REGULAMENTO PDM DE ESTREMOZ

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1 REGULAMENTO PDM DE ESTREMOZ 31 de Maio de /72

2 ÍNDICE CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS... 7 Artigo 1.º - Âmbito e objeto... 7 Artigo 2.º - Objetivos estratégicos... 7 Artigo 3.º - Composição do Plano... 8 Artigo 4.º - Instrumentos de gestão territorial... 9 Artigo 5.º - Definições CAPÍTULO II - SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA Artigo 6.º - Âmbito de aplicação Artigo 7.º - Regime Artigo 8.º - Ruído Artigo 9.º - Acessibilidade e mobilidade CAPÍTULO III - USO DO SOLO SECÇÃO I - CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO Artigo 10.º - Classes e categorias de uso do solo SECÇÃO II - DISPOSIÇÕES COMUNS AO SOLO URBANO E AO SOLO RURAL Artigo 11.º - Disposições Gerais de Viabilização de Usos do Solo Artigo 12.º - Compatibilidade de Usos e Atividades Artigo 13.º - Inserção Urbanística e Paisagística Artigo 14.º - Demolição de Edifícios Artigo 15.º - Condicionamento da Edificabilidade por Razões de Risco de Incêndio SECÇÃO III - ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Artigo 17.º - Identificação Artigo 18.º - Regime CAPÍTULO IV - QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL Artigo 19.º - Identificação das categorias de solo rural SECÇÃO I - INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS EM SOLO RURAL Artigo 20.º - Identificação e regime SUBSECÇÃO I - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS ISOLADOS Artigo 21.º - Identificação e regime SUBSECÇÃO II - NÚCLEOS DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO (NDT) Artigo 22.º - Identificação e regime Artigo 23.º - Sustentabilidade Ambiental Artigo 24.º - Critérios para os NDT SECÇÃO II - ESPAÇO AGRÍCOLA DE PRODUÇÃO Artigo 25.º - Identificação Artigo 26.º - Ocupações e utilizações de Maio de /72

3 Artigo 27.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO III - ESPAÇO FLORESTAL Artigo 28.º - Identificação Artigo 29.º - Ocupações e utilizações Artigo 30.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO IV - ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO SILVOPASTORIL Artigo 31.º - Identificação Artigo 32.º - Ocupações e utilizações Artigo 33.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO V - ESPAÇO DE EXPLORAÇÃO, PROSPEÇÃO E PESQUISA DE RECURSOS GEOLÓGICOS Artigo 34.º - Identificação Artigo 35.º - Ocupações e utilizações SECÇÃO VI - ESPAÇO NATURAL Artigo 36.º - Identificação Artigo 37.º - Ocupações e utilizações SECÇÃO VII - EDIFICAÇÃO DISPERSA SUBSECÇÃO I - ÁREAS DE EDIFICAÇÃO DISPERSA ISOLADA Artigo 38.º - Identificação Artigo 39.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO II - ÁREAS DE EDIFICAÇÃO EM SOLO RURAL PERIURBANO - AESRP Artigo 40.º - Identificação Artigo 41.º - Ocupações e utilizações Artigo 42.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO VIII - AGLOMERADO RURAL Artigo 43.º - Identificação Artigo 44.º - Ocupações e utilizações Artigo 45.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO IX - ESPAÇO CULTURAL Artigo 46.º - Identificação Artigo 47.º - Ocupações e utilizações Artigo 48.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO I - QUINTAS Artigo 49.º - Identificação Artigo 50.º - Regime de edificabilidade SECÇÃO X - EQUIPAMENTOS AFETOS À DEFESA NACIONAL Artigo 51.º - Identificação CAPÍTULO V - QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO de Maio de /72

4 Artigo 52.º - Qualificação e identificação das categorias de Solo Urbano SECÇÃO I - SOLO URBANIZADO Artigo 53.º - Identificação SUBSECÇÃO I - ESPAÇO CENTRAL Artigo 54.º - Identificação Artigo 55.º - Regime de Edificabilidade DIVISÃO I - CIDADE PATRIMÓNIO Artigo 56.º - Identificação e objetivos Artigo 57.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO II - ESPAÇO PÚBLICO Artigo 58.º - Identificação Artigo 59.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO III - BAIRROS Artigo 60.º - Identificação Artigo 61.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO II - ESPAÇO RESIDENCIAL Artigo 62.º - Identificação DIVISÃO I - ESPAÇO RESIDENCIAL MORADIAS UNIFAMILIARES Artigo 63.º - Identificação Artigo 64.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO II - ESPAÇO RESIDENCIAL EDIFÍCIO PLURIFAMILIAR Artigo 65.º - Identificação Artigo 66.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO III - ESPAÇO URBANO DE BAIXA DENSIDADE Artigo 67.º - Identificação Artigo 68.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO IV - ESPAÇO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS Artigo 69.º - Identificação Artigo 70.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO V - ESPAÇO DE USO ESPECIAL EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS Artigo 71.º - Identificação DIVISÃO I - EQUIPAMENTOS AFETOS À DEFESA NACIONAL Artigo 72.º - Identificação SUBSECÇÃO VI - ESPAÇO VERDE Artigo 73.º - Identificação DIVISÃO I - ESPAÇO VERDE DE RECREIO Artigo 74.º - Identificação Artigo 75.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO II - ESPAÇO VERDE DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO Artigo 76.º - Identificação de Maio de /72

