CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA. Myriam Tschiptschin CTE

Transcrição

1 CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA Myriam Tschiptschin CTE

2 LEED NO BRASIL PROJETOS REGISTRADOS PROJETOS CERTIFICADOS

3 AQUA NO BRASIL

4

5 TRANSFORMAÇÕES DO MERCADO

6 IMPACTO DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA

7 POR QUE CERTIFICAR? Redução dos impactos ambientais Diferenciação do projeto vantagem competitiva Facilitador em aprovações legais Engajamento da opinião pública Minimização de riscos do projeto Sistema de Gestão Integrado (Fio condutor) Redução de custos operacionais Consumo de água e energia Gestão de resíduos Manutenção Etc.

8 COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL

9 OBJETIVOS CO 2 Menor emissão de Gases de Efeito Estufa Preservação de Recursos Naturais Melhoria da qualidade urbana Melhoria da saúde e qualidade de vida dos usuários $ Economia em operação e manutenção/ Rentabilidade do empreendimento

10 DESENHO E OCUPAÇÃO ADENSAMENTO E REAPROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURA EXISTENTE EM ÁREA CENTRAL DA CIDADE Porto Maravilha ECONOMIA COM OBRAS DE INFRAESTRUTURA E NOVOS EQUIPAMENTOS

11 QUALIDADE AMBIENTAL INCENTIVO ÀS CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS Jacarandá e Passeio Corp. SP RJ Vacância 10% $ Aluguel +10% Vacância 7% $ Aluguel +40%

12 ECOSSISTEMA E BIODIVERSIDADE INCENTIVO PÚBLICO PARA INCREMENTO DA VEGETAÇÃO NA OCUPAÇÃO DOS LOTES URBANOS Quota Ambiental de SP ECONOMIA COM OBRAS DE DRENAGEM E SERVIÇOS PÚBLICOS - SAÚDE, DEFESA CIVIL, MANUTENÇÃO ETC.

13 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE INCENTIVO AOS MEIOS ATIVOS DE TRANSPORTE Ciclismo e Caminhada SP AUCKLAND + 14% + 430% PORTLAND OS CICLISTAS CONSOMEM +14% DO QUE PESSOAS COM CARRO

14 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE INCENTIVO AOS MEIOS ATIVOS DE TRANSPORTE - Ciclismo e Caminhada EUA -10% OBESIDADE -06% DIABETES

15 GESTÃO DE ENERGIA ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Parque da Cidade ECONOMIA DE ENERGIA -15%

16 CONSERVAÇÃO DE ÁGUA DRENAGEM SUSTENTÁVEL Retrofit das ruas de Bellingham (EUA) 80% DE ECONOMIA NO MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS COM A UTILIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE BAIXO IMPACTO

17 MATERIAIS E RECURSOS CONTEÚDO RECICLADO NA PAVIMENTAÇÃO Asfalto Borracha +40% RESISTÊNCIA -35% CUSTOS O&M

18 GESTÃO DE RESÍDUOS SISTEMA MECANIZADO E À VÁCUO PARA COLETA SELETIVA Parque da Cidade VALORIZAÇÃO DO RESÍDUO SEPARADO E PRENSADO

19 ICT INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA CENTRO DE OPERAÇÕES AUTOMATIZADO Porto Maravilha ECONOMIA OPERACIONAL NOS SERVIÇOS DE TRÂNSITO E DEFESA CIVIL

20 GOVERNANÇA E DESENVOLVIMENTO LOCAL CRIAÇÃO DE UMA FEIRA DE ORGÂNICOS COM OS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO Granja Marileusa FOMENTO À ECONOMIA LOCAL E VALORIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

21 CERTIFICAÇÕES NO MUNDO

22 CERTIFICAÇÕES NO MUNDO

23 CERTIFICAÇÃO GREENROADS

24 OVERVIEW Histórico Objetivos Reduzir de custos Criado em 2010 pela Universidade de Washington e CH2M Hill com o objetivo de tornar os projetos de rodovias mais sustentáveis. Preservar recursos naturais; Reduzir a pegada de carbono; Aumentar a sinergia entre o time do projeto Melhorar segurança, mobilidade e acesso Promover a educação ambiental

