DIAGNÓSTICO DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM GOVERNADOR VALADARES/MG

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1 DIAGNÓSTICO DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM GOVERNADOR VALADARES/MG Márcio de Paiva César - Aluno do 5º período do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFMG, campus Governador Valadares, marciopc84@gmail.com Luiz Fernando da Rocha Penna - Professor Msc. do IFMG, campus Governador Valadares, luiz.penna@ifmg.edu.br RESUMO Em todo o Brasil, a precariedade de tecnologias para realização de uma destinação final adequada dos resíduos da construção civil contribui para que a legislação ambiental seja descumprida, tornando-os um desafio para a administração pública. Em Governador Valadares/MG a situação não é diferente, devido ao grande volume de resíduos gerados e sua disposição final irregular. Portanto, o objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico da disposição final dos resíduos de construção civil em Governador Valadares. Foram usados como fonte: revisões bibliográficas, entrevistas e visitas in loco, além de artigos científicos que relatam experiências de outros municípios no gerenciamento dos resíduos de construção civil. Após analise dos resultados, pôde-se notar que a cidade possui apenas um aterro de resíduos de classe A e não se encontra preparada para gerenciar os resíduos de construção civil do município, sendo necessária a criação de projetos e soluções pertinentes ao assunto. Palavras-chave: Construção; Desafio; Diagnóstico; Legislação Ambiental; Resíduos. ABSTRACT Throughout Brazil, the precarious technologies for conducting the proper disposal of construction waste contributes to many violations of environmental law, making them a challenge for public administration. In Governador Valadares/MG, the situation is no different, due to the large volume of waste generated and its irregular disposal. Therefore, the objective of this study was to perform a diagnosis of the final disposal of construction waste in Governador Valadares. Were used as source: literature review, interviews and site visits, as well as scientific articles that report experiences of other municipalities in the management of construction waste. After analyzing the results, it was noted that the city has only one waste landfill class A and is not prepared to manage construction waste in the city, beeing necessary the creation of projects and solutions relevant to the subject. Keywords: Construction; Challenge; Diagnosis; Environmental Law; Waste. 1

2 1- INTRODUÇÃO Durante muito tempo a geração e disposição final de resíduos sólidos passavam-se despercebidas no Brasil, provavelmente devido ao baixo consumo de produtos industrializados e à grande quantidade disponível de áreas afastadas dos centros urbanos, além da falta de legislação específica. Entretanto, com a industrialização, o crescimento da população nos centros urbanos e a maior cobrança dos órgãos ambientais, o tema resíduos sólidos passou a ser uma preocupação constante. Recentemente uma classe de resíduos sólidos tem chamado a atenção nos grandes centros urbanos: são os resíduos de construção civil (RCC s), que causam impacto no meio ambiente ao longo de toda sua cadeia produtiva com a ocupação de terras, extração de matéria-prima, transporte, processos construtivos, geração e sua disposição final. A resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), caracteriza os RCC s como: resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Pode-se notar que os RCC s são constituídos de uma ampla variedade de materiais. A figura 1 mostra a classificação e destinação dos RCC s segundo algumas resoluções do CONAMA. 2

3 Figura 1- Classificação e destino do resíduo de construção civil. Classificação Características Destinação Classe A Provenientes de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura; componentes cerâmicos (tijolos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassas e concreto; de processo de fabricação e/ou demolição de peças prémoldadas em concreto (blocos, tubos meios-fios etc.), produzidos nos canteiros de obras. Classe B Classe C Classe D São resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; São resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologia ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros; Deverão ser reutilizados, reciclados ou enviados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas (NBR 7500 e NBR 10004); Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas (NBR 7500 e NBR 10004). Fonte: Resoluções 307/2002, 348/2004 e 448/2012 do CONAMA. Os resíduos sólidos provenientes da construção civil têm sido um grande desafio enfrentado pela população e administração pública, devido a sua destinação final inadequada. Toda a sociedade sofre com a disposição irregular do entulho, que é um resíduo de grande volume, ocupando espaço nas vias, calçadas, córregos e aterros, sendo seu transporte, em função do volume e do peso, muito caro. Normalmente as soluções empregadas para a destinação do entulho são depositá-lo em aterros e terrenos baldios, só que cada vez mais a falta de espaço para se destinar estes resíduos e os agraves da sua disposição irregular têm sido um problema. No Brasil a quantidade de RCC s coletados no ano de 2010 foi de t/dia, com um índice de 0,618 kg/hab.dia, totalizando cerca de 31 milhões de toneladas de RCC s naquele ano (ABRELPE, 2010). 3

