LEVANTAMENTO EDAFOLÓGICO (SEMIDETALHADO) DA SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS

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1 LEVANTAMENTO EDAFOLÓGICO (SEMIDETALHADO) DA SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS RELATÓRIO TÉCNICO - OUTUBRO /

2 LEVANTAMENTO EDAFOLÓGICO (SEMIDETALHADO) DA SUB-BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS RELATÓRIO TÉCNICO UNAVALE Organização não governamental OUTUBRO / 2012

3 REALIZAÇÃO: UNAVALE Organização Não Governamental. Praça Monsenhor silva Barros nº 296 CJ 1 Sala 02. Centro Taubaté SP Presidente: - Fernando Benvenuti Bindel EXECUÇÃO: E-Consulting Consultoria Ambiental e Tecnologia da Informação Ltda. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados e de informações contidos nesta publicação, desde que citada a fonte. EQUIPE TÉCNICA Prof. Dr. Julio Cesar Raposo de Almeida Prof. Dr. João Luiz Gadioli Geógrafo M.Sc. Celso de Souza Catelani Administrador M.Sc. Benedito Jorge dos Reis Engenheiro de Telecom. (MBA Gest. Estr. Proj.) Leandro Barbosa Reis Estagiária de Engenharia Ambiental Thais Aparecida Barbosa Jornalista Renata Egydio de Carvalho Costa Manço CONTRATO: FEHIDRO PS 181/2009 CBH-PS 3

4 Sumário RESUMO INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO GERAL DO MEIO FÍSICO DA ÁREA DA BACIA Situação e localização Geologia e Relevo Clima Vegetação e uso atual MÉTODOS DE TRABALHO Sistema de amostragem e trabalho de campo Análises laboratoriais e critérios para distinção de classes de solos ELABORAÇÃO DO MAPA FINAL DE SOLOS DESCRIÇÃO DOS SOLOS: Latossolos Cambissolos Neossolos Características dos perfis de solos amostrados na bacia MAPA DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS Referências Bibliográficas

5 LEVANTAMENTO EDAFOLÓGICO (SEMIDETALHADO) DA BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS TAUBATÉ - SP RESUMO O levantamento de solos (pedológico) é constituído de dois componentes: o mapa e o relatório técnico. O mapa mostra a distribuição espacial dos solos, e o relatório técnico aborda as características dos solos (químicas, físicas, morfológicas, mineralógicas e biológicas). Este trabalho refere-se ao estudo de solos realizado na Bacia do Ribeirão das Antas, Bairro do Registro no município de Taubaté (SP), que abrange uma área de 3000 ha, compreendida entre as coordenadas (UTM) 23 K de a m, e de a m. Constitui um levantamento semidetalhado na escala de 1: e tem como objetivo subsidiar trabalhos de planejamento agroambiental e de exploração eficaz e racional que venham a ser desenvolvidos nesta bacia hidrográfica pela UNAVALE com recurso do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Contrato: FEHIDRO PS 181/2009). 5

6 1. INTRODUÇÃO Processos erosivos, contaminação e assoreamento de cursos d água, redução da produtividade são exemplos de problemas ambientais inerentes à utilização inadequada do solo e demais recursos naturais, muitos dos quais irreversíveis (Bertolani et al., 2000). A utilização correta dos recursos naturais deve ser traduzida de modo a assegurar a conservação das características físicas, químicas e biológicas do solo. Quando esses fatores são considerados dentro de uma bacia percebe-se uma recuperação do meio ambiente. Dentro deste contexto, o uso e o manejo dos solos só podem ser exercidos, após a sua identificação e classificação. Para tanto, o levantamento pedológico de uma região é um procedimento básico para adequar o uso e o aproveitamento de terras, pois os solos diferenciam-se na paisagem de acordo com a posição no relevo e esses podem ser reconhecidos pelas diferenças verticais dos horizontes observados nos perfis de solo (Prado, 2003). Os levantamentos de solos envolvem pesquisas de gabinete, campo e laboratório, compreendendo o registro de observações, análises e interpretações de aspectos do meio físico e de características morfológicas, físicas, químicas, mineralógicas e biológicas dos solos, visando à sua caracterização, classificação e principalmente cartografia. Um levantamento pedológico é um prognóstico da distribuição geográfica dos solos como corpos naturais, determinados por um conjunto de relações e propriedades observáveis na natureza. O levantamento identifica solos que passam a ser reconhecidos como unidades naturais, prevê e delineia suas áreas nos mapas/cartas, em termos de classes definidas de solos (IBGE, 2007). A complexidade do relevo do Vale do Paraíba permite encontrar diferentes paisagens e tipos de solos em distâncias relativamente curtas. Nesse sentido, este trabalho foi elaborado com a finalidade de delimitar as 6

