UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Araraquara PROGRAMA DE DISCIPLINA. Identificação da Disciplina
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1 PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Curso: Ciências Econômicas Modalidade: Bacharelado Departamento Responsável: Economia Código: ECO 1057 Identificação da Disciplina Nome da Disciplina: Tópicos Especiais de Economia Industrial: Organização Industrial e Desenvolvimento Tecnológico Seqüência Aconselhada: 4º ano ( x ) Semestral ( ) Anual ( ) Obrigatória ( x ) Optativa ( ) Estágio Pré-requisito: ECO 2134 Teoria Macroeconômica II Créditos: 04 Número máximo de alunos por turma: 50 Carga Horária total: 60 horas/aula Objetivos A disciplina Tópicos Especiais de Economia Industrial: Organização Industrial e Desenvolvimento Tecnológico complementa o conteúdo de Teoria Microeconômica III, aprofundando os conhecimentos sobre Economia Industrial e Desenvolvimento Tecnológico. Grande ênfase é colocada sobre questões ligadas aos desenvolvimentos econômico, industrial e tecnológico, suas causas, obstáculos e conseqüências, todos considerados em um sentido evolucionista e dinâmico. Conteúdo Programático 1. Uma breve história da economia do desenvolvimento Toye (2003) 2. Política industrial, de ciência e tecnologia, e desenvolvimento Mowery & Rosenberg (1998): cap. 1; Pack (2000); Dodgson (2000); Lee (2000); Possas (2003); Lall (2002; 2003); Cimoli et al. (2006); Strachman (2004) 3. A abordagem neo-clássica e seus pressupostos Strachman (2004) 4. Inovação, visão evolucionista e alguns conceitos-chave Nelson & Winter (1982): caps. 1, 2 e 11; Pavitt (1984); David (1985); Dosi (1988); Metcalfe e Saviotti (1989); Arthur (1996); Baptista (1997): cap. 1* 5. A visão evolucionista da firma; a firma como depositária de capacitações Teece & Pisano (1994); Chesbrough & Teece (1998); Winter (1998); Britto (2002a)* 6. As grandes corporações e o processo de aprendizado Chandler (1962) introd., cap.1 e conclusão; Pondé (2002) 7. Instituições; custos de transação; organização em redes; sistemas nacionais de inovação Farina
2 (1997), cap. 3; Strachman & de Deus (2005); Kim (2000); Fiani (2002); Britto (2002b); Andrade (2003): cap Empresas multinacionais e internacionalização Chesnais (1992); Chang (1996); Lall (2000); Duysters & Hagedoorn (2000); Furtado (1999; 2003) 9. Impactos das tecnologias disruptivas; mudança tecnológica e comércio internacional Utterback (1994): cap. 2, 3, 4 e 6; Dosi et al. (1990): cap. 1, 2, 3, 6 e 9; Kupfer (1992) Metodologia de Ensino Aulas expositivas. Bibliografia ANDRADE, Carolina (2003). Inovação e manufatura em setores de alta tecnologia. Dissertação (Mestrado) Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Mimeo. ARTHUR, W. Brian (1996) Retornos crescentes e o novo mundo dos negócios. [Tradução de: Increasing returns and the new world of business. Harvard Business Review, v. 74, n. 4, p , jul./aug.] BAPTISTA, Margarida A.C. (1997) A Abordagem Neo-Schumpeteriana: Desdobramentos Normativos e Implicações para a Política Industrial. Tese (Doutorado) Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Mimeo. BRITTO, Jorge (2002a) Diversificação, competências e coerência produtiva. In KUPFER, David & HASENCLEVER, Lia (Orgs.) Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus. p BRITTO, Jorge (2002b) Cooperação interindustrial e redes de empresas. In KUPFER, David & HASENCLEVER, Lia (Orgs.) Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus. p CHANDLER JR., Alfred D. (1962) Strategy and Structure: Chapters in the History of Industrial Enterprise. Cambridge, Mass.: MIT. CHANG, Ha-Joon (1996) Globalisation, Transnational Corporations and Economic Development: Can the Developing Countries Pursue Strategic Industrial Policy in a Globalising World Economy? Presented at the Economic Policy Institute (EPI) Conference on Globalisation and Progressive Economic Policy, Washington, DC: Mimeo. CHESBROUGH, Henry W. & TEECE, David J. (1998) Quando o virtual é virtuoso: organizando para a inovação. In KLEIN, David A. (Org.) A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: Recursos para a Economia Baseada em Conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark. p [Tradução de: The Strategic Management of Intellectual Capital.] CHESNAIS, François (1992) Globalização, Oligopólio Mundial e Algumas de Suas Implicações. Campinas: Mimeo. [Tradução de: Globalization, World Oligopoly and some of their Implications. Centro de Estudos de Relações Econômicas Internacionais (CERI), Instituto de Economia-Unicamp.] CIMOLI, Mario; DOSI, Giovanni; NELSON, Richard R. & STIGLITZ, Joseph (2006) Institutions and Policies Shaping Industrial Development: An Introductory Note. Laboratory of Economics and Management (LEM) Working Paper Series, Sant Anna School of Advanced Studies. Pisa: Mimeo. ( DANTAS, Alexis; KERTSNETZKY, Jacques & PROCHNIK, Victor (2002) Empresa, indústria e mercado.
