RESOLUÇÃO N 1143/2016 COMAG DISPONIBILIZADO NO DJE EM CONSIDERADO PUBLICADO EM

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1 RESOLUÇÃO N 1143/2016 COMAG DISPONIBILIZADO NO DJE EM CONSIDERADO PUBLICADO EM DISPÕE SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, INSTITUINDO-AS NAS COMARCAS DE PORTO ALEGRE, CAXIAS DO SUL, PASSO FUNDO, PELOTAS, SANTA MARIA, RIO GRANDE, VACARIA, SANTA CRUZ DO SUL E URUGUAIANA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O CONSELHO DA MAGISTRATURA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E DANDO CUMPRIMENTO À DECISÃO DESTE ÓRGÃO TOMADA NA SESSÃO DE (PROC.THEMIS ADMIN Nº / ), R E S O L V E: ART. 1º TODA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO, NOS TERMOS DESTA RESOLUÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DA MOTIVAÇÃO OU NATUREZA DO ATO, SERÁ PESSOAL E OBRIGATORIAMENTE APRESENTADA, EM ATÉ 24 HORAS DA ENTREGA DO AUTO DE PRISÃO NO FORO, À AUTORIDADE JUDICIAL COMPETENTE, E OUVIDA SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE REALIZOU SUA PRISÃO, SALVO IMPOSSIBILIDADE JUSTIFICADA POR DECISÃO JUDICIAL FUNDAMENTADA. 1º ENTENDE-SE POR AUTORIDADE JUDICIAL COMPETENTE AQUELA PARA JULGAR O PROCESSO CRIMINAL OU A DESIGNADA PARA REALIZAR AS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA, INCLUSIVE O PLANTONISTA. 2º NO CASO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA, A APRESENTAÇÃO DO PRESO PODERÁ SER FEITA AO JUIZ QUE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL OU RELATOR DESIGNAR PARA ESSE FIM. 3º ESTANDO A PESSOA PRESA ACOMETIDA DE GRAVE ENFERMIDADE, OU HAVENDO CIRCUNSTÂNCIA COMPROVADAMENTE EXCEPCIONAL QUE A IMPOSSIBILITE DE SER APRESENTADA AO JUIZ NO PRAZO DO CAPUT, DEVERÁ SER ASSEGURADA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA NO LOCAL EM QUE ELA SE ENCONTRE

2 E, NOS CASOS EM QUE O DESLOCAMENTO SE MOSTRE INVIÁVEL, DEVERÁ SER PROVIDENCIADA A CONDUÇÃO PARA A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA IMEDIATAMENTE DEPOIS DE RESTABELECIDA SUA CONDIÇÃO DE SAÚDE OU DE APRESENTAÇÃO. 4º O MAGISTRADO DESIGNADO PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA EM REGIME DE PLANTÃO PODERÁ, FUNDAMENTADAMENTE, SE CONSTATADA A PERICULOSIDADE DO PRESO OU A INSUFICIÊNCIA DE CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO FORO, TRANSFERI-LA PARA O PRIMEIRO DIA ÚTIL SEGUINTE, PERMANECENDO RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO ATO. ART. 2º AS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA, A PARTIR DE 02 DE MAIO DE 2016, ALÉM DA COMARCA DE PORTO ALEGRE, SERÃO IMPLANTADAS NAS COMARCAS DE CAXIAS DO SUL, PASSO FUNDO, PELOTAS, SANTA MARIA, RIO GRANDE, VACARIA, SANTA CRUZ DO SUL E URUGUAIANA. PARÁGRAFO ÚNICO. A IMPLANTAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA NAS DEMAIS COMARCAS DO INTERIOR DO ESTADO SERÁ GRADATIVA, CONFORME DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA, SEM PREJUÍZO DE SUA REALIZAÇÃO POR INICIATIVA JUDICIAL NO ÂMBITO DE CADA COMARCA. ART. 3º PODERÁ O JUIZ COMPETENTE, ANTES DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, ANALISAR O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, EXPEDINDO DESDE LOGO EVENTUAL ALVARÁ DE SOLTURA NA HIPÓTESE DE RELAXAMENTO DA PRISÃO OU DE CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM IMPOSIÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA À PRISÃO, PODENDO SER APRAZADA AUDIÊNCIA NO PRAZO PREVISTO NO ART. 1º, CAPUT. ART. 4º AS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA SERÃO REALIZADAS, PREFERENCIALMENTE, NO HORÁRIO DE EXPEDIENTE FORENSE. ART. 5º A REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA NO REGIME DE PLANTÃO PODERÁ SER REGIONALIZADA, A CRITÉRIO DA CORREGEDORIA- GERAL DA JUSTIÇA, POR MEIO DE ATO NORMATIVO PRÓPRIO. ART. 6º A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA SERÁ REALIZADA NA PRESENÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFENSORIA PÚBLICA OU DEFENSOR DATIVO, CASO A PESSOA DETIDA NÃO POSSUA DEFENSOR CONSTITUÍDO NO MOMENTO DA LAVRATURA DO FLAGRANTE.