7 principais classes de solo ocorrentes na área da bacia hidrográfica do Ribeirão das Antas (Taubaté, SP) em nível de detalhamento maior que as disponíveis atualmente seguindo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006) para subsidiar os trabalhos de planejamento agroambiental de exploração eficaz e racional que venham a ser desenvolvidos nesta bacia hidrográfica. 2. DESCRIÇÃO GERAL DO MEIO FÍSICO DA ÁREA DA BACIA 2.1. Situação e localização A microbacia do Ribeirão das Antas está localizada nos municípios de Taubaté e Redenção da Serra, cujo acesso se dá no km 13 da Rodovia Osvaldo Cruz (SP-125). Possui aproximadamente 11 km de extensão e largura variando entre 2 e 5 km e abrange uma superfície de aproximadamente 29 km 2, equivalente a 2923,94 ha. Figura 1: Mapa de localização da microbacia do Ribeirão das Antas, Bairro do Registro, Taubaté/Redenção da Serra (SP). 7

8 2.2. Geologia e Relevo Integrante da Bacia de Taubaté, a microbacia do Ribeirão das Antas deságua no Rio Una, um dos contribuintes do Rio Paraíba do Sul. Caracterizada por terrenos cuja formação litológica predominante é de rochas cristalinas com idade pré-cambriana englobando as diferentes unidades compostas de rochas ígneas e metamórficas; as sequências sedimentares englobam apenas depósitos sedimentares inconsolidados de idade Quaternária correspondendo a aluviões e colúvios associadas aos principais cursos d água (Simões, 2011). O revelo é movimentado podendo ser considerado ondulado onde predominam colinas, formadas por vales encaixados, com declives maiores que 8% até 20% a fortemente ondulado, formadas por conjunto de morros, ou por superfície entrecortada por vales profundos, com declives maiores que 20 até 45%, e em ambos os casos com topos aguçados com espigões alongados (IBGE, 2007). 8

9 Figura 2: Detalhes do relevo da bacia do Ribeirão das Antas Clima O clima, pela classificação de Koeppen, é do tipo Cwa, estacional com verão quente com chuvas intensas e inverno marcado por frio e período de seca. A temperatura média dos meses de verão são superiores a 22ºC enquanto a do mês mais frio é inferior a 18ºC, momento em que a precipitação é de aproximadamente 10% daquela obtida no mês de janeiro. A precipitação anual é de 1335 mm, com 42% deste valor concentrando-se de dezembro a fevereiro, meses que apresentam precipitações que excede a 200 mm (Fisch, 1995). O balanço hídrico da região mostra que apesar de pouca precipitação no inverno, devido às baixas temperaturas, não ocorre grande déficit hídrico (Figura 3), principalmente se considerarmos os limites da bacia mais próximos do município de Redenção da Serra (Sentelhas, 1999). Figura 3: Balanço hídrico de Redenção da Serra e Taubaté, municípios (Sentelhas et al., 1999). 9

10 2.4. Vegetação e uso atual Inserida em região de ocorrência da Mata Atlântica, o ecossistema original da microbacia do Ribeirão das Antas se caracteriza como Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropical subcaducifólia ou Matas de Interior). Ultrapassada a Serra do Mar, em direção ao interior, a floresta semidecídua ocupa áreas de altitude média acima de 600 m. A barreira de montanhas da serra do mar retém o ar úmido originário do oceano restringindo o volume de água disponível para a vegetação localizada a oeste das serras (Ferreira e Fisch, 2007). Uma área relevante (18%) (Batista et al., 2005) com remanescente da floresta nativa, ainda são encontradas, principalmente nas encostas voltadas para a face sul. Atualmente, pastagens de braquiárias predominam em grande extensão, florestamentos com eucalipto de ciclo curto também são encontrados. Figura 4: Floresta secundária. 10

11 3. MÉTODOS DE TRABALHO 3.1. Sistema de amostragem e trabalho de campo O trabalho de levantamento dos solos da bacia do Ribeirão das Antas teve inicio com a elaboração de uma carta planialtimétrica na escala de 1:15.000, contendo o contorno externo da bacia, a rede de drenagem e a malha viária da bacia. Nesta etapa, também utilizou-se imagens de satélite e consultas a publicações diversas para conhecer mais detalhadamente aspectos sobre a geologia, a vegetação, o clima e o relevo e, mesmo outros levantamentos de solos já realizados na região (VERDADE et al., 1961; PRADO, 1997; OLIVEIRA, 1999; BATISTA et al., 2005). As primeiras incursões ao campo tiveram o objetivo de delimitar os principais domínios e feições fisiográficas, bem como, identificar as principais unidades de mapeamento. Para isto, percorreram-se quatro (4) topossequências transversais ao rio, distribuídas ao longo da extensão da bacia. Nestas topossequências, foram descritos 15 perfis e, em cada qual, amostras das camadas superficiais (0 20 cm) e subsuperficiais (20 60 cm e cm) foram coletadas e encaminhadas para análises químicas e físicas necessárias a caracterização morfológica e identificação das principais classes de solos existentes na bacia considerando o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA 2006, IBGE, 2007). A partir do conhecimento adquirido na etapa anterior, a bacia foi subdividida em setores, sendo cada um amostrado em caminhamento livre sempre ao longo de topossequências para se estabelecer os limites entre as unidades de mapeamento. Por este sistema foram descritos 120 perfis, em profundidade de até 120 cm (quando possível), quanto a cor, textura, consistência (seca, úmida e molhada). Todos os pontos amostrados foram georreferenciados em coordenadas UTM sendo anotadas também 11