3 In KUPFER, David & HASENCLEVER, Lia (Orgs.) Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus. p DAVID, Paul A. (1985) Clio e a economia do QWERTY. [Tradução de: Clio and the Economics of QWERTY. American Economic Review, v. 75, n. 2, p , may.] DODGSON, Mark (2000) As políticas para ciência, tecnologia e inovação nas economias asiática de Industrialização recente. In KIM, Linsu & NELSON, Richard R. (Orgs.) Tecnologia, Aprendizado e Inovação: As Experiências das Economias de Industrialização Recente. Campinas: Editora da Unicamp, p [Tradução de: Technology, Learning, and Innovation: Experiences of Newly Industrializing Economies. University of Cambridge.] DOSI, Giovanni (1988) Fontes, procedimentos e efeitos microeconômicos da inovação. [Tradução de: Sources, Procedures, and Microeconomic Effects of Innovation. Journal of Economic Literature, v. 26, p , sep.]. DOSI, Giovanni; PAVITT, Keith & SOETE, Luc (1990) The Economics of Technical Change and International Trade. London: Harvester Wheatsheaf. [Há tradução em espanhol] DUYSTERS, Geert & HAGEDOORN, John (2000) A colaboração tecnológica internacional: suas conseqüências para as economias de Industrialização recente. In KIM, Linsu & NELSON, Richard R. (Orgs.) Tecnologia, Aprendizado e Inovação: As Experiências das Economias de Industrialização Recente. Campinas: Editora da Unicamp, p [Tradução de: Technology, Learning, and Innovation: Experiences of Newly Industrializing Economies. University of Cambridge.] FARINA, Elizabeth; de AZEVEDO, Paulo F.; SAES, Maria S.M. (1997). Competitividade: Mercado, Estado e Organizações. São Paulo: Singular. FIANI, Ronaldo (2002) Teoria dos custos de transação. In KUPFER, David & HASENCLEVER, Lia (Orgs.) Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus. p FURTADO, João E. (1999) Mundialização, reestruturação e competitividade: a emergência de um novo regime econômico e as barreiras às economias periféricas. Novos Estudos Cebrap, n. 53, mar. FURTADO, João E. (2003) Introdução. In: FURTADO, João E. (org.) Globalização das Cadeias Produtivas do Brasil. São Carlos: Ed. UFSCar. KIM, Linsu (2000) O sistema nacional de inovação coreano em transição. In KIM, Linsu & NELSON, Richard R. (Orgs.) Tecnologia, Aprendizado e Inovação: As Experiências das Economias de Industrialização Recente. Campinas: Editora da Unicamp, p [Tradução de: Technology, Learning, and Innovation: Experiences of Newly Industrializing Economies. University of Cambridge.] KUPFER, David (1992) Padrões de Concorrência e Competitividade. Rio de Janeiro: Mimeo. LALL, Sanjaya (2000) FDI and Development: Policy and Research Issues in the Emerging Context. Queen Elizabeth House (QEH) Working Paper Series, n. 43. Oxford: Mimeo. ( LALL, Sanjaya (2002) Globalização e desenvolvimento: perspectivas para as nações emergentes. In CASTRO, Ana C. (Org.) Desenvolvimento em Debate: Novos Rumos do Desenvolvimento no Mundo. Rio de Janeiro: BNDES. 3 v. v. 1. p ( LALL, Sanjaya (2003) Reinventing Industrial Strategy: The Role of Government Policy in Building Industrial Competitiveness. Queen Elizabeth House (QEH) Working Paper Series, n Oxford: Mimeo. ( LEE, Won-Young (2000) O papel da política científica e tecnológica no desenvolvimento industrial da Coréia do Sul. In KIM, Linsu & NELSON, Richard R. (Orgs.) Tecnologia, Aprendizado e Inovação: As Experiências das Economias de Industrialização Recente. Campinas: Editora da Unicamp, p [Tradução de: Technology, Learning, and Innovation: Experiences of Newly Industrializing Economies. University of
4 Cambridge.] METCALFE, John S. & SAVIOTTI, Pier P. (1989) Desenvolvimentos recentes e tendências em economia evolucionista. [Tradução de: Present development and trends in evolutionary economics, versão preliminar, mimeo., posteriormente publicada como capítulo I de Metcalfe & Saviotti (1991)] MITRA, Raja M. (2006) India s potential as a global R&D power. In KARLSSON, Magnus (Ed.) The Internationalization of Corporate R&D: Leveraging the Changing Geography of Innovation. Östersund: Swedish Institute for Growth Policy Studies (ITPS). p MOWERY, David C. & ROSENBERG, Nathan (1998) Trajetórias de Inovação: A Mudança tecnológica nos