COORDENAÇÃO OTIMIZADA DE RELÉS DIRECIONAIS E DE DISTÂNCIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS MALHADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COORDENAÇÃO OTIMIZADA DE RELÉS DIRECIONAIS E DE DISTÂNCIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS MALHADOS"

Transcrição

1 COORDENAÇÃO OTIMIZADA DE RELÉS DIRECIONAIS E DE DISTÂNCIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS MALHADOS VINÍCIUS C. MORO, JOSÉ CARLOS M. VIEIRA. JR Laboratório de Sistemas de Energia Elétrica - LSEE, Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação, Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Av. Trabalhador São-carlense,400. Centro, CEP: , São Carlos - SP - Brasil s: vinicius.moro@usp.br, jcarlos@sc.usp.br SILVIO A. DE SOUZA Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista - CTEEP Divisão da Análise da Operação Av. Alameda Cesp, sem número. Bairro fazenda grande, CEP: , Jundiaí - SP - Brasil sasouza@cteep.com.br Abstract The power system protection has a very important role in the aspect of ensuring the energy supply with safety and reliability. So, the improper action or even the non-actuation of the protection system can cause economic and material damage for energy companies and the consumers as well. Thus, the protection system must be well adjusted so that it can ensure its functions such as sensibility, selectivity, reliability and fast action. Then, a good coordination between the protective relays should be established. In a meshed system, transmission line protection is commonly performed by distance relays combined with directional overcurrent relays, which are the backup of the distance relay. The process of setting these relays is very difficult and time consuming, and it also may be subject to errors of the responsible for the study. In this context, this paper aims to use a methodology based on the Particle Swarm Optimization, which automatically obtains the settings of these relays to ensure coordination and selectivity between them, thus making the adjustment process faster and more accurate. The algorithm combined with the problem formulation, proved its efficiency in the search for the coordinated relay settings. Keywords Electrical Power System, distance relays, directional overcurrent relays, Particle Swarm Optimization algorithm (PSO), relays coordination. Resumo A proteção de sistemas de energia elétrica possui papel extremamente importante no aspecto de garantir o fornecimento de energia de maneira segura e confiável. Assim, a ação indevida ou não atuação do sistema de proteção pode causar danos materiais e econômicos tanto para as concessionárias quanto para os consumidores de energia elétrica. Dessa forma, o sistema de proteção deve estar bem ajustado para que possa garantir suas funções, sendo dessa forma, sensível, seletivo, confiável e rápido. Para tanto, uma boa coordenação entre os relés de proteção deve ser estabelecida. Para um sistema malhado, a proteção de linhas de transmissão é comumente realizada por relés de distância aliados a relés de sobrecorrente direcionais, sendo que estes funcionam como elemento de retaguarda daqueles. O processo de ajuste desses relés é muito trabalhoso e demorado, que pode ainda estar sujeito a erros do responsável pelo estudo. Neste contexto, este trabalho busca utilizar uma metodologia baseada no algoritmo de Otimização por Enxame de Partículas (Particle Swarm Optimization), que obtenha automaticamente os ajustes desses relés direcionais de sobrecorrente de forma a garantir a coordenação e seletividade entre eles, tornando assim o processo de ajuste mais rápido e exato. O algoritmo, aliado à formulação do problema, mostrou sua eficiência na busca pelos ajustes coordenados dos relés. Palavras-chave Sistema elétrico de potência, relés de distância, relés direcionais de sobrecorrente, algoritmo de enxame de partículas (PSO), coordenação de relés. 1 Introdução Um esquema de proteção de sistemas elétricos tem os seguintes objetivos (Hewitson, Brown e Balakrishnan, 2004): (a) Proteger o sistema elétrico de potência (SEP) visando manter a continuidade do fornecimento da energia elétrica; (b) Evitar ou minimizar os danos e os custos de manutenção corretiva (reparos em equipamentos); (c) Garantir a integridade física dos envolvidos, ou seja, operadores e usuários do sistema elétrico. Desta forma, para atingir tais objetivos, o sistema de proteção deve atender a quatro características funcionais muito conhecidas: confiabilidade, seletividade, sensibilidade e rapidez de atuação (Anderson, 1999). Em um SEP existem diversos elementos que devem ser protegidos pelo sistema de proteção. Para efeitos didáticos, pode-se dividir a proteção entre proteção de geradores (e máquinas rotativas em geral), proteção de barramentos, proteção de transfor- 692

2 madores e proteção de linhas de transmissão, sendo dentro deste último tipo de proteção abordado no presente trabalho. A proteção de linhas de transmissão possui um importante papel na área de sistemas elétricos de potência, já que a maioria das falhas ocorre nestes elementos. Para obter um bom esquema de proteção de linhas de transmissão, geralmente são utilizados relés de distância (RD) aliados a relés de sobrecorrente com unidade direcional (RSD) e ainda pode haver a existência de esquemas de teleproteção. No caso deste artigo, o enfoque é dado acerca dos relés de distância e de sobrecorrente. Para uma correta atuação desse sistema de proteção, é extremamente importante que tais relés possuam ajustes que garantam a coordenação da atuação. O problema de coordenação de relés consiste em selecionar os ajustes adequados para cada relé para que este possa desenvolver sua função de proteção respeitando os quatro requisitos citados anteriormente. O problema de coordenação de relés de proteção pode e tem sido encarado como um problema de otimização cuja função objetivo é minimizar a soma dos tempos de atuação de todos os relés envolvidos no sistema de proteção, satisfazendo as restrições relativas à coordenação. Em linhas gerais as restrições que envolvem esse problema, e que serão empregadas neste trabalho, dizem respeito a: (a) respeitar o intervalo de tempo de coordenação mínimo para garantir que a atuação do relé de retaguarda ocorra após a atuação do relé principal para um determinado tipo de falta; (b) respeitar os valores mínimos e máximos para o ajuste de corrente de disparo, para o ajuste do múltiplo de tempo e para o ajuste de tempo de atuação de segunda zona do relé de distância. Para resolver esse problema de coordenação, diversas técnicas já foram empregadas, como por exemplo, o Algoritmo Genético (AG) no trabalho de Nair e Reshma (Nair e Reshma, 2013). Além disso, existe também uma abordagem híbrida, combinando técnicas inteligentes com programação linear como proposto por Sadeh, Amintojjar e Bashir, que utilizaram a programação linear combinada com AG (Sadeh, Amintojjar e Bashir, 2011a) e com o Particle Swarm Optimization - PSO (Sadeh, Amintojjar e Bashir, 2011b). No presente trabalho foi utilizado o algoritmo de enxame de partículas (PSO), pelo fato de sua aplicabilidade em problemas de otimização ser bastante abrangente e, além disso, é um método que possui resultados muito satisfatórios quando aplicado na área de coordenação de relés e possui uma facilidade de implementação computacional em relação a algoritmos como o AG por exemplo. Porém diferentemente da maioria dos trabalhos a abordagem híbrida não foi utilizada, ou seja, não se combinou técnicas de programação linear e inteligentes, apenas o algoritmo PSO foi utilizado para encontrar os ajustes para a coordenação dos relés, tornando o problema um pouco mais complicado, já que o mesmo torna-se não linear devido ao ajuste simultâneo das correntes de disparo e dos multiplicadores de tempo dos relés de sobrecorrente. Ademais, o problema de coordenação é repleto de restrições e considerando-se os relés de distância na formulação do problema, como feito neste trabalho, o número de restrições aumenta. Explicações mais detalhadas a respeito do algoritmo e do problema de coordenação em questão serão dadas nas seções que seguem. O objetivo principal desse artigo então é determinar de forma automática os ajustes de corrente de disparo, multiplicador de tempo do relé de sobrecorrente, bem como o ajuste do tempo de segunda zona (t z2 ) do relé de distância, que garantam a coordenação desses relés em um sistema elétrico. O algoritmo foi testado em pequeno sistema de transmissão baseado em Leite et al. (2010), para o qual apresentou resultados satisfatórios, já que os ajustes encontrados garantiram a coordenação da proteção deste sistema. 2 Formulação do problema de coordenação como um problema de otimização Como mencionado anteriormente, o problema de coordenação em questão envolve dois tipos de relés, os relés de distância e os relés direcionais de sobrecorrente, sendo estes retaguardas daqueles. Na Figura 1, um esquema de coordenação da proteção envolvendo esses relés é mostrado. Nesta figura pode-se observar as proteções das zonas 1 e 2 do relé de distância, bem como as curvas inversas dos relés de sobrecorrente. Para realizar a coordenação, deve-se respeitar um determinado intervalo de coordenação entre um relé principal e seu respectivo relé de retaguarda. Esse intervalo de coordenação está representado na figura como ITC (Intervalo de Tempo de Coordenação), nota-se que existem dois tipos de ITC, um para coordenar relés de distância com relés de sobrecorrente e outro para coordenar os relés de sobrecorrente entre si. Figura 1: Esquema de coordenação entre RD e RDS. Tomando uma falta em F1, linha de transmissão 2 (LT 2 ), como exemplo, o relé de distância principal deve atuar para um tempo praticamente instantâneo definido por t z1p, que é o tempo de atuação para a 693