3 PARÁGRAFO ÚNICO. É VEDADA A PRESENÇA DOS AGENTES POLICIAIS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO OU PELA INVESTIGAÇÃO DURANTE A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. ART. 7º O DESLOCAMENTO DA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO AO LOCAL DA AUDIÊNCIA E, DESSE, EVENTUALMENTE, PARA ALGUMA UNIDADE PRISIONAL, NO CASO DE APLICAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, SERÁ DE RESPONSABILIDADE DA POLÍCIA CIVIL, BRIGADA MILITAR OU SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS (SUSEPE). ART. 8º NAS COMARCAS DO INTERIOR, RECEBIDO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE ATÉ AS 17H30MIN DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE, O FLAGRADO SERÁ APRESENTADO PELA AUTORIDADE POLICIAL, SEMPRE QUE POSSÍVEL, AO MAGISTRADO COMPETENTE PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. SENDO CONVERTIDA A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA, A AUTORIDADE POLICIAL CONDUZIRÁ O PRESO ATÉ O ESTABELECIMENTO PRISIONAL. PARÁGRAFO ÚNICO. NAS COMARCAS DO INTERIOR, RECEBIDO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE PELO JUÍZO DE PLANTÃO, OBSERVADOS OS TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº. 54/1992-COMAG, E NÃO HAVENDO CONDIÇÕES DE MANTER O PRESO EM DELEGACIA DE POLÍCIA ATÉ A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, ESTE SERÁ ENCAMINHADO PELA AUTORIDADE POLICIAL AO SISTEMA PRISIONAL, DEVENDO SER APRESENTADO PELA SUSEPE, AO JUIZ PLANTONISTA, PREFERENTEMENTE ÀS 9H DO DIA SEGUINTE. ART. 9º NA COMARCA DE PORTO ALEGRE, RECEBIDO O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE PELO SERVIÇO DE PLANTÃO, SERÃO OBSERVADOS OS TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº 698/2008-COMAG. 1º AS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA SERÃO REALIZADAS DIARIAMENTE, INCLUSIVE NOS DIAS NÃO ÚTEIS, A PARTIR DAS 9H30MIN, NO POSTO AVANÇADO DA 2ª VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DE PORTO ALEGRE NO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE E NA PENITENCIÁRIA FEMININA MADRE PELLETIER. 2º TODOS OS AUTOS DE PRISÃO EM FLAGRANTE, INDEPENDENTEMENTE DO HORÁRIO DE SUA DISTRIBUIÇÃO E DO LOCAL DO FATO DELITIVO, SERÃO DISTRIBUÍDOS DIRETAMENTE NO SERVIÇO DE PLANTÃO JUDICIÁRIO DO FORO CENTRAL DE PORTO ALEGRE.

