Recuperação de Informação com Base no Conteúdo Visual

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Recuperação de Informação com Base no Conteúdo Visual"

Transcrição

1 Recuperação de Informação com Base no Conteúdo Visual Silvio Jamil Ferzoli Guimarães Arnaldo de Albuquerque Araújo Núcleo de Processamento Digital de Imagens - NPDI Departamento de Ciência da Computação DCC Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG {sjamil,arnaldo}@dcc.ufmg.br Resumo A facilidade de captura e compressão de imagens digitais tem produzido uma quantidade gigantesca de informação visual on-line. Como conseqüência, grandes desafios se apresentam nas áreas de armazenamento, indexação e recuperação de informação visual em grandes arquivos. Como alguém encontra uma foto em um arquivo contendo milhões de fotografias? Como um jornalista encontra um clipe específico entre uma infinidade de videotapes, variando de histórico a contemporâneo, de esporte a humorístico? Como identificar o número de vezes que um determinado comercial de televisão passou por dia? Algoritmos e sistemas eficientes, funcionando em tempo real, são necessários para suprir estas necessidades de profissionais (jornalistas, comunicadores visuais, bibliotecários, cientistas) e do usuário em geral que precisa localizar informação visual on-line. Este trabalho aborda a problemática da indexação e recuperação de imagens/vídeos tendo como base seu conteúdo visual. 1. Introdução Tradicionalmente, a informação visual tem sido armazenada de forma analógica e indexada manualmente usando esquemas proprietários. Atualmente, com o avanço da tecnologia de digitalização e compressão, sistemas de base de dados digitais já são utilizados para armazenar imagens, juntamente com seus metadados e taxonomias associados, muito embora o custo de grandes sistemas seja ainda formidável. Metadados incluem informação bibliográfica, condições de captura ou geração de imagens, parâmetros de compressão, etc. Taxonomia é uma hierarquia de classes subjetivas (povo, natureza, notícias) usada para organizar assuntos de imagens em vários níveis, incluindo classes semânticas (humor, política) e classes visuais (povo, paisagens). A seleção apropriada de metadados e taxonomias, que devem incorporar características especiais do domínio de aplicação, é geralmente, o primeiro passo para colocar em funcionamento uma grande base de imagens. Obviamente, existem sérias limitações no uso destes indexadores, uma vez que requerem anotação manual (dificultando seu uso em grandes arquivos) e que sofrem influência tanto do domínio de aplicação quanto do conhecimento da pessoa realizando a tarefa. Enfim, estes indexadores estão sempre limitados na sua viabilidade de

2 capturar todo o conteúdo de uma imagem (lembrando o conhecido ditado, uma imagem vale mil palavras ) [2, 5]. Análise do conteúdo multimídia e indexação baseados no conteúdo visual sinalizam, juntos, uma direção promissora para complementar a metodologia mencionada anteriormente. Vários sistemas de consulta de imagens/vídeos baseados no conteúdo visual têm sido apresentados na literatura. Tem havido grande progresso no desenvolvimento de ferramentas que permitem aos usuários especificarem consultas de imagens/vídeos através do uso de esboços, seleção de características visuais (cor, textura, forma e movimento), passagem de exemplos, e características espaciais/temporais [4, 8, 12, 15, 22, 23, 28]. Quando as seqüências de imagens são consideradas, o problema de indexação torna-se muito mais complicado, pois envolve a identificação e o entendimento de uma cena ou tomada para proporcionar uma indexação destes elementos de forma eficiente. Devido ao formato não estruturado e ao comprimento do vídeo, entenda-se somente seqüência de imagens, esta indexação não é uma tarefa das mais fáceis [8, 28]. Neste sentido, métodos para indexação em vídeo de forma automática são extremamente interessantes na sociedade moderna, que visa a rapidez e a precisão das respostas às perguntas (consultas) feitas. Um exemplo para o uso destes indexadores está associado à navegação dentro do vídeo, onde é vantajoso ter sistemas capazes de segmentar o vídeo em unidades significativas sem um conhecimento específico a priori da natureza do programa ao qual o vídeo está associado [24]. Outros problemas em vídeo, por exemplo, estão associados à detecção de determinados eventos, como o instante que um predador ataca uma presa em um vídeo de documentário [16], e à restauração de filmes antigos [11]. Este trabalho aborda a problemática da indexação e recuperação de imagens/vídeos tendo como base seu conteúdo visual [4, 5, 8, 15, 28]. Este texto apresenta a seguinte estrutura: a Seção 1 apresentou uma motivação do uso do conteúdo visual; a Seção 2 apresenta diversas técnicas de indexação que se baseiam em propriedades das imagens como cores, texturas e formas, para então analisar-se o caso das seqüências de imagens, na Seção 3. Por fim, as conclusões são apresentadas na Seção Indexação de Imagens Digitais O problema da recuperação de imagens é um caso particular da área de manipulação e recuperação de informação. De acordo com o paradigma clássico da recuperação automática de informação, o arquivo está organizado na forma de documentos que podem ser recuperados através de índices sintéticos, por sua vez organizados com uma estrutura de dados que permitam consulta e recuperação rápida. O usuário formula seu problema de recuperação de informação como uma expressão de uma linguagem de consulta. A consulta é traduzida numa linguagem de índices, o índice resultante é casado contra aqueles da base de dados, sendo então recuperados os documentos que contêm os índices casados. Um documento é a quantidade mínima de informação que pode ser recuperada de um arquivo, sendo identificado por um modelo que define a composição do documento e por

3 uma instância, que é o dado útil a ser arquivado. Partes de instâncias diferentes podem representar aspectos diferentes, que podem ser especificadas e relacionadas umas às outras de acordo com o modelo do documento. O principal objetivo de um sistema de gerenciamento de informação é poder, facilmente e eficientemente, separar documentos de um arquivo que sejam relevantes para uma determinada necessidade do usuário. Isto requer um esquema de indexação com significado. Índices são representações sintéticas dos documentos: a consulta é formulada e realizada referindo-se aos índices para se obter umarecuperação eficiente. O problema da indexação pode ser resumido como a atribuição de palavras-chaves, obtidas de uma linguagem descritiva, às entidades dos documentos (palavras, objetos, etc.) para facilitar sua separação. O principal requisito é que a associação linguagem/palavras-chaves/documentos tenha a capacidade de discriminação suficiente para eliminar, do espaço de consulta, os dados imprestáveis, sem no entanto perder informação interessante. Enfim, os índices devem ser significativos, discriminantes e utilizáveis, uma vez que eles devem estar relacionados com a maneira na qual o usuário faz sua consulta no ambiente real. Quando se trata de documentos como as imagens ou vídeos que estão associados a diferentes tipos de conteúdo visual, a recuperação de informação visual é ainda mais complexa. Neste caso, os índices podem ser classificados com respeito à relação que eles têm com a imagem ou vídeo da seguinte maneira [5]: metadados independentes do conteúdo - são dados que não concernem diretamente ao conteúdo da imagem ou vídeo, mas estão, de alguma maneira, relacionados com este, como o formato da imagem, autoria, data, local, condições de iluminação, etc.; metadados dependentes do conteúdo - são dados que se referem a características consideradas de nível baixo e médio, como cor, textura, forma, esboço, relação espacial, movimento e combinações destes. Para alguns tipos de imagens, como as provenientes de satélites, da biomedicina, tomografia computadorizada, etc., é possível descrever o conteúdo destas em termos da geometria intrínseca e de configurações topológicas; metadados descritivos do conteúdo - são dados que se referem ao conteúdo semântico e que concernem as relações das entidades da imagem com entidades do mundo real ou eventos temporais, emoções e significados associados a sinais visuais e cenas. O conteúdo visual de imagens pode ainda ser classificado em dois tipos principais [15]: conteúdo primitivo de imagens - que se refere aos elementos básicos que compõem a imagem, assim como às características das imagens que podem ser reconhecidas e extraídas automaticamente pelo computador (análise de imagens, reconhecimento de padrões, visão computacional). Conteúdos primitivos são, em geral, de natureza quantitativa; conteúdo complexo de imagens - que se refere aos padrões de uma imagem que são percebidos com significado por humanos. Em geral, eles não podem ser identificados automaticamente por computador e são de natureza qualitativa. A maior vantagem associada com a indexação de conteúdo primitivo é que sua extração pode ser automática. Entretanto, este conteúdo pode não ser suficientemente rico para uma