3 zona 1. O relé de retaguarda local é o RDS, cuja curva é mostrada em preto na imagem e denominada t P. Este relé só deve atuar para um tempo superior ao intervalo de coordenação ITC 2 mostrado na figura. Concorrente a esse RDS está a segunda zona do RD de retaguarda remota, linha de transmissão 1 (LT 1 ), representada pelo tempo t z2r. Além disso, existe ainda o RDS de retaguarda remota, representado pela curva t R definida em vermelho. Este relé deve atuar depois do relé de retaguarda local, por isso é definido que esse tempo deve ser superior ao intervalo ITC 1. Partindo agora para o ponto de falta F2 (LT 2 ), que está caracterizada no começo da segunda zona do relé de distância principal, pode-se observar que o tempo de atuação para essa zona é definido por t z2p. Neste ponto também é estabelecido um intervalo de coordenação do RD principal e o RDS de retaguarda local; esse intervalo também deve ser superior ao valor ITC 2 estabelecido. Finalmente, para uma falta em F3, o relé de distância ainda atua no tempo t z2p. Além disso, existe também outro intervalo de coordenação que deve ser respeitado entre o RDS de retaguarda local e o RDS de retaguarda remota e também deve ser superior ao valor ITC 1 estabelecido. O tempo de atuação representado no gráfico por t z1r corresponde ao tempo de atuação da zona 1 do RD de retaguarda remota, porém este tempo não é considerado na coordenação do relé RDS principal. Neste trabalho é abordada apenas a coordenação dos relés direcionais e de distância para proteção de fase. Em redes de transmissão de energia elétrica é muito comum o emprego de relés direcionais de sobrecorrente para a proteção de neutro apenas. No entanto, no Brasil algumas concessionárias de transmissão de energia elétrica utilizam esses relés tanto para a proteção de fase quanto para de neutro. Logo, este fato justifica as análises realizadas neste trabalho, mas ressalta-se que o método pode ser facilmente aplicado para a proteção de neutro. 2.1 Função objetivo O problema de coordenação entre o RD e o RDS pode ser encarado como um problema de otimização cujo objetivo é minimizar a soma dos tempos de atuação de todos os relés envolvidos. Por isso, segundo o trabalho de Sadeh, Amintojjar e Bashir (2011b), a função objetivo deste problema é da forma apresentada em (1): (1) Sendo e o número de relés direcionais de sobrecorrente e de distância, respectivamente; corresponde ao tempo de atuação do i-ésimo RDS; e é o tempo de atuação de segunda zona do i-ésimo RD. 2.2 Característica do relé de sobrecorrente Existem diferentes tipos de relés de sobrecorrente no que diz respeito a sua característica de atuação, ou seja, eles podem possuir características de atuação instantânea, tempo definido ou tempo inverso. Neste artigo a curva característica de tempo de atuação foi a curva normal inversa definida segundo a norma IEC (IEC Std , 1989). A equação que define o tempo de atuação para esse padrão e tipo de curva é dada em (2): ( ) (2) Em que é o múltiplo de tempo correspondente ao i-ésimo RDS; é a corrente de falta vista pelo i- ésimo RDS; é a corrente de disparo ajustada para o i-ésimo RDS. 2.3 Restrições do problema Uma das principais restrições desse problema de coordenação diz respeito ao intervalo de tempo de coordenação que deve haver entre um determinado par constituído pelo relé principal e seu respectivo relé de retaguarda. Em termos de formulação, essa restrição pode ser escrita da forma mostrada em (3): (3) Em que e correspondem respectivamente ao tempo de operação do relé de retaguarda e o do relé principal. Para o caso do problema aqui abordado, ou seja, levando em consideração que o esquema de proteção utiliza tanto os relés de distância quanto os de sobrecorrente, seja o exemplo a Figura 1. Nela, os pontos de faltas representados por F1, F2 e F3 correspondem, respectivamente, a um curto-circuito trifásico do tipo close-in, um curto trifásico a 80% da LT 2, e outro curto-circuito trifásico localizado na barra remota da linha a ser protegida. Além disso, pode-se observar nesta mesma figura, o par de relés principal e de retaguarda. Levando em conta essas considerações, a restrição mostrada em (3) pode ser reescrita da forma apresentada em (4), (5), (6) e (7): (4) (5) (6) (7) em que e são os tempos de atuação do RDS de retaguarda para a falta em F1 e em F3 respectivamente;, e são os tempos de atuação do RDS principal para faltas em 694

