Aula 00 Direito Processual do Trabalho Aula Demonstrativa

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1 Aula 00 Direito Processual do Trabalho Aula Demonstrativa Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 1

2 Aula Conteúdo Programático Data Formas de solução de conflitos trabalhistas. Fontes do Direito Processual do Trabalho. Justiça do Trabalho: organização e competência (EC 45/2004). Varas do Trabalho, tribunais regionais do trabalho e Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Composição do Tribunal Superior do Trabalho. Do juiz do Trabalho: poderes do Juiz do Trabalho; impedimento e suspeição. Serviços auxiliares da justiça do trabalho: secretarias das Varas do Trabalho; distribuidores; oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores. Ministério Público do Trabalho: organização. Processo judiciário do trabalho: princípios específicos do processo do trabalho; princípios gerais do processo aplicáveis ao processo do trabalho (aplicação subsidiária e supletiva do CPC ao processo do trabalho). Atos, termos e prazos processuais. Distribuição. Custas e emolumentos. Partes e procuradores; jus postulandi; substituição e representação processuais; capacidade postulatória no processo do trabalho; assistência judiciária; honorários de advogado. Nulidades no processo do trabalho: princípio informador; momento de arguição, preclusão. Exceções. Audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; notificação das partes; arquivamento do processo; revelia e confissão. Da prova testemunhal: quantidade de testemunhas e causas de impedimento e suspeição. Prova documental: falsidade documental. Prova pericial. Honorários periciais: responsabilidade pelo pagamento. Dissídios individuais: forma de reclamação e notificação; reclamação escrita e verbal; requisitos da petição inicial no processo do trabalho; legitimidade para ajuizar. Procedimentos ordinário e sumaríssimo. Sentença e coisa julgada; liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por arbitramento. Procedimentos especiais: inquérito para apuração de falta grave, homologação de Acordo Extrajudicial, consignação em pagamento, ação monitória, ação rescisória e mandado de segurança. 27/11 04/12 11/12 18/12 25/12 01/01 08/01 Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 2

3 Dissídios coletivos: competência para julgamento, legitimidade para propositura, extensão, cumprimento e revisão da sentença normativa; efeito suspensivo. Da ação civil pública: legitimidade e cabimento no processo do trabalho. Execução: iniciativa da execução; do incidente de desconsideração da personalidade jurídica; execução provisória; execução por prestações sucessivas; execução contra a fazenda pública; execução contra a massa falida. Citação; depósito da condenação e da nomeação de bens; mandado e penhora; bens penhoráveis e impenhoráveis. Embargos à execução; impugnação à sentença; embargos de terceiro. Praça e leilão; arrematação; remição; custas na execução. Recursos no processo do trabalho: princípios gerais, prazos, pressupostos, requisitos e efeitos; recursos em espécie: recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento, recurso de revista, embargos no TST, embargos de declaração, embargos infringentes e agravo regimental. Reclamação Correcional. Do incidente de uniformização de jurisprudência. Do Incidente de Recursos de Revista e Embargos Repetitivos (IN 38/TST). Do Processo Judicial Eletrônico: peculiaridades, características e prazos; normas aplicáveis ao processo judicial eletrônico. 15/01 22/01 29/01 05/02 Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 3

4 SUMÁRIO Apresentação... 5 Introdução Formas de Solução de Conflitos Trabalhistas Autodefesa Autocomposição Heterocomposição Fontes do Direito Processual do Trabalho Fontes Materiais Fontes Formais Organização da Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho TST Tribunais Regionais do Trabalho TRTs Juízes do Trabalho Competência da Justiça do Trabalho Competência absoluta e relativa Competência em razão da matéria e em razão da pessoa Competência em razão da função Competência territorial Conflito de competência Resumo Turbo Lista de Questões Questões Comentadas Gabarito Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 4

5 APRESENTAÇÃO Olá Pessoal, Sejam muito bem-vindos ao nosso Curso de Direito Processual do Trabalho para os Cargos de Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT 2 a Região). Este curso será elaborado a quatro mãos, assim, antes de mais nada, vamos nos apresentar: Alessandra Vieira - Professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Formada em Ciências Jurídicas pelo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB. Especialista em Direito Material e Processual do Trabalho. Advogada militante na seara laboral. Consultora Jurídica. Milton Saldanha - Docente formado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Ministra diversos cursos na modalidade online no âmbito da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) e da ESMPU desde 2012, onde também atua como Orientador Pedagógico. Tem formação acadêmica em Relações Internacionais e Direito, com especialização em Direito do Trabalho e Direito Constitucional. Mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Além da atividade acadêmica, é servidor público federal aprovado no concurso do Ministério Público da União. Atualmente lotado na PGT, exercendo a função de Assessor Jurídico no 32 o Ofício. Será um grande prazer auxiliá-los nessa preparação, a partir de agora formamos uma parceria, podem contar com a gente. Muitas vezes a modalidade online pode parecer impessoal, mas não precisa ser. Juntos podemos criar um ambiente bastante participativo, encurtando a distância entre nós. O Ponto dos Concursos nos oferece uma ferramenta muito Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 5

6 legal, o fórum específico de dúvidas, onde tentaremos o mais breve possível responder os questionamentos, que podem ser enviados também por . Como nós sabemos, a preparação para um concurso público exige muita dedicação e disciplina, mas nem sempre nossa família, amigos, namorado (a) entendem dessa forma e acabam, sem querer, nos atrapalhando. Temos que deixar claro que ficaremos focados por algum tempo. Eventos sociais, festas, barzinhos, viagens quebram o ritmo de estudos. Não estamos falando que vocês devem virar zumbis antissociais, mas muita gente pensa estou perdendo os melhores anos da minha vida estudando, não devemos ter esse tipo de pensamento. Estamos apenas trilhando o melhor caminho para o nosso futuro. Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier. Foi publicado em 26 de abril, o edital do concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. São ofertadas 320 vagas para os cargos de Analista e Técnico Judiciário, cargos que exigem formação em Nível Superior e Médio, respectivamente. Segundo o edital, as provas acontecem no dia 22 de julho em São Paulo. As provas objetivas serão aplicadas em horários diferentes: No turno da manhã, para os cargos de Técnico e no turno da tarde para os cargos de Analista. Em matéria de Direito do Trabalho será observado o texto da Lei n o , de 13 de julho de As alterações na referida Lei realizadas pela Medida Provisória n o 808 NÃO serão objeto avaliação. O começo é sempre mais difícil. Não desista de você mesmo, você é capaz! Bons estudos! Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 6

7 INTRODUÇÃO Olá Pessoal, Na nossa Aula Demonstrativa vamos conversar sobre: Formas de solução de conflitos trabalhistas. Fontes do Direito Processual do Trabalho. Justiça do Trabalho: organização e competência (EC 45/2004). Varas do Trabalho, tribunais regionais do trabalho e Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Composição do Tribunal Superior do Trabalho. 3 REGRAS DA VIDA: 1. Se você não for atrás do que quer, nunca vai ter. 2. Se você não perguntar, a resposta será sempre não. 3. Se você não der um passo à frente, nunca sairá do lugar. Preparados? Fiquem atentos!!! Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 7

8 1. FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS No mundo contemporâneo são distintos os métodos de solução de conflitos, podendo, basicamente, ser classificados em três grupos: autodefesa, autocomposição e heterocomposição Autodefesa A autodefesa ocorre quando o próprio sujeito busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo sua vontade à outra parte e à própria comunidade que o cerca. O significado da autodefesa remete à ideia de defesa própria, uma defesa pessoal, uma forma primitiva de solucionar conflitos, que pode ser autorizada, tolerada ou proibida pelo legislador. De certo modo, a autodefesa autoriza o exercício de coerção por um particular, em defesa de seus interesses. Atualmente, tem-se restringido, ao máximo, as formas de exercício da autodefesa. Podemos citar como exemplo de autodefesa ainda admitido a legítima defesa. Já em matéria trabalhista, encontramos exemplo de autodefesa, autorizada e regulamentada pelo Estado: o direito de greve. Art. 9 o, CF/88 - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1 o - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 2 o - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 8