4 Devido ao crescimento da economia e a criação de programas como Minha Casa Minha Vida, o setor da construção civil vem se destacando e criando novos desafios para as cidades. São gastos no Brasil em torno de dois milhões de reais por mês com o recolhimento de entulho disposto clandestinamente em centros urbanos acima de dois milhões de habitantes, e pode-se dizer que mais da metade do entulho é disposto irregularmente na maioria dos centros urbanos brasileiros de médio e grande porte (BLUMENSCHEIN, 2007). De maneira geral a massa de RCC s gerada nas cidades é igual ou maior que a massa de resíduo domiciliar, podendo chegar a 70% do total de resíduos sólidos urbanos produzidos (PINTO, 1999). Os pontos de disposição irregular resultam na maioria das vezes do descarte de resíduos oriundos de pequenas obras ou reformas, frequentemente gerados por processos de autoconstrução, também conhecidos como puxadinhos, realizadas pelas camadas da população urbana de menor renda. Essas obras geralmente são construções informais, ilegais ou isentas de pedido de licenciamento, que representam pouco volume de serviços e que geram isoladamente pequena quantidade de RCC s. Porém, por serem frequentes e em grande número, acabam contribuindo com uma parcela significativa dos RCC s gerados, sendo sua destinação responsabilidade de seu gerador, incluindo ações voltadas ao seu reuso, reciclagem ou destinação final responsável. O resíduo é gerado em diversas circunstâncias do ciclo de vida das construções, são elas: na fase de construção (canteiro), fase de manutenção e reformas, e na demolição de edifícios (JOHN; AGOPYAN, 2003). Em todas as fases pode-se notar o descaso dos profissionais da área com os RCC s, muitas vezes pelo desconhecimento do potencial poluidor do material ou simplesmente por desconsideração dos possíveis impactos ambientais. A figura 2 mostra as principais fontes de RCC s no Brasil. 4

5 Figura 2- Principais fontes de resíduos de construção civil. 20% Reformas, Ampliações e Demolições 21% 59% Edificações novas acima de 300 m² Residências novas Fonte: Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil, Maia, Os resíduos provenientes da construção civil acarretam desperdícios de materiais, custos de remoção e tratamento. Segundo John e Agopyan (2003) o principal problema desse tipo de resíduo, do ponto de vista ambiental e até estético, é que a sua disposição irregular, incentiva à criação de pontos de bota foras (áreas, públicas ou privadas, utilizadas como depósitos informais sem nenhum controle técnico). Muitos destes pontos se iniciam com a disposição feita por moradores locais, progredindo para carroceiros e até mesmo caminhão caçamba de empresas particulares. Buscando a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente fazem-se necessárias medidas que regulamentem o descarte do entulho produzido na construção civil. Assim, a partir de 2002, o país passou a contar com a resolução CONAMA 307, que estabeleceu diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos RCC s, abrangendo desde a classificação até a sua disposição adequada, passando pela atribuição de responsabilidades ao poder público municipal e também aos geradores no que se refere à sua destinação. 5

6 A resolução CONAMA 448/2012 determina que os municípios apresentem seu Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil (PGIRCC) até 2013, devendo ser implantado em duas etapas: 1ª etapa: Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, elaborado, implementado e coordenado pelo município; 2ª etapa: Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, elaborado e implementado pelos geradores (MAIA et.al, 2009). O transporte dos RCC s normalmente é feito pelo seu gerador, carroceiros ou por caminhões, os quais, por fatores geralmente relacionados à distância e aos custos com o transporte dos resíduos para as áreas de disposição legal, terminam por descartá-los em bota foras, o que pode causar entupimento das redes pluviais, bueiros, poluição visual, proliferação de insetos e animais nocivos e, consequentemente, a diminuição da qualidade de vida nas áreas urbanas. John e Agopyan (2003) afirmam que esse descarte irregular onera a administração municipal, que acaba tendo de responsabilizar-se pela remoção e disposição desses resíduos acumulados. De acordo com a resolução CONAMA 448/2012, a destinação dos RCC s deve ser feita em aterros de resíduos classe A, de reservação de material para usos futuros. Esse aterro é a área tecnicamente adequada onde serão empregadas técnicas de destinação de resíduos da construção civil classe A no solo, visando a reservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente e devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente. Segundo Filho et al. (2007), o problema da disposição irregular dos RCC s pode ser amenizado com a implantação de um plano de reaproveitamento e reciclagem. Este plano é constituído de três diretrizes: a facilitação do descarte dos RCC s, havendo locais apropriados para o procedimento; o treinamento para órgãos e pessoas representantes da administração pública tendo como objetivo a fiscalização e controle da atividade produtora de RCC s; incentivo de reciclagem para aparecimento de pessoas e empresas empreendedoras interessadas no reaproveitamento e reciclagem dos entulhos. 6