12 características inerentes a paisagem como a altitude, a declividade, o tipo de vegetação, o uso atual, a ocorrência de erosão, a drenagem, a pedregosidade e a rochosidade. Ao final, sete pontos de amostragem, representando a diversidade de solos existentes na bacia, foram selecionados e abriram-se trincheiras e se fez a descrição completa do perfil. Amostras dos horizontes diagnósticos foram coletadas e encaminhadas para análises físicas e químicas, conforme recomendações EMBRAPA (2006) e IBGE (2007) Análises laboratoriais e critérios para distinção de classes de solos As análises físicas e químicas dos solos foram realizadas no Laboratório de Análises de Solos e Plantas do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade de Taubaté, o qual é integrante do Programa de Proficiência em Analises de Solos do Instituto Agronômico. A descrição dos atributos morfológicos seguiu nomenclatura atual do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA 2006, IBGE, 2007). A textura foi determinada a partir de análise granulométrica realizada pelo método da pipeta em material disperso com hexametafosfato de sódio e hidróxido de sódio, obtendo-se os valores de silte por diferença e empregandose a escala textural de Atteberg parcialmente modificada: areia total (2-0,05 mm), silte (0,05-0,002 mm) e argila ( < 0,002 mm). Os atributos químicos, que compreendem ph em H 2 O, KCl e CaCl 2, Carbono Orgânica, Soma de bases, Capacidade de Troca catiônica, Saturação por Bases, Saturação por Alumínio e Retenção de Cátions, de acordo com metodologia preconizada pela EMPBRAPA (1997). 12

13 ph em água, em solução de KCl (1 mol/l) e em solução de CaCl2 (0,01 mol/l): utilizou-se a determinação potenciométrica após agitação seguida por três horas de repouso; relação solo-líquido 1:2,5. Carbono orgânico: oxidação da matéria orgânica com solução de bicromato de potássio (1 mol/l), em meio ácido e titulação do excesso de bicromato com solução de sulfato ferroso amoniacal (0,5 mol/l), usando difenilamina como indicador. Bases trocáveis: extração de K, Ca e Mg por agitação de 2,5 g de terra fina seca ao ar (T.F.S.A.) em resina trocadora de íons utilizando 50 ml de solução com NH 4 Cl (0,8 mol/l) + HCl (0,2 mol/l). Extração de Na por agitação de 5g de T.F.S.A. em 100 ml de acetado de amônio a ph 7. O cálcio e o magnésio foram determinados no extrato por espectrofotometria de absorção atômica, utilizando-se solução de óxido de lantânio a 0,1%. O potássio e o sódio foram determinados por fotometria de chama. Acidez potencial (H + Al): a partir da suspensão de 10 ml de T.F.S.A. com solução de CaCl 2.2H 2 O 0,01 (mol/l) determinado por potenciometria em 5 ml de solução tampão SMP. Alumínio trocável (Al): extração por agitação de 5 g de T.F.S.A. com 100 ml de KCl 1 mol/l e titulação com NaOH 1 mol/l, empregando-se fenolftaleína como indicador. Alguns atributos diagnósticos foram calculados do seguinte modo: Soma de bases: SB = Ca + Mg + K + Na; Saturação por alumínio (%): m = 100 x Al / (S + Al); Capacidade de troca de cátions: CTC = S + H + Al; Saturação por bases (%): V = 100 x S / CTC. 13

14 Alguns atributos diagnósticos utilizados neste trabalho serão conceituados para melhor compreensão (EMBRAPA, 2006; IBGE, 2007): Caráter eutrófico e distrófico: refere-se à proporção de cátions básicos trocáveis em relação à CTC determinada a ph 7. Distrófico especifica os solos com saturação por bases inferior a 50%; eutrófico, os solos com saturação por bases igual ou superior a 50%, ambos avaliados no horizonte B (ou no horizonte C quando inexiste o B), ou ainda, no horizonte superficial dos Solos Litólicos e alguns Regossolos; Caráter álico: especifica saturação por alumínio igual ou superior a 50%, avaliada no horizonte B (ou no horizonte C quando inexiste o B), ou ainda, no horizonte superficial dos Solos Litólicos e alguns Regossolos; Caráter abrupto ou mudança textural abrupta: consiste em grande aumento de argila numa distância curta (<7,5cm) entre os horizontes A ou E e o horizonte subjacente B. Se argila for < 20% no horizonte A ou E, então Bt deve ter pelo menos o dobro do conteúdo, mas se for > 20%, então no Bt deve ser pelo menos de 20% a mais em valor absoluto. Contato lítico: constitui o limite entre o solo e material coeso subjacente. O material subjacente tem que ser contínuo na extensão de alguns metros de superfície horizontal, excetuadas fendas produzidas in situ, não resultando em deslocamento significativo do material entre as fendas que devem ser poucas e distanciadas horizontalmente de 10 cm ou mais. Mesmo quando úmido, a coesão deste material subjacente torna impraticável sua escavação manual com a pá, embora possa ser fragmentado ou raspado; Argila de atividade alta (Ta) e de atividade baixa (Tb): atividade das argilas refere-se à capacidade de troca de cátions (CTC) da fração mineral. Atividade alta designa valor igual ou superior a 27 cmolc/kg de argila e atividade baixa, valor inferior a esse, sem descontar a contribuição da matéria orgânica. 14

