PROFESSOR >>> PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo CIÊNCIAS HUMANAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROFESSOR >>> PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo CIÊNCIAS HUMANAS"

Transcrição

1 >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN revista do PROFESSOR CIÊNCIAS HUMANAS o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados Os resultados alcançados em 2016

2

3 ISSN >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo revista do PROFESSOR CIÊNCIAS HUMANAS

4 FICHA CATALOGRÁFICA ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo. PAEBES 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 Anual. Conteúdo: Revista do Professor - Ciências Humanas. ISSN CDU :371.26(05)

5 Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice-Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Eduardo Malini Subsecretário de Estado de Administração e Finanças SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Fabíola Mota Sodré (Subgerente) Claudia Lopes de Vargas Denise Moraes e Silva Rafael Benetti Costa SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente) Andressa Mara Malagutti Assis

6 Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Coordenação da Unidade de Pesquisa Tufi Machado Soares Coordenação de Análises e Publicações Wagner Silveira Rezende Coordenação de Design da Comunicação Rômulo Oliveira de Farias Coordenação de Gestão da Informação Roberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo Coordenação de Instrumentos de Avaliação Renato Carnaúba Macedo Coordenação de Medidas Educacionais Wellington Silva Coordenação de Monitoramento e Indicadores Leonardo Augusto Campos Coordenação de Operações de Avaliação Rafael de Oliveira Coordenação de Processamento de Documentos Benito Delage

7 sumário 7 apresentação o programa 8 O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo PAEBES resultados 19 Os resultados alcançados em Roteiros de leitura e análise de resultados padrões e níveis 36 Padrões e níveis de desempenho 37 Geografia - 9º ano do Ensino Fundamental 56 Geografia - 3ª série do Ensino Médio 75 História - 9º ano do Ensino Fundamental 94 História - 3ª série do Ensino Médio sugestões pedagógicas 114 Sugestões para a prática pedagógica

8

9 apresentação P rofessor, esta revista é para você. Pensada e feita para possibilitar seu uso no cotidiano pedagógico. Nela, você encontra orientações acerca dos resultados da sua escola no PAEBES Com esses resultados, você obtém um diagnóstico do desempenho de seus estudantes nos testes de proficiência. A partir disso, potencialidades e fragilidades podem ser identificadas no processo de ensino e aprendizagem, permitindo uma ampla reflexão sobre as práticas pedagógicas. Inicialmente, apresentamos o PAEBES e as informações que o constituem: os dados fornecidos pela avaliação, bem como os dados da realidade escolar, os quais compõem esse grande cenário que é o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. A partir de uma análise do panorama do sistema de avaliação, desde sua criação, no ano de 1990, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando ênfase aos ganhos experimentados pela rede estadual, redes municipais e E.P.P. no que diz respeito aos resultados. Em seguida, oferecemos a você um roteiro que pode ajudá-lo a ler e a compreender as informações produzidas pelo PAEBES 2016, de modo que você possa utilizá-las para sistematizar estratégias para a melhora do desempenho dos estudantes. Esse roteiro propõe algumas atividades, cujo objetivo é fornecer ferramentas que permitam a interpretação pedagógica dos resultados. Além dos resultados obtidos nos testes realizados pelos estudantes, você tem acesso a algumas informações sobre o contexto da sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE), e indicadores de qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Por fim, apresentamos sugestões para a prática pedagógica, com o objetivo de auxiliá-lo na utilização dos resultados da avaliação, para que ações pedagógicas sejam planejadas e executadas em sua escola. Trata-se de uma sugestão de ação. Seu intuito não é outro senão incentivá-lo a tratar os dados da avaliação como parte do projeto político-pedagógico da escola. Nosso compromisso é oferecer a você uma visão geral da avaliação externa e dos resultados obtidos por sua escola no PAEBES. Esses resultados devem ser amplamente debatidos, com o envolvimento de toda a comunidade escolar. Esperamos que este material atinja esse propósito. Boa leitura! Revista do Professor - Ciências Humanas 7

10 o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo PAEBES C onheça um pouco da história do PAEBES, das principais mudanças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pelas redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita não só de números, gráficos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens capixabas Em 2008, o estado do Espírito Santo, com o intuito de assegurar aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade, criou o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo, o PAEBES. Seu objetivo primordial era, a partir dos instrumentos de avaliação, produzir um diagnóstico das redes de ensino, permitindo a identificação de problemas e virtudes, de modo a subsidiar ações e políticas públicas que pudessem enfrentar os primeiros e potencializar as últimas. Inicialmente, foram aplicados testes padronizados das disciplinas de língua portuguesa e matemática aos alunos da 1ª série do ensino médio da rede estadual de ensino No ano seguinte, foram incorporados à avaliação os alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental. Os alunos das redes municipais de ensino também passaram a integrar o diagnóstico Os alunos da 3ª série do ensino médio passaram a participar da avaliação em Nesse ano, não houve avaliação das redes municipais e as escolas particulares interessadas puderam se juntar ao Programa Em 2011, pela primeira vez, a avaliação englobou, ao mesmo tempo, os alunos da rede estadual, das redes municipais e das escolas particulares participantes (EPP). A 1ª série do ensino médio deixou de ser avaliada, quando ciências da natureza (biologia, física e química) se tornaram objeto de diagnóstico bianual para a 3ª série do ensino médio. Subsequentemente, foi também avaliada a 2ª série do ensino médio, somente da rede estadual, em língua portuguesa e matemática. As ciências humanas (história e geografia) passaram a ser avaliadas bianualmente no 9º ano do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio, em todas as redes Em 2013, a 2ª série do Ensino Médio deixou de ser avaliada. Especificamente para o 9º ano do ensino fundamental, as ciências começaram a ser avaliadas de forma bianual. 8 PAEBES 2016

11 Uma nova mudança ocorreu em 2014, quando os alunos do 5º ano do ensino fundamental passaram a ser avaliados, também, em produção de texto. Em 2015, o PAEBES atingiu o seu maior percentual de participação de estudantes desde a sua implementação e seguiu o desenho com ênfase nas terminalidades de etapa das redes estadual e municipais e das EPP: 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio. A avaliação de ciências da natureza foi a aplicada, além das avaliações de língua portuguesa e matemática. Gráfico 1 Evolução da Participação de Estudantes no PAEBES 100,0% 90,0% 86,2% 85,0% 86,1% 83,7% 84,6% 88,7% 80,0% 78,8% 70,0% 60,0% ** * Não há dados de participação para o ano de 2008 ** A avaliação da 2ª EM em 2012 não entrou no cálculo da participação por ser uma experiência única e apenas da rede estadual Fonte: CAEd/UFJF Em 2016, foram avaliados novamente os alunos das redes estadual, municipais e das escolas particulares participantes. Os anos de escolaridade e disciplinas avaliados foram o 5º ano do ensino fundamental, em língua portuguesa, matemática e produção de texto, e o 9º ano do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, em língua portuguesa, matemática e ciências humanas. Revista do Professor - Ciências Humanas 9

12 Os Resultados Alcançados na Série Histórica E o que mostram os resultados do PAEBES, em relação ao desempenho estudantil? Vamos observar, nas Tabelas 1 a 4, como se comportam os resultados quando analisamos o padrão de desempenho médio do Programa, até É importante salientarmos que a mudança de um padrão de desempenho para outro representa um salto cognitivo relevante, visto que sugere a aquisição de uma gama significativa de habilidades e competências pelos estudantes. Os quatro padrões de desempenho do PAEBES são abaixo do básico, básico, proficiente e avançado. Na Tabela 1, observamos que, em 2009, os alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede pública de ensino estavam, em média, no padrão básico em língua portuguesa. Os alunos do 5º ano conseguiram, em 2014, saltar para o padrão proficiente, o que indica a aquisição das principais habilidades e competências necessárias para esse ano de escolaridade, e, em 2015, mantiveram-se nesse padrão. Já os alunos das escolas particulares participantes, desde 2010, quando começaram a ser avaliados, alcançaram o padrão proficiente, no 5º ano. Com relação ao 9º ano, os estudantes da rede pública mantiveram-se no padrão básico desde a implementação da avaliação, enquanto as EPP demonstram uma desigualdade no que concerne à localização: enquanto as escolas rurais se mantiveram no padrão básico, as urbanas foram alocadas no padrão proficiente, à exceção do ano de 2014, em que também se enquadraram no padrão básico. Observando a 3ª série do ensino médio, chama a atenção, no ano de 2014, o fato de as redes municipais se encontrarem, em média, no padrão abaixo do básico, sendo o único caso de alocação média nesse padrão em língua portuguesa desde a implementação do programa. Em 2015, as redes municipais voltaram ao padrão básico. Nas EPP, o descompasso entre as escolas rurais e urbanas permaneceram na 3ª série: enquanto as primeiras se mantiveram, em média, no padrão básico, desde 2012, as últimas permaneceram no padrão proficiente no mesmo período. 10 PAEBES 2016

13 Tabela 1: Padrão de Desempenho Médio em Língua Portuguesa por Rede Língua Portuguesa Rede estadual Redes municipais 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Proficiente Proficiente 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Básico Básico Básico Básico Básico Básico 5ºEF Básico Básico Básico Básico Proficiente Proficiente 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Básico Básico Abaixo do Básico Básico 5ºEF Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 9ºEF - Geral Proficiente Proficiente 9ºEF - Rural Básico Básico Básico Básico EPP 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Básico Proficiente 3ªEM - Geral Proficiente Proficiente 3ªEM - Rural Básico Básico Básico Básico 3ªEM - Urbana Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. Na Tabela 2, podemos observar o comportamento da rede com relação ao desempenho em matemática. Assim como em língua portuguesa, o 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede pública encontravam-se, em média, no padrão de desempenho básico, em Contudo, em matemática não houve mudança de padrão ao longo do tempo em nenhum dos anos de escolaridade. Os resultados das EPP em matemática são bastante similares aos alcançados em língua portuguesa: no 5º ano, as escolas se mantiveram no padrão proficiente desde No 9º ano do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio, as escolas com localização urbana foram alocadas, em média, no padrão proficiente, à exceção do 9º ano em 2014, em que as escolas foram alocadas no padrão básico, enquanto as escolas de localização rural se mantiveram, em média, no padrão básico. Já o ensino médio apresentou diferenças mais significativas em relação à avaliação de língua portuguesa. Em matemática, tanto a rede estadual quanto as redes municipais, em seu primeiro ano de avaliação, se encontraram no padrão de desempenho abaixo do básico. A rede estadual, em 2010, conseguiu avançar para o padrão básico, enquanto as redes municipais só conseguiram dar esse passo na avaliação de Revista do Professor - Ciências Humanas 11

14 Tabela 2: Padrão de Desempenho Médio em Matemática por Rede Matemática Rede estadual Redes municipais 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Básico Básico Básico 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Abaixo do Básico Abaixo do Básico Abaixo do Básico Básico 5ºEF Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 9ºEF - Geral Proficiente Proficiente 9ºEF - Rural Básico Básico Básico Básico EPP 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Básico Proficiente 3ªEM - Geral Proficiente Proficiente 3ªEM - Rural Básico Básico Básico Básico 3ªEM - Urbana Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. A Tabela 3 traz os dados relativos às ciências da natureza, avaliadas bianualmente. Os resultados ciências do 9º ano do ensino fundamental mostram que, enquanto os alunos da rede estadual e das EPP se mantiveram no padrão Básico desde a primeira avaliação, em 2013, os estudantes das redes municipais se encontravam no padrão abaixo do básico em 2013, e somente em 2015, alcançaram o padrão básico. Na 3ª série do ensino médio, com avaliação iniciada em 2011, vemos uma evolução dos alunos da rede estadual, que, naquele ano, encontravam-se no padrão abaixo do básico e, nas avaliações seguintes, passaram ao padrão básico. As EPP, por sua vez, encontravam-se, em média, no padrão básico em Em 2013, as escolas particulares participantes com localização urbana alcançaram o padrão proficiente em física e química, porém retornaram ao padrão básico nessas disciplinas em 2015, padrão esse em que também se encontravam as escolas particulares participantes com localização rural. 12 PAEBES 2016

15 Tabela 3: Padrão de Desempenho Médio em Ciências da Natureza por Rede Ciências da Natureza Ciências - 9ºEF Básico Básico Rede estadual Biologia - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Física - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Química - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Redes municipais Ciências - 9ºEF Abaixo do Básico Básico Ciências - 9ºEF Básico Básico Biologia - 3ªEM - Geral Básico Biologia - 3ªEM - Rural Básico Biologia - 3ªEM - Urbana Básico Básico EPP Física - 3ªEM - Geral Física - 3ªEM - Rural Básico Básico Física - 3ªEM - Urbana Proficiente Básico Química - 3ªEM - Geral Básico Química - 3ªEM - Rural Básico Química - 3ªEM - Urbana Proficiente Básico Fonte: CAEd/UFJF. A Tabela 4 traz os dados de ciências humanas, também avaliadas bianualmente. No 9º ano do ensino fundamental, enquanto as redes públicas e as EPP de localização rural se mantiveram no padrão básico, as EPP urbanas se encontravam no padrão proficiente desde a primeira avaliação, em Já na 3ª série do ensino médio, a situação é parecida, mas algumas informações chamam atenção: os alunos das redes municipais, em 2012, alocaram-se no padrão abaixo do básico em história, somente atingindo o padrão básico em Os alunos das EPP urbanas, por sua vez, estavam no padrão básico, tanto em geografia, quanto em história, e conseguiram, em 2014, alcançar o padrão proficiente nas duas disciplinas. Revista do Professor - Ciências Humanas 13

16 Tabela 4: Padrão de Desempenho Médio em Ciências Humanas por Rede Ciências Humanas Geografia - 9ºEF Básico Básico Rede estadual História - 9ºEF Básico Básico Geografia - 3ªEM Básico Básico História - 3ªEM Básico Básico Geografia - 9ºEF Básico Básico Redes municipais História - 9ºEF Básico Básico Geografia - 3ªEM Básico Básico História - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Geografia - 9ºEF - Rural Básico Básico Geografia - 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente História - 9ºEF - Rural Básico Básico EPP História - 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Geografia - 3ªEM - Rural Básico Básico Geografia - 3ªEM - Urbana Básico Proficiente História - 3ªEM - Rural Básico Básico História - 3ªEM - Urbana Básico Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. Olhar para os padrões de desempenho médios, como percebemos, permite-nos observar as diferenças mais marcantes entre as redes de ensino, bem como a evolução do desempenho em cada disciplina de forma global, o que possibilita comparação entre elas. É importante analisarmos quais são os alunos que apresentam as maiores dificuldades e quais são as áreas do conhecimento que demandam maiores esforços e aquelas que já atestam evolução significativa. Esse é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do PAEBES são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que os mesmos cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender! Os dados contextuais do Espírito Santo mostram informações que dão pistas sobre algumas características. Essas características ajudam a delinear um diagnóstico que leve em consideração não apenas os dados de desempenho, mas também questões como as mudanças ocorridas no sistema de ensino nos últimos anos e o perfil dos atores educacionais inseridos nesse universo. 14 PAEBES 2016

17 Olhando, por exemplo, para a escolaridade dos professores, a maior parte deles declarou possuir pós-graduação nível de especialização, como atesta o Gráfico 2. Apenas 0,9% dos professores declarou possuir apenas o ensino médio, enquanto o total de docentes que declararam ter doutorado não chegou a 0,5%. Gráfico 2: Escolaridade dos Professores PAEBES ,0% 65,4% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 16,7% 10,0% 0,0% 0,9% Ensino Médio - Magistério. 5,8% Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Superior - Licenciatura. 5,7% Ensino Superior - Outros. Especialização (mínimo de 360 horas). 5,1% Mestrado. 0,4% Doutorado ou posterior. Fonte: CAEd/UFJF. Os professores também foram perguntados sobre sua experiência pregressa com o magistério. O percentual de professores que declarou possuir mais de 21 anos de experiência em sala de aula, como ilustra o Gráfico 3, foi de 21,5%. Um percentual próximo a esse foi verificado para professores menos experientes: 18% afirmaram ter experiência entre um e cinco anos. Gráfico 3: Tempo de Experiência como Professor PAEBES 2015 Há mais de 21 anos. 21,5% Entre 16 e 20 anos. 16,7% Entre 11 e 15 anos. 20,0% Entre 6 e 10 anos. 21,3% Entre 1 e 5 anos. 18,0% Há menos de 1 ano. 2,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Fonte: CAEd/UFJF.. Revista do Professor - Ciências Humanas 15

18 Sobre o futuro que preveem para seus alunos, os professores demonstraram, como se vê no Gráfico 4, ter elevadas expectativas quanto à conclusão do ensino fundamental e do ensino médio. Mais de 60% dos professores afirmaram que mais de 75% dos seus alunos completariam essas duas etapas de ensino. No entanto, quando a pergunta foi feita em relação ao ingresso no ensino superior e ao acesso de boas oportunidades no mercado de trabalho, a expectativa dos professores em relação a eventuais resultados positivos obtidos por seus alunos diminuiu. Concretamente, pouco mais de 30% dos professores acreditavam que mais de 75% dos seus alunos ingressariam no ensino superior e teriam boas oportunidades no mercado de trabalho. Gráfico 4: Expectativa dos Professores em Relação ao Futuro dos Alunos PAEBES ,0% 60,0% 63,6% 61,2% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 32,8% 30,9% 30,7%31,3% 26,4% 19,3% 19,8% 16,2% 13,6% 14,8% 16,4% 8,2% 2,3% 4,3% 2,4% 1,8% 2,2% 1,8% Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Concluirá o Ensino Fundamental. Concluíra o Ensino Médio Ingressará no Ensino Superior Terá boas oportunidades de trabalho Fonte: CAEd/UFJF. Assim como os professores, a maior parte dos diretores, como vemos no Gráfico 5, declarou possuir especialização em nível de pós-graduação. Apenas 0,45% deles afirmou possuir o título de magistério no nível de ensino médio. No outro extremo, os doutores compuseram apenas 0,27% do total de diretores. 16 PAEBES 2016

19 Gráfico 5: Escolaridade dos Diretores (9EF) PAEBES 2015 Doutorado ou posterior. Mestrado. 0,27% 4,10% Especialização (mínimo de 360 horas). 76,18% Ensino Superior - Outros. Ensino Superior - Licenciatura. Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Médio - Magistério. 4,55% 9,46% 5,00% 0,45% Fonte: CAEd/UFJF. Diferentemente do que ocorreu com os professores, a distribuição dos diretores em anos de experiência revelou-se mais concentrada em alguns intervalos, como mostra o Gráfico 6. Apenas 2,32% dos diretores afirmaram possuir mais de 21 anos na gestão escolar. Os grupos com menor experiência concentraram os maiores percentuais. Destacamos que 84,1% dos diretores afirmaram ter menos de 10 anos de experiência. Gráfico 6: Tempo de Experiência como Diretor de Escola (9EF) PAEBES 2015 Há mais de 21 anos. 2,32% Entre 16 e 20 anos. 4,55% Entre 11 e 15 anos. 8,92% Entre 6 e 10 anos. 21,94% Entre 1 e 5 anos. 47,46% Há menos de 1 ano. 14,81% Fonte: CAEd/UFJF. Os dados contextuais, como pudemos observar, mostram-nos algumas características que nos auxiliam a compreender a realidade capixaba. As expectativas depositadas pelos professores sobre seus alunos deve ser observada de perto, uma vez que altas expectativas podem ser correlatas a melhores desempenhos. Por fim, o nível de escolaridade e tempo de experiência de professores e gestores ajudam a compreender melhor o perfil desses atores educacionais fundamentais para a melhoria da qualidade da educação dos estudantes do Espírito Santo. Revista do Professor - Ciências Humanas 17

20 18 PAEBES 2016 Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os expostos neste breve resumo sobre o PAEBES. De todo modo, a partir deles, tendo em vista as melhorias ou as dificuldades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inúmeros e oriundos de diferentes fontes. Este é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do PAEBES são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional da rede estadual de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que os mesmos cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender!