25 OVERVIEW Estradas registradas e certificadas pelo mundo. Fonte: greenroads.org 38 estradas certificadas (bronze e silver) + 38 projetos piloto Fonte: greenroads.org/projectdirectory Clientes Predominantemente órgãos públicos e empresas privadas em concessões públicas. Projeto Piloto: 183 South Bergstrom Expressway (Texas, EUA) Fonte: greenroads.org

26 METODOLOGIA Categorias MEIO AMBIENTE E ÁGUA MATERIAIS E PROJETO ACESSO E HABITABILIDADE ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO UTILITÁRIOS E CONTROLES CRIATIVIDADE E ESFORÇO Níveis de certificação

27 BAGBY STREET RECONSTRUCTION Houston, TX. EUA. CASES Plantio de espécies nativas e aumento da incidência de sombra na calçada Cliente: Midtown Redevelopment Authority, Houston, TX Custo: $9.6 Milhões Comprimento do projeto: 0.62 Milhas Pontuação: 45 pontos Greenroads Rating: Silver Biovaletas nas calçadas Aumento no valor da propriedade 300 toneladas de CO 2 deixaram de ser emitidos com o uso de escória de alto forno na mistura do concreto 33% das águas pluviais penetram nas biovaletas, removendo 75% de bactérias, 73% de fósforo, 93% de óleo e gordura, 43% de nitrogênio, e 85% dos sólidos totais suspensos que seriam encaminhados para o sistema público de drenagem 42% de aumento na área de sombra das calçadas, 276% de aumento em áreas para pedestres 350% de aumento nas instalações para bicicletas 20% de aumento no aluguel de imóveis e 25% de aumento no valor das propriedades

28 CERTIFICAÇÃO SITES Sutainable SITES Initiative

29 Histórico OVERVIEW Criado em 2009 pela American Society of Landscape Architects (ASLA), o centro Lady Bird Johnson Wildflower da Universidade de Texas (Austin), e o Jardim Botânico dos Estados Unidos e administrada pelo Green Business Certification Inc. (GBCI), a certificação SITES oferece um sistema de avaliação de terrenos sustentáveis, de forma a medir sua performance e elevar seu valor. Objetivo Redução na demanda de água Filtragem e redução das águas de escoamento Aumento de habitat para espécies selvagens Redução do consumo de energia Melhora na qualidade do ar Melhora na saúde humana Aumento de oportunidades de recreação externa Bryant Park New York City, New York EUA

30 OVERVIEW Clientes Órgãos públicos, universidades, empresas, clientes privados University of Texas Arlington, TX. EUA Projetos certificados 47 projetos certificados 91% em áreas previamente desenvolvidas 26 projetos em áreas urbanas 17 projetos em áreas suburbanas

31 OVERVIEW Projetos Elegíveis para certificação SITES Espaços livres Parques Ruas e praças Comercial Áreas de comércio e escritórios, empreendimentos corporativos Residencial Bairros ou terrenos individuais Educacional / Institucional Campus privados e públicos, museus, hospitais

32 U.S. Federal Office Building Miramar, FL. EUA CASES Horseshoe Farm Nature Preserve Raleigh, NC Boeddeker Park San Francisco, CA

33 CHICAGO NAVY PIER Chicago, IL. EUA. CASES Redução de 60% no consumo de energia 73% da vegetação e solo existentes mantidos 30% de materiais reciclados especificados no projeto 100% dos resíduos da obra e da operação destinados à reuso, reciclagem ou compostagem Projeto: Chicago Navy Pier: South Dock and Gateway Plaza, Chicago, IL Área do projeto: ~ m² Pontuação: 45 pontos Certificação: Gold

34 CATEGORIAS CONTEXTO DO TERRENO 4 Pré-requisitos 3 Créditos ANÁLISE DE PRÉ PROJETO + PLANEJAMENTO 3 Pré-requisitos 1 Crédito SITE DESIGN ÁGUA 2 Pré-requisitos 4 Créditos SITE DESIGN SOLO E VEGETAÇÃO 3 Pré-requisitos 8 Créditos SITE DESIGN - MATERIAIS 1 Pré-requisito 9 Créditos SITE DESIGN SAÚDE E BEM ESTAR 11 Créditos CONSTRUÇÃO 3 Pré-requisitos 4 Créditos OPERAÇÃO + MANUTENÇÃO 2 Pré-requisitos 5 Créditos EDUCAÇÃO + MONITORAMENTO DE PERFORMANCE 3 Créditos INOVAÇÃO OU PERFORMANCE EXEMPLAR 1 Crédito

