Especialização em Análise e Manejo de Sistemas socioecológicos Enfoque ecossistêmico em saúde: do conhecimento popular e tradicional ao

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1 Especialização em Análise e Manejo de Sistemas socioecológicos Enfoque ecossistêmico em saúde: do conhecimento popular e tradicional ao ecossanitarismo. Professor Antônio Ruas Biólogo, Médico Veterinário, Mestre em Parasitologia, Doutor em Biociências

2 1. Ecossustentabilidade, conhecimento tradicional e saúde. Ementa Fundamentos da Ecologia Política, Antropologia Ecológica, Ecologia Cultural e outras concepções teóricas ecologicamente orientadas. Introdução aos dualismos, ontogenias e identidades culturais na relação natureza e cultura. A modernidade e a relação entre sociedades e natureza. A atualidade do debate sobre injustiças sociais e insustentabilidade da economia globalizada. Histórico e contextos das correntes políticas e do ativismo ecologista. O ecologismo relacionado ao conhecimento tradicional e popular. A ecossustentabilidade, o conhecimento popular e tradicional e a relação com o desenvolvimento sustentável. A concepção ecossistêmica na saúde coletiva e o planejamento popular nas dimensões ecológica e sanitária.

3 1. Ecossustentabilidade, conhecimento tradicional e saúde. Objetivos O reconhecimento da insustentabilidade dos modelos desenvolvimentistas concentradores e esgotadores dos recursos naturais. O reconhecimento do conhecimento tradicional e popular para a sustentabilidade a partir de uma avaliação relativista das relações ecológicas e sanitárias propostas pelas comunidades populares e tradicionais. Valorizar o meio ambiente, a biodiversidade, a promoção da saúde e o pertencimento ecológico a partir do legado cultural tradicional e popular. Contribuir para o trabalho acadêmico integrado às demandas das comunidades tradicionais e populares.

4 1. Ecossustentabilidade, conhecimento tradicional e saúde. Referências básicas ALIER, J. M. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, BECK, U. Sociedade de risco. Rumo a uma outra modernidade. 2 ed. São Paulo, Ed. 34, CÂMARA, V. M. de. Epidemiologia e ambiente. In: Medronho et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, DESCOLLÁ, P. Más allá de la naturaleza y de la cultura. In: Martinez, L. M. (ed). Cultura y Naturaleza, pp Bogotá: Jardín Botánico de Bogotá, José Celestino Mutis, DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitec: Nupaub USP/CEC, GOULD, K. A.; PELLOW, D. N. & SHNAIBERG, A. The treadmill of production. Injustice & unsustainability in the global economy. Boulder, CO, Paradigm Publishers, 2008.

5 1. Ecossustentabilidade, conhecimento tradicional e saúde. MINAYO, M. C. S. de. Saúde e ambiente: uma relação necessária. In. Campos, G. W. Sousa de (org.). Tratado de saúde coletiva, pp ª ed. São Paulo. Hucitec, MINAYO, M. C. S. de & MIRANDA, A. C. de (org). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, MORIN, E. O método II: a vida da vida. Porto Alegre: Sulina, SÁ, R. F. de; ARAÚJO, J. A.; FREIRE, M. S. M.; SALLES, R. S.; CHUMA, J.; ROYAMA, H.; YUASA, M.; YAMAMOTO, S.; MENEZES FILHO, A.; NISHIDA, M.; TRINDADE, C. M. A.; OLIVEIRA, A. A. de Manual do método Bambu: construindo municípios saudáveis. Recife: Editora Universitária da UFPE, FILLION, M. & LEMIRE, M. Degradação ambiental, mercúrio e saúde no Tapajós. Projeto Caruso. Universidade de Brasília, Cartilha.

6 1. Ecossustentabilidade, conhecimento tradicional e saúde. Avaliação Relatório e apresentação do exercício da oficina Bambu de planejamento comunitário. O relatório deve conter todas as etapas do método Bambu. A apresentação deve ser na forma de seminário com debate aberto ao público.