4 grande variedade de aplicações, uma vez que tipos de objetos e características significativas que podem ser reconhecidos pela máquina, são ainda limitados. Por outro lado, o conteúdo complexo da imagem é semanticamente rico, mas sua extração e indexação são custosos, uma vez que um envolvimento manual considerável é geralmente necessário. Um problema chave da indexação de imagens consiste em conseguir estabelecer relações entre os dois tipos de conteúdos de maneira que as desvantagens de cada um possam ser reduzidas ou eliminadas. Assim, um desafio crucial para a indexação e recuperação de imagens pelo conteúdo está no desenvolvimento de mecanismos para a automação da indexação, que começaria com a extração automática de conteúdo primitivo e subseqüentemente faria uso de possíveis regras de conhecimento junto com informação contextual relevante, permitindo uma identificação automática ou inferência de conteúdo complexo. Com tal mecanismo, uma estrutura poderosa de indexação poderia ser construída para possibilitar a recuperação baseada em conceitos semânticos ricos. Trata-se de uma tecnologia que espelha o sistema visual humano. O problema da indexação está fortemente ligado ao problema da formulação da consulta. Para recuperar imagens estáticas usando metadados dependentes do conteúdo (cor, textura, forma e esboço), o paradigma básico da recuperação requer que, para cada imagem, seja pré-calculado um conjunto de características distintas. As consultas são expressas através de exemplos visuais. Para começar a consulta, o usuário seleciona as características (e suas faixas de validade) que são importantes e escolhe uma medida de similaridade. Exemplos tanto podem ser preparados pelo usuário (com ajuda de uma interface homem-máquina) ou extraídos de imagens (amostras). O sistema verifica a similaridade entre o conteúdo da imagem usada na consulta e das imagens da base de dados. Como nem sempre os resultados obtidos em resposta à uma consulta são plenamente satisfatórios, em geral, procura-se melhorar este resultado através de uma metodologia onde se tenta manter o número de perdas o mais baixo possível (às custas de um número mais alto de falsas respostas) e permitir uma forma de interação chamada realimentação por relevância. Interfaces visuais são usadas para facilitar este tipo de consulta. Recuperação por similaridade de cor, textura e forma são apresentadas nas próximas seções. A recuperação baseada em similaridade difere da operação de casamento (matching), que é definida em visão computacional como sendo uma operação para reconhecimento de objetos na qual deve-se decidir se o objeto observado corresponde ou não ao modelo. Assim, a recuperação baseada em similaridade é uma operação de re-ordenamento das imagens da base de dados, de acordo com sua similaridade medida em relação à imagem exemplo da consulta. Desta maneira, é uma operação que concerne mais a ordenamento do que classificação, sem ao menos postular a existência de uma imagem alvo. O reordenamento das imagens da base de dados é realizado, mesmo que não haja imagens similares ao exemplo. Neste caso, o usuário faz parte do sistema de recuperação, devendo analisar as respostas apresentadas e se for o caso, deve refinar a consulta. Tudo isto realça a importância da existência de interfaces flexíveis e ferramentas de visualização [1, 5]. As próximas seções apresentam a indexação de imagens considerando os atributos cor, textura e forma.

5 2.1 Indexação Baseada em Cor A cor é uma das características mais utilizadas pelos seres humanos para reconhecimento e discriminação visual [4]. No entanto, é normal as pessoas utilizarem diferentes sistemas nominais de cores em diferentes contextos para descrever a cor de um certo objeto, como associar a cor vermelha a um pêssego, que embora possua um tom avermelhado, ou descrever um carro como sendo vermelho escuro, ou marrom avermelhado. A extração de cores automatizada pelo computador ainda não é capaz de fazer referências ao contexto, o que pode dificultar a identificação entre uma informação de uma cor ou de uma distorção de cor. A aparência de uma cor em objetos do mundo real geralmente é alterada pela textura da superfície, pela iluminação e sombra de outros objetos, e as condições de observação e captura. Os sistemas de bancos de dados de imagens devem enfrentar esses problemas para obter uma análise automática das cores. A informação de cor é um componente importante do conteúdo de uma imagem, além de se apresentar robusta a distorção, rotação e translação do objeto. Quando usada em operações de recuperação de informação, permite encontrar imagens [9]: contendo uma cor especificada por meio de proporções atribuídas; cujas cores são similares àquelas de uma imagem exemplo; contendo regiões de cores como especificado na consulta; contendo um objeto conhecido com base nas propriedades de suas cores. O sistema QBIC (Query by Image and Video Content) de recuperação de informação visual permite consultas em grandes bases de dados com base em imagens exemplos, esboços e desenhos feitos pelo usuário, além de padrões de cor e textura. QBIC foi um dos projetos pioneiros nesta área, cuja tecnologia migrou para a escala comercial, sendo encontrada em produtos da IBM (Digital Library, DB2, Content Management). 2.2 Indexação Baseada em Textura A textura é um elemento importante na visão humana, provendo em uma cena a profundidade e orientação da superfície. É comum relacionar texturas a superfícies 3D, sendo bem utilizadas em sistemas de computação gráfica para incrementar o realismo. Outras aplicações para as texturas envolvem a identificação de imagens aéreas como corpos d'água, campos de milhos e montanhas. A extração de características a partir da textura é considerada como um descritor importante para imagens naturais e por causa de seu uso em pesquisas de imagens em grandes bancos de dados. A textura refere-se a um padrão visual que tem algumas propriedades de homogeneidade que não resultam simplesmente de uma cor ou intensidade [10, 18]. Devido à diversidade de texturas encontradas em imagens naturais é difícil obter uma definição exata. Entretanto, uma boa definição para textura é associá-la a um efeito visual produzido pela distribuição espacial de variações de níveis de cinza sobre pequenas áreas.

