Alvenaria Estrutural CT 4
|
|
- Sarah Gesser Pereira
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Alvenaria Estrutural Artigos Técnicos poderão ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br CT 4 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 RETRAÇÃO EM ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Guilherme Aris Parsekian (1), Davidson Figueiredo Deana (2), Kleilson Carmo Barbosa (3) e Thiago Bindilatti Inforsato (4) O risco do aparecimento de fissuras em um edifício de alvenaria estrutural é maior quando não se tem em conta o chamado efeito de retração. Neste artigo, um grupo de pesquisadores explora o assunto e fornece subsídios para se evitar que o problema comprometa o projeto ou a obra. Palavras-chave: retração, blocos, alvenaria, argamassa. Veja mais sobre este assunto no site da Comunidade da Construção ( ou no site do Nepae - Núcleo de Ensino e Pesquisa da Alvenaria Estrutural ( EXPEDIENTE O Caderno Técnico Alvenaria Estrutural é um suplemento da revista Prisma, publicado pela Editora Mandarim Ltda. ISSN Artigos para publicação devem ser enviados para o alvenaria@revistaprisma.com.br Conselho Editorial: Prof. Dr. Jefferson Sidney Camacho (coordenador) Eng. MSc. Rodrigo Piernas Andolfato (secretário); Eng. Davidson Figueiredo Deana; Eng. MSc.; Prof. Dr. Antonio Carlos dos Santos; Prof. Dr. Emil de Souza Sanchez Filho; Prof. Dr. Flávio Barboza de Lima; Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian; Prof. Dr. João Bento de Hanai; Prof. Dr. João Dirceu Nogueira Carvalho; Prof. Dr. Luis Alberto Carvalho; Prof. Dr. Luiz Fernando Loureiro Ribeiro; Prof. Dr. Luiz Roberto Prudêncio Júnior; Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco; Prof. Dr. Márcio Antonio Ramalho; Prof. Dr. Márcio Correa; Prof. Dr. Mauro Augusto Demarzo; Prof. Dr. Odilon Pancaro Cavalheiro; Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos; Prof. Dr. Valentim Capuzzo Neto; Profa. Dra. Fabiana Lopes de Oliveira; Profa. Dra. Henriette Lebre La Rovere; Profa. Dra. Neusa Maria Bezerra Mota; Profa. Dra. Rita de Cássia Silva Sant Anna Alvarenga. Editor: jorn. Marcos de Sousa (editor@revistaprisma.com.br) - tel. (11)
2 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 RETRAÇÃO EM ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO PARTE 1: COEFICIENTE DE RETRAÇÃO O efeito da retração, quando não tratado corretamente, é uma das principais causas de fissuras em edifícios, incluindo-se aí os de alvenaria estrutural. Este artigo, dividido em duas partes, tem por objetivo indicar alguns detalhes de projeto e cuidados que devem ser observados durante a execução, para minimizar o potencial de aparecimento de fissuras por retração em edifícios de alvenaria estrutural. Na primeira parte, será mostrado como o efeito de retração pode levar ao aparecimento de fissuras. Na segunda parte do artigo, serão abordados os cuidados a serem tomados no projeto e na execução, quanto aos seguintes aspectos: posicionamento de juntas, escolha correta dos blocos e respeito ao tempo de assentamento desses, armação das paredes, utilização de argamassa de menor módulo de deformação, com ou sem o preenchimento posterior das juntas verticais. INTRODUÇÃO A retração dos blocos de concreto, assim como da argamassa, causa diminuição em todas as dimensões de uma parede, ou seja, causa variação do volume desta. Quando essa variação volumétrica não é impedida, poucos efeitos serão observados na alvenaria: esta apenas diminui seu tamanho, sendo essa variação muito pequena e imperceptível a um observador comum. Entretanto, na grande maioria dos casos, as construções em alvenaria introduzem restrições a essa variação, seja pelo intertravamento das faces laterais com outro painel de alvenaria, seja pelo travamento inferior ou superior por lajes. O impedimento da retração provoca o aparecimento de tensões de tração. Dependendo da combinação de sua intensidade com a resistência à tração e o módulo de deformação da argamassa ou do concreto, pode ocorrer fissuração. Em materiais com módulos de deformação elevados, pequenas deformações levam a altas tensões. Argamassas e blocos de concreto, assim como outros componentes à base de cimento, são caracterizados por uma baixa resistência à tração. Assim, qualquer pequena deformação pode gerar tensões superiores à resistência à tração da alvenaria, levando ao aparecimento de fissuras. Apesar de normalmente a retração da argamassa de assentamento ser maior que a dos blocos, essa tem pouca influência na retração total da parede, pois a junta de argamassa preenche apenas pequenos espaços nas paredes. Diferentes casos de paredes sujeitas a deformações por retração foram modelados numericamente em estudo anterior. Os resultados desse estudo mostram os pontos críticos para o aparecimento de fissuras por retração em cada uma dessas paredes. Um dos modelos para uma parede com extremidades engasta- Figura 1: Condição típica para o aparecimento de fissuras por retração (CURTIN et al., 1982) Figura 2: Fissuras comuns em alvenarias (CURTIN et al., 1982) 32 p r i s m a
3 das em seus quatro lados e com uma abertura de janela no centro, é mostrado na Figura 3. Outros casos podem ser encontrados em BAR- BOSA et al. (2004). Uma das formas de minimizar as tensões surgidas a partir da retração em alvenarias é utilizar argamassas com baixo módulo de deformação, permitindo que as juntas possam absorver as deformações surgidas. Os blocos, por sua vez, devem ser assentados após estabilização das deformações volumétricas (retração inicial). Também é possível (e muitas vezes fundamental) a previsão de juntas de controle para permitir a acomodação das deformações. Outra possibilidade é a armação das juntas da alvenaria para aumentar sua resistência à tração. Juntas verticais não preenchidas ou preenchidas posteriormente também podem ajudar na prevenção. Esses tópicos serão retomados em detalhe na parte 2 deste artigo. RETRAÇÃO EM BLOCOS DE CONCRETO A retração dos blocos de concreto ocorre de três formas distintas: a) por secagem a.1) inicial irreversível, com a perda da umidade não envolvida no processo de hidratação, logo nas primeiras horas e dias; a.2) reversível, pela variação de umidade ao longo da vida; b) retração irreversível por carbonatação, também ao longo da vida. Usualmente a mistura dos blocos de concreto é caracterizada por um concreto seco, com baixa relação água/cimento, uma vez que esses blocos serão produzidos por vibroprensagem com alta energia. Desta forma, a parcela de retração inicial irreversível é geralmente baixa em comparação com as outras duas. Apenas quando a energia de prensagem é pequena (casos de equipamentos de pequeno porte) espera-se valores consideráveis de retração inicial. Conforme SABBATINI (1984), como normalmente a alvenaria é fabricada com um teor de água muito superior à umidade de equilíbrio com o meio ambiente, há, após a fabricação, uma perda substancial de umidade e, em conseqüência, dá-se a retração por secagem. Em contrapartida, quando há variação positiva da umidade (molhagem), a água se insere nos capilares dos blocos e exerce uma tensão capilar que tende a aumentar seu volume. Segundo a NATIONAL CONCRETE MASONRY ASSOCIATION - NCMA (2003c) a retração por carbonatação ocorre a partir da reação entre materiais cimentícios e o dióxido de carbono presente na atmosfera, e é caracterizada por um processo lento e ao longo de vários anos. Como atualmente não há nenhum método de ensaio para avaliar a retração por carbonatação, a mesma bibliografia sugere a adoção do valor de 0,25 mm/m. DRYSDALE et al. (1999) indica que a retração total depende principalmente das condições de cura (vapor ou autoclave), da quantidade de cimento, do