albidum Hzdw. VOA. albidum, 0. pulvinatum {Dozy & Moth.) \M. e. 0. htaamixmm Mitt.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "albidum Hzdw. VOA. albidum, 0. pulvinatum {Dozy & Moth.) \M. e. 0. htaamixmm Mitt."

Transcrição

1 OCTOBLEPHARUM (LEUCOBRYACEAE) DO ALTO RIO NEGRO, AMAZONAS (BRASIL). Olga Yano (*) KESOMD Uovz tarn dt OctobtcphaAum tfedw. iao nazaxadoi poaa o Alto Rio Hzgfio, Amazocot&ta.do6 em ixpz.di.caa xmjli.za.do, no pznx.odo de jimko a. julko de T979, qaali, ie/am: VUM>, 0. albidum HzdiM. van. vwta.ac2.ni, C. {Aaoll., 0. amputza.ce.lun Hitt., 0. cytindaicum McnX., 0. cocuizn&z Mitt., 0. lazctlfplism HL t. WilLiami, 0. peztucidum C. Mailt., 0. e.x albidum Hzdw. VOA. albidum, 0. pulvinatum {Dozy & Moth.) \M. e. 0. htaamixmm Mitt. Ai tn.2.6 UJLXAMOA ucona.2a.am com maioh. ^niq'dincia. lima ckavz pann. idintifa cacao doi taxoni ln^n,agznq.ni.coi di OoXobtzphoAum z apn.tamta.da.. INTRODUCAO A primeira expedicao briologica ao longo do Rio Negro foi realizada de novembro de I85I a malo de 1853, p r Richard Spruce, que coletou varios musgos e hepaticas (Prance, 1971). A segunda foi organizada 128 anos apos, por meio de um convenio envolvendo 0 Conselbo Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnologico - Projeto Flora Amazonica (INPA) e a "National Science Foundation" (NSF). Dela fizeram parte Rudolf H. Schuster (Un i vers t dade de Massachusetts), especiah'sta em hepaticas, pr i nc i pal men te da famflia Lejeuneaceae, William R, Buck (Jardim Botanico de Nova lorque), especialista em musgos e a presente autora. Varios trabalhos sobre briologia tern sido mencionados recentemente referentes a regiao amazonica, destacando-se dentre eles: PurselI & Reese (I98I), Reese (1980e Yano CI93la). Com respeito as Leucobryaceae, Yano (1982a, 1982b), relata a distribuicao das especies ocorrentes no Baixo Amazonas e outros Estados e Territorios da Amazonia Le gal. Este constitui, portanto, 0 tercefro trabalho sobre a referida famflia. 0 objetivo do trabalho e divulgar as especres e variedades coletadas durante a expedicao e ampliar os conhecimentos da distribuicao geografica do genero OctofaJepharum Hedw. na regiao Norte do Brasil, contribuindo para 0 inventario da flora briofttica da Amazon i a. (*) Seção de Briologia e Pteridologia, Instituto de Botânica, Caixa Postal 4005, São Paulo, Brasil, ACTA AMAZÔNICA, SUPL., 15(1-2):

2 MATERIAL Ε MÉTODOS A região coletada pela expedição abrange o Rio Negro, de Manaus até São Gabriel da Cachoeira (Uaupés), visitando-se os igarapés maiores, a estrada Perimetral Norte (São Gabriel da Cachoeira-Cucuí) e também alguns morros, como: Serra do Jacami (65 33 'W, J 23'S), Serra Curicuriari Í W, 0 39 l S), Morro Xima ίο no Rio Marié (66 50'W, 0 o 45'-50'S) e Morro dos Seis Lagos (66 48'W, 0 22'N). A metodologia adotada é a descrita em Yano (1975). Os espécimes aqui citados acham-se depositados no Herbário do Estado "Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo", do Instituto de Botânica (SP) e duplicatas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia (INPA). Na identificação das espécies e variedades do gênero Octob1epharum Hedw., foram utilizados os trabalhos de Florschütz (1961(), Yano (1975) e Griffin (1979) e confirmados por comparação com outros materiais já identificados. CHAVE PARA I DENT 1FICAÇSO DOS TAXONS 1NFRAGENÊRICOS DE QCTOBLEPHARUM. 1. Costa em corte transversal no meio da lâmina mais ou menos equi1ãtero-tri angular, ân_ gulos arredondados ou ρ iano-convexos; fi1tdtos com ma i 5 de IQ mm de compr 2 2. Ápice do filídio acumínado; células da base do filfdio com poucas perfurações na parede; células da lamina mais ou menos retangulares; ápice em corte transversal com duas camadas de leucocistos; filídios ate 12 mm de compr 0. ampulliiceum 2. Ápice do filfdio obtuso-apiculado; células da base do filídio com muitas perfurações na parede; células da lamina rõmbíco-hexagonaίs; ápice em corte transversal com quatro camadas de leucocistos; filídios acima de 20 mm de compr 0. erect (foi i um 1. Costa em corte transversal perto do meio da lâmina biconvexa; filídios ate 10 mm de compr,, 3 3. Filídios em corte transversal no ápice com duas camadas de leucocistos; dentes perijs tom ia i s k h. Ápice do filídio obtuso, apiculado e grosseiramente denteado; células da lâmina com perfurações na parede O. pellucidurn Apíce do filídio acumínado, ondulado; células da lamina sem perfurações na parede.., 0. cocuiense 3. Filídios em corte transversal no ápice com quatro camadas de leucocistos; dentes peristomiais 8 ou Filídios lustrosos quando secos, paleãceos, parte basal escura a purpüreo-castanha.. 0. stramineum 5. Filídios baços quando secos, verde-esbranquiçados ou amarelo-claros, parte basal as vezes rosada ou purpúrea 6 6. Filídios frágeis, pontas freqüentemente quebradiças quando secas; ápice obtuso, abruptamente apiculado; células na metade superior da lâmina irregulares; peristomio