4 3º APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, O SERVIÇO DE PLANTÃO ENCAMINHARÁ O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE AO CARTÓRIO DA DISTRIBUIÇÃO E CONTADORIA, PARA DISTRIBUIÇÃO ÀS VARAS CRIMINAIS DE PORTO ALEGRE. ART. 10. NA IMPOSSIBILIDADE DE O JUIZ CRIMINAL COMPETENTE REALIZAR A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA POR OCASIÃO DA APRESENTAÇÃO DO PRESO PELA AUTORIDADE POLICIAL, CABERÁ AO SUBSTITUTO LEGAL FAZÊ-LA. ART. 11. SE A PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO CONSTITUIR ADVOGADO ATÉ O TÉRMINO DA LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, O DELEGADO DE POLÍCIA DEVERÁ NOTIFICÁ-LO, PELOS MEIOS MAIS COMUNS, TAIS COMO CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONE OU MENSAGEM DE TEXTO, PARA QUE COMPAREÇA À AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, CONSIGNANDO NOS AUTOS. PARÁGRAFO ÚNICO. NÃO HAVENDO DEFENSOR CONSTITUÍDO, A PESSOA PRESA SERÁ ATENDIDA PELA DEFENSORIA PÚBLICA OU POR ADVOGADO NOMEADO PELO JUIZ. ART. 12. ANTES DA APRESENTAÇÃO DA PESSOA PRESA AO JUIZ, SERÁ ASSEGURADO SEU ATENDIMENTO PRÉVIO E RESERVADO PELO DEFENSOR CONSTITUÍDO, DEFENSOR PÚBLICO OU DATIVO, SEM A PRESENÇA DE AGENTES POLICIAIS, SENDO ESCLARECIDOS POR FUNCIONÁRIO CREDENCIADO OS MOTIVOS, FUNDAMENTOS E RITOS QUE VERSAM A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. ART. 13. A APRESENTAÇÃO DA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO À AUTORIDADE JUDICIAL COMPETENTE SERÁ OBRIGATORIAMENTE PRECEDIDA DE CADASTRO NO SISTEMA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA (SISTAC), NOS TERMOS DO ART. 7º DA RESOLUÇÃO Nº. 213/2015-CNJ. ART. 14. NA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, A AUTORIDADE JUDICIAL ENTREVISTARÁ A PESSOA PRESA OU APREENDIDA EM FLAGRANTE, DEVENDO: I - ESCLARECER O QUE É A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, RESSALTANDO AS QUESTÕES A SEREM ANALISADAS PELA AUTORIDADE JUDICIAL; II - ASSEGURAR QUE A PESSOA PRESA OU APREENDIDA NÃO ESTEJA ALGEMADA, SALVO EM CASOS DE RESISTÊNCIA E DE FUNDADO RECEIO DE FUGA OU DE PERIGO À INTEGRIDADE FÍSICA PRÓPRIA OU ALHEIA, DEVENDO A

5 EXCEPCIONALIDADE SER JUSTIFICADA POR ESCRITO; III - DAR CIÊNCIA SOBRE SEU DIREITO DE PERMANECER EM SILÊNCIO; IV - QUESTIONAR SE LHE FOI DADA CIÊNCIA E EFETIVA OPORTUNIDADE DE EXERCÍCIO DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS INERENTES À SUA CONDIÇÃO, PARTICULARMENTE O DIREITO DE CONSULTAR-SE COM ADVOGADO OU DEFENSOR PÚBLICO, O DE SER ATENDIDO POR MÉDICO E O DE COMUNICAR-SE COM SEUS FAMILIARES; V - INDAGAR SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA PRISÃO OU APREENSÃO; VI - PERGUNTAR SOBRE O TRATAMENTO RECEBIDO EM TODOS OS LOCAIS POR ONDE PASSOU ANTES DA APRESENTAÇÃO À AUDIÊNCIA, QUESTIONANDO SOBRE A OCORRÊNCIA DE TORTURA E MAUS TRATOS E ADOTANDO AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS; VII - VERIFICAR SE HOUVE A REALIZAÇÃO DE EXAME DE CORPO DE DELITO, DETERMINANDO SUA REALIZAÇÃO NOS CASOS EM QUE: A) NÃO TIVER SIDO REALIZADO; B) OS REGISTROS SE MOSTRAREM INSUFICIENTES; C) A ALEGAÇÃO DE TORTURA E MAUS TRATOS REFERIR-SE A MOMENTO POSTERIOR AO EXAME REALIZADO; D) O EXAME TIVER SIDO REALIZADO NA PRESENÇA DE AGENTE POLICIAL, OBSERVANDO-SE A RECOMENDAÇÃO CNJ 49/2014 QUANTO À FORMULAÇÃO DE QUESITOS AO PERITO; VIII - ABSTER-SE DE FORMULAR PERGUNTAS COM FINALIDADE DE PRODUZIR PROVA PARA A INVESTIGAÇÃO OU AÇÃO PENAL RELATIVAS AOS FATOS OBJETO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE; IX - ADOTAR AS PROVIDÊNCIAS A SEU CARGO PARA SANAR POSSÍVEIS IRREGULARIDADES; X - AVERIGUAR, POR PERGUNTAS E VISUALMENTE, HIPÓTESES DE GRAVIDEZ, EXISTÊNCIA DE FILHOS OU DEPENDENTES SOB CUIDADOS DA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO, HISTÓRICO DE DOENÇA GRAVE, INCLUÍDOS OS TRANSTORNOS MENTAIS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA, PARA ANALISAR O CABIMENTO DE ENCAMINHAMENTO ASSISTENCIAL E DA CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA, SEM OU COM A IMPOSIÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR.

