APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA NA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO DE COSTUREIRA DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO

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1 APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA NA AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO DE COSTUREIRA DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO Rochelly Sirremes Pinto (UFERSA) - rochellykarillo@hotmail.com Raimundo Alberto Rego Junior (UFERSA) - albertojuniorpdf@hotmail.com Romario Allysson Dantas de Sousa Camara (UFERSA) - romarioallysson@yahoo.com.br Annabel Barra Pinto (UFERSA) - bebellbarra@hotmail.com Resumo: As trabalhadoras da indústria de confecção, principalmente no setor de costura, desenvolvem suas tarefas na postura sentada e a operação de máquinas de costura requer o uso repetitivo e coordenado do tronco, extremidades superiores e inferiores das operárias que trabalham em postura sentada prolongada. Visando verificar os desconfortos presentes no desenvolvimento do trabalho da costureira, foi realizada uma análise ergonômica em uma indústria de confecção de moda íntima localizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. O estudo contou com observação da realização do trabalho real, aplicação de questionários, registro de imagens dos movimentos executados na realização das tarefas e a aplicação do método RULA (Rapid Upeer Limb Assessment) na avaliação das posturas e esforços e a partir daí obtidos os níveis de ação, se aceitáveis, ou não, nas posturas com maiores índices de freqüência. Como resultados foram observados uma forte relação entre as dores relatadas pelos operadores e as posturas adotadas para execução das tarefas prescritas para o posto de trabalho. Palavra-Chave: Ergonomia, Método RULA, Posto de Trabalho, Costureiras 1. INTRODUÇÃO Várias alterações nos métodos e processos de produção vêm sendo causadas pelas mudanças tecnológicas e as novas técnicas de gestão dos negócios. Devido a isso, é necessário proporcionar aos funcionários ou colaboradores condições adequadas para que estes possam exercer suas tarefas e atividades com conforto e segurança, e adequar a empresa a essas mudanças. Tornando-se uma estratégia para a empresa sobreviver no mundo globalizado, a qualidade de vida no trabalho acarretará na conquista da melhor qualidade dos seus produtos ou serviços e o aumento da produtividade. A contribuição da ergonomia no projeto do posto de trabalho e do próprio sistema de produção deixa de ser apenas uma necessidade de conforto e segurança, pois, sua importância está na contribuição para a promoção da segurança e bem-estar das pessoas e conseqüentemente a eficácia dos sistemas nas quais elas se encontram envolvidas. Então, a grande questão é como melhorar o sistema produtivo de forma a beneficiar não só a empresa, como também os trabalhadores. De acordo com Iida (2005), a ergonomia se destaca nesse processo, pois estuda os diversos aspectos do comportamento humano e do sistema de trabalho, dentre eles: homem, máquina, ambiente, informação, organização e conseqüências das atividades. No caso das costureiras que trabalham em uma posição desconfortável durante todo o dia, curvadas em cima de máquinas de costura, sentadas em cadeiras que não são apropriadas e etc., as más condições de trabalho causam problemas como dores nas costas, lesões por esforço repetitivo, fadiga, ansiedade, etc. (SKAFF, 2002).

2 Baseando-se nesta premissa, este trabalho tem como objetivo o de comparar as possíveis dores relatadas com movimentos realizados por costureiras de uma confecção e se estão condicionados a má projeção do posto de trabalho. O estudo contou com questionários, respondidos pelas próprias operadoras além de imagens do posto de trabalho e dos movimentos feitos. A análise dos dados foi possível com a aplicação do método RULA (Rapid Upeer Limb Assessment) de análise postural, observando se o mesmo está com condições ergonomicamente saudáveis de se realizar tal atividade, e por fim, sugerir melhorias com o propósito de minimizar os riscos ao trabalhador. 2. ABORDAGEM TEÓRICA 2.1. Conceito A ergonomia é o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades humanas (ABERGO, 2002) São várias as conceituações para esta ciência, é fato, de que ela é de suma importância na relação homem, trabalho e ambiente. A ergonomia pode ser dividida em alguns domínios como: Ergonomia Física, Ergonomia Cognitiva e Ergonomia Organizacional. Ergonomia física estuda as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física. Os tópicos relevantes incluem: a) A postura no trabalho; b) Manuseio de materiais; c) Movimentos repetitivos; d) Distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho; e) Projeto de postos de trabalho; f) Segurança e saúde. Ergonomia cognitiva ocupa-se dos processos mentais na execução do trabalho, tais como: percepção, memória, raciocínio e resposta motora, conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os principais pontos são: a) Carga mental de trabalho; b) Tomada de decisão; c) Interação homem-computador; d) Stress; e) Treinamento; f) Qualificação; g) Confiabilidade. Ergonomia organizacional ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos. a) Comunicação; b) Gestão do trabalho; c) Trabalho em grupo;