tipo de agregado e da umidade relativa do ambiente, e indica valores típicos de retração iguais a: Blocos produzidos com: agregado comum com cura a vapor: de 0,2 a 0,5 mm/m; agregado comum com cura em autoclave: de 0,1 a 0,4 mm/m; agregado leve com cura a vapor: de 0,4 a 0,8 mm/m; agregado leve com cura em autoclave: de 0,2 a 0,6 mm/m. No Brasil, usualmente os blocos de concreto são produzidos com agregado comum e, nos melhores fabricantes, com cura a vapor. Entretanto, não é incomum encontrar fabricantes de blocos de concreto sem um processo adequado de cura, e desta forma é possível que sejam encontrados blocos com retração superior à indicada no parágrafo anterior. O ensaio de retração por secagem dos blocos é realizado de acordo com a NBR 12117/1991, e serve para certificação da qualidade destes, devendo ser realizado apenas pelo fabricante e não pelo construtor. A máxima retração dos blocos permitida é igual a 0,65 mm/m. Segundo NCMA (2003a), quando não há variação no traço ou no procedimento de fabricação, deve-se repetir o ensaio a cada dois anos. Tabela 1: Valores do coeficiente de deformação unitária por retração na alvenaria, segundo algumas referências REFERÊNCIA AS 3700/1998-0,7 ACI / ASCE 5-99 / Valor do Coeficiente (mm/m) 0,25 + (0,15 ou 0,5) x retração TMS por secagem de bloco = 0,65 BS /1995-0,5 ABCI/1990-0,2 a -0,6 LAURSEN et al. (2000) - 0,45 TANEJA et al. (1986) - 0,51 NCMA (2003) - 0,45 PARSEKIAN (2002) Figura 3: Parede com abertura de janela e restrições laterais (engastes), superior e inferior. Figura 4: Resultados de ensaios de retração em alvenarias de blocos de concreto (PARSEKIAN, 2002) - 0,5 (- 0,6 para cálculo de perdas em alvenarias protendidas quando a protensão é feita antes de 14 dias) GRIMM (1999) - 0,59 (valor característico, ver Tabela 2) CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 33
4 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 RETRAÇÃO EM ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO Estudos sobre retração em alvenarias são pouco encontrados no Brasil. Em PARSEKIAN (2002) são relatados ensaios de retração em quatro paredinhas de blocos de concreto, com duas resistências (Figura 4). A Tabela 1 mostra alguns valores do coeficiente de retração em alvenarias de blocos de concreto para serem adotados em projeto. Segundo o MASONRY DESIGNERS GUIDE (THE MASONRY SOCIETY, 2003) o valor de 0,15 (quando a umidade dos blocos é controlada) ou 0,50 (quando a umidade dos blocos não é controlada) vezes a retração do bloco corresponde à parcela relativa à retração reversível de alvenarias de blocos de concreto. Para a retração total deve-se somar 0,25 mm/m relativo à retração por carbonatação, conforme segue: O PROGRAMA EXPERIMENTAL REALIZADO NA UFSCAR O estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal de São Carlos - UFScar avaliou experimentalmente a retração em blocos e paredes de alvenaria. O trabalho completo é relatado em BARBOSA (2005) e em PARSEKIAN (2005). Foram moldadas pequenas paredes de dimensão 120 cm x 100 cm. Para cada tipo de bloco e cura foram moldadas três paredinhas, onde foram coladas pastilhas para monitoramento da deformação. A leitura das deformações foi feita com aparelho Demec Gauge. O posicionamento das pastilhas é indicado na Figura 5. Foram ensaiados blocos de 8,0 e 14,0 MPa de um fabricante de grande porte da Região Metropolitana de São Paulo, blocos esses sujeitos a três tipos de curas e produzidos na mesma partida. Os ensaios foram iniciados sete dias após a produção dos blocos, com três dias de cura a vapor ou úmida. As paredes foram moldadas cinco dias após a produção dos blocos. Em seguida, foram utilizados blocos de um pequeno fabricante do interior do Estado de São Paulo, com resistência de 4,5 MPa e Tabela 2 Coeficiente de retração em alvenaria de blocos de concreto, mm/m (GRIMM, 1999) Números de dados Média Desvio Padrão% Moda Mediana Característico 95% 94 0, ,310 0,340 0,590 ε = 0,25 (parcela devido à carbonatação) + 0,15 (ou 0,50) x retração por secagem dos blocos, valores em mm/m. O NCMA (2003b) indica o valor de 0,45 mm/m para a retração que ocorre em alvenarias. É interessante ressaltar que a retração, aliada a deformações térmicas, produz uma deformação na ordem de 3 mm a cada 6,0 m de alvenaria. GRIMM (1999) fez um extenso levantamento sobre valores do coeficiente de retração em alvenarias relatados em diversas referências norte-americanas. Os resultados estatísticos desse estudo são mostrados na Tabela 2. Figura 6: Retração da medida de retração horizontal da parede, média das paredes analisadas. Figura 5: Dimensões e indicação do posicionamento das pastilhas para monitoramento de deformações em paredinhas. Figura 7: Retração da medida de retração no bloco de controle, média das paredes analisadas. 34 p r i s m a
5 cura úmida. Essas paredes foram moldadas após cinco e 19 dias da produção dos blocos. Em frente de cada parede foi posicionado um bloco com pastilhas coladas nas duas laterais e periodicamente foi feita a leitura da deformação nas duas faces. O aqui chamado grande fabricante tinha todo o processo de produção dos blocos automatizado e controlado eletronicamente, vibroprensa de grande porte e cura a vapor no procedimento normal de produção. O cimento utilizado foi o CP-II. Já o fabricante de pequeno porte não tinha controle rigoroso do processo de produção e da dosagem dos materiais, possuía vibroprensa de pequeno porte e usualmente executa a cura por meio do espalhamento dos blocos no chão e molhagem por um dia. O cimento utilizado foi o CP-V. As Figuras 6 e 7 mostram gráficos comparativos de todas as paredes para a retração em uma linha horizontal e do bloco de controle, respectivamente. A partir dos gráficos mostrados nas Figuras 6 e 7, pode-se concluir: a) valores da retração medida em cada parede após o período de um ano: parede com bloco de 14 MPa ε = 0,050% cura a vapor; ε = 0,058% cura úmida; ε = 0,052% cura natural; parede com bloco de 8 MPa ε = 0,026% cura a vapor; ε = 0,030% cura úmida; ε = 0,026% cura natural; parede de 4,5 MPa de pequeno fabricante da região de São Carlos ε = 0,050% blocos assentados com cinco dias; ε = 0,030% blocos assentados com 19 dias; b) as retrações medidas nas paredes e nos blocos de controle apresentaram valores próximos, indicando influência secundária da argamassa na retração de paredes; c) nas paredes moldadas com blocos do grande fabricante, a retração obtida no caso de blocos de 14,0 MPa foi superior à dos blocos de 8,0 MPa; d) as paredes moldadas com blocos do pequeno fabricante tiveram valor de retração elevado, mesmo utilizando-se blocos de pequena resistência; essa retração foi consideravelmente menor quando se esperou maior tempo para assentamento dos blocos; e) o valor máximo de retração, considerandose todos os casos, foi da ordem de 0,06% ou 0,6 mm/m. OBSERVAÇÕES FINAIS Neste artigo são relatados estudos para obtenção de parâmetros para consideração da retração em alvenarias de blocos de concreto. Baseado nesses estudos pode-se concluir: A retração da alvenaria depende basicamente da retração do bloco. Blocos fornecidos por fabricantes com vibroprensa de pequeno porte, sem controle rigoroso do processo de fabricação, têm potencial de retração maior. Blocos de maior resistência têm maior potencial de retração. Parcela significativa da retração ocorre nos primeiros dias após a produção destes. Para levar em conta o efeito da retração nos projetos, como por exemplo para dimensionar juntas de controle, sugere-se a adoção de coeficiente de retração igual a 0,5 mm/m. Para o caso de previsão de perdas em alvenarias protendidas pode-se adotar o mesmo valor, exceto quando a protensão é aplicada antes de 