3 com 16 dentes arranjados em 8 pares 0. pulvinatum 6. Filídios resistentes, pontas nao quebradiças quando secas; ápice obtuso ou agudo, mas nunca abruptamente apiculado; células na metade superior da lâmina retangulares ou quadráticas; peristomio com 8 dentes não arranjados em pares 7 7. Ápice do filídio agudo, inteiro; células na metade superior da lâmina mais ou menos quadráticas; cápsula cilíndrica; seta mm de compr 0. cylindrícum 7. Ápice do filídio mais ou menos obtuso, geralmente denteado; células na parte superior da lâmina retangulares; cápsula ovóide; seta até 10 mm de compr 8 8. Células da margem da aleta denteados; filídios com manchas purpureas ou violáceas na base., 0. albidum var. violascens 8. Células da margem da aleta lisas; filídios verde-esbranquiçados na base '. 0. albidum var. albidum ESPÉCIMES EXAMINADOS Octoblepharum albidum Hedw. var albidum, Sp. Musc , Material examinado: BrasίI-Amazonas: Rio Negro entre Paraná Conceição e Tauatu, sobre tronco podre na mata cil íar úmida, 0. Yano l ^, 25-VI-1979 (SP150197) ; Rio Negro, Praia do Gavião, tronco de Anacardiaceae, da base até - 2 m de altura, 0. Yano 1^67, 26-VI-1979 {SP15020it); São Luiz, Ilha Costa Ari rahã no Rio Negro, em tronco de palmeira, 0. Yano 1500, 28-VI-1979 (5P150222); em casca de tronco vivo, t 5 rn alt., 0. Yano I508, 28-VI-1979 (SPI50228); Rio Negro, Temenduí, sobre tronco de árvore, 0. Yano 1558, 3Q-VI-1979 (SP150266); Rio Negro, Ilha Acaburu, em tronco de palmeira, 0, Yano I679, ^-Vl I-I979 {SP1503^5) ; Rio Marié, Estirão de Piramirim (0 35'S, 66 ^0'W), sobre tronco de palmeira, 0. Yano 1692, 5-VI (SP150355) ; Cidade de Santa Isabel do Rio Negro, sobre tronco de Anacardíum sp., 0. Yano 1578, l-vii-1979 (SP150280); Rio Negro, perto de Santa Isabel do Rio Negro, no solo da ilha perto do rio, 0, Yano 1 582A, 1 VI (SP150285) ; Rio Negro, boca do Rio Curícuriari, margem esquerda, sobre tronco e galho delauraceae, 0. Yano 182¾, 8-VII-1979 (SP15042I); Igarapé Piraiwara, cachoeira Piraiwa ra', no tronco vivo, 0. Yano 195'*, H-Vl (SP ) ; no marco da linha do Equador na BR-307, sobre tronco podre, 0. Yano 199¾, 17-V (SPI50529) ; km k] da BR-307, estrada São Gabriel da CachoeIra-Cucuí, em tronco podre, 0. Yano 2083, 19 Vi (SP150580); São Gabriel da Cachoeira (0 03'S, 67 03'W), em tronco de palmeira, 0. Yano ZO88, 20-VI I-I979 (SP15058O; sobre pedra no morro da cidade, 0. Yano 2093, 20-VI (SP15O590); Rio Negro, NW de São Gabriel da Cachoeira (0 5-8'S, 67 10'W) t sobre tronco vivo, margem do rio, 0. Yano 2115, 21 -VI I (SP15060M; sobre tronco de palmeira, 0. Yano 2121, 21-VII-1979 {SP150608). A espécie apresenta ampla distribuição geográfica na Amazonia. Cresce em qualquer substrato formando coxins relativamente extensos e apresenta variação muito grande no tamanho do gametofito. Sua coloração é verde-esbranquicada, Na maioria das vezes, Octoblepharum (Leucobryaceae) do

4 esta espécie apresenta esporofito de capsula ovóide e seta sempre menor que 1 cm. 0 fj_ lídio e robusto e o apíce obtuso, geralmente denteado. Octoblepharum albidum Hedw. var violascens C. Muell., Linnaea 19: ^6. Material examinado: Brasi1-Amazonas: Rio Negro entre Paraná Conceição e Tauatu, sobre tronco podre na mata de igapó, 0. Yano 1^58, 26-VI-1979 (SP150200). Ao longo do Rio Negro foi coletada apenas uma amostra, mas esta variedade tem sido encontrada nos Estados do Acre, Mato Grosso e Rondônia ( Yano, 1982a). A variedade violascens C. Muell. difere da típica por ter filídios mais largos, delicados e com manchas purpúreas ou violáceas na base. Octoblepharum ampullaceum Mitt., J. Linn. Soe. Bot. 12: Mater ia 1 exam i nado: Bras i 1 -Amazonas: Rio Har'ie, Igarapé Imé, cachoe ira (mê, sobre pe dras úmidas, 0. Yano 17^3 PP, 6-VI (SP150383); Morro dos Seis Lagos, sobre pedra na campina, 0. Yano 2062, 18-VM-1979 (SP150565Í. Esta espécie cresce, na maioria das vezes, sobre pedras úmidas ou mais secas, d pendendo da região. Ocorre mais comumente nas campinas ou eamp i nararras da Região Ama ζ 6 nica. Apresenta coloração verde-paleácea, filídios delgados e pouco quebradiços, de ápice acum'tnado; células da base com poucas perfurações na parede. Octoblepharum cocuiense Mitt., J. Linn. Soe. Bot. 12: Mater i a 1 exami nado: Bras i 1 -Amazonas: Rio Mar i é, Marauna (0 ¾ 0 1 S, 66 0 ¾0 'W), sobre pedra úmida, 0. Yano 1706, 1703, 5-VI (SP150364, SP150366); Rio Marié, igarapé Imê, ca choeira Imê, sobre pedras úmidas perto da cachoeira, 0. Yano 17^*8, 6-VI (SP150387); Serra Curicuriari, no paredão, no topo da Serra, 0. Yano I887A, Τ 0-VÍI - Γ 979 (SP150*t60); no paredão úmido no topo da Serra, 0. Yano 1893, 10-Vt (SPl 50*+66) ; sobretronco de árvore no topo da Serra, 0. Yano 1895, I0-VII-I979 (SPl50468); Igarapé Piraiwara, Cachoeira Piraiwara, (0 25'S, 66 55'W), no barranco úmido, 0. Yano 1937, II1-VII-I979 (SP150^96); sobre pedra úmida, margem do igarapé, 0. Yano 1975, 14-VI I (SP ) ; km Al da BR-307, estrada São Gabriel da Cachoeira-Cucuí, em tronco podre, 0. Vano 2034, 19-VII-I979 (SPI5058Í); Rio Negro, NW de São Gabriel da Cachoeira, em tronco vivo, na margem do rio, 0. Yano 2128, 21-VM-1979 (SP1506l2); sobre pedra na mar gem do rio, 0. Vano 2131, 2Ι-νΊ1-?979 (SP!506iA). Os espécimes possuem gametofito de coloração verde-purpúrea ou vinacea, ocorrendo geralmente em regiões bem úmidas como, por exemplo, sobre pedras ou troncos de arvores próximos às cachoeiras ou quedas d'agua. Os filídios são caracteristicamente quebradiços, possuem ápice acumínado, levemente ondulado; células da lamina sem perfurações na parede. Octoblepharum cylindricum Mont., Ann. Soe. Bot. Nat. Bot., ser. 2,1¾: 3^9. \8hQ. Material examinado: Bras ι I-Amazonas: Tapereíra, no solo arenoso, perto da vegetação fo _