4 F1, F2 e F3 respectivamente; é o tempo de operação de primeira zona do RD; é o tempo de operação de segunda zona do RD; Além dessas restrições há também restrições para os valores máximos e mínimos do múltiplo de tempo e da corrente de disparo para cada RDS, bem como um intervalo de tempos de operação para a segunda zona do RD. Essas restrições podem ser escritas da forma mostrada em (8), (9) e (10): 3 O algoritmo PSO (8) (9) (10) O algoritmo de otimização por enxame de partículas, PSO, é uma metaheurística inspirada no comportamento social de animais e foi desenvolvido por Kennedy e Eberhart (1995). Os autores propuseram um método de otimização cujo comportamento de busca de uma solução ótima tem como base a troca de informações entre os agentes, que podem ser chamados de partículas. Essas informações, que podem ser locais ou globais, determinam a trajetória por onde essas partículas exploram o espaço de busca à procura de soluções que minimizem ou maximizem a função objetivo até que se atinja a convergência. Para cada partícula desse conjunto de partículas (ou enxame) é associada uma posição e para que esta partícula se movimente no espaço de busca, uma velocidade também é definida. Além disso, essas partículas possuem uma memória individual e uma social, sendo que a primeira caracteriza-se pela melhor posição encontrada por uma determinada partícula até uma determinada iteração, e a segunda é definida pela melhor posição atingida por todo o exame de partículas até uma dada iteração. Tendo em vista as características apresentadas sobre o algoritmo PSO, é possível escrever as equações que regem o movimento das partículas, como pode ser observado nas equações (11) e (12): ( ) ( ) (11) (12) em que é o índice da iteração atual; é o coeficiente de inércia para a iteração ; e são os parâmetros cognitivo e social respectivamente e são constantes; e são valores aleatórios entre 0 e 1, com probabilidade uniforme; é o índice da partícula que varia de 1 até N, sendo N o número total de partículas; é o melhor vetor da partícula já encontrado; é o melhor vetor de todas as partículas analisadas, definindo assim a melhor posição já encontrada até a iteração k; é a posição da partícula em uma iteração ; é a velocidade da partícula na iteração. O coeficiente de inércia é calculado a cada iteração conforme mostrado na equação (13). (13) Sendo e os valores máximo e mínimo permitidos para a constante de inércia; é o número máximo de iterações que o algoritmo pode ter. Sabe-se que o PSO clássico é muito eficaz aplicado em problemas de otimização irrestrita, porém o problema de coordenação possui diversas restrições. Para contornar tal problema e poder aplicar o PSO no problema de coordenação, utilizou-se de dois artifícios. O primeiro constitui penalizar a função objetivo caso alguma restrição tenha sido violada. O outro foi verificar a cada iteração se alguma partícula saiu do espaço de busca e fazer com que ela retorne à região de soluções factíveis do problema. Para introduzir a penalização na função objetivo, foi preciso reescrever as restrições no formato mostrado em (14). Sendo assim, a função de penalização adotada é apresentada em (15) (Kitayama, Arakawa e Yamazaki, 2006): (14) { } (15) Sendo que constitui a j-ésima restrição; é o número de restrições; é a função de penalização que será acrescida na função objetivo; p é um expoente positivo. Dessa forma, a função objetivo passa a ser da maneira mostrada na equação (16): (16) sendo o coeficiente das penalidades. Para fazer com que a partícula que saiu do espaço de soluções factíveis volte ao espaço de interesse, após a atualização da posição das partículas, realizada a cada iteração, faz-se uma verificação: se uma determinada partícula violou alguma restrição ela é remanejada para a sua melhor posição encontrada ( ). 4 Sistema teste Neste trabalho foi utilizado um pequeno sistema de transmissão. Ele é constituído por 4 barramentos, 4 linhas, 2 geradores, 8 relés de distância e 8 relés 695

5 direcionais de sobrecorrente. Esse modelo de sistema foi baseado no trabalho de Leite, Barros e Miranda (2010). A Figura 2 ilustra o sistema. Figura 2. Sistema exemplo. A Tabela 1 mostra as correntes sensibilizadas pelos relés principais e seus respectivos relés de retaguardas para um curto-circuito trifásico do tipo close-in. A Tabela 2 mostra as correntes para um curto-circuito localizado a 80% da linha protegida e finalmente a Tabela 3 expõe valores de corrente para um curto-circuito na barra remota, em relação ao relé sob análise. Tabela 1: Valores de curtos-circuitos trifásicos para uma falta do tipo close-in. R p I close-in P [A] R R 1 I close-in R1 [A] R R 2 I close-in R2 [A] , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 - - Tabela 2: Valores de curtos-circuitos trifásicos para uma falta do aplicada a 80% do relé principal da linha a ser protegida. R p I 80% P [A] R R 1 I 80% R1 [A] R R 2 I 80% R2 [A] , , , , , , , , , , , , ,9 3 35, , , , ,9 - - Tabela 3: Valores de curtos-circuitos trifásicos para uma falta aplicada na barra remota. R p I B_rem P [A] R R 1 I B_rem R1 [A] R R 2 I B_rem R2 [A] , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 - - Nas tabelas, a primeira coluna refere-se ao número do relé principal, por isso a notação R p ; a próxima coluna mostra o valor de corrente que o relé principal enxerga em seus terminais para uma falta trifásica do tipo close-in, a 80% da linha e na barra remota (I tipo de falta P ); os campos correspondentes a terceira e a quinta colunas devem ser preenchidos com os relés de retaguarda associados ao relé principal, por isso R R 1 e R R 2. No caso de não haver relé de retaguarda, os campos ficam vazios; a quarta e a sexta colunas são reservadas para o valor da corrente que os respectivos relés de retaguarda enxergam (I tipo de falta R1 e I tipo de falta R2 ); assim como no caso anterior, se não houver relé de retaguarda associado, esses campos devem estar vazios. Os dados elétricos do sistema em questão encontram-se no apêndice. 5 Resultados Neste artigo considerou-se que os relés de distância e de sobrecorrente direcionais são do tipo digital. Para o algoritmo PSO os seguintes parâmetros foram ajustados: = 5000 iterações; N = 500 partículas; = 0,9; = 0,3; = 50. Os intervalos de coordenação e foram adotados 0,3 e 0,2 segundos respectivamente. Para a equação (8), utilizou-se 0,01 para o mínimo e 1 para o máximo valor do múltiplo de tempo Para o sistema exemplo utilizado foi considerado um TC do tipo 2,5L400 (padrão ANSI) com relação de transformação 400/5 para todos os relés. O maior valor de corrente nominal que compõe os elementos do vão (bay) do relé (disjuntor, transformador de corrente, condutores da linha e assim por diante) é de 500 A. Logo, para garantir que o ajuste do relé não fique abaixo deste valor fazendo com que o mesmo atue indevidamente, um fator de sobrecarga de 20% foi considerado, por isso utilizou-se = 600 A. O limitante superior da corrente de disparo foi utilizado como o valor mínimo entre o curto-circuito na barra remota do relé e o valor máximo da faixa de ajustes disponível no relé. Com isso, busca-se garantir a sensibilidade do relé para faltas na barra remota. Após a execução do algoritmo, os ajustes obtidos para cada relé bem como o tempo de atuação de todos os relés estão evidenciados na Tabela