7 2. Conceituações em saúde e ambiente A Constituição Brasileira define no artigo 196: saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

8 2. Conceituações em saúde e ambiente Em 1990 foi promulgada a lei 8080 que normatizou o dever do Estado: a saúde tem fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. O conceito apresentado pela OMS até os dias de hoje, é o ponto de partida: saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Foi cunhado pelo croata sanitarista Andrija Stampar e adotado pela Organização em Qual a relação desta definição ampla com a integridade ambiental?

9 3. Trajetória do conceito de sustentabilidade. Ecossustentabilidade e ecossanitarismo são conceitos novos que partem do pertencimento ecológico dos seres humanos. Partem da valorização da integridade ambiental em referência a um meio ambiente do qual os seres humanos pertencem e é único até o presente conhecimento. A ecossustentabilidade coloca os valores ecológicos como fundamentais. O enfoque ecossistêmico e o ecossanitarismo enfocam os avanços na saúde humana a partir da ecossustentabilidade como veremos.

10 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. A primeira conferência marcante sobre o Meio Ambiente foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente em Estocolmo em Na conferência, foram aproveitadas resoluções anteriores para um debate sobre direitos humanos e meio ambiente. Foi criado o conceito de ecodesenvolvimento. A conferência resultou na Declaração de Estocolmo. Basicamente estabeleceu diretrizes para o desenvolvimento econômico compatível com a preservação de recursos naturais. O princípio básico era o do desenvolvimento tecnológico resolutivo dos problemas ambientais pelos países mais ricos e o apoio destes aos países mais pobres. Recomendou o controle populacional nestes países,.

11 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Extratos importantes desta resolução são: - A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos. - O homem tem o direito fundamenta à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras. Logo após este período, vários acidentes gravíssimos com produtos químicos ou resíduos nucleares impulsionaram este debate como em Three Mile Island (Estados Unidos), Minamata (Japão), Bhopal (Índia) e Chernobyl (Ucrânia).

12 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Em 1983 a ONU criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo como objetivo reexaminar as questões sobre meio ambiente após Estocolmo. Entre 1983 e 1987 foi estabelecida a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Comissão Brundtland ( ). A Comissão foi formada nas Nações Unidas para angariar argumentos a favor da idéia de que meio ambiente e desenvolvimento são interdependentes. Foram ouvidos argumentos da agricultura, silvicultura, setor de água, energia, transferência de tecnologia e desenvolvimento cuidadoso em geral. O Relatório denominado Nosso Futuro Comum, no final, definiu desenvolvimento sustentável como detalhado anteriormente.

13 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. O chamado Relatório Bruntland conceituou pele primeira vez o Desenvolvimento Sustentável como: Desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações futuras... é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.

14 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Uma declaração importante do Relatório Bruntland foi: A década presente (1980), tem sido marcada por um recuo nas preocupações sociais. Cientistas chamam a nossa atenção para problemas complexo e urgentes referentes à nossa sobrevivência: o aquecimento global, as ameaças à camada de ozônio, os desertos avançando em áreas cultiváveis. A resposta tem sido de solicitar cada vez mais detalhes e, afinal, encaminhar os problemas para instituições mal equipadas para lidar com eles (WCED 1987). O Relatório Bruntland teve rápida e ampla repercussão internacional e os princípios do desenvolvimento sustentável estão na base da Agenda 21, documento aprovado por mais de 180 países durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

15 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. A ECO-92 é como ficou conhecida a Conferência das Naçõpes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável CNUMAD. A ECO-92 corroborou o desenvolvimento sustentável do Relatório Bruntland e avançou na questão das desigualdades sociais, como determinante da degradação ambiental e sanitária. O Princípio 15 da precaução é um ponto importante da conferência:... Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos estados, de acordo com as suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irrevesíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.