6 1º APÓS A OITIVA DA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO, O JUIZ DEFERIRÁ AO MINISTÉRIO PÚBLICO E À DEFESA TÉCNICA, NESTA ORDEM, REPERGUNTAS COMPATÍVEIS COM A NATUREZA DO ATO, DEVENDO INDEFERIR AS PERGUNTAS RELATIVAS AO MÉRITO DOS FATOS QUE POSSAM CONSTITUIR EVENTUAL IMPUTAÇÃO, PERMITINDO-LHES, EM SEGUIDA, REQUERER: I - O RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE; II - A CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA SEM OU COM APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO; III - A DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA; IV - A ADOÇÃO DE OUTRAS MEDIDAS NECESSÁRIAS À PRESERVAÇÃO DE DIREITOS DA PESSOA PRESA OU APREENDIDA. 2º A OITIVA DA PESSOA PRESA SERÁ REGISTRADA, PREFERENCIALMENTE, EM MÍDIA, DISPENSANDO-SE A FORMALIZAÇÃO DE TERMO DE MANIFESTAÇÃO DA PESSOA PRESA OU DO CONTEÚDO DAS POSTULAÇÕES DAS PARTES, E FICARÁ ARQUIVADA NA UNIDADE RESPONSÁVEL PELA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. 3º A ATA DA AUDIÊNCIA CONTERÁ, APENAS E RESUMIDAMENTE, A DELIBERAÇÃO FUNDAMENTADA DO MAGISTRADO QUANTO À LEGALIDADE E MANUTENÇÃO DA PRISÃO OU APREENSÃO, CABIMENTO DE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM OU COM A IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO, CONSIDERANDO-SE O PEDIDO DE CADA PARTE, COMO TAMBÉM AS PROVIDÊNCIAS TOMADAS, EM CASO DA CONSTATAÇÃO DE INDÍCIOS DE TORTURA E MAUS TRATOS. 4º CONCLUÍDA A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, CÓPIA DA SUA ATA SERÁ ENTREGUE À PESSOA PRESA OU APREENDIDA EM FLAGRANTE DELITO, AO DEFENSOR E AO MINISTÉRIO PÚBLICO, TOMANDO-SE A CIÊNCIA DE TODOS, E APENAS O AUTO DE PRISÃO OU APREENSÃO EM FLAGRANTE, COM ANTECEDENTES E CÓPIA DA ATA, SEGUIRÁ PARA LIVRE DISTRIBUIÇÃO. 5º PROFERIDA A DECISÃO QUE RESULTAR NO RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE, NA CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA SEM OU COM A IMPOSIÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA À PRISÃO, OU QUANDO DETERMINADO O IMEDIATO ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO, A PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO SERÁ PRONTAMENTE COLOCADA EM

7 LIBERDADE, MEDIANTE A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA, E SERÁ INFORMADA SOBRE SEUS DIREITOS E OBRIGAÇÕES, SALVO SE POR OUTRO MOTIVO TENHA QUE CONTINUAR OU PRESA. 6º RELAXADA A PRISÃO OU CONCEDIDA A LIBERDADE PROVISÓRIA, CABERÁ AO JUÍZO, SE O PRESO FOR APRESENTADO DIRETAMENTE AO JUIZ COMPETENTE SEM TER INGRESSADO NO SISTEMA PRISIONAL, ANALISAR EVENTUAL MOTIVO IMPEDITIVO DA SOLTURA, DEVENDO SER CONSULTADOS OS ANTECEDENTES JUDICIAIS DISPONÍVEIS NO SISTEMA THEMIS, NO BANCO DE MANDADOS DE PRISÃO DO CNJ E NO SISTEMA CONSULTAS INTEGRADAS. SE O PRESO TIVER INGRESSADO NO SISTEMA PRISIONAL PREVIAMENTE À REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, A ANÁLISE DE EVENTUAL MOTIVO IMPEDITIVO CABERÁ À SUSEPE. ART. 15. HAVENDO DECLARAÇÃO DA PESSOA PRESA EM FLAGRANTE DELITO DE QUE FOI VÍTIMA DE TORTURA E MAUS TRATOS OU ENTENDIMENTO DA AUTORIDADE JUDICIAL DE QUE HÁ INDÍCIOS DA PRÁTICA DE TORTURA, SERÁ DETERMINADO O REGISTRO DAS INFORMAÇÕES, ADOTADAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS PARA A INVESTIGAÇÃO DA DENÚNCIA E PRESERVAÇÃO DA SEGURANÇA FÍSICA E PSICOLÓGICA DA VÍTIMA, QUE SERÁ ENCAMINHADA PARA ATENDIMENTO MÉDICO E PSICOSSOCIAL ESPECIALIZADO, OBSERVADOS OS TERMOS DO ART. 11 DA RESOLUÇÃO Nº. 213/2015- CNJ. ART. 16. O TERMO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA SERÁ ANEXADO AO INQUÉRITO OU À AÇÃO PENAL. ART. 17. A APRESENTAÇÃO À AUTORIDADE JUDICIAL NO PRAZO DE 24 HORAS TAMBÉM SERÁ ASSEGURADA ÀS PESSOAS PRESAS EM DECORRÊNCIA DE CUMPRIMENTO DE MANDADOS DE PRISÃO CAUTELAR OU DEFINITIVA, APLICANDO- SE, NO QUE COUBER, OS PROCEDIMENTOS PREVISTOS NESTA RESOLUÇÃO. 1º TODOS OS MANDADOS DE PRISÃO DEVERÃO CONTER, EXPRESSAMENTE, A DETERMINAÇÃO PARA QUE, NO MOMENTO DE SEU CUMPRIMENTO, A PESSOA PRESA SEJA APRESENTADA À AUTORIDADE JUDICIAL QUE DETERMINOU A EXPEDIÇÃO DA ORDEM DE CUSTÓDIA. 2º VIGENDO ORDENS DE PRISÕES CAUTELARES OU DEFINITIVAS POR JUÍZOS CRIMINAIS DIVERSOS DA MESMA COMARCA, A