15 4. ELABORAÇÃO DO MAPA FINAL DE SOLOS O mapa final de solos foi realizado em escala de 1: (semidetalhado: 0,046 observações/ha) e é apresentado no Anexo I deste Relatório. 15

16 5. DESCRIÇÃO DOS SOLOS: Os trabalhos para o levantamento e classificação dos solos da bacia hidrográfica do Ribeirão das Antas desenvolvidos a partir do mês de março de 2011 consistiram de incursões de identificação, caracterização morfológica e coleta de solos em 4 (quatro) toposequências transversais ao rio, distribuídas ao longo da bacia. Ao todo, foram avaliados 16 pontos, os quais tiveram sua localização determinadas as coordenadas UTM. A amostragem do solo foi realizada em profundidade de até 120 cm (quando possível), utilizando trado holandês. A descrição morfológica do perfil foi realizada diretamente no campo considerando-se: profundidade, cor, textura e consistência (seca, úmida e molhada). Amostras das camadas superficiais (0 20 cm) e subsuperficiais (20 60 cm e cm) foram coletadas e encaminhadas para análises laboratoriais (químicas e físicas). As classes de solo encontradas na bacia do Ribeirão das Antas é apresentada na Tabela 1. Tabela 1:Classes de solo da bacia do Ribeirão das Antas. Classe de solo Área % Latossolo 2240,31 76,62 Cambissolo 475,65 16,27 Neossolo Flúvico 11,18 0,38 Neossolo Regolítico 196,80 6,73 Área total das classes 2923,94 100, Latossolos Em geral são solos muito intemperizados, profundos e de boa drenagem. Caracterizam-se por grande homogeneidade de características ao longo do perfi l, mineralogia da fração argila predominantemente caulinítica ou caulinítica-oxídica, que se reflete em valores de relação Ki baixos, inferiores a 2,2, e praticamente ausência de minerais primários de fácil intemperização. 16

17 Distribuem-se por amplas superfícies no Território Nacional, ocorrendo em praticamente todas as regiões, diferenciando-se entre si principalmente pela coloração e teores de óxidos de ferro, que determinaram a sua separação em quatro classes distintas ao nível de subordem no Sistema brasileiro de classificação de solos (1999). Latossolos Brunos São em geral profundos, com horizonte superficial (A) escurecido e o subsuperficial (B) em tons brunados, com matiz mais amarelo que 2,5YR no horizonte BA ou em todo horizonte B, e com: horizonte A com mais de 30 cm de espessura e teor de carbono maior que 10g.kg-1, inclusive no BA; textura argilosa ou muito argilosa em todo o B; alta capacidade de retração com a perda de umidade, evidenciada pelo fendilhamento acentuado em cortes de barrancos expostos ao sol por curto espaço de tempo (uma semana ou mais), formando uma estrutura do tipo prismática. São comuns na Região Sul do País em grandes altitudes (> 800m), em condições de clima subtropical. A fertilidade natural é baixa, e têm teores de alumínio trocável relativamente elevados. Assim como outros Latossolos são muito utilizados com agricultura. Latossolos Amarelos Solos profundos, de coloração amarelada, perfis muito homogêneos, com boa drenagem e baixa fertilidade natural em sua maioria. Ocupam grandes extensões de terras no Baixo e Médio Amazonas e Zonas Úmidas Costeiras (tabuleiros). São cultivados com grande variedade de lavouras. Latossolos Vermelhos aluminoférricos, acriférricos, distroférricos e eutroférricos 17

18 Como os demais latossolos, têm também grande homogeneidade de características ao longo do perfil, são bem drenados e de coloração vermelhoescura, geralmente bruno-avermelhado escuro. A estrutura é quase sempre do tipo forte pequena granular com aparência de pó de café. A presença de quantidade significativa de óxidos de ferro (entre 180 e 400 g.kg-1) faz com que, em campo, apresente atração moderada a forte pelo imã (quando secos e pulverizados). Têm baixa e alta fertilidade natural (são distróficos ou eutróficos) e muitas vezes apresentam relativa riqueza em micronutrientes. Originam-se de rochas básicas e têm grande ocorrência no País, especialmente na parte do território referente à bacia do Paraná, derivados de basaltos da Formação Serra Geral (Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). São importantíssimos pelo seu elevado potencial agrícola, sendo responsáveis por grande parcela da produção agrícola nacional, podendo-se destacar a produção de cana-de-açúcar em São Paulo, e uma grande variedade de grãos na Região Sul. Latossolos Vermelhos Solos vermelhos, geralmente com grande profundidade, homogêneos, de boa drenagem e quase sempre com baixa fertilidade natural (necessitam correções químicas para aproveitamento agrícola). Ocorrem em praticamente todas as regiões do Brasil, mas têm grande expressividade nos chapadões da Região Central (Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais e outros). São responsáveis por boa parte da produção de grãos em sistema de manejo desenvolvido desta região do País. 18