21 resultados Os resultados alcançados em 2016 Professor, os resultados alcançados pela sua escola na avaliação de Ciências Humanas do PAEBES 2016 estão disponíveis em É importante que você leia, analise e compreenda as informações. Entretanto, você não deve parar por aqui. É imprescindível que toda a escola seja envolvida na discussão desses dados. Acreditamos que a escola capaz de fazer a diferença é, também, aquela que consegue garantir a aprendizagem dos seus estudantes, interpretando, analisando e utilizando as informações da avaliação educacional externa e interna, com vistas à melhoria permanente dos resultados. Nesta seção, você encontra um roteiro de leitura e interpretação das informações disponíveis. Nos Resultados por escola, são apresentados os dados de proficiência média, a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e a participação. Nos Resultados por aluno, estão dispostos os percentuais de acerto em relação às habilidades avaliadas nos testes. Cada tipo de resultado conta com roteiro específico. Além disso, são apresentadas informações acerca do contexto de sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE), e indicadores de qualidade, no caso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O que é o IDEB? O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador que reúne dois elementos importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e o desempenho nas avaliações em larga escala. O indicador é calculado com base nos dados sobre aprovação, obtidos através do Censo Escolar, e nos dados de desempenho, obtidos através dos testes padronizados do Saeb. Dessa forma, o IDEB apresenta resultados sintéticos, permitindo traçar metas de qualidade para os sistemas educacionais, específicos para cada escola. Revista do Professor - Ciências Humanas 19

22 O que é Índice Socioeconômico dos Estudantes (ISE)? Os resultados são impactados por diversos fatores. Dentre eles, o mais conhecido é o nível socioeconômico. Os recursos culturais, sociais e econômicos da família exercem influência sobre os resultados escolares dos estudantes. Eles também indicam, em maior ou menor medida, o investimento feito pelas famílias na educação dos filhos. Dada a importância dessa dimensão, criamos através das respostas aos questionários que acompanham o teste cognitivo na avaliação uma medida que contempla as informações sobre esses recursos. Essa medida é denominada Índice Socioeconômico dos estudantes, ou, simplesmente: ISE. 20 PAEBES 2016

23 O ISE é criado pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), levando em conta a escolaridade dos pais dos estudantes, os bens de consumo e bens culturais presentes no domicílio, o acesso a serviços públicos e a atividades culturais, características dos domicílios etc. A TRI permite gerar o índice, mas os valores criados são pouco interpretáveis o resultado é sempre uma escala com média 0 e desvio-padrão 1. Por essa razão, padronizamos o ISE em uma escala de 0 a 10 onde 0 não indica ausência de nível socioeconômico, mas sim o menor valor gerado, enquanto 10 indica o maior valor e criamos grandes grupos aos quais designamos como Níveis do ISE. Em cada um desses Níveis podemos dizer que a probabilidade de encontrar determinado bem é maior que 50%. O quadro abaixo elenca esses bens por Nível do ISE. Os níveis de ISE calculados para o PAEBES são: Nível Nível Nível Nível Nível Nível Nível 1 + Nível 2 + Nível 3 + Nível 4 + Nível 5 +»» > Ter um banheiro»» > Ter de um a vinte livros»» > Ter coleta de lixo»» > Ir quase nunca ou nunca à show»» > Ir quase nunca ou nunca ao parque»» > Ter pai com os anos iniciais do fundamental completo»» > Ter um microondas»» > Ter mãe com os anos iniciais do fundamental completo»» > Ir quase nunca ou nunca à praia»» > Ter um dicionário»» > Ir quase nunca ou nunca ao cinema»» > Ter um automóvel»» > Ter um videogame»» > Ter calçamento»» > Ir quase nunca ou nunca ao museu»» > Ir quase nunca ou nunca ao teatro»» > Ter acesso à internet»» > Não ter pessoa que receba bolsa família»» > Ter um computador»» > Ter um arcondicionado»» > Passear na cidade nas férias»» > Ter de vinte um a cem livros»» > Ter um smartphone»» > Ter um quarto próprio»» > Ter pai com os anos finais do fundamental completo»» > Ter mãe com os anos finais do fundamental completo»» > Ir quase sempre ao parque»» > Ir quase sempre à praia»» > Ir quase sempre ao cinema»» > Ir quase sempre à show»» > Ter mãe com ensino médio completo»» > Ter pai com ensino médio completo»» > Ter dois ou mais smartphones»» > Viajar nas férias»» > Ter dois arescondicionados»» > Ter dois computadores»» > Ir quase sempre ou sempre ao teatro»» > Ir quase sempre ou sempre ao museu»» >Ter dois ou mais videogames»» > Ter dois ou mais automóveis»» > Ir sempre ao cinema»» > Ter dois ou mais dicionários»» > Ir sempre à praia»» > Ter dois ou mais micro-ondas»» > Ir sempre à show»» > Ter mãe com ensino superior completo»» > Ter pai com ensino superior completo»» > Ir sempre ao parque»» > Ter dois ou mais banheiros»» > Ter mais de cem livros Revista do Professor - Ciências Humanas 21

24 O que é Índice Socioeconômico Médio das Escolas (ISM)? No âmbito da escola, o que temos é a composição, ou seja, o nível socioeconômico médio. A depender do nível socioeconômico do público que recebe, uma escola pode estar em pior ou melhor posição para atingir bons resultados. Para representar a composição de cada escola calculamos o Índice Socioeconômico Médio das Escolas (ISM) através da média aritmética simples dos ISE s dos estudantes que compõem cada uma delas. Essa média também gera valores pouco interpretáveis, por essa razão, padronizamos aqui também o índice em uma escala de 0 a 10 onde, o 0 indica o menor valor do ISM encontrado e 10 o maior valor e dividimos a escala em níveis, ou, mais precisamente, em Quartis do ISM. O primeiro quartil (Q1) sempre se refere às escolas no primeiro quartil, ou seja, os 25% de escolas com o mais baixo nível no ISM, que traduz a condição socioeconômica média. O segundo quartil (Q2) refere-se aos 25% de escolas seguintes. O terceiro quartil (Q3) diz respeito ao grupo de escolas com ISM entre os 50% e 75% mais altos. Por fim, o quartil mais alto (Q4), ou seja, os 25% de escolas com o mais alto nível no ISM. Gráfico 1: Quartis do Índice Socioeconômico Médio das Escolas. Quartis do ISM 100% 75% 50% 25% 0% Índice Socioeconômico Médio das Escolas Q4 Q3 Q2 Q1 E como esses os Níveis do ISE se relacionam com os Quartis do ISM (ISM x ISE)? Como dissemos acima, para as escolas, o que temos é a composição, ou seja a Relação entre Níveis do ISE e Quartis do ISM. Assim, podemos dizer que há muito mais alunos com ISE do Nível 4, Nível 5 e Nível 6 no quartil mais alto do ISM (Q4), do que no quartil mais baixo (Q1). Já os alunos com ISE do Nível 1, Nível 2 e Nível 3 estão mais no quartil mais baixo (Q1) do que no quartil mais alto (Q4). Os quartis medianos (Q2 e Q3) apresentam uma composição intermediária. Essa relação é esperada, visto que o ISM de cada escola é a agregação, pela média, dos ISEs de seus respectivos alunos. Tabela 1: A Relação entre ISE e ISM. ISM ISE N1 N2 N3 N4 N5 N6 Total Q4 0,5% 5,0% 26,2% 44,0% 20,9% 3,5% 100% Q3 1,7% 13,2% 37,2% 36,0% 10,6% 1,3% 100% Q2 6,1% 25,8% 38,8% 23,3% 5,5% 0,6% 100% Q1 14,9% 40,7% 32,0% 10,4% 1,9% 0,1% 100% 22 PAEBES 2016

25 Roteiros de leitura e análise de resultados Com o intuito de ajudá-lo no processo de leitura e análise dos resultados, sugerimos dois roteiros com orientações, passo a passo, de como deve ser feita a leitura e a interpretação dos resultados do PAEBES 2016, em cada etapa de escolaridade avaliada. Para isso, você deve reproduzir as atividades para cada uma das etapas. Para aprofundar as reflexões acerca dos resultados da avaliação em larga escala, é importante, ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Larga Escala, disponível em bem como os padrões e níveis de desempenho estudantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o significado das médias alcançadas pelos estudantes da rede estadual, redes municipais e E.P.P. do Espírito Santo que participaram do PAEBES Essas descrições estão disponíveis na seção Padrões e níveis de desempenho desta revista e ilustradas com itens representativos de cada nível. Revista do Professor - Ciências Humanas 23

26 1 Este primeiro roteiro orienta a leitura e interpretação dos resultados gerais da sua escola: proficiência, distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho e participação. Proficiência alcançada pela escola nas duas últimas edições do PAEBES em Ciências Humanas. Essa é a primeira informação sobre o desempenho dos estudantes de sua escola: a média de proficiência 1 alcançada pela escola nas duas últimas edições do PAEBES, nas disciplinas Geografia e História, em cada etapa avaliada. A observação da média nos ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educação ofertada, a partir da evolução do desempenho da escola ao longo do tempo. O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina avaliada pelos testes cognitivos. 1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste. 24 PAEBES 2016

27 ATIVIDADE 1 Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas duas últimas edições do PAEBES, em uma determinada disciplina e etapa, e preencha o quadro a seguir. EDIÇÃO PROFICIÊNCIA ANÁLISE 2014 Qual é o comportamento da média de proficiência da sua escola, ao longo dos anos? ( ) Está aumentando ( ) Está estável 2016 ( ) Está diminuindo OBS.: Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do PAEBES. Repita o processo para todas as etapas avaliadas. Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho nas duas últimas edições do PAEBES. Depois de observar a proficiência da escola, vamos verificar como os estudantes estão distribuídos pelos padrões de desempenho. De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante demonstra um determinado perfil ou padrão de desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência do estudante, mais elevado é o seu padrão de desempenho. Entretanto, em uma turma ou em uma escola, os estudantes apresentam diferentes padrões de desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar para que haja menos estudantes nos padrões mais baixos, aumentando o percentual de estudantes nos padrões mais elevados, pois almejamos uma educação que seja de qualidade e para todos. Por isso, essa análise é tão importante, professor. Ela lhe dará informações fundamentais para o seu planejamento, para a construção permanente do projeto político-pedagógico e para a definição de metas, estratégias e metodologias adequadas às necessidades dos seus alunos. Revista do Professor - Ciências Humanas 25

28 ATIVIDADE 2 Observe o gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o percentual de estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida, acrescente o número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão 2. EDIÇÃO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou mantiveram-se estáveis ao longo do tempo? Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes? Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer que os estudantes da sua escola apresentaram: ( ) Melhora gradativa ( ) Estabilidade no desempenho ( ) Queda no desempenho Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resultados. Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais baixos? Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito de aprendizagem garantido. 2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste. Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Básico: 20%; total de alunos nesse padrão: PAEBES 2016

29 Dados de participação nas avaliações do PAEBES nas duas últimas edições. Depois de observar o desempenho alcançado pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar como foi a participação no teste. O indicador de participação revela o nível de adesão à avaliação e é uma informação muito importante para que os resultados alcançados possam ser generalizados. Ou seja, quanto maior for a participação dos estudantes nos testes, mais consistente é o resultado de desempenho alcançado. Consideramos como percentual mínimo para a generalização dos resultados da escola uma participação acima de 75%. ATIVIDADE 3 Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola, para a etapa de escolaridade que você está analisando. EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO ANÁLISE Ao longo do tempo a participação ( ) cresceu; 2014 ( ) ficou estável; ( ) diminuiu. Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do PAEBES? Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste e a sua frequência às aulas. Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua escola, é hora de interpretá-los pedagogicamente. Revista do Professor - Ciências Humanas 27

30 ATIVIDADE 4 Uma interpretação pedagógica dos resultados consiste em identificar as habilidades desenvolvidas, ou não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram. Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Padrões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada grupo de estudantes. Nº de estudantes ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO Habilidades desenvolvidas Quais são as diferenças significativas no desenvolvimento das habilidades entre os estudantes desta etapa de escolaridade? Para responder a essa pergunta, você precisa comparar o que os estudantes de padrões mais avançados desenvolveram em relação aos estudantes alocados nos padrões mais baixos. Registre e discuta com seus colegas sobre suas constatações. 28 PAEBES 2016

31 ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS O QUE FAZER COM OS DADOS O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados longitudinais. Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada. Comparar os resultados das diferentes disciplinas. Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências. Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a ajuda da escala. Revista do Professor - Ciências Humanas 29

32 PADRÕES DE DESEMPENHO Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos padrões de desempenho. Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem. Entender que os alunos que se encontram em um padrão de desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo padrão em outra. Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico. Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para todas as etapas e disciplinas avaliadas. Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não são capazes de aprender. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte do professor e da escola. 30 PAEBES 2016

33 PARTICIPAÇÃO Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível. Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para que o percentual aumente ainda mais. Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender. Revista do Professor - Ciências Humanas 31

34 DADOS CONTEXTUAIS ISE Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar. Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da aprendizagem dos alunos. Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais. METAS Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas. Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores. Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados. Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto. 32 PAEBES 2016

35 2 Este é o segundo roteiro que completa as orientações para leitura e interpretação dos resultados da sua escola. Além dos resultados gerais vistos até agora, você tem acesso também aos resultados de cada turma da escola, disponíveis em Para cada turma, apresentamos os percentuais de acerto por habilidade, com base na Teoria Clássica dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre cada um. Percentual de acerto nas habilidades avaliadas pelo PAEBES ATIVIDADE Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação das turmas, é hora de analisar as habilidades avaliadas no PAEBES 2016 e verificar quais apresentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise o desempenho das turmas: há grandes diferenças de desempenho entre elas? Identifique, em cada turma, as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto, e registre nos quadros das páginas seguintes. Relacione a habilidade descrita e escreva, na frente de cada turma, o percentual de acerto referente a ela 3. No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto. 3 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto. Revista do Professor - Ciências Humanas 33

36 TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO 34 PAEBES 2016

37 TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO Revista do Professor - Ciências Humanas 35

38 Padrões e níveis de desempenho Para caracterizar o desenvolvimento de habilidades e competências, são definidos padrões de desempenho estudantil. A partir deles, você, professor, pode enriquecer sua prática docente e organizar melhor as intervenções pedagógicas, seja de recuperação, reforço ou aprofundamento, de acordo com o perfil cognitivo dos estudantes identificado pela avaliação. Esta seção contém informações sobre os níveis de proficiência e as habilidades e competências alocadas em intervalos menores da escala. Um conjunto de níveis constitui um padrão de desempenho. Esses níveis fornecem mais detalhamento sobre a aprendizagem. Além disso, apresentamos também um item exemplar para cada nível. Esse item corresponde à avaliação de uma das habilidades compreendidas nesse intervalo. As descrições das habilidades relativas aos níveis de desempenho de Ciências Humanas estão de acordo com a descrição pedagógica apresentada pelo CAEd, na análise dos resultados do PAEBES /// Básico Padrão de desempenho considerado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão caracterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados. /// Avançado Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram desempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram. /// Abaixo do Básico Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar. /// Proficiente Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de escolaridade em que se encontram. 36 PAEBES 2016

39 Geografia - 9º ano do Ensino Fundamental Abaixo do Básico ATÉ 200 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 150 PONTOS Relacionar características típicas de um bioma a uma determinada vegetação do continente africano. (G090196F5) Observe a imagem e leia o texto abaixo. Eclusa Barra Bonita Rio Tietê Disponível em: < Acesso em: 1 jun Fragmento. Hoje, a navegação fluvial no Brasil está numa posição inferior em relação aos outros sistemas de transportes. [...]. Isto ocorre devido a vários fatores. Muitos rios do Brasil são de planalto, por exemplo, apresentando-se encachoeirados, portanto, dificultam a navegação. [...] Nos últimos anos, têm sido realizadas várias obras, com o intuito de tornar os rios brasileiros navegáveis. Eclusas são construídas para superar as diferenças de nível das águas nas barragens das usinas hidrelétricas. É o caso da eclusa de Barra Bonita no rio Tietê e da eclusa de Jupiá no rio Paraná, já prontas. [...] Disponível em: < Acesso em: 1 jun Fragmento. De acordo com essa imagem e esse texto, os rios brasileiros estão sendo utilizados para A) a construção de hidrovias. B) a produção de indústrias. C) o abastecimento de cidades. D) o fornecimento de energia. Esse item avalia a capacidade de o estudante relacionar aspectos hidrográficos com as transformações ocorridas no espaço geográfico. Para solucioná-lo, o estudante precisa observar a imagem e ler o texto apresentado, atentando-se às informações que dizem respeito ao uso que se faz dos canais fluviais. Além disso, precisa compreender a relação existente entre o tipo de rio e a função que a sociedade dá a esse recurso. Assim, o estudante infere que os canais vêm sendo modificados, transformando sua situação natural para que possam ser utilizados para navegação. Desse modo, o estudante que marcou a letra A acertou o item. Revista do Professor - Ciências Humanas 37

40 NÍVEL 2 /// DE 150 A 175 PONTOS Identificar práticas cidadãs que contribuem para a preservação ambiental. (G090053F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 5 abr A coleta seletiva de lixo, retratada nessa imagem, contribui para a preservação ambiental porque A) combate a formação de ilhas de calor. B) elimina o consumo de energia elétrica. C) estimula o uso de produtos importados. D) facilita o reaproveitamento dos produtos. Esse item avalia se o estudante é capaz de analisar práticas cidadãs que contribuem para a preservação ambiental. Para solucioná-lo, o estudante deve compreender que o cidadão possui papel significativo para a preservação ambiental, devendo atentar-se ao fato de que atitudes pequenas e diárias podem contribuir para amenizar o impacto da ação humana no meio ambiente. Além disso, o estudante deve também compreender o que é a coleta seletiva de lixo, bem como o impacto que a produção excessiva de lixo causa ao meio. Assim, o estudante que é capaz de identificar, entre as alternativas disponibilizadas pelo item, aquela que apresenta a contribuição da coleta seletiva enquanto possibilidade de reaproveitamento de produtos descartados, marcou, portanto, a letra D, e demonstrou ter a habilidade consolidada. 38 PAEBES 2016

41 NÍVEL 3 /// DE 175 A 200 PONTOS Identificar impactos ambientais ocasionados por diferentes agentes. Identificar impactos ambientais decorrentes de atividades urbanas. Identificar impactos ambientais ligados ao aumento na produção de lixo como decorrentes do processo de globalização. (G090080F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 16 jun Essa imagem mostra um problema trazido pelo desenvolvimento tecnológico na globalização, que é a A) crescente produção de lixo eletrônico. B) decadência dos serviços públicos. C) fabricação de aparelho de baixa qualidade. D) transformação da biodiversidade. Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar impactos ambientais decorrentes do processo de globalização. Para chegar à sua resolução, o estudante precisa compreender a relação existente entre avanço tecnológico e o processo de globalização. Além disso, é necessário entender que o processo de globalização permitiu que houvesse uma maior conectividade cultural e, na mesma medida, um acesso mais fácil a produtos importados de diferentes tipos. Assim, o estudante consegue relacionar o avanço tecnológico com o aumento no consumo humano e, consequentemente, a expansão na produção de lixo, em especial, o eletrônico. Desse modo, ao observar a imagem, o estudante concluiu que o gabarito é a letra A. Revista do Professor - Ciências Humanas 39

42 Geografia - 9º ano do Ensino Fundamental Básico DE 200 A 275 PONTOS NÍVEL 4 /// DE 200 A 225 PONTOS Identificar a chuva ácida como um impacto ambiental decorrente da ação humana. Identificar as mudanças nos meios de transporte como representativas da globalização. Identificar situações que caracterizam o processo de globalização. Reconhecer a cultura indígena como expressão territorial desse grupo. Reconhecer as manifestações culturais tradicionais como meio de reafirmar a territorialidade de um povo. Reconhecer manifestações culturais como expressão da territorialização de um grupo. Reconhecer que a Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta condições que garantem a igualdade. Relacionar diferentes atividades econômicas aos impactos ambientais. Relacionar impactos ambientais com intervenções humanas no meio. Correlacionar linguagem musical com aspectos urbanos. Identificar práticas cidadãs que contribuem para a preservação ambiental na Amazônia. Analisar uma planta como uma representação cartográfica. 40 PAEBES 2016

43 (G090083F5) Observe a imagem e leia o texto abaixo. Oktoberfest de Blumenau Santa Catarina Disponível em: < Acesso em: 16 jun A Oktoberfest de Blumenau, que em apenas uma década se tornou uma das festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa [...] que teve origem em 1810 em Munique. Tudo começou em 12 de outubro de 1810, quando o rei Luís I, mais tarde rei da Baviera, casou-se com a princesa Tereza da Saxônia e, para festejar o enlace, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. [...] Disponível em: < Acesso em: 16 jun Fragmento. Essa imagem e esse texto mostram uma festa tradicional da cidade de Blumenau, que é característica de grupos de A) alemães. B) árabes. C) espanhóis. D) japoneses. Esse item avalia a habilidade de reconhecer manifestações culturais como expressão da territorialização de um grupo. Nesse caso, a imagem e o texto apresentados retratam a manifestação cultural do povo alemão por meio da tradicional Oktoberfest. Para chegar à resolução do item, o estudante deve atentar-se ao fato de que manifestações culturais típicas de um povo proporcionam a reafirmação de um grupo enquanto pertencente àquele território. Além disso, precisa compreender que Blumenau, município brasileiro no qual essa festa tradicional ocorre, constituiu-se a partir da migração de povos descendentes de alemães. Assim, o estudante concluiu que a Oktoberfest consiste em uma manifestação típica do povo alemão e marcou a letra A, o gabarito. Revista do Professor - Ciências Humanas 41

44 NÍVEL 5 /// DE 225 A 250 PONTOS Identificar a distribuição de empresas em um território, considerando as situações que caracterizam o processo de globalização. Identificar as mudanças nas relações interpessoais como resultantes do processo de globalização Identificar os impactos que a ação humana pode ocasionar na qualidade e na oferta de água. Reconhecer as diferentes regionalizações do espaço mundial. Reconhecer as transformações advindas do processo de globalização no que diz respeito às redes e aos fluxos. Relacionar as dinâmicas do relevo com as transformações do espaço geográfico. Relacionar as mudanças na paisagem natural com a ação de diferentes agentes. Relacionar as mudanças nas dinâmicas socioculturais diante das questões ambientais contemporâneas. Relacionar as transformações que o espaço geográfico capixaba sofreu a partir das ações de diferentes agentes. Correlacionar diferentes linguagens com a regionalização brasileira. Compreender as implicações sociais que o desenvolvimento da internet proporcionou. Compreender as implicações socioespaciais advindas do avanço tecnológico e industrial pelo mundo. Compreender impactos decorrentes da Revolução Técnico-Científica-Informacional. Operar com diferentes representações cartográficas do estado do Espírito Santo. Operar com mapas temáticos do continente americano. Analisar a importância de se conhecer os pontos cardeais para a interpretação do mundo. Analisar práticas de construção que contribuem para a preservação ambiental. 42 PAEBES 2016