6 2.3 Indexação Baseada em Forma Forma é um critério importante para identificação de objetos com base em seu perfil e estrutura física [6, 14]. Seu uso é freqüente em alguns sistemas, tipo as bases de imagens da medicina, onde os objetos das imagens são similares em termos de cor e textura. Nas aplicações de recuperação, as características da forma podem ser consideradas como sendo globais ou locais. Características globais são propriedades derivadas da forma inteira como redondeza, circularidade, momentos centrais, etc. Características locais são aquelas derivadas através do processamento parcial da forma, incluindo tamanho e orientação de segmentos consecutivos de bordas, pontos de curvaturas, ângulos de curvas. As características de forma podem também ser classificadas em parâmetros internos, que descrevem a região envolvida pelo contorno do objeto, e parâmetros externos, que descrevem as bordas externas do objeto. 3. Segmentação e Indexação em Vídeo Digital Segundo [31], o vídeo digital consegue gerenciar com sucesso a apresentação de eventos dinâmicos, que possuem imagens, sons, textos e gráficos. Atualmente, ferramentas capazes de abstrair o conteúdo dinâmico do vídeo e armazená-lo em estruturas de fácil manuseio são imprescindíveis. Partindo deste aspecto, percebe-se que o vídeo pode ser composto por uma enorme quantidade de informações fisicamente e até semanticamente diferenciadas. A unidade fundamental de um vídeo é a tomada, pois captura uma ação contínua a partir de uma câmera, isto é, uma tomada representa uma seqüência ininterrupta de quadros gerados a partir de uma única câmera, podendo haver tanto o movimento de câmera, como por exemplo, zoom, pan, tilt, quanto o de objeto, refletindo um fragmento da estória. Segundo [3], uma cena é usualmente composta de um número pequeno de tomadas interrelacionadas que são unificadas pela posição temporal ou características dramáticas similares. Enquanto a tomada representa uma unidade física do vídeo, a cena representa uma unidade semântica do mesmo, possuindo algum significado. O processo de identificação destas unidades é chamado de segmentação do vídeo, sendo obtidos os limites (início e fim) das tomadas/cenas. Estes limites são utilizados para a criação automática de índices de forma a tornar eficiente a recuperação de informação em vídeo. Estes índices são melhor visualizados a partir de representações gráficas do conteúdo do vídeo, como por exemplo, a tabela de conteúdo. A seguir, são mostradas algumas técnicas para a segmentação e representação do vídeo. 3.1 Segmentação em Vídeo Digital Como é sabido, uma cena é um agrupamento de tomadas, que por sua vez são constituídas por seqüências de quadros. Devido à grande quantidade de tomadas e cenas contidas no

7 vídeo, uma forma para facilitar o acesso ao conteúdo do vídeo é necessário. Neste sentido, as tomadas podem ser consideradas de forma resumida através de quadros que representam de forma saliente o seu conteúdo, chamados de quadros-chaves. Estes quadros são também úteis na identificação das cenas. A seguir, são descritas várias técnicas para a detecção de tomadas, quadros-chaves e cenas Detecção de tomadas Geralmente, a mudança no assunto coincide com transições entre tomadas, onde uma tomada é definida como uma seqüência ininterrupta de quadros gerados a partir de uma única câmera. Grosseiramente falando, uma tomada acontece desde o início da gravação até o momento em que ela é interrompida. Durante uma tomada, tanto o movimento de câmera quanto o de objeto podem ocorrer. Uma identificação manual das transições entre tomadas é um processo custoso e nada prático. Técnicas para a identificação automática dos limites das tomadas podem ser encontradas, por exemplo, em [7, 17, 29]. Uma dificuldade neste processo aparece devido à variedade de técnicas usadas para criar transições entre tomadas. A forma mais simples destas é o corte, que é uma transição abrupta entre tomadas. Um fade é uma transição gradual entre tomadas, podendo ser de duas maneiras: fade in e fade out. No primeiro, ocorre um escurecimento gradual dos quadros da primeira tomada da transição até atingir um quadro escuro seguido pelos quadros da segunda tomada. Já no segundo, ocorre uma interrupção dos quadros da primeira tomada, seguida por um clareamento dos quadros da segunda tomada, que inicialmente estão escuros até atingir o brilho real do quadro. Pode-se ainda citar como tipos de transições: o dissolve, que é a sobreposição entre os fades; o wipe, que é a substituição de pixels da primeira tomada por pixels da segunda tomada seguindo padrões regulares, tais como, linhas da esquerda para a direita. Técnicas para a detecção dos limites das tomadas podem ser agrupadas em: baseada em agrupamento, baseada em estatísticas, baseada em histogramas, e baseada em pixels Detecção de Quadros-Chaves Quadros-chaves são um ou mais quadros que representam todo o conteúdo de uma tomada da maneira mais representativa possível. Técnicas para a extração de quadros-chaves podem, por exemplo, encontradas em [20], e podem ser baseadas no limite da tomada, baseadas no conteúdo visual e baseadas em agrupamento não-supervisionado Detecção de Cenas Cenas representam unidades semânticas obtidas a partir do agrupamento de tomadas similares. Técnicas podem ser encontradas em [25, 29, 30]. Dois tipos de abordagens para a análise de uma cena podem ser descritos: baseada em modelos - um modelo de uma aplicação (domínio) particular é primeiro construído. Tais modelos especificam, por exemplo, as características dos limites da cena. Como esta abordagem é baseada em modelos de aplicações específicas,

8 normalmente possui alta precisão. Os inconvenientes são: um bom conhecimento e experiência da aplicação e um custo elevado de tempo para a modelagem do problema; propósito geral - nenhum modelo de domínio é requerido, e dentre os pioneiros tem-se o trabalho desenvolvido na Universidade de Princeton e na IBM. Uma pergunta pode surgir: como são identificadas quais tomadas que fazem parte da mesma cena? Esta identificação pode ocorrer, por exemplo, através da similaridade visual e/ou proximidade temporal. A similaridade visual pode ser através da análise de histograma, de pixel, de estatísticas, de movimento, etc. Estas similaridades podem ser as mesmas definidas para a detecção de tomada, mudando apenas os limiares a serem considerados. Uma outra pergunta pode ser feita: todas as tomadas que são similares fazem parte da mesma cena? A resposta é depende. Na maioria das vezes, o fator distância temporal é levado em consideração no momento da união entre grupos de mesma similaridade, pois duas tomadas que estão muito distantes temporalmente, e que possuem um alto grau de similaridade visual, podem não fazer parte da mesma cena. 3.2 Representação do conteúdo do vídeo Devido à natureza não estruturada e ao tamanho do vídeo, o acesso ao seu conteúdo tornase uma tarefa bastante complicada. Métodos estruturados de representação compacta do conteúdo do vídeo têm sido desenvolvidos com objetivo de facilitar o acesso ao vídeo (navegação e recuperação). Existem algumas formas de representação do vídeo [13, 19, 21, 25, 26, 27], dentre elas, podemos descrever: 1. grafo de transição de cena (Scene Transition Graph - STG) [19, 30] é um grafo extraído automaticamente a partir do conteúdo visual e da informação temporal do vídeo que representa, sem conhecimento específico do conteúdo e estrutura do vídeo, o fluxo da estória contida no vídeo. Os nodos do grafo representam grupos de tomadas similares enquanto que suas arestas indicam o fluxo temporal da estória. 2. tabela de Conteúdo [26] é motivado pelo importante papel desempenhado pela tabela de conteúdo (Table of Contents - ToC) em livros, onde a navegação e a busca dos diferentes conceitos é extremamente facilitada. Em um primeiro instante, deve-se levar em consideração qual é a unidade básica para ser indexada pela tabela de conteúdo. Esta unidade está associada ao nível de granularidade desejada, onde esta pode ser considerada a partir de tomadas, ou a partir de cenas. 4. Conclusão Informação visual e imagens em suas diferentes formas sempre foram preferidas como uma maneira eficiente de representar e comunicar informação, em relação ao texto alfanumérico. A grande proliferação de imagens e vídeos digitais representa uma crescente necessidade para o desenvolvimento de técnicas sofisticadas para analisar, catalogar e recuperar informação visual automaticamente. Trata-se de uma área multidisciplinar