16 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Os principais documentos da ECO-92 foram: Convenção sobre Biodiversidade; Convenção sobre mudança Climática; Declaração de Princípios do Rio Agenda 21

17 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Alguns dos capítulos importantes da Agenda 21 são os seguintes. Observar o capítulo sobre a saúde humana. 1. Cooperação Internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas internas correlatadas. 2. Combate à pobreza. 3. Mudança dos padrões de consumo. 4. Proteção e promoção das condições da saúde humana. 5. Proteção da atmosfera. 6. Combate ao desflorestamento. 7. Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável.

18 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Para concluir, em 1996, após a ECO-92 o Conselho Consultivo Alemão para Mudanças Globais (WBGU) elaborou um quadro de tendências de agravamento da degradação ambiental sendo as principais: 1. Cultivo excessivo de terras marginais; 2. Exploração excessiva dos ecossistemas naturais; 3. Degradação ambiental pelo abandono de práticas de agricultura tradicionais; 4. Utilização não sustentável do solo e corpos de água pelos sistemas agro-industriais; 5. Degradação ambiental pela depleção de recursos não renováveis. 6. Degradação da natureza para fins recreacionais; 7. Uso de armas em conflitos militares; 8. Introdução de projetos energéticos ou industriais de grande escala;

19 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. 9. Agricultura de métodos inadequados; 10. Crescimento econômico e urbano dissociado de conservação ambiental; 11. Desastres ambientais antropogênicos; 12. Difusão contínua de substância nocivas na biosfera; 13. Disposição descontrolada de resíduos sólidos e líquidos; 14. Contaminação química em larga escala devido a plantas industriais. Outras conferências internacionais sobre o meio ambiente ocorreram ao longo da primeira década dos anos Em 2012 o Brasil sediou a Rio + 20 que produziu o documento O futuro que queremos.

20 3. Saúde, meio ambiente e sustentabilidade. Em 2012 o Brasil sediou a Rio + 20 que produziu o documento O futuro que queremos. No capítulo Saúde e População lemos: Reconhecemos que a saúde é, simultaneamente, uma condição prévia, um resultado e um indicador de todas as três dimensões do desenvolvimento sustentável. Entendemos que as metas de desenvolvimento sustentável só podem ser alcançadas na ausência de uma alta prevalência de doenças debilitantes transmissíveis ou não, e quando as populações puderem atingir um bem-estar físico, mental e social. Estamos convencidos de que é importante concentrar a ação sobre os determinantes sociais e ambientais da saúde, tanto para os pobres e os vulneráveis como para toda a população, para criar sociedades inclusivas, justas, produtivas e saudáveis. Apelamos para a plena realização do direito de se desfrutar do mais alto nível de saúde física e mental.

21 4. A Conferência de Ottawa e os modelos de atuação em saúde ambiental: a Promoção da Saúde. Uma das conferências mais importantes na vinculação da saúde com a integridade ambiental, determinantes, ações decentralizadas e sociais foi a Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em Assim Promoção da Saúde é: "...o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente... Assim, a promoção à saúde não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global."

22 4. Conferência de Ottawa e os modelos de atuação em saúde ambiental: a Promoção da Saúde. Os principais determinantes a serem considerados para a promoção à saúde são na Carta de Ottawa os seguintes): Paz, Habitação, Educação, Alimentação, Renda, Ecossistema saudável, Recursos renováveis, Justiça social; Eqüidade.

23 5. Outras conferências: a APA ou Atenção Primária Ambiental. No Brasil a APA ficou conhecida também como APSA, ou Atenção Primária em Saúde Ambiental. é um conceito e proposta de ação estatal-comunitária baseada na Atenção Primária. A Conferência Pan-Americana sobre Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável COPASADHS (1995) e outros encontros posteriores definiram a APA como:...uma estratégia de ação ambiental basicamente preventiva e participativa em nível local, que reconhece o direito do ser humano de viver em um ambiente saudável e adequado, e a ser informado sobre os risco do ambiente em relação à saúde, bem-estar e sobrevivência, ao mesmo tempo que define suas responsabilidades e deveres em relação á proteção, conservação e recuperação do ambiente e da saúde.