7 O processo de reciclar, se realizado por equipamentos britadores, passa basicamente pela seleção, limpeza, trituração e classificação granulométrica dos materiais, podendo ser utilizado como agregado para concreto, a partir da substituição dos agregados convencionais, areia e brita. Os destinos recomendados para o agregado reciclado são os elementos não estruturais, como blocos de concreto de vedação, base e sub-base de pavimento, guias, sarjetas e outros usos: argamassa de revestimento, assentamento etc. (PRANDINI, 1995). A elaboração do presente trabalho se justifica pelas dificuldades enfrentadas pelo município na gestão dos RCC s, podendo colaborar para que medidas adequadas possam ser estudadas e implementadas pelo poder público e sociedade, a qual deve ser alertada para os efeitos negativos da falta de uma gestão adequada dos resíduos que ela produz. Sendo assim, foi elaborado este artigo com o objetivo geral de realizar um diagnóstico da disposição final dos RCC s em Governador Valadares/MG. Como objetivos específicos buscaram-se: identificar locais clandestinos de disposição final de RCC s; realizar visitas in loco nos bota foras identificados; submeter dois representantes do município a um questionário sobre a disposição final dos RCC s na cidade, partindo de alguns princípios básicos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que tem dentre seus objetivos: a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (BRASIL, 2010). 2- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O município de Governador Valadares está situado na região leste do estado de Minas Gerais, conforme figura 3, a 316 km da capital Belo Horizonte, com uma população em torno de 264 mil habitantes e área territorial de 2.342,316 km² (IBGE, 2010), e a cidade vem expandindo seu número de construções graças à crescente demanda do mercado imobiliário. 7

8 Figura 3- Localização geográfica da cidade Governador Valadares/MG. Fonte: O presente trabalho foi elaborado através de um estudo descritivo do tema RCC s no município. Para isso coletou-se informações utilizando revisões bibliográficas, tendo como principais fontes: as legislações ambientais referentes aos RCC s e artigos científicos que relatam experiências de outros municípios no gerenciamento dos RCC s, descrevendo o assunto com uma análise imparcial. Durante o trabalho de campo foram realizadas visitas a pontos de bota fora e ao aterro de resíduos classe A no perímetro urbano do município, bem como o registro fotográfico destes locais, buscando identificar e cadastrar os pontos de maior disposição de RCC s na cidade. Também foram realizados levantamentos sobre a situação atual do município em relação aos RCC s através de entrevistas com dois funcionários da prefeitura responsáveis diretamente pelas secretarias, a fim de buscar dados sobre o volume e a destinação dos RCC s gerados, bem como os locais usados para a disposição e alternativas para minimizar o problema da disposição irregular, sendo um funcionário da SEMOV (Secretaria Municipal de Obras e Viação) e outro da SEPLAN (Secretaria de Planejamento), que deram fé em suas respostas assinando um termo de consentimento livre e esclarecido. 8

9 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisando os dados obtidos e a legislação vigente, pôde-se notar que Governador Valadares esta muito aquém do que determina a legislação, demostrando sua fragilidade em relação à disposição final ambientalmente adequada dos RCC s. A situação tende a se agravar nos próximos anos caso não seja tomada nenhuma medida, já que o déficit habitacional no município é de aproximadamente sete mil habitações, segundo a prefeitura de Governador Valadares, pressionando a sociedade a expandir o número de habitações nos próximos anos, o que poderá contribuir ainda mais para o aumento da geração de entulho. Foram identificados inúmeros bota foras, sendo cadastrados nove de maior porte e circulação de RCC s (situação irregular), além de um aterro de resíduos classe A (situação regular) de acordo com a figura 4. Figura 4- Localização e situação dos principais pontos de disposição de RCC s no perímetro urbano de Governador Valadares. Bairro Avenida/Rua Situação Conjunto Sotero Inácio Ramos Moacir Paleta Irregular Jardim Pérola Montevidéu Irregular JKIII João Carlos Costa Irregular São Cristóvão JK Irregular Santa Efigênia Tancredo Neves Irregular Santos Dumont I Cinco Irregular Santos Dumont I Nove Irregular Santos Dumont II Soldado Edson Veloso Regular Vera Cruz Padre Manoel de Nóbrega Irregular Vila União Décio Nunes Coelho Irregular Fonte: trabalho de campo e entrevista a funcionários da SEMOV e SEPLAN, Segundo a resolução CONAMA 448 (2012), os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por lei. Analisando a figura 4 fica evidente que o município não está de acordo com a legislação ao apresentar tantos bota foras e somente um aterro de resíduos classe A licenciado pela FEAM (Fundação Estadual de Meio Ambiente), o que dificulta a coleta, transporte e destinação desse material, uma vez que o município é considerado de médio porte e a geração desses resíduos acontece em toda a cidade. 9