45 (G090034F5) Leia o texto e observe a imagem abaixo. [...] Os telhados verdes, ou como também são chamados de vivos ou ecológicos, são cada vez mais difundidos e utilizados nos projetos. Essa técnica é extremamente simples, consistindo em revestir o telhado com plantas, ao invés de utilizar cerâmica ou cimento. Por garantir grande conforto térmico, esses jardins economizam energia, além de permitir o reaproveitamento da água da chuva, diz a arquiteta Viviane Cunha [...]. Disponível em: < Acesso em: 16 jun Fragmento. De acordo com esse texto e essa imagem, esse tipo de construção colabora para a preservação do meio ambiente porque A) é resistente a enchentes e a abalos sísmicos. B) é uma forma mais econômica de construir moradias urbanas. C) permite que as construções ecológicas sejam terminadas em pouco tempo. D) promove o reaproveitamento da água e economiza energia. Esse item avalia a capacidade de o estudante analisar práticas de construção que contribuem para a preservação ambiental. Para solucioná-lo, o estudante pode ler atentamente o texto e observar as características que se destacam na paisagem apresentada. Além disso, é necessário compreender a importância da presença de vegetação com o intuito de amenizar a temperatura e para contribuir com a economia de energia e com o reaproveitamento da água da chuva, como destacado no texto. Assim, o estudante conclui que construir telhados verdes ou ecológicos colabora para a preservação ambiental ao possibilitar que a água da chuva seja reaproveitada e, na mesma medida, os gastos com energia sejam reduzidos. Desse modo, o estudante que assinalou a letra D como gabarito teve essa habilidade consolidada. Revista do Professor - Ciências Humanas 43

46 NÍVEL 6 /// DE 250 A 275 PONTOS Identificar alterações nos meios de comunicação que caracterizam o processo de globalização. Identificar as alterações na relação cidade-campo como um resultado do processo de globalização. Identificar mudanças nas relações socioeconômicas advindas do processo de globalização. Identificar os impactos que diferentes atividades econômicas causam ao meio ambiente. Identificar problemas socioeconômicos advindos do processo de globalização. Reconhecer a formação de blocos econômicos como uma transformação geográfica advinda da lógica de funcionamento de fluxos e redes. Reconhecer as diferentes regionalizações que se constituíram a partir do processo de globalização. Reconhecer as transformações da relação cidade-campo com o funcionamento das redes e dos fluxos. Reconhecer o processo de favelização como a expressão territorial de um grupo social. Relacionar a dinâmica de transformação do relevo causada por ações naturais. Relacionar as ações socioculturais com as mudanças climáticas globais. Relacionar as mudanças climáticas com os hábitos socioculturais. Relacionar as questões ambientais com o processo de urbanização. Relacionar o aumento no uso de fontes variadas de energia com alterações nas dinâmicas socioculturais. Relacionar o crescimento urbano com as transformações do espaço geográfico. Correlacionar diferentes linguagens com a necessidade de preservação ambiental. Analisar a integração econômica como relacionada à globalização. Analisar as mudanças nas relações industriais como decorrentes da globalização. Analisar diferentes práticas de preservação ambiental. 44 PAEBES 2016

47 (H058EFG_505) Observe as paisagens abaixo. Transformações na Paisagem Antártica Fonte: < Considerando as mudanças observadas na paisagem acima, conclui-se que o planeta vem sofrendo: A) aumento da temperatura média global. B) redução das amplitudes térmicas no inverno. C) ampliação das camadas de gelo nos mares polares. D) eliminação dos gases estufa na atmosfera terrestre. Esse item avalia se o estudante é capaz de identificar os impactos ambientais causados por diferentes organizações políticas, econômicas e socioculturais. Para solucioná-lo, é necessário que o estudante saiba a localização e as características típicas do continente antártico. A partir dessa demonstração de conhecimento, o estudante deve compreender que as ações humanas, por meio das esferas políticas, econômicas, sociais e culturais, contribuem para modificações na paisagem, as quais podem ser atreladas a impactos ambientais ou a transformações no uso do espaço geográfico em questão. Desse modo, ao observar as imagens apresentadas, o estudante infere que a camada de gelo que cobre a região retratada foi diminuindo ao longo de quase um século, o que está relacionado a mudanças na temperatura. Assim, o estudante assinalou o aumento na temperatura média global como gabarito, ou seja, a letra A. Revista do Professor - Ciências Humanas 45

48 Geografia - 9º ano do Ensino Fundamental Proficiente DE 275 A 350 PONTOS NÍVEL 7 /// DE 275 A 300 PONTOS Identificar a exploração de mão de obra barata como uma característica da globalização. Identificar impactos ambientais no espaço geográfico decorrentes de ações humanas. Identificar impactos ambientais resultantes das ações humanas. Identificar manifestações sociais que caracterizam o processo de globalização. Identificar os impactos ambientais causados pelo uso predatório de recursos naturais. Relacionar a pecuária com as questões ambientais. Relacionar o aumento de poluição atmosférica com as mudanças advindas das dinâmicas socioculturais. Correlacionar diferentes gráficos com a distribuição populacional. Correlacionar diferentes linguagens com o processo de globalização. Compreender a relação existente entre o avanço tecnológico e a necessidade de se pensar em investimento em recursos energéticos renováveis. Operar com diferentes representações cartográficas do território brasileiro. Operar com representações da superfície terrestre que possibilitam compreender relações socioeconômicas advindas da globalização. Analisar a importância das ações de diferentes agentes (Estado, ONGs, organismos internacionais etc.) em situações cotidianas. Analisar a importância do censo demográfico para o entendimento de uma dada realidade. Analisar informações geográficas em gráficos. Analisar o impacto das ações de diferentes agentes (Estado, ONGs, organismos internacionais etc.) em situações cotidianas. 46 PAEBES 2016

49 (G090061F5) Observe o mapa abaixo. Disponível em: < Acesso em: 6 abr *Adaptado para fins didáticos. De acordo com esse mapa, no momento em que Brasília marcar 10 horas, qual vai ser a hora local no estado do Acre? A) 8 horas. B) 9 horas. C) 10 horas. D) 11 horas. Esse item avalia a capacidade de o estudante operar com diferentes representações cartográficas do território brasileiro. Nesse caso, o estudante deve entender que o Brasil possui como fuso horário principal e oficial o de Brasília e necessita compreender sobre a relação existente entre fuso horário e localização geográfica. Para tanto, é fundamental que o estudante saiba que os fusos são determinados pelo Meridiano de Greenwich, sendo acrescentada uma hora em direção leste a esse meridiano e reduzida uma hora em sentido oeste. Desse modo, ao observar o mapa, o estudante conclui que, se em Brasília são 10 horas e esse município está localizado a oeste de Greenwich, no estado do Acre serão 8 horas, uma vez que esse município está localizado em uma região mais a oeste de Greenwich e também a oeste de Brasília, sendo necessário ainda reduzir a hora em relação à capital brasileira. Assim, o gabarito desse item é a letra A. Revista do Professor - Ciências Humanas 47

50 NÍVEL 8 /// DE 300 A 325 PONTOS Identificar os impactos ambientais ocasionados pelas atividades agrícolas. Reconhecer características de blocos econômicos como resultantes do funcionamento de redes e fluxos. Reconhecer os blocos econômicos como transformações decorrentes da lógica de funcionamento de redes e fluxos. Relacionar, a partir de uma imagem, características típicas da vegetação do continente africano. Relacionar as mudanças climáticas às alterações nas dinâmicas socioculturais. Relacionar os impactos ambientais com as questões territoriais. Analisar a divisão internacional do trabalho e suas relações com o processo de globalização. Analisar a importância de se estudar geografia. Analisar as transformações na relação de investimento econômico com o processo de globalização. Analisar diferentes mapas temáticos do continente americano. Analisar diferentes linguagens para a interpretação de conhecimentos geográficos. Analisar diferentes linguagens para interpretação do mundo. Analisar diferentes linguagens para interpretar as relações existentes entre sociedade-natureza. Analisar diferentes representações cartográficas da superfície terrestre. 48 PAEBES 2016

51 (G090011F5) Leia o texto abaixo. [...] A contaminação ocorre no solo e nas águas, quando os fertilizantes e os agrotóxicos são conduzidos através das águas da chuva; uma parte penetra no solo, que atinge o lençol freático e contamina o aquífero; a outra parte é levada pela enxurrada até os mananciais, como córregos, rios e lagos que se encontram nas partes mais baixas do relevo. Disponível em: < Acesso em: 12 jun Fragmento. De acordo com esse texto, qual é o impacto ambiental causado pela atividade agrícola? A) Aceleração da desertificação. B) Compactação dos solos. C) Poluição dos recursos hídricos. D) Redução da biodiversidade. Esse item avalia a habilidade de identificar os impactos ambientais ocasionados pelas atividades agrícolas. Para solucioná-lo, o estudante precisa compreender os impactos que a produção agrícola, em geral, traz ao meio ambiente. Além disso, ao realizar a leitura do texto, ele deve ater-se às informações trazidas em relação à contaminação que os insumos agrícolas conferem ao solo e aos recursos hídricos. Desse modo, o estudante percebe que o texto em questão trata da contaminação dos recursos hídricos que pode ser desencadeada pela produção agrícola devido ao uso de agrotóxicos e fertilizantes. Assim, acertou o item o estudante que assinalou a letra C. Revista do Professor - Ciências Humanas 49

52 NÍVEL 9 /// DE 325 A 350 PONTOS Identificar as mudanças nas relações socioculturais como características decorridas do processo de globalização. Identificar os impactos ambientais decorrentes das atividades econômicas. Reconhecer as transformações no espaço industrial a partir da lógica dos fluxos e das redes. Reconhecer os tipos de regionalizações do território brasileiro. Relacionar as diferentes atividades econômicas com as transformações do espaço urbano. Relacionar as mudanças do espaço geográfico com as ações humanas no meio ambiente. Relacionar as mudanças do meio hidrológico com as atividades econômicas. Relacionar as questões ambientais contemporâneas com as atividades econômicas. Operar com diferentes representações cartográficas. Analisar as mudanças na divisão internacional do trabalho a partir do desenvolvimento tecnológico. Analisar características da nova divisão internacional do trabalho. Analisar os pontos cardeais a partir de representações cartográficas. 50 PAEBES 2016

53 (G090015F5) Leia o texto abaixo. Características da Globalização Alteração na divisão internacional do trabalho, ou, antes, criação de uma nova divisão de trabalho dentro das próprias empresas transnacionais, e que a distribuição das funções produtivas não se encontrava mais concentrada em um único país, mas sim espalhada por vários países e continentes (por exemplo, um país fabrica um componente do produto, um segundo fabrica outro, um terceiro faz a montagem e o centro financeiro e contábil da empresa fica em um quarto país). [...] Disponível em: < Acesso em: 12 jun Fragmento. A nova divisão internacional do trabalho, retratada nesse texto, tem por característica A) a ausência de fluxos comerciais. B) a fragmentação geográfica da produção mundial. C) o aumento no tempo de deslocamento. D) o domínio das pequenas empresas. Esse item avalia a capacidade de o estudante analisar a divisão internacional do trabalho construída a partir do processo de globalização e suas implicações no espaço geográfico. No caso desse item, ao realizar a leitura do texto utilizado como suporte, o estudante pode ater-se às informações que dizem respeito às transformações pelas quais a divisão internacional do trabalho sofreu com o advento do processo de globalização. Além disso, em primeira instância, precisa compreender o que é divisão internacional do trabalho e, na mesma medida, o que é globalização. Assim, o estudante infere que as mudanças nas relações políticas, econômicas, sociais e culturais advindas da globalização permitiram que as relações de trabalho entre as empresas mundiais se modificassem e passassem a se dar de maneira segregada, na qual cada parte de um único produto é fabricada em diferentes partes do mundo via empresas transnacionais. Desse modo, o estudante assinalou a letra B como gabarito. Revista do Professor - Ciências Humanas 51

54 Geografia - 9º ano do Ensino Fundamental Avançado ACIMA DE 350 PONTOS NÍVEL 10 /// DE 350 A 375 PONTOS Identificar o aumento no consumo como uma característica da globalização. Reconhecer a demarcação territorial como uma expressão dos grupos indígenas. Reconhecer as diferentes regionalizações do espaço brasileiro. Reconhecer as mudanças ocorridas no processo de importação/exportação como situações decorrentes do funcionamento de fluxos e redes. Reconhecer as regionalizações mundiais a partir do critério de desenvolvimento econômico. Reconhecer os objetivos de criação de blocos econômicos. Relacionar a modernização agrícola com a transformação desse espaço. Relacionar as mudanças ambientais com as ações advindas do contexto socioeconômico. Analisar características de diferentes representações cartográficas. Analisar diferentes representações cartográficas do continente africano. Analisar diferentes tipos de mapas temáticos para interpretação do mundo. Analisar representações cartográficas com diferentes projeções. 52 PAEBES 2016

55 (G090060F5) Observe o mapa abaixo. Disponível em: < Acesso em: 27 fev Essa representação cartográfica apresenta características de um mapa A) econômico. B) físico. C) histórico. D) político. Esse item avalia a capacidade de o estudante analisar características de diferentes representações cartográficas. Para solucioná-lo, o estudante precisa compreender que cada representação cartográfica apresenta uma especificidade temática que diz respeito ao que ali é tratado. Além disso, é preciso compreender sobre a divisão regional que o recorte espacial apresentado, a região sudeste do Brasil, possui. Desse modo, ao realizar a leitura do mapa, o estudante conclui que se trata da divisão política da região sudeste, na qual prevalece a divisão territorial política do recorte espacial. Assim, o estudante que acertou o item marcou a letra D. Revista do Professor - Ciências Humanas 53

56 NÍVEL 11 /// ACIMA DE 375 PONTOS Identificar impactos ambientais causados por diferentes organizações. Reconhecer as diferentes regionalizações do território brasileiro. Reconhecer diferentes tipos de regionalização do espaço geográfico brasileiro. Reconhecer o contexto de criação de blocos econômicos no continente americano. Relacionar as dinâmicas climáticas e vegetacionais do continente africano. Relacionar as transformações do espaço geográfico americano às ações de diferentes atores sociais. Analisar a importância de diferentes organismos internacionais nas ações ligadas à geopolítica mundial. Analisar as transformações que a globalização ocasionou nos países subdesenvolvidos. Analisar aspectos contemporâneos que representam mudanças ocorridas na relação campo-cidade. Analisar aspectos hidrológicos do continente americano. Analisar aspectos que diferenciam representações cartográficas. Analisar, através de mapas, aspectos da hierarquização urbana do continente africano. Analisar contextos econômicos e políticos do uso do espaço geográfico do continente africano. Analisar diferentes fatores que contribuem para a intensificação de impactos ambientais. Analisar diferentes linguagens que representam paisagens do continente americano. Analisar o processo de industrialização do continente africano. 54 PAEBES 2016

57 (G090016E4) Observe o mapa abaixo. Disponível em: < Acesso em: 24 set De acordo com esse mapa, a maior parte da população do continente americano concentra-se A) na faixa litorânea a leste do continente. B) na porção sul do Trópico de Capricórnio. C) na região insular da América Central. D) no interior dos países próximos ao Equador. Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar as mudanças contemporâneas no espaço geográfico com as alterações nas dinâmicas socioculturais. Para solucioná-lo o estudante precisa compreender, em primeiro lugar, a representação cartográfica apresentada. Posteriormente, pode ater-se aos locais onde o continente americano possui maior concentração demográfica e, na mesma medida, grandes centros urbanos. A partir dessa associação, o estudante necessita entender a relação existente entre ocupação urbana advinda de mudanças nas dinâmicas socioculturais e econômicas e transformação do espaço geográfico. Assim, o estudante concluiu que a faixa litorânea brasileira, localizada a leste do continente americano, é aquela que concentra a maior parte da população, ou seja, a letra A. Revista do Professor - Ciências Humanas 55

58 Geografia - 3ª série do Ensino Médio Abaixo do Básico ATÉ 250 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 200 PONTOS Relacionar a atividade mineradora às transformações do espaço geográfico. (G090207F5) Observe a imagem abaixo. Serra pelada Disponível em: < Acesso em: 1 jun Essa imagem está relacionada à transformação do espaço geográfico por uma atividade econômica, que é A) a agroindústria. B) a pecuária. C) o extrativismo. D) o turismo. Esse item avalia a capacidade de o estudante relacionar as transformações do espaço geográfico à implementação de uma determinada atividade econômica. Nesse caso, a partir da observação da imagem usada como suporte, o estudante pode relacionar as mudanças que, em geral, as ações específicas das atividades econômicas apresentadas nas alternativas causam ao espaço geográfico. Desse modo, ao perceber a ausência quase total de vegetação, as curvas de níveis formadas ao longo da encosta e o espaço que se abre no fundo do vale, por exemplo, infere-se que a atividade ali instaurada foi a do extrativismo. Diante disso, o estudante assinalou o gabarito, a letra C. 56 PAEBES 2016

59 NÍVEL 2 /// DE 200 A 225 PONTOS Reconhecer a importância do emprego de novas ferramentas tecnológicas na utilização dos recursos naturais pelas atividades produtivas. Reconhecer a violência enquanto um problema característico dos centros urbanos. Reconhecer a planta de uma residência enquanto um tipo de representação cartográfica. Correlacionar diferentes expressões artísticas com os tipos vegetacionais brasileiros. Compreender a produção do espaço geográfico através da mobilização da sociedade em relação às causas ambientais. Compreender o papel do cidadão na diminuição dos problemas ambientais causados pelo descarte do lixo. Compreender o papel do cidadão na utilização consciente dos recursos hídricos. Compreender o papel do crescimento urbano na produção do espaço geográfico. Analisar mapas temáticos relativos às diferentes atividades produtivas do setor primário da economia. Revista do Professor - Ciências Humanas 57

60 (G120101F5) Leia o texto e observe as imagens abaixo. O espaço geográfico em sua etapa inicial apresentava somente os aspectos físicos ou naturais presentes, como rios, mares, lagos, montanhas, animais, plantas e toda interação e interdependência entre eles. O surgimento do homem, desde o mais primitivo, que começou a interferir no meio a partir do corte de uma árvore para construção de um abrigo e para caça, impactou e transformou o espaço geográfico. [...] Disponível em: < Acesso em: 18 maio Fragmento. Disponível em: < Acesso em: 8 abr Com base nesse texto, qual fenômeno é responsável pelas transformações apresentadas nessas imagens? A) Crescimento urbano. B) Extrativismo. C) Mineração. D) Pecuária. E) Práticas agrícolas. Esse item avalia a habilidade de compreender as transformações do espaço geográfico mediante a ação humana. Para solucioná-lo, o estudante pode ater-se às informações trazidas pelo texto a respeito de como a paisagem se modifica a partir da atuação humana e, além disso, atentar-se às mudanças pelas quais a paisagem apresentada na imagem passou. A partir dessa observação, o estudante terá claro quais são os elementos que compõem a paisagem natural e aqueles que formam a paisagem já alterada. Desse modo, considerando as alternativas apresentadas, o estudante concluiu que no caso em questão foi o crescimento urbano que propiciou as mudanças no espaço geográfico, assinalando o gabarito, letra A. 58 PAEBES 2016

61 NÍVEL 3 /// DE 225 A 250 PONTOS Reconhecer a importância do trabalho de campo para o entendimento de fenômenos geográficos. Reconhecer a territorialidade enquanto elemento de resistência de diferentes povos. Reconhecer o comércio informal como uma prática característica dos centros urbanos. Relacionar o crescimento do setor terciário da economia na transformação do espaço urbano. Correlacionar diferentes expressões artísticas com o conhecimento geográfico. Correlacionar diferentes linguagens com a regionalização brasileira. Correlacionar diferentes representações cartográficas como o conhecimento geográfico. Correlacionar diferentes expressões artísticas com elementos da paisagem terrestre. Compreender a intensificação do uso do solo a partir do processo de urbanização. Compreender o papel do cidadão para o processo de reciclagem. Operar com mapas temáticos que tratam sobre fontes de energia. Analisar a importância das direções cardeais para a interpretação de situações cotidianas. Analisar a utilização de fontes de energia renováveis enquanto instrumentos de preservação dos recursos naturais. Analisar as características do sistema capitalista. Analisar as diferentes direções cardeais em uma representação cartográfica. Analisar as tentativas de reflorestamento nas áreas do bioma Mata Atlântica. Analisar mapas temáticos relativos à vegetação brasileira. Analisar os impactos ambientais gerados pelas ocupações urbanas irregulares. Revista do Professor - Ciências Humanas 59

62 (G120109F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 15 fev Essa imagem retrata o centro de uma cidade, o que ela revela sobre a paisagem urbana? A) Constatação dos problemas do transporte público. B) Identificação das formas de comércio na zona urbana. C) Identificação dos espaços de lazer nas cidades. D) Reconhecimento da segregação residencial urbana. E) Verificação da ausência de saneamento básico. Esse item avalia a capacidade de o estudante reconhecer o comércio informal como uma prática característica dos centros urbanos. Nesse caso, o estudante pode, mediante a observação da imagem utilizada no suporte, constatar que o tipo de atividade comercial apresentada se coloca como comum nos grandes centros urbanos. Além disso, percebe se tratar de uma maneira informal de comércio, os denominados camelôs, como uma prática comum ao setor terciário nas cidades e que diz sobre a paisagem desses lugares. Logo, a partir desse cenário, o estudante que marcou a letra B acertou o item. 60 PAEBES 2016