5 SECÇÃO II - SOLO URBANIZÁVEL Artigo 77.º - Identificação SUBSECÇÃO I - ESPAÇO RESIDENCIAL Artigo 78.º - Identificação DIVISÃO I - ESPAÇO RESIDENCIAL MORADIAS UNIFAMILIARES Artigo 79.º - Identificação Artigo 80.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO II - ESPAÇO RESIDENCIAL EDIFÍCIO PLURIFAMILIAR Artigo 81.º - Identificação Artigo 82.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO II - ESPAÇO URBANO DE BAIXA DENSIDADE Artigo 83.º - Identificação Artigo 84.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO III - ESPAÇO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS Artigo 85.º - Identificação Artigo 86.º - Regime de edificabilidade SUBSECÇÃO IV - ESPAÇO DE USO ESPECIAL-EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS Artigo 87.º - Identificação SUBSECÇÃO V - ESPAÇO VERDE Artigo 88.º - Identificação DIVISÃO I - ESPAÇO VERDE DE RECREIO Artigo 89.º - Identificação Artigo 90.º - Regime de edificabilidade DIVISÃO II - ESPAÇO VERDE DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO Artigo 91.º - Identificação CAPÍTULO VI - PROGRAMA DE EXECUÇÃO SECÇÃO I - PLANEAMENTO E GESTÃO Artigo 92.º - Sistemas de execução Artigo 93.º - Mecanismos de Perequação compensatória Artigo 94.º - Critérios para o cálculo do Índice Médio de Utilização Artigo 95.º - Critérios para o cálculo do Índice de Cedência Médio Artigo 96.º - Critérios para a identificação e repartição de custos de urbanização SECÇÃO II - UNIDADES OPERATIVAS DE PLANEAMENTO E GESTÃO Artigo 97.º - Âmbito e identificação SUBSECÇÃO I - UOPG 1 ESTREMOZ QUINTINHAS E EQUIPAMENTOS Artigo 98.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO II - UOPG 2 ESTREMOZ EXPANSÃO NORDESTE Artigo 99.º - Objetivos programáticos de Maio de /72

6 SUBSECÇÃO III - UOPG 3 ESTREMOZ EXPANSÃO SUDESTE Artigo 100.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO IV - UOPG 4 ESTREMOZ ANTIGO UNOR Artigo 101.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO V - UOPG 5 PU CIDADE DE ESTREMOZ INCLUINDO AESRP FRANDINA / CASAS NOVAS / MAMPORCÃO Artigo 102.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO VI - UOPG 6 PIER ED 1 AMEIXIAL Artigo 103.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO VII - UOPG 7 PU MÁRTIRES INCLUINDO AESRP Artigo 104.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO VIII - UOPG 8 PU SÃO BENTO DO CORTIÇO INCLUINDO AESRP Artigo 105.º - Identificação e objetivos SUBSECÇÃO IX - UOPG 9 PU GLÓRIA INCLUINDO AESRP Artigo 106.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO X - UOPG 10 PIER ED 2 GLÓRIA SUL Artigo 107.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XI - UOPG 11 VEIROS Artigo 108.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XII - UOPG 12 EVORAMONTE SUL Artigo 109.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XIII - UOPG 13 EVORAMONTE EXPANSÃO ESTE Artigo 110.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XIV - UOPG 14 S. LOURENÇO DE MAMPORCÃO EXPANSÃO OESTE Artigo 111.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XV - UOPG 15 MONTADOS DA SERRA D OSSA Artigo 112.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XVI - UOPG 16 PIER ED 3 MARES Artigo 113.º - Objetivos programáticos SUBSECÇÃO XVII - UOPG 17 PIER BARROCAS Artigo 114.º - Objetivos programáticos CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS E COMPLEMENTARES Artigo 115.º - Condição geral de edificabilidade Artigo 116.º - Parâmetros de cedência para espaços verdes e de utilização coletiva Artigo 117.º - Vigência e revisão de Maio de /72

7 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º - Âmbito e objeto 1. O presente Regulamento constitui o elemento normativo da primeira revisão do Plano Diretor Municipal de Estremoz, adiante designado por PDME, compreende a totalidade do Concelho de Estremoz, com a delimitação constante da Planta de Ordenamento, elaborada à escala 1:25.000, ao abrigo do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT). 2. O PDME é um instrumento de planeamento territorial, que estabelece o modelo de organização espacial e a estratégia de desenvolvimento do território municipal, a classificação do solo e as regras e parâmetros aplicáveis à ocupação, uso e transformação do solo. 3. O PDME divide o território municipal em classes, categorias e subcategorias de espaço, em função do seu uso dominante, ficando estabelecida a estrutura espacial do território através da articulação e regulamentação destes espaços. Artigo 2.º - Objetivos estratégicos 1. A estratégia de desenvolvimento para o Concelho assenta nos seguintes objetivos estratégicos do Plano que consistem na valorização e sustentabilidade do território, pretendendo alcançar: a) A afirmação do município no contexto regional e nacional como área privilegiada de oferta de atividades turísticas, lazer e económicas sustentadas no ambiente natural e nos recursos endógenos; b) A conclusão e manutenção da politica de infraestruturação e saneamento básico nos aglomerados urbanos e rurais; c) Uma perspetiva holística (transversal na leitura estratégica e de ação sobre o território) envolvendo todos os protagonistas na sua quota-parte de participação. 2. O PDME visa alcançar uma definição de objetivos, associados a quatro dimensões espaciais distintas: a) Mundo rural: valorização do espaço rural, da agricultura (produção e manutenção / salvaguarda da paisagem e ecossistemas) ao espaço cultural garantindo um compromisso indelével entre valores naturais e culturais de grande escala; valorização dos aglomerados rurais conferindo-lhe um estatuto de valor e reconhecimento na oferta habitacional e na fixação das populações no sentido de inverter o processo de desertificação dos espaços interiores; b) Cidade ecológica / núcleos periurbanos: valorização da paisagem, conciliando unidades produtivas de carácter agrícola com a salvaguarda dos recursos naturais e a edificação dispersa; garantes da sustentabilidade e compromissos com o mundo rural de transição com a cidade funcional da qual dependem; alternativa enquanto tipologia regulada e ordenada das quintinhas pertencente ao solo rural. Estas Áreas de Edificação em Solo Rural Periurbano são espaços preexistentes com padrões de edificabilidade estabelecidos no âmbito do PROTA; 31 de Maio de /72

8 c) Cidade serviços: conciliar atividades industriais e sustentabilidade ambiental, ecologia e indústria do conhecimento; unidades comerciais, de representação, expositivas e de negócios; conferir visibilidade à economia de cidade; d) Cidade Património: determinação de um valor único de construção da Cidade enquanto espaço de representação (e leitura da sua evolução histórica), de identidade e interação humana por excelência. Revela uma coerência urbanística ímpar a salvaguardar, que condiciona, determina e valoriza o sentido e o desenvolvimento da Cidade. 1. O PDM é constituído pelos seguintes elementos: a) O presente Regulamento; b) Planta de Enquadramento Regional; Artigo 3.º - Composição do Plano c) Planta de Ordenamento do Concelho, à escala 1:25.000; d) Plantas de ordenamento dos aglomerados urbanos: i. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Estremoz, à escala 1:10 000; ii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Arcos à escala 1:5.000; iii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Espinheiro à escala 1:5.000; iv. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Evoramonte à escala 1:10.000; v. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Fonte do Imperador à escala 1:5.000; vi. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Frandina/Casas Novas/Mamporcão à escala 1:10.000; vii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Glória à escala 1:10.000; viii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Veiros à escala 1:5.000; ix. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Mártires à escala 1:5.000; x. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de Santa Vitória do Ameixial à escala 1:5.000; xi. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de São Bento do Ameixial à escala 1:5.000; xii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de São Bento do Cortiço à escala 1:5.000; xiii. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de São Domingos de Ana Loura à escala 1:5.000; xiv. Planta de Ordenamento do Perímetro Urbano de São Lourenço de Mamporcão à escala 1:5.000; xv. Carta de Património do Concelho à escala 1:25.000; 31 de Maio de /72