24 5. Outras conferências: a APA ou Atenção Primária Ambiental. Enfatizando a revalorização do nível local, a APA procura a criação e a consolidação de um nível primário ambiental que permita fortalecer a gestão ambiental dos governos locais através do fortalecimento das comunidades no âmbito da sustentabilidade local, a fim de estabelecer um nível de gestão ambiental que inclua a todos os atores, em particular os governos municipais e comunidade organizada. O objetivo geral é alcançar as melhores condições de saúde e qualidade de vida dos cidadãos, através da proteção do ambiente e do fortalecimento das comunidades no âmbito da sustentabilidade local. Para que isto seja alcançado, se propõe os seguintes objetivos específicos:

25 5. Outras conferências: a APA ou Atenção Primária Ambiental. a. Municípios saudáveis; b. Gestão ambiental local que inclua todos os atores locais; c. Fortalecer as comunidades para a sua sustentabilidade local; d. Formar lideranças ambientais; e. Interação entre o setor público e sociedade civil; c. Contribuir para que o Estado apoie as iniciativas locais e invista na proteção da saúde e meio ambiente.

26 5. Outras conferências: a APA ou Atenção Primária Ambiental. Os princípios são mais amplos do que os da APS, estendo a ação para toda a sociedade: a. Participação da comunidade; b. Organização; c. Prevenção e proteção ambiental; d. Solidariedade e equidade; e. Integralidade; f. Diversidade.

27 5. Outras conferências: a APA ou Atenção Primária Ambiental. No Brasil, autores ligados ao CGVAM e universidades propuseram que a APA fosse estudada e adotada como modelo de promoção à saúde, de base comunitária, com a denominação de Atenção Primária em Saúde Ambiental. Segundo estes autores, a APA é uma estratégia promovida pelo setor saúde e o novo termo busca respeitar o setor saúde como promotor do processo e recoloca a saúde ambiental como o objeto agregador das ações no nível local. A estratégia da APSA no Brasil somente ganha sentido se visualizada como um componente da atenção básica. Afinal, seus princípios focalizam o papel do nível local na construção de espaços saudáveis.

28 6. Saúde e Ambiente: VAS No âmbito do SUS a criação de uma vigilância específica, a Vigilância Ambiental em Saúde VAS visou a organização das ações de promoção à saúde no ambiente. A normatização das vigilâncias e da VAS encontra-se na legislação do SUS, lei 8080, NOB SUS 96 e Normativa 01, Portaria 1399/1999. Assim, a vigilância ambiental em saúde é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e detecção de mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

29 6. Saúde e Ambiente: VAS

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32 6. Saúde e Ambiente: a atuação da VAS é suficiente? A atuação da VAS é importante, mas muito recortada. Numa visão mais integrada, quais os principais aspectos da degradação ambiental com repercussão na saúde? Poluição, falta de saneamento, contaminações induzindo neoplasias, proliferação de vetores e aumento de zoonoses em geral pelo desequilíbrio ecológico que afeta várias populações animais, entre outros. Os campos de atuação se superpõe e não há uma coordenação unificada, nem relação adequada com um ideia de APSA. Problemas importantes: o aquecimento global, a depleação da camada de ozônio, as chuvas ácidas, as doenças da falta de saneamento, a poluição do ar, entre outras.

33 6. Saúde e Ambiente: a atuação da VAS é suficiente? Segundo Minayo, a relação entre saúde e ambiente não é dissociada da relação entre sociedades e ambiente. Temos que considerar pertencimento ecológico dos seres humanos. Problemas de saúde decorrentes são por exemplo: 3 milhões de crianças morrem por causas hídricas; 1 milhão de adultos por causas relacionadas ao ambiente de trabalho; 80-90% dos casos de diarreia são causados por fatores ambientais;

34 Doenças causadas pela falta de Saneamento

35 Doenças causadas pela falta de Saneamento

36 7. A Epidemiologia Ambiental e o paradigma do risco Na Epidemiologia podemos pensar num risco epidemiológico, clássico e mais conhecido e num ambiental: 1. Numa metodologia indutiva, o risco apresenta-se como a probabilidade de ocorrência. O risco epidemiológico ou populacional é expresso pela incidência em taxas e coeficientes. O risco epidemiológico é a probabilidade de um evento mórbido ocorrer no período seguinte ao da constatação, dadas as mesmas condições ambientais. 2. Numa metodologia dedutiva, o risco apresenta-se como estrutural, ambiental. Deriva da exposição e efeitos conhecidos.

