Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos

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1 Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, de outubro de 2012 Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos Cátia Caetano 1 Lino Maia 2,3 Luís Hilário 4 Miguel Correia 5 RESUMO A resistência à compressão e o módulo de elasticidade do betão são propriedades mecânicas muito importantes nas estruturas de betão armado. O conhecimento preciso módulo de elasticidade é vital para o dimensionamento económico em serviço, no que concerne à limitação das deformações que conduzem à perda de funcionalidade. Contudo, os ensaios para a determinação do módulo de elasticidade são caros e, normalmente, os projetistas consideram os valores assumidos pelas normas. Acresce ainda o facto de o Eurocódigo 2 referir que o valor a considerar para o módulo de elasticidade deve ser 20% superior quando os agregados são de origem basáltica. Sabendo que, na Região Autónoma da Madeira os betões são fabricados com agregados de origem basáltica, neste trabalho avalia-se os valores considerados para o módulo de elasticidade. São estudados betões das classes de resistência C20/25; C25/30, C30/37 e C40/50, fornecidos por duas empresas da Região Autónoma da Madeira. Para cada betão estudado, foi avaliada a resistência à compressão e avaliado o módulo de elasticidade aos 28 dias. O estudo mostrou diferenças significativas nas relações apresentadas pelo Eurocódigo 2, principalmente no que respeita ao módulo de elasticidade. Palavras-chave: Agregados basálticos, módulo de elasticidade, Eurocódigo 2. 1 Centro de Ciências Exatas e da Engenharia, Universidade da Madeira, Campus Universitário da Penteada, Funchal, Portugal. a @max.uma.pt 2 LABEST, Laboratório da Tecnologia do Betão e do Comportamento Estrutural, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Civil, Porto, Portugal. lino.maia@fe.up.pt 3 Centro de Ciências Exatas e da Engenharia, Universidade da Madeira, Campus Universitário da Penteada, Funchal, Portugal. linomaia@uma.pt 4 Centro de Ciências Exatas e da Engenharia, Universidade da Madeira, Campus Universitário da Penteada, Funchal, Portugal. luis.hilario.uma@gmail.com 5 LREC, Laboratório Regional de Engenharia Civil, Rua Agostinho Pereira de Oliveira, Funchal, Portugal. mcorreia@lrec.pt

2 Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos 1. INTRODUÇÃO Os ensaios mecânicos visam determinar propriedades a partir das quais e por meio de teorias, torna-se possível prever o comportamento dos materiais em obra. A resistência à compressão e o módulo de elasticidade do betão são das propriedades mecânicas mais importantes nas estruturas de betão armado. O conhecimento preciso do módulo de elasticidade é vital para o dimensionamento económico em serviço, no que concerne à limitação das deformações que conduzem à perda de funcionalidade. O acréscimo da deformação dos elementos estruturais pode acarretar patologias nos materiais de acabamento. Essas patologias podem ser, por exemplo, fissuras em paredes divisórias e descolagem de revestimentos cerâmicos do pavimento ou dificultar a abertura de portas e janelas. Nas estruturas de betão armado pré-esforçado, como por exemplo nas pontes, um menor módulo de elasticidade conduz à perda instantânea de pré-esforço. No que respeita às características de deformação do betão, o Eurocódigo 2 [1] apresenta valores para o módulo de elasticidade para betões com agregados de quartzito. Para betões com agregados de calcário e grés, o valor deve ser reduzido de 10% e de 30% respetivamente. Para betões com agregados de basalto, o valor deve ser aumentado de 20%. Assim, conclui-se que o módulo