9 envolvendo tópicos de processamento digital de imagens, reconhecimento de padrões, computação gráfica, ciência cognitiva, teoria da informação, recuperação de informação e sistemas de gerenciamento de bancos de dados. Vários sistemas de consulta de imagens/vídeos baseados no conteúdo visual têm sido apresentados na literatura. Tem havido grande progresso no desenvolvimento de ferramentas que permitem aos usuários especificarem consultas de imagens/vídeos através do uso de esboços, seleção de características visuais (cor, textura, forma e movimento), passagem de exemplos, e características espaciais/temporais. Este trabalho apresentou uma revisão da problemática da recuperação de informação visual com base no conteúdo em imagens e vídeos digitais. Espera-se que possa ser útil para iniciar o leitor interessado na área. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq, CAPES, FAPEMIG, COFECUB e ao Projeto SIAM/PRONEX/DCC pelo suporte financeiro para a realização deste trabalho e aos revisores, pelas sugestões que certamente enriqueceram a qualidade do texto. Bibliografia [1] F. Abate, M. Nappi, G. Tortora, and M. Tucci. IME: an image management environment with content-based access. Image and Vision Computing, 17: , [2] R. Baeza-Yatez and B. Ribeiro-Neto. Modern Information Retrieval. Addison Wesley, [3] F. Beaver. Dictionary of Film Terms. Twayne Publishing, New York, [4] A. D. Bimbo. Special issue on Color and texture analysis. Pattern Recognition, 32(10), [5] A. D. Bimbo. Visual Information Retrieval. Morgan Kaufmann, [6] A. D. Bimbo and P. Pala. Visual image retrieval by elastic matching of user sketches. IEEE Transaction Pattern Analysis and Machine Intelligence, 19(2): , February [7] J. S. Boreczky and L. A. Rowe. Comparison of video shot boundary detection techniques. In Proc. of the SPIE Storage and Retrieval for Image and Video Database, [8] T. Chen. (Ed.). Special issue on Multimedia processing - Part 1. Proceedings of the IEEE, 86(5), [9] C. Colombo and A. D. Bimbo. Color-indexing image representation and retrieval. Pattern Recognition, 32: , [10] A. de A. Araújo. Texture analysis: A review. Revista Tecnologia e Ciência, 1(2-3), [11] A. de A. Araújo, S. J. F. Guimarães, and G. Cerqueira. A new approach for old movie restoration. In Proc. of the SPIE (Accepted), 2000.

10 [12] A. de A. Araújo, L. Perroton, L. M. B. Claudino, R. R. Oliveira, S. J. F. Guimarães, and E. Bastos. Non linear features extraction applied to pollen grain images. In Proc. of the IS&T/SPIE (Accepted), [13] A. M. Ferman, A. M. Tekalp, and R. Mehrotra. Effective content representation for video. In Proc. of the IEEE International Conference on Image Processing, Chicago, IL, October [14] B. Günsel and A. M. Tekalp. Shape similarity matching for query-by-example. Pattern Recognition, 31(7): , [15] V. N. Gudivada and V. V. Raghavan. (Eds.). Special issue on Content-based image retrieval systems. IEEE Computer, 9, [16] N. Haering. A Framework for the Design of Event Detectors. PhD thesis, University of Edinburgh, Scotland, [17] A. Hampapur, R. Jain, and T. Weymouth. Digital video segmentation. In Proc. of the ACM Multimedia, pages , San Francisco, CA, October [18] R. M. Haralick. Statistical and structural approaches to textures. Proceedings of the IEEE, 67(5), [19] M. M.Yeung and B.-L. Yeo. Video visualization for compact presentation of pictorial content. Technical Report RC 20615, IBM Research Division, Nov [20] A. Nagasaka and Y. Tanaka. Automatic video indexing and full-video search for object appearances. In Proc. of the SPIE Visual Database Systems II, [21] J. Nam and A. H. Tewfik. Dynamic video summarization and visualization. In ACM Multimedia, pages 53-56, Orlando, FL, October [22] P. Pala and S. Santini. Image retrieval by shape and texture. Pattern Recognition, 32: , [23] A. Pentland, R. W. Picard, and S. Sclaroff. Photobook: Tools of content-based manipulation of image databases. In Proc. of the SPIE Storage and Retrieval of Image and Video Database, San Jose, CA, USA, [24] V. Roth. Content-based retrieval from digital video. Image and Vision Computing, 17(7): , May [25] Y. Rui, T. S. Huang, and S. Mehrotra. Browsing and retrieving video content in a unified framework. In Proc. of the IEEE Workshop on Multimedia Signal Processing (MMSP), LA, CA, December [26] Y. Rui, T. S. Huang, and S. Mehrotra. Constructing table-of-contents for videos. ACM Multimedia Systems Journal, Special Issue Multimedia Systems on Video Libraries, [27] P. Salembier, N. O. Connor, P. Correia, and F. Pereira. Hierarchical visual description schemes for still images and video sequences. In Proc. of the IEEE International Conference on Image Processing, Kobe, Japan, Octover [28] A. Tekalp. (Ed.). Special issue on Multimedia processing - Part 2. Proceedings of the IEEE, 86(6), [29] B.-L. Yeo. Efficient Processing of Compressed Images and Video. PhD thesis, Department of Electrical Engineering, Princeton University, January [30] M. Yeung and B.-L. Yeo. Segmentation of video by clustering and graph analysis. Computer Vision and Image Understanding, 71(1):94-109, July [31] H. Zhang, A. Kanknhalli, and S. W. Smoliar. Automatic partitioning of full-motion video. Multimedia Systems, 1:10-28, 1993.

Descritores de Imagens

Descritores de Imagens Descritores de Imagens André Tavares da Silva PPGCA/UDESC Outubro de 2017 André Tavares da Silva (PPGCA/UDESC) Descritores de Imagens Outubro de 2017 1 / 17 Introdução Excelentes pesquisas sobre descritores

Leia mais

1 Introdução 1.1. Indexação, Recuperação e Segmentação de Vídeo

1 Introdução 1.1. Indexação, Recuperação e Segmentação de Vídeo 1 Introdução 1.1. Indexação, Recuperação e Segmentação de Vídeo Os acervos volumosos de vídeo estão se popularizando motivados pelo avanço das tecnologias de captura, armazenamento e compressão de vídeo

Leia mais

Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010])

Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010]) Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010]) Marco Antonio de A. Silva Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação - PPGCC Departamento de Computação - DECOM Universidade

Leia mais

Proposta de um Protótipo de um Sistema de Recuperação de Imagens com Base na Cor

Proposta de um Protótipo de um Sistema de Recuperação de Imagens com Base na Cor Proposta de um Protótipo de um Sistema de Recuperação de Imagens com Base na Cor CAMILLO JORGE SANTOS OLIVEIRA, ARNALDO DE ALBUQUERQUE ARAUJO DANIEL RIBEIRO GOMES, CARLOS ALBERTO SEVERIANO JR. UFMG Universidade

Leia mais

Computaçã. Visão Geral. Sistema Gráfico. Computação Gráfica. Pixels. Sistema Gráfico e o Frame Buffer. Introdução à Computação Gráfica