35 CERTIFICAÇÃO PEER

36 Histórico OVERVIEW 2009: O Instituto de Energia Perfeita (Perfect Power Institute - PPI) foi formado para construir um design sustentável e um sistema de classificação para a distribuição de energia. 2010: O PPI se junta com o Laboratório Underwrittes para começar a desenvolver o PEER, através de 2013: A versão 1 do PEER é lançada 2014: PPI se alia ao USGBC e GBCI para administrar e continuar desenvolvendo o sistema de classificação PEER. Objetivos Fazer com que a rede tenha um desempenho superior; Trazer energia confiável e sustentável para toda a cadeia de valor; Ser reconhecido como um líder da indústria.

37 OVERVIEW Projetos de Cidade Projeto em escala de cidade que é tipicamente um projeto público com uma grande variedade de clientes. Os projetos incluem serviços municipais, distritos especiais dentro da cidade, ou projetos do tamanho de cidades dentro de um território. Projetos de Campus Normalmente, esses são projetos operados por ou de propriedade privada que possuem apenas um ou alguns clientes, mas grande o suficiente para incluir distribuição a múltiplos prédios e cargas. Exemplos incluem: campus universitários, parques e instalações industriais, bases militares e edifícios grandes. Projetos de Fornecedores Normalmente, são projetos operados por ou de propriedade privada que abastecem energia gerada localmente para clientes ou cargas. Estes projetos geralmente têm poucos clientes ou pontos de conexão de clientes e não têm controle sobre o sistema de distribuição ou o cliente. Exemplos incluem plantas de energia para instalações industriais e fornecedores de terceiros para projetos de cidade e campus.

38 METODOLOGIA Composta por 68 créditos, agrupados em 4 categorias: Confiabilidade e resiliência Eficácia operacional Eficiência energética & meio ambiente Contribuição do cliente

39 CERTIFICAÇÃO AQUA PORTOS

40 OVERVIEW AQUA PORTOS Histórico Criada em 2015 pela Fundação Vanzolini e pelo Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária (CLIP) da USP. Objetivo Avalia a Qualidade Ambiental de portos e terminais instalados ao longo da costa brasileira e suas águas interiores. Incorpora o conceito de sustentabilidade do ponto de vista econômico, social e ambiental.

41 SISTEMA DE GESTÃO DO EMPREENDIMENTO (SGE) AQUA PORTOS

42 QUALID. AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO (QAE) AQUA PORTOS 01 O PORTO E SEU ENTORNO 09 ÁGUA 02 ABORDAGEM ECONOMICA E SOCIAL 10 CANTEIRO DE OBRAS 03 SEGURANÇA PATRIMONIAL 11 RESÍDUOS MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE CONFORTO SAÚDE ENERGIA AMBIENTES NATURAIS E ECOSISTEMAS QUALIDADE DO AR MUDANÇAS CLIMÁTICAS QUALIDADE DO SOLO

43 PERFIL DE CERTIFICAÇÃO AQUA PORTOS BASE BOAS PRÁTICAS MELHORES PRÁTICAS PERFIL MÍNIMO DE CERTIFICAÇÃO MELHORES PRÁTICAS BOAS PRÁTICAS BASE MÁXIMO 7 CATEGORIAS MÍNIMO 3 CATEGORIAS

44 FASES DA CERTIFICAÇÃO Definição de metas, planos e premissas de projeto Auditoria CERTIFICADO ETAPA PROGRAMA AQUA PORTOS Implementação e acompanhamento das metas, planos e premissas Auditoria CERTIFICADO OPERAÇÃO Revisão, acompanhamento e melhoria Auditoria CERTIFICADO ACOMPANHAM ENTO

45 CASES AQUA PORTOS Fase Operação - Porto do Itaqui, em São Luís Fase Projeto - Porto Itaoca, a ser construído na cidade de Itapemirim, no litoral sul do Estado do Espírito Santo

46 COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL Invest. Iniciais Riscos Envolvidos ANÁLISE DE CUSTO DO CICLO DE VIDA Implement. Custos de Manutenção Custos Operacionais

47 OBRIGADA! Myriam Tschiptschin 25/08/2017

48