gramática aramaico bíblico 2ª Edição Revista e Atualizada

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2 reginaldo gomes DE ARAÚJO gramática do aramaico bíblico 2ª Edição Revista e Atualizada

3 Edições Targumim, 2012 Direção Editorial: Ana Lúcia Rossi Mendonça Paulo Roberto Vieira de Oliveira Coordenação Editorial: Reginaldo Gomes de Araújo Layout e arte final: CompSystem - Digitação e Diagramação SC Ltda-ME Revisão: Fernanda Gasparetti Braga Capa: James Cabral Valdana Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Araújo, Reginaldo Gomes de Gramática do aramaico bíblico / Reginaldo Gomes de Araújo. 2ª ed. São Paulo : Targumim, Bibliografia. ISBN Aramaico - Gramática 2. Línguas semíticas 3. Linguística I. Título CDD Índices para catálogo sistemático: 1. Aramaico bíblico : Gramática : Linguística Gramática : Aramaico bíblico : Linguística Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer forma ou meio eletrônico e mecânico, inclusive através de processos xerográficos, sem permissão expressa da editora (Lei nº de ). Todos os direitos reservados à targumim Rua Senador Feijó, 72-3º And. Sl Centro Cep São Paulo, SP - Brasil Tel./Fax: (11) targumim@targumim.com.br

4 Para Hannah, Daniel, Paulo José, meus filhos e para Ana Lúcia, amiga e esposa, que me incentivaram na elaboração desta obra.

5 Sumário PREFÁCIO Introdução Histórica e Linguística Introdução Histórica Divisão Linguística Cronológico Aramaico Antigo Aramaico Oficial Aramaico Médio Aramaico Tardio Aramaico Moderno Geográfico Oriental ou Babilônico Babilônico Mandaico Síriaco Ocidental ou Palestino Bíblico Galileu Judaico Samaritano Palmireno Nabateu Capítulo I Fonética e Grafia Fonemas e grafia Fonologia do Aramaico Bíblico O Alfabeto As consoantes As consoantes conhecidas como begadkefat... 34

6 8 Sumário Consoantes guturais Daguesh Daguesh lene Daguesh forte As vogais O sh e vá O sh e vá audível O sh e vá mudo Algumas regras combinatórias envolvendo o sh e vá Silabação Sílaba aberta Sílaba fechada A Acentuação ou Tonicidade Acentos Disjuntivos e Conjuntivos Acentos Disjuntivos Siluq AtnaH Zaqef qaton Segolta Acentos Conjuntivos Munah Azlah Darga Telisha qetanah Capítulo ii PRONOMES LIÇÃO 1 8. Pronomes Pronomes pessoais Pronomes pessoais (caso reto) independentes Pronomes pessoais (caso oblíquo) sufixos Pronomes demonstrativos Pronome relativo Pronome interrogativo e indefinido Capítulo III Substantivos (Adjetivos e Numerais)... 57

7 Sumário 9 Lição 2 9. O Substantivo Estado Estado absoluto Estado construto Estado determinado Descrição do equivalente do construto através da preposição ydi Lição Cadeia construta Número Singular e Plural masculino Singular e Plural feminino O Dual Lição Formação e classificação dos substantivos Substantivos com dois radicais Substantivos com três radicais Nomes formados com reduplicação Com quatro consoantes Nomes com prefixos Nomes com Sufixos O Adjetivo Os Numerais Numerais cardinais Numerais ordinais Numerais multiplicativos Capítulo IV Verbos Lição O Verbo Verbos Fortes... 86

8 10 Sumário Conjugação G Perfeito Particípio Ativo Lição Particípio Passivo Imperfeito Imperativo O Infinitivo Lição Conjugação D Perfeito Ativo Particípio Ativo Imperfeito Imperativo Infinitivo Lição Conjugação H Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Infinitivo Lição Conjugação Verbal na Voz Passiva Conjugação G na voz Passiva Perfeito Passivo Particípio Passivo Conjugação D na voz Passiva Perfeito Passivo Particípio Passivo Conjugação H na voz Passiva

9 Sumário Perfeito Passivo Particípio Passivo Lição Conjugação Reflexiva Conjugação Gt Perfeito Imperfeito Partícipio Infinitivo Lição Conjugação Dt Perfeito Imperfeito Particípio Infinitivo Lição Verbos Fracos Verbos I Alef Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Lição Verbos I Gutural (h, x e [) G Perfeito G Imperfeito Imperativo Infinitivo