19 Latossolos Vermelho-Amarelos Têm cores vermelho-amareladas, são profundos, com boa drenagem e normalmente baixa fertilidade natural, embora se tenha verificado algumas ocorrências de solos eutróficos. Ocorrem em praticamente todo o território brasileiro, entretanto, são pouco expressivos nos estados nordestinos e no Rio Grande do Sul. Quando de textura argilosa são muito explorados com lavouras de grãos mecanizadas e quando de textura média são usados basicamente com pastagens Cambissolos São solos que apresentam grande variação no tocante a profundidade, ocorrendo desde rasos a profundos, além de apresentarem grande variabilidade também em relação às demais características. A drenagem varia de acentuada a imperfeita e podem apresentar qualquer tipo de horizonte A sobre um horizonte B incipiente (Bi), também de cores diversas. Muitas vezes são pedregosos, cascalhentos e mesmo rochosos. Ocorrem disseminados em todas as regiões do Brasil, preferencialmente em regiões serranas ou montanhosas. Em condição de relevo suave (mecanizável) e sem presença de cascalhos ou pedregosidade, 5.3. Neossolos Solos constituídos por material mineral ou material orgânico pouco espesso (menos de 30 cm de espessura), sem apresentar qualquer tipo de horizonte B diagnóstico e satisfazendo os seguintes requisitos: 19

20 - Ausência de horizonte glei, exceto no caso de solos com textura areia ou areia franca, dentro de 50cm da superfície do solo, ou entre 50cm e 120cm de profundidade, se os horizontes sobrejacentes apresentarem mosqueados de redução em quantidade abundante; - Ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo de horizonte A; - Ausência de horizonte plíntico dentro de 40cm, ou dentro de 200cm da superfície se imediatamente abaixo de horizontes A, E ou precedidos de horizontes de coloração pálida, variegada ou com mosqueados em quantidade abundante, com uma ou mais das seguintes cores: Matiz 2,5Y ou 5Y; ou Matizes 10 YR a 7,5 YR com cromas baixos, normalmente iguais ou inferiores a 4, podendo atingir 6, no caso de matiz 10 YR; - Ausência de horizonte A chernozêmico conjugado a horizonte cálcico ou horizonte C carbonático. Congregam solos rasos, Neossolos Litólicos; ou profundos e arenosos, Neossolos Quartzarênicos; ou profundos e arenosos com presença considerável de minerais primários de fácil intemperização, Neossolos Regolíticos; ou ainda, solos constituídos por sucessão de camadas de natureza aluvionar, sem relação pedogenética entre si, Neossolos Flúvicos. Boa parte dos Neossolos ocorre em praticamente todas as regiões do País, embora sem constituir representatividade espacial expressiva, ou seja, ocorrem de forma dispersa em ambientes específicos, como é o caso das planícies à margem de rios e córregos (Neossolos Flúvicos) e nos relevos muito acidentados de morrarias e serras (Neossolos Litólicos). Os Neossolos Quartzarênicos, muito expressivos no Brasil, são comuns na região litorânea e em alguns estados do Nordeste, ocupam também grandes concentrações em alguns Estados do Centro-Oeste e Norte, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. 20

21 Os Neossolos Regolíticos, por sua vez, são encontrados em alguns pontos da região serrana do Sudeste, e têm maiores concentrações nas zonas do semi-árido Nordestino e no Mato Grosso do Sul Características dos perfis de solos amostrados na bacia Perfil: 01 Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Distróficos Argissólicos Unidade de mapeamento: LVd Localização: 23K Altitude: 683 m Relevo e Situação: Forte Ondulado/ Terço médio Vegetação e uso atual: Pastagem Erosão: hídrica em sulcos ocasionais Drenagem: Acentuadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: Ausente Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); franco argilo arenoso; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição difusa e plana; AB cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); franco argilo arenoso; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição difusa e plana. BA cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; pegajoso e ligeiramente plástico; transição difusa e plana. 21

22 Bw cm + ; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia, pegajoso e ligeiramente plástico. Observações: raízes comuns e finas no A e poucas no AB e raras em BA e Bw. Tabela 2: Atributos químicos e físicos do perfil 1, representativo do LATOSSOLO VERMELHO Distróficos Argissólicos. Horizontes A AB BA Bw Profundidade cm (0-28) (28-55) (55-100) ( ) ph CaCl 2 4,3 4,2 4,3 4,6 ph H 2 O 5 5 5,1 5,2 ph KCl 4 3,9 4,1 4,5 ph 1 1,1 1 0,7 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 1,3 0,6 0,4 0,4 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,2 0,2 SB mmol c /dm 3 12,3 7,6 12,4 10,4 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 52,3 43,6 47,4 37,4 V % m % 36,3 51,3 28,7 22,4 C % 1 0,6 0,4 0,2 S mg/dm P mg/dm RC % 2,4 2,3 1,1 0,6 Areia Total % Silte % Argila % Silte/Argila 0,39 0,55 0,27 0,24 Textura Franco argilo arenoso Franco argilo arenoso Argila Argila Argila B/A 1,5 Atividade de argila Tb Tb Tb Tb 22