14 dias, quando se sugere adotar o valor de 0,6 mm/m. Na terceira parte deste artigo, são feitas recomendações sobre o projeto e a execução de obras em alvenarias de blocos de concreto, visando a minimizar o potencial de patologias associadas a esse fenômeno. PARTE 2: RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS Nesta segunda parte são indicados alguns cuidados que podem ser tomados no projeto e execução, como posicionamento de juntas, escolha correta dos blocos e respeito ao tempo de assentamento desses, armação das paredes, utilização de argamassa de menor módulo, realizando ou não o preenchimento posterior das juntas verticais. Como conclusão são feitas recomendações para o projetista ou executor relativas a cada um dos cuidados descritos no parágrafo anterior. PREVENÇÃO DE FISSURAS Existem vários caminhos para prevenção de fissuras devido à retração, tais como: a) Minimizar o valor da retração do bloco através da sua correta dosagem, procedimento de fabricação e cura; b) Aguardar a estabilização das deformações volumétricas (retração inicial) dos blocos antes de assentá-los; c) Armar as paredes como forma de aumentar a resistência à tração da alvenaria, já que a armadura pode absorver esses esforços; d) Prever juntas de controle para permitir a acomodação das deformações; e) Utilizar argamassas com baixo módulo de deformação para que as juntas possam absorver as deformações surgidas; f) Não preencher as juntas verticais. 1. MINIMIZAÇÃO DA RETRAÇÃO DOS BLOCOS E TEMPO DE ESPERA PARA ASSENTAMENTO Para reduzir o potencial de retração de uma parede é de fundamental importância a utilização que, após o assentamento, blocos tenham a menor retração possível. Diferentes conclusões podem ser extraídas do trabalho BARBOSA (2005) que realizou ensaios de retração em blocos e paredes de alvenaria de diversas características (ver parte 1 deste artigo). Fabricantes com vibroprensa de maior eficiência em termos de energia de vibração e compactação, com controle rigoroso de produção e cura a vapor, podem produzir blocos com menor potencial de retração por diferentes motivos. O fato de se ter controle do traço e uma energia de vibroprensagem elevada permite otimização do traço, especialmente da quantidade de cimento. Para uma mesma resistência será necessária quantidade de cimento superior CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 35
6 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 Tabela 3: Valores máximos de umidade dos blocos para classificação Tipo I Retração Linear (mm/m) Máxima umidade do bloco quando ao assentamento (%) no pequeno fabricante em relação ao grande fabricante. Blocos produzidos com taxa de cimento maior têm maior potencial de retração. A utilização de cura a vapor, além de também contribuir para otimização do traço, acelera as reações iniciais do cimento, fazendo com que grande parte da parcela de retração irreversível ocorra nos primeiros dias, antes do assentamento dos blocos. A parcela de retração reversível depende basicamente da variação de umidade dos blocos. Se o bloco for submetido à umidade alta ocorrerá uma retração quando este entrar em equilíbrio com um ambiente menos úmido. De forma alguma os blocos devem ser assentados molhados. É importante aguardar um período de dias adequado para que os blocos sequem antes do assentamento. Em relação ao controle de umidade, a normalização internacional classifica os blocos em duas categorias: Tipo I (umidade controlada) ou Tipo II (sem controle de umidade, de acordo com a Tabela 3 da ASTM C90/1998. Deve-se destacar que essa classificação foi eliminada em versões mais recentes desta norma (ASTM C90/2000). O intuito de reproduzi-la aqui é apenas para esclarecer as especificações da Tabela 4. Nas recomendações deste texto utiliza-se um critério mais simples e genérico. Outro fator que terá grande influência na retração da alvenaria será a umidade média da região onde a edificação será construída. Quanto menor for a umidade local maior será o potencial de retração, uma vez que, ao entrar em equilíbrio com um ambiente seco, os blocos perdem umidade e diminuem de tamanho (retraem). O mapa mostrado da Figura 8 indica valores médios de cada região brasileira. Neste trabalho são considerados dois fatores para recomendação de cuidados na escolha dos blocos e no tempo de espera para assentamento. O primeiro fator é relativo ao fabricante, se ele tem ou não cura a vapor. Ainda que a cura a vapor não seja o único fator para escolha do fabricante, entende-se que fabricantes com cura a vapor terão também maior controle de produção, além de equipamento de vibroprensagem de maior porte. É interessante escolher blocos de fabricantes com cura a vapor. Quando isso não for possível, além de se certificar de que o produto atende a todas as especificações de norma, é importante aguardar maior período antes do assentamento. A NBR 8798/1985 recomenda utilização de blocos somente com idades superiores a 21 dias. Entende-se que esse prazo pode ser diminuído para cura a vapor e blocos de baixa resistência e que deva ser respeitado para blocos sem cura a vapor. Baseado nessas considerações recomenda-se: 1.1 A retração por secagem dos blocos, ensaiados segundo NBR 12117, fica limitada a 0,65 mm/m; 1.2 Blocos produzidos sem cura a vapor não devem nunca ser utilizados com menos de 21 dias de idade; 1.3 Blocos de resistência moderada, até 8,0 MPa, produzidos com cura a vapor, podem ser utilizados aos sete dias; para tanto a fábrica deve possuir certificado de ensaio de retração por secagem, segundo NBR 12117, indicando valores de retração máximos (de todos os exemplares) inferiores ao especificado com início de ensaio aos sete dias; Condições de umidade do ar local úmido médio árido Hr > 75% 50% < Hr < 75% Hr < 50% < 0, ,3 a 0, ,45 a 0, Figura 8: Umidade relativa média anual no Brasil 1931/1990 (Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia - INMET, disponível em: acesso em 10.set.2004 Figura 9: Junta de controle (NCMA, 2003a) 1.4 Blocos de resistência elevada, acima de 8,0 MPa, produzidos com cura a vapor, podem ser utilizados aos 14 dias; para tanto a fábrica deve possuir certificado de ensaio de retração por secagem, segundo a NBR 12117, indicando valores de retração máximos (de todos exemplares) inferiores ao especificado com início de ensaio aos 14 dias 1.5 Nunca molhar os blocos antes do assentamento; estes devem estar secos quando do assentamento. 2. JUNTAS DE CONTROLE E ARMAÇÃO DAS PAREDES Juntas de controle podem reduzir o potencial de aparecimento de fissuras por retração, pois essas permitem que as deformações ocorram livremente, sem o aparecimento de tensões. No sentido contrário, a armação das paredes permite aumento na resistência a tração, provendo capacidade à alvenaria de resistir a eventuais trações ocorridas. O NCMA (2003a e 2003b) indica os pontos críticos em paredes de um edifício, nos quais devem ser previstas juntas: a) Em mudanças de altura ou largura de parede; 36 p r i s m a