Computaçã. Visão Geral. Sistema Gráfico. Computação Gráfica. Pixels. Sistema Gráfico e o Frame Buffer. Introdução à Computação Gráfica Visão Geral Computaçã ção o Gráfica Introduçã ção, conceitos básicosb sicos, áreas relacionadas Introdução à Computação Gráfica Como funciona um sistema gráfico Como imagens são representadas Áreas relacionadas,

Leia mais

Descritores de Imagens

Descritores de Imagens Descritores de Imagens André Tavares da Silva PPGCA/UDESC Outubro de 2017 André Tavares da Silva (PPGCA/UDESC) Descritores de Imagens Outubro de 2017 1 / 18 Descritores Locais e Frameworks SIFT SURF Viola-Jones

Leia mais

Rastreamento de Objetos Baseado em Grafos. Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos

Rastreamento de Objetos Baseado em Grafos. Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos Rastreamento de Objetos Baseado em Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos Exame de Qualificação de Mestrado Ana Beatriz Vicentim Graciano Orientador: Roberto M. Cesar Jr. Colaboradora:

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens

Introdução ao Processamento de Imagens IFSul Eng. Elétrica Processamento de Imagens Digitais Introdução ao Processamento de Imagens Material de apoio organizado por: Glaucius Décio Duarte Atualizado em 18 jul. 2017 Conceitos Processamento digital

Leia mais

RECONHECIMENTO FACIAL UTILIZANDO EIGENFACES

RECONHECIMENTO FACIAL UTILIZANDO EIGENFACES Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Rio de Janeiro, RJ Brasil RECONHECIMENTO

Leia mais

Métodos de Segmentação de Imagem para Análise da Marcha

Métodos de Segmentação de Imagem para Análise da Marcha Métodos de Segmentação de Imagem para Análise da Marcha Maria João M. Vasconcelos, João Manuel R. S. Tavares maria.vasconcelos@fe.up.pt, tavares@fe.up.pt 3º Congresso Nacional de Biomecânica 11-12 Fevereiro

Leia mais

Visão computacional. Juliana Patrícia Detroz Orientador: André Tavares Silva

Visão computacional. Juliana Patrícia Detroz Orientador: André Tavares Silva Visão computacional Juliana Patrícia Detroz Orientador: André Tavares Silva Visão computacional Tentativa de replicar a habilidade humana da visão através da percepção e entendimento de uma imagem; Fazer

Leia mais

Descritores de Imagem (introdução)

Descritores de Imagem (introdução) Descritores de Imagem (introdução) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro da aula Definição de descritor de imagem Extração de Característica Tipos Geral x Específico Global (cor, textura,

Leia mais

Padrões para Definição de Metadados

Padrões para Definição de Metadados Padrões para Definição de Metadados Marcos Vinícius Salgado Monteiro mvsmonteiro@midiacom.uff.br 1- Introdução 2- MPEG-7 3- TV-Anytime 4- RDF 4.1- OWL 5- Conclusão Roteiro Introdução Hoje em dia, cada

Leia mais

IMAGE MINING: CONCEITOS E TÉCNICAS

IMAGE MINING: CONCEITOS E TÉCNICAS 125 IMAGE MINING: CONCEITOS E TÉCNICAS Diogo Floriano diiogofloriano@gmail.com Resumo A facilidade em armazenar imagens e a grande concentração de imagens em bases de dados impulsionou a geração de aplicações

Leia mais

Extração de características de imagens. Descritores de cor

Extração de características de imagens. Descritores de cor Extração de características de imagens Descritores de cor Descritores de imagens Problema: computar, de forma eficiente, valores que descrevam uma imagem (ou parte dela) Vetores de características (feature

Leia mais

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( )

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( ) USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EP ESCOLA POLITÉCNICA EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq (2000-2001) LEONARDO

Leia mais

CAPÍTULO 4 SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS SAR

CAPÍTULO 4 SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS SAR CAPÍTULO 4 SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS SAR Segundo Gonzales e Wintz (1987), um dos primeiros passos do processo de análise de uma imagem digital consiste em particioná-la em seus elementos constituintes. O

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Pós-Graduação em Ciência da Computação Inteligência Artificial Aprendizagem (Redes Neurais - Complementar) Prof. a Joseana Macêdo

Leia mais

Visão Computacional. Prof. Leandro Augusto Frata Fernandes TCC Introdução à Ciência da Computação (2012.

Visão Computacional. Prof. Leandro Augusto Frata Fernandes TCC Introdução à Ciência da Computação (2012. Visão Computacional Prof. Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br TCC-00.169 Introdução à Ciência da Computação (2012.1) Visão Humana Responsável por cerca de 75% de nossa percepção O ato

Leia mais

Descritores de Imagem

Descritores de Imagem Descritores de Imagem André Tavares da Silva 31 de março de 2014 1 Descritores de imagem (continuação) 1.1 Frameworks de detecção de objetos SIFT (scale-invariant features transform) (Lowe, 1999) SIFT

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof. Yandr re Costa - 1. Prof. Yandre Costa.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof. Yandr re Costa - 1. Prof. Yandre Costa. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Yandr re Costa - 1 Textura Prof. Yandre Costa Prof. Yandr re Costa - 2 Textura é um importante atributo visual

Leia mais

MouseCam: aplicação de controle do mouse via câmera

MouseCam: aplicação de controle do mouse via câmera MouseCam: aplicação de controle do mouse via câmera Introdução ao Processamento de Imagens COS756 PESC/COPPE/UFRJ 2013 1 Renan Garrot garrot@cos.ufrj.br 1. Introdução O processo de tracking por vídeo consiste

Leia mais

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica Introdução Geral a Computação Gráfica Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de 2 Introdução Geral a O que é CG? Áreas de Atuação Definição, Arte e Matemática Mercado

Leia mais

Extração de atributos usando o método LBP - Local Binary Pattern

Extração de atributos usando o método LBP - Local Binary Pattern Extração de atributos usando o método LBP - Local Binary Pattern Lia Nara Balta Quinta. 2 de maio de 2006 1 Antecedentes e Justificativa O Brasil possui, atualmente, um grande rebanho bovino, porém em

Leia mais

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Processamento de Imagem A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Visão Humana Processamento de Imagens 2 Semelhança entre o sistema visual humano e uma câmera fotográfica Várias semelhanças podem ser

Leia mais

Computação e Imagens: PI, CG e Visualização. Computação Visual

Computação e Imagens: PI, CG e Visualização. Computação Visual Computação e Imagens: PI, CG e Visualização Computação Visual Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação ICMC-USP São Carlos, 2016 1 Roteiro Visão Geral das áreas da computação que envolvem manipulação

Leia mais

Textura. Textura 04/09/2014. Prof. Yandre Costa

Textura. Textura 04/09/2014. Prof. Yandre Costa UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Yandre Costa - 1 Prof. Yandre Costa Prof. Yandre Costa - 2 é um importante atributo visual presente em imagens,

Leia mais

Face Recognition using RGB-D Images

Face Recognition using RGB-D Images Face Recognition using RGB-D Images Helder C. R. de Oliveira N.USP: 7122065 Polyana Nunes N.USP: 9043220 Sobre o Artigo Publication: 2013 IEEE Sixth International Conference Author(s) Goswami, G. (Índia

Leia mais

SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro

SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro Detecting Pedestrians Using Patterns of Motion and Appearance *Paul Viola *Michael J. Jones *Daniel Snow Por que detectar pedestres? http://conexaopenedo.com.br/2016/02/sistema-consegue-detectar-pedestres-em-tempo-real/

Leia mais

CONSTRUÇÃO AUTOMÁTICA DE OPERADORES MORFOLÓGICOS UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO GENÉTICA.