23 Figura 5: LATOSSOLO VERMELHO Distróficos Argissólicos, Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 23

24 Perfil: 02 Classificação: NEOSSOLO FLÚVICOS Distróficos gleicos Unidade de mapeamento: RYdg Localização: 23 K Altitude: 1001 m Relevo e Situação: Plano/ Baixada Vegetação e uso atual: Pastagem e taboas Erosão: Laminar Drenagem: moderadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: ausente Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Bruno amarelado (10 YR 5/6, úmido); franco argilo arenoso; pequena blocos angulares e sub-angulares; macia; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso ; transição plana e difusa. AC cm; Bruno amarelado escuro (10 YR 4/4, úmido); franco arenoso; blocos angulares e sub-angulares; macio; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. 1C cm; Bruno amarelado (10 YR 5/4, úmido); franco argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macio; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição abrupta. 2Cg cm; Cinza (5 YR 5/2, úmido); franco arenoso; blocos sub-angulares; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. Raízes comuns e finas no horizonte A e AC Observações: Mosqueamento no horizonte 2Cg 24

25 Tabela 3: Atributos químicos e físicos do perfil 2, representativo do NEOSSOLO FLÚVICOS Distróficos gleicos. Horizontes A AC 1C 2Cg Profundidade cm (0-20) (20-65) (65-105) (105+) ph CaCl 2 4,1 4 4,2 4,1 ph H 2 O 4,9 4,7 4,8 5,1 ph KCl 3,8 3,7 3,8 3,7 ph 1, ,4 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 0,5 0,7 0,9 1,3 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,2 0,1 SB mmol c /dm 3 4,5 3,7 3,9 5,3 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 30,5 73,7 61,9 41,3 V % m % 80 80,2 81,3 69,4 C % 0,8 0,6 0,1 0,1 S mg/dm P mg/dm RC % 2,9 2,8 2,6 3,8 Areia Total % 51,8 59, ,2 Silte % 20,5 21, ,2 Argila % 27,6 19, ,6 Silte/Argila 0,74 1,08 0,96 1,22 Textura Franco argilo Franco Franco Franco Atividade de argila arenoso arenoso Tb Tb Tb Tb 25

26 Figura 6: NEOSSOLO FLÚVICOS Distróficos gleicos, Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 26

27 Perfil: 03 Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Álico câmbico argiloso Unidade de mapeamento: LVd Localização: 23K Altitude: 1049 m Relevo e Situação: Forte ondulado/ Terço médio Vegetação e uso atual: Pastagem Erosão: laminar Drenagem: Acentuadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: ligeiramente pedregosa. Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Bruno avermelhado escuro (2,5 YR 2,5/4, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. AB cm; Vermelho escuro (2,5 YR 3/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. BA cm; Vermelho escuro (2,5 YR 3/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. Bw cm + ; Vermelho escuro (10 Y 3/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; plástico e pegajoso; Presença de raízes finas até 60 cm de profundidade. 27

28 Tabela 4: Atributos químicos e físicos do perfil 3, representativo do LATOSSOLO VERMELHO Álico câmbico argiloso. Horizontes A AB BA Bw Profundidade cm (0-40) (40-75) (75-115) (115+) ph CaCl 2 4,1 4,1 4,2 4,3 ph H 2 O 4,9 4,8 4,8 4,8 ph KCl 4 4,1 4,1 4,2 ph 0,9 0,7 0,7 0,6 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 0,9 0,6 0,6 0,6 Na mg/dm 3 0,2 0,3 0,2 0,2 SB mmol c /dm 3 7,9 4,6 3,6 3,6 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 117,9 99,6 68,6 32,6 V % m % 62,2 76,5 76,9 66 C % 2,9 1,4 0,9 0,1 S mg/dm P mg/dm RC % 2,6 1,5 0,9 0,6 Areia Total % 43,6 36,7 34,3 38,1 Silte % 16, ,4 18,9 Argila % 40 47,3 49,3 43 Silte/Argila 0,41 0,34 0,33 0,44 Textura Franco Argila Argila Argila argiloso Argila B/A 1,1 Atividade de argila mmol c /dm 3 Tb Tb Tb Tb 28