de elasticidade de um betão depende dos módulos de elasticidade dos seus agregados. A Ilha da Madeira é uma ilha com origem vulcânica e como tal os agregados utilizados na produção de betão tiveram génese vulcânica. Contudo, podem fabricar-se betões com agregados provenientes de diferentes produtos vulcânicos: escoadas lávicas, materiais piroclásticos, etc.. Praticamente todas as rochas vulcânicas são possíveis de serem transformadas em diversos tamanhos ou calibres, através de processos naturais como a erosão ou utilizando meios artificiais como a fragmentação mecânica. Mas, refira-se que não só os basaltos sãos são passíveis de serem utilizados como agregados de betão. Materiais como a pedra-pomes (muito frequente na Ilha da Madeira) ou basaltos alterados são por vezes utilizados no fabrico de agregados. De facto, a operação de fragmentação (britagem) de uma rocha sã de basalto para o fabrico de agregados é extremamente onerosa. Assim, compreende-se que as empresas produtoras de agregados da Ilha da Madeira utilizem basaltos alterados com menores resistências. Contudo, os basaltos alterados também têm menores módulos de elasticidade. Embora a menor resistência dos agregados não tenha grande influência na resistência à compressão do betão (não é válido para betão de elevada resistência), já o módulo de elasticidade dos agregados é um dos parâmetros que mais influência o módulo de elasticidade do betão. Os ensaios para determinar o módulo de elasticidade são caros, por isso, os projetistas normalmente são conservativos e consideram os valores assumidos pelo Eurocódigo 2 para betões de agregados de quartzito (desprezam o aumento do valor em 20%). No entanto, estes poderão não se ajustar à realidade da Ilha da Madeira. É crucial investigar se os valores do módulo de elasticidade, normalmente utilizados no dimensionamento estrutural, são os adequados para os betões produzidos. Assim, como objetivo principal, neste trabalho pretende-se saber se o módulo de elasticidade dos betões produzidos na Ilha da Madeira está de acordo com os valores estimados pelo Eurocódigo 2. A determinação do módulo de elasticidade de um betão é realizada em provetes cilíndricos. O fabrico e preparação destes provetes são caros (essencialmente devido à operação de retificação das faces). Nesse sentido, o número de provetes cilíndricos a ensaiar deve ser o menor possível. Como consequência é normal que após a realização do ensaio do módulo de elasticidade se realize o ensaio à compressão, para obter a completa caracterização da composição do betão ensaiado. Contudo, desconhece-se se a execução do módulo de elasticidade pode afetar o resultado do ensaio à compressão. Assim, como objetivo secundário, neste trabalho pretende-se avaliar se a execução do ensaio do módulo de elasticidade num provete afeta o resultado do ensaio da resistência à compressão realizado 2

3 C. Caetano, L. Maia, L. Hilário, M. Correia no mesmo provete. Por fim, avalia-se, ainda, a possibilidade de determinar o módulo de elasticidade em provetes prismáticos e compara-se os resultados com os obtidos em provetes cilíndricos. 2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL Para cumprir os objetivos foram recolhidas seis amostras de betão em duas empresas de betão pronto da Ilha da Madeira e no Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC). No Quadro 1 apresenta-se a informação referente a cada amostra recolhida. Todos os ensaios foram realizados no LREC à idade de 28 dias. Quadro 1. Informações sobre a amostragem Amostra Produtor Especificação do betão Data Hora A1 A2 A3 B1 B2 C1 Empresa A Empresa A Empresa A Empresa B Empresa B LREC NP EN 206-1: C20/25 X0 (P) Cl 1,00 D máx 22 