63 Geografia - 3ª série do Ensino Médio Básico DE 250 A 325 PONTOS NÍVEL 4 /// DE 250 A 275 PONTOS Reconhecer a importância dos fluxos de informações no processo de globalização. Reconhecer a religião como um elemento de resistência territorial. Reconhecer as redes informacionais enquanto elementos-chave na constituição do processo de globalização. Relacionar a ação de diferentes agentes urbanos na modificação do espaço geográfico nas cidades. Relacionar a ação do poder público enquanto agente modificador do espaço geográfico nas cidades. Correlacionar a arquitetura dos centros urbanos com o processo de ocupação do território brasileiro pelos imigrantes europeus. Compreender a importância da localização geográfica para o desenvolvimento de atividades econômicas. Compreender a importância do desenvolvimento sustentável para as próximas gerações. Compreender as consequências do êxodo rural. Compreender o papel do cidadão na prática da reciclagem do lixo. Analisar a elevação da temperatura terrestre mediante os impactos provocados pela ação humana. Analisar a importância do conhecimento geográfico para o entendimento dos direitos dos cidadãos. Analisar o impacto da ausência de estações de esgoto no ambiente urbano. Revista do Professor - Ciências Humanas 61

64 (G120203F5) Observe a imagem abaixo. Rede de coleta de esgoto Disponível em: < Acesso em: 18 maio Com base nessa imagem, quais são os impactos causados pela ausência de estações de tratamento de esgoto nas cidades? A) Acúmulo de lixo e aumento da emissão de gases causadores do efeito estufa. B) Chuva ácida e ocupação irregular de terrenos urbanos. C) Contaminação das águas e proliferação de agentes transmissores de doenças. D) Poluição sonora e processos erosivos em encostas urbanas. E) Poluição visual e aumento da emissão de poluentes na atmosfera. Esse item avalia a capacidade de o estudante analisar os impactos ambientais provocados pela ausência de estações de tratamento de esgoto nos centros urbanos. Para solucionar esse item, o estudante precisa compreender o papel do tratamento de esgoto para a garantia de qualidade de vida. Além disso, entender que o tratamento de resíduos se constitui como um elemento fundamental a fim de evitar a contaminação das águas e a proliferação de doenças no ambiente urbano. Desse modo, ao inferir que a ausência de uma estação de tratamento de esgoto pode impactar no bem estar social, o estudante assinalou a letra C como gabarito. 62 PAEBES 2016

65 NÍVEL 5 /// DE 275 A 300 PONTOS Reconhecer a pecuária enquanto atividade econômica que contribui para o desmatamento. Reconhecer a regionalização mundial através de blocos econômicos. Reconhecer o objetivo da formação dos blocos econômicos. Relacionar as transformações do espaço geográfico com a constituição e no papel das metrópoles. Correlacionar a utilização de imagens aéreas como elemento para interpretação do espaço geográfico. Compreender a distribuição espacial do processo de globalização em escala mundial. Compreender características da Guerra Fria. Compreender o emprego e o desenvolvimento das redes informacionais nas relações humanas. Compreender o papel da Organização das Nações Unidas na resolução de conflitos. Compreender o papel do Conselho de Segurança das Nações Unidas no apoio às missões de paz. Operar com mapa representativo dos fusos horários brasileiros. Analisar estratégias de localização de plantas industriais. Analisar a importância de conhecimentos climáticos para a aplicação em atividades produtivas. Analisar a importância dos censos demográficos para a sociedade. Analisar diferentes concepções de representação da superfície terrestre global. Analisar medidas de recuperação de nascentes existentes em áreas degradadas através da recomposição da vegetação. Analisar os impactos ambientais nas grandes cidades oriundos do uso predatório dos recursos naturais. Analisar os impactos ambientais oriundos da atividade econômica de mineração. Analisar representações cartográficas do relevo terrestre. Revista do Professor - Ciências Humanas 63

66 (G120110F5) Observe o gráfico abaixo. Disponível em: < Acesso em: 18 maio Essa imagem é uma representação em curva de nível, que permite estudos detalhados das características A) da indústria. B) da população. C) da vegetação. D) do clima. E) do relevo. Esse item avalia se o estudante é capaz de analisar diferentes tipos de representação da superfície terrestre. Para solucioná-lo, o estudante necessita compreender que a superfície terrestre pode ser representada de diferentes maneiras: por meio de mapas, de plantas, de croquis etc. A partir disso, ao observar a imagem apresentada como suporte e ao realizar a leitura do comando, o estudante infere se tratar de uma representação da superfície terrestre por meio de curvas de nível. Desse modo, conclui que a imagem apresenta uma representação do relevo, uma vez que destaca as diferentes altitudes desse determinado local. Assim, o estudante que marcou a letra E acertou o item. 64 PAEBES 2016

67 NÍVEL 6 /// DE 300 A 325 PONTOS Reconhecer as mudanças territoriais ocorridas na Europa Oriental no período posterior à Primeira Grande Guerra. Reconhecer as transformações territoriais empreendidas pelos fluxos populacionais. Relacionar a ação das organizações não governamentais na transformação do espaço geográfico. Relacionar as Revoluções Industriais com as características das atividades produtivas. Correlacionar diferentes linguagens textuais com características do espaço urbano. Correlacionar expressões artísticas textuais com as vegetações brasileiras. Correlacionar linguagens textuais e visuais com a identificação de tipos vegetacionais. Compreender a importância do Muro de Berlim para os conflitos territoriais no pós-guerra. Compreender as consequências da queda do Muro de Berlim para a Alemanha. Compreender características do processo de globalização. Compreender o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitaram a transformação das redes informacionais. Compreender o impacto da introdução de novas tecnologias para o mercado de trabalho. Compreender o papel do cidadão na conservação da cobertura vegetal nos centros urbanos. Analisar a importância do conhecimento geográfico no entendimento de gráficos que tratem de situações cotidianas. Analisar mapas temáticos sobre áreas indígenas da região Norte do Brasil. Analisar representações cartográficas que abordam questões sociais. Revista do Professor - Ciências Humanas 65

68 (G120180F5) Leia o texto abaixo. Queda do muro de Berlim O muro de Berlim foi o maior símbolo da divisão do mundo entre bloco ocidental e oriental. O primeiro, liderado pelos Estados Unidos, tinha o capitalismo como sistema econômico. Já o segundo, encabeçado pela antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), era adepto do socialismo. [...] O muro de Berlim tinha 156 km de extensão e cerca de trezentas torres militares para observação do movimento nos arredores. Fora isso, era protegido por cães policiais e cercas eletrificadas. De acordo com alguns historiadores, o número estimado de pessoas que morreram tentando passar de um lado para o outro é 80. Da mesma forma que foi o símbolo do começo da Guerra Fria, também foi ícone do seu fim. Nos últimos anos da década de 80, a URSS entrou em colapso e diversas manifestações começam a surgir nas duas partes da Alemanha, reivindicando a destruição do muro de Berlim. Naquele mesmo ano, populares portando marretas e outras ferramentas derrubaram o muro em um protesto televisionado para o mundo todo. Disponível em: < Acesso em: 9 jun Fragmento. A queda do muro de Berlim, abordada nesse texto, representou um importante marco geográfico para a Alemanha porque resultou A) na consolidação da bipolaridade política. B) na criação de uma barreira migratória. C) no crescimento do conflito geopolítico. D) no isolamento econômico da região. E) no processo de reunificação territorial. Esse item avalia a capacidade de o estudante compreender as consequências da queda do Muro de Berlim no contexto geopolítico mundial, em especial, para o continente europeu e para a Alemanha. Para a resolução desse item, o estudante, a partir da leitura do texto utilizado como suporte, pode ater-se às informações que dizem respeito ao papel exercido pelo Muro de Berlim, o qual dividiu a Alemanha em capitalista e em socialista. Diante dessa contextualização, infere-se que a queda do Muro de Berlim resultou no processo de reunificação territorial da Alemanha, reconstruindo, assim, a territorialidade do povo alemão. Desse modo, o estudante que assinalou o gabarito, a letra E, acertou o item. 66 PAEBES 2016

69 Geografia - 3ª série do Ensino Médio Proficiente DE 325 A 375 PONTOS NÍVEL 7 /// DE 325 A 350 PONTOS Correlacionar expressões artísticas com os movimentos migratórios. Compreender o desenvolvimento de ferramentas, como o Sistema de Posicionamento Global, enquanto instrumento de localização no espaço geográfico. Operar com os pontos cardeais como instrumentos de localização em representações cartográficas. Analisar o papel das formas de produção a partir da divisão internacional do trabalho. Revista do Professor - Ciências Humanas 67

70 (G120134F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 23 fev O movimento migratório que essa imagem retrata é A) a migração externa. B) a migração itinerante. C) a transumância. D) o êxodo rural. E) o movimento pendular. O item avalia a capacidade de o estudante correlacionar expressões artísticas com os movimentos migratórios. Nesse caso, o estudante pode observar a imagem, relacionando-a com seu título. Nessa imagem, é retratada uma cena típica dos movimentos migratórios rumo a regiões, em sua maioria, diferentes da de origem. Além disso, o estudante necessita compreender sobre os movimentos migratórios ocorridos na segunda metade do século XX, os quais se caracterizavam pela migração campo-cidade. Desse modo, o estudante conclui que dentre as alternativas apresentadas, a correta é a de êxodo rural, uma vez que as características que retratam as personagens da imagem lembram o estereótipo de habitantes oriundos de zonas rurais. Assim, acertou o item o estudante que marcou a letra D. 68 PAEBES 2016

71 NÍVEL 8 /// DE 350 A 375 PONTOS Reconhecer a divisão global através da posição político-ideológica. Reconhecer a regionalização mundial através de critérios econômicos. Reconhecer as diferentes objetivações na constituição dos blocos econômicos. Relacionar a atuação do Estado à mudança do espaço urbano. Correlacionar imagens aéreas com a interpretação do espaço urbano. Compreender a territorialidade existente no período da Guerra Fria. Compreender as estratégias de desenvolvimento de tecnopolos. Compreender o papel da internet na transformação dos hábitos sociais. Analisar o fenômeno das ilhas de calor enquanto fruto das ações antrópicas. Analisar os impactos provocados pelo aquecimento global no aumento do nível dos oceanos. Revista do Professor - Ciências Humanas 69

72 (G120064E4) Leia o texto abaixo. Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico Um aspecto estratégico da aliança é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong. Acordo de Livre Comércio das Américas Surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). Disponível em: < Acesso em: 29 jul Fragmento. (G120064E4_SUP) Nesse texto, destacam-se as diferenças nos objetivos dos A) acordos bilaterais. B) blocos econômicos. C) organismos políticos. D) países membros. E) tratados nacionais. O item avalia a capacidade de o estudante reconhecer as diferentes objetivações do processo de integração dos países em blocos econômicos. Para solucionar esse item, o estudante pode, a partir da leitura do texto, ater- -se às nomenclaturas e às informações trazidas e relacioná-las com uma maneira específica de regionalização. Nesse sentido, o estudante irá perceber que a aproximação econômica entre países e a eliminação de barreiras alfandegárias, por exemplo, caracterizam aspectos que constituem os objetivos de formação de blocos econômicos e, consequentemente, uma regionalização que considera principalmente os aspectos econômicos. Dessa forma, acertou o estudante que marcou a letra B, o gabarito. 70 PAEBES 2016

73 Geografia - 3ª série do Ensino Médio Avançado ACIMA DE 375 PONTOS NÍVEL 9 /// DE 375 A 400 PONTOS Reconhecer a importância das novas tecnologias cartográficas através do uso do Sistema de Posicionamento Global. Reconhecer a importância das redes sociais no desenvolvimento dos fluxos informacionais. Relacionar o capital estrangeiro ao processo de industrialização africano. Relacionar os organismos internacionais e suas objetivações ao período posterior à Segunda Grande Guerra. Entender o papel das organizações internacionais no cenário econômico e comercial global. Analisar a importância do conhecimento geográfico na interpretação da paisagem urbana. Analisar as consequências da Primeira Revolução Industrial. Analisar diferentes representações da superfície terrestre a partir do uso da escala. Analisar os impactos da emissão de poluentes na destruição da camada de ozônio. Revista do Professor - Ciências Humanas 71

74 (G120156F5) Leia o texto abaixo. Durante séculos, a bússola foi utilizada como principal instrumento de orientação por qualquer um que quisesse se aventurar por locais desconhecidos, seja na terra, no mar ou no ar. Porém, a chegada da era espacial trouxe uma tecnologia que acabou deixando obsoleta não só a bússola, mas também até mesmo o ato de pedir informações na rua [...]. Disponível em: < Acesso em: 13 abr Fragmento. Qual é a tecnologia de localização geográfica, surgida a partir da era espacial, a que esse texto se refere? A) Cartas Geográficas. B) Coordenadas geográficas. C) Fotografias Aéreas. D) Sistema de Posicionamento Global. E) Sistema de Radares. O item avalia se o estudante é capaz de reconhecer a importância das novas tecnologias cartográficas. Para a resolução desse item, o estudante pode, a partir da leitura do texto utilizado como suporte, atentar-se às informações trazidas em relação às mudanças ocorridas nos sistemas de orientação ao longo do tempo. Assim, compreende que a chamada era espacial possibilitou um avanço nas formas de se orientar, tornando obsoletos alguns dos sistemas que eram utilizados anteriormente. Diante disso e considerando as alternativas apresentadas, o estudante infere que o texto se refere ao sistema de posicionamento global, pois essa é uma tecnologia que permite associar orientação e localização geográfica em um mesmo sistema. Logo, o estudante concluiu que o gabarito é a letra D. 72 PAEBES 2016

75 NÍVEL 10 /// ACIMA DE 400 PONTOS Reconhecer a capoeira enquanto expressão cultural dos povos afro-brasileiros. Reconhecer a divisão territorial do globo mediante critérios econômicos. Reconhecer a regionalização do Brasil através de critérios geoeconômicos. Reconhecer as territorialidades construídas pelos diferentes grupos sociais. Reconhecer as territorialidades empreendidas pelos povos indígenas brasileiros. Reconhecer as territorialidades impostas pelos grandes agentes imobiliários. Reconhecer características do bloco econômico Mercado Comum do Sul (Mercosul). Reconhecer o papel das cidades globais dentro de uma lógica informacional dos fluxos e redes. Relacionar as condições econômicas ao processo de segregação espacial. Correlacionar linguagens textuais com diferentes tipos de vegetação. Compreender a distribuição espacial dos refugiados frente à distribuição global de riqueza. Compreender a importância do emprego da técnica para o desenvolvimento dos processos de globalização. Compreender a relação entre os conflitos armados e o processo de deslocamento de refugiados para o continente europeu. Compreender as consequências da globalização para os países classificados como subdesenvolvidos. Compreender as disputas políticas expostas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em relação à Rússia. Compreender estratégias de ação da sociedade civil organizada. Compreender os deslocamentos pendulares como movimentos para fins de trabalho. Analisar a espacialidade do buraco da camada de ozônio a partir dos diferentes impactos ambientais provocados pela ação humana. Analisar a importância da indicação da direção norte em documentos cartográficos. Analisar a importância da utilização de instrumentos de deslocamento espacial. Analisar o papel dos países subdesenvolvidos industrializados na Divisão Internacional do Trabalho. Analisar os impactos ambientais na construção de usinas hidrelétricas. Analisar os impactos da mecanização do campo no desenvolvimento da Revolução Verde. Analisar representação cartográfica construída conforme a ideologia dos autores. Revista do Professor - Ciências Humanas 73

76 (G120097F5) Leia o texto abaixo. Situação fundiária e territorialidade Os Guarani Mbya mantêm a configuração de seu território tradicional através de suas inúmeras aldeias distribuídas em vasta região abrangendo regiões no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e no Brasil. [...] O domínio de seu território, por sua vez, se afirma no fato de que suas relações de reciprocidade não se encerram exclusivamente nem em suas aldeias, nem em complexos geográficos contínuos. Elas ocorrem no âmbito do mundo onde se configura este seu território. [...] Disponível em: < Acesso em: 3 jun Fragmento. De acordo com esse texto, a territorialidade dos grupos Guarani Mbya se expressa por meio A) da atuação estatal para a manutenção das divisas do seu território. B) da delimitação cartográfica do território no qual se manifesta. C) da valorização de aspectos físicos do território em que se materializa. D) das construções de habitações com características tradicionais. E) das interações socioculturais ocorridas entre os seus membros. O item avalia se o estudante é capaz de reconhecer as territorialidades como expressão da cultura empreendida pelos povos indígenas brasileiros. Para tanto, o estudante pode ater-se às informações trazidas pelo texto e que dizem respeito à relação existente entre configuração de um território tradicional e interações socioculturais entre povos que ocupam uma mesma região. Além disso, precisa entender a importância de critérios sociais e culturais na constituição do conceito de território para os povos indígenas. Desse modo, o estudante conclui que a territorialidade do grupo indígena em questão se dá devido às interações socioculturais que se deram entre seus membros e que possibilitou que suas relações constituíssem uma expressão de suas culturas por meio da demarcação de um território comum. Assim, o estudante concluiu que o gabarito desse item é a letra E. 74 PAEBES 2016

77 História - 9º ano do Ensino Fundamental Abaixo do Básico ATÉ 200 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 150 PONTOS Reconhecer abordagens históricas por meio de uma fotografia. (H090106F5) Observe as imagens abaixo. 11 de setembro de 2001 Disponível em: < Acesso em: 5 set Essas imagens, que representam um fato histórico, foram registradas por meio A) da escrita. B) de fotografia. C) de mapa. D) do cinema. Esse item avalia a habilidade de reconhecer os diferentes recursos e linguagens na produção do conhecimento histórico. Para isso, o estudante deve reconhecer na imagem o fato referente à explosão das Torres Gêmeas nos Estados Unidos da América. Essa informação é ratificada na fonte da imagem, que indica o dia 11 de setembro de 2001, data desse acontecimento. Diante das informações, o estudante capaz de reconhecer na fotografia o registro de um fato histórico demonstrou ter atingido a habilidade desejada ao assinalar a alternativa B. Revista do Professor - Ciências Humanas 75

78 NÍVEL 2 /// DE 150 A 175 PONTOS Compreender a representação de um fato histórico como elemento da memória coletiva. (H090209F5) Leia o texto abaixo. [...] Apesar de ter sido impulsionado pela história de um homem em particular, Diário de uma busca acaba se entrelaçando ao contexto político mais amplo da ditadura militar brasileira e abrangendo as trajetórias de centenas de exilados políticos que passaram por situações similares às que Celso Castro vivenciou. Foram anos de exílio e perseguição, percorrendo países como Chile e Venezuela [...]. Disponível em: < Acesso em: 19 jun Fragmento. O documentário Diário de uma busca, citado nesse texto, mostra ser possível construir conhecimento histórico com a A) administração de um governante. B) estratégia coletiva de gestão do poder. C) influência econômica de um grupo. D) memória sobre a vida de uma pessoa. Esse item avalia a habilidade de compreender o conhecimento histórico como registro e memória individual e coletiva. Para essa finalidade, o estudante necessita compreender que o processo de construção da História, também se baseia nas interpretações advindas das memórias dos sujeitos, mesmo que de forma individual. O avaliando deve perceber que a memória de Celso Castro, personagem do documentário mencionado no suporte está relacionada a um contexto específico (no caso a ditadura civil militar brasileira). A partir disso, o estudante deve fazer uma série de conexões as quais ligam a compreensão das operações de memória à história. Ou seja, ele deve construir o conhecimento histórico a partir de uma memória individual que está associada à coletiva. Portanto, o estudante que compreende essas questões inerentes à relação entre memória e à História, demonstrou ter atingido a habilidade almejada ao marcar a letra D. 76 PAEBES 2016

79 NÍVEL 3 /// DE 175 A 200 PONTOS Compreender os impactos do desenvolvimento tecnológico em uma sociedade em guerra. Reconhecer os diferentes tipos de trabalho na organização da sociedade. (H090210F5) Observe as imagens abaixo. Disponível em: < Acesso em: 17 jun Disponível em: < Acesso em: 17 jun Nessas imagens, de carregadores de mercadorias pesadas no passado e atualmente, a mudança é representada pela A) ampliação da mecanização. B) eliminação da força muscular. C) intensificação da mão de obra. D) redução da jornada de trabalho. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer a importância do trabalho humano e as suas formas de organização em diferentes contextos históricos. Para a realização da tarefa, o estudante deve reconhecer, na primeira imagem, que o transporte de mercadorias no início do século XX era braçal. Na segunda imagem, por sua vez, o estudante deve reconhecer a mecanização do transporte de carga, sobretudo pela presença de uma empilhadeira. Feito esse reconhecimento, o estudante demonstrou atingir a habilidade, ao reconhecer que ao longo dos anos houve uma ampliação da mecanização do transporte de mercadorias e assinalar a alternativa A. Revista do Professor - Ciências Humanas 77

80 História - 9º ano do Ensino Fundamental Básico DE 200 A 275 PONTOS NÍVEL 4 /// DE 200 A 225 PONTOS Reconhecer os aspectos da diversidade cultural de uma sociedade. Reconhecer a diversidade religiosa na sociedade egípcia. Reconhecer a liberdade no discurso iluminista. Reconhecer a relevância do trabalho infantil no século XIX. Reconhecer o desemprego da população negra no tempo presente. Reconhecer a relevância do trabalho infantil na Revolução Industrial. Reconhecer as diferentes religiões que compõem o continente asiático. 78 PAEBES 2016