5 mando tapete, campina, 0. Yano 1514, 29-VI (SP150232); Rio Negro,. TemenduT, no so lo arenoso da campina, 0. Yano 1555, 3Q-V (SP15Q263); Rio Maril, Varadouro para Morro Ximaio ( 'S, 66 5u l W), na base de subarbusto, em tufos, 0. Yano 1778, 7-VI (SP ) ; Rio Marié, topo do Morro Ximaio, sobre pedras no topo do morro, 0. Yano 1809, 7-V1t-1979 (SP150415); perto da Serra Curicuriari, no solo de campinara na, 0. Yano 1919, 11-VII (SP150482); sobre tronco fino, campinarana, 0. Yano 1921, 11-VIl-1979 (SP150484); direção ao Korro dos Sets Lagos, da BR-307, em pau podre, 0. Yano 203I, 18-VI (SP150547); Rio Negro, NW de São Gabriel da Cachoeira, em tronco de buri ti, mata de terra fi rme, 0. Yano 2141, 21-VI (SP ); Rio Negro, Igarapé" Foibarã, em tronco vivo, 0. Yano 2153, 22-VI I (SPI50627). Na região, 0. cylindrícum cresce apenas nos solos arenosos e brancos de campina ou campinarana, formando tapetes grandes. As vezes o gametofito apresenta coloração purpurea na base do filtdio. Difere de 0, albidum var. víolascens porque o filídio ê mais curto e o ápice e inteiro e agudo; alem disso, a seta tem mais de 3 cm de comprimento e a capsula é c i1fndr ica. Octoblepharum erectifolíum Mitt, ex Williams, N. Am. Flora 15: Material examinado: Brasi1-Amazonas: Rio Marié, Marauna, sobre pedra úmida, 0. Yano 1711, 5-Vl (SP150370). Este é o segundo relato da ocorrência de 0. erectΐfoiium na região. Cresce em lugares sombrios e bem úmidos. Os filfdios tem mais ou menos 20 mm de comprimento e são estreitos e delgados; ãpice obtuso-apiculado e as células da base tem perfurações na parede. Octoblepharum pellucidum C. Muell., Gen. Muse Frond. 89. Τ900. Material examinado: Bras ί I-Amazonas : Rio Negro, Temendu Γ (64 42 'W, 0 28'S), na base' do tronco podre, 0. Yano 1541, 30-VI-1979 (SP15025I); sobre tronco de palmeira, 0. Yano I557, 30-Vi-1979 (SP150265); Rio Negro perto de Santa Isabel do Rio Negro, sobre pau po dre na mata, 0. Yano I588A, 1 VI {SPI5O29O; Rio Negro, Ilha Acaburu, na base do tronco de arvore, 0. Yano 1G72, 4-VH-1979 (SP ) ; Igarapé Arabu, encontro com α rio Curicuriari, sobre pau podre, 0. Yano 1931, 1 Τ-VII (SP150493); Rio Negro, Ilha em frente a São Gabriel da Cachoeira, sobre tronco vivo, 0. Yano 2109, 20-VII-1979 (SP1506OO); Rio Negro, NW de São Gabriel da Cachoeira, na base do tronco, margem do rio, 0, Yano 2I34, 21-VI (SP ); Rio Negro, Igarapé Foibarã, na base do tronco, 0. Yano 2I65, 22-VH-I979 (SP ). Octoblepharum pellucidum ocorre quase que exclusivamente na Amazônia, porem ha uma referência para o Rio de Janeiro (Yano, 198lb). Ma area estudada, cresce em gj-ande diversidade de substratos, ocorrendo em todos os "habitats". Possui muita semelhança com 0. ampullaceum, mas difere deste pelo ãpice do filfdfo obtuso, apiculado e grosseira_ mente denteado. Octoblepharum pulvinatum (Dozy ε Molk.) Mitt., J. Linn. Soe. Bot, 12: Octoblepharum (Leucobryaceae) do...

6 Mater ia 1 exam i nado: Bras i1-amazonas: Rio Negro entre Pa raná Conce i ção e Tauatu (61 00 'W, 2 23'S), na base do tronco vivo, mata ciliar, 0. Yano 1450, 25-VI (SP ) ; Acan ga em frente a Ilha do Japó no Rio Negro, base de palmeira, 0. Yano 1486, 27-VI-1979 (SP150213); base do tronco podre, 0. Yano 1489, 1492, 27-V!-1979 (SP150215, SP150218); Santa Isabel do Rio Negro (Tapuruquara 65 03'W, 0 2 t's), sobre pau podre, mata deigapõ, 0. Yano 1570, 1-VI (SP150274) ; Rio Negro, Serra de Jacamim perto de Bom Jardim, sobre blocos de pedra, 0. Yano 1612, 2-VII-1979 (SP ) ; Rio Negro, Ilha Acaburu, na base do tronco vivo, 0. Yano 167¾, 1677, 4-VI (SPl 503^2, SP150344); Rio Marié, Ma rauna, sobre pedra, 0. Yano 1709A, 1729A, 5-VI (SP150368, SPI50378); Serra Curicu riari, sobre pedras úmidas perto do igarapé, na Serra, 0. Yano I85O, 10-VI ÍSP150435); São Gabriel da Cachoeira-CucuΓ, km 6 da BR-307, sobre tronco podre, 0. Yano 2001, 17-VI (SP ) ; Morro dos Seis Lagos, sobre pedra na campina, 0. Yano 2059, 18-VI ísp150563) ; sobre pedras úmidas no topo do morro, 0. Yano 2069, l8- VI (spi50569). Octoblepharum pulvinatum ocorre no Alto com maior freqüência que no Baixo Amazonas, mas os "habitats" são idênticos aos mencionados por Yano (1982a). Esta espécie raramente é encontrada com esporõfito. Os filídios são frágeis, o ápice é geralmente que bradiço quando seco; em corte transversal, apresenta uma constrição entre a costa e a lamina verdadeira. Octoblepharum stramíneum Mitt., J. Linn. Soe. Bot. 12: Material examinado: Brasi1-Amazonas : Rio Negro, Temenduí, na base do tronco e no solo da caatinga, 0. Yano 15^3, 30-VI-1979 (SP150253); Rio Marie, Igarapé Imé, cachoeira Imé, sobre pedras úmidas, 0. Yano 1743 PP, 6-VII-1979 {SP ) ; sobre tronco de palmeira, col. 0. Yano 1770, 6-VI (SP ); Serra Curicuriari, no tronco vivo no topo da Serra, 0. Yano 189'A, 10-VI (SP150464); Igarapé Piraiwara, cachoeira Piraiwara, no barranco do igarapé, 0. Yano 1970, 14-VI (SP1505I2); sobre tronco de palmeira, 0. Yano I976, 14-VII-1979 ísp ) ; Morro dos Seis Lagos, na.base do tronco vivo, 0. Yano 2066, 18-VIl-1979 (SP ) ; Morro dos Seis Lagos, ao redor do Lago da Pata, em tronco de palmeira, 0. Yano 2O76, 18-VI (SP150$74); Rio Negro, NW de São Gabriel da Cachoeira, em tronco vivo, 0. Yano 2132, 21-VI I (SP150615); Rio Negro, Igarapé Foibara (0 l6-l8's, 66 35'W), em tronco de árvore, 0. Yano 2143, 22-VI (SP 15O622) ; na base do tronco, 0. Yano 2165A, 22-VIi-1979 (SPl50635). Octoblepharum stramíneum ocorre apenas na região amazônica; ao longo do Rio Negro, é encontrado comumente nos troncos de palmeiras que caem sobre o rio, campinas ou camp i naranas, F_ facilmente reconhecida pelo brilho e pela coloração paleãcea do filídio, com base purpureo-pa1eacea. COMENTÁRIOS Yano (1982a) mencionou 10 taxons de Leucobryaceae como ocorrendo na Amazônia,

7 dos quais oito sao tambem da regiao do Alto Rio Negro. Apenas duas especies africanum (Broth.) Card, e 0. rhaphidostegiurn C. Muell. -- nao foram encontradas na area em estudo. As especies comuns tanto no Alto Rio Negro como no Baixo Amazonas sao: 0. albidum Hedw. vgr. albidum, 0. albidum var. violascens C. Muell., 0. ampullaceum Mitt., 0. cocuiense Mitt-, 0. cyl indricum Mont., 0. erectifohum Mitt, ex Williams, 0. pellucidtim C. Muel1.,0. pulvinatum (Dozy 6 Molk.) Mitt, e 0. stramineum Mitt. Na regiao estudada, as especies mats comuns sao: 0. albidum var. albidum, 0. pulvinatum e 0. stramineum. Oas cinco especies mencionadas por Mitten (1869), apenas 0. longifolium Lindb. nao foi reencontrada na regiao, sendo todavia encontradas outras nao mencionadas neste trabalho para o Rio Negro brasileiro. Os especimes que crescem em lugares muito umidos sempre estao associados com Telaranea sp., Dicranaceae e Lophoziaceae. De acordo com os trabalhos de Yano (1981b e 1982a) e com os dados deste podemos verificar que 0. erectifolium, 0. pellucidum e 0. stramineum ocorrem apenas na regiao amazanica, enquanto que as demais especies apresentam uma distribuicao mais ampla no Brasi 1. AGRADECIMENTO Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnologico (CNPq), pelo suporte financeiro para a coleta de material briof'tico no Alto Rio Negro. SUMMARY Hine. taxa ofa Octoblzphansm Hzdw. oae. Azpohtzd &OA the Alto Ri.o Sle.gn.0, KmazonaA, collectzd du/iing an zxpe.dixj.cn to the. Azgion in ' 979-, 0. albidum H&dw. van. vlo a6cen& C. bfazll., 0. ampullaczum Mitt,, 0. cylindfucum Mont., 0. cozuizn&e. Mitt., 0. 2Azcti^otlum Mitt, zx William, 0. pejlzuddum C. Muztt. The mott common &pzcie& (ULZ: 0. albidum vox. albidum, 0. pulvinatum [Vozy I Molk. J Mitt, and 0. itfiaminzum Mitt. A key faon. idzyiti&ication o the xepontzd taxa it> included. Referencias Florschutz, Peter A The mosses of Suriname. Flora of Suriname. Leiden, vol. 6: i-xxvii p., fig Griffin, Dana Guia preliminar para as briofitas frequ'entes em Manaus e adjacen cias. Acta Amazonica, 9(3):1-67, fig Octoblepharum (Leucobryaceae) do... 61