9 A greve constitui importante exemplo da utilização da autotutela na dinâmica de solução de conflitos coletivos trabalhistas. Outro exemplo seria o lockout (greve dos empregadores vedado pela Lei n o 7.783/89) Autocomposição Na autocomposição, o conflito é solucionado pelas partes, de forma pacífica e negociada, sem a intervenção de outros agentes no processo de pacificação do conflito. A autocomposição pode ser unilateral, seja pela aceitação ou renúncia de uma das partes ao interesse da outra. Ou também pode ser bilateral, ocorrendo concessões recíprocas, com natureza de transação. A autocomposição merece destaque no âmbito laboral, pois é uma importante forma de solução de conflitos trabalhistas. São exemplos de autocomposição: Acordo coletivo de Trabalho (ACT) - Sindicato x Empresa Art. 611, 1 o, CLT - É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) - Sindicato x Sindicato Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 9

10 Cabe, ainda, falarmos acerca da mediação. Na mediação o terceiro, ou seja, o mediador não tem poderes de decisão e também não poderá impor a solução do conflito. Sendo assim, o mediador é o interventor que busca um consenso entre as partes conflitantes da negociação coletiva visando proporcionar a realização de um instrumento jurídico (convenção ou acordo coletivo). Desta forma, na mediação exige-se a participação de três sujeitos: as partes em conflito e o mediador que tem a função de atingir o equilíbrio em torno do qual o consenso das partes se perfaz. Importa ressaltar que, o mediador não impõe solução no conflito coletivo existente entre as partes sendo apenas o intermediário do diálogo entre os sujeitos da negociação coletiva tentando convencê-los por meio de recomendações, de sugestões Heterocomposição A heterocomposição ocorre quando o conflito é solucionado por meio da intervenção de um agente exterior à relação conflituosa original. Ao invés das partes isoladamente ajustarem a solução de sua controvérsia, submetem seu conflito a terceiro, em busca de solução. A heterocomposição trata-se de forma indireta de solução de conflitos porque a decisão que põe fim a controvérsia é originária de um terceiro estranho à relação conflitual. Nesse liame, os meios heterocompositivos se diferenciam dos meios autocompositivos. Nos meios heterocompositivos, a composição dos conflitos é feita por um terceiro investido de poderes para decidir, já nos meios autocompositivos, a presença do sujeito estranho ao conflito apenas se exige para coordenar o diálogo entre os litigantes (mediação). Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 10

11 Desde já, cabe ressaltar que a classificação das modalidades de heterocomposição não é uníssona na doutrina, o assunto é controvertido. a) Arbitragem: é meio procedimental heterocompositivo, ou seja, o árbitro deve atuar em conformidade aos limites impostos pelas partes do conflito julgando conforme as regras convencionadas pelos sujeitos litigantes. Esse procedimento termina com o laudo arbitral que tem caráter obrigatório para o seu cumprimento entre as partes do litígio. Assim, na arbitragem, o árbitro tem que ser conhecedor da matéria e pode impor a decisão (tribunal arbitral). b) Jurisdição: na jurisdição, o conflito submetido ao Estado é por ele solucionado, mediante processo judicial. O Estado, parte estranha à controvérsia, por meio do seu poder normativo, soluciona o litígio coletivo aplicando ao caso concreto regras legais abstratas para os sujeitos em conflito que não podem modificar ou escolher os mandamentos legais impostos. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 11

12 FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS AUTODEFESA A autodefesa ocorre quando o próprio sujeito busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo sua vontade à outra parte. É uma forma primitiva de solucionar conflitos. Em matéria trabalhista, encontramos exemplo de autodefesa, autorizada e regulamentada pelo Estado: o direito de greve. AUTOCOMPOSIÇÃO Na autocomposição, o conflito é solucionado pelas partes, de forma pacífica e negociada. A autocomposição pode ser unilateral, seja pela aceitação ou renúncia de uma das partes ao interesse da outra. Ou também pode ser bilateral, ocorrendo concessões recíprocas, com natureza de transação. São exemplos: ACT e CCT HETEROCOMPOSIÇÃO A heterocomposição ocorre quando o conflito é solucionado por meio da intervenção de um agente exterior à relação conflituosa original. Ao invés das partes isoladamente ajustarem a solução de sua controvérsia, submetem seu conflito a terceiro, em busca de solução. MEDIAÇÃO Na mediação o terceiro, ou seja, o mediador não tem poderes de decisão e também não poderá impor a solução do conflito. Jurisdição: na jurisdição, o conflito submetido ao Estado, parte estranha à controvérsia, e é por ele solucionado, mediante processo judicial. Os sujeitos em conflito não podem modificar ou escolher os mandamentos legais impostos. Arbitragem: o árbitro deve atuar em conformidade aos limites impostos pelas partes do conflito julgando conforme as regras convencionadas pelos sujeitos litigantes. Esse procedimento termina com o laudo arbitral que tem caráter obrigatório para o seu cumprimento entre as partes do litígio. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 12

13 2. FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO As fontes são divididas em materiais e formais Fontes Materiais As fontes materiais referem-se aos fenômenos sociais, políticos e econômicos que inspiram a formação das normas juslaborais, todo e qualquer pressão exercida pelos trabalhadores em face do empregador buscando novas e melhores condições de trabalho influenciam no surgimento e modificação dos preceitos normativos, e representam a fonte material do Direito do Trabalho Fontes Formais No que se refere às fontes formais do Direito Processual do Trabalho não se confundem com as fontes do Direito do Trabalho. As fontes formais do Direito Processual do Trabalho representam as normas que regulam o Processo do Trabalho em si e também a Justiça do Trabalho. Dividem-se em 1 : Fontes formais diretas, as quais abrangem a lei em sentido genérico (atos normativos e administrativos editados pelo Poder Público) e o costume; Fontes formais indiretas, que são aquelas extraídas da doutrina e da jurisprudência; Fontes formais de explicitação, também denominadas de fontes integrativas do direito processual, como por exemplo a analogia, os princípios gerais de direito e a equidade. 1 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 14 ed. São Paulo: Saraiva, Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 13

14 A Constituição Federal e as Emendas Constitucionais são fontes formais do Direito Processual do Trabalho, ocupando o topo da pirâmide hierárquica. É a lei suprema, aquela que regulamenta e organiza o nosso Estado, contendo previsões essenciais sobre o Processo do Trabalho. No ápice da hierarquia está a Constituição Federal e as Emendas Constitucionais, logo abaixo vêm as leis infraconstitucionais. As leis também são fontes formais do Direito Processual do Trabalho. São, em sentido amplo, normas infraconstitucionais, normas que se encontram abaixo da Constituição Federal, servem para regular vários aspectos do Direito Processual do Trabalho. No patamar infraconstitucional, podem ser citadas como fontes formais diretas e base do Direito Processual do Trabalho: a própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dedica o Título X ao Processo Judiciário do Trabalho; a Lei nº 5.584/1970, que dispõe acerca das normas procedimentais e complementares aplicáveis ao processo trabalhista; o Código de Processo Civil (CPC), aplicável de forma subsidiária (art. 769 da CLT); Lei n /80 (lei de execução fiscal); e a Lei Complementar 75/1993, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o Estatuto do Ministério Público da União. A doutrina e a jurisprudência também ocupam um importante papel na interpretação do Direito Processual do Trabalho. 3. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO A nossa Justiça está dividida em: Justiça comum e Justiça especial. A Justiça comum, por seu turno, fraciona-se em Justiça Federal e Justiça Estadual. Já a Justiça especializada subdivide-se em três: Justiça Militar, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 14