6 Tabela 4: Ajustes do relé direcional de sobrecorrente (RDS) e do relé de distância (RD). RDS MT i (A) RD (s) 1 0, ,06 1 0, , ,06 2 0, , ,88 3 0, , ,22 4 0, , ,97 5 0, , ,25 6 0, , ,92 7 0, , ,58 8 0,30160 Somatório do tempo de atuação dos relés (s) 6,6537 A Figura 3 evidencia a minimização da função objetivo considerando as 5000 iterações realizadas pelo algoritmo PSO. A Figura 4 mostra um exemplo de coordenograma, no qual está evidenciado o par RDS-7 e RDS- 6, além da primeira e segunda zonas do RD Iterações Figura 3. Evolução da minimização da função objetivo. Tempo (s) Função Objetivo ,1 0, RDS-7 RDS-6 RD Corrente (A) 1000 Figura 4. Coordenograma para os relés RD-7, RDS-6 e RDS-7. Na Figura 4, existem alguns pontos que merecem ser comentados. Primeiramente, os pontos em azul indicam os valores de correntes correspondentes aos curtos-circuitos calculados. Da esquerda para a direita tem-se um curto-circuito trifásico tipo closein, a 80% da linha e na barra remota em cada uma das curvas inversas. Constatou-se que os intervalos de coordenação foram respeitados: para o caso do curto-circuito close-in o valor de ITC encontrado ficou ligeiramente acima de 0,3 segundo; na situação do curto-circuito na barra remota, esse ITC apresentou mais folga, ficando em torno dos 0,8 segundos. Portanto, ambos respeitaram uma das restrições do problema que era obter um ITC superior a 0,3 segundos para o caso de coordenação entre os RDS. Observando ainda a Figura 4 e comparando o ponto onde se inicia a segunda zona do rele de distância pode-se notar que os outros intervalos de coordenação (entre o RD e os RDS) foram respeitados: o intervalo entre o tempo de atuação de segunda zona do RD-7 e o tempo de atuação do RDS-7 ficou por volta de 0,6 segundo; além disso, o intervalo entre o RD-7 e o RDS-6 foi da ordem de 1,3 segundos. Portanto, ambos foram maiores do que o mínimo estabelecido que foi de 0,2 segundo. Os relés mostrados na Figura 4 enxergam os mesmos valores de corrente, por isso na Figura 5 apresenta-se outro exemplo de coordenograma, desta vez para um par em que os relés não enxergam os mesmos valores de corrente. Inicialmente vê-se a intersecção das curvas inversas dos relés de sobrecorrente, podendo indicar uma descoordenação entre eles. Porém, estudando os tempos de atuação como realizado para os relés da figura anterior, constata-se que os intervalos de coordenação foram novamente respeitados em todos os casos. Os relés mostrados na figura 5 são o RD-4, RDS-4 e RDS-1. Para o caso do curto-circuito do tipo close-in o intervalo de coordenação entre o par de RDS principal (RDS-4) / retaguarda (RDS-1) foi de aproximadamente 0,4 segundo. Para o curtocircuito aplicado na barra remota, o valor mínimo estabelecido para o intervalo de coordenação também foi respeitado, já que nesse caso o valor ficou por volta dos 0,3 segundo. Analisando a coordenação para o par de relés RD-4 (principal) e RDS-4 (retaguarda local), o intervalo de coordenação foi de aproximadamente 0,7 segundo, já no caso do RD-4 (principal) com RDS-1(retaguarda local) o valor foi de aproximadamente 1,1 segundos. Portanto, pode-se dizer que mesmo as curvas se interceptando, estes relés estão coordenados. A mesma análise realizada nesses exemplos foi feita para todos os outros relés e pode-se dizer que os outros pares de relés também atingiram a coordenação entre eles. Tempo (s) ,1 0, RDS-4 RDS-1 RD Corrente (A) Figura 5. Coordenograma para os relés RD-4, RDS-4 e RDS-1 697

7 Analisando a coordenação entre o RD-4 e RDS- 4, o intervalo de coordenação foi de aproximadamente 0,7 segundo, já no caso do RD-4 com RDS-1 o valor foi de aproximadamente 1,1 segundos. Portanto, os relés estão coordenados, mesmo que as curvas se interceptem. A mesma análise realizada nesses exemplos foi feita para todos os outros relés e pode-se dizer que os outros pares de relés também atingiram a coordenação entre eles, já que não houve nenhuma violação das restrições do problema. 6 Conclusão Este artigo apresentou uma metodologia baseada no algoritmo PSO para a coordenação de um esquema de proteção envolvendo relés de distância e direcionais de sobrecorrente. Os resultados apresentados para o sistema exemplo se fizeram satisfatórios pelo fato de o algoritmo ter se mostrado eficaz e robusto no que tange a encontrar uma solução para o problema de coordenação, o qual constitui um problema com muitas restrições. Nesse sentido, a inclusão das restrições na formulação da função objetivo foi fator fundamental para que o algoritmo PSO pudesse encontrar soluções de qualidade. Além disso, o fato de fazer com que as partículas que violarem alguma restrição voltem para a melhor posição individual, melhorou a convergência do algoritmo. Como trabalhos futuros, pretende-se expandir esse estudo para um sistema real de transmissão. Além disso, deseja-se variar os padrões de curva, bem como expandir a pesquisa incorporando o cálculo dos ajustes para a proteção de neutro, para que dessa forma o estudo esteja mais realista. Agradecimentos Este trabalho teve o apoio do projeto de P&D da ANEEL no. PD /2011, junto à Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). Assim, os autores gostariam de agradecer à ANEEL, CTEEP e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Referências Bibliográficas Anderson, P. M. (1999). Power System Protection. McGraw-Hill New York. Hewitson, L. G., Brown, M. and Balakrishnan, R. (2004). Practical Power Systems Protection. Elsevier Newnes. IEC Std (1989). Electrical Relays Part 3: Single input energizing quantity measuring relays with dependent or independent time. Kennedy, J. and Eberhart, R. (1995). Particle Swarm Optimization. Proc. IEEE International Conference on Neural Networks - Austrália. Kitayama, S., Arakawa, M. and Yamazaki, K. (2006) Penalty function approach for the mixed discrete nonlinear problems by particle swarm optimization. Structural and Multidisciplinary Optimization, v.32, p Leite, H., Barros, H. and Miranda, V. (2010). The evolutionary algorithm EPSO to coordinate directional overcurrent relays. 10 th IET International Conference on Developments in Power System Protection. Nair, D.S. and Reshma, S. (2013). Optimal Coordination of Protective Relays International Conference on Power, Energy and Control. pp Sadeh, J., Amintojjar, V. and Bashir, M. (2011a). Optimal Coordination of Overcurrent and Distance Relays with Hybrid Genetic Algorithm th International Conference on Environment and Electrical Engineering. Sadeh, J., Amintojjar, V. and Bashir, M. (2011b). Coordination of Overcurrent and Distance Relays Using Hybrid Particle Swarm Optimization International Conference on Advanced Power System Automation and Protection. Vol.2, pp Apêndice Neste apêndice encontram-se os dados do sistema exemplo utilizado. Na Tabela 5 encontram-se disponíveis os dados de linha do sistema enquanto que na Tabela 6 estão apresentados os dados dos geradores utilizados. Tabela 5: Dados de linha. L 1-2 L 2-3 L 2-4 L 3-4 R ( /km) 1,385 6,930 3,774 1,947 X ( /km) 4,802 19,026 9,545 5,554 R 0 ( /km) 3,925 16,661 8,656 7,935 X 0 ( /km) 15,545 59,941 30,172 28,914 Comprimento (km) 12,670 48,460 24,350 27,230 Tabela 6: Dados de gerador. Potência (MVA) Tensão (kv) FP X d ( ) X 0( ) G ,349 16,788 G ,997 10,

Metodologia Eficiente para Coordenação Ótima de Relés de Sobrecorrente Direcionais em Sistemas Elétricos Malhados

Metodologia Eficiente para Coordenação Ótima de Relés de Sobrecorrente Direcionais em Sistemas Elétricos Malhados Metodologia Eficiente para Coordenação Ótima de Relés de Sobrecorrente Direcionais em Sistemas Elétricos Malhados Silvio A. Souza, Denis V. Coury, Eduardo N. Asada, José C. M. Vieira, Mário Oleskovicz,

Leia mais

METODOLOGIA PARA COORDENAÇÃO OTIMIZADA ENTRE RELÉS DE DISTÂNCIA E DIRECIONAIS DE SOBRECORRENTE EM SISTEMAS

METODOLOGIA PARA COORDENAÇÃO OTIMIZADA ENTRE RELÉS DE DISTÂNCIA E DIRECIONAIS DE SOBRECORRENTE EM SISTEMAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA METODOLOGIA PARA COORDENAÇÃO OTIMIZADA

Leia mais

FERNANDO BAMBOZZI BOTTURA. Algoritmo de Otimização Híbrido para a Coordenação de Relés Direcionais de Sobrecorrente em um Sistema Elétrico Malhado

