilha Solteira (SP), de coordenadas de latitude Sul e 51º21 de longitude Oeste e altitude média de 334m. As mudas de melancia foram produzidas em bandejas de poliestireno expandido (isopor) com 128 células, utilizando o substrato comercial organo-mineral (Plantmax ). A semeadura foi realizada no dia 25 de setembro de 2008, utilizando uma semente por célula, da variedade Crimson Sweet P.T.U. O transplante foi realizado no dia 1 de S1064

4 novembro de 2008, com espaçamento de 0,8 metros entre plantas e 3,0 metros entre linhas, equivalente a uma densidade de plantas/ha. A adubação de plantio consistiu na aplicação de 100 g de adubo químico da fórmula NPK ( ) + 50 g de cal virgem g de esterco de curral por cova. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com nove tratamentos e quatro repetições (Tabela 1). Cada parcela constou de duas linhas da cultura contendo sete plantas por linha. O cultivo foi realizado em campo, com sistema de irrigação por aspersão e os tratos culturais realizados conforme a necessidade, de acordo com as recomendações dos órgãos oficiais. A aplicação dos inseticidas foi realizada 15 dias após o transplante, sendo que nos tratamentos 1, 2, 3 e 8 a aplicação foi realizada via pulverização foliar, utilizando-se um pulverizador costal propelido a CO 2 comprimido, equipado com barra de 3 metros, contendo 6 pontas (conejet TXV8) espaçadas de 0,5m, com pressão de trabalho de 40 psi e volume de calda de 300 L/ha. Nos tratamentos 4, 5, 6 e 7 a aplicação foi realizada e via drench (esguicho), utilizando ponta específica para esta finalidade, com volume de calda de 30 ml por planta. Foram realizadas avaliações de eficiência aos 3, 7, 15, 25, 35 e 45 dias após a aplicação, contando-se o número de pulgões em 10 folhas ao acaso por parcela. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância através do teste F, comparando-se as médias pelo teste de Duncan (5 %). No processamento das análises, os dados originais foram transformados em raiz de X+0.5. As porcentagens de eficiência foram calculadas pela fórmula de Abbott (1925). RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas avaliações de contagem de pulgões em folhas (Tabela 2), realizadas aos 3, 7 15, 25, 35 e 45 dias após a aplicação, o dinotefuran nas doses de 10, 15 e 20 g i.a./100 L de água, aplicado via pulverização foliar, diferiram significativamente da testemunha e alcançaram eficiências médias de controle de ninfas superiores a 70% até 35 dias após o transplante, igualando-se ao tratamento padrão (imidacloprido) também aplicado via pulverização foliar. O dinotefuran nas doses de 100, 150 e 200 g i.a./100 L de água, aplicado via esguicho, alcançou eficiência de controle superior a 85% até 45 dias após a aplicação, igualando-se ao tratamento padrão utilizado (tiametoxam) na mesma modalidade de uso. Observa-se nos resultados (Tabela 2) que a aplicação via esguicho manteve a população de pulgões muito inferior em relação à testemunha até os 35 dias após a aplicação, o que contribui para minimizar os danos provocados pela praga. Embora as porcentagens de controle fossem semelhantes, a aplicação via esguicho apresenta algumas vantagens, como menor utilização de água, diminuição de perdas por deriva, além de apresentar seletividade ecológica, pois nesta modalidade de aplicação o inseticida não atinge diretamente os inimigos naturais, contribuindo com o controle da praga (Gravena, 2005). S1065

5 Poucos trabalhos são relatados na literatura quanto à atividade do dinotefuran em aplicação via solo ( Drench ). Na cultura do tomateiro, Viganó et al. (2010) estudaram a atividade do dinotefuram aplicado via drench no controle do tripes, Thrips palmi, em ambiente protegido e concluíram que o dinotefuram nas doses de 150, 200 e 250 g i.a./ha, aplicado uma única vez via solo, foi eficiente no controle do tripes, proporcionando menor número de plantas com virose e melhor desenvolvimento em relação à testemunha. Pereira et al. (2003) avaliaram a eficiência de neonicotinóides (tiametoxam, imidacloprido e acetamiprido) aplicados via pulverização foliar, no controle de insetos sugadores em melancia, e encontraram resultados semelhantes. Os autores relataram que o tiametoxam e o imidacloprido mostraram melhores resultados. Pelos resultados obtidos, constatou-se que a aplicação do novo inseticida (dinotefuran) poderá ser utilizada no controle do pulgão A. gossypii, podendo constituir-se como nova opção para o manejo da referida pragas na cultura da melancia, evitando-se a aplicações sequenciais e frequentes de inseticidas de grupos mais antigos e de maior toxicidade como organofosforados, carbamatos e piretróides. REFERÊNCIAS ABBOTT, W. S A method of computing the effectiveness of an insecticide. Journal of Economic Entomology, Lanham, v. 18, n. 2, p ANDALÓ, V.; MOINO JUNIOR, A.; SANTA-CECÍLIA, L.V.C.; SOUZA, G.C Compatibilidade de Bouveria bassiana com agrotóxicos, visando o controle da cochonilha-da-raíz do cafeeiro, Dysmicoccus texensis Tinsley (Hemiptera: Pseudococcidae). Neotropical Entomology. Itabuna, v.33, n.4, p CASALI, V.W.D.; SATURNINO, H.M.; PEDROSA, J.F Botânica e origem das curcubitáceas. Informe Agronômico, Belo Horizonte,v.8, n.85, p GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIM, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ. 920 p. GRAVENA, S Manual prático de manejo ecológico de pragas de citros. Jaboticabal, 372p. IBGE Indicadores conjunturais: produção agrícola/ agricultura. Disponível em: < Acesso em: 15 maio de MATIELLO, J. B.; SANTINATO, R.; GARCIA, A. W. R.; ALMEIDA, S. R.; FERNANDES, D. R Cultura do café no Brasil. Manual de Recomendações. Ed. MAPA/PROCAFÉ, Varginha, MAPA/Fundação Procafé, Varginha. 438p. S1066