8 Mitten, William Musci austro-americani. Enumeratio itiuscorum omnium austro-americanorum hucusque cognitorum. J. Linn, Soc. Bot., 12: Prance, Ghillean T An index of plant collectors in Brazilian Amazonia. Acta Amazônica, 1(1):25-65, 1 fig. Pursell, R.A. & Reese, W.D The rediscovery of Fissidens subulatus Mitt, in Bra zil. Bryologist, 8 3(4): , fig Reese, William D Refinements on American Syrrhopodon (Musci, Calymperaceae). Bryologist, 84(2): , fig Yano, Olga Leucobryaceae (Musci) do Estado de.são Paulo. Sao Paulo: p. i-iv (Dissertação de Mestrado em Farmacologia, Area de Produtos Naturais, Escola Paulista dc Medicina) a. Contribuição ao inventario dos Musci brasileiros. 2. Phyllodrepaniaceae. Acta Amazônica, 11(3): , fig b. A checklistof Brazilian mosses. J. Hattori Bot. Lab., 50: a. Distribuição geográfica de Leucobryaceae (Bryopsida) na Amazonia. Acta Amazônica, 12(2): b. Ocorrência de Leucophanes (Leucobryaceae, Bryopsida) na Amazonia brasileira. Amazoniana, 7(3): , fig. 1-2.

Acta Amazônica, 22 (4): 535-539.1992. BRIÓFITAS DA ILHA DE MARACÁ, RORAIMA, BRASIL. RESUMO

Acta Amazônica, 22 (4): 535-539.1992. BRIÓFITAS DA ILHA DE MARACÁ, RORAIMA, BRASIL. RESUMO BRIÓFITAS DA ILHA DE MARACÁ, RORAIMA, BRASIL. Olga Yano ( 1 ) RESUMO Dezesseis espécies de briófitas são relatadas para a Ilha de Maracá, estado de Roraima, Brasil, sendo três Hepaticopsida e 13 Bryopsida.

Leia mais

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS INTRODUÇÃO REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS Rodrigo Teixeira Caldas 1 Peter Wimmer 2 A Amazônia possui 300 mil quilômetros2

Leia mais

Novos registros de briófitas para o Estado de Mato Grosso, Brasil

Novos registros de briófitas para o Estado de Mato Grosso, Brasil ARTIGO DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n1p76-82 Novos registros de briófitas para o Estado de Mato Grosso, Brasil RESUMO. O presente estudo, pioneiro na região, faz parte do levantamento

Leia mais

MUSGOS DA ILHA DE MARAJÓ - II - MUNICÍPIO DE ANAJÁS

MUSGOS DA ILHA DE MARAJÓ - II - MUNICÍPIO DE ANAJÁS MUSGOS DA ILHA DE MARAJÓ - II - MUNICÍPIO DE ANAJÁS Regina C. L. LISBOA 1, Maria Josiane L. de LIMA 2, Ubirajara N. MACIEL 1 RESUMO No município de Anajás, Ilha de Marajó, situado no estado do Pará, foram

Leia mais

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,

Leia mais

Aula prática 5 Briófitas

Aula prática 5 Briófitas Nota-se no gametófito taloso de hepática, sua coloração verde e simetria dorsiventral. Figura 1. Gametófito masculino de Symphyogyna sp. visto em esteromicroscópio (aumento de 24x). 1 É possível notar

Leia mais

MUSGOS (BRYOPHYTA) DO NORDESTE PARAENSE, BRASIL 1. ZONA BRAGANTINA, MICRORREGIÃO DO SALGADO E MUNICÍPIO DE VISEU.

MUSGOS (BRYOPHYTA) DO NORDESTE PARAENSE, BRASIL 1. ZONA BRAGANTINA, MICRORREGIÃO DO SALGADO E MUNICÍPIO DE VISEU. MUSGOS (BRYOPHYTA) DO NORDESTE PARAENSE, BRASIL 1. ZONA BRAGANTINA, MICRORREGIÃO DO SALGADO E MUNICÍPIO DE VISEU. Rita de Cássia P. dos SANTOS 1 & Regina C. L. LISBOA 2 RESUMO - Neste trabalho foram inventariadas

Leia mais

Aspectos florísticos e taxonômicos dos musgos do município de Barcarena, Pará

Aspectos florísticos e taxonômicos dos musgos do município de Barcarena, Pará Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 81-104, jan-abr. 2006 Aspectos florísticos e taxonômicos dos musgos do município de Barcarena, Pará 1 Floristic and taxonomic aspects

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

BRIÓFITAS DA REGIÃO SUDESTE DO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ, BRASIL

BRIÓFITAS DA REGIÃO SUDESTE DO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ, BRASIL 18 BRIÓFITAS DA REGIÃO SUDESTE DO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ, BRASIL Eliete da Silva Brito (eliete_briofita@hotmail.com) 1 Gonçalo Mendes da Conceição (hyophila@yahoo.com.br) 1,2,3 Lays Marcella Vieira

Leia mais

Cedrus atlantica (Endl.) Carrière. 9 Exemplares no Parque

Cedrus atlantica (Endl.) Carrière. 9 Exemplares no Parque Cedrus atlantica (Endl.) Carrière 9 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum cedro-do-atlas, cedro Origem É originário de África, das montanhas dos Atlas e do Rif em Marrocos e das montanhas da

Leia mais

Musgos acrocárpicos das Matas de Galeria da Reserva Ecológica do IBGE, RECOR, Distrito Federal, Brasil 1

Musgos acrocárpicos das Matas de Galeria da Reserva Ecológica do IBGE, RECOR, Distrito Federal, Brasil 1 Acta bot. bras. 22(4): 1027-1035. 2008 Musgos acrocárpicos das Matas de Galeria da Reserva Ecológica do IBGE, RECOR, Distrito Federal, Brasil 1 Paulo Eduardo Aguiar Saraiva Câmara 2,3 Recebido em 1/01/2007.