10 Também foi detectado que não existe nenhuma campanha de educação ambiental sobre a disposição correta de RCC s na cidade, nem mesmo estimativa de gastos com a remoção do material que é depositado de forma irregular, tampouco legislação municipal referente à disposição de RCC s. Nesse aspecto o município de Governador Valadares ainda não possui seu Plano Municipal de Gestão de Resíduos de Construção Civil, o que contraria a resolução CONAMA 448/2012 que determina o prazo máximo de doze meses, a partir da publicação desta Resolução, para que os municípios e o Distrito Federal elaborarem seus Planos Municipais de Gestão de Resíduos de Construção Civil, implementando-os em até seis meses após a sua publicação. Há dois anos houve um estudo quantitativo pela prefeitura em que ficou constatado que eram produzidos cerca de 300 t/dia de entulho no município, mas atualmente esses números certamente já se encontram ultrapassados devido à crescente demanda da construção civil na cidade. Apesar do não aproveitamento e beneficiamento do entulho recolhido, estão previstos para este ano (segundo SEMOV) o lançamento de um edital para a construção de um aterro sanitário na cidade e a instalação de uma usina de reciclagem de entulho. Nota-se que existe a consciência do problema e certa orientação por parte da prefeitura em atendar a legislação. De acordo com a resolução CONAMA 448 (2012), os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Maia et al. (2009) relatam que o poder público deve promover, através do manejo diferenciado e da reciclagem, a correção dos problemas ambientais decorrentes da disposição irregular dos RCC s na malha urbana, além de reduzir o volume de resíduos destinados aos aterros de inertes, reintegrando-os ao ciclo produtivo. A fiscalização da disposição irregular dos RCC s é feita diariamente pela SEPLAN, sendo totalizada uma média de 176 notificações por mês, que se convertidas em multa é cobrado o valor de R$ 220,80 (duzentos e vinte reais e oitenta centavos) para cada uma, baseada no valor do UFIR (Unidade Fiscal de Referência) que é de R$ 2,2753 (dois reais e vinte e sete centavos). A cidade não possui ainda um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil e todo resíduo recolhido pela prefeitura é depositado no aterro de resíduos classe A (figura 5) que pertence ao município. 10

11 Figura 5- Aterro de resíduos classe A de Governador Valadares, único licenciado no município. Fonte: foto tirada por Márcio de Paiva César, Foram fotografados vários pontos de disposição irregular como o da figura 6. Comparando as figuras 5 e 6 pode-se observar as respectivas diferenças entre a disposição correta e irregular do entulho. Figura 6- Ponto de disposição irregular localizado na av. Tancredo Neves, bairro Santa Efigênia.. Fonte: foto tirada por Márcio de Paiva César,

12 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao término do trabalho pôde-se concluir que Governador Valadares possui apenas um aterro de resíduos classe A e vários pontos de bota foras, o que torna inviável a coleta, transporte e destinação final ambientalmente correta dos RCC s. A prefeitura não se encontra preparada para gerenciar os RCC s civil do município, sendo necessária a criação de projetos e soluções pertinentes ao assunto. A intensificação da atividade de construção civil para suprir a demanda existente de moradias e o consequente aumento da produção de RCC s, aliada à falta de um controle rigoroso do manuseio destes resíduos, têm gerado uma série de interferências prejudiciais ao meio urbano, as quais se refletem na degradação ambiental e na perda da qualidade de vida da população valadarense. A cidade apresenta grande crescimento e precisa de um gerenciamento adequado dos RCC s para minimizar os impactos sobre o meio ambiente e racionalizar o uso dos recursos naturais pelo setor na região. Também é preciso maior controle e planejamento na liberação de projetos de construção civil, de modo que o meio ambiente local seja poupado do impacto causado pela gestão inadequada dos resíduos da construção. A prefeitura deve elaborar e apresentar seu Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil, a fim de prevenir e amenizar os impactos que os RCC s causam no município. Também é preciso atentar para o cumprimento da legislação ambiental, pois os prazos estão se encerrando e o município pode ficar prejudicado no repasse de recursos da União, até que todas as exigências sejam atendidas. Através de um diagnóstico da produção de entulho no município e um levantamento dos custos diretos e indiretos causados pela disposição irregular será possível determinar os investimentos necessários, a destinação dos resíduos produzidos e a tecnologia a ser empregada para seu reuso ou reciclagem. Uma alternativa ao problema da disposição clandestina dos RCC s na cidade é a criação de locais de disposição regular e mais aterros de resíduos classe A em pontos estratégicos estabelecidos pela prefeitura, além da organização de um sistema de coleta eficiente, minimizando o problema. A coleta do RCC s deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública do município, podendo aproveitar programas já existentes como a coleta seletiva ou a partir do recolhimento, implantar novos serviços como a coleta de eletrodomésticos e móveis usados que normalmente têm o mesmo tipo de disposição irregular e tão danosa quanto os RCC s. 12