FERNANDO BAMBOZZI BOTTURA. Algoritmo de Otimização Híbrido para a Coordenação de Relés Direcionais de Sobrecorrente em um Sistema Elétrico Malhado FERNANDO BAMBOZZI BOTTURA Algoritmo de Otimização Híbrido para a Coordenação de Relés Direcionais de Sobrecorrente em um Sistema Elétrico Malhado Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

Optimal Coordination of Overcurrent Directional and Distance Relays in Meshed Networks Using Genetic Algorithm

Optimal Coordination of Overcurrent Directional and Distance Relays in Meshed Networks Using Genetic Algorithm Optimal Coordination of Overcurrent Directional and Distance Relays in Meshed Networks Using Genetic Algorithm M. H. Marcolino, J. B. Leite and J. R. S. Mantovani, Member, IEEE 1 Abstract Protection of

Leia mais

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio

Leia mais

USP/EESC/SEL/LSEE SEL354 Proteção de Sistemas de Energia Elétrica

USP/EESC/SEL/LSEE SEL354 Proteção de Sistemas de Energia Elétrica USP/EESC/SEL/LSEE-2011 SEL354 Proteção de Sistemas de Energia Elétrica Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de São Carlos EESC Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Sistemas

Leia mais

Estudo Comparativo da Coordenação de Relés de Sobrecorrente Direcionais no Domínio Estático e no Domínio Dinâmico. Murilo Atique Claudio

Estudo Comparativo da Coordenação de Relés de Sobrecorrente Direcionais no Domínio Estático e no Domínio Dinâmico. Murilo Atique Claudio Estudo Comparativo da Coordenação de Relés de Sobrecorrente Direcionais no Domínio Estático e no Domínio Dinâmico Murilo Atique Claudio Estudo Comparativo da Coordenação de Relés de Sobrecorrente Direcionais

Leia mais

Desenvolvimento e Validação em Tempo Real de um Algoritmo de Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso

Desenvolvimento e Validação em Tempo Real de um Algoritmo de Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso 1 Desenvolvimento e Validação em Tempo Real de um Algoritmo de Proteção de Sobrecorrente de Tempo Inverso V. C. Moro, R. M. Monaro, Student Member, IEEE, and J. C. M Vieira, Member, IEEE Abstract-- In

Leia mais

Metodologia Para a Coordenação e Seletividade da Proteção Direcional de Sobrecorrente em Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica

Metodologia Para a Coordenação e Seletividade da Proteção Direcional de Sobrecorrente em Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o U S P Escola de Engenharia de São Carlos EESC Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação DANILO LUIZ ALVES NEGRÃO Metodologia Para a Coordenação e Seletividade

Leia mais

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético 61 4 Métodos Existentes A hibridização de diferentes métodos é em geral utilizada para resolver problemas de escalonamento, por fornecer empiricamente maior eficiência na busca de soluções. Ela pode ser

Leia mais

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A.

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016-07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. mariana.fernandes@copel.com O Uso da Proteção

Leia mais

Francisco das Chagas Souza Júnior, M.Sc. Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN

Francisco das Chagas Souza Júnior, M.Sc. Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN A Importância das Técnicas de Programação nos Sistemas Elétricos de Proteção Francisco das Chagas Souza Júnior, M.Sc. Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN Sistema de

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL SOB CONDIÇÃO DE SATURAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE

ANÁLISE DO DESEMPENHO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL SOB CONDIÇÃO DE SATURAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE ANÁLISE DO DESEMPENHO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL SOB CONDIÇÃO DE SATURAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE Code: 19.031 Arian Fagundes, Alex Itczak, Eduardo Machado dos Santos, John J. Saldanha, Marcel Stalter,

Leia mais

Dispositivos de proteção

Dispositivos de proteção Dispositivos de proteção Conceitos básicos e aplicações Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 14 de março de 2013 EPUSP Giovanni Manassero

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Mauro Sergio Silveira Glenio Abejanda Gonçalves Elizio Barboza Aes Sul Distribuidora

Leia mais

Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos

Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E INTRODUÇÃO À SMART GRID Aula 10: Introdução à proteção de sistemas elétricos Professor: Delberis Araujo Lima 1 Objetivo Apresentar a filosofia e os equipamentos

Leia mais

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Introdução Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 11 de agosto de 2017 EPUSP

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - CÁLCULOS PRELIMINARES- Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Correntes de curto-circuito

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores 1. Proteção de Motores Os estudos do IEEE e EPRI indicam que, em média, 33% das falhas em motores são elétricas,

Leia mais

FERNANDA C. L. TRINDADE* MADSON C. DE ALMEIDA* WALMIR FREITAS*

FERNANDA C. L. TRINDADE* MADSON C. DE ALMEIDA* WALMIR FREITAS* ANÁLISE DA NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DOS AJUSTES DOS RELÉS DE SOBRECORRENTE DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS COM GERADORES SÍNCRONOS APÓS A OCORRÊNCIA DE ILHAMENTO FERNANDA C. L. TRINDADE* MADSON C. DE ALMEIDA*

Leia mais

PSO Particle Swarm Optimization ou Otimização por enxame de partículas Introdução Inspiração Funcionamento Parametrização

PSO Particle Swarm Optimization ou Otimização por enxame de partículas Introdução Inspiração Funcionamento Parametrização Manoela Kohler PSO Particle Swarm Optimization ou Otimização por enxame de partículas Introdução Inspiração Funcionamento Parametrização Variantes de PSO Aplicações PSO+: algoritmo baseado em enxame de

Leia mais

1. Computação Evolutiva

1. Computação Evolutiva Computação Bioinspirada - 5955010-1 1. Computação Evolutiva Prof. Renato Tinós Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 1.7. Outras Metaheurísticas Populacionais 1.7.1. Metaheurísticas Populacionais

Leia mais

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO SELETIVIDADE 1 SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO Dentre os principais requisitos para a proteção atingir as suas finalidades, a seletividade é, sem dúvida alguma, o item de maior importância. Pois a presença

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 7 Proteção de Linhas de Transmissão

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 7 Proteção de Linhas de Transmissão TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 7 Proteção de Linhas de Transmissão 1. Introdução São os equipamentos do sistema elétrico de potência mais susceptíveis à incidência de defeitos; Provocados

Leia mais

Algoritmo Enxame de Partículas Discreto para Coordenação de Relés Direcionais de Sobrecorrente em Sistemas Elétricos de Potência

Algoritmo Enxame de Partículas Discreto para Coordenação de Relés Direcionais de Sobrecorrente em Sistemas Elétricos de Potência UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA WELLINGTON MAYCON SANTOS BERNARDES Algoritmo Enxame de Partículas Discreto para Coordenação

Leia mais

Campus Curitiba Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012

Campus Curitiba Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012 Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012 Condutores O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida. Dimensionar

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 COORDENAÇÃO DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EM INSTALAÇÕES COM MOTOR DE INDUÇÃO COMO CARGA PREDOMINANTE Paulo José Stival Coelho 1 ; Antônio Manoel Batista da Silva 2 1 Universidade de Uberaba - UNIUBE, Uberaba

Leia mais

PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA APLICADA À COORDENAÇÃO ÓTIMA DE RELÉS DE SOBRECORRENTE

PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA APLICADA À COORDENAÇÃO ÓTIMA DE RELÉS DE SOBRECORRENTE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA APLICADA À COORDENAÇÃO ÓTIMA DE RELÉS DE SOBRECORRENTE Alexandre Akira Kida Universidade Estadual de Londrina Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445), km 380, Londrina - PR,