15 A Justiça Trabalhista integra o Poder Judiciário da União. De acordo com o art. 111 da Constituição Federal, com redação definida pela Emenda Constitucional 45 de 2004, são órgãos da Justiça do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho Juízes do Trabalho Art. 111, CF/88 - São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho. Os órgãos de primeiro grau são os Juízes do Trabalho, atuando em primeira instância, nas Varas do Trabalho. Os órgãos de segunda instância são os Tribunais Regionais do Trabalho, constituídos pelos juízes dos TRTs. E, por fim, a Corte Superior representada pelo Tribunal Superior do Trabalho TST e composta pelos Ministros do TST. É muito comum o examinador perguntar se o STF é órgão da Justiça do Trabalho, a resposta é NÃO. Cabe observar que alguns regimentos internos dos TRTs trazem a nomenclatura Desembargadores para os seus Juízes. Contudo, o projeto de lei que altera em definitivo a nomenclatura para todos os TRTs ainda está em trâmite no Congresso Nacional. Os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfeitamente coordenados, em Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 15

16 regime de mútua colaboração, sob a orientação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, é o que estabelece o art. 646 da CLT. TST TRT Juízes do Trabalho 3.1. Tribunal Superior do Trabalho TST Em 1946 o TST foi integrado ao Poder Judiciário, sendo o órgão de cúpula da Justiça Trabalhista, com sede em Brasília e jurisdição em todo território nacional, cabendo-lhe a última palavra em matéria trabalhista. Tendo, ainda, a função de uniformizar a jurisprudência trabalhista. Art. 690, CLT - O Tribunal Superior do Trabalho, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o território nacional, é a instância suprema da Justiça do Trabalho. Repetindo para fixar bem, o Tribunal Superior do Trabalho tem sede em Brasília, possui jurisdição em todo o território nacional, e é composto por EXATOS 27 Ministros, que devem ser brasileiros (natos ou naturalizados), com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 16

17 O TST é composto por exatos 27 Ministros, não é no máximo 27 nem no mínimo 27 Ministros. Art. 111-A, CF/88 - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. DICA: TST (Trinta Sem Três = 27) Um quinto de seus membros será composto por advogados e membros do Ministério Público com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e de efetivo exercício, respectivamente. Aplica-se o quinto constitucional na composição do TST. Primeiramente, a OAB e o Ministério Público do Trabalho vão encaminhar para o TST uma lista sêxtupla. O TST vai elaborar a partir dessa lista sêxtupla uma lista tríplice que será encaminhada ao Chefe do Executivo, para que no prazo de 20 dias escolha um nome. O nome escolhido vai ser sabatinado e aprovado por maioria absoluta do Senado Federal. Se aprovado, será nomeado pelo Presidente da República. O quinto constitucional é formado por advogados e membros do MP. Portanto, Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 17

18 não é um quinto para advogados e um quinto para membros do MP. Esse um quinto já é a soma dos dois. Os demais membros serão desembargadores dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior, que fará uma lista tríplice. Não são necessariamente promovidos por antiguidade e merecimento. Essa lista será encaminhada ao Chefe do Executivo para que no prazo de 20 dias ele escolha um nome. O nome escolhido será sabatinado e aprovado por maioria absoluta do Senado Federal. Se aprovado será nomeado pelo Presidente da República. Funcionarão junto ao TST a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Já foi perguntado se Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho é encarregada de promover curso preparatório de concurso público. FALSO. Também não é encarregada de preparar servidores, é destinada exclusivamente para os magistrados. A ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO é encarregada de promover e regular os cursos para ingresso e promoção na carreira. Depois que o candidato foi aprovado no concurso de provas e títulos, antes de ingressar na atividade, passará por um curso de formação, o mesmo ocorrerá para os promovidos. O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO é encarregado da supervisão administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1 o e 2 o graus, NÃO exercendo atividade jurisdicional. Órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. É formado por 11 membros: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 18

19 Presidente e o Vice-Presidente do TST; o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho; 3 Ministros do TST; 5 juízes presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho (cada um representando uma região geográfica). Art. 111-A, 2º, CF/88 - Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. São órgãos do TST: Tribunal Pleno Órgão Especial Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI) 8 Turmas 3 Comissões Permanentes a) Tribunal Pleno: Integram o Tribunal Pleno os Ministros da Corte. b) Órgão Especial: O Órgão Especial tem em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, os 7 Ministros mais antigos e, ainda, 7 Ministros eleitos pelo Tribunal Pleno. c) Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC): A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) é constituída por 9 Ministros, tendo em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais 6 Ministros. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 19

20 d) Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI): A Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI) é constituída por 21 Ministros, tendo em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais 18 Ministros. A SDI pode funcionar com sua composição plena ou também poderá ser dividida em duas subseções: SDI-1 e SDI-2. e) Turmas: O TST é composto de 8 Turmas, que são constituídas por três Ministros, a Presidência ficará a cargo do Magistrado mais antigo. Serão necessários os três Ministros para que ocorra o julgamento da lide. f) Comissões Permanentes - Comissão de Regimento Interno - Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos - Comissão de Documentação 3.2. Tribunais Regionais do Trabalho TRTs Os Tribunais Regionais do Trabalho são órgãos de segunda instância da Justiça Trabalhista. Compõe-se de, no mínimo, sete juízes ou desembargadores, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos. Na composição dos membros do TRT, assim como no TST, respeita-se o quinto constitucional. Os demais são oriundos da magistratura de carreira, diferentemente do que ocorre com o TST, nos TRTs, os juízes são promovidos alternadamente, por antiguidade e merecimento. Art. 115, CF/88 - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 20

21 I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente. O examinador costuma afirmar que os TRTs são divididos por Estados. Nada disso! Os TRTs são divididos por regiões. Atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho no território nacional, sendo que dois deles estão situados em São Paulo, um na Capital e o outro em Campinas. Não há Tribunal Regional do Trabalho nos seguintes Estados: Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. Todavia, todos os Estados estão vinculados a um Tribunal, como por exemplo o Tocantins que é vinculado ao TRT da 10 a Região que tem sede em Brasília. Art. 115, 1º, CF/88 - Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Os Tribunais Regionais do Trabalho deverão criar a JUSTIÇA ITINERANTE, que consiste no deslocamento da Vara do Trabalho, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, dentro do limite territorial de sua jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Funcionam, também, juntamente com o TRT as CÂMARAS REGIONAIS, com a Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 21

22 finalidade de assegurar a justiça em todas as fases do processo. A estrutura do TRT se desloca para locais mais distantes onde não têm TRTs. Art. 115, 2º, CF/88 - Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Diferente do que ocorre com os Ministros do TST, nos TRTs não há sabatina pelo Senado Federal. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 22

23 TST TRT É composto por exatos 27 Ministros, que devem ser brasileiros (natos ou naturalizados). Compõe-se de, no mínimo, sete juízes ou desembargadores, recrutados, quando possível, na respectiva região. Idade mínima: 35 anos Idade máxima: 65 anos Idade mínima: 30 anos Idade máxima: 65 anos Nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. Nomeados pelo Presidente da República SEM sabatina do Senado Federal. Funcionarão junto ao TST a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Funcionam juntamente com o TRT as Câmaras Regionais e a Justiça Itinerante Juízes do Trabalho Os juízes do Trabalho ou Varas do Trabalho integram o primeiro grau da Justiça trabalhista. Art. 650, CLT - A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julgamento abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal. Parágrafo único. As leis locais de Organização Judiciária não influirão sobre a competência de Juntas de Conciliação e Julgamento já criadas até que lei federal Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 23