29 Figura 7: LATOSSOLO VERMELHO Distróficos Argissólicos. Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 29

30 Perfil: 04 Classificação: CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos latossólicos Unidade de mapeamento: CHd Localização: 23K Altitude: 846 m Relevo e Situação: Forte Ondulado/ Terço superior Vegetação e uso atual: Eucalipto Erosão: frequente Drenagem: Acentuadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: ausente Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Bruno avermelhado (5 YR 5/4, úmido); arenosa; blocos angulares e sub-angulares; dura; firme; ligeiramente plástico e ligeiramente; transição ondulada. AB cm; Amarelo avermelhado (5 YR 6/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição ondulada. Bi cm; Vermelho amarelado (5 YR 5/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; pegajoso e plástico. C cm; Saprólito Observações: Cascalho pouco e pequenos e presença de raízes grossas. 30

31 Tabela 5: Atributos químicos e físicos do perfil 4, representativo do CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos latossólicos. Horizontes A AB Bi C Profundidade cm (0-30) (30-58) (58-110) (110+) ph CaCl 2 3,9 3,9 4,1 4,1 ph H 2 O 4,5 4,4 4,6 4,7 ph KCl 3,7 3,6 3,8 3,7 ph 0,8 0,8 0,8 1 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 0,9 0,8 0,7 0,7 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,2 0,2 SB mmol c /dm 3 3,9 3,8 2,7 3,7 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 75,9 113,8 59,7 50,7 V % m % 83,7 85,8 85,6 82,1 C % 1 1 0,6 0,2 S mg/dm P mg/dm RC % 2,6 2,3 1,1 1,9 Areia Total % 41,1 40,2 39,2 39,6 Silte % 28,4 21,4 20,2 27,5 Argila % 30,5 38,4 40,7 32,9 Silte/Argila 0,93 0,56 0,5 0,84 Textura Franco argiloso Franco argiloso Franco argiloso Franco argiloso Argila B/A 1,1 Atividade de argila mmol c /dm 3 Tb Tb Tb Tb 31

32 Figura 8: CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos latossólicos, Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 32

33 Perfil: 05 Classificação: CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos Unidade de mapeamento: CHd Localização: 23 K Altitude: 794 m Relevo e Situação: Forte Ondulado/ Topo Vegetação e uso atual: Floresta secundária Erosão: laminar Drenagem: Bem drenado Pedregosidade e rochosidade: moderadamente pedregosa. Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Bruno avermelhado escuro (2,5 YR 2,5/4, úmido); argilo arenosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. AB cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilo arenosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. Bi cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilo arenosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição plana e difusa. C 83 cm + ; Bruno avermelhado (2,5 YR 4/4, úmido); franco; macia; friável; blocos angulares e sub-angulares; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso. Raízes comuns e finas no horizonte A e poucas no AB Observações: presença de linha de cascalho no horizonte B. 33

34 Tabela 6: Atributos químicos e físicos do perfil 5, representativo do CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos. Horizontes A AB Bi C Profundidade cm (0-22) (22-47) (47-83) (83+) ph CaCl 2 4 3,9 4,1 4,1 ph H 2 O 4,8 4,6 4,6 4,7 ph KCl 3,7 3,8 3,8 3,9 ph 1,1 0,8 0,8 0,8 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 2,5 1,2 0,5 0,6 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,2 0,2 SB mmol c /dm 3 10,5 5,2 3,5 3,6 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 95,5 65,2 40,5 31,6 V % m % 53,3 76,6 78,8 75,3 C % 1,5 0,6 0,1 0,1 S mg/dm P mg/dm RC % 4,1 2,6 1,5 1,9 Areia Total % 48,8 44,7 46,1 45,7 Silte % 20,1 21,1 23,9 33,3 Argila % 31 34, Silte/Argila 0,65 0,62 0,8 1,58 Textura Franco argilo Franco argilo Franco argilo Franco arenoso arenoso arenoso Argila B/A 0,7 Atividade de argila Tb Tb Tb Tb 34

35 Figura 9: CAMBISSOLO HÁPLICOS Distróficos, Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 35

36 Perfil: 06 Classificação: LATOSSOLO VERMELHO Álico típico argiloso Unidade de mapeamento: LVd Localização: 23K Altitude: 644 m Relevo e Situação: Forte Ondulado/ Terço médio Vegetação e uso atual: Pastagem Erosão: laminar Drenagem: acentuadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: ausente Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; plástico e pegajoso; transição plana e difusa. AB cm; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; plástico e pegajoso; transição ondulada. Bw cm + ; Vermelho (2,5 YR 4/6, úmido); argilosa; blocos angulares e sub-angulares; macia; friável; pegajoso e plástico. Raízes comuns e finas até 65 cm de profundidade. 36

37 Tabela 7: Atributos químicos e físicos do perfil 6, representativo do LATOSSOLO VERMELHO Álico típico argiloso Horizontes A AB Bw Profundidade cm (0-30) (30-100) ( ) ph CaCl 2 4,1 3,9 4,2 ph H 2 O 4,7 4,9 5 ph KCl 3,8 3,9 4,1 ph 0,9 1 0,9 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 0,8 0,6 0,5 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,3 SB mmol c /dm 3 3,8 3,6 3,5 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 73,8 53,6 42,6 V % m % 81,7 81,6 76,9 C % 1 0,3 0,1 S mg/dm P mg/dm RC % 1,8 1,2 0,8 Areia Total % 39, ,5 Silte % 23,3 20,3 20 Argila % 36,9 48,7 50,5 Silte/Argila 0,63 0,42 0,4 Textura Franco Argiloso Argila Argila Argila B/A 1,4 Atividade de argila Tb Tb Tb 37