9 xvi. Carta da Cidade Património à escala 1: e) Planta de Condicionantes, desdobrada em: i. Planta de Condicionantes do Concelho - Planta das servidões administrativas e restrições de utilidade pública à escala 1:25.000; ii. iii. Planta de Condicionantes do Concelho Proposta da Reserva Ecológica Nacional, à escala 1:25.000; Planta de Condicionantes do Concelho Proposta da Reserva Agrícola Nacional, à escala 1:25.000; 2. O PDM é acompanhado pelos seguintes elementos: a) Relatório; b) Programa de Execução e financiamento; c) Estudos de Caracterização e Diagnóstico e peças desenhadas respetivas; d) Planta da Situação Existente, à escala 1:25.000; e) Planta da Estrutura Ecológica Municipal, à escala 1:25.000; f) Planta da Estrutura Ecológica Urbana da cidade de Estremoz, à escala 1: g) Mapa de Ruído; h) Carta Educativa; i) Relatório Ambiental; j) Relatório e ou Planta com a indicação das autorizações de operações urbanísticas emitidas, bem como as informações prévias favoráveis em vigor; k) Participações recebidas em sede de discussão pública e respetivo Relatório de Ponderação da Discussão Pública. Artigo 4.º - Instrumentos de gestão territorial 1. O presente PDME integra e articula as orientações estabelecidas pelo Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), aprovado pela Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro, e pelo Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROTA), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2010, de 2 de Agosto. 2. Contempla as orientações dos Planos Setoriais em Vigor, nomeadamente o Plano Rodoviário Nacional (PRN), publicado pelo Decreto-Lei nº 222/98, de 17 de Julho, retificado pela Declaração de Retificação nº 19-D/98, de 31 de Outubro, e alterado pela Lei nº 98/99, de 26 de Julho e pelo Decreto-Lei nº 31 de Maio de /72

10 182/2003, de 16 de Agosto, Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho, Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas que integram a Região Hidrográfica 5 (RH5) PGBH do Tejo, publicado pela Resolução de Concelho de Ministros 16-F/2013 de 22 de Março de 2013, Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas que Integram a Região Hidrográfica 7 (RH7) PGBH do Guadiana publicado pela Resolução de Concelho de Ministros 16-G/2013 de 22 de Março de Os planos municipais de ordenamento do território, eficazes à data de entrada em vigor do presente plano, mantêm a sua eficácia pelo período de vigência que lhes está atribuído, sendo obrigatória a sua alteração, nos termos da legislação em vigor, face à necessária atualização à nova disciplina vigente, sem prejuízo de eventual revogação por iniciativa municipal, nomeadamente o Plano de Urbanização de Arcos, Plano de Pormenor da Zona Industrial de Estremoz, o Plano de Pormenor da Zona Industrial de Arcos, Plano de Pormenor do Campo da Feira, Plano de Pormenor dos Currais, Plano de Pormenor de Evoramonte, Plano de Pormenor da Ampliação do Bairro Novo à Salsinha e Plano de Pormenor de Santa Vitória do Ameixial. 4. Na ausência dos Planos correspondentes às Unidades Operativas de Planeamento e Gestão adiante identificadas no Artigo 97º, serão aplicadas Medidas Supletivas destinadas à gestão destas áreas. Artigo 5.º - Definições De acordo com as que constam no Decreto Regulamentar n.º 9/2009 de 29 de Maio, que estabelece os conceitos técnicos nos domínios do ordenamento do território e do urbanismo. 31 de Maio de /72

11 CAPÍTULO II - SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA Artigo 6.º - Âmbito de aplicação Regem-se pelo disposto no presente capítulo e legislação aplicável as seguintes servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo, representadas na Planta de Condicionantes: a. Recursos hídricos: i. Domínio Público Hídrico; ii. Albufeira de Ana Loura; iii. Captações de águas subterrâneas para abastecimento público; b. Recursos geológicos i. Área Cativa; ii. Concessões; iii. Contratos de Prospeção e Pesquisa (contrato de prospeção e pesquisa de recursos geológicos, assinado entre o Estado Português e a empresa "COL T RESOURCES, INC"); iv. Licenças de Pedreiras e Águas de Nascente; v. Área de recuperação da Mina da Mostardeira (Em processo de recuperação, a cargo da EDM Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A); vi. Pedreiras de extração de mármore. c. Recursos agrícolas e florestais: i. Reserva Agrícola Nacional; ii. Aproveitamento hidroagrícola de Veiros; iii. Proteção à oliveira; iv. Proteção ao sobreiro e à azinheira; v. Áreas percorridas por incêndios; vi. Árvores e arvoredos de interesse público Olival de São Brissos; d. Recursos Ecológicos: 31 de Maio de /72

12 i. Reserva Ecológica Nacional; ii. Rede Natura 2000: Zona Proteção Especial de Veiros (PTZPE0052); e. Património edificado: i. Imóveis, conjuntos e sítios classificados e em vias de classificação e respetivas zonas gerais e zonas especiais de proteção; ii. Edifícios públicos; f. Equipamentos: i. Edifícios escolares; ii. Defesa nacional; g. Infraestruturas: i. Abastecimento de água; ii. Drenagem de águas residuais; iii. Rede Nacional de Transporte de Eletricidade; iv. Rede Nacional de Distribuição de Eletricidade; v. Rede Rodoviária: a. Rede Rodoviária Fundamental: i. Itinerários Principais: IP2 Itinerário principal, entre o IP7/A6 e a EN4 (Estremoz) e entre o cruzamento com a EM504-A e o limite Norte do concelho. ii. Autoestradas; IP2/IP7/A6 e IP7/A6 Itinerário principal, integrado na concessão Brisa, cuja zona de servidão aplicável está definida nas Bases da Concessão; b. Rede Nacional Complementar: i. Itinerários Complementares; ii. Estradas Nacionais: EN4, em todo o concelho; EN18, entre a EN4 (Estremoz) e o limite Sul do concelho; 31 de Maio de /72