Leia mais

4 Implementação Computacional

4 Implementação Computacional 4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)

Leia mais

Reconfiguração de Redes de Distribuição com Nuvem de Partículas Baseada em Perdas Mínimas de Energia

Reconfiguração de Redes de Distribuição com Nuvem de Partículas Baseada em Perdas Mínimas de Energia 1 Reconfiguração de Redes de Distribuição com Nuvem de Partículas Baseada em Perdas Mínimas de Energia Lorena T. S. Santos; Niraldo R. Ferreira; Rai A. R. Pereira Resumo - Neste trabalho a metaheurística

Leia mais

PROGRAMAÇÃO INTEIRA BINÁRIA APLICADA NA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE COM AJUSTES DISCRETOS

PROGRAMAÇÃO INTEIRA BINÁRIA APLICADA NA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE COM AJUSTES DISCRETOS PROGRAMAÇÃO INTEIRA BINÁRIA APLICADA NA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE COM AJUSTES DISCRETOS RAFAEL CORRÊA 1, GHENDY CARDOSO JR. 2, OLINTO C. B. DE ARAÚJO 2 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA

Leia mais

Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo

Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo Émerson R. da Silva¹, Daniel P. Bernardon¹, Robson P. Delavechia¹, Mauro S. Ortiz¹ 1 Centro de

Leia mais

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR

ESTUDO DA COORDENAÇÃO RELÉ RELIGADOR SECCIONALIZADOR ESTUDO D COORDENÇÃO RELÉ RELGDOR SECCONLZDOR Ex. apostila 6 Seccionalizador, pág. 4. Elos dos transformadores de distribuição Considerando a tensão de 3,8 kv e que todos os transformadores são trifásicos,

Leia mais

OTIMIZACÃO DA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃO INTEIRA BINÁRIA

OTIMIZACÃO DA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃO INTEIRA BINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA OTIMIZACÃO DA COORDENAÇÃO DE RELÉS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ELÉTRICA DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHS) UTILIZANDO O SOFTWARE ATP/ATPDraw

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO ELÉTRICA DE PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHS) UTILIZANDO O SOFTWARE ATP/ATPDraw Engenharias - Engenharia Elétrica - Medidas Elétricas, Magnéticas e Eletrônicas; Instrumentação - Sistemas Eletrônicos de Medida e de Controle (Engenharia IV) MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO

Leia mais

Resolução de um Problema de Despacho Econômico de Carga utilizando Enxames de Partículas e Vaga-lumes

Resolução de um Problema de Despacho Econômico de Carga utilizando Enxames de Partículas e Vaga-lumes Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Resolução de um Problema de Despacho Econômico de Carga

Leia mais

Optimization Model for Hydrothermal Systems Considering Elasticity of Demand. Leandro Andrade Nacif Marcelo Rodrigues Bessa

Optimization Model for Hydrothermal Systems Considering Elasticity of Demand. Leandro Andrade Nacif Marcelo Rodrigues Bessa Optimization Model for Hydrothermal Systems Considering Elasticity of Demand Leandro Andrade Nacif Marcelo Rodrigues Bessa Introduction (Maceira et. All 2002) Optimization Model for Hydrothermal Systems

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Aplicação de Seccionadoras em Combinação com Fusíveis em Circuitos Alimentadores

Leia mais

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54:

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54: FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 54: CIRCUITOS DE MOTORES Introdução As prescrições da NBR 5410 sobre circuitos de motores são apresentadas em 6.5.1 e tratam especificamente

Leia mais

TÉCNICAS INTELIGENTES APLICADAS A SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

TÉCNICAS INTELIGENTES APLICADAS A SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA TÉCNICAS INTELIGENTES APLICADAS A SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA 1. Técnicas Inteligentes Djalma M. Falcão Programa de Engenharia Elétrica COPPE/UFRJ A expressão Técnicas Inteligentes é utilizada neste

Leia mais

Alocação Ótima de Reguladores de Tensão em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Usando uma Formulação Linear Inteira Mista

Alocação Ótima de Reguladores de Tensão em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Usando uma Formulação Linear Inteira Mista Alocação Ótima de Reguladores de Tensão em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Usando uma Formulação Linear Inteira Mista 1 Raiane P. Alves, John F. Franco e Marcos J. Rider Resumo Este artigo

Leia mais

APLICAÇÃO DO ALGORITMO DE OTIMIZAÇÃO POR ENXAME DE PARTÍCULAS PARA A MODELAGEM DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA

APLICAÇÃO DO ALGORITMO DE OTIMIZAÇÃO POR ENXAME DE PARTÍCULAS PARA A MODELAGEM DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA APLICAÇÃO DO ALGORITMO DE OTIMIZAÇÃO POR ENXAME DE PARTÍCULAS PARA A MODELAGEM DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA Caetano Alcantara Borges 1 *, Keiji Yamanaka¹, Florisvaldo Cardozo Bomfim Junior¹ ¹FEELT Universidade

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Aspectos Relevantes na Proteção de Retaguarda de Transformadores

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Aspectos Relevantes na Proteção de Retaguarda de Transformadores XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Aspectos Relevantes na Proteção de Retaguarda de Transformadores Dilson Andrade de

Leia mais

OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA. TEE Aula 01 Prof. Vitor Hugo Ferreira

OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA. TEE Aula 01 Prof. Vitor Hugo Ferreira Universidade Federal Fluminense Centro Tecnológico Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA TEE-04091 Aula 01 Prof. Vitor Hugo Ferreira Principais tópicos

Leia mais

Aluno: Chidambaram Chidambaram Prof. Heitor Silvério Lopes

Aluno: Chidambaram Chidambaram Prof. Heitor Silvério Lopes UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA INDUSTRIAL Disciplina - Tópicos Especiais em Computação Paralela Capítulo 8 - Parallel Particle

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Figura: Capa do Livro Hamburger, H., Richards, D. Logic and Language Models for Computer Science, Prentice Hall. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Pós-Graduação

Leia mais

Sistema de Proteção Digitais: Mudanças no Projeto, Instalação e Operação de Sistemas Elétricos

Sistema de Proteção Digitais: Mudanças no Projeto, Instalação e Operação de Sistemas Elétricos Sistema de Proteção Digitais: Mudanças no Projeto, Instalação e Operação de Sistemas Elétricos Alexandre S. Vasconcellos Coordenador de Projetos asv@figener.com.br José Carlos M. V. Júnior Engenheiro Eletricista

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 8 Proteção de Sistemas de Distribuição 1. Introdução As redes de distribuição são essencialmente radiais, o que exige a utilização intensa de dispositivos

Leia mais

Tiago Luft 2. Aluno Especial Mestrado UFSM.