S3 NP EN 206-1: C25/30 XC 2 (P) Cl 0,40 D máx 11 S3 NP EN 206-1: C30/37 XC 4 (P) Cl 0,40 D máx 11 S3 NP EN 206-1: C20/25 X0 (P) Cl 0,20 D máx 20 S3 NP EN 206-1: C20/25 X0 (P) Cl 0,20 D máx 20 S3 NP EN 206-1: C40/50 XS 2 (P) Cl 0,20 D máx 16 S3 Temperatura do betão fresco :00 24,0 C :30 20,8 C :30 25,0 C :30 19,8 C :45 21,0 C :00 22,9 C O betão produzido no LREC é constituído por agregados de basalto da ilha do Porto Santo, enquanto os restantes betões são produzidos com agregados de basalto da Ilha da Madeira. A composição do betão utilizado para executar os provetes foi fornecida pelo produtor e é apresentada no Quadro 2. Refira-se que, apesar de terem o mesmo nome, os agregados e o adjuvante eram diferentes (nota: sarrisca é a denominação de uma brita com D máx = 10 mm). Ao invés dos agregados, todas as composições foram produzidas usando o mesmo tipo de cimento: CEM II/A-L 42,5R. Quadro 2. Composição do betão [kg/m3] Amostra Cimento Areia Sarrisca Brita 1 Brita 2 Água Adjuvante A/C A ,65 0,69 A ,26 0,63 A ,47 0,60 B ,00 0,71 B ,00 0,71 C ,40 0, Amostragem e ensaio de abaixamento Neste estudo realizaram-se todas as amostras do tipo pontual de acordo com a NP EN : 2009 [2]. Para tal utilizou-se uma colher, um recipiente para receber as tomas de betão e um termómetro com uma exatidão de ± 1 C. Para obter a amostra, primeiro limpou-se os utensílios, depois com a colher retirou-se as tomas da parte requerida da amassadura e depositou-se as tomas no recipiente. Mediu-se a temperatura do betão e registou-se a data e hora de amostragem (Quadro 1). A consistência do betão fresco foi determinada de acordo com a NP EN : 2009 [3]. O abaixamento registado em cada amostra apresenta-se no Quadro 3. 3

4 Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos Quadro 3. Informações sobre o ensaio de abaixamento Amostra Forma de abaixamento Medida do abaixamento [mm] A1 Verdadeiro 130 A2 Verdadeiro 140 A3 Verdadeiro 130 B1 Verdadeiro 170 B2 Verdadeiro 160 C1 Deformado Execução e cura de provetes A execução e cura dos provetes foram realizadas de acordo com a NP EN : 2009 [4]. Durante o programa experimental realizou-se para as amostras: a) A1, A2, A3 e B2: 6 provetes cilíndricos com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura; b) B1: 3 provetes cilíndricos com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura, 2 provetes na forma de prismas com 150 mm de aresta e 750 mm de comprimento; c) C1: 3 provetes cilíndricos com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura. Para o efeito utilizaram-se moldes pertencentes ao LREC, todos eles calibrados, estanques e não absorventes. Segundo a NP EN : 2009 [4] pode deixar-se o provete dentro do molde entre 16 e 72 horas, protegido contra choques, vibrações excessivas e desidratação à temperatura de 20 ± 5 C. Para as amostras A1, A3, B1 e B2 os provetes ficaram dentro dos moldes até á idade de 24 horas. Já para a amostra A2 e C1 os provetes ficaram dentro dos moldes até à idade de 48 horas. Após a remoção do molde, os provetes foram colocados em água, à temperatura de 20 ± 2 C nas instalações do LREC. 2.3 Preparação dos provetes A preparação dos provetes foi realizada 5 ± 1 dias antes dos ensaios de compressão e de módulo de elasticidade, em todos os provetes cilíndricos e prismáticos. Procedeu-se ao corte dos provetes prismáticos com 750 mm de comprimento, para cada provete dar origem a dois provetes com base quadrada de aresta 150 mm e com 370 mm de comprimento. Para melhorar a planura das faces de compressão, procedeu-se cuidadosamente à retificação das faces de compressão dos provetes cilíndricos e prismáticos. Nenhum provete esteve fora de água mais de 1 hora. Aos 28 dias de