13 EN245, entre o limite do distrito de Portalegre e a EN18; c. Rede Rodoviária Regional: i. Estradas Regionais; ER381, entre a EN4 e o limite do concelho do Redondo; d. Estradas Desclassificadas (sob a jurisdição das EP, S.A.): EN18 (antiga), correspondente à travessia de veiros; EN372, em todo o concelho; EN372-1, entre o limite do concelho de Arraiolos e a EN18; e. Estradas Municipais; f. Caminhos Municipais; g. Estradas Desclassificadas. EN4-2, entre a EN4 e a estação de caminho-de-ferro do Ameixial; EN18, entre o Km e o Km , correspondente à travessia da cidade de Estremoz; vi. Rede Ferroviária: a. Linha de Évora (sem exploração ferroviária); b. Ramal de Portalegre (sem exploração ferroviária); c. Ramal de Vila Viçosa (sem exploração ferroviária); vii. Infraestruturas de telecomunicações; viii. Marcos geodésicos; Artigo 7.º - Regime 1. O regime jurídico das áreas, dos locais ou dos bens imóveis sujeitos a servidões ou a restrições de utilidade pública é o decorrente da legislação específica que lhes seja aplicável. 2. As servidões ou restrições de utilidade pública prevalecem, em caso de incompatibilidade, sobre as regras previstas para os usos do solo das áreas por elas abrangidas, independentemente da sua não representação gráfica na Planta de Condicionantes. 31 de Maio de /72

14 3. As áreas incluídas no Domínio Público Ferroviário estão excluídas do regime jurídico da RAN. 4. Todos os Recursos Hídricos identificados no artigo anterior integram e articulam as orientações estabelecidas: a. Lei da Água, Lei nº58/2005 de 29 de Dezembro e alterada pelo Decreto-lei nº 130/2012 de 22 de Junho; b. Planos de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo (RH5 - Tejo) e Alentejo (RH6 Guadiana); c. Decreto-Lei nº 382/99 de 22 de Setembro, que estabelece as normas e os critérios para a delimitação dos perímetros de proteção de captações para abastecimento público, cujos estudos encontram-se em elaboração. 5. As servidões ou restrições de utilidade pública na área de recuperação da Mina da Mostardeira são fixadas pela EDM Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A.: a) A área de recuperação da Mina da Mostardeira deve ser considerada do ponto de vista de utilização pública como uma Área de Restrição; b) A restrição ao uso público deverá ser mantida até que sejam realizados os necessários trabalhos de segurança e de remediação ambiental, seja no âmbito de programas especificamente estabelecidos e concessionados para este efeito, seja por iniciativa particular, neste caso desde que os mesmos sejam validados por órgão ou entidade com as necessárias competências para este efeito; c) Após a realização dos trabalhos referidos no artigo 6.º, alínea b) ponto ii. deverá sempre ser reavaliada e ponderada a possibilidade de utilização pública do local; d) A restrição estabelecida nos pontos anteriores não é aplicável nem deverá condicionar situações que sejam enquadráveis nos casos indicados no artigo 6.º, alínea b) Recursos Geológicos i. Área Cativa, ii. Concessões, iii. Contratos de Prospeção e Pesquisa e iv. Licenças de pedreiras e águas de nascente. Artigo 8.º - Ruído 1. O Mapa de Ruído, que acompanha o Plano, estabelece os indicadores de ruído, os quais servirão de base à delimitação e disciplina das Zonas Sensíveis e Mistas. 2. Para as zonas de conflito, ou seja, para as Zonas Mistas e Sensíveis identificadas em que o nível de exposição ao ruído contrarie o disposto na legislação em vigor, a câmara municipal procede à elaboração e aplicação de planos municipais de ação do ruído, prevendo técnicas de controlo do ruído. 3. Os planos de ação mencionados no número anterior, a executar num prazo máximo de cinco anos contados a partir da entrada em vigor do Regulamento Geral do Ruído e de Controlo da Poluição Sonora, deverão ser desenvolvidos em concordância com a legislação em vigor devendo enquadrar necessariamente os seguintes elementos: a) Identificação das áreas onde é necessário reduzir o ruído ambiente exterior; 31 de Maio de /72

15 b) Quantificação, para as zonas sensíveis e mistas, da redução global de ruído ambiente exterior relativa aos indicadores: de ruido diurno entardecer noturno (Lden) e de ruido noturno (Ln); c) Quantificação, para cada fonte de ruído, da redução necessária relativa aos indicadores Lden e Ln e identificação das entidades responsáveis pela execução de medidas de redução de ruído; d) Indicação e calendarização das medidas de redução de ruído e eficácia estimada, quando a entidade responsável pela sua execução é o município. 4. É interdito o licenciamento ou autorização de atividades que aumentem o nível de ruído para valores superiores aos máximos definidos na legislação em vigor a não ser que o projeto contemple medidas compensatórias que evitem o aumento do ruído. Artigo 9.º - Acessibilidade e mobilidade 1. A Rede Rodoviária identificada no artigo 6.º alínea g) ponto v subalíneas a. ponto i., b., c. e d. estão sob a jurisdição das Estradas de Portugal S.A., aplicando-se a legislação em vigor e os seus condicionalismos específicos, nomeadamente as zonas de servidão non aedificandi. 2. A Rede Rodoviária identificada no artigo 6.º alínea g) subalíneas e., f. e g. está sob a jurisdição da Câmara Municipal de Estremoz. 3. Qualquer proposta de intervenção na área do presente Plano que implique alteração na Rede Rodoviária Nacional e estradas desclassificadas não transferidas para o património municipal, deve ser objeto de estudo específico e de pormenorizada justificação, devendo os respetivos projetos cumprir as disposições legais e normativas aplicáveis em vigor, e serem previamente submetidos a parecer e aprovação das entidades competentes para o efeito, designadamente das Estradas de Portugal S.A.. 4. Quaisquer obras ou projetos a desenvolver na proximidade dos troços da EN 18 em Monte Novo da Nora e Monte do Barroso desativados ou de serventia a zonas residenciais que ainda se encontram sob a gestão das Estradas de Portugal S.A., deverão ser também sujeitos a parecer desta entidade. 31 de Maio de /72