Leia mais

Aula de hoje: Reino Plantae VEGETAIS INFERIORES

Aula de hoje: Reino Plantae VEGETAIS INFERIORES Aula de hoje: Reino Plantae VEGETAIS INFERIORES Reino Plantae Grande maioria: espécies terrestres Primeiras plantas terrestres surgiram há 460 milhões de anos atrás. Sabemos que todas as plantas evoluíram

Leia mais

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Complexos Regionais Amazônia: Baixa densidade demográfica e grande cobertura vegetal. 2 3 Complexos Regionais Nordeste: Mais baixos níveis de desenvolvimento

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS Aziz Ab Sáber (1924) Floresta Tropical pluvial-úmida Tropical:próxima ao Equador, estabilidade climática Pluvial: chuvas intensas e regulares ao longo do ano

Leia mais

Musgos acrocárpicos (Bryophyta) do Parque Estadual das Sete Passagens, Miguel Calmon, Bahia, Brasil 1

Musgos acrocárpicos (Bryophyta) do Parque Estadual das Sete Passagens, Miguel Calmon, Bahia, Brasil 1 Revista Brasil. Bot., V.33, n.2, p.355-370, abr.-jun. 2010 Musgos acrocárpicos (Bryophyta) do Parque Estadual das Sete Passagens, Miguel Calmon, Bahia, Brasil 1 (recebido: 11 de março de 2009; aceito:

Leia mais

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade

Leia mais

BRIÓFITAS DO PARQUE NACIONAL DE SETE QUEDAS, GUAÍRA, PR, BRASIV

BRIÓFITAS DO PARQUE NACIONAL DE SETE QUEDAS, GUAÍRA, PR, BRASIV Acta boi. bras. 14(2): 215-242. 2000 215 BRIÓFITAS DO PARQUE NACIONAL DE SETE QUEDAS, GUAÍRA, PR, BRASIV Recebido em 24/06/1999. Aceito em 04/04/2000 Olga Yan0 2 Austher G. Colletes 2 RESUMO - (Briófitas

Leia mais

Cedrus libani Barrel. 7 Exemplares no Parque

Cedrus libani Barrel. 7 Exemplares no Parque Cedrus libani Barrel. 7 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum cedro-do-líbano, cedro Origem Ásia ocidental e sudeste da Europa, sendo natural do Líbano, Síria e Turquia. Tipo de Origem alóctone

Leia mais

REPRODUÇÃO SEXUADA EM MUSGOS ACROCÁRPICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

REPRODUÇÃO SEXUADA EM MUSGOS ACROCÁRPICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL Acta boi. bras. 12(3): 385-392. 1998 (Suplemento) 385 REPRODUÇÃO SEXUADA EM MUSGOS ACROCÁRPICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL Recebido em 28/01/1999. Aceito em 16/04/1999 Sylvia Mota de Oliveira l Kátia

Leia mais

6 YANO: BRIÓFITAS DE LINHARES & Vital (1995) e Yano & Mello (2002) Mesmo assim ainda são encontradas ocorrências novas como neste trabalho O objetivo

6 YANO: BRIÓFITAS DE LINHARES & Vital (1995) e Yano & Mello (2002) Mesmo assim ainda são encontradas ocorrências novas como neste trabalho O objetivo BOL MUS BIOL MELLO LEITÃO (N SÉR ) 18:5-48 NOVEMBRO DE 2005 5 Adição às Briófitas da Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo, Brasil Olga Yano 1 RESUMO: Na Reserva Natural da Vale

Leia mais

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Família Fagaceae Nome Comum castanheiro, reboleiro, castanheiro-comum, castanheiro-vulgar Origem Originária da Europa, da zona dos Balcãs, Ásia Menor e Cáucaso,

Leia mais

Acta Amazônica, vol. 22 (3): Sidney Alberto do Ν. Ferreira ( 1 ) RESUMO

Acta Amazônica, vol. 22 (3): Sidney Alberto do Ν. Ferreira ( 1 ) RESUMO BIOMETRIA DE FRUTOS DE ARAÇÁ-BOI (EUGENIA STIPITATA MC VAUGH). Sidney Alberto do Ν. Ferreira ( 1 ) RESUMO Neste trabalho são apresentados dados referentes a biometria de frutos de araçá-boi (Eugenia stipitata

Leia mais

TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza

TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS Profº Gustavo Silva de Souza Os Biomas Brasileiros O Brasil possui grande diversidade climática e por isso apresenta várias formações vegetais. Tem desde densas

Leia mais

BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Prof ª Gustavo Silva de Souza O bioma pode ser definido, segundo o IBGE, como um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de

Leia mais

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum Pinheiro-manso, pinheiro-guarda-sol Origem Contorno da Região Mediterrânica, sobretudo no sul da Europa e oeste da Ásia. Autóctone em

Leia mais

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas MÓDULO 04 PARTE II LOCALIZAÇÃO RELEVO PREDOMINANTE Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA Planícies e baixos planaltos HIDROGRAFIA SOLO CLIMA VEGETAÇÃO Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Leia mais

Levantamento de briófitas bioindicadoras de perturbação ambiental do campus Marco Zero do Equador da UNIFAP

Levantamento de briófitas bioindicadoras de perturbação ambiental do campus Marco Zero do Equador da UNIFAP BIOTA AMAZÔNIA ARTIGO Levantamento de briófitas bioindicadoras de perturbação ambiental do campus Marco Zero do Equador da UNIFAP Klissia Calina de Souza Gentil 1 e Cristiane Rodrigues Menezes 2 1. Graduanda

Leia mais

Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque

Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque Família Leguminosae Nome Comum mimosa, acácia-dealbada, acácia-dealbata, acácia-praga, acácia, acácia-mimosa Origem Austrália (Sudeste da Austrália e Tasmânia).

Leia mais

Definição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos

Leia mais

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questões de Revisão 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questão 01) Cladogramas são diagramas que indicam uma história comum entre espécies ou grupos de seres vivos. Os números 3 e 4 no cladograma apresentado

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Bandaromimus Linna-vuori (Homoptera, Cicadellidae, Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Keti Maria Rocha Zanol 2 ABSTRACT. 8andaromimus Linnavuori (Homoptera,

Leia mais

Guia preliminar para as Briófitas freqüentes em Manaus e adjacências

Guia preliminar para as Briófitas freqüentes em Manaus e adjacências ISSN 0044-5967 CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO (CNPq.) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA (INPA) Guia preliminar para as Briófitas freqüentes em Manaus e adjacências

Leia mais

BRIÓFITAS DE CAATINGA. 2. AGRESTINA, PERNAMBUCO, BRASIL

BRIÓFITAS DE CAATINGA. 2. AGRESTINA, PERNAMBUCO, BRASIL Acta bot. bras. J Q( J ): J 996 93 BRIÓFITAS DE CAATINGA. 2. AGRESTINA, PERNAMBUCO, BRASIL Recebido em 30.06.94. Aceito em 09.03.96. Kátia Cavalcanti Pôrto I Maria de Fátima de Andrade Bezerra 2 RESUMO

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Efeitos da latitude e da altitude sobre os biomas. Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de ; Coriáceas folhas, e normalmente ; Decíduas antes de secas ou invernos rigorosos; Latifoliadas

Leia mais

Herborização. Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica Sistemática Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Herborização. Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica Sistemática Universidade Federal de Lavras (UFLA) Herborização Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica Sistemática Universidade Federal de Lavras (UFLA) Luca Ghini (1490?-1556): métodos de herborização Lineu (século

Leia mais

BRIÓFITAS DA SERRA DE ITABAIANA, SERGIPE, BRASIL

BRIÓFITAS DA SERRA DE ITABAIANA, SERGIPE, BRASIL Acta bot. bras. SC I ): 1994 45 BRIÓFITAS DA SERRA DE ITABAIANA, SERGIPE, BRASIL Recebido em 08.07.93. Aceito em 23.0l.94. Olga Yano l RESUMO - (Briófitas da Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil). Na Serra

Leia mais

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade). BIOMAS Um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Caracterizado por um tipo principal de vegetação (Num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma

Leia mais

BRIÓFITAS DA CAATINGA l.estação EXPERIMENTAL DO IPA, CARUARU - PE.