10 12 Sumário Particípio Ativo Particípio Passivo Lição 14 (Continuação - I Gutural) Lição Verbos I Nun (conhecido classicamente como! p) G Perfeito G Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Lição Verbos I Yod [waw] Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Conjugação H Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Infinitivo Lição Verbos II gutural (e r [) Conjugação G

11 Sumário Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Conjugação D Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio ativo Particípio passivo Lição Verbos III gutural (e r l) Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Conjugação D Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Conjugação H Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Lição Conjugação Gt Perfeito Imperfeito

12 14 Sumário Partícipio Infinitivo Conjugação Dt Perfeito Imperfeito Partícipio Infinitivo Lição Verbos II waw/yod/ (wy [) Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Conjugação H Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Infinitivo Lição Verbos III Alef, III Waw/Yod (a l, y l / w l) Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Imfinitivo Conjugação D Perfeito Imperfeito Imperativo

13 Sumário Particípio Ativo Particípio Passivo Imfinitivo Conjugação H Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Infinitivo Conjugação Gt Perfeito Imperfeito Particípio Ativo Infinitivo Conjugação Dt Perfeito Imperfeito Particípio Ativo Infinitivo Lição Verbos Geminados ([ [) Conjugação G Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Conjugação D Perfeito Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Infinitivo Conjugação H Perfeito Imperfeito

14 16 Sumário Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Conjugação Gt Perfeito Imperfeito Particípio Ativo Infinitivo Conjugação Dt Perfeito Imperfeito Particípio Ativo Infinitivo Lição Alguns verbos irregulares O verbo qls subir Perfeito Ativo Infinitivo Perfeito Passivo O verbo %lh ir Imperfeito Infinitivo Os verbos hwh, hyx e hwx hwh ser Imperfeito hyx viver hwx mostrar Imperfeito D Imperfeito H Imperativo H Infinitivo H Lição Outras Conjugações Conjugação afel Perfeito

15 Sumário Imperfeito Imperativo Particípio Ativo Particípio Passivo Infinitivo Lição O Verbo forte com os sufixos pronominais O Perfeito G com os sufixos pronominais O Imperfeito G com os sufixos pronominais O Imperativo G com os sufixos pronominais O Infinitivo com os sufixos pronominais Capítulo V Partículas Lição Partículas Preposições Preposições simples Preposições compostas Lição Conjunções Coordenativas Conjunções adversativas Conjunções explicativas Conjunções de tempo Conjunções comparativas Conjunção consecutiva Conjunções finais Conjunções causais Conjunções condicionais Interjeições Advérbios Capítulo VI Sintaxe

16 18 Sumário Lição Sintaxe Sintaxe do Verbo O Perfeito O Imperfeito O Particípio O Infinitivo Lição Sintaxe do Substantivo O estado determinado Estado construto TEXTO ARAMAICO DA BÍBLIA Daniel 2,4 7, Esdras 4,8 6,18; 7, Jeremias 10,11 e Gênesis 31, GLOSSÁRIOS Aramaico-Português Português-Aramaico APÊNDICES Apêndice I Formas Verbais em Aramaico Bíblico Presentes na Bíblia Hebraica Apêndice II Paradigma do Substantivo Apêndice III Paradigma do Verbo Forte e Fraco Apêndice IV O Alfabeto Siríaco Apêndice V Texto em Aramaico Targúmico Apêndice VI Bibliografia