81 (H338EFH_335) Leia o texto abaixo. O homem nasceu livre. [...] Esta liberdade é uma consequência da própria natureza. [...] Se a gente procura saber em que consiste precisamente o maior de todos os bens, aquele que deve ser o fim de qualquer sistema de leis, chega-se à conclusão de que ele se reduz a dois pontos principais: a liberdade e a igualdade. [...] Fonte: ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. Lisboa: Publicações Europa-América, *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. A partir desse texto, é possível reconhecer que os iluministas consideravam a liberdade um: A) direito de todos os cidadãos. B) privilégio dos mais poderosos. C) atributo restrito aos legisladores. D) limite à concorrência econômica. Esse item avalia a habilidade de reconhecer direitos e deveres dos indivíduos-cidadãos como forma de constituição da cidadania. Para solucionar o item, o estudante deve, no primeiro momento, reconhecer no texto que direitos básicos como liberdade e igualdade pertencem ao movimento Iluminista. No segundo momento, o estudante deve confirmar essa informação a partir da fonte, uma vez que o autor do suporte é Jean-Jacques Rosseau, um dos símbolos desse movimento. Assim, o estudante que assinalou a alternativa A demonstrou ter atingido a habilidade. Revista do Professor - Ciências Humanas 79

82 NÍVEL 5 /// DE 225 A 250 PONTOS Reconhecer a colonização portuguesa como uma forma de poder. Reconhecer a importância da imigração de mão de obra na industrialização brasileira. Reconhecer a livre expressão como um direito do indivíduo. Reconhecer a migração brasileira por meio de um mapa e uma música. Reconhecer a presença da cultura norte-americana na sociedade brasileira. Reconhecer as diferentes influências culturais na culinária mineira. Reconhecer diferentes fontes históricas na produção do conhecimento histórico. Reconhecer, na narrativa do poema, a busca por direitos. Reconhecer o carnaval como uma expressão da cultura brasileira. Reconhecer o coronelismo como uma forma de poder durante a Primeira República. Reconhecer o cotidiano urbano da Idade Média a partir de imagens. Reconhecer os aspectos da cultura africana na culinária brasileira. Reconhecer os aspectos do trabalho agrícola durante o Feudalismo. Caracterizar a origem do poder do rei durante a Monarquia. Compreender a influência da escravidão na crise da Monarquia. Compreender a realidade de mulheres operárias por meio de um registro da memória individual. Compreender o conhecimento indígena como registro da memória coletiva e individual. Compreender o sem-teto como produto de conflito social desencadeado pela falta de moradia. Compreender que o museu é um local de aprendizagem. 80 PAEBES 2016

83 (H090009F5) Leia o texto abaixo. O grande fazendeiro utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o fazendeiro obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu curral eleitoral votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votassem nos candidatos indicados. Disponível em: < Acesso em 16 mar Fragmento. Com base nesse texto, como ficou conhecido esse momento histórico dentro da Republica Velha? A) Coronelismo. B) Getulismo. C) Populismo. D) Queremismo. Esse item avalia a habilidade de reconhecer as diferentes formas e relações de poder ao longo da História. Para tanto, o estudante deve reconhecer que as características descritas no texto como voto de cabresto, curral eleitoral, voto aberto fazem parte da prática política presente na República Velha, conhecida por Coronelismo. Assim, o estudante que reconheceu o Coronelismo como uma força de coerção política para intimidar o grande eleitorado, por meio de violência, marcou a opção A. Revista do Professor - Ciências Humanas 81

84 NÍVEL 6 /// DE 250 A 275 PONTOS Reconhecer a greve como uma forma de constituição da cidadania. Reconhecer a história da monarquia brasileira como um produto histórico social, econômico e político que foi influenciado pela proibição do tráfico negreiro. Reconhecer a influência da cultura norte-americana na sociedade brasileira. Reconhecer a relação existente entre a consolidação das leis trabalhistas e cidadania no Brasil recente. Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1934 e a cidadania no Brasil República. Reconhecer o museu do marinheiro João Cândido como um recurso para a produção do conhecimento histórico. Reconhecer o ofício do historiador. Reconhecer que a expansão marítima usou do poder das metrópoles europeias para a busca de um caminho lucrativo ao extremo oriente. Reconhecer que o trabalho precoce dificulta a escolarização dos jovens. Relacionar diferentes momentos nos quais o trabalho infantil foi utilizado. Compreender a atividade da Igreja Católica durante a colonização. Compreender a produção do conhecimento histórico a partir de imagens, mapas, objetos e textos. Compreender o impacto do relógio na organização da sociedade. Compreender os costumes da sociedade pré-histórica a partir de uma pintura rupestre. 82 PAEBES 2016

85 (H090100F5) Leia o texto abaixo. [...] Em história oral, grande parte dos pesquisadores prioriza o que contam os idosos, a partir de sua trajetória de vida e dos testemunhos que empreenderam, nos acontecimentos do seu tempo. [...] Isto retoma e ajuda a fortalecer a ideia de que a história, mesmo tratando do tempo presente, ainda se reporta a um período anterior ao da vida do pesquisador, liberando-o de um comprometimento relativo à simultaneidade do seu tempo de vida e da ocorrência do seu objeto de pesquisa. [...] ALMEIDA, Magdalena Maria de. História oral e formalidades metodológicas. Disponível em: < resources/anais/3/ _arquivo_abhohistoriaoraleformalidadesmetodologicas.pdf>. Acesso em: 18 dez Fragmento. A forma de produção do conhecimento histórico descrita nesse texto utiliza principalmente a A) coleta de depoimentos. B) interpretação de imagens. C) organização de tabelas. D) quantifi cação de dados. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer o ofício do historiador como produtor do conhecimento histórico. Para resolver o item, o estudante deve reconhecer que a História Oral trata-se de uma metodologia da História responsável por, entre outras atribuições, utilizar o depoimento como uma fonte para a produção de conhecimento histórico. Além disso, o estudante deve reconhecer que cabe ao historiador pôr em prática essa tarefa. Assim, o estudante demonstrou ter atingido essa habilidade, ao marcar a alternativa A. Revista do Professor - Ciências Humanas 83

86 História - 9º ano do Ensino Fundamental Proficiente DE 275 A 350 PONTOS NÍVEL 7 /// DE 275 A 300 PONTOS Reconhecer a História como um produto das sociedades humanas. Reconhecer a igualdade perante a lei como um direito do cidadão. Reconhecer a importância do trabalho durante a Revolução Industrial. Reconhecer a presença da cultura indígena no início da colonização na América. Reconhecer a realidade nordestina através da música. Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1988 e a cidadania no Brasil recente. Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1988 e o combate ao trabalho infantil. Reconhecer a relação existente entre a Lei Maria da Penha e a cidadania. Reconhecer a Revolução Industrial como um efeito da acumulação de riquezas da burguesia. Reconhecer o fim da escravidão como um processo de luta do movimento absolutista pelo direito à liberdade. Reconhecer o nazismo como uma forma de poder. Reconhecer o voto como um direito. Compreender a independência do Haiti. Compreender o impacto da globalização na sociedade. Compreender o impacto da Revolução Industrial na sociedade. Compreender o impacto das novas tecnologias na sociedade moderna. 84 PAEBES 2016

87 (H090118F5) Leia o texto abaixo. [...] A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produção mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias. [...] Disponível em: < Acesso em: 4 jan Fragmento. De acordo com esse texto, a Revolução Industrial relaciona-se A) à transformação da técnica de produção. B) à valorização do trabalho feminino. C) ao crescimento da servidão feudal. D) ao fortalecimento da produção artesanal. Esse item avalia a habilidade de reconhecer a importância do trabalho humano e as suas formas de organização em diferentes contextos históricos. Para solucionar o item, o estudante deve, no primeiro momento, ler o texto e, no segundo momento, munido do seu conhecimento prévio, reconhecer que a Revolução Industrial inaugurou um novo momento para a produção da indústria mundial. Assim, a partir desse paradigma sobre o cenário histórico, identificar as novas técnicas e as formas de produção introduzidas nas fábricas do século XVIII. Dessa forma, o estudante demonstrou ter atingido essa habilidade, ao assinalar a alternativa A. Revista do Professor - Ciências Humanas 85

88 NÍVEL 8 /// DE 300 A 325 PONTOS Identificar o marechal Deodoro da Fonseca como um defensor da República. Identificar os ritmos temporais dos fatos históricos relacionados ao Brasil pós Reconhecer a forma de produção feudal como uma organização de trabalho. Reconhecer a relação entre a Constituição de 1824 e a cidadania no Brasil Império. Reconhecer o ofício do historiador como produtor do conhecimento sobre a escravidão. Reconhecer que a marcação de tempo pode variar dependendo da sociedade. Caracterizar o Estado Constitucional no Brasil recente. Caracterizar o regime da ditadura militar como limitador da liberdade individual e dos direitos civis e políticos. Associar a memória do Renascimento a objetos da cultura material. Compreender a Guerra dos Sete Anos a partir de uma imagem e um texto acadêmico. Compreender a Guerra Fria como um conflito advindo das relações de força e poder. Compreender a Revolução Francesa como um conflito presente no campo e no ambiente urbano. Compreender as Cruzadas como resultado de força e poder. Compreender o holocausto como um registro da memória individual e coletiva. 86 PAEBES 2016

89 (H090084F5) Leia os textos abaixo. Calendário Revolucionário Francês Instituído em 1792, compunha-se de 12 meses [...], distribuídos em três décadas. O dia foi dividido em 10 horas de 100 minutos, cada minuto com 100 segundos. Aos 360 dias, acrescentavam-se, anualmente, 5 dias complementares, e um sexto a cada quadriênio. [...] Esse calendário só vigorou de 22/9/1792 a 1/1/1806, quando Napoleão I ordenou o restabelecimento do gregoriano. Disponível em: < Acesso em: 8 mar Fragmento. Calendário Judaico O calendário judaico começa a 7 de outubro do ano 3760 a.c., que para os judeus é a data da criação do mundo. [...] O calendário israelita é lunissolar, com anos solares e meses lunares. Para se ajustar os meses ao ano solar, intercala-se um mês nos anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 de um ciclo de 19 anos. Os meses são fixados alternadamente com 29 e 30 dias. Disponível em: < Acesso em: 8 mar Fragmento. De acordo com esses textos, nota-se que A) a marcação de tempo francesa é menos precisa que a dos judeus. B) a marcação do tempo pode variar dependendo da sociedade. C) o calendário judaico tem como início o nascimento de Cristo. D) o calendário revolucionário francês é utilizado nos dias atuais. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer as diferentes sequências de marcação do tempo instituídas socialmente. Para tanto, o estudante deve reconhecer que os textos tratam sobre a existência de dois tipos diferentes de calendários, com marcações de dias, meses e anos diferentes, em sociedades distintas. Um, criado no século XVIII e outro, confeccionado no século IV a.c. Assim, o estudante atestou ter atingido a habilidade, optando pela alternativa B, ao concluir que a marcação do tempo pode variar dependendo da sociedade em questão. Revista do Professor - Ciências Humanas 87

90 NÍVEL 9 /// DE 325 A 350 PONTOS Identificar uma abordagem da sociedade medieval a partir de uma imagem. Reconhecer a crise de 1929 como um marco histórico. Reconhecer a importância do trabalho e dos trabalhadores nas grandes construções ao longo da História. Reconhecer a marcação cronológica de tempo como algo instituído socialmente. Reconhecer a relação existe entre a Lei de Terras e o crescimento de pequenas e médias propriedades. Reconhecer o direito da livre associação como forma de constituição da cidadania. Reconhecer o movimento Iluminista como responsável por defender direitos e deveres na Idade Moderna. Relacionar a servidão a uma organização de produção. Caracterizar o regime da ditadura militar como instituidor da censura. Caracterizar o regime da ditadura militar no Brasil. Associar a memória do barroco a objetos da cultura material. Compreender a miséria como um conflito social advindo das relações de força e poder. Compreender o impacto dos instrumentos náuticos nas Grandes Navegações. Compreender que o Tratado de Tordesilhas dividiu os domínios entre Portugal e Espanha. Compreender que a crise do Antigo Regime foi um conflito desencadeado pela consolidação dos Estados Modernos. Compreender que o regime da ditadura militar sucedeu o governo Getúlio Vargas. Compreender que Portugal se tornou país antes da chegada de Cabral a América. 88 PAEBES 2016

91 (H100033C2) Leia o texto abaixo sobre a contagem do tempo. Desde muito cedo, o Homem sentiu a necessidade de medir o tempo. Começou por recorrer ao relógio de Sol, ao relógio de água (clepsidra), ao relógio de areia (ampulheta)... No nosso dia a dia, usamos os segundos, os minutos, as horas, os dias, as semanas, os meses, os anos para contar o tempo. Mas há outras unidades de contagem do tempo! Esse texto descreve o tempo A) cronológico. B) geológico. C) histórico. D) mítico. Disponível em: < Acesso em: 22 ago Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender a noção de tempo e as suas dimensões. Para resolver o item, o estudante deve compreender que o texto faz referência às diversas noções do tempo cronológico em diferentes momentos. Seja em tempos mais remotos (relógio de Sol, relógio de água), seja na atualidade (segundos, minutos, horas e dias). Assim, o estudante comprovou ter desenvolvido a habilidade ao assinalar a alternativa A, compreendendo que a noção de tempo apresentada no suporte é o tempo cronológico. Revista do Professor - Ciências Humanas 89

92 História - 9º ano do Ensino Fundamental Avançado ACIMA DE 350 PONTOS NÍVEL 10 /// DE 350 A 375 PONTOS Identificar o regime da ditadura militar como um evento de duração média. Identificar o tempo cronológico que antecedeu o final da Segunda Guerra Mundial. Caracterizar o Estado Novo a partir da Constituição de Caracterizar o sistema monárquico no Brasil. Compreender a divisão de terras no nordeste como um conflito social provocado pelas relações de força e poder. Compreender a expansão germânica a partir de um mapa. Compreender a produção dos livros didáticos através das fontes históricas. Compreender a Revolta Constitucionalista como conflito político contra o governo Vargas. Compreender as ideias do Iluminismo a partir das relações de força e poder. Compreender as operações da memória à cultura material da Revolução de Avis. Compreender o holocausto a partir da memória individual. Compreender que o processo de independência na América foi um conflito político no domínio das relações de força e poder. 90 PAEBES 2016

93 (H090018F5) Leia o texto e observe a imagem abaixo. Lúcio Costa declarava à revista Manchete em 1974: Digam o que quiserem, Brasília é um milagre. Quando lá fui pela primeira vez, aquilo tudo era deserto a perder de vista. Havia apenas uma trilha vermelha e reta descendo do alto do cruzeiro até o Alvorada, que começava a aflorar das fundações, perdido na distância. Apenas o cerrado, o céu imenso, e uma ideia saída da minha cabeça. O céu continua, mas a ideia brotou do chão como por encanto e a cidade agora se espraia e adensa. [...] Disponível em: < Acesso em: 12 abr Fragmento. Disponível em: < Acesso em: 12 abr Para o milagre da construção de Brasília descrito nesse texto e retratado nessa imagem, qual foi a mão de obra utilizada? A) Assalariada. B) Comunal. C) Escrava. D) Servil. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer a importância do trabalho humano e as suas formas de organização em diferentes contextos históricos. Para solucionar o item, o estudante deve observar o texto e a imagem. O texto indica o período abordado, qual seja, o século XX, momento em que o trabalho assalariado predomina. É preciso também que o estudante observe a imagem, a qual faz referência à construção de Brasília, e reconheça o trabalho assalariado. Assim, o estudante que demonstrou ter desenvolvido a habilidade marcou a alternativa A. Revista do Professor - Ciências Humanas 91

94 NÍVEL 11 /// ACIMA DE 375 PONTOS Reconhecer a autoridade monárquica no Brasil a partir de uma imagem. Reconhecer a diversidade étnico-cultural na sociedade brasileira. Reconhecer a Idade Média como um marco histórico constituído socialmente. Reconhecer a linha do tempo como um produto social. Reconhecer a utilização de duas imagens para a produção do perfil carismático de Getúlio Vargas. Reconhecer o direito ao voto como uma forma de constituição da cidadania. Reconhecer o imperialismo nos países da América Latina no domínio das relações de força e poder. Reconhecer o Mar Mediterrâneo e o Golfo Pérsico através de um mapa. Reconhecer o Maracatu como uma representação cultural. Reconhecer o mito como uma representação cultural. Reconhecer o movimento Diretas Já como uma forma de constituição da cidadania. Reconhecer o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra como um conflito social no domínio das relações de força e poder. Reconhecer o trabalho assalariado como uma forma de organização do trabalho humano. Reconhecer que a Inconfidência Mineira ocorreu simultaneamente à Revolução Francesa. Reconhecer que o governo Vargas ocorreu simultaneamente à Segunda Guerra Mundial. 92 PAEBES 2016

95 (H090176F5) Observe a imagem abaixo. Protesto contra a integração de estudantes afro-americanos em Little Rock, 1958 Disponível em: < Acesso em: 27 maio Essa imagem foi produzida no contexto do A) aumento da criminalidade dos jovens negros no país. B) combate aos afro-americanos que lutavam no Vietnã. C) estabelecimento de direitos aos negros nos EUA. D) fim da escravização ilegal no território norte-americano. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer direitos e deveres dos indivíduos-cidadãos como forma de constituição da cidadania. Para tanto, o estudante deve se deter ao título da imagem, que traz duas informações importantes. Primeiro, o tema da fotografia, que retrata um protesto contra a integração de estudantes afro-americanos (afro-estadunidenses) em uma escola estadunidense. E, segundo, o período no qual essa manifestação aconteceu, ano de 1958, período esse de intensa segregação racial nos Estados Unidos da América. Após essa avaliação, o estudante deve reconhecer na imagem a presença apenas de homens brancos, acompanhados de cartazes em inglês, que pedem o fim da mistura entre homens brancos e negros. Assim, o aluno atestou ter desenvolvido a habilidade assinalando a alternativa C. Revista do Professor - Ciências Humanas 93

96 História - 3ª série do Ensino Médio Abaixo do Básico ATÉ 250 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 200 PONTOS Reconhecer uma manifestação social e cultural. Reconhecer uma relação de poder por meio de uma prática política autoritária. Reconhecer a construção da identidade cultural dos povos de origem africana. Reconhecer a construção de sujeitos a partir de manifestações culturais. Reconhecer a importância do trabalho humano dos escravizados no período imperial e dos assalariados nos dias atuais. 94 PAEBES 2016

97 (H120169F5) Leia o texto abaixo. O Coronelismo No início do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do XX), vigorou um sistema conhecido popularmente como Coronelismo. Este nome foi dado, pois a política era controlada e comandada pelos coronéis (ricos fazendeiros). [...] na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens materiais (pares de sapatos, óculos, alimentos, etc.). Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais. [...] Disponível em: < Acesso em: 15 fev Fragmento. Com base nesse texto, qual imagem representa o sistema eleitoral no período do Coronelismo? A) B) Disponível em: < Acesso em: 28 jul Disponível em: < Acesso em: 15 fev C) D) E) Disponível em: < Acesso em: 28 jul *Adaptado para fins didáticos. Disponível em: < Acesso em: 15 fev Disponível em: < Acesso em: 15 fev Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer as diferentes formas e relações de poder ao longo da História. Para solucionar esse item, o estudante deve reconhecer o coronelismo como uma prática política presente na Primeira República, prática essa responsável por intimidar grande parte da população a votar em candidatos ligados a elite econômica e possível somente porque o voto não era aberto naquele período. Portanto, o estudante que demonstra ter desenvolvido essa habilidade marca a alternativa B, única opção que retrata o eleitor um homem curvado, que traja roupas simples submisso a um coronel sujeito de porte ereto, com roupas mais sofisticadas. Revista do Professor - Ciências Humanas 95

98 NÍVEL 2 /// DE 200 A 225 PONTOS Identificar a noção de permanência por meio de uma construção arquitetônica em História. Reconhecer a importância da legislação vigente para a promoção da cidadania na sociedade. Reconhecer a importância do trabalho escravo no período colonial brasileiro. Reconhecer os direitos dos cidadãos, discutidos pelo Iluminismo. Compreender a noção de simultaneidade por meio de uma linha do tempo. Compreender a produção de conhecimento histórico a partir da análise de uma fotografia. 96 PAEBES 2016

99 (H120314F5) Observe a imagem abaixo. PORTINARI, Cândido. Café original de arte, óleo sobre tela,1,30 m x 1,95 m. Museu Casa de Portinari. Disponível em: < revistaecologico.com.br/materia.php?id=71&secao=1101&mat=1214>. Acesso em: 20 maio Esse quadro de Cândido Portinari retrata o desgaste e o embrutecimento físico no trabalho dos A) eletricistas. B) lavradores. C) mecânicos. D) operários. E) pescadores. Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar os diferentes processos de produção às formas de organização do trabalho ao longo da História. Para tanto, o estudante deve, no primeiro momento, observar a imagem, notando que se trata de trabalhadores na lavoura de café. Tal constatação é possível pelo manuseio de sacas de café pelos trabalhadores, no primeiro plano, como também, pela presença da paisagem rural, no segundo plano da tela. Assim, ao relacionar o tipo de trabalho agrícola que esses trabalhadores estão desenvolvendo ao processo de embrutecimento físico que os personagens na tela são apresentados, seja pelos braços, seja pelas pernas fortes, o estudante que atinge a habilidade marca a alternativa B. Revista do Professor - Ciências Humanas 97