7 b) Sob lajes que se apóiam em alvenarias, especialmente no último pavimento; c) Nas laterais de aberturas; d) Entre outros. Ressalta-se que tradicionalmente a maioria das juntas indicadas acima não é prevista nas construções nacionais. Usualmente são executadas juntas de controle verticais (Figura 9) em espaçamentos pré-definidos. Quanto menor for a taxa de armadura horizontal de uma parede menor deve ser o espaçamento dessas juntas. Neste artigo serão adotados três níveis de taxa de armadura horizontal das paredes: 0%, 0,04% e 0,1%. Essas taxas são relativas à área bruta da seção lateral da parede (espessura x altura) e foram adaptadas de recomendações internacionais. Para se obter uma taxa de armadura de 0,04% em uma parede de 14 cm e 2,80 m de altura, deve-se ter uma área de aço horizontal igual a 0,04x14x2,80 = 1,57cm 2. Essa taxa pode ser obtida com uma canaleta a meia altura e outra no respaldo na laje, cada uma armada com uma barra de 10 mm. A Figura 10 indica esse e outros detalhes de taxa de armadura. Detalhes adicionais são possíveis, como a utilização de armaduras de pequeno diâmetro distribuídas nas juntas de assentamento horizontal. GRIMM (1999) fez recomendações de como aplicar as juntas de controle de acordo com: Umidade relativa média anual local; O tipo de unidade de concreto da alvenaria [ASTM C90, Tipo I (umidade controlada) ou Tipo II (sem controle de umidade); Tabela 4: Máximo espaçamento horizontal das juntas de controle em paredes de alvenaria de concreto* Umidade Localização Taxa de Tipos de Unidades de Concreto Relativa da Parede armadura da Alvenaria Tipo I Umidade Tipo II Sem Controle Controlada de Umidade < 50% Exterior 0 3,66 1,83 0,04 5,49 3,05 0,1 7,32 4,27 Interior 0 5,03 2,74 0,04 7,32 4,27 0,1 9,63 5,79 > 50 e < 70% Exterior 0 5,49 3,66 0,04 7,32 4,88 0,1 9,14 6,1 Interior 0 6,86 4,57 0,04 9,14 6,1 0,1 11,46 7,62 > 70% Exterior 0 7,32 5,49 0,04 9,14 6,71 0,1 10,97 7,92 Interior 0 8,69 6,4 0,04 10,97 7,92 0,1 13,29 9,45 * (Adaptado de GRIMM, 1999) Figura 10: Detalhes de armação horizontal para várias taxas de armadura O espaçamento vertical do reforço horizontal; Exposição ao tempo. Como exemplos de utilização da tabela, pode-se considerar dois casos: 1) Na cidade de São Paulo (ver umidade média na Figura 8), levando-se em conta uma parede interna, armada com cinta intermediária (Figura 10-B) e bloco com umidade controlada, deve-se prever uma junta de controle a cada 11,0 m. 2) Na cidade de Teresina, uma parede externa, sem armadura longitudinal e bloco sem umidade controlada, o comprimento de parede é igual a 1,8 m. Baseado nessas idéias, o projeto de norma da NBR10837 (2005), especifica os espaçamentos indicados na Tabela 5 em função da taxa de armadura adotada. Recomenda-se como boa prática executiva a armação das paredes externas com uma cinta intermediária e respeito ao espaçamento das juntas de controle anotadas nesta tabela. Em situações em que se sabe a priori que os blocos têm elevado potencial de retração, recomenda-se estender essa armadura nas paredes internas. CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 Tabela 5: Recomendação para espaçamento horizontal das juntas de controle Localização da parede Taxa de Armadura Limite (m) Blocos produzidos Blocos produzidos com cura a vapor sem cura a vapor Externa Sem armadura (Figura 10-A) 7,0 5,0 0,04% (Figura 10-B) 9,0 7,5 Interna Sem armadura (Figura 10-A) 9,0 7,5 0,04% (Figura 10-B) 11,0 9,0 3. PREENCHIMENTO DAS JUNTAS VERTICAIS A prática do não-preenchimento das juntas verticais permite uma certa liberdade de movimentação dos blocos. Segundo RAMI- REZ-VILATO (2004) entre as alterações de tecnologia ocorrida nos últimos anos está a 37
8 CADERNO TÉCNICO ALVENARIA ESTRUTURAL - CT4 técnica de não-preenchimento da junta vertical de assentamento dos blocos (...). Nesse processo construtivo esta técnica objetivava principalmente a redução da possibilidade de ocorrências de problemas patológicos causados por movimentações intrínsecas da alvenaria, de origem higroscópica ou térmica. A partir de resultados de vários ensaios e da caracterização de vários aspectos relativos ao comportamento de uma parede com ou sem junta vertical preenchida, o autor conclui que em várias situações é viável a utilização da junta vertical seca (não preenchida), sendo esse procedimento favorável à capacidade de absorver deformações e evitar o surgimento de fissuras e patologias nas paredes. Entretanto alguns fatores como resistência ao cisalhamento diminuída, mais preocupante em prédios médios e altos (acima de seis pavimentos), e menor isolação acústica devem ser levados em conta. Projetistas especializados em alvenaria estrutural recomendam o não-preenchimento ou preenchimento posterior das juntas verticais para evitar patologias associadas a retração (WENDLER, 2005). Deve-se destacar que a escolha do não preenchimento das juntas verticais deve levar em conta os fatores citados acima e só pode ser feita na fase de projeto, com aval do engenheiro de estruturas. Recomenda-se o preenchimento das juntas verticais para prédio médios e altos durante a elevação das paredes, em função da necessidade de maior resistência ao cisalhamento. Em prédios baixos recomenda-se considerar o não preenchimento de juntas verticais e fechá-las após a execução da parede (sugere-se aguardar pelo menos uma semana), utilizando uma argamassa de resistência inferior à utilizada no assentamento. Essa opção deve ser definida na fase de projeto com aval do engenheiro de estruturas. CONCLUSÃO Nesta segunda parte do artigo sobre Retração em Alvenarias de Blocos de Concreto são feitas recomendações para prevenção de fissuras associadas a esse fenômeno. Resumidamente, essas condições se baseiam na escolha do fornecedor do bloco e respeito ao tempo mínimo de espera para assentamento dos blocos após sua fabricação, armação das paredes e REFERÊNCIAS AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Standard specification for load-bearing concrete masonry units - ASTM C 90. Philadelphia, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural - NBR Rio de Janeiro, Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retração por secagem - NBR RIO DE JANEIRO, EXECUÇÃO E CONTROLE DE OBRAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS VAZADOS de concreto - NBR RIO DE JANEIRO, PROJETO DE ESTRUTURAS DE ALVENARIA COM BLOCOS DE CONCRETO - NBR PROJETO DE NORMA, CAP. 9 A 13, V.5, OUT., ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA. Manual técnico de alvenaria. ABCI-Projeto, BARBOSA, K. C. Avaliação experimental do fenômeno de retração em alvenaria de blocos de concreto. Dissertação (mestrado). Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, 233p., São Carlos, BARBOSA, K. C.; PARSEKIAN, G. A.; SALES, A. Retração em Alvenarias de Blocos de Concreto - Previsão e Prevenção de Patologias. X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac). São Paulo, BRITISH STANDARD INSTITUTION. CODE OF PRACTICE FOR STRUCTURAL USE OF MASONRY. PART 2 - REINFORCED AND PRESTRESSED MASONRY. BS 5628, PART 2, CURTIN, W.G.; SHAW, G.; BECK, J.K.; BRAY, W.A. Structural masonry designers manual. London, Granada Publishing Limited, DRYSDALE, R. G.; HAMID, A. A.; BAKER, L. R. Masonry structures behavior and design. 2nd edition. The masonry society. Boulder Colorado GRIMM, C. T. Design for masonry volume change. The Masonry Society. Boulder, INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET). Umidade relativa anual, 1931/1990. Disponível em: C.html. Acesso em 10set2004. posicionamento de juntas de controle, e o nãopreenchimento de juntas verticais para o caso de prédios baixos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fapesp/Capes e sa- BCP pelo financiamento e apoio ao projeto de pesquisa. LAURSEN, P. T.; INGHAM, J. M.; VOON, K. C. Material testing supporting a study of prestressed masonry. In: 8º International Brick and Block Masonry Conference (IBMAC). v. 2, p , MASONRY STANDARDS JOINT COMMITTEE. Building code requirements for masonry structures (ACI 530/ TMS 402/ASCE 5) NATIONAL CONCRETE MASONRY ASSOCIATION. Control Joints for Concrete Masonry Walls - Alternative Engineered Method. TEK 10-3, 2003a.. Control Joints for Concrete Masonry Walls - Empirical Method. TEK 10-2B, 2003b.. Crack Control in Concrete Masonry Walls. TEK 10-1A, 2003c. PARSEKIAN, G. A. Avaliação Experimental do Fenômeno de Retração em Alvenaria de Blocos de Concreto. 