17 PREFÁCIO A Gramática do Aramaico Bíblico, que agora vem a público, se propõe a introduzir o estudante na língua aramaica do período bíblico, além de indicar elementos de outros dialetos do aramaico, para que o estudante possa, mais tarde, comparar o aramaico bíblico com o aramaico talmúdico e targúmico. Esta obra foi elaborada para um curso semestral de aramaico bíblico de nível universitário, mas não somente, pois poderá ser usada sem a presença do professor, tendo em vista a maneira como as lições estão ordenadas. Procuramos abordar toda a morfologia do aramaico bíblico, tendo o texto aramaico da Bíblia Hebraica Stuttgartensia como texto básico Daniel 2,4b-7,28, Esdras 4,8-6,18 e 7,12-26, Jeremias 10,11 e Gênesis 31,47 de modo que todas as formas apresentadas, ou analisadas, estão de acordo com o Códice de Leningrado. Além de apresentar a morfologia, tratamos também, de forma concisa, a sintaxe, sobretudo no que se refere ao verbo e ao substantivo. Notar-se-á que formas não atestadas no aramaico bíblico serão aqui indicadas com base em outros dialetos, para que o estudante aprenda o paradigma do verbo e do substantivo por completo. Sem querer distanciar-se muito das gramáticas tradicionais, procuramos usar uma linguagem que hoje é comum na linguística semítica, sobretudo no que se refere às conjugações nas línguas semíticas. É claro, que mantivemos a nomenclatura clássica, mas para que o estudante possa familiarizar-se com as nominações da linguística semítica, usamos as abreviações modernas. Também procuramos, na medida do possível, elucidar problemas e questões que são pertinentes aos estudantes, sobretudo no que tange à vocalização e à sua redução. Procuramos colocar exercícios que façam com que o assunto tratado em cada lição possa ser aprofundado e treinado, de forma que o estudante possa por em prática aquilo que foi tratado. Parte dos exercícios iniciais está baseada no livro de Frederick E. Greenspahn,

18 20 Prefácio An Introduction to Aramaic, Altanta, Scholars Press, 1998, por usar o hebraico como ponto de referência para aprender o aramaico, motivo que não se faz necessário nesta gramática, apesar de fazer sempre relação e comparação com ela e outras línguas semíticas. Para isto, desenvolvemos na primeira parte, fonética e grafia, elementos básicos que introduzirão o estudante, que não conhece o hebraico, na fonética e grafemática do aramaico. De modo que aquele que conhece o hebraico, seja o bíblico ou o moderno, poderá começar já com a lição 1. Usamos aqui a transliteração semítica utilizada consensualmente por todos os semitistas, sem fazer adaptação ao português, como por exemplo, o som [f] é representado pelo /p/, o [v] pelo /b/ por achar que assim o estudante se familiarizará com esta forma de representar os sons nas línguas semíticas. Indicamos no final do livro uma série de apêndices que ajudarão o estudante no aprendizado do verbo e do substantivo, além de apresentar uma tabela com o alfabeto aramaico-siríaco e uma rica bibliografia no que se refere à língua aramaica e outras línguas semíticas que, de forma breve, fazemos referências nesta gramática. Além disso, apresentamos um apêndice com todas as formas verbais existentes no texto aramaico da Bíblia Hebraica, com a finalidade de facilitar a análise e tradução destas formas para o português. Para facilitar o aprendizado do vocabulário aramaico, oferecemos exercícios de tradução do português para o aramaico com o objetivo de tornar ativo no estudante vocabulários básicos do aramaico bíblico. Para isto encontra-se antes dos apêndices o glossário português aramaico. Usamos poucas abreviações. Formas não encontradas no texto bíblico estão acompanhadas de um asterisco (*) para indicar formas não atestadas no aramaico bíblico. Usamos também os sinais (>) [indicando a etapa de desenvolvimento de para] e (<) [indicando que é desenvolvido de] para indicar a origem ou evolução de uma forma, seja ela verbal ou nominal. São Paulo, Novembro de 2005