100 NÍVEL 3 /// DE 225 A 250 PONTOS Identificar a passagem do tempo por meio da preservação de mitos indígenas. Identificar as mudanças decorrentes da mecanização produtiva em diferentes momentos históricos. Identificar diferentes ritmos temporais por meio da diversidade cultural brasileira. Identificar o coronelismo como um marco temporal do contexto brasileiro. Identificar o cotidiano urbano medieval representado em uma imagem. Reconhecer a consolidação do direito ao livre pensamento como uma forma de construção da cidadania. Reconhecer a construção da identidade afro-brasileira por meio da aprovação de uma lei específica. Reconhecer a importância do trabalho no Brasil entre os séculos XIX e XX. Reconhecer aspectos da migração nordestina ao sudeste em determinado contexto por meio de diferentes recursos e linguagens. Reconhecer na música um recurso que, por sua vez, possui uma linguagem, para a produção de conhecimento histórico. Reconhecer relações de poder durante o Brasil Império. Reconhecer uma manifestação cultural dos africanos escravizados do Brasil como representante da diversidade desse povo. Analisar as pirâmides egípcias como um produto cultural da memória daquela sociedade. Analisar discursos políticos por meio da legislação concernente aos museus. Analisar os efeitos do desenvolvimento tecnológico na empregabilidade de determinados contextos. 98 PAEBES 2016

101 (H110037E4) Leia o texto abaixo. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789 [...]. Artigo 10º- Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, contando que a manifestação delas não perturbe a ordem pública estabelecida pela Lei. Artigo 11º- A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do Homem; todo o cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na Lei. Disponível em: < Acesso em: 5 jun Fragmento. (H110037E4_SUP) Esse documento histórico contribuiu para a legitimação do direito de A) controle da livre associação. B) liberdade de pensamento. C) monopólio da religião. D) unifi cação da comunicação. E) uso de censura prévia. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer direitos e deveres dos indivíduos-cidadãos como forma de constituição da cidadania. Para solucionar o item, o estudante deve, no primeiro momento, deter-se no título do texto, Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789, remetendo o título ao contexto abordado, qual seja, a Revolução Francesa. No segundo momento, o estudante deve reconhecer que o postulado da liberdade está inserido no lema da revolução liberdade, igualdade e fraternidade. Assim, o estudante que atinge a habilidade assinala a alternativa B. Revista do Professor - Ciências Humanas 99

102 História - 3ª série do Ensino Médio Básico DE 250 A 325 PONTOS NÍVEL 4 /// DE 250 A 275 PONTOS Identificar a diversidade cultural de um município brasileiro. Identificar o relógio como o principal marcador temporal instituído a partir da Revolução Industrial. Reconhecer as diferentes formas de relações de poder em conflitos étnicos e religiosos. Reconhecer a constituição da cidadania feminina através do movimento sufragista. Reconhecer as expressões artísticas do homem pré-histórico como manifestações culturais. Reconhecer o historiador como a figura construtora do conhecimento histórico. Reconhecer a Constituição de 1988 como um meio de ampliar a cidadania dos trabalhadores. Reconhecer diferentes manifestações culturais como formadores da identidade brasileira. Reconhecer a construção da identidade artística do modernismo. Reconhecer a construção multiétnica da sociedade brasileira. Reconhecer as disputas imperialistas europeias na África como uma relação de poder. Reconhecer que a libertação dos escravos em 1888 foi uma construção de vários elementos históricos e sociais da época. Compreender a expansão marítima como um marco da história ocidental. Compreender a possibilidade de castigar os escravos como uma forma de controle social autorizada pelo Estado. Analisar as práticas políticas do antissemitismo promovida pelo Nazismo. Analisar o impacto tecnológico da revolução industrial no crescimento demográfico inglês do século XIX. 100 PAEBES 2016

103 (H120081F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 22 maio Essa imagem mostra a sociedade brasileira considerando-se a A) diversidade étnica ao longo do processo histórico do Brasil. B) resistência social dos povos ameríndios residentes no território. C) rivalidade cultural entre povos africanos e indígenas no Brasil. D) superioridade racial dos europeus no processo colonizador. E) tendência ao isolamento cultural dos povos africanos. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer a construção dos sujeitos, identidades, alteridades e diversidade em suas dimensões. Para resolver o item, o estudante deve reconhecer no mapa do Estado brasileiro vários personagens importantes para a construção da diversidade étnica brasileira. Estão presentes na imagem homens que representam determinadas etnias, como negros, índios, brancos, e determinadas profissões, como os garimpeiros e seringueiros, remetendo assim a vários atores importantes que compõem a diversidade cultural brasileira. Portanto, o estudante que marca a alternativa A demonstra ter atingido a habilidade desejada. Revista do Professor - Ciências Humanas 101

104 NÍVEL 5 /// DE 275 A 300 PONTOS Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica. Identificar práticas materiais indígenas como constituintes de sua cultura. Reconhecer a ausência dos direitos dos cidadãos como um entrave para a constituição da cidadania. Reconhecer a estratificação política e social da Idade Média por meio das instituições. Reconhecer a legislação como elemento protetor dos direitos das mulheres no tempo presente. Reconhecer a revolução industrial como um produto histórico e social. Reconhecer direitos sociais do Brasil retratados em uma charge sobre a independência desse país. Reconhecer manifestações artísticas das sociedades indígena, islâmica e muçulmana como construções materiais desses povos. Reconhecer o marinheiro João Cândido como sujeito da História. Relacionar o modo de produção capitalista aos diferentes processos de produção presentes em uma sociedade. Relacionar os processos de produção do vestuário na Idade Média e na atualidade. Compreender fatores referentes ao trabalho no campo como elemento de formação de identidades regionais. 102 PAEBES 2016

105 (H120138F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 16 mar Essa imagem representa a sociedade A) Antiga. B) Contemporânea. C) feudal. D) Moderna. E) pré-histórica. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer as diversas instituições sociais produzidas e legitimadas pelas relações de força e poder. Para solucionar o item, o estudante deve, no primeiro momento, observar a imagem e, em seguida, reconhecer que a hierarquia social e seus respectivos deveres, apresentados na imagem, remetem à sociedade feudal, uma vez que são descritas as divisões sociais, como por exemplo clero, nobreza, servos e vilões. Aqueles estudantes que desenvolvem essa habilidade marcam a alternativa C. Revista do Professor - Ciências Humanas 103

106 NÍVEL 6 /// DE 300 A 325 PONTOS Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica material da Idade Média Identificar que uma fonte histórica é parcial. Reconhecer a forma de governo da França durante a Idade Moderna. Reconhecer a importância do trabalho feminino durante a Revolução Industrial. Reconhecer a influência das instituições estadunidenses como instrumentos de poder em diferentes espaços. Reconhecer a marcação de tempo em diferentes contextos históricos, de distintas sociedades. Reconhecer a marcação de tempo histórico. Reconhecer a pintura rupestre como um recurso para a produção de conhecimento histórico. Reconhecer as manifestações do feriado do Sete de Setembro como elementos eminentemente públicos. Reconhecer o poder papal como um fator de grande importância social durante a Idade Média. Reconhecer relações de poder durante a Guerra Fria. Reconhecer um modo de produção em determinado contexto histórico. Reconhecer uma sequência de marcação do tempo instituída durante a Revolução Industrial. Caracterizar a forma de governo no tempo da Ditadura Militar no Brasil. Caracterizar o regime de Governo do Estado Novo. Associar a memória do Espírito Santo a um patrimônio imaterial desse estado. Compreender a luta pela construção da cidadania feminina. Compreender as relações entre Estado e sociedade no período da Ditadura Militar. Compreender formas de poder no Brasil Imperial. Compreender o trabalho do artista Debret como um elemento de memória que constrói o conhecimento histórico. Compreender relações entre Estado e sociedade no Brasil durante a I República. Compreender uma memória individual construída sobre a II Guerra Mundial, que também se refere à memória coletiva. Analisar, por meio de uma charge, o posicionamento dos britânicos em relação à América colonizada. Analisar o impacto da tecnologia nuclear nos tempos da Guerra Fria. Analisar o impacto das telecomunicações na sociedade atual. 104 PAEBES 2016

107 (H120165F5) Observe as imagens abaixo. Alfaiataria medieval Fábrica de roupas Disponível em: < com/historia-da-moda/design-de-moda-evolucaoindustria-moda/>. Acesso em: 23 mar Disponível em: < br/2012/02/02/fabrica-de-roupas-como-organizar-oambiente-de-trabalho/>. Acesso em: 23 mar De acordo com essas imagens, ao longo do tempo o processo de produção de roupas A) aprimorou-se, com oportunidade para a atuação do operário na criação dos produtos. B) apropriou-se do gosto dos clientes, por isso o produto tornou-se individualizado. C) especializou-se, com a produção diferenciada nas medidas do corpo dos clientes. D) qualificou-se, com a introdução de técnicos profissionais para atender a demanda. E) transformou-se com a industrialização, passando da manufatura à maquinofatura. Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar os diferentes processos de produção às formas de organização do trabalho ao longo da História. Para solucionar o item, o estudante deve se atentar às imagens e aos seus respectivos títulos. Na primeira imagem é retratada a confecção de uma roupa de maneira artesanal, na qual o consumidor é o protagonista da cena e, ao seu redor, três pessoas auxiliam nesse processo. Destaque para o título alfaiataria medieval, em uma referência ao período histórico. Na segunda imagem, por sua vez, as roupas são confeccionadas em série. No cenário fotografado, o consumidor perde seu espaço e a produção em série ganha contornos de industrialização. Dessa forma, o estudante que desenvolve essa habilidade marca a alternativa E. Revista do Professor - Ciências Humanas 105

108 História - 3ª série do Ensino Médio Proficiente DE 325 A 375 PONTOS NÍVEL 7 /// DE 325 A 350 PONTOS Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica. Reconhecer a Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma importante construção para o fortalecimento da cidadania. Reconhecer a importância do trabalho no modelo fordista de produção. Reconhecer as formas e as relações de poder no período do absolutismo. Reconhecer diferentes recursos para a produção de conhecimento histórico. Reconhecer as formas e as relações de poder no Brasil em contextos históricos distintos. Reconhecer uma construção arquitetônica histórica como registro de memória coletiva. Reconhecer uma sequência de marcação de tempo com base na pesca. Caracterizar a forma de Governo no período imperial do Brasil. Caracterizar discursos e práticas realizados entre portugueses e indígenas no início da colonização do Brasil. Compreender a dimensão de transformação histórica. Compreender as relações entre Estado e sociedade nos tempos da colonização do Brasil. Compreender as relações entre Estado e sociedade nos tempos do Apartheid da África do Sul. Analisar discursos dos agentes econômicos durante a Crise de PAEBES 2016

109 (H120285F5) Leia o texto abaixo. Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948 Artigo 1 - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Essa declaração é uma conquista de direitos relacionada A) à derrota dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. B) às consequências da rivalidade entre EUA e URSS. C) aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. D) aos conflitos gerados pelo ataque às Torres Gêmeas. E) aos desdobramentos da criação do Estado de Israel. Disponível em: < Acesso em: 13 jan Fragmento. Esse item avalia a habilidade de reconhecer a relação existente entre legislação e cidadania no decorrer da História. Para tanto, o estudante deve reconhecer que durante a Segunda Guerra Mundial vários direitos políticos, econômicos e sociais foram cerceados da população, sobretudo dos grupos minoritários como os judeus, homossexuais, testemunhas de Jeová, por exemplo. Assim, de posse desse conhecimento, o estudante que demonstra ter atingido essa habilidade assinala a alternativa C. Revista do Professor - Ciências Humanas 107

110 NÍVEL 8 /// DE 350 A 375 PONTOS Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica da Idade Moderna. Identificar diferentes abordagens sobre um fato histórico por meio de fontes complexas. Identificar uma abordagem sobre a História presente em uma música. Reconhecer as formas e as relações de poder estabelecidas pelos jesuítas durante a colonização do Brasil. Reconhecer direitos de cidadania no período do iluminismo de Rousseau. Reconhecer direitos dos cidadãos por meio de uma música. Reconhecer o tempo cronológico por meio da cronologia da Segunda Guerra Mundial. Reconhecer os desdobramentos da Revolução Inglesa de 1688 como instituições legitimadas por relações de força e poder. Compreender semelhanças entre as ex-colônias da América. 108 PAEBES 2016

111 (H120308F5) Observe as imagens abaixo. Disponível em: < Acesso em: 30 jun Disponível em: < Acesso em: 30 jun Essas fontes apresentam diferentes abordagens sobre qual característica dos regimes totalitários? A) Ausência de liberdade de manifestação. B) Censura aos meios de comunicação. C) Enfraquecimento do Poder Judiciário. D) Investimento no exército nacional. E) Valorização da imagem do líder. Esse item trabalha a habilidade de identificar diferentes abordagens existentes em fontes históricas diversas. Para esse fim, o estudante deve estar atento às formas em que, tanto Adolf Hitler, líder nazista alemão ( ), tanto Josef Stalin, líder comunista soviético ( ), ambos contemporâneos e representantes de governos totalitários, estão sendo retratados nas imagens. Ambos são mostrados de forma altiva e sublime, exaltando suas imagens como líderes de suas nações. No caso de Hitler, a imagem o mostra encarando o horizonte, de forma a ressaltar sua segurança e obstinação. Já no caso de Stalin, a imagem o representa como uma figura adorada pela população, porém, em uma posição acima da mesma. Além disso, identificar essas visões reflete uma das estratégias usadas pelos governos totalitários europeus na primeira metade do século XX: o culto ao líder. Portanto, o estudante que demonstra ter alcançado essa habilidade assinala a alternativa E. Revista do Professor - Ciências Humanas 109

112 História - 3ª série do Ensino Médio Avançado ACIMA DE 375 PONTOS NÍVEL 9 /// DE 375 A 400 PONTOS Identificar abordagens em fontes históricas diferentes e de alta complexidade. Reconhecer a importância do trabalho no tempo da Segunda Guerra Mundial. Reconhecer formas e relações de poder entre a Coroa portuguesa e os colonos do Brasil Colonial por meio de fontes mais complexas. Reconhecer o discurso oficial do Império do Brasil na elaboração de uma memória relacionada à nação brasileira. Associar uma construção arquitetônica como mobilizadora da memória de um povo. Analisar o discurso construído e divulgado pelo Movimento Tenentista. 110 PAEBES 2016

113 (H120135F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 29 maio A partir dessa imagem, constata-se que a Revolta da Chibata foi A) um movimento cultural. B) um movimento social. C) uma manifestação sindical. D) uma manifestação partidária. E) uma manifestação religiosa. Esse item avalia a habilidade de analisar discursos e práticas políticas dos diferentes grupos e movimentos sociais. Para isso, o estudante deve se atentar à imagem, a partir de dois pontos: o título Revolta de Marinheiros e a fotografia da reportagem, que traz pistas de uma movimentação com a presença de militares. A partir do seu conhecimento prévio e das informações cedidas pela imagem, o estudante pode concluir que o discurso presente da Revolta da Chibata é de um movimento social, assinalando, portanto, a alternativa B. Revista do Professor - Ciências Humanas 111

114 NÍVEL 10 /// ACIMA DE 400 PONTOS Identificar abordagens existentes em fontes históricas complexas. Identificar ritmos e durações temporais no contexto da Primeira República. Identificar uma abordagem histórica existente em uma música. Identificar a duração temporal da Ditadura Militar no Brasil. Reconhecer a construção dos sujeitos realizada pela imprensa periódica ao longo da História. Reconhecer a fotografia como um recurso iconográfico para a produção de conhecimento histórico. Reconhecer a relação estabelecida entre legislação e cidadania na Inglaterra do século XVII. Reconhecer as relações de poder no período de descolonização da África, no século XX. Reconhecer direitos dos cidadãos durante o Governo de Getúlio Vargas no Brasil na década de Reconhecer formas e relações de poder como desdobramento do final da colonização. Reconhecer o Estado Novo como o início de um tempo histórico no Brasil. Reconhecer um ritmo de transformação histórica por meio de aspectos econômicos do Brasil Império. Reconhecer um sistema de governo no Brasil dos anos Associar as Cavalhadas como um elemento de memória no Espírito Santo. Compreender a dimensão temporal de transformação por meio da comparação entre duas Constituições do Brasil. Compreender a noção de tempo de simultaneidade por meio da comparação entre o período histórico do Estado Novo e do Totalitarismo. Compreender a simultaneidade em História por meio da análise do Governo Dutra em sua relação com o contexto mundial. Analisar discursos e práticas políticas na Europa durante a Primeira Guerra Mundial e no período entreguerras. Analisar discursos e práticas políticas dos agentes políticos locais durante o período colonial do Brasil. 112 PAEBES 2016

115 (H120142F5) Observe a imagem abaixo. Mulher operária nos Estados Unidos, 1940 Disponível em: < Acesso em: 22 maio De acordo com essa imagem, a participação feminina no mercado de trabalho é explicada pela A) criação de leis que favoreciam a entrada da mulher no trabalho fabril. B) crise da economia americana e a diminuição da remuneração masculina. C) crise do capitalismo que se acentua durante a Segunda Guerra Mundial. D) falta de mão de obra masculina, que foi deslocada para a Segunda Guerra. E) massificação da propaganda sobre a mulher para o trabalho nas fábricas. Esse item aborda a habilidade de reconhecer a importância do trabalho humano e suas formas de organização em diferentes contextos históricos. Para resolver esse item, o estudante deve buscar reconhecer que durante a Segunda Guerra Mundial, boa parte da população masculina, tanto dos Estados Unidos quanto de todos os países mais intensamente envolvidos no conflito (a exemplo de França, Inglaterra e União Soviética do lado dos aliados) deslocaram boa parte da população masculina adulta para os conflitos, o que, consequentemente, ocasionou uma diminuição da oferta de mão de obra para a produção industrial. Nesse contexto, o estudante também deve reconhecer que a mulher, muitas vezes relegada ao trabalho doméstico, precisou suprir as necessidades de mão de obra da indústria, principalmente em tempos de guerra, em que boa parte da produção industrial é destinada a suprir a guerra (a chamada economia de guerra ). Na imagem do suporte há o destaque para uma mulher utilizando o trabalho braçal, até então destinado ao homem, para a produção industrial. Além disso, o próprio título da imagem, em que há o destaque para o país (Estados Unidos) e a data de 1940, servem como subsídio para que se identifique as nuances do contexto da época. Por isso, o estudante que atesta ter alcançado essa habilidade marca a alternativa D. Revista do Professor - Ciências Humanas 113

116 Sugestões para a prática pedagógica Depois de conhecer e analisar os resultados da sua escola e de suas turmas, é hora de pensar em metas e estratégias que visem à melhoria dos resultados alcançados, tendo como referência o projeto político-pedagógico da escola. Esta seção apresenta algumas sugestões pedagógicas que podem contribuir para aprimorar a qualidade do trabalho docente. Antes de iniciar um planejamento escolar, independente da fase em que estamos, devemos estar sempre atentos a uma perspectiva formativa, cujo foco é o processo e a aprendizagem dos estudantes. Além disso, temos que considerar a flexibilidade do projeto político-pedagógico e a possibilidade de mudanças no planejamento escolar sempre que for necessário Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula. Comparar descritores/habilidades avaliadas nos testes do PAEBES 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula. Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Comparar os resultados das avaliações internas com os resultados das avaliações externas. Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso. 114 PAEBES 2016

117 D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1 Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula. Vamos reunir os materiais de orientação do trabalho escolar: Orientações curriculares Livros e outros materiais didáticos Matriz(es) de referência da avaliação É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho pedagógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes da avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho em sala de aula. 2 Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do PAEBES 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula. Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações curriculares de seu estado: GEOGRAFIA ORIENTAÇÕES CURRICULARES 1. Espaço, tempo e suas relações. MM Compreender as relações entre espaço e tempo e suas implicações na sociedade. 2. Economia, sociedade e suas relações. MM Compreender as relações entre a esfera econômica e as práticas sociais. MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO Analisar as transformações socioespaciais relacionadas à globalização. Reconhecer as características de formação dos blocos econômicos.... HISTÓRIA ORIENTAÇÕES CURRICULARES 1. Tempo e suas dimensões:. MM Compreender diferentes ritmos e durações temporais em momentos históricos distintos. 2. História e memória: MM Compreender a relação existente entre conhecimento histórico e memória. MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO Compreender a noção de tempo e suas dimensões: anterioridade, posterioridade, simultaneidade, sucessão e ordenação. Compreender a relação entre memória (fontes históricas) e História (produção científica).... Revista do Professor - Ciências Humanas 115