idade retirou-se cada provete da água. Depois retirou-se o excesso de água das superfícies dos provetes com uma toalha húmida e determinou-se as dimensões e a massa (Quadro 4), garantindo a conformidade com a norma EN : 2010 [5]. Amostra Quadro 4. Massa média dos provetes cilíndricos Massa média dos provetes cilíndricos [kg] A1 12,7 ± 0,1 A2 12,8 ± 0,0 A3 12,9 ± 0,0 B1 13,1 ± 0,0 B2 13,3 ± 0,1 C1 13,9 ± 0,0 Em seguida colocou-se o provete na prensa limpando-se previamente as superfícies de compressão da prensa de ensaio, para remover possíveis materiais estranhos. Finalmente, com o auxílio de marcações gravadas no prato inferior da prensa centrou-se o provete. 4

5 C. Caetano, L. Maia, L. Hilário, M. Correia 2.4 Determinação do módulo de elasticidade em compressão Para determinar o módulo de elasticidade e a resistência à compressão dos provetes de betão endurecido, ensaiou-se os provetes numa pensa (walter + bai ag, TYP PK DIG.2000) de classe 1. Todos os ensaios foram realizados à idade de 28 dias Determinação da resistência à compressão A tensão de rotura à compressão do betão foi determinada conforme a NP EN : 2009 [6], em cilindros com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura (nas amostras A1, A2, A3 e B2). O ensaio resume-se na preparação e posicionamento de provetes, aplicação da carga, avaliação do tipo de rotura e expressão dos resultados. A aplicação da carga foi realizada a uma velocidade constante de 10,6 kn/s para os cilindros e de 13,5 kn/s para os prismas. Começou-se por aplicar uma carga inicial inferior a cerca de 30% da carga de rotura, depois aumentou-se de forma contínua até que não fosse possível aplicar carga maior, com a velocidade constante selecionada ± 10%. Registou-se a carga máxima e verificou-se que a rotura foi satisfatória. Neste programa de trabalhos foram realizados os seguintes ensaios da resistência à compressão: (i) para cada uma das Amostras A1, A2, A3 e B2 realizaram-se ensaios de resistência à compressão em 3 provetes cilíndricos que não tinham sido previamente sujeitos a qualquer tipo de carga; (ii) para todos os restantes provetes, os ensaios de resistência à compressão foram realizados após a determinação do módulo de elasticidade (ver Secção 2.4.2) Determinação do módulo de elasticidade Os ensaios do módulo de elasticidade foram realizados conforme indicado na norma NP EN :2003 [7]. As deformações foram registadas de forma automática por dois extensómetros (campo de medida = 2,5 mm) posicionados em geratrizes diametralmente opostas. Para cada amostra determinou-se o módulo de elasticidade (Figura 1 e Figura 2) conforme a especificação LNEC E [8] em 3 provetes cilíndricos e para a amostra B1, adicionalmente, determinou-se em 4 provetes prismáticos. Refira-se que após determinado o módulo de elasticidade levou-se o provete à rotura. Figura 1. Colocação dos extensómetros Figura 2. Prensa para realização do ensaio Através do ensaio prescrito pela especificação LNEC E [8], pode calcular-se o módulo de elasticidade após um número especificado de ciclos de carga. O ensaio procede-se começando por centrar o provete na máquina de ensaio, depois aplica-se uma tensão de 0,5 a 1,0 MPa (σ b ) e regista-se a extensão (Ɛ b ). Depois aumenta-se a tensão de forma contínua de 0,5 ± 0,1 MPa/s até que a tensão seja σ a =1/3f c (nota: para as Amostras A1, A2, A3 e B2 f c foi previamente determinado em provetes cilíndricos (ver Secção 2.4.1). Para as Amostras B1 e C1 f c foi estimado através dos resultados prévios em provetes cúbicos realizados no âmbito de outros trabalhos). Mantem-se a tensão aplicada durante 60 s e efetua-se as leituras das extensões no espaço de 30 s (Ɛ a1 ) de modo a que as leituras estejam concluídas nos 90 s apos ter-se alcançado a tensão σ a. A extensão (Ɛ a -Ɛ b ) é a média das 5