19 Introdução Histórica e Linguística 1. Introdução Histórica A língua Aramaica, juntamente com o Acádico, Hebraico, Árabe e Fenício, constitui a família de língua semítica dos habitantes das tribos nômades do deserto da Síria. O nome Aram foi usado pela primeira vez pelo rei da Babilônia Naram-Sin ( ), o qual combateu e derrotou Harshamadki, senhor de Aram e de Am (Dhorme) 1. O termo Aram é encontrado, segundo relatos bíblicos, como nomes de lugar. O livro do Gênesis menciona lugares chamados de Paddam-Aram (Gn 25,20; 31,18; 33,18; 35,9) e Aram-Naharaim (Gn 24,10; Dt 3,25). Todavia, não há referências diretas ao povo aramaico (arameu) até o século XI A.E.C., quando o soberano assírio Tiglat Falasar I ( ) deparou-se com eles na sua expedição militar ao longo do Eufrates, onde ele vivia. Este povo era considerado pequeno, formava reinos independentes, primeiro na Síria, mas expandiu-se chegando até o Golfo Pérsico. A Bíblia Hebraica descreve algumas conexões entre os patriarcas de Israel e Aram, para onde eles, de vez em quando, retornavam, usualmente para encontrar mulheres apropriadas (Gn 24,1-10; 28,1-5). O livro do Deuteronômio também faz referências de que os israelitas eram descendentes de um Arameu errante (Dt 26,5). Durante o período da monarquia em Israel, os reinos arameus de Zobá e Damasco cavalgavam com Israel com objetivos de ganhar poder e privilégios. A Bíblia Hebraica narra que Davi derrotou Hadadezer, o soberano de Zobá (2 Sam 8,3-10) e que Salomão combateu Rezom, que fugiu de Zobá e tornou-se rei em Damasco (1 Reis 11,23-25). 1 A. Dammron, Grammaire de l Araméen Biblique, Estrasburgo, P.H. Heitz, 1961, p. 1.

20 22 Introdução Histórica e Linguística Depois que o Reino de Israel foi dividido por volta do fim do século X A.E.C., o controle regional passou a ser entre os reinos divididos de Israel e Judá e os arameus. De maneira que, às vezes, a região esteve sob poder dos arameus, e os israelitas estiveram subordinados a eles (1Rs 20,34; 2Rs 12,17; 13, ), e às vezes eram os israelitas que dominavam (1Rs 20,34; 2Rs 13,25). No século IX, uma aliança unindo Damasco e Hamath com o reino do Norte, como também outros nove países, foi suficiente para contrapor-se ao poder do soberano Shalmaneser III (853 A.E.C.). Todavia, uma década mais tarde, esta aliança foi desfeita e parte destes países foi dominada (841 A.E.C.) 2. Na metade do século oitavo, Damasco fez uma outra aliança com o Norte de Israel, esta incluindo os Fenícios de Tiro. Eles tentaram de novo conseguir o apoio de Judá, mas o Reino de Judá aliou-se com a Assíria. Como resultado de tudo isto, os estados arameus foram conquistados por Tiglat-Falaser III, que reivindica ter destruído mais de 592 cidades de 16 distritos pertencentes a Damasco 3. Com ele, diversos reinos arameus foram colocados sob controle da Assíria, incluindo, por último, Damasco. A política aramaica chegou assim ao seu fim. Entretanto, a sua língua sobreviveu, e por incrível que pareça, ela conseguiu uma presença muito mais vasta do que o próprio povo, do qual ela teve suas origens. 2. Divisão Linguística A língua Aramaica é comumente divida em diversos dialetos, organizados e classificados segundos princípios cronológicos e geográficos Cronológico Aramaico Antigo A parte mais antiga deste idioma foi encontrada em inscrições dos reinos arameus. Todas essas inscrições foram descobertas no Norte 2 Wayne T. Pitard, Aram, in: The Anchor Dictionary of the Bible, vol. I, Nova York, Doubleday, 1992 p J. Pritchard (Ed.), Ancient Near Eastern Texts. Relating to the Old Testament (ANET), Princeton, Princeton University Press, p. 283.

21 Introdução Histórica e Linguística 23 da Síria (nas proximidades da cidade de Aleppo). Cronologicamente pode-se datá-las entre os séculos X e VII A.E.C. A linguagem destes textos divide uma variedade de aspectos com o hebraico, sugerindo assim que a divisão entre o aramaico e a ramificação canaanita (hebraico e fenício) do semítico ocidental é relativamente recente Aramaico Oficial Este período é conhecido como oficial ou imperial, por causa da sua função administrativa, a qual o aramaico assumiu no império persa, indo do século sexto ao quarto. Fazem parte deste período o Aramaico Bíblico 4, Documentos de Elefantina e documentos de Driver. Podemos ainda dizer que este idioma assumiu, nesta época, o valor de lingua franca do Oriente Médio Aramaico Médio É o aramaico do século III A.E.C. até os séculos primeiros da Era Comum. Este período está caracterizado por textos encontrados em aramaico com variações na escrita e na fonologia. São Textos encontrados na Pérsia, Índia, Afeganistão, e no Cáucaso. Deste período temos ainda obras como o Targum Onqelos, documentos de Qumran, escritos em aramaico e aramaico do Novo Testamento (por ex.: rabuni). Depois que Judá foi dominado pelo imperador da Babilonia Nabucondonozor, os judeus adotaram o aramaico que era originariamente o alfabeto fenício. Devemos distinguir aqui entre língua e escrito: poderíamos teoricamente escrever português usando o alfabeto hebraico, cirílico ou japonês. Alguns textos em aramaico foram escritos usando o Egípcio (Demotico) e cuneiformes Aramaico Tardio O termo Aramaico Tardio é usado para textos escritos entre os séculos II e IX da Era Comum. Da Palestina veio uma forte produção 4 Apesar de alguns pesquisadores afirmarem que o aramaico do livro de Daniel deva ser um aramaico mais tardio do que o conhecido como oficial.