CONSTRUÇÃO AUTOMÁTICA DE OPERADORES MORFOLÓGICOS UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO GENÉTICA. CONSTRUÇÃO AUTOMÁTICA DE OPERADORES MORFOLÓGICOS UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO GENÉTICA. Emerson Carlos Pedrino * e-mail: ecpedrin@sel.eesc.sc.usp.br Valentin Obac Roda ** e-mail: valentin@sel.eesc.sc.usp.br

Leia mais

Aula 7 - Representação e Descrição de Estruturas Bi-dimensionais. Prof. Adilson Gonzaga

Aula 7 - Representação e Descrição de Estruturas Bi-dimensionais. Prof. Adilson Gonzaga Aula 7 - Representação e Descrição de Estruturas Bi-dimensionais Prof. Adilson Gonzaga 1 Introdução Objetos ou Segmentos são representados como uma coleção de pixels em uma imagem. Para o reconhecimento

Leia mais

Computação Gráfica. Representação e Modelagem

Computação Gráfica. Representação e Modelagem Computação Gráfica Representação e Modelagem Professora: Sheila Cáceres Baseado nos slides da Prof. Soraia Musse Modelagem Área da Computação Gráfica que estuda a criação de modelos dos objetos reais.

Leia mais

O reconhecimento facial é dividido em três etapas: i) detecção da face, ii) extração de características e iii) reconhecimento da face.

O reconhecimento facial é dividido em três etapas: i) detecção da face, ii) extração de características e iii) reconhecimento da face. ESTUDO SOBRE MÉTODOS DE RECONHECIMENTO FACIAL EM FOTOGRAFIAS DIGITAIS Ana Elisa SCHMIDT¹, Elvis Cordeiro NOGUEIRA² ¹ Orientadora e docente do IFC-Campus Camboriú; ² Aluno do curso de Bacharelado em Sistemas

Leia mais

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB450 TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO II PROF. DR. CARLOS ALBERTO VETTORAZZI

Leia mais

Sistemas Multimídia Aula 2. Autoria Multimídia

Sistemas Multimídia Aula 2. Autoria Multimídia Sistemas Multimídia Aula 2 Autoria Multimídia Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Curso de Ciência da Computação Introdução

Leia mais

Processamento de Imagens e Aplicações

Processamento de Imagens e Aplicações Processamento de Imagens e Aplicações João do E. S. Batista Neto Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação ICMC-USP Domício Pinheiro Agência Estado fica á r G o utaçã p m o C Vis ão Co mp u t ac

Leia mais

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS

METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS METODOLOGIA PARA A QUANTIZAÇÃO DE CORES PELO MÉTODO SMCb: INTRODUÇÃO E EXEMPLOS DE RESULTADOS Marcelo Zaniboni 1, Osvaldo Severino Junior 2 1: Universitário do curso de Ciência da Computação, Faculdade

Leia mais

RECONHECIMENTO IDENTIFICAÇÃO BASEADA EM APARÊNCIA

RECONHECIMENTO IDENTIFICAÇÃO BASEADA EM APARÊNCIA RECONHECIMENTO IDENTIFICAÇÃO BASEADA EM APARÊNCIA Envolve a pergunta: É esta parte da imagem uma parte do objeto X? (modelo dado, região da imagem dada) Utiliza imagens ao invés de características como

Leia mais

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DETECÇÃO DE BORDAS EM IMAGENS DE RADIOGRAFIA PERIAPICAIS

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DETECÇÃO DE BORDAS EM IMAGENS DE RADIOGRAFIA PERIAPICAIS AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE DETECÇÃO DE BORDAS EM IMAGENS DE RADIOGRAFIA PERIAPICAIS Hedlund Erik Martins Távora 1, John Hebert Da Silva Felix 2, Darleison Rodrigues Barros Filho 3, Fausta Joaquim Faustino

Leia mais

Conceitos Básicos. Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI. Disciplina: Banco de Dados

Conceitos Básicos. Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI. Disciplina: Banco de Dados Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI Conceitos Básicos Disciplina: Banco de Dados Prof: Márcio Palheta, Esp Manaus - AM ROTEIRO Introdução Dados

Leia mais

Introdução aos sistemas de informação

Introdução aos sistemas de informação Introdução aos sistemas de informação Sistemas de Informação Sistemas de Informação Um conjunto de informações relacionadas que coletam, manipulam e disseminam dados e informações e fornecem realimentação

Leia mais

Banco de Dados Geográficos

Banco de Dados Geográficos Banco de Dados Geográficos Valéria Gonçalves Soares Professora DIMAp/UFRN Conteúdo Bancos de Dados Geográficos 1. Conceitos e Definições Características Gerais 2. Modelos de Dados Geográficos Modelos de

Leia mais

Ciências da Computação Disciplina:Computação Gráfica

Ciências da Computação Disciplina:Computação Gráfica Ciências da Computação Disciplina:Computação Gráfica Professora Andréia Freitas 2013 7 semestre Aula 06 MEMORIA, F. Design para a Internet. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2005. ALVES, W. P. Crie, anime

Leia mais

Detecção e Correção Automáticas de Olhos Vermelhos

Detecção e Correção Automáticas de Olhos Vermelhos Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica TE 072 Processamento Digital de Sinais Detecção e Correção Automáticas de Olhos Vermelhos Trabalho elaborado pelo aluno

Leia mais

SISTEMAS MULTIMÉDIA TESTE FORMATIVO ADICIONAL 1

SISTEMAS MULTIMÉDIA TESTE FORMATIVO ADICIONAL 1 21110 SISTEMAS MULTIMÉDIA TESTE FORMATIVO ADICIONAL 1 2009 Teste Formativo GRELHA DE RESPOSTAS Questões Alternativas A B C D E 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 Leia atentamente as questões

Leia mais

Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323

Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323 Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323 Prof. Mario Dantas Introdução Por quê Sistemas de Banco de Dados Visão dos Dados Modelos de Dados Linguagem de Definição de Dados (DDL) Linguagem de Manipulação

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (II)

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (II) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB450 TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO II PROF. DR. CARLOS ALBERTO VETTORAZZI

Leia mais

Recuperação de Imagens 2D Utilizando Técnicas de Inteligência Artificial

Recuperação de Imagens 2D Utilizando Técnicas de Inteligência Artificial SCIENTIA 14(1) (2003) 83-96 Recuperação de Imagens 2D Utilizando Técnicas de Inteligência Artificial Túlio C. Bender, Fernando Santos Osório Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos Programa Interdisciplinar

Leia mais

Diagnóstico Médico de Imagem Auxiliado por Computador

Diagnóstico Médico de Imagem Auxiliado por Computador Diagnóstico Médico de Imagem Auxiliado por Computador Fundamentos de Sistemas Multimídia Flávio Luiz Seixas 2005 Agenda Agenda: Sistemas CAD Telemedicina Princípios da Tomografia Computadorizada Processamento

Leia mais

Mapeamento do uso do solo

Mapeamento do uso do solo Multidisciplinar Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais Allan Arnesen Frederico T. Genofre Marcelo Pedroso Curtarelli CAPÍTULO 4 Técnicas de classificação de imagens e processamento

Leia mais

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos Introdução Laboratório de Computação para Ciências Módulo II Prof. Guilherme Tavares de Assis Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Mestrado Profissional