6 Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos extensões nas várias bases de medida. Repete-se os ciclos de carga até que a diferença da extensão entre dois ciclos consecutivos não exceda (ver Figura 3). Depois aumenta-se a carga, à mesma velocidade, até à rotura do provete. Figura 3. Execução do ensaio do módulo de elasticidade: a) Tensão vs extensão; b) Tensão vs tempo 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Resistência à compressão A resistência à compressão é calculada através da expressão: f c =F/A, onde f c é a resistência à compressão em MPa, F é a carga máxima à rotura em N e A c é a área da secção transversal em mm 2 do provete na qual a força de compressão é aplicada [6]. Assim, conhecidas a área e a força máxima à rotura, registada pela prensa, calculou-se a resistência à compressão para os diversos provetes. Posteriormente, calculou-se a média e o desvio padrão para cada conjunto de provetes. No Quadro 5 apresentam-se os respetivos valores. Amostra Quadro 5. Resistência à compressão em provetes cilíndricos aos 28 dias Classe de resistência comercial Provetes que previamente não tinham sido submetidos a qualquer tipo de carga f cm [MPa] Provetes que previamente tinham sido usados na determinação do módulo de elasticidade A1 C20/25 24,0 ± 0,2 24,2 ± 0,3 A2 C25/30 36,6 ± 0,5 36,6 ± 0,1 A3 C30/37 43,7 ± 0,7 44,2 ± 0,4 B1 C20/25-27,3 ± 0,4 B2 C20/25 27,5 ± 0,2 27,5 ± 0,4 C1 C40/50-50,3 ± 0,8 De acordo com os resultados reportados no Quadro 5, conclui-se que as resistências obtidas (f cm ) são sempre superiores às resistências características (f ck ) da respetiva classe comercial. Na verdade, aplicando o critério 3 da Norma NP EN [9] observa-se que, à exceção do betão da Amostra A1, todos os betões das restantes amostras poderiam ser comercializados com uma classe de resistência superior à atual classe de resistência comercial. Prosseguindo na análise dos resultados da Quadro 5, conclui-se que a execução do ensaio do módulo de elasticidade num provete não afeta o resultado do ensaio da resistência à compressão realizado no mesmo provete. Denominando por Ensaios do tipo I os ensaios de resistência à compressão realizados em provetes que previamente não tinham sido submetidos a qualquer tipo de carga e por Ensaios do tipo II os ensaios de resistência à compressão realizados em provetes que previamente tinham sido usados na determinação do módulo de elasticidade, verifica-se que os valores de f cm são 6

7 C. Caetano, L. Maia, L. Hilário, M. Correia semelhantes para ambos os tipos. De facto, não se consegue definir uma tendência (dizer qual do tipos de ensaio conduz a maiores resistências) pois, verifica-se que os valores médios e os respetivos desvios padrão se sobrepõem. Assim, desde que os níveis de tensão para a execução do módulo de elasticidade sejam corretamente aplicados, pode-se utilizar os valores dos ensaios à compressão normalmente, mesmo que se realizem após a determinação do módulo de elasticidade, para classificar um betão quanto à sua resistência. Contudo, é importante referir que é necessário realizar mais investigação neste campo, pois esta conclusão tem de ser validada para: (i) a determinação do módulo de elasticidade e da resistência em idades jovens; (ii) a determinação do módulo de elasticidade em várias idades (por exemplo aos 3, 7, 14 e 28 dias) sempre no mesmo provete, realizando-se o ensaio da resistência à compressão após a última determinação do módulo de elasticidade. 