2º Relatório. Projeto de Pesquisa FAPESP 02/ Não Publicado, PARSEKIAN, G. A. Tecnologia de produção de alvenaria estrutural protendida.. São Paulo, Tese (Doutorado), EPUSP, 263p., RAMIREZ-VILATO, R; Influência do preenchimento das juntas verticais entre componentes no comportamento da alvenaria estrutural. São Paulo, Tese (Doutorado), EPUSP, 165p, SABBATINI, F. H. O processo construtivo de edifício de alvenaria estrutural sílico-calcário. São Paulo, Dissertação (Mestrado), EPUSP, 298p.,1984. STANDARDS ASSOCIATION OF AUSTRALIA. Masonry Structures - AS Second Edition, Sydney, TANEJA, R.; SHRIVE, N.; HUIZER, A. Loss of prestress in post-tensioned hollow masonry walls. In: Advances in analysis of structural masonry. Proceedings of a session at Structures Congress 86 sponsored by the Structural Division of the Association of Civil Engineers. New Orleans, U.S.A., set, pp.76-93, THE MASONRY SOCIETY. Masonry Designers Guide. 4th Edition. The Masonry Society, WENDLER, A. Relatórios de Alvenaria estrutural - Wendler Projetos. Disponível em: etos.com.br. Acesso em: 15out2005. (1) Guilherme Aris Parsekian Professor-Doutor, Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal de São Carlos parsek@power.ufscar.br (2) Davidson Figueiredo Deana Engenheiro civil, Ethos Soluções dfdeana@yahoo.com (3) Kleilson Carmo Barbosa Engenheiro civil, mestre em Construção Civil klecbarbosa@terra.com.br (4) Thiago Bindilatti Inforsato Graduando em Engenharia Civil, Universidade Federal de São Carlos thi_bin@yahoo.com.br 38 p r i s m a
RETRAÇÃO EM ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO PREVISÃO E PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS
I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. RETRAÇÃO EM ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO
Leia maisJUNTAS VERTICAIS: INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DA ALVENARIA ESTRUTURAL. Gihad Mohamad; Paulo Brandão Lourenço e Humberto Ramos Roman
Artigos Técnicos podem ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br CT 14 JUNTAS VERTICAIS: INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DA ALVENARIA ESTRUTURAL Gihad
Leia maisAlvenaria Estrutural CT 3
Alvenaria Estrutural Artigos Técnicos poderão ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br CT 3 1PRÉ-MOLDADOS LEVES EM EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL Fabiana
Leia maisEngenharia Civil Alvenaria Estrutural
MATERIAIS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL Normas Nacionais a) NBR 15961-1/11 - Blocos de Concreto, Parte 1: Projeto; NBR 15961-2/11 - Blocos de Concreto, Parte 2: Execução e controle de obras; b) NBR 6136/16
Leia maisCT 6. INTERAÇÃO DE PAREDES EM EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL Rodrigo Piernas Andolfato, Marcio Antônio Ramalho e Jefferson Sidney Camacho*
CT 6 Artigos Técnicos podem ser encaminhados para análise e eventual publicação para alvenaria@revistaprisma.com.br INTERAÇÃO DE PAREDES EM EDIFÍCIOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL Rodrigo Piernas Andolfato,
Leia maisCisalhamento Horizontal
Cisalhamento Horizontal Cisalhamento Horizontal A força de cisalhamento horizontal admissível num pilar parede deve atender a: A H 1,4H A f v k γ m Pilar-parede 216 Flexão e Compressão Paredes ou pilares
Leia maisParâmetros para o dimensionamento
Parâmetros para o dimensionamento Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html Projeto em Alvenaria estrutural Concepção estrutural; Modulação; Integração entre estrutura
Leia maisCAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS
1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de
Leia mais3º FORUM MINEIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL
3º FORUM MINEIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL PARÂMETROS DE PROJETO DE ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO Eng o. Roberto de Araujo Coelho, M.Sc. 1 NBR 15961 1 : Projeto Requisitos mínimos para o projeto
Leia maisAVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DO FENÔMENO DE RETRAÇÃO EM ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DO FENÔMENO DE RETRAÇÃO
Leia maisPROJETO ESTRUTURAL. Marcio A. Ramalho ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
PROJETO ESTRUTURAL Marcio A. Ramalho Parâmetros para o Dimensionamento PAE / 2 Tensões Admissíveis e Estados Limites Segurança: capacidade de suportar ações previstas garantida a funcionalidade Tensões
Leia maisANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE JUNTA DA ALVENARIA EXPERIMENTAL AND NUMERICAL ANALYSIS OF MASONRY JOINT BEHAVIOR
ISSN 1809-5860 ANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE JUNTA DA ALVENARIA Rodrigo Carvalho da Mata 1 & Marcio Antonio Ramalho 2 Resumo Este trabalho apresenta um estudo de influência da junta
Leia maisInfluência da junta vertical no comportamento mecânico da alvenaria de blocos de concreto
BE00 Encontro Nacional Betão Estrutural 00 Guimarães 5,, 7 de Novembro de 00 Influência da junta vertical no comportamento mecânico da alvenaria de blocos de concreto Gihad Mohamad 1 Paulo Brandão Lourenço
Leia maisf xm - Resistência média das amostras f xk ALVENARIA ESTRUTURAL Blocos: Propriedades desejáveis : Resistência à compressão: MATERIAIS
Alvenaria Ministério Estruturalda Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Construção Civil II ( TC-025) Blocos: Propriedades desejáveis : Resistência à compressão: Função da relação
Leia maisApresentação...V Pefácio... VII. Introdução à Alvenaria Estrutural... 1
Apresentação...V Pefácio... VII 1 Introdução à Alvenaria Estrutural.... 1 Gihad Mohamad, D. Sc.; Eduardo Rizzatti, D. Sc. 1.1 Introdução... 1 1.2 O uso da alvenaria estrutural no Brasil... 7 1.3 Vantagens
Leia maisPrincípios de uso da Alvenaria Estrutural
Princípios de uso da Alvenaria Estrutural Jean Marie Désir Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html Sites da disciplina http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html
Leia maisANÁLISE NUMÉRICA DE BLOCOS E PRISMAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL SUBMETIDOS AO ESFORÇO DE COMPRESSÃO
1 ANÁLISE NUMÉRICA DE BLOCOS E PRISMAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL SUBMETIDOS AO ESFORÇO DE COMPRESSÃO Daniel Victor Rodrigues Barbosa (1) Everton dos Santos Bezerra (2) Humberto Mycael Mota Santos (3) Jonatercio
Leia maisESTUDO DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DE BLOCOS CERÂMICOS NA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA GEOMETRIA DE BLOCOS CERÂMICOS NA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE ALVENARIA ESTRUTURAL Marcio R. do Nascimento (1); Fabiano Raupp-Pereira (2); Humberto R. Roman (3) (1) Departamento de Engenharia
Leia mais9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015
COMPORTAMENTO DAS AMARRAÇÕES NA ALVENARIA ESTRUTURAL Rodrigo Terencio da Silva 1 ; Tarniê Vilela Nunes 2 1, 2 Universidade de Uberaba (UNIUBE) rodrigoterencio@edu.uniube.br ; tarnie.projetos@gmail.com
Leia maisAlvenaria: caracterização
Alvenaria: caracterização Julio Cesar Sabadini de Souza Vedação vertical Conceituação Importância Funções Classificação Relembrando... a) quanto à posição no edifício b) quanto à técnica de execução 1
Leia maisInteração de paredes
1/36 Alvenaria Estrutural Interação de paredes 2/36 TRABALHO EXPERIMENTAL REALIZADO Blocos cerâmicos com dimensão modular 15cm x 20cm x 30cm Tipo Largura (cm) Altura ( cm) Comp.(cm) Meio bloco 14 19 14
Leia maisControle de fissuração: exemplos práticos
Controle de fissuração: exemplos práticos Introdução Qual a origem das fissuras em elementos de concreto armado? Como controlar este surgimento? Quais são as práticas mais recomendadas para tal situação?