Tiago Luft 2. Aluno Especial Mestrado UFSM. AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO COM ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA 1 EVALUATION OF DISTRIBUTION NETWORK RELIABILITY WITH ALLOCATION OF PROTECTION AND MANEUVERING EQUIPMENT

Leia mais

Luis Fabiano 21/ago/2008. Rejeição de Cargas Inteligente

Luis Fabiano 21/ago/2008. Rejeição de Cargas Inteligente ABB Group - 1 Luis Fabiano 21/ago/2008 Rejeição de Cargas Inteligente Introdução Um sistema de potência em condições estáveis de operação, com freqüência nominal, deve apresentar um equilíbrio entre as

Leia mais

NORMA TÉCNICA NTE AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES DA DISTRIBUIÇÃO

NORMA TÉCNICA NTE AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES DA DISTRIBUIÇÃO NORMA TÉCNICA NTE - 022 AJUSTES, APLICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DEPARTAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DPC INDICE 1-OBJETIVO....4 2-AMPLITUDE... 4 3-RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO......4

Leia mais

(VWXGRVGH&DVRV ' 6 = 1. Equação 17- Erro RMSE. Equação 18 - Erro Médio Absoluto (MAPE)

(VWXGRVGH&DVRV ' 6 = 1. Equação 17- Erro RMSE. Equação 18 - Erro Médio Absoluto (MAPE) 8 (VWXGRVGH&DVRV Para avaliar o desempenho dos modelos de RNAs definidos neste trabalho, foram criados vários casos de testes com diversas simulações de falta. O desempenho da rede, no conjunto de testes

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS MEDIDAS EXPERIMENTAIS NAS REGIÕES DE CONFIANÇA DOS PARÂMETROS CINÉTICOS ESTIMADOS DE UM SISTEMA COM REAÇÕES EM SÉRIE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS MEDIDAS EXPERIMENTAIS NAS REGIÕES DE CONFIANÇA DOS PARÂMETROS CINÉTICOS ESTIMADOS DE UM SISTEMA COM REAÇÕES EM SÉRIE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS MEDIDAS EXPERIMENTAIS NAS REGIÕES DE CONFIANÇA DOS PARÂMETROS CINÉTICOS ESTIMADOS DE UM SISTEMA COM REAÇÕES EM SÉRIE H. ENZWEILER 1, E. B. COUTINHO 2 e M. SCHWAAB 3 1 Universidade

Leia mais

IGOR B. M. MATSUO, EDUARDO C. SENGER

IGOR B. M. MATSUO, EDUARDO C. SENGER OTIMIZAÇÃO DO AJUSTE DE RELÉS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS EM REDES NÃO RADIAIS UTILIZANDO ALGORITMO GENÉTICO IGOR B. M. MATSUO, EDUARDO C. SENGER Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas,

Leia mais

Code: Luiza Rodrigues Matos, Daisy Paes Silva, Edilaine Martins Soler. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Code: Luiza Rodrigues Matos, Daisy Paes Silva, Edilaine Martins Soler. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) A Comparison Between the Efficiency of the Outer Approximation Method and the Branch-and-Bound Method to Solve the Optimal Power Flow Problem with Discrete Control Variables Code: 19.024 Luiza Rodrigues

Leia mais

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS João Vitor Moccellin Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

TUTORIAL. Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração. Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Revisão 4 Agosto/2017

TUTORIAL. Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração. Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Revisão 4 Agosto/2017 TUTORIAL Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração Revisão 4 Agosto/2017 Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Contribuíram para a revisão deste Tutorial: Prof. Dr. José Carlos de Oliveira

Leia mais

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Otimização da Operação de Usinas Termoelétricas de Ciclo Combinado Através da Técnica Particle Swarm Optimization

Leia mais

3 Aprendizado por reforço

3 Aprendizado por reforço 3 Aprendizado por reforço Aprendizado por reforço é um ramo estudado em estatística, psicologia, neurociência e ciência da computação. Atraiu o interesse de pesquisadores ligados a aprendizado de máquina

Leia mais

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Souza, I. M. M. Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco

Leia mais

Anais do XIX Congresso Brasileiro de Automática, CBA 2012.

Anais do XIX Congresso Brasileiro de Automática, CBA 2012. Anais do XIX Congresso Brasileiro de Automática, CBA 2012. AJUSTE OTIMIZADO DE RELÉS DIRECIONAIS DE SOBRECORRENTE VIA PARTICLE SWARM OPTIMIZATION WELLINGTON M. S. BERNARDES, FÁBIO M. P. SANTOS, EDUARDO

Leia mais

Despacho Econômico com Zonas de Operação Proibidas através de Otimização Bioinspirada

Despacho Econômico com Zonas de Operação Proibidas através de Otimização Bioinspirada Despacho Econômico com Zonas de Operação Proibidas através de Otimização Bioinspirada Ezequiel S. Oliveira, Ivo C. Silva Junior, Leonardo W. Oliveira, Bruno H. Dias, Manuela Filgueiras Universidade Federal

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E

Leia mais

João Paulo de Freitas Araujo. Algoritmos para acelerar a computação de Árvores de corte de Gomory e Hu. Dissertação de Mestrado

João Paulo de Freitas Araujo. Algoritmos para acelerar a computação de Árvores de corte de Gomory e Hu. Dissertação de Mestrado João Paulo de Freitas Araujo Algoritmos para acelerar a computação de Árvores de corte de Gomory e Hu Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção

Leia mais

Eduardo Lenz Cesar. Sistemas inteligentes aplicados à coordenação da sistemas elétricos industriais com relés digitais

Eduardo Lenz Cesar. Sistemas inteligentes aplicados à coordenação da sistemas elétricos industriais com relés digitais Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Tecnologia e Ciências Faculdade de Engenharia Eduardo Lenz Cesar Sistemas inteligentes aplicados à coordenação da proteção de sistemas elétricos industriais

Leia mais

METODOLOGIA AUTOMÁTICA PARA A REALIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

METODOLOGIA AUTOMÁTICA PARA A REALIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS Universidade de São Paulo USP Escola de Engenharia de São Carlos EESC Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação DANILO LUIZ ALVES NEGRÃO METODOLOGIA AUTOMÁTICA PARA A REALIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO

Leia mais

Proteção de Sistemas de. Distribuição

Proteção de Sistemas de. Distribuição Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição - E CONCEITOS - Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Esta seção apresenta os principais termos utilizados

Leia mais

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS WWW.ENGEPOWER.COM TEL: 11 3579-8777 PROGRAMA DO CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS DIRIGIDO A : Engenheiros

Leia mais

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65)

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65) CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO EM MÉDIA TENSÃO DE CONSUMIDORES COM POTÊNCIA TRANSFORMADORA SUPERIOR A 300kVA 1- Deverá ser apresentado um estudo

Leia mais

Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid

Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid 1 Um Algoritmo Genético com Aprendizado por Reforço Simples aplicado ao problema do Mundo de Grid Luciana Conceição Dias Campos Resumo Este trabalho consiste da aplicação de um algoritmo genético ao método

Leia mais

Algoritmos Genéticos e Evolucionários

Algoritmos Genéticos e Evolucionários Algoritmos Genéticos e Evolucionários Djalma M. Falcão COPPE/UFRJ PEE e NACAD falcao@nacad.ufrj.br http://www.nacad.ufrj.br/~falcao/ http://www.nacad.ufrj.br/~falcao/ag/ag.htm Resumo do Curso Introdução

Leia mais

Conceito básico de Proteção e seletividade

Conceito básico de Proteção e seletividade Conceito Básico de Proteção e Seletividade Qual é o conceito Garantir a continuidade do fornecimento de energia pelo maior tempo possível até o limite dos componentes de instalação. Através de relé secundário

Leia mais

Introdução à proteção de redes ativas de distribuição

Introdução à proteção de redes ativas de distribuição Introdução à proteção de redes ativas de distribuição Eletrônica de Potência para Redes Ativas de Distribuição Marcelo Lobo Heldwein, Dr. Sc. Refs.: Per Karlsson, DC Distributed

Leia mais

Marina Andretta. 02 de agosto de 2010

Marina Andretta. 02 de agosto de 2010 Introdução Marina Andretta ICMC-USP 02 de agosto de 2010 Marina Andretta (ICMC-USP) sme0212 - Otimização não-linear 02 de agosto de 2010 1 / 19 Otimização Otimizar significa encontrar a melhor maneira