Leia mais

Caracterização de Imagens via Redes Neurais Artificiais

Caracterização de Imagens via Redes Neurais Artificiais Caracterização de Imagens via Redes Neurais Artificiais Autor: Eduardo Ferreira Ribeiro 1, Orientadora: Celia Zorzo Barcelos 1 1 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação Universidade Federal

Leia mais

Visão Computacional e Aplicações

Visão Computacional e Aplicações Visão Computacional e Aplicações João do E. S. Batista Neto Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação ICMC-USP Domício Pinheiro Agência Estado fica á r G o utaçã p m o C Vis ã oc om pu t ac ion

Leia mais

2 Reconhecimento Facial

2 Reconhecimento Facial 2 Reconhecimento Facial Em termos gerais, o reconhecimento facial é o processo pelo qual se mede o grau de similaridade entre duas imagens faciais com o proposito de identificar a um indivíduo ou de verificar

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Ciência da Computação e Informática Biomédica. Tópicos em Computação

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Ciência da Computação e Informática Biomédica. Tópicos em Computação Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Ciência da Computação e Informática Biomédica Tópicos em Computação Robótica Competitiva e Visão Computacional Introdução Prof. Eduardo Todt todt@ieee.org

Leia mais

Bancos de Dados Notas de Aula Introdução Prof. Dr. Daniel A. Furtado

Bancos de Dados Notas de Aula Introdução Prof. Dr. Daniel A. Furtado Bancos de Dados Notas de Aula Introdução Prof. Dr. Daniel A. Furtado Definição de Banco de Dados De uma forma genérica, um banco de dados é definido como uma coleção de dados relacionados. Os dados são

Leia mais

Aplicação de Histograma de Gradientes Orientados para detecção de hidrômetros em imagens de fundo complexo

Aplicação de Histograma de Gradientes Orientados para detecção de hidrômetros em imagens de fundo complexo Aplicação de Histograma de Gradientes Orientados para detecção de hidrômetros em imagens de fundo complexo Juliana Patrícia Detroz Professor: André Tavares da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina

Leia mais

Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real

Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real Fundamentos de Computação Gráfica Aplicação de Tags em Objetos de Sistemas de Visualização em Tempo Real Renato Deris Prado Tópicos principais 1. Introdução e Objetivos Sistemas de visualização em tempo

Leia mais

Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV

Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA

Leia mais

Image Descriptors: color

Image Descriptors: color Image Descriptors: color Image Processing scc0251 www.icmc.usp.br/ moacir moacir@icmc.usp.br ICMC/USP São Carlos, SP, Brazil 2011 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) Image Descriptors: color 2011 1 / 29 Agenda

Leia mais

Proposta de Curso LNCC

Proposta de Curso LNCC Proposta de Curso LNCC Professor: Gilson A. Giraldi (D.Sc) Título do Curso: Visualização Científica para Análise de Imagens Médica. Período: Quarto Período de 2001 Objetivos O processamento/visualização

Leia mais

Processamento de Imagens: fundamentos. Julio C. S. Jacques Junior

Processamento de Imagens: fundamentos. Julio C. S. Jacques Junior Processamento de Imagens: fundamentos Julio C. S. Jacques Junior juliojj@gmail.com Fronteiras do Processamento de Imagens Processamento de dados Dados / Informação Visão Computacional Computação Gráfica

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO

FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO FUNDAMENTOS DE CARTOGRAFIA PARA GEOPROCESSAMENTO ASPECTOS FUNCIONAIS Julio Cesar Lima d Alge Introdução Modelagem cartográfica álgebra de mapas Integração de dados Integração com Sensoriamento Remoto correção

Leia mais

Mapas e suas representações computacionais

Mapas e suas representações computacionais Mapas e suas representações computacionais Tipos de dados: diversos tipos de dados são utilizados em SIG e suas representações computacionais. Mapas temáticos Descrevem de forma qualitativa, a distribuição

Leia mais

Medidas de Avaliação

Medidas de Avaliação Medidas de Avaliação Medidas de Avaliação Para a maioria dos sistemas computacionais é necessário criar medidas para aferir sua eficácia e eficiência; A medida mais comum é o tempo e o espaço. Quanto menor

Leia mais

3 Processamento e Análise Digital de Imagens

3 Processamento e Análise Digital de Imagens 41 3 Processamento e Análise Digital de Imagens O Processamento Digital de Imagens (PDI) é em um conjunto de técnicas que utiliza operações matemáticas para alterar os pixels de imagens digitais. O PDI

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU PLANO DE TRABALHO EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA Desenvolvimento e aplicação de um modelo gravitacional simplificado para análise de texturas coloridas. Uberlândia 30/04/2014

Leia mais

Orientação de Bordas em Imagens Digitais: Abordagem por Análise de Vizinhança Local

Orientação de Bordas em Imagens Digitais: Abordagem por Análise de Vizinhança Local Orientação de Bordas em Imagens Digitais: Abordagem por Análise de Vizinhança Local Inês Aparecida Gasparotto Boaventura DCCE-IBILCE-UNESP Rua Cristovão Colombo, 2265 15054-000, São José do Rio Preto,

Leia mais

SISTEMA DE ANÁLISE DE VÍDEO EM TEMPO REAL NA DETECÇÃO DE PADRÕES DE MOVIMENTO

SISTEMA DE ANÁLISE DE VÍDEO EM TEMPO REAL NA DETECÇÃO DE PADRÕES DE MOVIMENTO SISTEMA DE ANÁLISE DE VÍDEO EM TEMPO REAL NA DETECÇÃO DE PADRÕES DE MOVIMENTO Davi Alberto Sala, Adriane Parraga e Letícia Vieira Guimarães Universidade Estadual do Rio Grande do Sul RESUMO Uma das seções

Leia mais

Gazetteers - Aplicação em RI Geográfica. Ivre Marjorie R. Machado

Gazetteers - Aplicação em RI Geográfica. Ivre Marjorie R. Machado Gazetteers - Aplicação em RI Geográfica Ivre Marjorie R. Machado Julho de 2009 Sumário Introdução Gazetteer Exemplos Locus Limitações Conclusão Referências 2 Introdução Quem nunca usou uma máquina de busca

Leia mais

[2CTA121] Processamento de Imagens em Alimentos: Conceitos e Aplicações

[2CTA121] Processamento de Imagens em Alimentos: Conceitos e Aplicações [2CTA121] Processamento de Imagens em Alimentos: Conceitos e Aplicações Dr. Sylvio Barbon Junior PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DE ALIMENTOS - UEL 2016 Assunto Aula 4 Segmentação de Imagens 2 de

Leia mais

Dr. Sylvio Barbon Junior. Departamento de Computação - UEL. 1 o Semestre de 2015

Dr. Sylvio Barbon Junior. Departamento de Computação - UEL. 1 o Semestre de 2015 Introdução a Computação Gráfica [5COP100] Dr. Sylvio Barbon Junior Departamento de Computação - UEL 1 o Semestre de 2015 Assunto Aula 8 Descritores de Imagens Digitais 2 of 47 Sumário Descritores e Reconhecimento

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação Dados geográficos estão disponíveis em uma grande variedade de repositórios, desde os computadores pessoais até repositórios sofisticados mantidos por organizações. Para ajudar