Leia maisSoluções para Alvenaria
Aços Longos Soluções para Alvenaria BelgoFix Tela BelgoRevest Murfor Produtos ARCE1109-0210_SOL_ALVENARIA.indd 1 20/01/14 15:00 BelgoFix BelgoFix : marca registrada da Belgo Bekaert Arames Telas Soldadas
Leia maisCaderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples
Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias
Leia mais3 Programa Experimental
3 Programa Experimental 3.1. Considerações iniciais O estudo experimental desta pesquisa foi realizado no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC-Rio com o fim de analisar o comportamento de
Leia maisThe influence of grouting and reinforcement ratio in the concrete block masonry compressive behavior
Volume 8, Number 3 (June 2015) p. 341-364 ISSN 1983-4195 http://dx.doi.org/10.1590/s1983-41952015000300006 The influence of grouting and reinforcement ratio in the concrete block masonry compressive behavior
Leia mais1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48
Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários
Leia maisRESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA: INFLUÊNCIA DA CAPACIDADE DE ADERÊNCIA DAS ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO.
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA: INFLUÊNCIA DA CAPACIDADE DE ADERÊNCIA DAS ARGAMASSAS DE ASSENTAMENTO. Mara Fátima do Prado Rocha* Luiz Antonio Pereira de Oliveira** Resumo O presente estudo tem
Leia maisFig. 2.1 Dimensões de um bloco
CAPÍTULO 2 PRINCIPAIS ASPECTOS QUANTO À MODULAÇÃO 2.1. Conceitos Básicos Chama-se de bloco, ou unidade, o componente básico da alvenaria. Um bloco será sempre definido por três dimensões principais: comprimento,
Leia maisAlvenaria Estrutural ELIZETH N.CARDOSO SOARES DIVINOPÓLIS 2016
Alvenaria Estrutural ELIZETH N.CARDOSO SOARES DIVINOPÓLIS 2016 PRINCIPAIS TIPOLOGIAS ALVENARIA ESTRUTURAL não se utilizam pilares e vigas, pois as paredes chamadas de portantes compõem a estrutura da edificação
Leia maisALVENARIA ESTRUTURAL
Engenharia Civil Construção Civil I ALVENARIA ESTRUTURAL Aula 17 Ana Larissa Dal Piva Argenta, MSc É um sistema construtivo racionalizado que além de constituir a estrutura do edifício, constitui a sua
Leia maisENGENHARIA CIVIL CAMPUS DA FAROLÂNDIA 2013
ENGENHARIA CIVIL CAMPUS DA FAROLÂNDIA 2013 ALVENARIA ESTRUTURAL Definição: processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes de alvenaria como principal estrutura suporte do edifício, dimensionada
Leia maisTÉCNICAS CONSTRUTIVAS I
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TÉCNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br BLOCOS CERÂMICOS ABNT NBR 15270 / 2005 Componentes
Leia maisINFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO
INFLUÊNCIA DO TEOR DE FIBRAS DE AÇO NA TENACIDADE DO CONCRETO CONVENCIONAL E DO CONCRETO COM AGREGADOS RECICLADOS DE ENTULHO Ivie Ferrari Della Pietra (1); Antonio D. de Figueiredo (2); Tulio N. Bittencourt
Leia maisCOMPORTAMENTO MECÂNICO NA RUPTURA DE PRISMAS DE BLOCOS DE CONCRETO
COMPORTAMENTO MECÂNICO NA RUPTURA DE PRISMAS DE BLOCOS DE CONCRETO MOHAMAD, Gihad (1); RAMOS ROMAN, Humberto () (1) M.Eng. Bolsista RHAE. Depto. de Eng. Civil NPC- Caixa Postal 476 CEP 88.040-900. Florianópolis
Leia maisVIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO
ISSN 189-86 VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO Valdirene Maria Silva 1 & Jefferson Benedicto Libardi Liborio 2 Resumo Este trabalho apresenta uma análise do comportamento da
Leia maisSISTEMAS CONSTRUTIVOS COM BLOCOS CERÂMICOS: DO PROJETO Á OBRA. ENG. MARCELO PESSOA DE AQUINO FRANCA, MSc.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS COM BLOCOS CERÂMICOS: DO PROJETO Á OBRA ENG. MARCELO PESSOA DE AQUINO FRANCA, MSc. 1 O SISTEMA CONSTRUTIVO Ausência de vergas Lajes que se apoiam sobre os tijolos Juntas de assentamento
Leia maisConcreto Protendido. MATERIAIS Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas
Concreto Protendido MATERIAIS Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas Concreto Obtido pela mistura de cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água. Em algumas situações podem ser adicionados aditivos para
Leia maisTécnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 05
Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 05 1 Saber Resolve Cursos Online www.saberesolve.com.br Sumário 1 Detalhamento de barras de aço (cont.)... 3 1.1 Armadura Negativa... 3 1.2 Armadura para
Leia maisO Material Concreto armado
Concreto Armado Propriedades dos materiais Caracterização do Concreto e do aço para aramaduras Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc. UFAM O Material Concreto armado Cimento + Areia + Brita + Água = Concreto
Leia mais56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás
56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, 2014 Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás Vigas jacarés e degraus pré-moldados do Maracanã INTRODUÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS
Leia maisALVENARIA ESTRUTURAL (BLOCOS DE CONCRETO, BLOCOS CERÂMICOS, GRAUTEAMENTO E ARMAÇÃO)
SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA ALVENARIA ESTRUTURAL (BLOCOS DE CONCRETO, BLOCOS CERÂMICOS, GRAUTEAMENTO E ARMAÇÃO) LOTE
Leia maisAponte os aspectos mais importantes a serem controlados, durante a execução da alvenaria, considerando as seguintes etapas:
Escola Politécnica Universidade Federal da Bahia Tecnologia da Construção Civil AULA 7 ALVENARIA ESTRUTURAL: EXECUÇÃO E CONTROLE EXERCÍCIO Aponte os aspectos mais importantes a serem controlados, durante
Leia maisuniformização de cargas
ALVENARIA ESTRUTURAL - comportamento - Engenheiro Civil - Ph.D. 85-3244-3939 9982-4969 la99824969@yahoo.com.br uniformização de cargas importância de armar (e grautear) os encontros de paredes! uniformização
Leia maisConcreto Protendido. MATERIAIS Prof. Letícia R. Batista Rosas
Concreto Protendido MATERIAIS Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Obtido pela mistura de cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água. Em algumas situações podem ser adicionados aditivos para o
Leia maisRELATÓRIO TÉCNICO. Local: Jardim Zaira - Mauá. 1. Concepção estrutural. 2. Materiais. Obra: Tipologia Habitacional para Encostas. Data: Junho de 2014
RELATÓRIO TÉCNICO Obra: Tipologia Habitacional para Encostas Local: Jardim Zaira - Mauá Data: Junho de 2014 1. Concepção estrutural A estrutura dos edifícios foi concebida em alvenaria estrutural não armada.