6 MOREIRA, M.A.B.; MEDEIROS, R.D. de; LUZ, F.J. de F.; OLIVEIRA JUNIOR, J.O.L. de Recomendações técnicas para o manejo da virose na cultura da melancia em Roraima. Brasília: Embrapa Informa; Roraima: Embrapa-Roraima, 2p. PEREIRA, P. R. V.; HALFELD-VIEIRA, B. de A.; NECHET, K. de L.; MOURAO JUNIOR, M Avaliação de Inseticidas no Controle de Pragas da Melancia Citrullus lanatus e seu Impacto na Incidência de Viroses. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 2. Boa Vista: Embrapa Roraima, 17p. RESENDE, G.M.; COSTA, N.D Características produtivas da melancia em diferentes espaçamentos de plantio. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 21, n. 4, p VIGANÓ, L.L.S.; VIEIRA, H.S.S.; MACEDO, M.A.S.; STORTI, D.C.; PAPA, G Atividade de nova molécula inseticida (dinotefuran) em diferente modos de aplicação, no manejo do tripes, Thrips palmi, (Thysanoptera: Thripidae), em tomateiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 23, Natal. Resumos...Natal: Sociedade Brasileira de Entomologia.(CD-ROM) WAKITA, T.; YASUI, N.; YAMADA, E.; KISHI, D Development of a new insecticide, dinotefuran. Journal of Pesticide Science. v.30, n.2, p Tabela 1. Tratamentos, doses e modalidades de aplicação. Ilha Solteira, setembro de [Treatments, doses and mode of application. Ilha Solteira/SP. September-2008]. Tratamentos Dose (g i.a./100 L) Modalidade de aplicação 1. dinotefuran (IBIQI 200 D) 10 Via foliar 2. dinotefuran (IBIQI 200 D) 15 Via foliar 3. dinotefuran (IBIQI 200 D) 20 Via foliar 4. dinotefuran (IBIQI 200 D) 100 Esguicho (Drench) 5. dinotefuran (IBIQI 200 D) 150 Esguicho (Drench) 6. dinotefuran (IBIQI 200 D) 200 Esguicho (Drench) 7. imidacloprido (Confidor 700 WG) 140 Esguicho (Drench) 8. tiametoxam (Actara 250 WG) 62,5 Via foliar 9. testemunha S1067

7 Tabela 2- Efeito do inseticida dinotefuran, no controle do Pulgão Aphis gossypii em melancia. Número de pulgões por tratamento e porcentagem de eficiência (%E), aos 3, 7, 15, 25, 35 e 45 dias após a aplicação Ilha Solteira/SP. Novembro-Dezembro/2008. [Effect of the insecticide dinotefuran on the control of Aphis gossypii in water melon. Number of aphids per treatment and efficiency percentage (%E) to the 3, 7, 15, 25, 35 and 45 days after the application. Ilha Solteira, November- December, 2008.] Tratamentos g i.a./100l 3 DAA 1 7 DAA 15 DAA 25 DAA 35 DAA 45 DAA de água Total %E 4 Total %E Total %E Total %E Total %E Total %E 1. dinotefuran b b 93 3 b ab bc ab dinotefuran b 87 1 b b bc bc ab dinotefuran b b b bc ab ab dinotefuran b 77 4 b 91 0 b bc c b dinotefuran b 93 1 b 98 0 b c 99 3 c ab dinotefuran b 97 2 b 95 0 b c c ab imidacloprido b 93 1 b 98 5 b 98 8 bc c ab tiametoxam b 93 1 b 98 2 b 99 1 c c b testemunha a a a a a a -- CV% -- 48,70 75,75 129,28 87,74 107,70 76,66 1 Dias após a aplicação; 2 Aplicação via foliar; 3 Aplicação via esguicho; 4 Porcentagem de eficiência calculada pela fórmula de Abbott (1925) < %E = {(Testemunha - Tratamento) / Testemunha} x 100 > 5 Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5% S1068