Leia mais

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9

DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9 DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/9 1 FILOSOFIA DA PROTEÇÃO 1.1 - OBJETIVO O objetivo maior de um Estudo de Seletividade e Coordenação consiste em determinar os ajustes dos dispositivos de Proteção

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA SISTEMAS ELÉTRICOS II ENGENHARIA ELÉTRICA Prof. José Valter Alves Domingues

Leia mais

SÍNTESE DE REDES FLEXÍVEIS DE TROCADORES DE CALOR UTILIZANDO PSO

SÍNTESE DE REDES FLEXÍVEIS DE TROCADORES DE CALOR UTILIZANDO PSO SÍNTESE DE REDES FLEXÍVES DE TROCADORES DE CALOR UTLZANDO PSO G. R. P. DA SLVA 2, E. P. DE CARVALHO 2, M. A. S. S. RAVAGNAN 1 1 Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Química E-mail

Leia mais

ALOCAÇÃO E COORDENAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTROLE E PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO ATIVAS ATRAVÉS DA META-HEURÍSTICA NSGA-II PRÉ-ANAIS

ALOCAÇÃO E COORDENAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTROLE E PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO ATIVAS ATRAVÉS DA META-HEURÍSTICA NSGA-II PRÉ-ANAIS ALOCAÇÃO E COORDENAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONTROLE E PROTEÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO ATIVAS ATRAVÉS DA META-HEURÍSTICA NSGA-II Katiani Pereira Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - Departamento

Leia mais

XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017

XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017 POSICIONAMENTO EFICIENTE DE CHAVES EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO UTILIZANDO ALGORITMO MULTIOBJETIVO COM VALIDAÇÃO DE SOLUÇÃO POR MEIO DE VERIFICAÇÃO DE RESTRIÇÕES FABRICIO DA R. LEITE 1, LUCAS S. MELO 1, GIOVANNI

Leia mais

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 3.3.3 Classificação dos distúrbios múltiplos Para a correta classificação dos diversos distúrbios é necessário

Leia mais

Sistema Inteligente para Alocação, Especificação, Coordenação e Seletividade da Proteção em Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica

Sistema Inteligente para Alocação, Especificação, Coordenação e Seletividade da Proteção em Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Sistema Inteligente para Alocação, Especificação, Coordenação e Seletividade da Proteção em Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica Eduardo M. Campitelli

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 6 Proteção de Barramentos Elétricos

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 6 Proteção de Barramentos Elétricos TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 6 Proteção de Barramentos Elétricos 1. Introdução As barras não dispõem de uma proteção específica, pelas seguintes razões: As barras e aparelhagens apresentam

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - SELETIVIDADE FUSÍVEL RELÉ DE SOBRECORRENTE - Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Seletividade

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

Algoritmos Genéticos

Algoritmos Genéticos Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Algoritmos Genéticos Aluno: Fabricio Aparecido Breve Prof.: Dr. André Ponce de Leon F. de Carvalho São Carlos São Paulo Maio

Leia mais

PUC-Rio. Subestações. Fluxo de Potência (Trabalho 2) PROFESSOR : Delberis Araujo Lima

PUC-Rio. Subestações. Fluxo de Potência (Trabalho 2) PROFESSOR : Delberis Araujo Lima PUC-Rio Fluxo de Potência (Trabalho 2) PROFESSOR : Delberis Araujo Lima 1 Considere os 19 consumidores fornecidos com as demandas representativas em carga leve, média e pesada alocados no alimentador na

Leia mais

Melhorando a Coordenação da Proteção do Sistema A Experiência da COSERN

Melhorando a Coordenação da Proteção do Sistema A Experiência da COSERN XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Melhorando a Coordenação da Proteção do Sistema A Experiência da COSERN Dilson Andrade

Leia mais

ANÁLISE DE RISCOS. Artigo. Quando se trata de projeto, operação e manutenção de sistemas. 84

ANÁLISE DE RISCOS. Artigo. Quando se trata de projeto, operação e manutenção de sistemas. 84 por Vestimentas de proteção Leandro Toniello, Cesar Vianna Moreira e Cesar Vianna Moreira Júnior ANÁLISE DE RISCOS A Importância do estudo de curto-circuito na definição das roupas de proteção Quando se

Leia mais

TE243 Eletricidade Aplicada li. Capítulo 4 Proteção de sistemas elétricos prediais

TE243 Eletricidade Aplicada li. Capítulo 4 Proteção de sistemas elétricos prediais TE243 Eletricidade Aplicada li Capítulo 4 Proteção de sistemas elétricos prediais 1. Introdução Em consequência da complexidade gerada para a utilização da energia elétrica como também de fatores internos

Leia mais

GILBERTO IGARASHI Estudo da IEC e o seu Impacto no Sistema de Automação de Subestações

GILBERTO IGARASHI Estudo da IEC e o seu Impacto no Sistema de Automação de Subestações GILBERTO IGARASHI Estudo da IEC 61850 e o seu Impacto no Sistema de Automação de Subestações Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Mestre

Leia mais

OTIMIZAÇÃO E DESPACHO ECONÔMICO

OTIMIZAÇÃO E DESPACHO ECONÔMICO 7 OTIMIZAÇÃO E DESPACHO ECOÔMICO 7.1 ITRODUÇÃO este capítulo, o leitor encontrará informações básicas sobre procedimento geral de otimização e aplicação ao caso de despacho, considerado econômico, associado

Leia mais

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099]

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Dr. Sylvio Barbon Junior Departamento de Computação - UEL Disciplina Anual Assunto Aula 19 ACO - Ant Colony Optimization 2 de 15 Sumário Problema do Caixeiro

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP

Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia do IFSP - 2016 CONTROLADOR PID APLICADO A PROGRAMAÇÃO DE ROBÔ MÓVEL THAIS JULIA BORGES RIBEIRO 1, MASAMORI KASHIWAGI 2 1 Técnico em Automação Industrial, Bolsista

Leia mais

Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição

Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição Code: 02.010 S. C. A. de Ferreira, T. L. O. Araújo, L. W. Oliveira, J. S. Carvalho

Leia mais

Otimização Combinatória - Parte 4

Otimização Combinatória - Parte 4 Graduação em Matemática Industrial Otimização Combinatória - Parte 4 Prof. Thiago Alves de Queiroz Departamento de Matemática - CAC/UFG 2/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 2/2014 1 / 33 Complexidade Computacional

Leia mais

PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDE UTILIZANDO PLIM 1 NETWORK EXPANSION PLANNING USING PLIM

PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDE UTILIZANDO PLIM 1 NETWORK EXPANSION PLANNING USING PLIM PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DE REDE UTILIZANDO PLIM 1 NETWORK EXPANSION PLANNING USING PLIM Sândi Da Costa Gehm 2, Valéria Braida 3, Graziele Techio De Melo 4 1 Pesquisa desenvolvida no Curso de Mestrado

Leia mais

SIMULAÇÕES E AJUSTES DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

SIMULAÇÕES E AJUSTES DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LEANDRO OSADZUK DOS SANTOS SIMULAÇÕES E AJUSTES DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS

Leia mais

OPF - Optimal Power Flow

OPF - Optimal Power Flow OPF - Optimal Power Flow Manuel António Matos FEUP 1999 Despacho de reactiva > Decisões: fixação de valores de tensão especificada ou de potência reactiva (PV) posição das tomadas de transformadores (ou

Leia mais

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Outubro de 2016 CURSO: Bacharelado em Engenharia Elétrica

Leia mais