Estados Unidos da América no Século XX. Campinas: Editora da Unicamp, [Tradução de: Paths of Innovation: Technological Change in 20th Century America. University of Cambridge.] NELSON, Richard R. & WINTER, Sydney G. (1982) Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica. Campinas: Editora da Unicamp, [Tradução de: An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge, Mass.: Harvard U.P.] PACK, Howard (2000) A pesquisa e o desenvolvimento no processo de desenvolvimento industrial. In KIM, Linsu & NELSON, Richard R. (Orgs.) Tecnologia, Aprendizado e Inovação: As Experiências das Economias de Industrialização Recente. Campinas: Editora da Unicamp, p [Tradução de: Technology, Learning, and Innovation: Experiences of Newly Industrializing Economies. University of Cambridge.] PAVITT, Keith (1984) Padrões setoriais de mudança tecnológica: rumo a uma taxonomia e a uma teoria. [Tradução de: Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research Policy, v. 13, n. 6, p ] PONDÉ, João L. (2002) Organização das grandes corporações. In KUPFER, David & HASENCLEVER, Lia (Orgs.) Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus. p POSSAS, Mario L. (2003) Ciência, tecnologia e desenvolvimento: referências para debate. Artigo Apresentado no Seminário Brasil em Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Mimeo. SCHWAAG SERGER, Sylvia (2006) China: from shop floor to knowledge factory?. In KARLSSON, Magnus (Ed.) The Internationalization of Corporate R&D: Leveraging the Changing Geography of Innovation. Östersund: Swedish Institute for Growth Policy Studies (ITPS). p STRACHMAN, Eduardo (2004) Políticas industriais: fundamentação teórica. In KON, Anita & de OLIVEIRA, Luiz G. (Orgs.) Pesquisas em Economia Industrial, Trabalho e Tecnologia. São Paulo: Fapesp. p STRACHMAN, Eduardo & de DEUS, Andréa S. (2005) Instituições, Inovações e Sistemas de Inovação: Interações e Precisão de Conceitos. Ensaios Econômicos FEE, v. 26, n. 1, p , jan./jun.. ( TEECE, David J. & PISANO, G. (1994) As capacitações dinâmicas da firma: uma introdução. [Tradução de: The dynamic capabilities of firms: an introduction. Industrial and Corporate Change, v. 3, n. 3.] TOYE, John (2003) Mudanças de Perspectiva em Economia do Desenvolvimento. [Tradução de: Changing perspectives in development economics. In CHANG, Ha-Joon (Ed.) Rethinking Development Economics. London: Anthem. p ] UTTERBACK, James M. (1994) Dominando a Dinâmica da Inovação. Rio de Janeiro: Qualitymark, [Tradução de: Mastering the Dynamics of Innovation. Cambridge, Mass.: Harvard Business School Press.]. WINTER, Sidney G. (1998) Conhecimento e competência como ativos estratégicos. In KLEIN, David A. (Org.) A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: Recursos para a Economia Baseada em Conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark. p [Tradução de: The Strategic Management of Intellectual Capital.].
5 Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A avaliação será feita por meio de duas provas, uma no final de cada bimestre. A primeira com peso 4,0 e a segunda com peso 6,0, ambas versando sobre a matéria do seu respectivo bimestre. A nota de uma das provas (inclusive por motivo da falta em uma das provas) poderá ser substituída pela nota da prova substitutiva, que incluirá a matéria de todo o semestre. Trabalhos e apresentações em classe, e em grupo, ao final de cada tópico, poderão ser acrescentados como parte da nota do curso. Atividade de recuperação Prova escrita Ementa Abordagens da mudança técnica como motor do desenvolvimento econômico. A Inovação como processo de destruição criativa. A visão evolucionária da firma. As grandes corporações e o processo de aprendizado. A firma como depositária de capacitações. Inovação e aprendizado. Regimes tecnológicos. A mudança técnica e a firma. A abordagem dos custos de transação. Instituições e mudança técnica. Organização em redes. Empresas multinacionais e internacionalização. Política industrial e desenvolvimento industrial e regional. Aprovação do Conselho Departamental 14/03/2007 Aprovação do Conselho de Curso Aprovação da Congregação
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