RESOLUÇÃO N PROCESSO ADMINISTRATIVO N CLASSE 26 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL
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- Edison Marreiro Estrada
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1 TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL RESOLUÇÃO N PROCESSO ADMINISTRATIVO N CLASSE 26 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Relatora: Ministra Nancy Andrighi Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Altera a Res.-TSE , de 22 de fevereiro de 2011, que disciplina os procedimentos para a realização de revisões de eleitorado de ofício, com vistas à atualização do cadastro eleitoral, decorrente da implantação, em municípios previamente selecionados pelos tribunais regionais eleitorais, de nova sistemática de identificação do eleitor, mediante incorporação de dados biométricos, e dá outras providências. O Tribunal Superior Eleitoral, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 23, IX, do Código Eleitoral, e considerando o disposto na Lei n 7.444, de 20 de dezembro de 1985, e no art. 5 0, 50, da Lei n , de 29 de setembro de 2009, resolve: Art. 1 Os arts. 10 e 51 da Res.-TSE , de 22 de fevereiro de 2011, passam a vigorar com as seguintes alterações: Art. 1 A atualização dos dados constantes do cadastro eleitoral, objetivando a implantação da sistemática de identificação com inclusão de impressões digitais dos dez dedos, ressalvada impossibilidade física, fotografia e assinatura digitalizada do eleitor, mediante revisão de eleitorado com coleta de dados biométricos, em prosseguimento ao projeto de que cuidaram as Res.-TSE , de 13 de dezembro de 2007, e , de 26 de maio de 2009, será obrigatória a todos os eleitores, em situação regular ou liberada, into
2 PA n o /DF 2 nos municípios envolvidos ou para ele movimentados até 30 (trinta) dias antes do início dos respectivos trabalhos. Art. 50 A Justiça Eleitoral, no momento da atualização dos dados de que cuida esta resolução, colherá fotografia (digitalizada) do eleitor e, por meio de leitor óptico, as impressões digitais dos dez dedos, ressalvada impossibilidade física, e assinatura digitalizada. Art. 2 Fica revogado o art. 12 da Res.-TSE /2011. publicação. Art. 30 Esta resolução entra em vigor na data de sua Brasília, 30 de junhq/e2oflt MINISTRO RICA EíO LVANDOWSKl - PRESIDENTE MINI TRAN CYAND IGHI - RELATORA MINISTRA CÁRMEN LUCIA Ml ISTRO IA M 1 TRO GILSON DIPP MINISTRO MARCELO RIBEIRO U/^4 MINISTRO ARNALDO VERSIANI
3 PA n /DF 3 RELATÓRIO A SENHORA MINISTRA NANCY ANDRIGHI: Senhor Presidente, cuida-se de proposta de alteração da Res.-TSE , que disciplina os procedimentos para a realização de revisões do eleitorado de ofício, com vistas à atualização do cadastro eleitoral, decorrente da implantação, em municípios previamente selecionados pelos tribunais regionais eleitorais, de nova sistemática de identificação do eleitor, mediante incorporação de dados biométricos, e dá outras providências. Formalizada a proposta pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE e após análise da Diretoria-Geral, a matéria foi encaminhada à Corregedoria-Geral, com as informações adiante sintetizadas. Nos termos do Acordo de Cooperação Técnica n , firmado por esta Corte Eleitoral e o Ministério da Justiça-MJ, o TSE colocará à disposição do MJ o registro dos eleitores, incluindo os dados biométricos colhidos - impressão digital dos dez dedos, fotografia e assinatura digital - e, para cada registro de eleitor fornecido pelo TSE, aquele órgão compromete-se a emitir o respectivo documento RIC - Registro de Identificação Civil. O procedimento para atualização do cadastro eleitoral, mediante revisões de eleitorado, com inclusão de impressões digitais, fotografia e assinatura digitalizada do eleitor, está sujeito à disciplina da Res.- TSE /2011, que assim dispõe em seu art. 10: Art. 1 A atualização dos dados constantes do cadastro eleitoral, visando à implantação da sistemática de identificação com inclusão de impressões digitais, fotografia e, desde que viabilizado, assinatura digitalizada do eleitor, mediante revisão de eleitorado com coleta de dados biométricos, em prosseguimento ao projeto de que cuidaram as Res.-TSE n , de 13 de dezembro de 2007, e n , de 28 de maio de 2009, será obrigatória a todos os eleitores, em situação regular ou liberada, inscritos nos municípios envolvidos ou para ele movimentados até 30 (trinta) dias antes do início dos respectivos trabalhos. Segundo informações da STI, a fim de dar cumprimento ao acordo celebrado com o Ministério da Justiça, os kits biométricos devem coqe