16 CAPÍTULO III - USO DO SOLO SECÇÃO I - CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO Artigo 10.º - Classes e categorias de uso do solo 1. A classificação do solo traduz a opção de planeamento territorial que determina o destino básico dos terrenos, assentando na distinção fundamental entre as classes de solo rural e de solo urbano. 2. Classifica-se como solo rural o que se destina ao aproveitamento agrícola, pecuário e florestal ou de recursos geológicos, a espaços naturais de proteção ou de recreio, e a outros tipos de ocupação humana que não lhe confiram o estatuto de solo urbano. 3. Classifica-se como solo urbano o que se destina a urbanização e a edificação urbana. 4. A classificação e a reclassificação do solo são estabelecidas em plano municipal de ordenamento do território, nos termos do disposto no Decreto Regulamentar n.º 11/2009 de 29 de Maio, que estabelece os critérios de classificação e reclassificação do solo, bem como os critérios e as categorias de qualificação do solo rural e urbano, aplicáveis a todo o território nacional. SECÇÃO II - DISPOSIÇÕES COMUNS AO SOLO URBANO E AO SOLO RURAL Artigo 11.º - Disposições Gerais de Viabilização de Usos do Solo 1. Sem prejuízo do cumprimento de todos os requisitos legais e regulamentares exigíveis para cada caso, a viabilização de qualquer atividade ou instalação abrangida nos usos complementares ou compatíveis com o uso dominante do solo, só pode ocorrer quando expressamente se considerar que daí não decorrem riscos para a segurança de pessoas e bens, nem prejuízos ou inconvenientes de ordem funcional, ambiental ou paisagística, que não possam ser evitados ou eficazmente minimizados. 2. Não obstante o constante no presente regulamento, nos termos da legislação em vigor, é permitida a prospeção e exploração de recursos geológicos e respetivos anexos de apoio, em todas as categorias e subcategorias do solo rural. 3. Nos casos em que exista para o mesmo prédio diferentes categorias, para efeitos do cálculo dos índices e parâmetros urbanísticos a aplicar às edificações, considerar-se-á a área total do prédio a ser objeto da operação urbanística, independentemente das categorias de espaços por estas abrangidas, sendo aplicado o índice da categoria de espaço onde virá a ser implantada a edificação. Artigo 12.º - Compatibilidade de Usos e Atividades 1. Consideram-se, em geral, como usos não compatíveis com o uso dominante, os que: a) Deem lugar à produção de fumos, resíduos e outros que agravem as condições de salubridade ou dificultem a sua habitabilidade; 31 de Maio de /72

17 b) Perturbem as condições de trânsito e estacionamento ou provoquem movimentos de carga e descarga que prejudiquem as condições de utilização da via pública; c) Constituam fator de risco para a integridade das pessoas e bens, incluindo o risco de explosão, de incêndio ou de toxicidade; d) Configurem intervenções que contribuam para a descaracterização ambiental e para a desqualificação estética da envolvente; e) Prejudiquem a salvaguarda e valorização do património classificado ou de reconhecido valor cultural, arquitetónico, arqueológico, paisagístico ou ambiental; f) Correspondam a outras situações de incompatibilidade que a lei geral considere como tal, designadamente as constantes no Sistema de Indústria Responsável (SIR) aprovado pelo DL nº 169/2012 de 1 de Agosto, no Regime da Atividade Pecuária, no Regulamento Geral do Ruído e no Regime de Gestão de Resíduos que em cada momento estiverem em vigor. 2. Fora das áreas expressamente definidas para o efeito são incompatíveis com o solo urbano e rural: a) Depósito de entulho; b) Depósito de sucata; c) Armazenagem de produtos tóxicos ou perigosos; d) Resíduos sólidos; e) Criação de animais quando a mesma possa suscitar ruídos ou cheiros a níveis superiores aos estabelecidos por lei. Artigo 13.º - Inserção Urbanística e Paisagística 1. Para além das exigências legais e regulamentares aplicáveis, nomeadamente as decorrentes do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, pode, ainda, o Município, no âmbito dos procedimentos de controlo para a realização de operações urbanísticas, e com vista a garantir uma correta inserção urbanística e paisagística, determinar condicionalismos à modelação do terreno, à implantação ou à configuração volumétrica das edificações que se pretendem localizar em áreas não disciplinadas por outros planos municipais ou por operações de loteamento, desde que, com os mesmos, não afete a edificabilidade admitida para a parcela, não podendo constituir fundamento de indeferimento. 2. O disposto no número anterior aplica-se também às operações urbanísticas disciplinadas por operações de loteamento, nos aspetos relativos às inserções urbana e paisagística em que sejam omissos aspetos como a expressão arquitetónica, tipos de materiais ou acabamentos. 31 de Maio de /72

18 Artigo 14.º - Demolição de Edifícios 1. A demolição de um edifício legalmente existente como operação urbanística autónoma, independentemente da definição e prévia viabilização de um novo uso ou ocupação a dar ao local, só pode ser autorizada em qualquer das seguintes situações: a) A sua manutenção colocar em risco a segurança de pessoas e bens ou a salubridade dos locais; b) Quando o edifício seja considerado espúrio, num contexto arquitetónico, urbanístico ou paisagístico, apresentando-se assim desqualificador da imagem do conjunto urbano ou do local onde se insere; c) O seu estado de conservação ser de manifesta degradação e desde que se considere que a sua recuperação não é tecnicamente possível ou economicamente viável; d) Tratar-se de instalações industriais e ou de armazenagem, abandonadas ou obsoletas, sem prejuízo de lhes poder ser imposta a salvaguarda e a manutenção de eventuais valores de arqueologia industrial; 2. Fora das situações referidas no número anterior, só é permitida a demolição de um edifício existente concomitantemente com ou após o licenciamento ou admissão de comunicação prévia, nos termos da legislação aplicável, da construção de um novo edifício para o local ou de uma qualquer outra forma de ocupação do mesmo espaço. 3. O disposto nos números anteriores não derroga quaisquer condicionamentos à demolição ou à modificação de edificações abrangidas por medidas legais, regulamentares e judiciais de salvaguarda do património edificado, incluindo as estabelecidas no presente Plano. Artigo 15.º - Condicionamento da Edificabilidade por Razões de Risco de Incêndio Cumulativamente com todos os outros condicionamentos legais e regulamentares aplicáveis, a edificabilidade admissível nos termos do presente Plano só pode ser viabilizada caso simultaneamente cumpra os condicionalismos relativos à proteção do risco de incêndio, nomeadamente através do acatamento das disposições legais correspondentes e em articulação com o zonamento de risco de incêndio, sendo este atualizado sempre que ocorra uma atualização do Plano Municipal de Defesa da Floresta conta Incêndios, que consta da carta anexa integrante da planta de condicionantes. Artigo 16.º - Património não classificado 1. Compreende todos os imóveis, sítios e conjuntos de natureza arquitetónica e arqueológica, bem como outros valores de carácter histórico e etnográfico que se encontram localizados e identificados em anexo à Carta de Património e que não lhes tenha sido atribuída qualquer servidão administrativa. 2. O regime dos sítios e conjuntos de natureza arquitetónica ou arqueológicos inventariados assegura que os bens inventariados gozam de proteção com vista a evitar o seu perecimento ou degradação, a apoiar a sua conservação e a divulgar a respetiva existência. 3. Fica estabelecido que planos, programas, obras e projetos, tanto públicos como privados, que possam implicar risco de destruição ou deterioração de bens culturais, ou que de algum modo os possam 31 de Maio de /72