3 d) Organização temporal do trabalho; e) Projeto participativo e cooperativo; f) Novos paradigmas de trabalho Ergonomia e o posto de trabalho Posto de trabalho é a configuração física do sistema homem máquina ambiente. É uma unidade produtiva envolvendo um homem e o equipamento que ele utiliza para realizar o trabalho, bem como o ambiente que o circunda (IIDA 2005). A ergonomia enumera alguns passos de suma importância na projeção dos postos de trabalho, que se levados em consideração atenuariam a incidência de empregados afastados de seus empregos por doenças causadas geralmente pelas más condições em que são realizadas as suas tarefas. É retrogrado pensar, nos dias atuais, em produtividade sem levar em consideração o bem estar dos trabalhadores já que eles são as variáveis impulsionadoras das receitas. Ao analisar os possíveis desconfortos citados pelos empregados, é de suma importância observar o posto de trabalho dos indivíduos em questão, há critérios físicos em que se baseia para o projeto desses locais. O arranjo físico (layout) é o estudo da distribuição espacial ou do posicionamento relativo dos diversos elementos que compõe o posto de trabalho (IIDA 2005) Método RULA Análise Rápida dos Membros Superiores (RULA) é um método de análise desenvolvido para o uso em investigações ergonômicas de locais de trabalho, onde foram reportadas doenças dos membros superiores ligadas ao trabalho. Este método não requer equipamento especial e oferece uma rápida análise das posturas de pescoço, tronco e membros superiores junto com a função muscular e a carga externa recebida pelo corpo (MCATAMNEY e CORLETT, 1993). O método RULA foi criado para investigar a exposição de trabalhadores aos fatores de risco associados às doenças dos membros superiores ligadas ao trabalho. O método usa diagramas das posturas do corpo e três escores que permitem a avaliação da exposição aos fatores de risco e foi desenvolvido para: a) proporcionar a possibilidade de focalizar rapidamente uma população de trabalhadores com vistas a identificar os riscos das doenças dos membros superiores associadas ao trabalho; b) identificar os esforços musculares associados à postura de trabalho, empregando força e trabalhos estáticos ou repetitivos, os quais podem contribuir para a fadiga muscular; c) dar resultados os quais possam ser incorporados a uma abrangente avaliação epidemiológica, física, mental, ambiental e dos fatores organizacionais. O método RULA não exige equipamentos especiais. Ele oferece a oportunidade de um grande número de investigadores serem treinados para a realização das análises sem nenhum equipamento especial. As avaliações podem ser realizadas em locais de trabalho fechados sem a interrupção do trabalho. As pessoas que vão ser treinadas não necessitam ter habilidades anteriores em observação, embora isto possa ser uma vantagem. Esse método baseia-se em uma avaliação dos membros superiores e inferiores, sendo adaptado do método OWAS, acrescido de outras variáveis como:

4 a) Força; b) Repetição; c) Amplitude do movimento articular. 3. CARACTERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO O estudo foi realizado em uma empresa que atua no setor têxtil, mais especificadamente em uma confecção de moda intima localizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma empresa de pequeno porte, que atua no mercado a mais de 10 anos e produz lingeries em geral. Hoje a empresa produz tanto para o consumo da cidade como também vende para cidades vizinhas. Seu quadro de funcionários é composto por 25 pessoas, sendo 22 mulheres e 3 homens, com faixa etária entre 25 a 39 anos. Pode-se observar que, seguindo uma característica da indústria de confecção, prevalece a presença do sexo feminino no processo de produção. O tempo de trabalho das trabalhadoras está entre um e três anos, apenas uma está a quatro anos na empresa. O turno de trabalho é das 7h às 17h, de segunda-feira à sexta-feira. Existem três pausas formais durante a jornada: café da manhã (das 9h às 9h10min), almoço (das 11h às 13h) e café da tarde (das 15h às 15h10min). A organização da produção ocorre quando o tecido chega à fábrica, é aberto na mesa de corte por doze horas para evitar que o mesmo encolha procedimento denominado enfestamento. Logo após, o tecido é riscado e cortado e a próxima etapa é o processo de costura, sendo a produção propriamente dita. No setor de costura, são realizadas as tarefas de costurar as peças de diferentes tecidos (malha, lycra), operando máquinas do tipo goloneira, zig zag, overlock, traveti. Cada funcionaria trabalha na sua máquina e não há rodízio. As costureiras das máquinas overloque começam a trabalhar na montagem das peças. Após a montagem, a peça vai para as elastiqueiras, que trabalham nas máquinas três pontos, para serem colocados elásticos nas pernas e na cintura das calcinhas já montadas. Algumas peças precisam passar na máquina traveti para serem reforçadas (por exemplo, sutiã). Duas trabalhadoras, das dezoito que trabalham nesse setor, têm as seguintes tarefas: pegam linhas, levam as peças para o controle de qualidade e fazem o que for preciso para que as costureiras não levantem durante o trabalho. Assim, o trabalho das é realizado na postura sentada durante toda a sua jornada. Ao fim desse processo as peças são encaminhadas para o controle de qualidade e só então são encaminhadas para o setor de expedição e embaladas individualmente. O posto está localizado em um espaço amplo, onde as máquinas estão dispostas uma atrás da outra, formando duas fileiras. O piso ao redor da máquina é de cerâmica, ao que nosso ver não ocasiona nenhum risco à saúde das trabalhadoras. A iluminação do ambiente é realizada de forma artificial e natural. O ruído das máquinas é intenso e contínuo e em nenhum momento cessam. Já a ventilação é realizada de forma artificial e natural. A artificial é realizada por três ventiladores, que são ligados somente em tempo de muito calor, e a natural circula por cinco janelas. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O estudo é constituído de uma pesquisa exploratória, no qual, inicialmente, foram-se coletados os dados através de observações em visitas, questionários e entrevistas com as funcionárias, além de serem feitas as análises documentais de registros fotográficos e finalmente, a análise de posturas

5 percebidas durante a realização de suas tarefas numa jornada de trabalho. Assim como todo o ambiente de trabalho ao redor da mesma, seguindo as três fases da análise ergonômica (SANTOS e FIALHO, 1995): a) Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, neste caso, observou-se que existiam irregularidades ergonômicas do ambiente de trabalho, que acarretavam problemas de doenças ocupacionais nas funcionárias que ali trabalhavam; b) Análise da tarefa: trata-se da análise das condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho, na qual se observou problemas ergonômicos na planta industrial, desde o mobiliário da empresa até a organização em si, como a ausência de rotatividade de funções entre as costureiras e equipamentos de proteção individuais, o baixo tempo de descanso e a precária situação dos e dispositivos anti-incêndio; c) Análise das atividades: é a análise dos comportamentos do ser humano no trabalho (gestuais, informacionais, entre outros) a qual será detalhada a seguir: 4.1. Desenvolvimento do Método RULA O método RULA baseia-se em observar e analisar os membros superiores e inferiores. Com isso ele foi dividido em dois grupos: A e B. O primeiro abrange os membros superiores, constituídos pelos braços, antebraços e punhos. No segundo temos pescoço, tronco, pernas e pés. As posturas são classificadas com base nas angulações entre os membros e o corpo, obtendo-se escores que determinam o nível de ação a ser seguido. Aos movimentos articulares foram atribuídas pontuações progressivas de tal forma que o número 1 representa o movimento ou a postura com menor risco de lesão, ao passo que valores mais altos, máximo de 7, representam riscos maiores de lesão para o segmento corporal analisado. Feitos os registros nas tabelas A e B, a pontuação é lançada na tabela C, onde será obtida a pontuação final para avaliação da postura em destaque. O detalhamento das pontuações se dá da seguinte forma: Membros superiores Grupo A Braços: a avaliação da postura do braço pontua-se, de acordo com a amplitude do movimento durante a atividade valores que variam de 1 a 4. A essa pontuação, deve-se adicionar 1 ponto quando o braço está abduzido ou o ombro elevado; por outro lado deve-se subtrair 1 ponto se o braço está apoiado, atenuando a carga. A figura 2, abaixo, ilustra as posturas dos braços. Figura 1: Pontuação dos braços conforme o ângulo do movimento Antebraços: semelhante à avaliação anterior, observa-se na figura 3 a postura dos antebraços e atribui pontos que variam de 1 a 2. Sendo acrescentado 1 ponto quando o antebraço cruza a linha media do corpo ou se existe um afastamento lateral.