37 7. A Epidemiologia Ambiental e o paradigma do risco Assim a EA ocupa-se dos estudo dos fatores ambientais que determinam a distribuição e as causas dos efeitos adversos à saúde, doenças e agravos (Câmara). Parte da concepção de risco ambiental, assumindo risco epidemiológico a partir do desenvolvimento da pesquisa. A principal aplicação da EA ocorre no monitoramento e estudos de avaliação de risco não biológicos, mas pode ser adaptado aos biológicos. Nas avaliações de risco, são fundamentais a elaboração e aplicação de indicadores de saúde ambiental e de epidemiologia ambiental. Vários autores propõe um protocolo de indicadores para as avaliações de risco que contempla as categorias: forças motrizes, pressão, estado, exposição, efeitos e ações.

38 Indicadores de Saúde Ambiental Os indicadores de Saúde Ambiental devem ser expressões da relação entre ambiente e saúde passíveis de utilização na avaliação, monitoramento e gestão das políticas de saúde. Devem facilitar a interpretação destes contextos. Estes indicadores devem descrever contextos, descrever os agentes poluentes, as formas de dispersão, exposição, efeitos e orientar ações de promoção.

39 Indicadores de Saúde Ambiental Forças motrizes: fatores que motivam e pressionam os processos ambientais envolvidos, incluindo indicadores econômicos, sociais, demográficos, antropológicos, etc. Pressão: com indicadores de ocupação humana e exploração do ambiente, incluindo as evidências de lançamento de poluentes no ambiente passados e presentes. Estado: indicadores de modificações ambientais causadas pelas pressões. Inclui indicadores de alterações nos meios fundamentais como ar, solo, água. Inclui também impactos sobre a biodiversidade.

40 Indicadores de Saúde Ambiental Exposição: indicadores que se referem à interseção entre as pessoas e os perigos existentes no ambiente. Inclui os conceitos e medidas de emissão do poluente; dispersão no meio ambiente e imissão, ou seja, de concentrações ambientais do poluente. Inclui descritores dos agentes causadores, conhecidos a partir de modelos laboratoriais. Por exemplo: a) NOAEL - Nível máximo de dose observado antes do efeito adverso; b) LOAEL - Menor nível de dose para efeito adverso observado

41 Indicadores de Saúde Ambiental Efeitos: repercussões adversas à saúde podem variar em tipo, intensidade e magnitude. Inclui os indicadores obtidos a partir de estudos epidemiológicos antes ou depois dos estudos clínicos. Pode propor indicadores clínicos específicos e depois trabalhar com os clássicos incidência, prevalência, coeficientes de mortalidade específica, etc. Ações: estes indicadores são de planejamento estratégico em saúde e devem resultar de avaliações nesta linha. Destinam-se a descrever melhorias na promoção da saúde.

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46 8. Do enfoque ecossistêmico ao ecossanitarismo. O que é o enfoque ecossistêmico? Segundo Minayo, fundamenta-se nas ideias e campos de atuação para ecossistemas saudáveis e promoção da saúde. Como síntese objetiva a qualidade de vida social e saúde ambiental do qual os humanos fazem parte. O conceito de ecossistema faz parte da visão sistêmica dos seres vivos. Numa concepção aplicada, é um local, ou território onde existem organismos vivos interagindo entre si e com o seu ambiente físico. No contexto da saúde (ou saúde coletiva), podemos substituir local por espaço organizado, as pessoas por atores sociais e traçar um objetivo geral de saúde ambiental e humana.