24 assim determine. Antes de mais nada, é importante lembrar da Emenda Constitucional n o 24 de Previamente à EC 24/99 existia a figura dos juízes classistas. Vou explicar melhor, as Juntas de Conciliação e Julgamento eram compostas por um juiz togado e dois juízes classistas, um representando os empregadores e, o outro, representante dos trabalhadores. Com a promulgação da EC 24/99, o inciso III do artigo 111 foi alterado, extinguindo a figura dos juízes classistas (representantes da categoria econômica e profissional) e as Juntas de Conciliação e Julgamento. Depois da EC 24/99, as Juntas de Conciliação e Julgamento foram substituídas pelas Varas do Trabalho, compostas por um juiz titular e um substituto, exercendo a jurisdição de forma singular, o que significa dizer que o juiz titular julga alguns processos e o juiz substituto julga outros. Art. 116, CF/88 - Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. Em 1946 a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário e, mais do que isso, os Tribunais Regionais do Trabalho substituíram as antigas Câmaras Regionais. Existem comarcas onde não há Juiz do Trabalho, nesses locais, a LEI poderá investir o juiz de direito de jurisdição trabalhista. Contudo, devemos ficar ligados, pois das sentenças que proferir o juiz de direito investido de jurisdição trabalhista caberá recurso para o TRT e não para o TJ. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 24

25 Art. 112, CF/88 - A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. O Juiz do Trabalho ingressará na carreira como Juiz do Trabalho Substituto, após aprovação em concurso público de provas e títulos, sendo designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do Trabalho. Após dois anos de exercício, o Juiz do Trabalho substituto torna-se vitalício. Alternadamente, por antiguidade ou merecimento, o Juiz será promovido a Juiz Titular da Vara do Trabalho e, posteriormente, pelo mesmo critério, a juiz do Tribunal Regional do Trabalho. Dessa forma, concluindo, nas Comarcas em que não existir Juiz do Trabalho, por LEI, os Juízes de Direito poderão ser investidos da competência trabalhista. Das sentenças que proferirem caberá Recurso Ordinário para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Art. 668, CLT - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local. Assim que for criada a Vara do Trabalho, todas as ações em trâmite perante juiz de direito investido em jurisdição trabalhista serão remetidas para ela. Súmula 10, STJ - Instalada a Junta de Conciliação e Julgamento, cessa a competência do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas. COMPOSIÇÃO DOS PRINCIPAIS TRIBUNAIS: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 25

26 TST 27 (Trinta Sem Três = 27) STF 11 (Somos Time de Futebol) STJ 33 (Somos Todos Jesus) Jesus morreu com 33 anos 4. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Jurisdição é o poder-dever do Estado em pacificar conflitos, ou seja, de dizer o direito em determinada situação, assegurando a ordem jurídica. Deve-se ter em mente que a jurisdição é UNA, indivisível, o que é passível de distribuição entre os órgãos jurisdicionais é apenas o seu exercício. Consoante o que nos ensina o Professor Gustavo Filipe Barbosa Garcia 2, jurisdição é manifestação do poder do Estado de decidir imperativamente e impor as decisões. Tendo em vista o conceito de jurisdição, temos que a competência é a parcela da jurisdição atribuída a determinado órgão jurisdicional, ou seja, é a quantidade de jurisdição distribuída entre os mais diversos órgãos e agentes responsáveis por dizer o direito. Assim, a competência limita o exercício do poder jurisdicional, alguns doutrinadores a chamam de medida da jurisdição. Existem várias divisões quanto a classificação da competência. Por uma questão didática falaremos primeiro do conceito das competências absolutas e 2 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito processual do trabalho. 4. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, p Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 26

27 relativas Competência Absoluta e Relativa A competência absoluta baseia-se nos fatores de ordem pública, devendo ser obrigatoriamente obedecidos, sob pena de nulidade. A incompetência absoluta pode ser declarada ex-oficio pelo juiz (por iniciativa do próprio juiz, por dever do cargo). Se o juiz não declarar a incompetência, a parte poderá alegá-la a qualquer tempo ou grau de jurisdição por uma simples petição nos autos. Os atos que o juiz incompetente praticou serão considerados válidos, no entanto, os atos decisórios serão considerados nulos. Declarada a incompetência absoluta, os autos serão remetidos ao juízo competente. A competência relativa tem como fundamento questões de interesse predominantemente das partes. Esses critérios de competência poderão ou não ser obedecidos, tendo natureza jurídica relativa, ou seja, NÃO podem ser declarados exoficio. O juiz não pode por iniciativa própria rejeitar a ação, somente a parte interessada poderá arguir a incompetência relativa, e terá que fazê-la no momento oportuno, caso não o faça, prorroga-se a competência, e o juiz que era incompetente passa a ser competente. Art. 65, NCPC - Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. A prorrogação da competência somente poderá ocorrer quando o juízo for relativamente competente, nunca quando for absolutamente incompetente. Nesse sentido, quando a parte não opõe a exceção de incompetência, o juízo que era Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 27

28 inicialmente incompetente torna-se tacitamente competente. A incompetência absoluta poderá ser declarada ex-oficio pelo juiz. Já a incompetência relativa NÃO poderá ser declarada ex-oficio, tem que ser suscitada pela parte interessada no momento oportuno, que ficando inerte, ensejará a prorrogação da competência. Nos termos do art. 62 do CPC, a competência em razão da matéria, pessoa ou função são competências ABSOLUTAS, ou seja, são inderrogáveis por convenção das partes. Art. 62, NCPC - A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. A competência em razão do valor da causa e do território podem ser prorrogadas, já que são competências RELATIVAS. Devemos abrir um parêntese para explicar que no Processo do Trabalho, o valor da causa não é critério para delimitação da competência, mas serve de parâmetro para definir o rito processual. OJ 149 SDI-2 TST - Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 28

29 COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA Pode ser alegada em qualquer tempo ou grau de jurisdição Só pode ser alegada até o prazo para resposta, em preliminar de contestação Pode ser reconhecida de ofício Não pode ser reconhecida de ofício Competência material Competência funcional Competência em razão da pessoa Competência territorial Competência em razão do valor da causa Não pode ser modificada Pode ser prorrogada A competência será designada da seguinte forma: Ø Em razão da MATÉRIA Ø Em razão da PESSOA Ø Em razão da FUNÇÃO Ø Em razão do TERRITÓRIO Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 29

30 4.2. Competência em Razão da Matéria e em Razão da Pessoa A EC 45/2004 alterou significativamente a competência da Justiça do Trabalho. Vejamos o art. 114 da Constituição Federal (muito cobrado em prova) que elenca a competência da Justiça Laboral: Art. 114, CF/88 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. a) Relações de Trabalho Compete às Varas do Trabalho processar e julgar as ações oriundas das relações de trabalho, como determinado pelo art. 114 da Constituição Federal. Art. 114, CF/88 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 30

31 externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; A Emenda Constitucional n o 45/2004 foi responsável por um aumento considerável da competência da Justiça do Trabalho. Antes da EC 45/2004 a Justiça do Trabalho era competente para julgar as ações oriundas das relações de emprego. Com o advento da EC 45/2004 a Justiça do Trabalho passou a ser competente para processar e julgar as ações decorrentes das relações de trabalho. COMPETÊNCIA ANTES DA EC 45/2004 DEPOIS DA EC 45/2004 A Justiça do Trabalho era competente A Justiça do Trabalho passa a ser para julgar, em regra, apenas as ações competente para processar e julgar as decorrentes das relações de emprego ações oriundas das relações de (pessoa física, pessoalidade, trabalho (gênero que engloba as subordinação, não eventualidade, relações de emprego, autônomos, onerosidade) avulsos, temporários etc.) Relação de emprego Voluntário Autônomo RELAÇÃO DE TRABALHO Estágio Eventual Avulso Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 31