19 desvalorizar, deverão ser precedidos por um parecer, a elaborar por técnico especialista da área, sobre o seu valor, o grau de ameaça e proposta de medidas de salvaguarda a adotar, a remeter ao Município que, no caso do património arqueológico o deverá remeter às entidades competentes da tutela do património cultural competentes e ainda nas demais situações, fazê-lo a título consultivo, se entender conveniente. SECÇÃO III - ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Artigo 17.º - Identificação 1. Os espaços afetos à estrutura ecológica municipal, delimitados na Planta da Estrutura Ecológica Municipal e identificados na Planta de Ordenamento, têm como objetivo a valorização e proteção dos habitats naturais e da paisagem, assim como a manutenção das funções e equilíbrio ecológico do território, bem como os espaços necessários ao equilíbrio do sistema urbano. 2. Para além de funções de proteção, nomeadamente as linhas de água, áreas inundáveis e áreas de risco de erosão, estes espaços integram os alinhamentos arbóreos e de enquadramento de infraestruturas, e podem ser equipados para o uso coletivo de recreio e lazer ao ar livre. 3. A estrutura ecológica municipal, organizada nas seguintes componentes e níveis correspondentes, compreende os solos identificados como: a) Estrutura Ecológica Municipal áreas nucleares: i. Rede Natura 2000: Zona de Proteção Especial de Veiros (PTZPE0052); ii. iii. Áreas abrangidas pela Reserva Ecológica Nacional (REN); Áreas abrangidas pela Reserva Agrícola Nacional (RAN); b) Estrutura Ecológica Municipal - áreas de conectividade ecológica / corredores ecológicos: i. Linhas de água; ii. Ribeiras; iii. Povoamentos de montado de sobro e/ou azinho; iv. Áreas de matas e matos mediterrânicos; v. Albufeiras e charcas; vi. Árvores e arvoredo de interesse público; vii. Elementos do património paisagístico: a. Serra de Ossa; 31 de Maio de /72

20 b. Galerias Ripícolas; c. Espaço Cultural; d. Quintas. c) Estrutura Ecológica Urbana (Espaços consolidados e programados): i. Espaço Verde de Recreio; ii. Espaço Verde de Proteção e Conservação; iii. Espaço Verde de Recreio; iv. Espaço Verde de Proteção e Conservação; v. Alinhamentos Arbóreos. 4. No interior dos perímetros urbanos são definidos espaços verdes com funções de proteção e de lazer, constituídos por solo afeto à estrutura ecológica urbana, os quais se articulam com os restantes espaços de proteção ambiental integrados na estrutura ecológica municipal. Artigo 18.º - Regime 1. Nas áreas nucleares da Zona de Proteção Especial de Veiros, aplicam-se as orientações de gestão do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, respeitando simultaneamente as seguintes disposições: a) Deve ser fomentado o uso destas áreas como espaços privilegiados para a investigação e para o recreio e lazer, designadamente atividades de turismo de natureza; b) Deve ser privilegiada a recuperação de infraestruturas já existentes para a criação de equipamentos de utilização coletiva, nomeadamente de apoio a atividades de turismo de natureza, devendo cumprir critérios que não desvirtuem a harmonia com a paisagem ou a tipologia de arquitetura local, nomeadamente: i. Deverão ser adotadas soluções arquitetónicas e construtivas que assegurem a sua integração na morfologia do terreno e garantam a preservação de vistas e da paisagem, bem como promovam a concentração da edificação e das áreas impermeabilizadas; ii. Só é permitida a destruição do coberto vegetal na extensão estritamente necessária à implantação das edificações e respetivos acessos, sendo obrigatório o tratamento paisagístico adequado nas suas áreas envolventes assim como a sua recuperação, a executar de acordo com o projeto respetivo de Arquitetura Paisagista; iii. Deverão ser adotadas soluções paisagísticas que valorizem o património natural e cultural do local e da envolvente; iv. Os materiais construtivos, nomeadamente os revestimentos e as cores a aplicar nas novas construções, ampliações e nas reabilitações, deverão ser escolhidas de modo a proporcionar a sua 31 de Maio de /72

21 adequada inserção na área de intervenção por forma a valorizar os sítios, seguindo preferencialmente os padrões e características dominantes, em particular o uso de materiais endógenos e tecnologias tradicionais, recorrendo ao mármore, à cal (branca) e ao barro (na aplicação de tijolos e telhas de revestimento de cobertura). 2. Nas áreas nucleares da Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional aplica-se a legislação específica em vigor. 3. Nas áreas de conectividade ecológica / corredores ecológicos devem ser verificadas as seguintes disposições: a) É interdita a abertura de novos acessos, excetuando os que se destinam a viabilizar ações de recuperação de edifícios legalmente construídos, assim como o disposto no âmbito do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios; b) É interdita a introdução de espécies não indígenas, nos termos da legislação em vigor; c) É condicionada a alteração do regime de uso do solo ou as atividades ou práticas que alterem as características dos sistemas ecológicos que se pretendem salvaguardar; d) As atividades agrícolas, pastoris, florestais e silvo-pastoris podem desenvolver-se de forma extensiva, evitando a destruição das estruturas de compartimentação ou outras que assegurem a continuidade dos processos ecológicos. 4. Nos espaços da estrutura ecológica urbana não são autorizadas as seguintes ações: a) Execução de edificações, com exceção de equipamentos de apoio a atividades desportivas ao ar livre, redes de percursos pedonais e ciclovias, parques infantis, equipamentos de recreio, lazer e quiosques de restauração e bebidas, a implantar nos espaços devidamente enquadrados em projeto de arquitetura paisagista; b) Destruição de solo vivo e do coberto vegetal, bem como o abate de árvores vivas; c) Alterações topográficas que comprometam a coerência e equilíbrio morfológico dos espaços conjuntos; d) Deposição de resíduos; e) O lançamento de efluentes em meio natural sem tratamento prévio. 31 de Maio de /72