47 8. Do enfoque ecossistêmico ao ecossanitarismo. O processo de avanço no enfoque ecossistêmico é o que chamamos de ecossanitarismo. Este avanço pode ser tanto em estudos como em práticas. Na língua inglesa será chamado de Ecohealth.

48 8. Do enfoque ecossistêmico ao ecossanitarismo. Os diagramas ao lado indicam no primeiro caso um enfoque contrários à saúde coletiva e no segundo caso um enfoque pró-saúde e sustentável (Minayo).

49 8. Do enfoque ecossistêmico ao ecossanitarismo. A abordagem ecossistêmica apoia-se na hipótese : A melhor gestão reduz o aparecimento das doenças; Existe uma interação dinâmica entre os componentes do ecossistema e a saúde humana; Os melhores projetos são interdisciplinares e participativos; A articulação entre os componentes da saúde e ecossistema requer novas metodologias de avaliação de impacto. A abordagem indica: O enfoque deve ser na participação social, considerando-se a participação comunitária como parte da outra mais ampla. Focar unicamente no território comunitário tende ao isolamento do problema e mais, pode levar à culpabilização da comunidade.

50 9. O Relatório Lalonde: marco zero do enfoque ecossistêmico. O relatório Lalonde, A new perspective of the helth of Canadians publicado pelo Ministro Lalonde em 1974 é considerado uma antevisão do enfoque ecossistêmico. No relatório, Lalonde descontrói a abordagem assistencialista da saúde e do risco como aferiação do ocorrido. De forma original aborda o risco ambiental como foco importante de ação.

51 10. Saúde: uma abordagem ecossistêmica. O trabalho de Jean Lebel Health an ecosystem approach também é considerado fundamental. Pela primeira vez traz a visão do Ecohealth, para nós o ecossanitarismo. Principais conceitos: A saúde humana não pode ser considerada isolada; Depende muito da qualidade do ambiente onde as pessoas vivem; O ecossanitarismo é antropocêntrico, no sentido que parte da ação antrópica; O ecossanitarismo baseia-se em três pilares: Transdisciplinariedade; Participação; Equidade.

52 11. Pesquisa com o enfoque do ecossanitarismo. Um outro trabalho importantíssimo é o de Dominique Charron, Ecohealth research in practice. Charrón aborda principalmente a pesquisa com a perspectiva do ecossanitarismo. Elenca alguns princípios: Princípio 1: Pensamento sistêmico: entender como o sistema age; Princípio 2: Pesquisa transdisciplinar: envolve a integração de saberes, incluindo os comunitários; Princípio 3: Participação: envolver as lideranças comunitárias no mínimo; entender que participação significa cooperação e solução; Princípio 4: sustentabilidade: entender que a sustentabilidade é parte da mudança; Princípio 5: Equidade, paridade social e de gênero; Princípio 6: Conhecimento para ação: todo conhecimento é necessário para qualquer ação e mudança: cientifico, comunitário, metodologia quantitativa e qualitativa. Exemplo para discutir: projeto Caruso: mineração na Amazônia.

53 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas e comunitárias: O trabalho numa comunidade com a perspectiva do ecossanitarismo não tem receita pronta. Há várias metodologias participativas que contemplam várias etapas do process: PRA, RAP, ERP e Bambu entre outras. Basicamente sugere-se o que segue: i) Escolher um tema e um território; ii) Buscar aproximação com a comunidade envolvida; buscar lideranças ou stakeholders (líderes de grupos importantes na comunidade); comunicar o interesse em desenvolver o projeto; não demonstrar pressa; iii) Conseguir informações básicas sobre a comunidade e sobre o possível problema central; iv) Realizar o diagnóstico, levantamento rápido, avaliação preliminar de forma participativa; v) Desenvolver uma metodologia de planejamento participativo; vi) Utilizar a Educomunicação, registrar em vídeo-documentário, cartilha, etc. vii) Perseguir os objetivos, registrar academicamente.