8 AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA SERÁ REALIZADA PELO JUIZ QUE PRIMEIRAMENTE A DECRETOU. 3º VIGENDO ORDEM DE PRISÃO PREVENTIVA OU CONDENAÇÃO DEFINITIVA, MAS SE A EXECUÇÃO DA PRISÃO FOR DECORRENTE DE FLAGRANTE DELITO, A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA SERÁ REALIZADA PELO JUIZ CRIMINAL COMPETENTE PARA APRECIAR O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE OU PELO JUIZ PLANTONISTA DESIGNADO. 4º QUANDO O MANDADO FOR CUMPRIDO EM COMARCA DIVERSA, DESDE QUE IMPLANTADA A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, E NÃO SENDO POSSÍVEL A APRESENTAÇÃO AO JUIZ QUE A DECRETOU, O PRESO SERÁ APRESENTADO PELA AUTORIDADE POLICIAL, ATÉ AS 17H30MIN DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE, AO JUIZ CRIMINAL DA COMARCA ONDE OCORREU A PRISÃO. 5º NA HIPÓTESE DO PARÁGRAFO ANTERIOR, HAVENDO MAIS DE UMA VARA CRIMINAL NA COMARCA, O JUÍZO COMPETENTE PARA REALIZAR A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA SERÁ DEFINIDO PELA DISTRIBUIÇÃO, POR SORTEIO, ENTRE TODOS OS JUÍZOS CRIMINAIS, DO MANDADO DE PRISÃO, REGISTRANDO-O NO SISTEMA INFORMATIZADO COMO CARTA PRECATÓRIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. 6º NA COMARCA DE PORTO ALEGRE, A DISTRIBUIÇÃO SERÁ DIRIGIDA AO SERVIÇO DE PLANTÃO PERMANENTE. 7º É VEDADA A REVISÃO DA DECISÃO DE OUTRO JUÍZO QUE ORDENOU A PRISÃO, CABENDO AO MAGISTRADO QUE REALIZAR A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA APENAS EXAMINAR AS CONDIÇÕES EM QUE AQUELA FOI CUMPRIDA. ART. 18. A ALÍNEA C DO ART. 4º DA RESOLUÇÃO 54/92-COMAG, ALTERADA PELA RESOLUÇÃO Nº. 601/2007-COMAG, PASSA A VIGORAR COM A SEGUINTE REDAÇÃO: ART. 4º. (...) C) MATÉRIAS RELACIONADAS COM PRISÕES EM FLAGRANTE E PREVENTIVAS, BEM COMO A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, NOS TERMOS DA RES. Nº 1143/2016-COMAG. ART. 19. ESTA RESOLUÇÃO ENTRA EM VIGOR A CONTAR DE , REVOGANDO-SE AS DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO. SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, 19 DE ABRIL DE 2016.

9 DESEMBARGADOR LUIZ FELIPE SILVEIRA DIFINI, PRESIDENTE DO CONSELHO DA MAGISTRATURA