6 Figura 2: Pontuação dos antebraços conforme o ângulo do movimento Punhos: A figura 4 ilustra as possíveis posturas do punho. Ela é avaliada com a atribuição de pontos entre 1 e 3. Sendo que se deve adicionar 1 ponto se o punho apresentar desvio lateral (radial ou ulnar). Verifica-se a realização ou não de rotações do punho (prono-supinação) e as pontuações devem ser: 1 ponto para amplitude média e 2 para rotações de grandes amplitudes. Figura 3: Pontuação dos ombros conforme o ângulo do movimento Membros Superiores Grupo B Pescoço: Na analise da postura do pescoço são atribuídos pontos entre 1 e 4 de acordo com a amplitude dos movimentos na realização da atividade (figura 5). Quando o pescoço está inclinado ou rodado deve-se acrescentar 1 ponto. Figura 4: Pontuação do pescoço conforme o ângulo do movimento Tronco: Com base na figura 6 pontua-se entre 1 e 4. E de modo semelhante a analise do pescoço acrescenta-se 1 quando o tronco estiver inclinado lateralmente ou rodado, ou ainda se o indivíduo estiver sentado. Figura 5: Pontuação do tronco conforme o ângulo do movimento

7 Pernas e Pés: na análise das pernas os pontos são atribuídos da seguinte maneira: nota 1, se as pernas estiverem apoiadas e 2 quando não estão. Ao atribuir todas as notas dos grupos A e B, cruzam-se os valores, consultando a tabela 1(contração muscular) e a tabela 2 (força e carga). Através do cruzamento será encontrado o valor da pontuação geral. E de acordo com esse valor pode-se chegar resultados e desenvolver ações assertivas e corretivas. Pontuação Contração Muscular + 1 Postura estática prolongada por período superior a 1 min + 1 Postura repetitiva, mais que 4 vezes por minuto 0 Fundamentalmente dinâmica (postura estática inferior a 1min) e não repetitiva Tabela 1: Contração Muscular Pontuação Valor da força Tipo de aplicação 0 Inferior a 2 kg Intermitente a 10 kg Intermitente a 10 kg Postura estática superior a 1 min ou repetitiva mais que 4 vezes/min + 2 Superior a 10 kg Intermitente + 3 Superior a 10 kg Postura estática superior a 1 min ou repetitiva mais que 4 vezes/min + 3 Qualquer Aplicação brusca, repentina ou com choque Tabela 2: Força e Carga Com base no valor encontrado referente à pontuação geral, podem-se promover ações corretivas através da avaliação do resultado encontrado e da tabela 3, abaixo. Níveis Pontuação Resultados Nível 1 1 ou 2 pontos Postura aceitável, se não for mantida ou repetida por longos períodos de tempo Nível 2 3 ou 4 pontos Postura a investigar e poderão ser necessárias alterações Nível 3 5 ou 6 pontos Postura a investigar e alterar rapidamente Nível 4 7 pontos ou mais Postura a investigar e alterar urgentemente Tabela 3: Pontuação Geral 4.2. Aplicação do Método RULA O método RULA foi escolhido por permitir fazer uma avaliação inicial rápida de um grande número de trabalhadores baseando-se na observação direta das posturas adotadas das extremidades superiores: pescoço, tronco e pernas e inferiores: braços, antebraços e punhos, durante a execução de uma tarefa. Para avaliação com o método RULA foram analisadas fotografias seqüenciais das posturas adotadas durante a realização de cinco tarefas distintas. E apesar de utilizarem o mesmo tipo de máquina, as atividades apresentam diferenças o modo de operação. Com isso o método foi aplicado em situações diferentes.