3.2 Módulo de elasticidade em compressão Segundo a especificação LNEC E , o módulo de elasticidade em compressão é determinado através da expressão: E c =Δσ/Δε=(σ a- σ b )/(Ɛ a,n -Ɛ b,n ) 10-3, onde E c é o módulo de elasticidade em compressão em GPa, σ a é a tensão aplicada em MPa, σ b é a tensão inicial em MPa, Ɛ a,n é a extensão para a tensão σ a medida no n-ésimo ciclo de carga e Ɛ b,n é a extensão para a tensão σ b medida no n- ésimo ciclo de carga. No Quadro 6 apresentam-se os valores médios (e respetivos desvios padrões) obtidos para os diferentes conjuntos avaliados em cada amostra. Amostra Classe de resistência comercial Quadro 6. Módulo de elasticidade aos 28 dias E cm de acordo com o Eurocódigo 2 [GPa] Módulo de elasticidade obtido [GPa] Agregados de Quartzito Agregados de Basalto Provetes cilíndricos Provetes prismáticos A1 C20/ ,2 ± 0,8 - A2 C25/ ,0 ± 0,0 - A3 C30/ ,1 ± 0,4 - B1 C20/ ,6 ± 0,3 25,7 ± 0,4 B2 C20/ ,4 ± 0,4 - C1 C40/ ,5 ± 0,3 - Comparando os resultados apresentados no Quadro 6 em provetes cilíndricos e em provetes prismáticos (Amostra B1), conclui-se que a determinação do módulo de elasticidade em provetes prismáticos constitui uma alternativa totalmente satisfatória (relativamente à determinação em provetes cilíndricos). De facto, observa-se que o resultado obtido nos provetes prismáticos foi muito próximo do resultado obtido nos provetes cilíndricos (os valores médios apresentam-se no intervalo do desvio padrão). No Quadro 6, para além dos resultados obtidos, apresentam-se também os valores do módulo de elasticidade indicados no Eurocódigo 2 para betões produzidos com os agregados de quartzito (referência) e para betões produzidos com agregados de basalto. Note-se que, embora o Eurocódigo 2 refira que o valor do módulo de elasticidade para betões produzidos com agregados de basalto deve ser aumentado de 20% relativamente aos betões de referência, na verdade, os resultados obtidos (Quadro 6) indicam que os valores do Eurocódigo 2 não se ajustam aos betões estudados. Apesar do resultado do módulo de elasticidade do betão produzido com agregados da Ilha do Porto Santo até ter sido relativamente satisfatório (apesar de aquém do indicado pelo Eurocódigo 2), para os betões produzidos na Ilha da Madeira os valores do módulo de elasticidade indicados pelo Eurocódigo 2 não se adequam minimamente à realidade encontrada em vez de aumentados em 20% estes deveriam ser diminuídos em cerca de 16% relativamente aos valores dos betões de referência. 7

8 Módulo de elasticidade em betões com agregados basálticos Do ponto de vista do projetista, o valor do módulo de elasticidade encontrado deve ser comparado com o valor indicado no Eurocódigo 2 para a respetiva classe de resistência (comercial) esta diferença é que conduz ao verdadeiro erro nos cálculos estruturais. Contudo, como referido na Secção 3.1, no que concerne à resistência à compressão, os betões utilizados podiam ser classificados em classes superiores. Assim, torna-se necessário realizar uma análise mais profunda para determinar com maior exatidão a diferença entre os módulos de elasticidade encontrados e os valores esperados pelo Eurocódigo 2. Segundo o Eurocódigo 2 (Quadro 3.1, p. 30) [1] é possível determinar o módulo de elasticidade para uma classe de betão, através do seu valor médio da tensão de rotura à compressão. Para tal, o Eurocódigo 2 apresenta a expressão: E cm =22 (f cm /10) 0,3 para betões produzidos com agregados de quartzito (multiplicar por 1,2 para os agregados de basalto). No Quadro 7 apresenta-se a aplicação da respetiva expressão de referência do Eurocódigo 2 para as todas amostras e as respetivas diferenças encontradas em relação ao valor do módulo de elasticidade obtido. Amostra Quadro 7. Módulo de elasticidade esperado pelo