32 A relação de emprego é espécie do gênero relação de trabalho, somente existindo quando presentes os seguintes pressupostos: pessoalidade, pessoa física, onerosidade, subordinação jurídica e não eventualidade. Art. 652, CLT - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: a) conciliar e julgar: I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho; III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice; IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho; V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. Os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. Essas ações já eram de competência da Justiça do Trabalho antes mesmo da edição da EC 45/04. Vamos ficar atentos quanto à cobrança de honorários dos profissionais liberais, pois está fora da competência da Justiça do Trabalho as ações oriundas de cobrança de profissionais liberais (médicos, engenheiros, advogados, arquitetos) contra cliente. Súmula nº 363, STJ - Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente. A Constituição Federal traz, ainda, em seu inciso I do artigo 114 como Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 32

33 competência da Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de Direito Público externo (Estados Estrangeiros e Organismos Internacionais) e da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. b) Entes de Direito Público Externo Estados Estrangeiros e Organismos Internacionais Os Estados Estrangeiros praticam ATOS DE IMPÉRIO, que dizem respeito a soberania do Estado. Quando atuam nessa condição não se submetem à Justiça brasileira, a exemplo da concessão de vistos, tendo IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO (não se submetem a fase de conhecimento do processo trabalhista) e IMUNIDADE DE EXECUÇÃO (seus bens não poderão ser expropriados pela justiça brasileira), ou seja, têm imunidade absoluta. Os Estados Estrangeiros também praticam ATOS DE GESTÃO, que os equiparam aos particulares, dizem respeito, por exemplo, a contratação de pessoas. NÃO tem IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO, ou seja, não são imunes à Justiça brasileira. Ocorre quando um Estado estrangeiro contrata um empregado brasileiro e não paga seu salário devidamente, logo, o Estado estrangeiro não estará imune à Justiça do Trabalho. O que não pode ocorrer é a Justiça brasileira ir até esse Estado estrangeiro para executá-lo. O Estado estrangeiro tem IMUNIDADE DE EXECUÇÃO, sendo assim, a execução será realizada por meio de carta rogatória. Entretanto, existem duas hipóteses em que NÃO observa-se a imunidade de execução dos Estados estrangeiros: - Quando o Estado estrangeiro renunciar; Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 33

34 - Quando houver no território brasileiro bens que, embora pertencentes ao Estado estrangeiro, não tenham nenhuma vinculação com suas atividades relacionadas às relações diplomáticas. Aos Organismos Internacionais (OIT, ONU, OTAN) aplicam-se as regras do tratado que os criou, as imunidades são regidas pelas normas internacionais (em regra terão imunidade absoluta). Os Estados deverão respeitar as normas que criaram os organismos internacionais. Normalmente, eles têm IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO e IMUNIDADE DE EXECUÇÃO, salvo se houver expressa renúncia. Dessa forma, quando houver expressa renúncia nos Tratados Internacionais que criaram os Organismos Internacionais, NÃO haverá imunidade de jurisdição ou de execução. OJ 416, SDI-1 TST: As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional. c) Entes da Administração Direta e Indireta São entes da Administração Pública direita a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Já a Administração Pública indireta abrange as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Os trabalhadores da Administração Pública direita e indireta podem ser celetistas, estatutários ou figurar em outro regime jurídica administrativo, vejamos: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 34

35 Celetistas: possuem com o poder público um vínculo de emprego. Estatutários: possuem com o poder público um vínculo administrativo. Outros regimes jurídicos administrativos. Ex. trabalhadores temporários contratados sem concurso público pelo Poder Público para atender necessidade de excepcional interesse público. Em conformidade com o entendimento do STF e do TST, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações oriundas das relações de emprego dos servidores celetistas. Dessa forma, os estatutários e os decorrentes de outros regimes jurídicos administrativos estão fora da sua competência. O STF na ADI n o tornou defeso à Justiça do Trabalho a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e os servidores a ele vinculados por típica relação baseada no regime estatutário ou jurídico-administrativo (temporários). Súmula n o 137, STJ - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário. Súmula n o 218, STJ - Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão. Conclui-se que, em se tratando de demanda entre o Poder Público e servidor público estatutário, este não poderá ajuizar reclamatória trabalhista na Justiça do Trabalho. Também não poderá demandar na Justiça do Trabalho o servidor contratado pelo ente público, temporariamente, por regime especial previsto em lei municipal ou estadual, à luz dos artigos 114 e 37, IX, da CF/1988, pois toda contratação temporária apresenta índole administrativa, se previsto regime especial em lei própria. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 35

36 Estão FORA da JUSTIÇA DO TRABALHO os trabalhadores estatutários e os decorrentes de outros regimes jurídicos administrativos. Se porventura o ente público alterar o regime de celetista para estatutário, a Justiça do Trabalho terá sua competência limitada ao período que o empregado público figurou no regime celetista OJ 138 SDI-1 TST: Compete à Justiça do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista referente a período anterior à Lei nº 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, limita a execução ao período celetista. Súmula n o 382, TST - A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. Sendo assim, é possível ajuizar Reclamação Trabalhista contra Administração Pública, direta ou indireta, na Justiça do Trabalho quando os servidores estiverem a ela vinculados por relação CELETISTA. Nos demais casos, tratando-se de servidor público federal a ação poderá ser ajuizada na Justiça Federal. Tratando-se de servidor público municipal ou estadual a reclamatória poderá ser ajuizada na Justiça Estadual. d) Greve A Justiça do Trabalho é competente para julgar as ações que envolvam o exercício do direito de GREVE. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 36

37 A Lei n o 7.783/1989 dispõe sobre o exercício do direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade e sobre os interesses a serem defendidos. A referida Lei estabelece que a greve deverá ser exercida de maneira pacífica, de forma nenhuma os envolvidos poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais dos outros, veda-se, também, a ameaça ou dano à propriedade ou a pessoa. O abuso do direito praticado pelos grevistas, se praticados atos ilícitos ou até mesmo crimes, serão responsabilizados, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal. De acordo com a Súmula 189 do TST, compete à Justiça do Trabalho declarar a abusividade ou não greve. Vejamos: Súmula n o 189, TST - A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. Todavia, cumpre destacar que a Justiça do Trabalho NÃO tem competência para apreciar controvérsias decorrentes do exercício do direito de greve pelo servidor público estatutário, uma vez que o STF, na ADI , excluiu da competência da Justiça do Trabalho as ações oriundas do Poder Público e seus servidores estatutários, tal como é a greve. Durante a greve, os trabalhadores podem ameaçar ou até mesmo ocupar a sede da empresa, nesses casos, o empregador poderá ajuizar ações de natureza possessória, com pedido preventivo de não ocupação ou desocupação, a depender da situação. Diante disso, o STF editou a Súmula Vinculante 23 que designa a Justiça do Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 37

38 Trabalho como competente para processar e julgar as ações possessórias oriundas do exercício do direito de greve da iniciativa privada, ou seja, as greves dos servidores estatutários NÃO são de competência da Justiça do Trabalho. Súmula Vinculante 23 STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. Sendo assim, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar: o As ações possessórias (reintegração de posse, manutenção de posse e interdito proibitório); o As ações indenizatórias decorrentes do exercício do direito de greve; o As ações de obrigação de fazer, com o intuito de garantir, durante a greve, as prestações dos serviços essenciais à comunidade. Ainda com relação ao direito de greve, temos algumas observações a tecer. O STF na ADI 3684 entendeu que as ações penais decorrentes do exercício do direito de greve estão FORA da competência da Justiça do Trabalho. As ações individuais envolvendo o exercício do direito de greve devem ser ajuizadas nas Varas do Trabalho. Já os dissídios coletivos, conforme estabelece o art. 114, 3 o da CF/88 são de competência originária dos Tribunais (TRT ou TST). Quanto aos dissídios coletivos, se a greve atingir somente um Tribunal Regional, será dele a competência para solucioná-la. Todavia, se a greve atingir mais de um Tribunal Regional, a competência será do TST. e) Representação Sindical Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 38