8 Situação 1 (figura 6) Controle do funcionamento da máquina: A máquina de costura é acionada através de um pedal, nessa atividade a costureira realiza plantiflexão e dorsiflexão com o pé direito. Figura 6: Controle e funcionamento da máquina Fonte: Dados da pesquisa Situação 2 (figura 7) Colocação do produto já montado embaixo do calcador: A costureira empurra uma alavanca que fica do lado direito da máquina com um movimento horizontal do joelho. Figura 7: Colocação do produto já montado embaixo do calcador Fonte: Dados da pesquisa Situação 3 (figura 8) Costura das bordas do produto: No mesmo tempo que movimenta o pé para dar força à máquina, a costureira faz o trabalho manual de guiar o tecido na agulha para que a costura fique bem posicionada, nesta, a costureira faz flexão de cotovelo, inclinação do tronco e desvio do punho. Os dedos das mãos ficam em semiflexão.

9 Figura 8: Costura das bordas do produto Fonte: Dados da pesquisa Situação 4 (figura 9) Retirada das rebarbas maiores e a troca de agulhas quebradas: como um reparo, tanto da peça como da máquina, essa atividade é realizada manualmente com a ajuda de uma tesoura (no caso das rebarbas) com o intuito de eliminar as pequenas falhas e sobras de linha, como um retoque final, nesta, costureira tem que manter uma inclinação da cabeça, flexão da coluna cervical e lombar. Figura 9: Retirada das rebarbas maiores e a troca de agulhas quebradas Fonte: Dados da pesquisa Situação 5 (figura 10) Limpeza da máquina: realizada manualmente com o auxílio de um pincel para a retirada de sobras de linhas ou impurezas, nesta última, os membros inferiores e o quadril devem permanecer flexionados para dar equilíbrio, servir de apoio e distribuir a carga da postura sentada. A limpeza é feita no final de cada lote de produtos de cores diferentes e quando termina a jornada de trabalho.

10 Figura 10: Limpeza da máquina Fonte: Dados da pesquisa Com base nas figuras ilustradas anteriormente pôde-se avaliar as posturas adotadas por cada operadora através do método de RULA. Essa ferramenta de análise postural possibilitou mapear os valores atribuídos a cada posição e com base nos resultados sugerir mudanças benéficas para o posto de trabalho em questão. A tabela 4, abaixo, apresenta os valores obtidos com a aplicação do método para a pontuação geral em cada tarefa realizada. Tarefa Pontuação Controle do funcionamento da máquina 06 Colocação do produto já montado embaixo do calcador 05 Costura das bordas do produto 05 Retirada das rebarbas maiores e a troca de agulhas quebradas 07 Limpeza da máquina 05 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 4: Pontuação geral da aplicação do Método RULA Os valores da pontuação geral encontrados com a aplicação do método e expostos na tabela 4 servem de base para definir o nível de ação a ser tomada para as tarefas realizadas nas situações 1, 2, 3, 4 e Aplicação do Questionário Essa ferramenta teve por finalidade identificar as regiões do corpo com maiores incidências de dores e desconfortos sentidos pelas trabalhadoras de tal atividade. O questionário contou com questões envolvendo indagações relacionadas aos locais incidentes de dores relacionadas a tal atividade diária. As regiões do corpo citadas pelas trabalhadoras são apresentadas na tabela 5, abaixo. Regiões do corpo Resultados Região cervical 31, 25% Ombros 18,75% Braços e antebraços 6,25% Dedos 6,25% Coluna lombar 25% Panturrilhas 12,25%