22 24 Introdução Histórica e Linguística literária do judaísmo, inclusive o Talmud palestino, os midrashim e diversos targumim. Encontramos, ainda, nesta região escritos cristãos, possivelmente judeus convertidos, e samaritanos. Assim como na parte oriental, encontramos os judeus babilônicos com o Talmude Bavli (babilônico), textos em mandaico e siríaco Aramaico Moderno Denominamos aqui de Aramaico Moderno o aramaico falado hoje em diversas cidades próximas de Damasco, entre elas podemos citar a maior: Ma lula. Como também, alguns cristãos no sudeste da Turquia presentes em Tur `Abdin Geográfico Geograficamente podemos dividir o aramaico em dois grandes grupos: Oriental e Ocidental Oriental ou Babilônico Nesta parte encontramos os dialetos: Babilônico Representado pelas partes escritas em aramaico do Talmude Bavli Mandaico Representado pela Bíblia desta seita conhecida pelo nome Ginza ou Sidra Rabah; Sidrah Jahja (Livro de João Baptista) e Qolastah (Doutrinas mandaicas) Síriaco Nascido do aramaico oriental, o siríaco é a língua dos antigos cristãos sírios, usada hoje na Liturgia do rito Siro-Ortodoxo.

23 Introdução Histórica e Linguística Ocidental ou Palestino Temos aqui os seguintes dialetos: Bíblico Galileu Encontrados no Talmude Palestino, Midrashim do Gênesis, Levítico, Cântico dos Canticos e Lamentações Judaico Encontrado no Targum do Pentateuco de Onqelos e no Targum dos Profetas de Jonathan Samaritano Escritos do Targum Samaritano do segundo ou terceiro século. Também inscrições em Damasco e de Amwas Palmireno Falado no celebre Oásis do deserto sírio Nabateu Encontrado no reino situado entre o golfo de Akabá e o Mar Morto.

24 Capítulo I Fonética e Grafia

25 Fonemas e grafia 3. Fonologia do Aramaico Bíblico A fonologia do aramaico bíblico apresentada aqui se relaciona diretamente com a fonologia do hebraico bíblico, na tradição massorética, e do siríaco hodierno. A pronúncia utilizada neste livro tenta reproduzir, na medida do possível, as diferenças consonantais e vocálicas reconhecidas pelos massoretas, todavia, ao mesmo tempo, não violar o que conhecemos das pronúncias de outros dialetos da língua aramaica, como o targúmico, talmúdico e o siríaco. Os fonemas consonantais em Aramaico são classificados segundo o modo e posição de articulação. Segundo a posição as consoantes podem ser classificadas em: Bilabiais, formadas pelo contato dos lábios: são as consoantes. P /p/, como em pá; B /b/ como em boi; m /m/ como em mapa e w /w/ como em Washington. Labiodentais, formadas pela contrição do ar entre o lábio inferior e os dentes incisivos superiores. São as consoantes: p /p/ como em fazer e b /b/ como em vida. Interdentais, formadas pelo contato da ponta da língua entre os dentes incisivos superiores e inferiores: são as consoantes: t /t/ como na palavra inglesa thing e d /d/ como no inglês this. Dentais, formadas pela aproximação do pré-dorso da língua à face interna dos dentes incisivos superiores. São elas: T /t/ como em teto, D /d/ como em dado, z /z/ como em zero, s /s/ como em sino, c /c/ como em blitz e f /S/ como em em sino.