39 A Justiça do Trabalho é competente para julgar as ações sobre REPRESENTAÇÃO SINDICAL. A relação sindical é intrínseca ao Direito do Trabalho, assim, todas as ações que envolvam os Sindicatos devem ser analisadas pela Justiça Trabalhista, sobretudo as ações envolvendo representação sindical e entre sindicatos e sindicatos, sindicato e empregado, e entre sindicatos e empregadores. Cabe, porém, observar que a Justiça do Trabalho NÃO é competente para julgar as ações envolvendo servidores estatutários e seus sindicatos. f) Mandado de Segurança (MS), Habeas Corpus (HC) e Habeas Data (HD) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar o mandado de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. Na Justiça Laboral verifica-se a necessidade de impetrar-se o habeas corpus quando o empregador de alguma forma restringir a liberdade de locomoção do empregado. Essa limitação está ligada, geralmente, ao não pagamento de dívidas. A Constituição Federal consagra o Mandado de Segurança n o art. 5 o, LXIX que dispõe que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. A autoridade pública a que se refere o mandamento constitucional pode ser um Auditor Fiscal do Trabalho, um Membro do Ministério Público do Trabalho; um Oficial de Cartório que se recusa a efetuar o registro de entidade sindical etc. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 39

40 Estudaremos mais a frente que, no Processo do Trabalho, as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato. Diante de tal situação, as partes podem recorrer ao mandado de segurança em face de decisão interlocutória que ferir direito líquido e certo. Súmula n o 214, TST - Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, SALVO nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2º, da CLT. Já o habeas data é muito pouco utilizado na Justiça Trabalhista, uma vez que o mandado de segurança soluciona os problemas. Um servidor celetista poderá utilizar-se do habeas data para ter acesso ao seu prontuário no Estado, quando este lhe for negado ou, ainda, em face do órgão de fiscalização do trabalho que nega informações do processo administrativo que corre contra o empregador que sofre penalidade administrativa. g) Conflito de Competência entre os seus órgãos A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar os CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE SEUS ÓRGÃOS (JT, TRT, TST), salvo nos casos de competência do STJ e do STF. Art. 804, CLT - Dar-se-á conflito de jurisdição: a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 40

41 Acabamos de ver que a jurisdição é una, indivisível, o que pode ser fracionada é a competência. Dessa forma, o conflito de competência pode ser positivo quando dois ou mais juízes se considerarem competentes ou pode ser negativo, quando dois ou mais juízes se disserem incompetentes. Pode, ainda, ocorrer o conflito de competência, conforme dispõe o art. 66 do CPC, quando entre dois ou mais juízes surgir controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Art. 66, CPC - Há conflito de competência quando: I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Na esfera laboral, o conflito de competência pode ser suscitado pelos juízes e Tribunais do Trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho e pela parte interessada ou seu representante legal. h) Dano Moral e Patrimonial A Emenda Constitucional 45/2004 deu um ponto final na discordância sobre a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações de indenização por dano moral e patrimonial, decorrentes das relações de trabalho. A Justiça do Trabalho é competente para julgar DANO MORAL e PATRIMONIAL decorrentes das relações de trabalho, inclusive em razão de acidente do trabalho. Antes da EC 45/2004 COM a EC 45/2004 Depois da EC 45/2004 Existia uma dúvida sobre a Foi inserido o inciso VI no art. As novas ações deverão ser Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 41

42 competência da Justiça do Trabalho para as ações decorrentes de acidente de trabalho. Algumas foram ajuizadas na: Justiça Justiça do comum Trabalho 114 da CF/88 determinando que: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar dano moral e patrimonial decorrente das relações de trabalho. Portanto, compete a Justiça do Trabalho processar e julgar dano moral e patrimonial decorrente de acidente do trabalho. ajuizadas na Justiça do Trabalho. Quanto as ações ajuizadas na Justiça comum, antes da edição da EC 45/04, que: NÃO Já possuíam possuíam sentença de sentença de mérito mérito Ficam na Vão para a Justiça Justiça do comum Trabalho Súmula Vinculante 22, STF. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar a ação de indenização por DANOS MORAIS e PATRIMONIAIS decorrentes das relações de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004. Súmula n o 367, STJ: A competência estabelecida pela EC n o 45/2004 não alcança os processos já sentenciados. Vale destacar, ainda com relação ao acidente do trabalho, que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar tanto as ações indenizatórias ajuizadas pelo empregado contra o empregador, como também as movidas pelos sucessores contra o empregador, depois da morte do trabalhador (dano ricochete, reflexo ou indireto). Sendo assim, os acidentes do trabalho podem dar início a duas ações acidentárias distintas: Ação ajuizada pelo trabalhador em face do empregador, pedindo indenização por Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 42

43 danos morais e patrimoniais. Nesse caso, a competência é da Justiça do Trabalho. Ação ajuizada pelo trabalhador em face do INSS, para o recebimento do benefício previdenciário. Agora, a competência muda, é da Justiça comum Estadual. Art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Cabe, por fim, observar que acrescenta-se na competência da Justiça do Trabalho as doenças que são equiparadas a doenças do trabalho, ou melhor, doenças ocupacionais, como por exemplo, a LER. i) Penalidades Administrativas A Justiça do Trabalho é competente para julgar as PENALIDADES ADMINISTRATIVAS impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização do trabalho (inclusive MS). O órgão de fiscalização, que no caso da Justiça do Trabalho é o Ministério do Trabalho e Emprego, aplicou uma multa na empresa, mas a empresa pretende recorrer administrativamente dessa multa, sendo assim, deverá ajuizar a ação na Justiça do Trabalho. Contudo, temos um problema, o art. 636 da CLT dispõe que é necessário o depósito prévio da multa para que o recurso seja admitido. Só que o STF julgou esse artigo inconstitucional, pois viola o princípio da ampla defesa e do contraditório e também contraria o direito de petição. Vejamos: Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 43

44 Súmula Vinculante 21 STF - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. Súmula n o 424, TST. O 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósito prévio do valor da multa cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º. j) Contribuições Sociais A Justiça do Trabalho é competente para EXECUTAR, de ofício, as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS decorrentes das sentenças que proferir. Na Justiça Trabalhista existem verbas que possuem natureza indenizatória ou verbas que possuem natureza salarial. As verbas indenizatórias NÃO estão sujeitas à incidência de contribuições sociais, um exemplo de verba indenizatória seria a indenização por danos morais, ou a multa do art. 477 da CLT. No que tange as verbas de natureza salarial, elas sim, estão sujeitas à incidência de contribuições sociais. O salário, horas extras, são exemplos de verbas salariais. Sendo assim, quando ajuizada uma Reclamação Trabalhista, o juiz poderá, de ofício, executar as contribuições sociais decorrentes da sentença que proferir. Ressalte-se que quanto às contribuições fiscais, tem competência apenas para determinar a sua retenção, não podendo executá-las de ofício. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 44