38 Figura 10: LATOSSOLO VERMELHO Álico típico argiloso. Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 38

39 Perfil: 07 Classificação: NEOSSOLO REGOLÍTICO distrófico típico Unidade de mapeamento: RRd Localização: 23 K Altitude: 622 m Relevo e Situação: Forte Ondulado/ Terço inferior Vegetação e uso atual: Floresta secundária Erosão: laminar Drenagem: Acentuadamente drenado Pedregosidade e rochosidade: muito pedregosa e ligeiramente rochosa Descrito e coletado por Julio Cesar Raposo de Almeida e João Luiz Gadioli. Descrição morfológica A cm; Vermelho (2,5YR 4/6, úmido); argilo arenosa; blocos subangulares; macia; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição irregular. C cm; Vermelho (2,5YR 4/6, úmido); arenoso; granular; macia; ligeiramente plástico e ligeiramente pegajoso; transição irregular. Cr 90 cm + ; Vermelho amarelado (5YR 4/6, úmido); arenoso; granular; friável; não plástica; não pegajoso. Raízes comuns e finas no horizonte A e poucas no C Observações: pedregosidade branda no horizonte C. 39

40 Tabela 8: Atributos químicos e físicos do perfil 7, representativo do NEOSSOLO REGOLÍTICO distrófico típico. Horizontes A C Cr Profundidade Cm (0-15) (15-90) (90+) ph CaCl 2 4 4,1 4,2 ph H 2 O 4,8 5 5 ph KCl 3,7 3,8 3,6 ph 1,1 1,2 1,4 Ca mmol c /dm Mg mmol c /dm K mmol c /dm 3 2,5 0,7 1,5 Na mg/dm 3 0,2 0,2 0,2 SB mmol c /dm 3 5,5 3,7 4,5 Al mmol c /dm H mmol c /dm T mmol c /dm 3 82,5 61,7 41,5 V % m % 75,6 82,9 81,6 C % 1 0,5 0 S mg/dm P mg/dm RC % 3,1 2,4 18,4 Areia Total % 41,6 37,3 56,4 Silte % 28,5 34,4 38,7 Argila % 29,9 28,3 4,9 Silte/Argila 0,96 1,22 7,81 Textura Franco argiloso Franco Franco arenoso Argila B/A 0,2 Atividade de Tb Tb Tb argila 40

41 Figura 11: NEOSSOLO REGOLÍTICO distrófico típico. Bacia do Ribeirão das Antas, Taubaté (SP). 41

42 6. MAPA DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DAS ANTAS Os resultados das análises de campo e de laboratório foram inseridos como pontos classificados numa base de dados georreferenciada, da qual foram delineados os critérios de similaridade nas toposequências, altitude, declividade e embasamento geológico, que deram origem ao mapa pedológico da bacia, Figura 12. Figura 12: Mapa Pedológico da Bacia do Ribeirão das Antas 42

43 7. Referências Bibliográficas ARGUELLO, F. V. P.; SAUSEN, T. M. Geografia. In.: A biologia e a geografia do Vale do Paraíba: Trecho paulista. FERREIRA, P.C. (Coord). São José dos Campos: IEPA, p FERREIRA, P. C.; FISCH, S. T V. Vegetação. In.: A biologia e a geografia do Vale do Paraíba: Trecho paulista. FERREIRA, P.C. (Coord). São José dos Campos: IEPA, p FISCH, G. Caracterização climática e balanço hídrico de Taubaté (SP). Biociências, Taubaté, v.1, n.1, p.81-90, jul-dez, OLIVEIRA, J. B. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa pedológico. Campinas. IAC, p. PRADO, H. Os solos do estado de São Paulo : Mapas pedológicos. Piracicaba p. SENTELHAS,P.C.;PEREIRA, A.R; MARIN,F.R; ANGELOCCI, L.R;ALFONSI, R.R; CARAMORI, P.H; SWART, S. Balanços hídricos climatológicos do Brasil 500 balanço hídricos de localidades brasileiros. Piracicaba: ESALQ, CD-ROM SIMÕES, S. J. C. Geologia da sub-bacia do ribeirão das antas (Relatório técnico: UNAVALE (CONTRATO: FEHIDRO PS 181/2008) out-2011) VERDADE, F. C.; HUNGRIA, L. S.; RUSSO, R.; NAXCIMENTO, A. C.; GROHMANN, F.; PENNA MEDINA, H. Solos da bacia de Taubaté (Vale do Paraíba). Bragantia. V.20, n.4, Campinas, p. 43

%

% PERFIL 2 1. Descrição geral Situação e declive: Corte de estrada na meia encosta de uma elevação com 5% de declividade. Material de origem: Rochas sedimentares, arenito. Pedregosidade e rochosidade: Não

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