Eurocódigo 2 para betões de agregados de quartzito para as resistências à compressão obtidas Módulo de elasticidade obtido [GPa] Resistência à compressão obtida [MPa] Módulo de elasticidade estimado para a resistência à compressão obtida [GPa] Diferença para o valor obtido A1 25,2 24,2 28,7-12% A2 26,0 36,6 32,5-20% A3 27,1 44,2 34,4-21% B1 25,6 27,3 29,7-14% B2 25,4 27,5 29,8-15% C1 37,5 50,3 35,7 +5% Analisando os resultados do Quadro 7, verifica-se que os resultados do módulo de elasticidade da Amostra A2 e da Amostra A3 são bastante subestimados relativamente aos betões de referência. De facto, (à exceção do betão produzido com agregados da Ilha do Porto Santo) verifica-se que o erro é maior para os betões mais resistentes. Assim, compreende-se a necessidade de na Ilha da Madeira se produzirem betões cuja resistência à compressão é substancialmente superior ao valor da classe de resistência comercial. 4. NOTAS FINAIS Neste trabalho verificou-se o módulo de elasticidade de betões de diferentes classes produzidos na Região Autónoma da Madeira. Deste trabalho experimental importa reter que: 1. A realização do ensaio do módulo de elasticidade (aos 28 dias) num provete não afetou o resultado do ensaio da resistência à compressão (aos 28 dias) realizado no mesmo provete; 2. A determinação do módulo de elasticidade em provetes prismáticos conduziu a resultados semelhantes aos realizados em provetes cilíndricos; 3. Nos betões estudados, os valores dos módulos de elasticidade obtidos eram substancialmente inferiores aos valores esperados (eram esperados módulos de elasticidade ~20% superiores aos valores de referência do Eurocódigo 2). Nos betões produzidos com agregados basálticos da Ilha da Madeira obteviram-se módulos de elasticidade ~16% abaixo dos valores de referência do Eurocódigo 2. O betão produzido em laboratório com agregados basálticos da Ilha do Porto Santo apresentou um módulo de elasticidade ligeiramente superior (cerca de 5% superior) ao valor de referência do Eurocódigo 2. 8

9 C. Caetano, L. Maia, L. Hilário, M. Correia Assim, atendendo aos resultados encontrados, conclui-se que muito provavelmente os betões comercializados na Região Autónoma da Madeira (principalmente os da Ilha da Madeira) são produzidos com agregados de baixo módulo de elasticidade, por exemplo: basaltos muito alterados. Assim, considera-se crucial que todos os intervenientes na atividade de construção (principalmente os projetistas de estruturas) na Região Autonoma da Madeira tenham conhecimento da atual realidade. AGRADECIMENTOS Especial agradecimento ao Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) pela disponibilidade para a utilização dos recursos necessários. Agradece-se também às duas empresas que forneceram as amostras de betão. REFERÊNCIAS [1] NP EN , Eurocódigo 2 - Projecto de estruturas de betão, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios [2] NP EN , Ensaios do betão fresco, Parte1: Amostragem [3] NP EN , Ensaios do betão fresco, Parte 2: Ensaio de abaixamento [4] NP EN , Ensaios do betão endurecido, Parte 2: Execução e cura dos provetes para ensaios de resistência mecânica [5] NP EN , Ensaios do betão endurecido, Parte 1: Forma, dimensões e outros requisitos para o ensaio de provetes e para os moldes [6] NP EN , Ensaios do betão endurecido, Parte 3: Resistência à compressão de provetes [7] NP EN , Ensaios do betão endurecido, Parte 4: Resistência à compressão. Características das máquinas de ensaio [8] E , Especificação LNEC. Betões. Determinação do Módulo de Elasticidade em Compressão [9] NP EN 206-1, Betão, Parte1: Especificação, desempenho, produção e conformidade

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