BRIÓFITAS DA CAATINGA l.estação EXPERIMENTAL DO IPA, CARUARU - PE. Acta boi. bras. 8( 1 ): 1994 77 BRIÓFITAS DA CAATINGA l.estação EXPERIMENTAL DO IPA, CARUARU - PE. Recebido em 23.09.93. Aceito em 27.04.94 Kátia Cavalcanti Pôrto' Maria de Fátima Galdino da Silveira 2

Leia mais

Briófitas.

Briófitas. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA DEPARTAMENTO DE CIÊCIAS BIOLÓGICAS DCBio CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CCBS DISCIPLINA: BOTÂNICA CRIPTOGÂMICA PROFESSORA SÍRLEIS BRIÓFITAS II Equipe: Adriano

Leia mais

MUSGOS URBANOS DO RECANTO DAS EMAS, DISTRITO FEDERAL, BRASIL

MUSGOS URBANOS DO RECANTO DAS EMAS, DISTRITO FEDERAL, BRASIL Acta bot. bras. 17(4): 507-513. 2003 507 MUSGOS URBANOS DO RECANTO DAS EMAS, DISTRITO FEDERAL, BRASIL Paulo Eduardo Câmara 1 Rodrigo Teixeira 2 Jaqueline Lima 2 Janaina Lima 2 Recebido em 24/10/2002. Aceito

Leia mais

OS CERRADOS. Entre as plantas do cerrado, podemos citar a sucurpira, o pequi, a copaíba, o angico, a caviúna, jatobá, lobeira e cagaita.

OS CERRADOS. Entre as plantas do cerrado, podemos citar a sucurpira, o pequi, a copaíba, o angico, a caviúna, jatobá, lobeira e cagaita. Os principais biomas brasileiros (biomas terrestres) são: A floresta Amazônica, a mata Atlântica, os campos Cerrados, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal. OS CERRADOS Localizados nos estados de Goiás, Tocantins,

Leia mais

Trufa Negra. Líquen Crustoso

Trufa Negra. Líquen Crustoso Líquen Crustoso A II Trufa Negra A I http://treparriscosfieldnotebook.blogspot.co m.br/1992/08/verrucaria-maura.html Trufas negras. Foto: Dream79 / Shutterstock.com Formam crostas que estão fortemente

Leia mais

Laurus nobilis L. 237 Exemplares no Parque

Laurus nobilis L. 237 Exemplares no Parque Laurus nobilis L. 237 Exemplares no Parque Família Lauraceae Nome Comum Loureiro, louro, sempreverde, loureiro-comum, loureiro-dos-poetas, loureiro-vulgar Origem Ásia Menor e toda a Região Mediterrânica.

Leia mais

Novas ocorrências de musgos (Bryophyta) para o Estado de São Paulo, Brasil 1

Novas ocorrências de musgos (Bryophyta) para o Estado de São Paulo, Brasil 1 Revista Brasil. Bot., V.29, n.1, p.49-65, jan.-mar. 2006 Novas ocorrências de musgos (Bryophyta) para o Estado de São Paulo, Brasil 1 DENILSON FERNANDES PERALTA 2,3 e OLGA YANO 2 (recebido: 28 de abril

Leia mais

Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): KETI MARIA ROCHA ZANOL 2 Estrianna gen. nov. (Espécie tipo Estrianna sinopia sp. n.

Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): KETI MARIA ROCHA ZANOL 2 Estrianna gen. nov. (Espécie tipo Estrianna sinopia sp. n. Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): 67-73. 2012. 67 Estrianna gen. nov. (Hemiptera, Cicadellidae, Neobaliinae) e descrições de três novas espécies 1 Estrianna gen. nov. (Hemiptera, Cicadellidae, Neobaliinae)

Leia mais

ORTHOTRICHACEAE E RHIZOGONIACEAE (BRYOPHYTA - BRYOPSIDA)

ORTHOTRICHACEAE E RHIZOGONIACEAE (BRYOPHYTA - BRYOPSIDA) ORTHOTRICHACEAE E RHIZOGONIACEAE (BRYOPHYTA - BRYOPSIDA) DO PARQUE ESTADUAL DAS SETE PASSAGENS, BAHIA, BRASIL 1 Jana Ballejos 2,4 & Cid José Passos Bastos 3 RESUMO (Orthotrichaceae e Rhizogoniaceae (Bryophyta

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2017 Boletim Nº. 15 14/04/2017 Boletim de acompanhamento - 2017 1. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com a Figura 01 e as Tabelas I e II, em termos estatísticos,

Leia mais

DIVERSIDADE DE MUSGOS (BRYOPHYTA) DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA, BAHIA.

DIVERSIDADE DE MUSGOS (BRYOPHYTA) DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA, BAHIA. DIVERSIDADE DE MUSGOS (BRYOPHYTA) DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA, BAHIA. Abstract Ana Flávia Alves da Silva Rodrigues 1 Emilia de Brito Valente 2 Recebido em 31.03.2015,

Leia mais

ESTUDO DE CASO: ANÁLISE BIOGEOGRÁFICA DO MORRO DO DIABO.

ESTUDO DE CASO: ANÁLISE BIOGEOGRÁFICA DO MORRO DO DIABO. 28 UFU 3 anos ESTUDO DE CASO: ANÁLISE BIOGEOGRÁFICA DO MORRO DO DIABO. Ricardo da Silva Costa¹ ricar_dim@yahoo.com.br Marcelo Rocha Pereira da Silva¹ Marcelorocha @hotmail.com Gracyelle Santos de Souza

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. Degradação de Biomas. Prof. Me. Cássio Resende de Morais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. Degradação de Biomas. Prof. Me. Cássio Resende de Morais FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Degradação de Biomas Prof. Me. Cássio Resende de Morais Floresta Amazônica Ocupa 1/3 da América do Sul; Maior floresta

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2016 Boletim Nº. 41 31/10/2016 Boletim de acompanhamento - 2016 1. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com a Figura 01 e as Tabelas I e II, em termos estatísticos,

Leia mais

Agora que sabemos como é o relevo da bacia vamos entender como é a chuva na Bacia

Agora que sabemos como é o relevo da bacia vamos entender como é a chuva na Bacia Agora que sabemos como é o relevo da bacia vamos entender como é a chuva na Bacia Amazônia Ciclo Hidrológico Fonte: Romera et al., 2003 O Ciclo hidrológico é a base de renovação de toda a água existente

Leia mais

ISABELA CRESPO CALDEIRA 2, 4, VANIA GONÇALVES LOURENÇO ESTEVES 2 e ANDRÉA PEREIRA LUIZI-PONZO 3. Introdução

ISABELA CRESPO CALDEIRA 2, 4, VANIA GONÇALVES LOURENÇO ESTEVES 2 e ANDRÉA PEREIRA LUIZI-PONZO 3. Introdução Revista Brasil. Bot., V.29, n.2, p.301-307, abr.-jun. 2006 Morfologia dos esporos das espécies de Leucobryaceae Schimp. (Bryophyta) do Parque Estadual de Ilha Grande, Município de Angra dos Reis, Estado

Leia mais

MIRIDEOS NEOTROPICAIS, CCXLV: DESCRIÇÃO DE QUATRO ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO

MIRIDEOS NEOTROPICAIS, CCXLV: DESCRIÇÃO DE QUATRO ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO MIRIDEOS NEOTROPICAIS, CCXLV: DESCRIÇÃO DE QUATRO ESPÉCIES NOVAS DO GÊNERO REUTER, COLETADOS NA REGIÃO DE MANAUS (HEMIPTERA). CERATOCAPSUS José C M. Carvalho (*) Argentino V. Fontes (**) RESUMO 0 taobalko

Leia mais

Arbutus unedo L. 98 Exemplares no Parque

Arbutus unedo L. 98 Exemplares no Parque Arbutus unedo L. 98 Exemplares no Parque Família Ericaceae Nome Comum medronheiro, ervodo, ervedeiro, ervedo, êrvedo, medronheiro-comum Origem Irlanda, sul da Europa, norte de África, Palestina e Macaronésia.