11 Fonte: Questionários Tabela 5: Resultado do questionário Pode-se observar na tabela 5 que as referencias de dores foram percentualmente maiores na região cervical e na coluna lombar, seguidas dos ombros, panturrilhas, braços e antebraços e por ultimo dedos. Essas regiões são as que estão sob maior tensão segundo as respostas das costureiras. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Conforme mostrado na tabela 4 os resultados na pontuação geral com a aplicação do método RULA foram: 6, 5, 5,7 e 5 para as tarefas 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Quando comparados com a tabela 3, onde se encontram os níveis de ações a serem tomadas percebe-se que: na primeira situação encontramos o valor final 6 o que classifica a postura no nível 3, exigindo maiores investigações e rápidas alterações na postura analisada. Nas situações 2, 3 e 5 a pontuação final foi igual a 5. O que remete ao mesmo nível encontrado para a situação 1, necessitando assim maiores estudos e mudanças com brevidade. O resultado da tarefa 4 indica um maior índice de risco ergonômico para a operadora, pois o resultado 7 obtido na tabela 3 corresponde ao nível de ação máximo 4, o mesmo sugere que a postura seja alterada urgentemente. As tarefas 2, 3 e 5 obtiveram níveis de ação 3, analisando-as é possível afirmar que os membros mais utilizados nas execuções das tarefas são coluna lombar, ombros e panturrilhas. Observando a Tabela 4, percebe-se que as incidentes dores relatadas nesses membros possuem uma alta freqüência, sendo assim, há uma relação de sincronia entre os movimentos analisados nessas tarefas pelo método RULA e as respostas obtidas no questionário. O nível de ação 4 corresponde à situação 4, de acordo com a observação da figura 9, observam-se maiores esforços nos seguintes membros: pescoço, ombros, coluna, braços, mãos e punhos. Voltando a tabela 5, é notável o maior percentual de dores na região dos ombros, pescoço e coluna, confirmando assim o porquê deste nível ter sido tão acentuado que necessite que a postura seja alterada urgentemente. Na situação 1, o nível de ação é 3, são observados para essa tarefa maiores esforços nas panturrilhas, braços e ombros. Confrontando com a Tabela 5, a freqüência de dores nesses membros é bastante significativa, o que confirma o nível de ação obtido pelo método. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS De um modo geral a ergonomia visa à adaptação das tarefas ao homem. Diante disso, a utilização da ergonomia e de ferramentas de apoio (como o método RULA), no estudo do comportamento humano e do sistema de trabalho pode ser um fator diferenciador das empresas num ambiente tão competitivo, como o atual. A realização errada de movimentos durante a jornada de trabalho acarreta sérios malefícios à saúde dos empregados. Esses problemas de saúde poderiam ser evitados caso existisse na empresa a preocupação em projetar o posto de trabalho corretamente. No estudo feito em uma indústria de confecção, mais especificadamente no posto de trabalho de costureiras percebeu-se através de um questionário a existência de dores e desconfortos na grande maioria dos seus membros. Tomando como base esses resultados e comparando-os com os valores

12 obtidos com a aplicação do método RULA pôde-se evidenciar que esses desconfortos estão diretamente relacionados com a má postura adotada na realização das atividades. Ao analisar os problemas encontrados na empresa, propõe-se a implantação de um programa de reeducação postural, para que as operadoras saibam como utilizar ferramentas e evitar vícios posturais. Além da modificação estrutural no posto de trabalho a fim de proporcionar menores esforços na realização do trabalho e como conseqüência a diminuição das dores e desconfortos causados pelo mesmo. O conhecimento ampliado e os conhecimentos encontrados possibilitaram maiores informações sobre a ergonomia na indústria da confecção. O acesso a essas informações e as melhores práticas está ao alcance de todos. Cuidar da qualidade de vida dos empregados pode ser um caminho para atingir altos índices de qualidade do produto ou serviço, gerar maior eficiência e maximizar lucros. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. Rio de Janeiro, CALDEIRA, S. Manual de Ergonomia. Curso de Pós-Graduação em Segurança e Higiene do Trabalho, GONÇALVES, E.A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: Ltr, IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, MCATAMNEY, L. and CORLETT, E.N. RULA: A survey method for the investigation of work-related upper limb disorders, Applied Ergonomics. 24(2) SANTOS, N., FIALHO, F. Manual de análise ergonômica do trabalho. Curitiba: Genesis, SANTOS, C.M.D. Ergonomia, qualidade e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa Disponível em: Acesso: 09/11/2010 SKAFF, Paulo. Informativo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil. São Paulo: ABIT, 2002.

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