22 CAPÍTULO IV - QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL Artigo 19.º - Identificação das categorias de solo rural O Solo Rural divide-se nas seguintes categorias de espaço: a) Espaço Agrícola de produção; b) Espaço Florestal; c) Espaços de Uso Múltiplo Silvopastoril; d) Espaço de Exploração, Prospeção e Pesquisa de Recursos Geológicos; e) Espaço Natural; f) Área de Edificação Dispersa; g) Área de Edificação Dispersa Isolada; h) Área de Edificação em Solo Rural Periurbano; i) Aglomerado Rural; j) Espaço Cultural; k) Equipamentos afetos à Defesa Nacional. SECÇÃO IV - INSTALAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS EM SOLO RURAL Artigo 20.º - Identificação e regime 1. Nos termos do PROTA o concelho de Estremoz tem uma intensidade turística máxima concelhia de camas. 2. No solo rural é permitida a instalação de empreendimentos turísticos que poderão assumir a figura de Empreendimentos Turísticos Isolados ou de Núcleos de Desenvolvimento Turístico. SUBSECÇÃO II - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS ISOLADOS Artigo 21.º - Identificação e regime 1. São admitidos os seguintes tipos de empreendimentos turísticos: 31 de Maio de /72

23 a) Estabelecimentos hoteleiros associados a temáticas específicas (saúde, desporto, atividades cinegéticas, da natureza, educativas, culturais, sociais, etc.); b) Empreendimentos de turismo no espaço rural (TER); c) Parques de Campismo e de Caravanismo. 2. Os empreendimentos turísticos mencionados no número anterior devem obedecer aos seguintes requisitos: a) Os edifícios não podem ter mais que dois pisos; b) A área máxima de impermeabilização não pode ultrapassar o índice de 0,2 (20%) sobre a área total do prédio; c) A capacidade máxima admitida por empreendimento, com exceção para os Parques de Campismo e Caravanismo, é de 200 camas; d) Deverão garantir a salvaguarda e a valorização das características arquitetónicas e paisagísticas do contexto onde se inserem: i. Adoção de soluções ecologicamente sustentáveis e eficientes para as origens e redes de abastecimento, saneamento, energia, resíduos e acessibilidades; ii. iii. Utilização de materiais e técnicas locais nos revestimentos e construções; Valorização de vistas, do território e da respetiva inserção paisagística; 3. Os parques de campismo e caravanismo deverão ainda responder aos seguintes requisitos complementares aos estabelecidos: a) Adaptação ao relevo existente de todas as componentes do parque de campismo: áreas para acampamento, vias, caminhos de peões, estacionamentos e instalações complementares de forma a garantir a drenagem natural, a predominância de superfícies permeáveis e a adequada integração no local; b) Organização criteriosa do espaço, equilibrando a privacidade e o sossego das instalações, com a animação e segurança dos espaços de uso comum. SUBSECÇÃO III - NÚCLEOS DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO (NDT) Artigo 22.º - Identificação e regime 1. A criação de novos empreendimentos turísticos fora dos perímetros urbanos, no quadro das orientações estabelecidas no PROT Alentejo, está sujeita ao modelo de núcleos de desenvolvimento turístico (NDT), definido nos termos dos artigos seguintes. 31 de Maio de /72

24 2. Os NDT são áreas de ocupação turística em solo rural com aptidão para o uso turístico e integram empreendimentos turísticos e equipamentos de animação turística, bem como outros equipamentos e atividades compatíveis com o estatuto de solo rural. 3. Os NDT só poderão desenvolvidos através de planos de urbanização ou de pormenor. 4. Os NDT poderão ser instalados através de operações urbanísticas, sendo para o efeito a área de implantação considerada uma Unidade de Execução, nos termos do RJIGT. 5. Nos NDT podem ser incluídos equipamentos e infraestruturas de apoio ao turismo e os seguintes tipos de empreendimentos turísticos: estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos turísticos, conjuntos turísticos (resorts), empreendimentos de turismo de habitação, empreendimentos de turismo no espaço rural e parques de campismo e caravanismo.. 6. A execução das operações necessárias à concretização dos NDT está sujeita à prévia celebração de um contrato de execução entre o município, os promotores dos NDT e o Instituto de Turismo de Portugal. Este contrato de execução pode envolver outras entidades públicas e privadas de relevante interesse para a boa execução dos NDT. O contrato estabelece, entre outros, os seguintes aspetos: a) A identificação das ações a concretizar pelas entidades contratantes, públicas e privadas, o prazo de execução global do programa de investimentos e uma adequada programação temporal da execução das iniciativas e investimentos, nomeadamente, no que se refere às ações de edificação e urbanização da área; b) O sistema de execução das operações urbanísticas, bem como, no caso de se aplicar, os mecanismos de perequação de benefícios e encargos; c) A compensação derivada do excedente de edificação relativamente à edificabilidade média estabelecida no plano diretor municipal para a categoria de solo rural onde se insere o núcleo de desenvolvimento turístico; d) O quadro de sanções, nomeadamente, de caducidade do contrato, de reversão do uso do solo e perda do direito de utilização da capacidade de alojamento atribuída, devidas, designadamente, ao incumprimento nos prazos de realização dos investimentos. Artigo 23.º - Sustentabilidade Ambiental Os NDT devem obedecer aos seguintes critérios quando associados a equipamentos como campos de golfe: a) Garantir a salvaguarda da estrutura hidrográfica fundamental e dos aquíferos; b) Garantir a disponibilidade de água para as necessidades do campo, nomeadamente através da reutilização das águas residuais tratadas, de águas pluviais, ou de águas do próprio sistema de drenagem do campo de golfe; c) Controlar os impactes resultantes das transformações de relevo e promoção da adaptação do campo à morfologia natural do terreno; 31 de Maio de /72