Leia maisUSP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO IEE INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA LABORATÓRIO MODELO E SEDE DO CENDAT REVISÃO 00 06/09/2013
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO IEE INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA SEDE DO CENDAT REVISÃO 06/09/2013 Rua Crasso, 392 Vila Romana São Paulo Cep 05043-010 Tel. (11) 36751335 2 QUADRO DE REVISÕES REV DATA POR APROV
Leia maisCurso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo
Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA Módulo 3 Sumário Módulo 3 Dimensionamento das vigas a flexão 3.1 Dimensionamento de vigas de Perfil I isolado página 3 3.2 Dimensionamento
Leia maismatriais Os aditivos são usados para aumentar a coesão da mistura ainda fresca. 6) Aço: de acordo com as especificações brasileiras.
matriais 5) Aditivos: de acordo com as especificações brasileiras. Nas argamassas industrializadas a cal é substituída por aditivos, plastificantes ou incorporadores de ar. Os aditivos são usados para
Leia maisNOVIDADES E MODIFICAÇÕES DA ALVENARIA ESTRUTURAL NBR15961
NOVIDADES E MODIFICAÇÕES DA VERSÃO 2011 DA NORMA DE PROJETO ALVENARIA ESTRUTURAL NBR15961 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Escola Politécnica da USP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva HISTÓRICO
Leia maisMURFOR Reforço de aço para alvenaria
Aços Longos MURFOR Reforço de aço para alvenaria Murfor : marca registrada da N.V. Bekaert Produtos ARCE1109-0218_Folheto_Murfor_21x28cm.indd 2 MURFOR Reforço de aço para alvenaria Murfor é uma treliça
Leia mais- 1 - SISTEMAS ESTRUTURAIS SE 1. Fernando de Moraes Mihalik
- 1 - UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO ARMADO SE 1 NOTAS DE AULA - 03 P R O P R I E D A D E S D O S M A T E R I A I S UTILIZADOS NO CONCRETO ARMADO - 2 - NA_03/2009 ESTRUTURAS
Leia maisSaiba mais sobre o. BelgoFix
Saiba mais sobre o BelgoFix O que é BelgoFix? BelgoFix é uma tela eletrossoldada galvanizada empregada nas ligações das alvenarias com a estrutura ou entre paredes. Por que usar BelgoFix? BelgoFix - Modelos
Leia maisConcreto Protendido. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas
Concreto Protendido INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas Introdução A palavra protensão já transmite a ideia de se instalar um estado prévio de tensões em algo (materiais de
Leia maisESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL
ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção
Leia maisDesempenho acústico e resistência ao fogo da alvenaria com blocos de concreto. Arqtº Carlos Alberto Tauil
Desempenho acústico e resistência ao fogo da alvenaria com blocos de concreto Arqtº Carlos Alberto Tauil 1 Desempenho Acústico Níveis de desempenho para componentes de fachada para ensaios em laboratório:
Leia maisAv. Torres de Oliveira, 76 - CEP São Paulo/SP - Fone (11) Fax (11)
ÁREA DE TECNOLOGIA - LABORATÓRIO RELATÓRIO DE ENSAIO N o 98681 2/8 Interessado: Brasil Minérios Ltda. Endereço: Rua João de Abreu s/n o, Quadra K 09, Lote 4 Goiânia/GO Referência: Orçamento 61034 1. INTRODUÇÃO
Leia mais3 Programa Experimental
3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura
Leia maisDefinição dos requisitos mínimos necessários para o detalhamento sismoresistente de edifícios em concreto armado no Brasil.
Definição dos requisitos mínimos necessários para o detalhamento sismoresistente de edifícios em concreto armado no Brasil. Pedro Ivo Ishakewitsch Galvão 1, Sergio Hampshire C. Santos 2, Silvio de Souza
Leia maisUniversidade Federal de Sergipe/ Departamento de Engenharia Civil 2
Cálculo Estrutural de Edifícios de Múltiplos Andares em Aço: Análise Comparativa Entre As Abordagens Bidimensional e Tridimensional Gabriel Amós Alves Cruz Lima 1, Higor Sérgio Dantas de Argôlo 2 1 Universidade
Leia maisRevestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O
Revestimentos de Argamassa Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O TECNOLOGIA DA ARGAMASSA Conceitos Sistema de Revestimento de Argamassa Desempenho do sistema Materiais Constituintes Dosagem Escolha do
Leia maisPROVA COMENTADA. Carga acidental (Q) = 0,5 kn/m² Carga permanente (G) = (0,12 cm X 25 kn/m³) + 1,0 kn/m² + 1,0 kn/m² = 4,0 kn/m²
? Graute Um primeiro objetivo seria proporcionar a integração da armadura com a alvenaria, no caso de alvenaria estrutural armada ou em armaduras apenas de caráter construtivo. O segundo objetivo seria
Leia maisEstruturas de Concreto Armado
Estruturas de Concreto Armado Pré-dimensionamento de lajes Concepção de modelo de cálculo das lajes Cálculo de carregamentos sobre lajes Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Definições LAJE Placas de concreto
Leia maisResumo. Figura 1 Etapa do processo produtivo. Seção transversal. Palavras-chave
Laje Alveolar Produzida Com Fôrma Fixa Ganho com a Utilização de Armadura de Cisalhamento Thiago Bindilatti Inforsato 1, Roberto Chust Carvalho 2, Marcelo de Araujo Ferreira 3 1 UFSCar / Departamento de
Leia maisReforço e Recuperação de Estruturas de Concreto
Reforço e Recuperação de Estruturas de Concreto CONSIDERAÇÕES GERAIS Disciplina: Reforço e Recuperação de Estruturas de Concreto Professor: Geciane Silva Gonçalves e-mail: sgeciane27@gmail.com Material
Leia mais07/05/2017. Cuiabá/MT Maio
Cuiabá/MT Maio - 2017 Alvenaria e um maciço constituído de pedras ou blocos, naturais ou artificiais, ligadas entre si de modo estável pela combinação de juntas e interposição de argamassa, ou somente
Leia maisCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos FUNDAMENTOS DO CONCRETO Resistência à Tração
Leia maisNBR Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos
NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados à execução de alvenaria
Leia maisESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA
ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA 1. Introdução O impacto ambiental gerado pela exploração dos recursos minerais
Leia maisAlvenaria estrutural: Aspectos de projeto e execução para assegurar o desempenho
1/37 Alvenaria estrutural: Aspectos de projeto e execução para assegurar o desempenho 2/37 Questões relativas ao projeto 3/37 Coerência e consistência 4/37 Exemplo clássico modelo pórtico equivalente Modelo
Leia maisProfessor do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões em Santo Ângelo/RS
ANÁLISE COMPARATIVA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO CONCRETO CONVENCIONAL COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇO E DE POLIPROPILENO 1 COMPARATIVE ANALYSIS OF THE MECHANICAL PROPERTIES OF CONVENTIONAL CONCRETE WITH
Leia maisPisos intertravados convencionais e permeáveis são utilizados para pavimentar as vias do Parque Olímpico, a maior das 34 sedes cariocas da Olímpiada
Ano 14 - N o 59 novembro 2015 R$ 15,00 Pisos intertravados convencionais e permeáveis são utilizados para pavimentar as vias do Parque Olímpico, a maior das 34 sedes cariocas da Olímpiada Os pisos intertravados