Leia mais

SBC - Sistemas Baseados em Conhecimento

SBC - Sistemas Baseados em Conhecimento Siglas, Símbolos, Abreviaturas DW - Data Warehouse KDD Knowledge Discovery in Database MD Mineração de Dados OLAP - On-line analytical processing SBC - Sistemas Baseados em Conhecimento 1. INTRODUÇÃO O

Leia mais

Introdução a Visão Computacional. Prof. Dr. Geraldo Braz Junior DEINF - UFMA

Introdução a Visão Computacional. Prof. Dr. Geraldo Braz Junior DEINF - UFMA Introdução a Visão Computacional Prof. Dr. Geraldo Braz Junior DEINF - UFMA O que é Visão Computacional? Você já viu? 2 O que se espera? Visão é sobre entender imagens Coloridas ou em tons de cinza Pequenas

Leia mais

UFAM - Engenharia Elétrica

UFAM - Engenharia Elétrica UFAM - Engenharia Elétrica RECONHECIMENTO DE PADRÕES UTILIZANDO FILTROS DE CORRELAÇÃO COM ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS Waldir Sabino da Silva Júnior Monografia de Graduação apresentada à Coordenação

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Espectro Eletromagnético Aquisição e Digitalização de Imagens Efeitos da Digitalização Digitalização Sensoriamento

Leia mais

Computação Gráfica - 12

Computação Gráfica - 12 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Computação Gráfica - 12 jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav Realismo

Leia mais

Linguagens Documentárias. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília

Linguagens Documentárias. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília Linguagens Documentárias Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília Contexto Organização da Informação...... procura criar métodos e instrumentos para elaborar

Leia mais

Introdução a Análise de Imagens Digitais

Introdução a Análise de Imagens Digitais Introdução a Análise de Imagens Digitais Uma imagem digital é uma representação de uma cena por meio de um conjunto de elementos discretos e de tamanhos finitos, chamados de pixels, colocados em um arranjo

Leia mais

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Processamento Analítico de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Ciferri OLAP: Fonte: Arquitetura Vaisman, A., Zimányi,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS SENSORIAMENTO REMOTO

INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS SENSORIAMENTO REMOTO INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS SENSORIAMENTO REMOTO PROCESSAMENTO DE IMAGENS Introdução Conceitos básicos Pré-processamento Realce Classificação PROCESSAMENTO DE IMAGENS Extração de Informações

Leia mais

SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS

SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS SEGMENTAÇÃO E RECONHECIMENTO DA ÍRIS Edno José Bozoli Junior¹, Osvaldo Severino Junior². 1. Universitário do curso de Ciências da Computação Rodovia Vicinal Raul Galvani nº. 831, Centro, CEP: 15.845-000

Leia mais

4 Iluminando uma cena

4 Iluminando uma cena 4 Iluminando uma cena Neste capítulo é apresentada uma técnica para iluminação de cena denominada Image-Based Lighting (IBL). Devido a uma falta de consenso quanto à melhor tradução de Image-Based Lighting,

Leia mais

Figura 16 Niagara - Visão de grupos de notas.

Figura 16 Niagara - Visão de grupos de notas. Conclusão 6 Conclusão 6.1 Trabalhos Relacionados Dentre as funcionalidades fornecidas pela interface gerada pelo framework, em destaque está a possibilidade do zoom livre. Disponibilizar esta funcionalidade

Leia mais

VISÃO COMPUTACIONAL. Marcelo Henrique dos Santos

VISÃO COMPUTACIONAL. Marcelo Henrique dos Santos VISÃO COMPUTACIONAL Marcelo Henrique dos Santos marcelosantos@outlook.com São Paulo SP, Agosto/2013 INTRODUÇÃO Processamento de imagens é um processo onde a entrada do sistema é uma imagem e a saída é

Leia mais

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza INF2608 - Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza Trabalho 02 Visualização de Imagens Sísmicas e Detecção Automática de Horizonte Resumo Este trabalho

Leia mais

RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE PADRÕES MUSICAIS UTILIZANDO OPERADORES MORFOLÓGICOS E PROGRAMAÇÃO GENÉTICA.

RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE PADRÕES MUSICAIS UTILIZANDO OPERADORES MORFOLÓGICOS E PROGRAMAÇÃO GENÉTICA. RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE PADRÕES MUSICAIS UTILIZANDO OPERADORES MORFOLÓGICOS E PROGRAMAÇÃO GENÉTICA. Emerson Carlos Pedrino e-mail: ecpedrin@sel.eesc.sc.usp.br Valentin Obac Roda e-mail: valentin@sel.eesc.sc.usp.br

Leia mais

Sistemas de Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados Sistemas de Banco de Dados Fundamentos em Bancos de Dados Relacionais Wladmir Cardoso Brandão www.wladmirbrandao.com Departamento de Ciência da Computação (DCC) Instituto de Ciências Exatas e Informática

Leia mais

BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa

BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa Dairton Bassi, Kelly Braghetto, Eduardo Colli, Fabio Kon, João Eduardo Ferreira Instituto de Matemática e Estatística Universidade

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Douglas Farias Cordeiro Universidade Federal de Goiás 06 de julho de 2015 Mini-currículo Professor do curso Gestão da Informação Formação: Graduação

Leia mais

Color Eyes Detector. Duarte Petiz. DCC/FCUP

Color Eyes Detector. Duarte Petiz. DCC/FCUP Color Eyes Detector Duarte Petiz DCC/FCUP up201204625@fc.up.pt Resumo Este relatório descreve a implementação da aplicação desenvolvida Color Eyes Detector bem como mostra os resultados finais da execução

Leia mais

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO

PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PMI Graduação em Engenharia de Petróleo PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE PADRÕES EM IMAGENS UTILIZANDO DESCRITORES DE TEXTURA Pattern Classification in Images Using Descriptors of Texture

CLASSIFICAÇÃO DE PADRÕES EM IMAGENS UTILIZANDO DESCRITORES DE TEXTURA Pattern Classification in Images Using Descriptors of Texture CLASSIFICAÇÃO DE PADRÕES EM IMAGENS UTILIZANDO DESCRITORES DE TEXTURA Pattern Classification in Images Using Descriptors of Texture 1 e Sandro Roberto Fernandes 2 Resumo: Nesta pesquisa foi desenvolvido

Leia mais

3 Sistema de Informação geográfica

3 Sistema de Informação geográfica 3 Sistema de Informação geográfica 3.1 Introdução Também conhecidas como "geoprocessamento", as geotecnologias são o conjunto de técnicas computacionais para coleta, processamento, análise e compartilhamento

Leia mais

Image Descriptors: texture

Image Descriptors: texture Image Descriptors: texture Image Processing scc0251 www.icmc.usp.br/ moacir moacir@icmc.usp.br ICMC/USP São Carlos, SP, Brazil 2011 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) Image Descriptors: texture 2011 1 / 28 Agenda

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

Mineração de Dados para Detecção de Padrões de Mudança de Cobertura da Terra. Padrões e processos em Dinâmica de uso e Cobertura da Terra

Mineração de Dados para Detecção de Padrões de Mudança de Cobertura da Terra. Padrões e processos em Dinâmica de uso e Cobertura da Terra Mineração de Dados para Detecção de Padrões de Mudança de Cobertura da Terra Padrões e processos em Dinâmica de uso e Cobertura da Terra Introdução 1 2 3 4 Capacidade de Armazenamento X Análise e Interpretação

Leia mais

Computação Gráfica - 09

Computação Gráfica - 09 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Computação Gráfica - 9 jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav Objetos

Leia mais