4 PA n /DF 4 quatro dispositivos eletrônicos conectados por meio de portas USB, sendo: o coletor de digitais, o coletor de assinaturas digitalizadas, o dispositivo de captura de foto e o dispositivo de segurança e ativação do software de coleta (dongle). Colhe-se, do contido no art. 1 1 da citada Resolução, que a Justiça Eleitoral deve viabilizar os equipamentos necessários à coleta dos dados, entre eles o dispositivo de coleta da assinatura digitalizada, sem a qual não se faz possível a emissão do RIC pelo Ministério da Justiça. Informa a aquisição, por força do Contrato , de dispositivos (pads) para captura da assinatura digitalizada do eleitor. Referidos equipamentos já foram distribuídos aos Regionais, de modo que, para cada kit biométrico instalado, há um pad objetivando a coleta da assinatura do eleitor. Os kits colocados à disposição dos TRE podem ser constituídos de computadores do tipo desktop ou do tipo microcomputadores portáteis (notebooks), estes com apenas três portas USB. Assim, com o intuito de suprir a falta da quarta porta USB, a Secretaria de Tecnologia da Informação deste TSE sugere aos Tribunais Regionais Eleitorais, que optam por coletarem os dados biométricos em microcomputadores portáteis, a aquisição de um dispositivo denominado mini HUB USB (ou distribuidor), que permite a inclusão de novas portas, possibilitando a conexão de mais periféricos ao microcomputador por intermédio das portas USB criadas. Esse dispositivo tem o custo médio estimado em cerca de R$15,00 (quinze reais) por unidade. A título de exemplo, citou que para o TRE/AL foram disponibilizados microcomputadores portáteis, conforme solicitação feita em reunião, realizada em , sobre a Etapa li do Projeto da Biometria. E, dessa forma, na hipótese de os dispositivos mini HUB USB serem adquirido para o TRE, que possui, na atualidade, 349 equipamentos de coleta biométric o custo total estimado é de R$ 5.235,00 (cinco mil, duzentos e trinta e cinto reais). Relatou a área técnica que o TRE/AL iniciou os trabalhos revisão de eleitorado com a coleta de dados biométricos
5 PA n /DF 5 dois milhões de eleitores e, por intermédio da Resolução , de , com alteração da Resolução , de 16/5/2011, autorizou a dispensa, em razão da existência de apenas três portas USB nos microcomputadores portáteis fornecidos por este TSE, da coleta das assinaturas digitalizadas dos eleitores. Para o ano de 2011 estima-se que aproximadamente dois milhões de eleitores comparecerão aos Postos de Atendimento ao Eleitor de Alagoas a fim de realizar a atualização de seus dados eleitorais mediante cadastramento em um dos 349 kits de coleta biométrica encaminhados àquele TRE. Afirma a STI que a relação custo-benefício na aquisição de cabo USB, pela Justiça Eleitoral, não justifica o descumprimento do Acordo de Cooperação, sendo desnecessária uma nova convocação do eleitor para a coleta de assinatura digital. Destacou que em recente análise das imagens fornecidas por este Tribunal para composição dos cartões RIC, observando o acordo citado, o Instituto Nacional de Identificação - INI/DPF/MJ rejeitou 99,67% das assinaturas dos eleitores, digitalizadas por ocasião do Acordo de Cooperação Técnica , celebrado entre este Tribunal e a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital. Essa rejeição ocorreu em uma amostra de imagens, ficando demonstrado que o procedimento de digitalização das assinaturas dos eleitores, contidas nos documentos RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral), é inadequado para a emissão do cartão RIC e, portanto, desaconselhado pela STI. Aduziu a STI que o art. 12 da Res.-TSE autoriza a coleta da assinatura digital em momento posterior ao cadastramento biométrico, caso a Justiça Eleitoral não torne disponíveis os instrumentos necessários, desde que observados os requisitos definidos pelas un técnicas responsáveis pelo projeto de identificação biométrica no âmi TSE. Argumentou ainda a unidade técnica que o cumprimei Acordo de Cooperação contribuirá de modo significativo para a preste; eficiência dos trabalhos de emissão do RIC pelo Ministério da J A /
6 PA n /DF 6 representando uma economia significativa de tempo, de recursos humanos e financeiros. Por fim, ressaltou a inviabilidade técnica, determinada pelo INI/DPF/MJ, de inclusão da assinatura digitalizada, a partir do documento RAE, no cartão RIC. Conclui encaminhando proposta de alteração da redação dos arts. 1 1 e 51, e a revogação do art. 12, da Res.-TSE A Secretaria da Corregedoria-Geral manifestou-se favoravelmente à aprovação das alterações sugeridas. É o relatório. VOTO A SENHORA MINISTRA NANCY ANDRIGHI (relatora): Senhor Presidente, a proposta trazida ao exame do Plenário é de alteração de dispositivos da Res.-TSE importantes para o cumprimento do Acordo de Cooperação Técnica n , firmado por este Tribunal e o Ministério da Justiça, para posterior emissão do Registro de Identificação Civil (RIC) - àqueles com cadastramento completo - impressão digital dos dez dedos, fotografia e, inclusive, assinatura digital do eleitor. A proposta tem 2 objetivos: 1 0) eliminar a possibilidade de dispensa, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, da coleta da assinatura digital do eleitor; e 2 0) determinar a coleta da impressão digital dos dez dedos, ressalvada impossibilidade física. Presentes novas questões técnicas que são essenciais para prática da captura da assinatura digitalizada, com utilização dos "pads" coleta, os quais já foram distribuídos aos Tribunais Regionais Eleitorais, E como para a coleta da impressão digital dos dez dedos. Forte nestas razões, voto no sentido de que seja sugestão para a nova redação a ser dada aos arts. 1 0 e 50 da Res /2011. É como voto. ) / /
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