25 d) Utilizar espécies, para a construção do campo, adaptadas às condições edafoclimáticas do local, assegurando a preservação das espécies locais e formações botânicas classificadas e a conservação das associações vegetais características da região; e) Salvaguardar o enquadramento paisagístico e ambiental do campo de golfe e respetiva envolvente, com base em estudos específicos e projetos de arquitetura paisagista; f) Garantir as condições de boas práticas na construção e exploração do campo de golfe, através de mecanismos de gestão ambiental, designadamente com o recurso a mecanismos de certificação; g) Garantir o controlo periódico / monitorização dos parâmetros ambientais mais significativos. Artigo 24.º - Critérios para os NDT A localização de NDT deve obedecer aos seguintes critérios: a) Possuir uma área mínima de 50 ha; b) Possuir uma capacidade mínima de 40 camas; c) Garantir a articulação funcional entre o NDT com os Centros Urbanos mais próximos; d) A solução de ocupação do solo deve promover a concentração da edificação e das áreas impermeabilizadas; e) A relação entre a área infraestruturada e a área do NDT, constante no PMOT, deve ser inferior a 30%; f) A área de espaços livres/verdes, de utilização comum, por unidade de alojamento deve ser superior a 100 m2, incluindo as áreas integradas na estrutura ecológica; g) As soluções arquitetónicas devem ser adequadas ao clima e valorizadoras da paisagem e da identidade regional, com adequada inserção na morfologia do terreno; h) As soluções paisagísticas devem valorizar o património natural e cultural do local e da envolvente; i) A estrutura ecológica deve ser contínua e em articulação com a estrutura ecológica municipal; j) Devem ser delimitadas as áreas de povoamento de sobreiro e azinheira, que deverão integrar a estrutura ecológica, não sendo permitido edificações nestas áreas. 31 de Maio de /72

26 SECÇÃO V - ESPAÇO AGRÍCOLA DE PRODUÇÃO Artigo 25.º - Identificação 1. Os Espaços Agrícolas de Produção são os que, pelas suas características morfológicas, de tipo de solo e localização, se destinam à exploração agrícola e outras atividades afins complementares, abrangendo os solos incluídos na Reserva Agrícola Nacional. 2. Constituem objetivos de ordenamento dos espaços agrícolas a preservação e valorização do potencial da estrutura de produção agrícola, através: a) Da promoção da sua manutenção como áreas de excelência para a agricultura, fomentando as fileiras nos domínios estratégicos regionais, os produtos de qualidade diferenciada e as fileiras emergentes; b) Do incentivo à produção, promoção e valorização dos produtos tradicionais de qualidade; c) Do fomento da valorização paisagística; d) Da proibição ou condicionamento de usos alternativos nos solos que apresentam aptidão e potencialidades para a prática de atividades agrícolas, nomeadamente os que integrem o regime da RAN, os ocupados com sistemas produtivos integrados em fileiras estratégicas, bem como, os que se encontrem devidamente infraestruturados para o regadio ou tenham sido sujeitos a investimentos sectoriais públicos significativos; e) Da adoção de medidas de restrição da edificação. Artigo 26.º - Ocupações e utilizações As ocupações e utilizações dos Espaços Agrícolas obedecem, no que se refere aos solos classificados como Reserva Agrícola Nacional, ao disposto no regime jurídico da mesma e demais legislação complementar, aplicando-se aos restantes o estabelecido no artigo 29º dos Espaços Florestais. Artigo 27.º - Regime de edificabilidade 1. A estes espaços aplica-se o regime de edificabilidade definido no artigo 30.º relativo aos Espaços Florestais, exceção feita aos solos classificados como Reserva Agrícola Nacional, que devem obedecer ao disposto no regime jurídico da mesma e demais legislação complementar. 2. Nos espaços agrícolas de produção poderá ser autorizada construção isolada para residência própria do proprietário - agricultor de exploração agrícola respeitando as seguintes condições: a) O requerente é agricultor, nos termos regulamentares sectoriais, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende localizar a habitação, facto que deve ser comprovado pelas entidades competentes designadamente com emissão de declaração específica; b) Não exista qualquer outra habitação no interior da mesma exploração nem alternativas de localização para a habitação do agricultor; 31 de Maio de /72

27 c) A área mínima do prédio não poderá ser inferior a 4 hectares, à exceção das freguesias de Arcos e de São Domingos de Ana Loura, em que a parcela mínima é de 2 hectares; d) A área de construção máxima admitida é 500 m²; e) Número máximo de pisos 2, podendo ainda ter 1 piso abaixo do solo; f) Os prédios que constituem a exploração agrícola em que se localiza a edificação são inalienáveis durante o prazo de 10 anos subsequentes à construção, salvo por dívidas relacionadas com a aquisição de bens imóveis da exploração e de que esta seja garantia, ou por dívidas fiscais, devendo esse ónus constar do registo predial da habitação. Este ónus não se aplica quando a transmissão de quaisquer direitos reais sobre esses prédios ocorrer entre agricultores e desde que se mantenha a afetação da edificação ao uso exclusivo da habitação para residência própria do adquirente-agricultor. SECÇÃO VI - ESPAÇO FLORESTAL Artigo 28.º - Identificação 1. Os espaços florestais correspondem a áreas que, pelas suas características morfológicas, de tipo de solo e localização, se destinam predominantemente ao fomento da produção florestal. 2. Constitui objetivo de ordenamento destas áreas a adequação do uso dominante do solo às suas aptidões genéricas. Artigo 29.º - Ocupações e utilizações Sem prejuízo das condicionantes legais aplicáveis, nos Espaços Florestais a nova edificação isolada só pode ser permitida se destinada a: a) Residência própria do proprietário-agricultor de exploração agrícola; b) Construções de apoio às atividades agrícolas, pecuárias e florestais; c) Estabelecimentos industriais de primeira transformação de produtos agrícolas, pecuários ou florestais; d) Atividades da fileira agroindustriais e florestais; e) Empreendimentos turísticos; f) Instalações de recreio e lazer de fruição do espaço rural; g) Atividade de transformação primária nas pedreiras; h) Poderão ainda ser admitidos outros usos/utilizações, nomeadamente instalações que contribuam para a sustentabilidade e eficiência energética, mediante parecer das entidades competentes e declaração de interesse municipal pela Assembleia Municipal. 31 de Maio de /72

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