45 Súmula n o 368, TST - I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. Cabe salientar, por fim, que conforme o art. 114, VIII, da Constituição, a Justiça do Trabalho é competente para a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, da CF/88 e acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir, o que inclui a contribuição denominada SAT (seguro de acidente do trabalho) em razão de sua natureza de contribuição para a seguridade social, destinada ao financiamento de benefício relativo à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho. OJ 414, SDI-1, TST. Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, "a", da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei no 8.212/1991). Já as contribuições devidas à terceiro, ou seja, as destinadas ao sistema S (Senac, Senai, Sesi, Sebrae, etc.) NÃO objetivam custear a seguridade social, mas sim às entidades privadas de serviço social e formação profissional vinculadas ao sistema sindical, razão pela qual sua execução NÃO se insere na competência da Justiça do Trabalho. k) Outas competências da Justiça do Trabalho Traremos, agora, algumas súmulas e orientações jurisprudenciais sobre a competência da Justiça do Trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 45

46 Súmula n o 19, TST - A Justiça do Trabalho é competente para apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira. OJ 26, SDI-1, TST - A Justiça do Trabalho é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex- empregado, por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho. Súmula n o 300, TST - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS). Súmula n o 389, TST - I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. Por fim, o STF, na ADI 3.684, concedeu liminar com efeito ex tunc para declarar a incompetência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações penais. Dessa forma, a Justiça do Trabalho NÃO tem competência para processar e julgar ações decorrentes de crime contra a organização do trabalho, é o que estabelece o art. 109, V, CF, sendo de competência da Justiça Federal Competência em Razão da Função É também chamada de competência hierárquica, pois está vinculada a estrutura organizacional da Justiça do Trabalho. Juízes do Trabalho: Tem competência residual, ou seja, tem competência naquilo que não estiver expressamente disciplinado para os TRTs nem TST. Assim, julgam toda espécie de lide individual trabalhista, com exceção das previstas para os TRTs e TST. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 46

47 Tribunais Regionais do Trabalho - TRTs: É competente para julgar originariamente diversas questões, como dissídios coletivos, conflitos de competência entre Varas do Trabalho em sua jurisdição, HC e MS contra ato de juiz de primeiro grau. Tribunal Superior do Trabalho - TST: É competente para julgar originariamente ações rescisórias contra suas decisões, conflitos de competência entre TRTs, bem como, dissídios coletivos e greve, quando ultrapassarem a jurisdição de um TRT Competência Territorial A regra para a definição da competência territorial na Justiça do Trabalho é o LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, tratada no art. 651 da CLT. Art. 651, CLT: A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Pode ser que o empregado tenha prestado serviço em mais de um lugar, a doutrina majoritária considera o juízo competente o ÚLTIMO lugar da prestação dos serviços. Em se tratando de empregador que promove realização de atividade fora do lugar do contrato de trabalho, como é o caso de empresas circenses ou teatrais, é assegurado ao empregado apresentar a reclamação trabalhista tanto no foro da celebração do contrato como no da prestação dos serviços. Art. 651, 3 o Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 47

48 apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. O art. 651 da CLT é composto por três parágrafos que preveem EXCEÇÕES à regra geral apresentada pelo caput, a primeira já vimos que é quando o empregador promove a realização de atividade fora do lugar do contrato. a) Agente ou viajante comercial: Tratando-se de agente ou viajante comercial, a regra geral estabelece que a competência será da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado. Agente ou viajante comercial empresa tenha agência ou filial + empregado subordinado a essa agência ou filial Na falta de agência ou filial, ou se o empregado não tiver subordinado a nenhuma delas, a competência será da Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. Art. 651, 1 o Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. b) Competência da Justiça do Trabalho Brasileira para os empregados brasileiros trabalhando no estrangeiro: Art. 651, 2 o A competência das Varas do Trabalho, estabelecida neste artigo, Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 48

49 estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. Empregado brasileiro que trabalha no exterior Competência:Vara do Trabalho brasileira empregado brasileiro + não haja convenção internacional em sentido contrário Vale ressaltar que, em regra, aplica-se o principio da territorialidade, ou seja, aplica-se a legislação material do país da prestação do serviço. Entretanto, existe uma exceção ao principio da territorialidade: quando o empregado for transferido (trabalhava no Brasil e é removido, cedido ou contratado por empresa brasileira para trabalhar a seu serviço no exterior para o exterior) aplica-se a lei brasileira se for mais favorável Conflito de Competência Conforme mencionamos anteriormente, nos termos do art. 115 do CPC, o conflito de competência pode ser positivo ou negativo. No primeiro caso, dois ou mais juízes se declaram competentes para julgar a causa. Já na segunda hipótese, dois ou mais juízes se declaram incompetentes para julgar o processo. Também poderá ocorrer o conflito de competência quando houver divergência entre dois ou mais juízes acerca da reunião ou separação de processos. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 49

50 O conflito de competência originado entre os órgãos da Justiça do Trabalho será solucionado pelas normas contidas na própria CLT pela Constituição Federal. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal. Art. 102, CF/88 - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo- lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos. Art. 105, CF/88 - Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; Os conflitos de competência serão resolvidos pelos TRTs e TST e, também, pelo STJ, quando o conflito de competência ocorrer entre órgãos de justiças diferentes e pelo STF quando o conflito envolver tribunal superior (entre o STJ e qualquer outro tribunal; entre tribunais superiores e entre tribunais superiores e qualquer outro tribunal). Os conflitos de competência entre Varas do Trabalho ou juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista à subordinados ao mesmo TRT àtrt Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 50

51 Os conflitos de competência entre Varas do Trabalho ou juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista à subordinados a TRTs distintos àtst Os conflitos de competência entre dois TRTs à TST Conflito de competência entre órgãos de Justiças diferentes à STJ Conflito de competência entre Tribunais Superiores à STF Art. 803, CLT. Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; Art. 808, CLT. Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões; b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; c) Revogado pelo Decreto Lei 9.797, de 1946 d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária. CONFLITO OBSERVAÇÕES ÓRGÃO JULGADOR à Conflito entre duas varas do trabalho. à Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição Ambos subordinados mesmo TRT TRT (art. 808, a, CLT) Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 51

52 trabalhista à Conflito entre duas Varas do Trabalho à Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição trabalhista àconflito entre dois TRTs Conflito entre órgãos de justiças diferentes como, por exemplo: Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito Subordinados a TRT diversos TST (art. 808, b, CLT) TST (art. 808, b, CLT) Conflito entre juiz do trabalho e juiz federal STJ (art. 105, I, d, CF) Conflito entre TRT e juiz federal Conflito entre TRT e juiz de direito Conflito envolvendo Tribunal Superior, como por exemplo: à Conflito entre TST e TJ à Conflito entre TST e TRF STF (art. 102, I, o, CLT) Súmula n o 420, TST - Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 52

53 Em razão do princípio hierárquico, NÃO existe conflito de competência entre TRT e Vara do Trabalho a ele vinculada. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 53

54 5. RESUMO TURBO FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS No mundo contemporâneo são distintos os métodos de solução de conflitos, podendo, basicamente, ser classificados em três grupos: autodefesa, autocomposição e heterocomposição. Autodefesa A autodefesa ocorre quando o próprio sujeito busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo sua vontade à outra parte e à própria comunidade que o cerca. O significado da autodefesa remete à ideia de defesa própria, uma defesa pessoal, uma forma primitiva de solucionar conflitos, que pode ser autorizada, tolerada ou proibida pelo legislador. Em matéria trabalhista, encontramos exemplo de autodefesa, autorizada e regulamentada pelo Estado: o direito de greve. Autocomposição Na autocomposição, o conflito é solucionado pelas partes, de forma pacífica e negociada, sem a intervenção de outros agentes no processo de pacificação do conflito. A autocomposição pode ser unilateral, seja pela aceitação ou renúncia de uma das partes ao interesse da outra. Ou também pode ser bilateral, ocorrendo concessões recíprocas, com natureza de transação. A autocomposição merece destaque no âmbito laboral, pois é uma importante forma de solução de conflitos trabalhistas. São exemplos de autocomposição: Acordo coletivo de Trabalho (ACT) - Sindicato x Empresa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) - Sindicato x Sindicato Na mediação o terceiro, ou seja, o mediador não tem poderes de decisão e também não poderá impor a solução do conflito. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 54