Leia mais

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 46 DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS E AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL Os DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS BRASILEIROS representam a combinação de um conjunto de elementos do quadro natural

Leia mais

Mirídeos neotropicais, CCXXXIX: descrições de algumas espécies de Cylapinae do Amazonas (Hemiptera).

Mirídeos neotropicais, CCXXXIX: descrições de algumas espécies de Cylapinae do Amazonas (Hemiptera). Mirídeos neotropicais, CCXXXIX: descrições de algumas espécies de Cylapinae do Amazonas (Hemiptera). José C. M. Carvalho (') Resumo Descrições de um novo género e novas espécies de Mirídeos (Hemiptera.

Leia mais

'Cachoeira da Onça' é opção de ecoturismo próximo a Manaus

'Cachoeira da Onça' é opção de ecoturismo próximo a Manaus 'Cachoeira da Onça' é opção de ecoturismo próximo a Manaus Reserva particular de proteção natural mantém preservadas flora e fauna. Local está situado no município de Presidente Figueiredo. A reserva particular

Leia mais

MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO

MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO Emanoel Messias Pereira Fernando (1); Mickaelly de Lucena Mamede (1); Ketley Gomes Campos (2); Rafael Felipe de Almeida (3) (1)

Leia mais

Ampliação do conhecimento sobre a distribuição geográfica de

Ampliação do conhecimento sobre a distribuição geográfica de O. Yano e J. Bordin - Distribuição geográfica de espécies de Briófitas ISSN 0373-580 no Brasil X Bol. Soc. Argent. Bot. 52 (2): 383-392. 2017 Ampliação do conhecimento sobre a distribuição geográfica de

Leia mais

Biomas terrestres. Gabriela Ferreira 6º ano

Biomas terrestres. Gabriela Ferreira 6º ano Biomas terrestres Gabriela Ferreira 6º ano Tundra Tundra é um tipo de vegetação rasteira típica de regiões polares que ficam cobertas por gelo durante grande parte do ano. Na época do verão, este gelo

Leia mais

Criptógamas da mata. Nomes: Angélica,Jean, Jorge Curso: TGA Professor: Fernando

Criptógamas da mata. Nomes: Angélica,Jean, Jorge Curso: TGA Professor: Fernando Criptógamas da mata da câmara Nomes: Angélica,Jean, Jorge Curso: TGA Professor: Fernando Plantas criptógamas As criptógamas são as plantas que não produzem sementes, flores ou frutos, e que se reproduzem

Leia mais

Principais famílias de Angiospermas das matas brasileiras. Erik Gilberto Alessandra

Principais famílias de Angiospermas das matas brasileiras. Erik Gilberto Alessandra Principais famílias de Angiospermas das matas brasileiras Erik Gilberto Alessandra Myrtaceae Myrtaceae Espécie: Psidium guajava. Nomes populares; Goiabeira, araçá-goiaba, guiaba. Psidium guajava Ocorrência;

Leia mais

Eucalyptus globulus Labill. subsp. globulus. 124 Exemplares no Parque

Eucalyptus globulus Labill. subsp. globulus. 124 Exemplares no Parque Eucalyptus globulus Labill. subsp. globulus 124 Exemplares no Parque Família Myrtaceae Nome Comum Eucalipto, eucalipto-comum, calipse, calipes, calipto, eucalipto, gomeiro-azul Origem Oceânia (Região litoral

Leia mais

Morfologia dos Órgãos Vegetativos de Quatro Espécies Conhecidas como Quebra- Pedra. L. O. da Conceição¹* & E. M. Aoyama¹

Morfologia dos Órgãos Vegetativos de Quatro Espécies Conhecidas como Quebra- Pedra. L. O. da Conceição¹* & E. M. Aoyama¹ III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 223 Morfologia dos Órgãos Vegetativos de Quatro Espécies Conhecidas como Quebra- Pedra L. O. da Conceição¹* & E. M. Aoyama¹ 1 Universidade Federal

Leia mais

Briófitas de campos rupestres da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, Brasil

Briófitas de campos rupestres da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, Brasil Revta brasil. Bot., São Paulo, V.23, n.4, p.359-370, dez. 2000 Briófitas de campos rupestres da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, Brasil CID JOSÉ PASSOS BASTOS 1,3, OLGA YANO 2 e SILVANA B. VILAS BÔAS-

Leia mais

Musgos Pleurocárpicos da Chapada da Ibiapaba, Ceará, Brasil 1

Musgos Pleurocárpicos da Chapada da Ibiapaba, Ceará, Brasil 1 Acta bot. bras. 24(1): 193-204. 2010. Musgos Pleurocárpicos da Chapada da Ibiapaba, Ceará, Brasil 1 Hermeson Cassiano de Oliveira 2 e Cid José Passos Bastos 3,4 Recebido em 12/07/2008. Aceito em 08/09/2009

Leia mais

Fonte:

Fonte: com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente; Fonte: http://7a12.ibge.gov.br/vamos-conhecer-o-brasil/nosso-territorio/biomas.html O Brasil é formado por seis (6) BIOMAS de características

Leia mais

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Uso de Plantas para o Tratamento da Malária

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Óleo, Produção de óleo, Sazonalidade, Precipitação pluviométrica.

PALAVRAS CHAVE: Óleo, Produção de óleo, Sazonalidade, Precipitação pluviométrica. PRODUÇÃO SAZONAL DO ÓLEO DE Copaifera reticulata Ducke NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS-PA Elaine Cristina Pacheco de Oliveira, CNPq/EMBRAPA, ecp.oliveira@yahoo.com.br Osmar Alves Lameira, Lab. Biotecnologia

Leia mais

Briófitas de Manaus, Amazonas, Brasil.

Briófitas de Manaus, Amazonas, Brasil. Briófitas de Manaus, Amazonas, Brasil. Olga YANO 1, Paulo Eduardo A.S. CÂMARA 2 RESUMO Foram listadas 74 espécies de briófitas para a cidade de Manaus, Amazonas, sendo 41 espécies de musgos distribuídos

Leia mais

Aula de hoje: começaremos a falar de organismos conhecidos como plantas! VEGETAIS INFERIORES

Aula de hoje: começaremos a falar de organismos conhecidos como plantas! VEGETAIS INFERIORES Aula de hoje: começaremos a falar de organismos conhecidos como plantas! VEGETAIS INFERIORES Recordando: Eukarya Am. J. Bot (2004), 91(10):1481 grupos que contém plastídeos Grupo Plantae Sabemos que todas

Leia mais

Mirídeos neotropicais, CCXXXVII: Descrição de quatro espécies novas do gênero Peritropoides Carvalho (Hemiptera)

Mirídeos neotropicais, CCXXXVII: Descrição de quatro espécies novas do gênero Peritropoides Carvalho (Hemiptera) Mirídeos neotropicais, CCXXXVII: Descrição de quatro espécies novas do gênero Peritropoides Carvalho (Hemiptera) José C. M. Carvalho (') Resumo Descrições de quatro novas espécies de Petritropoides Carvalho