54 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Levantamento Participativo Rural - PRA O Levantamento Participativo Rural ou PRA (participatory rural appraisal) é um método de trabalho de apreciação de problemas comunitários que contempla diagnóstico, planejamento e ações. O PRA usa várias técnicas, duas delas vamos detalhar: o mapa comunitário e a caminhada do transecto.

55 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Levantamento Participativo Rural PRA: mapa participativo O mapa participativo ou comunitário é uma atividade preferentemente feita a campo e consiste em marcar os aspectos importantes da comunidade num mapa: casas, ruas ou vias, matas, cursos d água, aterros ou depósitos de lixo, etc. Será sobre esta base que a discussão do projeto ocorrerá. Pode ser inteiramente desenhado ou ser completado sobre uma base cartográfica (Google Earth ou Google Maps). A sugestão é que sejam indicados cursos d água, vegetação, depósitos de resíduos sólidos, pontos de despejo poluente, casas cujos moradores informaram e distribuição das casas previstas no projeto de forma geral.

56 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Levantamento Participativo Rural PRA: mapa participativo: exemplo

57 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Levantamento Participativo Rural - PRA Caminhada em transecto é uma atividade de preenchimento de planilha, com os detalhes já marcados no mapa: tipo de curso d água, tipo de mata, presença de animais, etc. Em outras metodologias é chamado de observações diretas. A seguir um exemplo de planilha para caminhada em transecto.

58 Planilha orientadora para caminhada em transecto Recurso observado Detalhes Possível conflito Acessos da comunidade (ruas, passeios, calçadas) Padrão das casas Curso d água (visão geral) Mata ciliar Mata interna Animais na comunidade Resíduos sólidos no terreno Resíduos sólidos no curso d água Ponto de saída de esgoto Banheiros externos Outros (detalhar)

59 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Avaliação rápida participativa e Estimativa rápida participativa - RAP e ERP RAP (rapid assesssment procedures) e ERP (como é mais conhecido no Brasil) são levantamentos com foco na saúde. Visam levantar problemas de saúde a partir de observações diretas, documentação e entrevistas individuais com os stakeholders. A etapa de planejamento comunitário e participativo é fundamental nestes métodos. O RAP é mais etnográfico, aproximando-se dos estudos antropológicos. Ambos preveem análises qualitativas das entrevistas. Ambos preveem análises qualitativas das entrevistas. Na ERP os questionários são semi-estruturados e simples.

60 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: Avaliação rápida participativa e Estimativa rápida participativa - RAP e ERP roteiro simples para entrevistas informais. Um exemplo de roteiro para avaliação inicial seria o que segue: Perguntar para moradores(as) em geral ou lideranças, também chamadas de stakeholders: Quais os principais problemas da comunidade? Esta sanga (curso d água) incomoda? Tem solução? O(a) senhor(a) aceitaria participar de uma iniciativa da UERGS, trabalho comunitário para tentar achar estas soluções? Posteriormente em aula haverá o desenvolvimento do método Bambu.

61 12. Ecossanitarismo e metodologias participativas: o Método Bambu O Método Bambu construindo municípios saudáveis é uma metodologia de levantamento de problemas e planejamento de ações especialmente desenhada para comunidades populares e tradicionais (Víctora e Ruas Neto, 2013). O método Bambu tem como principais características: (i) a fácil compreensão pelas lideranças comunitárias; (ii) a viabilidade de execução nos locais de encontro das comunidades por não exigir equipamentos eletrônicos; (iii) a inserção numa dinâmica comunitária, com outras atividades de grupo, evitando que o planejamento seja um momento diferente e externo. Observar aspectos do manual.

62 13. Exercício em grupos. Vamos realizar um exercício de início de projeto de ecossanitarismo. Mapa participativo; Caminhada em transecto; Em aula: desenvolver o método Bambu, como treinamento de planejamento comunitário.

63 14. O vídeo comunitário. No atual projeto do professor, a etapa preliminar de diagnóstico é seguida da fase de educomunicação com vídeo com imagens e depoimentos. Consideramos válido para atrair stakeholders que aceitam participar. A etapa de planejamento participativo será com o Método Bambu.

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