118 3 Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Essa organização deve seguir o planejamento (p. ex.: bimestral, trimestral...) Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abordados em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteúdos considerados importantes para o desenvolvimento das habilidades destacadas: PLANO DE CURSO - GEOGRAFIA 1º Bimestre: 1. Reconhecer a utilização de diferentes linguagens para interpretação de questões geográficas. 2. Identificar os processos de globalização e de fragmentação do espaço geográfico. 2º Bimestre: 1. Reconhecer a velocidade de dados e de informações no cenário mundial. 2. Identificar o papel das redes de comunicação, de informação, de ciência e de tecnologia na definição de territórios. 3. Compreender o desenvolvimento tecnológico e a divisão internacional do trabalho nos diferentes continentes. 3º Bimestre: 1. Identificar os processos e as características de formação dos blocos econômicos. 2. Analisar a situação geopolítica dos continentes e sua relação com as esferas econômicas, políticas e sociais de poder. 4º Bimestre: 1. Analisar modos de produção e uso de tecnologias, considerando implicações sociais e ambientais. 2. Compreender os processos de formação de territórios, produção econômica e cultural de sociedades.... 1º Bimestre: PLANO DE CURSO - HISTÓRIA 3º Bimestre: 1. Reconhecer as diferenças entre os diversos tipos de fontes históricas (materiais, orais, escritas e iconográficas) e os tipos de memória (individual e coletiva). 2º Bimestre: 1. Compreender que o impulso industrial no Brasil só aconteceu na década de 1930, durante o governo Getúlio Vargas, enquanto na Europa já havia traços da industrialização desde o final do século XVIII. 2. Identificar a memória como uma construção muitas vezes orientada por interesses diversos (políticos e/ou culturais, por exemplo). 1. Compreender que a ascensão de governos totalitários na Europa ocorreu logo depois da Primeira Guerra Mundial. 2. Identificar semelhanças e diferenças entre o processo de formação da memória, através da lembrança e do esquecimento, e o processo de construção do conhecimento histórico. 3. Compreender que a memória é algo mutável. 4º Bimestre: 1. Compreender que países da América Latina viveram períodos de governos autoritários simultaneamente. 2. Compreender que existe uma relação intrínseca entre memória e conhecimento histórico PAEBES 2016

119 4 Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, nota de provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto por habilidade). Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de aula? Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor desenvolvimento dos estudantes em relação a esses conteúdos? Para isso, recorra aos resultados das avaliações. QUAIS RESULTADOS? QUAIS AVALIAÇÕES? DADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA PAEBES AVALIAÇÃO EXTERNA RESULTADOS DA ESCOLA NO PAEBES 2016 Retome a coleta e a análise que você fez sobre os resultados da sua escola e de cada turma na seção Resultados alcançados em Consulte também os resultados dos seus estudantes no portal da avaliação. A seguir, faça o que se propõe na Etapa 5. Revista do Professor - Ciências Humanas 117

120 AVALIAÇÃO INTERNA Frequência, provas, testes, observação Por etapa e turma Geografia 9º ano EF * Nota/Avaliação/Parecer sobre os estudantes: AVALIAÇÃO 1 Estudante 1: 10 Estudante 2: 8... AVALIAÇÃO 2 Estudante 1: 7 Estudante 2: 9... DADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA ESCOLA Relatório geral da turma: AVALIAÇÃO 1 Grande parte dos estudantes desenvolveu a habilidade de compreender as relações entre o espaço e o tempo. Nesse sentido, conseguem, por exemplo, identificar situações que representam o processo de globalização. Porém alguns estudantes ainda não conseguem compreender as implicações do processo de globalização na sociedade, a fim de apontar em que medida esses impactos são benéficos ou maléficos. AVALIAÇÃO 2 A maioria dos estudantes consegue reconhecer as características de formação dos blocos econômicos, porém não compreende a relação desses blocos com as práticas sociais. Relatório por estudante: AVALIAÇÃO 1 Estudante 1: Compreende a noção de espaço e de tempo e os impactos de suas relações no contexto da sociedade mundial. Estudante 2: Compreende a noção de espaço e de tempo, porém não consegue compreender como suas relações impactam no contexto da sociedade mundial. AVALIAÇÃO 2 Estudante 1: Compreende as características de formação de blocos econômicos, porém não consegue identificar as implicações sociais, econômicas e políticas advindas da formação e da atuação desses blocos. Estudante 2: Compreende as características de formação de blocos econômicos e identifica a relação entre globalização e blocos econômicos. * Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade. 118 PAEBES 2016

121 AVALIAÇÃO INTERNA Frequência, provas, testes, observação Por etapa e turma História 9º ano EF * Nota/Avaliação/Parecer sobre os estudantes: AVALIAÇÃO 1 Estudante 1: 10 Estudante 2: 7... AVALIAÇÃO 2 Estudante 1: 6 Estudante 2: 8... Relatório geral da turma: AVALIAÇÃO 1 Grande parte dos estudantes desenvolveu a habilidade de compreender um episódio dentro do seu contexto histórico mundial. Conseguem, por exemplo, compreender que a ascensão dos governos autoritários na Europa foi posterior à Primeira Guerra mundial. Contudo, alguns dos alunos não conseguem compreender a noção de simultaneidade, assim, não reconhecem que as ditaduras militares no Brasil e no Chile transcorreram na mesma época. AVALIAÇÃO 2 Os estudantes conseguem reconhecer, separadamente, os conceitos de conhecimento histórico e de memória, no entanto não compreendem a relação entre História e memória. Relatório por estudante: AVALIAÇÃO 1 Estudante 1: Compreende a noção de anterioridade, posterioridade, simultaneidade, sucessão e de ordenação nos fatos históricos. Estudante 2: Compreende apenas a noção de anterioridade, posterioridade e sucessão. Todavia, não desenvolveu a habilidade de compreender a relação de simultaneidade e ordenação. AVALIAÇÃO 2 Estudante 1: Identifica a memória como uma construção muitas vezes orientada por interesses diversos. Contudo, não consegue compreender a relação entre conhecimento histórico e memória. Estudante 2: Consegue reconhecer, separadamente, os conceitos de conhecimento histórico e de memória, no entanto não estabelece uma relação entre História e memória. * Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade. Revista do Professor - Ciências Humanas 119

122 5 Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso. /// PARTE A C Resultados da Escola Observe as competências e as habilidades desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes, com base na proficiência média da escola, percentual de acerto das habilidades (da escola) e diagnóstico interno (escola e turmas). UM OLHAR PARA OS DIFERENTES DADOS DIAGNÓSTICO DA ESCOLA PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO Parecer da Escola. Escola e Turmas. Com base nos resultados das avaliações internas, identifique, junto com seus pares, as principais dificuldades apresentadas pelos estudantes em relação aos conteúdos desenvolvidos durante o ano letivo. Para isso, utilize as notas e relatórios. De acordo com a proficência média da escola e o percentual de acerto por descritor/habilidade das turmas, identifique em quais habilidades os estudantes demonstraram maiores dificuldades. Relacione as informações coletadas nas duas avaliações: MM MM MM São resultados similares? As dificuldades apresentadas em sala de aula são as mesmas que aquelas apresentadas na avaliação do PAEBES 2016? Junto com os seus colegas, levante hipóteses para o que vocês identificaram. Retome o Plano de curso e relacione conteúdos e habilidades que não foram desenvolvidos de modo apropriado: - Conteúdo 1 Habilidade A - resultados Habilidade B - resultados... - Conteúdo 2... Plano de ação da Escola Os conteúdos podem ser relacionados às habilidades não desenvolvidas? SIM! Então vamos pensar em planos de ação para o desenvolvimento conjunto desses conteúdos, competências e habilidades. NÃO! Os planos de ação devem ser elaborados para cada conteúdo. Vamos ficar atentos para não desenvolver planos de ação para uma única habilidade, mas para um conjunto delas, relacionadas a um determinado conteúdo proposto nas orientações curriculares. Lembre-se de que todo o planejamento da escola é coletivo e tem como referência o projeto político-pedagógico! É importante compreender a relação entre as orientações curriculares e as habilidades avaliadas pelo PAE- BES. As hipóteses levantadas no diagnóstico poderão ajudá-lo nessa tarefa. 120 PAEBES 2016

123 /// PARTE B C Resultados dos estudantes Esses dados já estão prontos. Basta você consultar as atividades propostas nos roteiros de leitura e interpretação dos resultados alcançados. Observe as habilidades e as competências desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes da escola, com base na distribuição desses estudantes por padrão de desempenho, no percentual de acerto dos itens de cada estudante e no diagnóstico interno dos estudantes. DIAGNÓSTICO DOS ESTUDANTES PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR EXEMPLO O próximo passo será elaborar um plano de ação de acordo com o desempenho dos estudantes. Para isso, utilize o diagnóstico já realizado por você na Atividade dos resultados das turmas. De acordo com o padrão de desempenho em que se encontram, os estudantes apresentam dificuldades que requerem intervenções de Recuperação, Reforço ou Aprofundamento. Ao pensar na sua sala de aula, você deve propor um plano de ação que contemple intervenções orientadas para estudantes com diferentes níveis de desenvolvimento de habilidades e competências. Agora é possível elaborar um planejamento pedagógico com base no Plano de Ação da Escola e no PPP, observando as competências e habilidades ainda não desenvolvidas pelos estudantes. Apresentaremos, a seguir, alguns exemplos de habilidades, relacionadas às respectivas competências, acompanhadas por atividades pedagógicas e itens de avaliações em larga escala que abordam essas habilidades. É importante ressaltar que o trabalho com os conteúdos curriculares pode ser reformulado durante o ano letivo, com vistas ao desenvolvimento pleno das habilidades esperadas para cada etapa de escolaridade. Revista do Professor - Ciências Humanas 121

124 GEOGRAFIA EXEMPLO 1 Competência: Espacialidades, temporalidades e suas dinâmicas. Habilidade(s) não desenvolvida(s): Identificar situações representativas do processo de globalização. Compreender o desenvolvimento técnico-científico-internacional e suas implicações socioespaciais. A competência Espacialidades, temporalidades e suas dinâmicas tem por intuito aferir a compreensão do estudante acerca das relações espaço-temporais e suas implicações no contexto social mundial. Por ser uma temática que envolve múltiplas ligações espaciais e exige do estudante o estabelecimento de relações de simultaneidade temporais, por vezes, é pouco compreendida. Isso porque o afastamento espacial e cronológico, em geral, impossibilita que o estudante compreenda como ocorre essa interconexão ao longo do tempo e do espaço. Nesse sentido, essa competência é fundamental para o desenvolvimento do pensamento geográfico, já que possibilita que o estudante perceba ao longo do tempo e do espaço como as relações e as mudanças sociais impactam no contexto mundial. Para auxiliar o estudante no desenvolvimento dessa competência, é preciso desconsiderar o estudo da Geografia como sinônimo de memorização e mera localização geográfica. Para tanto, no caso da primeira habilidade apresentada, o processo deve apresentar os acontecimentos geográficos ocorridos ao longo do espaço, contextualizados com a dimensão temporal. Desse modo, o estudante pode identificar, por exemplo, que o desenvolvimento tecnológico proporcionado pelo avanço da ciência ao longo do tempo possibilitou que as relações espaciais fossem modificadas. É importante atentar também à contextualização dessa temática com a realidade local do estudante. Nesse sentido, para alcançar o desenvolvimento da segunda habilidade apontada, é preciso considerar e contextualizar as situações que representam essa mudança nas relações espaciais. Assim, o estudante poderá conseguir compreender que as mudanças proporcionadas ao longo do tempo e do espaço impactam na forma como a sociedade se relaciona e passa a desenvolver as lógicas econômicas, políticas, ambientais e sociais, por exemplo. 122 PAEBES 2016

125 I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO E SUAS AMBIGUIDADES O século XX foi palco de inúmeras transformações históricas que marcaram, definitivamente, a organização do mundo e, entre elas, está o advento da globalização. [...] A globalização ampliou-se com o desenvolvimento do capitalismo, condição fundamental para sua dimensão alcançada no final da Guerra Fria entre os anos 1980 e [...] Fundamentalmente, a globalização teve como seu motor a busca pela ampliação dos mercados, dos negócios, isto é, ampliação das relações internacionais em nome dos objetivos econômicos das nações. [...] Cada vez mais, em nome da liberdade econômica, os Estados, [...] instituições que deteriam o poder na sociedade sobre as mais diversas esferas (como a econômica), vão diminuindo sua presença nas decisões, tornando-se mínimos. [...] [...] Todo esse processo foi acelerado pelo desenvolvimento tecnológico dos meios de produção (tornando-os mais eficientes) e dos meios de comunicação. [...] Para além do aspecto econômico propriamente dito, a globalização possibilitou uma maior aproximação das nações no que tange à discussão em Conferências Internacionais, por meio de órgãos como a ONU, acerca de assuntos de interesse geral, como a fome, a pobreza, o meio ambiente, o trabalho, etc. [...] Já do ponto de vista cultural, há um processo de sobreposição e aproximação de culturas, costumes [...]. [...] A ambiguidade da globalização vem à tona quando se avalia seus efeitos mais negativos sobre a população mundial, principalmente do ponto de vista econômico. Com a globalização da economia, as empresas, em nome da concorrência, reduzem custos, diminuindo vários postos de trabalho, gerando o desemprego estrutural. [...] Disponível em: < Acesso em: 1 fev Fragmento. Professor, nesse texto, podemos compreender diferentes dimensões da relação espaço-tempo, importantes para a competência Espacialidades, temporalidades e suas dinâmicas. Nesse sentido, sugerimos o desenvolvimento das seguintes tarefas: a) Quais as relações espaciais entre a Guerra Fria e o processo de globalização? b) O processo de globalização impactou em que medida as relações sociais? Revista do Professor - Ciências Humanas 123

126 II. ITEM RELACIONADO À HABILIDADE (G080086F5) Leia o texto abaixo. Desenvolvimento da internet A Internet possibilitou a formação não só de redes de comunicação instantânea, em tempo real, como redes de produção, de serviços (comércio e entretenimento) e de investimentos com a possibilidade de realização de atividades simultâneas entre os pontos mais distantes do planeta. Disponível em: < Acesso em: 2 set De acordo com esse texto, o desenvolvimento da internet possibilitou a maior A) concentração produtiva nos países subdesenvolvidos. B) integração socioeconômica entre diferentes regiões. C) redução da inovação tecnológica dos países desenvolvidos. D) retração dos fl uxos fi nanceiros no mercado internacional. EXEMPLO 2 Competência: Trabalho, economia e sociedade. Habilidade(s) não desenvolvida(s): Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico. Reconhecer o processo de formação dos blocos econômicos regionais. 124 PAEBES 2016

127 A competência Trabalho, economia e sociedade visa avaliar a compreensão do estudante acerca dos processos que envolvem a relação entre a esfera econômica e a sociedade. Essa competência se faz importante, uma vez que o seu entendimento promove a construção de um conhecimento crítico sobre as ações das políticas econômicas e seus impactos frente ao mundo do trabalho. Além disso, o panorama apresentado por essa competência em questão possibilita uma melhor interpretação de mundo, baseada nas construções econômicas e sociais por meio das relações humanas. Assim, a primeira habilidade permite a visualização do estudante das diferentes formas de regionalização. Nesse sentido, cabe ao professor apresentar, a partir do conceito de região, os diferentes critérios que permitem regionalizar o espaço geográfico, dentre eles: físicos, políticos, linguísticos, demográficos, econômicos. Dessa forma, a utilização de documentos cartográficos para apresentar essa temática é uma ferramenta que possibilita o entendimento desse conceito. Por sua vez, a segunda habilidade indica o entendimento do processo de regionalização, em especial, atrelado aos interesses econômicos dos agentes envolvidos. Logo, o professor deve destacar os interesses políticos e econômicos vinculados aos processos de regionalização. Além disso, torna-se importante promover o entendimento de que esse processo é fruto de um conjunto de intencionalidades que geram consequências para o cenário global. I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS O surgimento dos blocos econômicos coincide com a mudança exercida pelo Estado. Em um primeiro momento, a ideia dos blocos econômicos era diminuir a influência do Estado na economia e comércio mundiais. Mas, a formação destas organizações supranacionais fez com que o Estado passasse a garantir a paz e o crescimento em períodos de grave crise econômica. Assim, a iniciativa de maior sucesso até hoje foi a experiência vivida pelos europeus. A União Europeia iniciou-se como uma simples entidade econômica setorial, a chamada CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, surgida em 1951) e depois, expandiu-se por toda a economia como Comunidade Econômica Europeia até atingir a conformação atual, que extrapola as questões econômicas perpassando por aspectos políticos e culturais. Além da União Europeia, podemos citar o NAFTA (North American Free Trade Agreement, surgido em 1993); o Mercosul (Mercado Comum do Sul, surgido em 1991); o Pacto Andino; a SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, surgida em 1992), entre outros. A busca pela ampliação desses blocos econômicos mostra que o jogo de poder exercido pelas nações tenta garantir as áreas de influência das mesmas, controlando mercados e estabelecendo parcerias com nações que despertem o interesse dos blocos econômicos. Além disso, o jogo de poder também está presente internamente aos blocos, ou seja, existem países líderes dentro do bloco, que acabam submetendo os outros países do acordo aos seus interesses. Assim, nem sempre a constituição de um bloco econômico é benéfica a todos os membros; por exemplo, a constituição do NAFTA (México, Canadá e EUA) fez com que a frágil economia mexicana aumentasse ainda mais sua dependência em relação aos EUA, o Canadá, por sua vez, passou a ser considerado uma extensão dos EUA, dada sua subordinação à economia de seu vizinho. Disponível em: < Acesso em: 1 fev Fragmento. Revista do Professor - Ciências Humanas 125

128 Professor, o texto acima permite o entendimento do conceito de blocos econômicos mediante os processos que envolvem a temática exposta na competência Trabalho, economia e sociedade. Assim, segue como sugestão alguns questionamentos: 1. Quais os principais objetivos atrelados à criação de blocos econômicos? 2. De que forma a criação de blocos econômicos pode influenciar as dinâmicas econômicas, políticas e sociais de um determinado território? II. ITEM RELACIONADO À HABILIDADE (G090015E4) Leia o texto abaixo. A União Europeia (UE) é uma união econômica e política de 27 Estados-membros independentes que estão localizados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Econômica Europeia (CEE), formadas por seis países em [...] O Tratado de Maastricht estabeleceu a União Europeia com o seu nome atual em A última alteração ao fundamento constitucional da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em A União Europeia foi criada com o objetivo de A) assegurar uma paz duradoura e a prosperidade da Europa. B) consolidar a formação territorial e o combate ao terrorismo. C) criar um continente e impulsionar o nacionalismo na Europa. D) proibir a entrada de imigrantes e defender o Estado nacional. Disponível em: < Acesso em: 22 set PAEBES 2016

129 HISTÓRIA EXEMPLO 1 Competência: Espacialidade, temporalidades e suas dinâmicas. Habilidade(s) não desenvolvida(s): Identificar diferentes ritmos e durações temporais em momentos históricos distintos. Reconhecer as diferentes sequências de marcação do tempo instituídas socialmente. A competência Espacialidade, Temporalidades e suas Dinâmicas busca aferir a compreensão do aluno sobre as dimensões do tempo. Embora seja uma temática fundamental para o conhecimento histórico, por vezes, os estudantes não conseguem identificar um episódio histórico no contexto mundial. Tampouco estabelecem relações de simultaneidade entre dois fatos em continentes diferentes, em muito devido ao distanciamento cronológico do estudante entre os fatos estudados. Por isso, essa competência se faz tão importante, pela possibilidade de avaliar a noção de tempo do estudante, algo tão importante para a História. Para auxiliar o estudante a desenvolver a primeira habilidade indicada, é preciso deixar de lado o estudo da História de forma fragmentada. O professor deve apresentar os fatos históricos de forma contextualizada, indicando que os eventos estudados não transcorrem de forma isolada, mas sim de forma integrada. E, sempre que possível, estabelecer uma relação do fato estudado com o contexto cronológico do aluno. Da mesma forma, para alcançar o desenvolvimento da segunda habilidade, é importante que o aluno compreenda que foram instituídos tempos sociais para favorecer o estudo da História. Assim, foram criados os períodos da Idade Antiga, Média, Moderna e Contemporânea, por exemplo, com o objetivo de tornar a História mais didática e acessível para futuras análises. Revista do Professor - Ciências Humanas 127

130 I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA DITADURAS NA AMÉRICA LATINA As ditaduras na América Latina se estabeleceram no período em que a ordem internacional sofria pelos enfrentamentos da Guerra Fria. Na época, os Estados Unidos desenvolveram uma série de mecanismos de combate ao expansionismo comunista. [...] Neste contexto, e notadamente a partir da Revolução Cubana e da ascensão do governo comunista de Fidel Castro, os EUA viriam a intensificar a vigilância sobre a América Latina. Tal preocupação originou, por exemplo, a Aliança para o Progresso, programa instituído por Washington, junto a diversas lideranças latino-americanas, através do qual buscava-se melhorar os índices socioeconômicos da região e, concomitantemente, frear o crescimento das alternativas socialistas. No entanto, a despeito de tais esforços, grupos de esquerda e simpatizantes da causa comunista floresceram em diversas nações do continente. Frente a isso, e não raramente com auxílio estadunidense, forças conservadoras se mobilizaram nessas regiões e, atendendo à demanda de diversos setores da sociedade civil, apoiaram a instituição de governos militares. Através de golpes de Estado sucessivos, a América Latina assistiu nos anos 60 e 70 à ascensão de inúmeras ditaduras militares. Disponível em: < Acesso em: 26 jan Fragmento. Professor, nesse texto podemos compreender diferentes dimensões de tempo, importantes para a competência Espacialidade, Temporalidades e suas Dinâmicas. Sugerimos as seguintes tarefas: a) Qual é a relação temporal entre a Guerra Fria e as ditaduras militares na América Latina? b) A ascensão de governos autoritários nos países da América Latina aconteceu em momentos próximos ou períodos distantes? 128 PAEBES 2016