Leia maise ARTIGOS ABECE Nº 002
RESUMO Este trabalho trata da distribuição de cargas verticais entre paredes de edifícios em alvenaria estrutural, com a possibilidade de se considerar uma homogeneização desses carregamentos ao longo
Leia maispoder de compra x custo da construção
ALVENARIA ESTRUTURAL - introdução e materiais - Engenheiro Civil - Ph.D. 85-3244-3939 9982-4969 la99824969@yahoo.com.br poder de compra: poder de compra x custo da construção custo da construção: tecnologia:
Leia maisGESTÃO DO PROCESSO DE PROJETOS_ESTRUTUR A
GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETOS_ESTRUTUR A Eng.Leonardo Braga Passos, Msc Sócio/Diretor PI-Engenharia e Consultoria Diretor Regional BH-ABECE (2015/2016) INTRODUÇÃO / OBJETIVO O Manual para Contratação
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE PROJETOS DE LAJES PLANAS
58CBC2016 BOAS PRÁTICAS DE PROJETOS DE LAJES PLANAS Eng. Leonardo Braga Passos, MSc Sócio/Diretor da PI-Engenharia e Consultoria Ltda Diretor Regional BH - ABECE 2015/2016 HISTÓRIA 58CBC2016 Laje plana
Leia maisAvaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço
Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço Alexandre Rodrigues de Barros Paulo César Correia Gomes Aline da Silva Ramos Barboza Universidade Federal De Alagoas
Leia maisANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO
/ ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO 1. INTRODUÇÃO O esforço de compressão está presente nos mais diversos sistemas construtivos, sendo sua
Leia maisALVENARIA ESTRUTURAL SERVIÇOS
Alvenaria Ministério Estruturalda Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Marcação da Alvenaria: Construção Civil II ( TC-025) Verificação do esquadro e nível do pavimento; Traçado
Leia maisTração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão
Tração do Concreto: Comparação entre os Métodos de Ensaios de Tração por Compressão Diametral e Tração por Flexão Larissa Alves Matos, Elder Márcio Sousa Serqueira, Nara Miranda de Oliveira Cangussu e
Leia maisRESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)
184 RESUMOS DE PROJETOS... 185 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 187 185 RESUMOS DE PROJETOS ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO CONCRETO PRODUZIDO COM POLIESTIRENO EXPANDIDO - EPS... 186 186
Leia maisPREMISSSAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE ALVENARIAS REFORÇADAS COM MURFOR
PREMISSSAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE ALVENARIAS REFORÇADAS COM MURFOR 1 - Introdução As alvenarias, sejam de vedação ou estrutural, são estruturas de placa, muito rígidas no seu plano, com elevada resistência
Leia maisANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO DE VEDAÇÃO DE ACORDO COM A NBR 6136:2007 E SUAS FAIXAS DE PREÇO.
ANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO DE VEDAÇÃO DE ACORDO COM A NBR 6136:2007 E SUAS FAIXAS DE PREÇO. RESUMO André de Freitas Vieira (1), Jorge Henrique Piva
Leia mais1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final.
Questão 19 Questão 19. 19 O concreto deve ser protegido durante o processo de endurecimento (ganho de resistência) contra secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura, excesso de água, incidência de
Leia maisMarco Antonio Carnio
RADIERS EM CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS (CRF) APLICAÇÕES DO CRF Aplicações nas quais a distribuição de tensões é bastante variável ou não está bem definida (pavimentos, radiers, revestimento de túneis
Leia maisManual de Recomendações para Laje Convencional - LC Amigo construtor:
Manual de Recomendações para Laje Convencional - LC Amigo construtor: Nestas recomendações estão alguns pontos que achamos importante salientar. Lembramos que todas as instruções relativas a lajes estão
Leia maisCritérios para cálculo da retração e da fluência
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CONCRETO PROTENDIDO Critérios para cálculo da retração
Leia mais3. Descrição dos Testes Experimentais
36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista
Leia maisProcedimentos e normas para execução de alvenarias
Procedimentos e normas para execução de alvenarias Introdução Um bom projeto é indispensável para a execução de uma obra de qualidade, mas não adianta apenas ter em mãos um bom projeto: é preciso assegurar
Leia maisTipos de alvenaria. Introdução. Alvenaria de vedação
Tipos de alvenaria Introdução Certamente você já deve ter visto muitas alvenarias na sua vida sem ter se dado conta de que aquele elemento que está ali bem na sua frente é, de fato, uma alvenaria. Isto
Leia maisCurso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.
Curso: Superior de Tecnologia em Controle de Obras - Disciplina: Concreto e Argamassa - Professor: Marcos Valin Jr Aluno: - Turma: 2841.4N - Data: Atividade Lista de Exercícios da Disciplina A Data da
Leia maisINTRODUÇÃO CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Recentemente, a construção civil brasileira tem mostrado crescente interesse pela alvenaria estrutural. Tal sistema construtivo mostra-se
Leia maisConcreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas
Concreto Protendido ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido Como se pôde ver até agora, a tecnologia do concreto protendido é essencialmente a mesma do concreto armado, com a
Leia maisENSINO DE TÉCNICAS DE REUTILIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE CELULOSE (PAPELÃO E JORNAL) COMO AGREGADOS DE ARGAMASSA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
ENSINO DE TÉCNICAS DE REUTILIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE RESÍDUOS DE CELULOSE (PAPELÃO E JORNAL) COMO AGREGADOS DE ARGAMASSA DA CONSTRUÇÃO CIVIL MSc. Robson Fleming; Docente/Pesquisador: Departamento de Engenharia
Leia maisSistemas Estruturais
Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas
Leia maisUm Breve Resumo da Revisão da Norma 9062
Um Breve Resumo da Revisão da Norma 9062 O INÍCIO NBR 9062 de 1985-36 páginas Em 2001/2002, houve o Adendo para Inclusão do Eurocode 2 Structural Fire Design para o dimensionamento em situação de Incêndio.
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I
0 Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:
Leia maisFachada Aderida. Norma de Referência: NBR
Fachada Aderida Fachada Aderida Norma de Referência: NBR 13.755 Vantagens do sistema Ganho estético Melhoria na estanqueidade do sistema Melhorias na isolação termo - acústica Menor custo de manutenção
Leia maisComportamento de Elementos Estruturais de Concreto Auto-Adensável Protendidos
Departamento de Engenharia Civil Comportamento de Elementos Estruturais de Concreto Claudia Maria de Oliveira Campos I SIMPÓSIO LATINO AMERICANO SOBRE CONCRETO AUTOADENSÁVEL Concreto Auto-Adensável (CAA)
Leia mais