26 30 Capítulo I Fonética e Grafia Alveolares, formadas pelo contato da ponta da língua com os alvéolos dos dentes superiores incisivos. Essas consoantes são: n /n/ como em nada, l /l/ como em letra e r /r/ como em caro. Palatais, formadas pelo contato do dorso da língua com o palato duro, conhecido também como céu da boca. É a consoante: v /š/ como em chave. Velares, formadas pelo contato da parte superior da língua com o palato mole, conhecido também como véu palatino. São as consoantes: G /g/ como em gola, g /g/ como o r francês em Paris ou r alemão em Rand (velar sonoro), K /k/ como em café, k /k/ como ch alemão em Nacht ou o j espanhol em hijo, e q /q/. Sendo que esta última é um tipo de /k/, porém pronunciada com o contato ou aproximação da extremidade do véu do palato ou úvula, com a parte posterior do dorso da língua. Guturais, realizadas na faringe e também na laringe. São elas: a / /, não encontrado no português e nem em línguas indo-europeias, h /h/ como em alemão Haus ou em inglês Halley, x /H/ como ch alemão em Nacht ou o j espanhol hijo e [ / `/, também não encontrado nas línguas indo-europeias. E segundo o modo de articulação elas podem ser: Oclusivas, onde a articulação comporta esssencialmente um fechamento (oclusão) no canal bucal. São elas: a / /, B /b/, G /g/, D /d/, j / / K /k/, q /q/ P /p/ e T /t/. Fricativas, caracterizadas por um estreitamento do canal bucal provocando no plano auditivo uma impressão de fricção ou assobio, por causa da passagem díficil do ar através das paredes do canal bucal. São elas: b /b/, d /d/, g /g/, z /z/, h /h/, x /H/, k /k/, s /s/, [ / `/ p /p/, c /c/, v /š/e t /t/. Laterais, carcterizadas pela passagem do ar pelos lados da cavidade bucal, em virtude de um obstáculo formado no centro desta, por causa do contato do articulador inferior (a língua) com o articulador superior (alvéolos dos dentes ou palato). Em aramaico temos o l /l/.

27 Fonemas e Grafia 31 Vibrantes, caracterizadas pelo movimento vibratório rápido de um orgão ativo elástico (língua ou véu palatino), que provoca uma ou várias breves interrupções da passagem da corrente respirátoria. Em aramaico encontramos o r /r/. Nasais, caracterizadas pela saída de uma parte do ar proveniente da laringe, através das fossas nasais, graças ao abaixamento da úvula. São elas: m /m/ e n /n/. O Aparelho Fonador Dentes superiores Alvéolos Frente Palato duro Ápice Lâmina Palato mole (véu palatino) Úvula Cavidade nasal Dorso Palato Cavidade bucal Língua Alveolar Cavidade Bucal Retroflexo Palatal Velar Epiglote Cordas vocais Bilabial Dental Uvular Faríngeo Esôfago Lábio-dental Traquéia Glotal Esquema do aparelho fonador Importantes áreas articulatórias Diagramas segundo J. D. O Connor, Phonetics, Harmondsworth, Peguin, O Alfabeto Dependendo da época, o aramaico usou diversos alfabetos, ou forma de escritura. Analisando todas essas formas, pode-se concluir que o Aramaico assumiu o alfabeto fenício, e o desenvolveu com o tempo.

28 32 Capítulo I Fonética e Grafia O Alfabeto Escrita Egito V Qumran Transliteração Nome Pronúncia quadrada séc. a. C. (ap. 25 a.c - 25 d.c) aproximada a a alef Letra não-audível b b b bet B como em boi g g g guimel G como em gola d d d dalet D como em dado h H h he w u w waw H aspirado como em alemão Haus W como em Washington z z z zayin Z como em zebra x h H Het J como em espanhol: hijo j T et T como em teto y i y yod I como em baia ($) k k kaf C como em café l l l lamed L como em letra (~) m M m m mem M como em mapa (!) n N n n nun N como em nada s s s sameh S como em sino [ o ` `ayin Letra não-audível (@) p P p p pe P como em pá (#) c K X c cade TS como em tse-tsé q q q qof C como em café r r r reš R como em rua f w S Sin S como em sino v w š šin CH como em chave t t t taw TH como em thing

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