131 II. ITEM RELACIONADO À HABILIDADE (H120046C2) Veja a charge abaixo sobre a Crise de 29. Disponível em: < Esse acontecimento é estudado pelo tempo A) cronológico. B) geológico. C) histórico. D) místico. E) natural. Acesso em: 6 ago EXEMPLO 2 Competência: Memória, Identidade e Representações Socioculturais. Habilidade(s) não desenvolvida(s): Identificar diferentes registros da memória: fontes escritas, imagéticas, materiais e orais, para a produção do conhecimento histórico. Reconhecer os diferentes recursos e linguagens na produção do conhecimento histórico. Revista do Professor - Ciências Humanas 129

132 A competência Memória, Identidade e Representações Socioculturais visa a avaliar a compreensão dos estudantes acerca das relações entre a memória e a construção de identidades, além das representações socioculturais que essas relações possam suscitar. Apesar de ser uma temática de cunho estrutural e necessária para a compreensão de como memória e História dialogam no contexto social, em alguns momentos os estudantes podem não conseguir relacionar a seletividade envolvendo a formação das Identidades, sejam elas Individuais (como em um contexto familiar e pessoal), ou coletivas (como em um contexto nacional) com a construção e escolha das memórias para tal. Além disso, traçar uma ligação entre memória, identidades e a estruturação de representações socioculturais, artísticas ou cotidianas (somente para citar três exemplos), também se tornam dificultosas aos estudantes, se os mesmos não compreenderam as relações entre memória e identidade. Por fim, essa competência se torna importante tendo em vista a possibilidade de avaliar as relações entre memória, identidades e estabelecer uma dialética com as várias culturas e as sociedades. Para auxiliar o estudante atingir a primeira habilidade, é importante que ele reconheça que os registros de memória incluem um leque de possibilidades, além dos tradicionais testemunhos orais. A segunda habilidade, por sua vez, requer que o estudante reconheça que a produção do conhecimento histórico pode utilizar por diferentes recursos e linguagens. Assim, o estudante deve reconhecer que charges, telas, músicas ou, ainda, testemunhos orais ou transcritos contribuem para a construção do conhecimento histórico. I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA A MEMÓRIA DO DIA 21 DE ABRIL Nas décadas finais do século XIX, intensificaram-se a recuperação da memória e as homenagens a Tiradentes. Na capital do Rio de Janeiro, surgiu o Clube Tiradentes e jornais passaram a lançar edições comemorativas do 21 de abril. Antes mesmo da proclamação da República, artigos comemorativos começavam a associar o martírio vivido por Tiradentes ao de Jesus Cristo. Condenado injustamente, traído por um amigo, Tiradentes teria sido vítima de seus sonhos, de seus ideais. Passado e presente se uniam; afinal, o alferes defendera a República, que havia sido concretizada no movimento de 15 de novembro de Na busca de um herói que simbolizasse o momento político vivido, isto é, o regime republicano, o 21 de abril foi pela primeira vez declarado feriado nacional, em Datam dessa época as primeiras imagens presentes em livros de história que retratam Tiradentes em associação com Cristo. Disponível em: < Acesso em 26 jan Fragmento. 130 PAEBES 2016

133 Professor, nesse texto, questões importantes para a competência Memória, Identidade e Representações Socioculturais são identificadas. Sugerimos as seguintes tarefas: a) Qual é a relação entre a imagem de Tiradentes e a imagem de Cristo? b) Qual é a relação entre a memória de Tiradentes e a identidade nacional da República Brasileira? II. ITEM RELACIONADO À HABILIDADE (H080051F5) Observe a imagem abaixo. Sagração e Coroação de D. Pedro I DEBRET, Jean-Baptiste. Disponível em: < Acesso em: 28 out Essa pintura sobre a Coroação de D. Pedro I é uma A) fonte histórica escrita. B) fonte histórica imagética. C) produção historiográfi ca. D) produção literária. Revista do Professor - Ciências Humanas 131

SISTEMA REDE ESTADUAL. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. revista do

SISTEMA REDE ESTADUAL. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. revista do >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do SISTEMA REDE ESTADUAL o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação. revista do. Básica do Espírito Santo. Básica do Espírito Santo

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação. revista do. Básica do Espírito Santo. Básica do Espírito Santo >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

Leia mais

Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo. César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo

Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo. César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Eduardo Malini

Leia mais

>>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação

>>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do GESTOR ESCOLAR o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados Os

Leia mais

Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo. César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo

Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo. César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Eduardo Malini

Leia mais

GESTOR ESCOLAR >>> PAEBES ALFA Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

GESTOR ESCOLAR >>> PAEBES ALFA Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo >>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do GESTOR ESCOLAR o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados

Leia mais

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação Frederico Amancio Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Selva Secretário Executivo

Leia mais

Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira

Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira Superintendência Executiva de Educação Marcos das Neves Superintendência

Leia mais

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo >>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL o programa O Programa de

Leia mais

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva Secretaria de Estado da Educação GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO Laura Cristiane de Souza

Leia mais

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Kleber Montezuma Fagundes dos Santos SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Henrique de Oliveira Vice-Governador Algemiro Ferreira Lima Filho Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino Raimundo Otaíde Ferreira

Leia mais

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Kleber Montezuma Fagundes dos Santos SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL >>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL o programa O Programa de

Leia mais

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação Frederico Amancio Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Selva Secretário Executivo

Leia mais

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação Frederico Amancio Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Selva Secretário Executivo

Leia mais

SISTEMA REDES MUNICIPAIS. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. revista do

SISTEMA REDES MUNICIPAIS. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. revista do >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do SISTEMA REDES MUNICIPAIS o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados

Leia mais

Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira

Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo. Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira Superintendência Executiva de Educação Marcos das Neves Superintendência

Leia mais

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Henrique de Oliveira Vice-Governador Algemiro Ferreira Lima Filho Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino Raimundo Otaíde Ferreira

Leia mais

Saen1i. Saemi ISSN

Saen1i. Saemi ISSN ISSN 2318-7263 2015 Saen1i SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA ESCOLA À VISTA ENCARTE REVISTA PEDAGÓGICA LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA E ESCRITA 4 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PR.EFEITURAOO....

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MARCO ANTONIO BRANDÃO LOPES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO

Leia mais

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva Secretaria de Estado da Educação GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO Laura Cristiane de Souza

Leia mais

PREFEITO DO IPOJUCA Carlos José de Santana. VICE-PREFEITO DO IPOJUCA Pedro José Mendes Filho

PREFEITO DO IPOJUCA Carlos José de Santana. VICE-PREFEITO DO IPOJUCA Pedro José Mendes Filho PREFEITO DO IPOJUCA Carlos José de Santana VICE-PREFEITO DO IPOJUCA Pedro José Mendes Filho CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Antônio Alberto Cardoso Giaquinto SECRETARIA DO GOVERNO Pedro Henrique Santana

Leia mais

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Kleber Montezuma Fagundes dos Santos SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio

Governador de Pernambuco Paulo Câmara. Vice-governador de Pernambuco Raul Henry. Secretário de Educação Frederico Amancio Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação Frederico Amancio Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Selva Secretário Executivo

Leia mais

GOvERNO DO ESTADO DO RiO DE JANEiRO

GOvERNO DO ESTADO DO RiO DE JANEiRO GOvERNO DO ESTADO DO RiO DE JANEiRO Governador Luiz Fernando Pezão Secretário de Educação Antonio José Vieira de Paiva Neto Subsecretária de Gestão de Ensino Patrícia Carvalho Tinoco Subsecretária de Gestão

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MARCO ANTONIO BRANDÃO LOPES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO

Leia mais

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO MÁRCIA OLIVEIRA CAVALCANTE

Leia mais

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo >>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL o programa O Programa de

Leia mais

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas

SECRETARIA DE estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC. José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Henrique de Oliveira Vice-Governador Algemiro Ferreira Lima Filho Secretário de Estado da Educação e Qualidade do Ensino Raimundo Otaíde Ferreira

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO

GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ REJANE RIBEIRO SOUSA DIAS SUPERINTENDENTE

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO

GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ JOSÉ WELLINGTON BARBOSA DE ARAÚJO DIAS VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ MARGARETE DE CASTRO COELHO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ REJANE RIBEIRO SOUSA DIAS SUPERINTENDENTE

Leia mais

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva

GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho. SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva Secretaria de Estado da Educação GOVERNADOR DE ALAGOAS José Renan Calheiros Filho SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO José Luciano Barbosa da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO Laura Cristiane de Souza

Leia mais

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO MÁRCIA OLIVEIRA CAVALCANTE

Leia mais

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

>>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo >>> PAEBES ALFA 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN 2237-8324 revista do SISTEMA REDES MUNICIPAIS o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo

Leia mais

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa

PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho. VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques Lustosa SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Kleber Montezuma Fagundes dos Santos SECRETÁRIA EXECUTIVA

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Matemática

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Matemática Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES 2014 Matemática Momentos de formação 1º Momento: Avaliação Externa e em Larga Escala. 2º Momento: Resultados. 2 1º Momento Avaliação Externa

Leia mais

>>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul

>>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul >>> SAERS 2016 Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul ISSN 1983-0149 revista do GESTOR ESCOLAR o programa O Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul SAERS

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> AREAL Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> AREAL Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas ISSN 2317-2126 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Língua Portuguesa

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Língua Portuguesa Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES 2014 Língua Portuguesa Momentos de formação 1º Momento: Avaliação Externa e em Larga Escala. 2º Momento: Resultados. 2 1º Momento Avaliação

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Professores PAEBES 2015

Oficina de Apropriação de Resultados Professores PAEBES 2015 Oficina de Apropriação de Resultados Professores Organização da Oficina 1 MOMENTO: As avaliações externas do Espírito Santo: vantagens e possibilidades do PAEBES, PAEBES ALFA e PAEBES TRI; 2 MOMENTO: Os

Leia mais

JOSÉ PEDRO GONÇALVES TAQUES Governador. CARLOS HENRIQUE BAQUETA FÁVARO Vice-Governador

JOSÉ PEDRO GONÇALVES TAQUES Governador. CARLOS HENRIQUE BAQUETA FÁVARO Vice-Governador SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZER - SEDUC-MT SECRETARIA ADJUNTA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS - SAPE SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA - SUFP NÚCLEO DE AVALIAÇÃO,

Leia mais

JOSÉ PEDRO GONÇALVES TAQUES Governador. CARLOS HENRIQUE BAQUETA FÁVARO Vice-Governador

JOSÉ PEDRO GONÇALVES TAQUES Governador. CARLOS HENRIQUE BAQUETA FÁVARO Vice-Governador SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZER - SEDUC-MT SECRETARIA ADJUNTA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS - SAPE SUPERINTENDÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA - SUFP NÚCLEO DE AVALIAÇÃO,

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos PAEBES 2015

Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos PAEBES 2015 Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos Organização da Oficina 1 MOMENTO: As avaliações externas do Espírito Santo: vantagens e possibilidades do PAEBES, PAEBES ALFA e PAEBES TRI; 2

Leia mais

PROFESSOR >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ALFABETIZAÇÃO

PROFESSOR >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ALFABETIZAÇÃO >>> SEAPE 2016 Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ISSN 2237-8308 revista do PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre o programa

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Geografia

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Geografia Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES 2014 Geografia Momentos de formação 1º Momento: Avaliação Externa e em Larga Escala. 2º Momento: Resultados. 2 1º Momento Avaliação Externa

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAEPI Sistema de Avaliação Educacional do Piauí. A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAEPI Sistema de Avaliação Educacional do Piauí. A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem >>> SAEPI 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Piauí ISSN 2238-0574 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA entrevista A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem o programa O Sistema de Avaliação

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul >>> SAERS 2016 Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul ISSN 1983-0149 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA o programa O Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA >>> SAEPI 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Piauí ISSN 2238-0574 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA entrevista A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem o programa O Sistema

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Língua Portuguesa Dinâmica Conhecendo o outro. Objetivos: Interpretar os resultados da avaliação do Programa de

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar >>> SEAPE 2016 Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ISSN 2237-8308 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre o programa

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática Paebes 2013 Paebes 2013 Conhecendo o outro.. Expectativas... Paebes 2013 OBJETIVOS DA OFICINA Objetivo geral: Analisar e interpretar resultados da avaliação

Leia mais

Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro. volume 2. Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática

Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro. volume 2. Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática ISSN 19845456 Revista da Diretoria Regional Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro volume 2 Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática Ficha Catalográfica. Secretaria

Leia mais

AVALIA MACEIÓ Oficina de Apropriação de Resultados

AVALIA MACEIÓ Oficina de Apropriação de Resultados AVALIA MACEIÓ 2015 Oficina de Apropriação de Resultados Objetivos Específicos 1. Apresentar os conceitos e as características da avaliação educacional externa. 2. Apresentar os canais de divulgação de

Leia mais

ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. Sumário Executivo

ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. Sumário Executivo ISSN 22378324 PAEBES 2017 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Sumário Executivo ISSN 22378324 PAEBES 2017 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Sumário Executivo

Leia mais

ISSN SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA

ISSN SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA ISSN 1983-0149 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA ISSN 1983-0149 SAERS 2018 Sistema de Avaliação do

Leia mais

>>> PROVA FLORIPA ISSN revista do PROFESSOR CIÊNCIAS HUMANAS. o programa. A Prova Floripa. os resultados

>>> PROVA FLORIPA ISSN revista do PROFESSOR CIÊNCIAS HUMANAS. o programa. A Prova Floripa. os resultados >>> PROVA FLORIPA 2016 ISSN 2448-1645 revista do PROFESSOR CIÊNCIAS HUMANAS o programa A Prova Floripa os resultados Os resultados alcançados em 2016 ISSN 2448-1645 >>> PROVA FLORIPA 2016 revista do PROFESSOR

Leia mais

ISSN Desafi os e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre O Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar

ISSN Desafi os e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre O Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar >>> SEAPE 2016 Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ISSN 2237-8308 revista do GESTOR ESCOLAR entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre o programa O Sistema

Leia mais

>>> SAEPI Sistema de Avaliação Educacional do Piauí. A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem

>>> SAEPI Sistema de Avaliação Educacional do Piauí. A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem >>> SAEPI 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Piauí ISSN 2238-0574 revista do GESTOR ESCOLAR entrevista A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem o programa O Sistema de Avaliação

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Professores. SPAECE e SPAECE-Alfa 2014

Oficina de Apropriação de Resultados Professores. SPAECE e SPAECE-Alfa 2014 Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE e SPAECE-Alfa 2014 Momentos de formação 1º Momento: Avaliação e Fatores Contextuais 2º Momento: Resultados Gerais - o trabalho da equipe pedagógica

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados PAEBES 2013

Oficina de Apropriação de Resultados PAEBES 2013 Oficina de Apropriação de Resultados PAEBES 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de BIOLOGIA Dinâmica Eu não sou eu.sou o momento:passo. Mario Quintana Objetivos: Interpretar os resultados da avaliação

Leia mais

PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO >>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul

PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO >>> SAERS Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul >>> SAERS 2016 Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul ISSN 1983-0149 revista do PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO o programa O Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAETHE Sistema de Avaliação Educacional de Teresina. Avaliação externa: instrumento de mudança

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAETHE Sistema de Avaliação Educacional de Teresina. Avaliação externa: instrumento de mudança >>> SAETHE 2016 Sistema de Avaliação Educacional de Teresina ISSN 2359-5426 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA entrevista Avaliação externa: instrumento de mudança o programa O Sistema de Avaliação Educacional

Leia mais

Avaliação do Desempenho Escolar

Avaliação do Desempenho Escolar Avaliação do Desempenho Escolar Características Escolares Associadas ao Desempenho 1 Avaliação do Desempenho Escolar O que é avaliar? Diagnosticar Produzir algum julgamento sobre a Coletar realidade. Dados

Leia mais

revista do GESTOR ESCOLAR

revista do GESTOR ESCOLAR >>> AREAL 2016 Avaliação de Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino de Alagoas ISSN 2317-2126 revista do GESTOR ESCOLAR entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação em Alagoas o

Leia mais

Saepi Ofi cina de Apropriação de Resultados

Saepi Ofi cina de Apropriação de Resultados Saepi 2015 Ofi cina de Apropriação de Resultados APRESENTAÇÃO O presente material tem como objetivo auxiliar a apropriação de resultados da avaliação externa do estado do Piauí, o Saepi. Apropriar-se

Leia mais

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAEGO Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás

PROFESSOR MATEMÁTICA >>> SAEGO Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás >>> SAEGO 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás ISSN 2238-0086 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA entrevista A avaliação como instrumento para o avanço e a melhoria do sistema o programa

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA >>> SAEGO 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás ISSN 2238-0086 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA entrevista A avaliação como instrumento para o avanço e a melhoria do sistema o

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados. Saepi 2013

Oficina de Apropriação de Resultados. Saepi 2013 Oficina de Apropriação de Resultados Saepi 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Língua Portuguesa por Thenner Freitas da Cunha e-mail: thenner@caed.ufjf.br Objetivos: Interpretar os resultados

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Alfabetização Objetivos: Interpretar os resultados da avaliação do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014 Oficina de Apropriação de Resultados Professores Momentos de formação 1º Momento: Avaliação e Fatores Contextuais 2º Momento: Resultados Gerais - o trabalho da equipe pedagógica 2 2º Momento: Resultados

Leia mais

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 Estrutura da Oficina 24/04 25/04 7:30 às 9:00 Avaliação em Larga Escala, SAEMS Itens / Matriz Língua Portuguesa Itens / Matriz Matemática 9:00 às 9:15 Coffee-Break

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014 Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014 Momentos de formação 1º Momento: Avaliação e Fatores Contextuais 2º Momento: Resultados Gerais - o trabalho da equipe pedagógica 2 2º Momento:

Leia mais

ISSN SAERO. Sistema de Avaliação da Educação de Rondônia. Sumário Executivo

ISSN SAERO. Sistema de Avaliação da Educação de Rondônia. Sumário Executivo ISSN 2317-2118 2013 SAERO Sistema de Avaliação da Educação de Rondônia Sumário Executivo Sumário Introdução... 6 Participação... 8 Percentuais de participação segundo a etapa e CRE avaliada... 10 Desempenho...

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA entrevista Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

Leia mais

Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam a elaboração dos itens presentes nos testes de Língua Portuguesa.

Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam a elaboração dos itens presentes nos testes de Língua Portuguesa. Objetivo geral Analisar e interpretar os resultados do Areal para (re)planejamento das ações pedagógicas implementadas em sala de aula, a serem definidas pelas unidades escolares envolvidas no processo

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA - ALFABETIZAÇÃO >>> SAEGO Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA - ALFABETIZAÇÃO >>> SAEGO Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás >>> SAEGO 2016 Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás ISSN 2238-0086 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA - ALFABETIZAÇÃO entrevista A avaliação como instrumento para o avanço e a melhoria

Leia mais

ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. Revista do Sistema. Rede estadual

ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. Revista do Sistema. Rede estadual ISSN 22378324 PAEBES 2017 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Revista do Sistema Rede estadual ISSN 22378324 PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Revista

Leia mais

SAEGO 2018 REVISTA DO GESTOR ESCOLAR SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS ISSN

SAEGO 2018 REVISTA DO GESTOR ESCOLAR SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS ISSN SAEGO 2018 ISSN 2238-0086 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS REVISTA DO GESTOR ESCOLAR ISSN 2238-0086 SAEGO 2018 Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás Revista do Gestor

Leia mais

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016 OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016 PARTE 1 No estado, a rede pública estadual de ensino vem sendo avaliada por meio do Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba,

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL entrevista Compromisso e esperança

Leia mais

A aliação ducacional SAEGO

A aliação ducacional SAEGO Avaliação Educacional SAEGO Conceito de Avaliação AVALIAR Conceito de Avaliação Atividade O que lhe vem à cabeça quando você pensa em avaliação? Quebra de paradigmas Tipos de Avaliação Avaliação Diagnóstica

Leia mais

>>> PROVA FLORIPA ISSN revista do PROFESSOR MATEMÁTICA. o programa. A Prova Floripa. os resultados

>>> PROVA FLORIPA ISSN revista do PROFESSOR MATEMÁTICA. o programa. A Prova Floripa. os resultados >>> PROVA FLORIPA 2016 ISSN 2448-1645 revista do PROFESSOR MATEMÁTICA o programa A Prova Floripa os resultados Os resultados alcançados em 2016 ISSN 2448-1645 >>> PROVA FLORIPA 2016 revista do PROFESSOR

Leia mais

O CAEd está organizado em cinco unidades:

O CAEd está organizado em cinco unidades: O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma instituição que operacionaliza (elabora e desenvolve) programas estaduais e municipais destinados

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> SPAECE-Alfa 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará. boletim do

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> SPAECE-Alfa 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará. boletim do >>> SPAECE-Alfa 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA entrevista Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

Leia mais

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO RESULTADOS SAETHE

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO RESULTADOS SAETHE OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO RESULTADOS SAETHE OBJETIVOS: a) Promover a compreensão sobre a avaliação educacional no contexto de Teresina. b) Capacitar à leitura e à análise qualitativa dos resultados

Leia mais

PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO

PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO >>> SAEPE 2016 Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco ISSN 1948-560X revista do PROFESSOR ALFABETIZAÇÃO entrevista O trabalho focado na escola é um instrumento poderoso para a melhoria dos resultados

Leia mais

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar

PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA >>> SEAPE Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar >>> SEAPE 2016 Sistema Estadual de Avaliação da Aprendizagem Escolar ISSN 2237-8308 revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA entrevista Desafios e estratégias para o desenvolvimento da educação no Acre o

Leia mais