Leia mais

FENOLOGIA E SCREENING FITOQUÍMICO DO AÇOITA-CAVALO

FENOLOGIA E SCREENING FITOQUÍMICO DO AÇOITA-CAVALO FENOLOGIA E SCREENING FITOQUÍMICO DO AÇOITA-CAVALO Ruanny Karen Vidal Pantoja Portal (1) ; Osmar Alves Lameira (2) ; Fernanda Naiara Santos Ribeiro (3) Rafael Marlon Alves de Assis (4). 1 Bolsista Pibic

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais e da Madeira

Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais e da Madeira Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais e da Madeira LISTA DE EXERCÍCIOS DE DENDROMETRIA CONTEÚDO PROVA 1 - Princípios de mensuração/ Diâmetro,

Leia mais

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO

Leia mais

Curso Engenharia Ambiental e de Produção Disciplina: Ciências do Ambiente Profa Salete R. Vicentini Bióloga Educadora e Gestora Ambiental

Curso Engenharia Ambiental e de Produção Disciplina: Ciências do Ambiente Profa Salete R. Vicentini Bióloga Educadora e Gestora Ambiental Curso Engenharia Ambiental e de Produção Disciplina: Ciências do Ambiente Profa Salete R. Vicentini Bióloga Educadora e Gestora Ambiental São Luis de Paraitinga Poço da Borboleta Azul Foto Salete Vicentini

Leia mais

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas

VEGETAÇÃO BRASILEIRA. DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas VEGETAÇÃO BRASILEIRA DIVIDE-SE EM: 1) Formações florestais ou arbóreas 2) Formações arbustivas e herbáceas 3) Formações complexas e litorâneas Floresta Amazônica ou Equatorial Características: Latifoliada,

Leia mais

UNIDADE 3 O REINO DAS PLANTAS

UNIDADE 3 O REINO DAS PLANTAS UNIDADE 3 O REINO DAS PLANTAS Livro pág. 66 Leitura do Texto: A conquista do Ambiente Terrestre. Livro: Uma breve história do conhecimento Embora o homem represente 1% da Biomassa do Planeta, é provável

Leia mais

VALE DOTUA MICRO-RESERVAS

VALE DOTUA MICRO-RESERVAS VALE DOTUA MICRO-RESERVAS Micro-reservas No contexto do PNRVT, emergem locais de excecional valia ambiental e natural, distribuídas por sete Micro-reservas e que materializam extraordinários espaços de

Leia mais

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE O relevo Brasileiro O relevo brasileiro é constituído, principalmente, por planaltos, planícies e depressões. Os planaltos são terrenos mais antigos relativamente

Leia mais

Olea europaea L. var. europaea. 10 Exemplares no Parque

Olea europaea L. var. europaea. 10 Exemplares no Parque Olea europaea L. var. europaea 10 Exemplares no Parque Família Oleaceae Nome Comum oliveira Origem Região mediterrânica (Sul da Europa, Norte de África e Médio Oriente). Tipo de Origem autóctone Autor

Leia mais

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO Lagoa Misteriosa Samuel Duleba CRBio - 34.623-03D Jardim - Mato Grosso do Sul - Brasil 2008 Introdução Com o objetivo de recuperar áreas que já sofreram algum tipo de interferência

Leia mais

Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia

Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia III - Annona sericea Dun., Annona paludosa Aubl. e Guatte. ia paraensis R. E. Fries (1) ARTHUR A. LOUREIRO Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do mundo vegetal.

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do mundo vegetal. GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 3º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do

Leia mais

2. Organização Corporal a) Gametófito: duradouro (n) a. Rizoide b. Cauloide c. Filoide b) Esporófito: passageiro (2n) a. Pé b. Seta c.

2. Organização Corporal a) Gametófito: duradouro (n) a. Rizoide b. Cauloide c. Filoide b) Esporófito: passageiro (2n) a. Pé b. Seta c. BIOLOGIA Reino Plantae Briófitas Atualmente, as plantas coletivamente chamada de briófitas são classificadas em três grupos distintos: hepáticas, antóceros e musgos. É formado por representantes de pequeno

Leia mais

Região Nordestina. Cap. 9

Região Nordestina. Cap. 9 Região Nordestina Cap. 9 Divisão Regional -IBGE Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, eram baseadas apenas nos aspectos físicos, ou seja, ligados

Leia mais

Ficha 3 Briófitos. Objectivo da aula. Observação de géneros pertencentes aos Phyla Hepatophyta e Bryophyta

Ficha 3 Briófitos. Objectivo da aula. Observação de géneros pertencentes aos Phyla Hepatophyta e Bryophyta Biologia (Botânica) Práticas, 2010/11 DBV/FCUL Francisco Carrapiço & Isabel Caçador Ficha 3 Briófitos Os Briófitos (termo sem valor taxonómico), incluem 3 filos: as hepáticas (Phylum Hepatophyta), os antoceros

Leia mais

11/09/2014 PTERIDÓFITAS. Samambaias e avencas; Cerca de 13 mil espécies;

11/09/2014 PTERIDÓFITAS. Samambaias e avencas; Cerca de 13 mil espécies; Samambaias e avencas; Cerca de 13 mil espécies; PTERIDÓFITAS Ambiente úmido, em solos, pedras e areia, por exemplo. Algumas são epífitas (vivem sobre o tronco de árvores e arbustos), outras, aquáticas

Leia mais

REINO PLANTAE. Prof. Dra. Priscila Bezerra de Souza

REINO PLANTAE. Prof. Dra. Priscila Bezerra de Souza REINO PLANTAE Prof. Dra. Priscila Bezerra de Souza A Diversidade de Plantas Como as plantas evoluíram? Como classificar as plantas? O SUCESSO NO AMBIENTE TERRESTRE O reino Plantae engloba Briófitas, Pteridófitas,

Leia mais

Definição. Unidade Territorial com características naturais bem. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado

Definição. Unidade Territorial com características naturais bem. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado Definição Compreende-se como sendo uma Unidade Territorial com características naturais bem marcantes e que o individualizam. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado como sinônimo para identificar

Leia mais

17 o Seminário de Iniciação Científica e 1 o Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental. 21 a 23 de agosto de 2013, Belém-PA

17 o Seminário de Iniciação Científica e 1 o Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental. 21 a 23 de agosto de 2013, Belém-PA LEVANTAMENTO DO GÊNERO Tachigali Aubl. (LEGUMINOSAE- CAESALPINIOIDEAE) NO HERBÁRIO IAN DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL. Suzane S. de Santa Brígida 1, Sebastião R. Xavier Júnior 2, Helena Joseane R. Souza

Leia mais

Orogênese (formação de montanhas): o choque entre placas tectônicas forma as cordilheiras.

Orogênese (formação de montanhas): o choque entre placas tectônicas forma as cordilheiras. O RELEVO TERRESTRE A superfície terrestre não é uniforme, mas sim composta por irregularidades, apresentando formas altas ou baixas, planas ou onduladas. O relevo pode ser definido como o conjunto das

Leia mais

Tilia tomentosa Moench. 6 Exemplares no Parque

Tilia tomentosa Moench. 6 Exemplares no Parque Tilia tomentosa Moench 6 Exemplares no Parque Família Tiliaceae Nome Comum Tília-prateada, tília-tomentosa, tília-da-hungria Origem Europa Oriental (Península Balcânica, Hungria e Ucrânia). Introduzida

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

BRIOFLORA DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA, BRASIL

BRIOFLORA DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA, BRASIL BRIOFLORA DA ILHA DE FERNANDO DE NORONHA, BRASIL Abstract Carla Gomes Pereira 1 Paulo Eduardo A. S. Câmara 2 Recebido em 05.03.2015, Aceito em 28.04.2015 The archipelago of Fernando de Noronha consists

Leia mais

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, 06 / 06/ 2016 PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE:7º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Leia mais