13 A partir de uma coleta eficaz pode-se introduzir práticas de reaproveitamento e reciclagem dos RCC s, visando à sustentabilidade no processo de crescimento urbano, possibilitando a criação de empregos na área de reciclagem, diminuição da disposição de RCC s em locais inadequados, diminuição das áreas de contaminação, melhoria no manejo dos RCC s quando da sua geração no canteiro de obras, de forma que eles cheguem às centrais de reciclagem classificados conforme a sua natureza, redução do consumo de energia, pois gasta-se menos energia ao reciclar do que para extrair a matéria da natureza, redução da utilização dos recursos naturais, redução da poluição visual originada pela disposição irregular de RCC s, redução da necessidade de coleta e disposição do resíduo depositado ilegalmente e substituição de agregados naturais adquiridos de terceiros para consumo nas obras do município, por agregado reciclado, reduzindo os custos. A questão dos RCC s não deve, entretanto, ser vista apenas sob o ângulo da disposição final, medidas que minimizem a geração do entulho, combate do desperdício, ou que promovam a separação dos diferentes tipos de materiais, visando à reciclagem; devem ser buscadas campanhas de educação ambiental. Um melhor conhecimento das diversas etapas do ciclo de vida dos produtos empregados na construção civil, associado a atividades de educação ambiental, uma legislação adequada e fiscalização efetiva irão contribuir para que os atuais problemas relacionados ao entulho venham a ser minimizados. O grande desafio para a preservação do meio ambiente será a mudança no modo de pensar da população, através de campanhas educativas, visando um desenvolvimento ambiental na sociedade que tem o papel de exigir, fiscalizar e cumprir os métodos adequados da disposição final dos resíduos que produz. 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil São Paulo. Grappa Editora e Comunicação, p. ANGELO, R. A.; WENDEEL, M. G. Governador Valadares, Brasil, 12 jul Entrevista concedida a Márcio de Paiva César. 13

14 BLUMENSCHEIN, R. N. Gestão de Resíduos Sólidos em Canteiros de Obras. Brasília, DF: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, Universidade de Brasília, BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Lei nº , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, p. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA. Resolução CONAMA n.307, de 5 de julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Brasília, p. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA. Resolução CONAMA n.448, de 18 de janeiro de Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10, 11 da Resolução n. 307, de 5 de julho de Brasília, p. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA. Resolução CONAMA n.348, de 16 de agosto de Altera a Resolução CONAMA n. 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. Brasília, p. FILHO, R. P.; CHIAVINI, P. P. R.; CIMINO, R. J. P.; GUIMARÃES, S. A. V. Gestão de resíduos da construção civil e demolição no município de São Paulo e normas existentes Disponível em: < >. Acesso em: 8 de jun IBGE; Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística. Disponível em:< Acesso em: 6 de jun JOHN, V. M.; AGOPYAN, V. Reciclagem de resíduos da construção In: Seminário Reciclagem De Resíduos Domiciliares, São Paulo. JÚNIA, L. F.; ANA, C. V. N. Manual para normalização de publicações técnicocientificas. 8ª ed. Belo Horizonte: UFMG, p. 14

15 MAIA, A. L.; MACHADO, F. M.; FREITAS, F. A. M.; SILVA, L. M. C.; SANTOS, R.R.D.; FERREIRA, R.H. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil PGIRCC-- Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente: Fundação Israel Pinheiro, p.; il. PINTO, T. P. Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Urbana f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, PRANDINI, L. F.; JARDIM, N.S.; D ALMEIDA, M. L. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), p. WIKIPÉDIA; Localização Geográfica da Cidade Governador Valadares/MG. Disponível em: < Acesso em: 9 de jun

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