55 Heterocomposição A heterocomposição ocorre quando o conflito é solucionado por meio da intervenção de um agente exterior à relação conflituosa original. Ao invés das partes isoladamente ajustarem a solução de sua controvérsia, submetem seu conflito a terceiro, em busca de solução. A heterocomposição trata-se de forma indireta de solução de conflitos porque a decisão que põe fim a controvérsia é originária de um terceiro estranho à relação conflitual. Arbitragem: é meio procedimental heterocompositivo, ou seja, o árbitro deve atuar em conformidade aos limites impostos pelas partes do conflito julgando conforme as regras convencionadas pelos sujeitos litigantes. Esse procedimento termina com o laudo arbitral que tem caráter obrigatório para o seu cumprimento entre as partes do litígio. Assim, na arbitragem, o árbitro tem que ser conhecedor da matéria e pode impor a decisão (tribunal arbitral). Jurisdição: na jurisdição, o conflito submetido ao Estado é por ele solucionado, mediante processo judicial. O Estado, parte estranha à controvérsia, por meio do seu poder normativo, soluciona o litígio coletivo aplicando ao caso concreto regras legais abstratas para os sujeitos em conflito que não podem modificar ou escolher os mandamentos legais impostos. FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Fontes Materiais As fontes materiais referem-se aos fenômenos sociais, políticos e econômicos que inspiram a formação das normas juslaborais, todo e qualquer pressão exercida pelos trabalhadores em face do empregador buscando novas e melhores condições de trabalho influenciam no surgimento e modificação dos preceitos normativos, e representam a fonte material do Direito do Trabalho. Fontes Formais No que se refere às fontes formais do Direito Processual do Trabalho não se confundem com as fontes do Direito do Trabalho. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 55

56 As fontes formais do Direito Processual do Trabalho representam as normas que regulam o Processo do Trabalho em si e também a Justiça do Trabalho. Dividem-se em: Fontes formais diretas, as quais abrangem a lei em sentido genérico e o costume; Fontes formais indiretas, aquelas extraídas da doutrina e da jurisprudência; Fontes formais de explicitação, também denominadas de fontes integrativas do direito processual, como por exemplo a analogia, os princípios gerais de direito e a equidade. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO São órgãos da Justiça do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho Juízes do Trabalho TST O TST é o órgão de cúpula da Justiça Trabalhista, com sede em Brasília e jurisdição em todo território nacional, cabendo-lhe a última palavra em matéria trabalhista. Tendo, ainda, a função de uniformizar a jurisprudência. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 56

57 Funcionarão junto ao TST a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho. A ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO é encarregada de promover e regular os cursos para ingresso e promoção na carreira. O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO é encarregado da supervisão administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1 o e 2 o graus, NÃO exercendo atividade jurisdicional. Órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. TRTs Os Tribunais Regionais do Trabalho são órgãos de segunda instância da Justiça Trabalhista. Compõe-se de, no mínimo, sete juízes ou desembargadores, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente. Atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho no território nacional, sendo que dois deles estão situados em São Paulo, um na Capital e o outro em Campinas). Não há Tribunal Regional do Trabalho nos seguintes Estados: Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. Todavia, todos os Estados estão vinculados a um Tribunal, como por exemplo o Tocantins que é vinculado ao TRT da 10 a Região que tem sede em Brasília. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 57

58 Os Tribunais Regionais do Trabalho deverão criar a JUSTIÇA ITINERANTE, que consiste no deslocamento da Vara do Trabalho, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, dentro do limite territorial de sua jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. Funcionam, também, juntamente com o TRT as CÂMARAS REGIONAIS, com a finalidade de assegurar a justiça em todas as fases do processo. A estrutura do TRT se desloca para locais mais distantes onde não têm TRTs. Juízes do Trabalho Os juízes do Trabalho ou Varas do Trabalho integram o primeiro grau da Justiça trabalhista. Existem comarcas onde não há Juiz do Trabalho, nesses locais, a LEI poderá investir o juiz de direito de jurisdição trabalhista. Contudo, devemos ficar ligados, pois das sentenças que proferir o juiz de direito investido de jurisdição trabalhista caberá recurso para o TRT e não para o TJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO A incompetência absoluta poderá ser declarada ex-oficio pelo juiz. Já a incompetência relativa NÃO poderá ser declarada ex-oficio, tem que ser suscitada pela parte interessada no momento oportuno, que ficando inerte, ensejará a prorrogação da competência. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 58

59 IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho. A regra para a definição da competência territorial na Justiça do Trabalho é o LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. Em se tratando de empregador que promove realização de atividade fora do lugar do contrato de trabalho, como é o caso de empresas circenses ou teatrais, é assegurado ao empregado apresentar a reclamação trabalhista tanto no foro da celebração do contrato como no da prestação dos serviços. Tratando-se de agente ou viajante comercial, a regra geral estabelece que a competência será da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado. Na falta de agência ou filial, ou se o empregado não tiver subordinado a nenhuma delas, a competência será da Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. Competência da Justiça do Trabalho Brasileira para os empregados brasileiros trabalhando no estrangeiro: A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 59

60 Conflitos de competência Os conflitos de competência entre Varas do Trabalho ou juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista à subordinados ao mesmo TRT àtrt Os conflitos de competência entre Varas do Trabalho ou juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista à subordinados a TRTs distintos àtst Os conflitos de competência entre dois TRTs à TST Conflito de competência entre órgãos de Justiças diferentes à STJ Conflito de competência entre Tribunais Superiores à STF Em razão do princípio hierárquico, NÃO existe conflito de competência entre TRT e Vara do Trabalho a ele vinculada. É isso pessoal, terminamos a parte teórica. Vamos praticar? Trago a seguir uma lista de questões para que sejam resolvidas, é muito importante que vocês saibam como cada assunto é cobrado. Logo após, as questões comentadas e o gabarito. Hoje não deu tempo de resolver as questões. Então, leiam os comentários, agora é a hora de fixar a matéria. Vocês verão que os questionamentos se repetem. Esperamos que tenham aproveitado bastante a nossa Aula Demonstrativa. Aguardamos vocês no próximo encontro. Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 60

61 6. LISTA DE EXERCÍCIOS 1. (FCC) TRT 24 a Região 2017 Analista Judiciário Área Judiciária Asclépio, residente e domiciliado em Manaus, participou de processo seletivo e foi contratado na cidade de Brasília, onde se localiza a sede da empresa Orfheu Informática S/A, para trabalhar como programador, na filial da empresa no Município de Campo Grande. No contrato de trabalho as partes convencionaram como foro de eleição a comarca de São Paulo. Após dois anos de contrato, Asclépio foi dispensado por justa causa sem receber nenhuma verba rescisória, retornando para Manaus. Não concordando com o motivo da sua rescisão, o trabalhador resolveu ajuizar reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora. Conforme a regra de competência territorial prevista na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho de (A) Brasília, por ser a sede da empresa reclamada. (B) Brasília, por ser o local da contratação. (C) Manaus, local de seu domicílio. (D) Campo Grande, local da prestação dos serviços. (E) São Paulo, foro de eleição contratual. 2. (FCC) TRT 24 a Região 2017 Analista Judiciário Oficial de Justiça Avaliador Federal A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em observância a tais normas, (A) é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para anulação de penalidade imposta em auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho, por inobservância da cota de contratação de pessoas com Prof. Milton Saldanha & Profa. Alessandra Vieira 61

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