Anta da Velada das Éguas: breve resumo de trabalhos realizados em 2003 & 2004

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1 Anta da Velada das Éguas: breve resumo de trabalhos realizados em 2003 & 2004 In Boletim Cultural A Cidade de Évora. Nº Gerardo Vidal Gonçalves CIDEHUS Universidade de Évora Resumo O presente artigo resulta das intervenções realizadas na Anta da Velada das Éguas, em Évora, nos anos de 2003 e Trata-se de um breve texto no qual se apresentam, de forma simples e directa, os elementos mais significativos das intervenções no monumento. Abstract This article result of the interventions made in the Anta da Velada das Éguas in Evora, in the years of 2003 and This is a brief presentation, simply and directly, with the most significant elements of the archaeological interventions in the monument.

2 A Anta da Velada das Éguas A anta da Velada das Éguas é um monumento de câmara poligonal simples caracterizado por possuir uma câmara regular e um corredor médio. A anta situa-se a Sudoeste da cidade de Évora e integra-se, administrativamente, na Freguesia da Tourega, a Norte da mesma, na herdade da Tapada do Barrocal. A sua localização geográfica situa-se no cruzamento das seguintes coordenadas rectangulares UTM (Carta Militar de Portugal 1:25000 n.º 459 Évora Valverde, data: 1976): Y: X: Z: 226 m O acesso ao monumento faz-se por um caminho privado, não alcatroado, na estrada que liga a cidade de Évora às Alcáçovas, no desvio para o Pólo da Mitra (Universidade de Évora). Este caminho dá acesso à herdade da Tapada do Barrocal, propriedade privada. O monumento encontra-se implantado a uma cota aproximada que ronda os 226 metros, numa pequena elevação em território mais ou menos plano e drenado por pequenas ribeiras e linhas de água. O espaço envolvente é actualmente afectado por explorações ligadas à pastorícia. No âmbito da caracterização geológica do território envolvente ao dólmen da Velada das Éguas utilizou-se a Carta Geológica de Portugal, escala 1:50000, folha 40-A de 1969, a qual integra as cartas militares de Portugal, escala 1:25000, n.º 459, 460, 470 e 471. Geomorfologicamente, a área delimitada pelo mapa geológico utilizado (Carta Geológica de Portugal, escala 1:50000, folha 40-A) integra uma parte da denominada peneplanície do Alentejo, uma das unidades morfológicas da região, e apresenta-se cortada por uma rede hidrográfica a qual disseca o território, criando desta forma áreas bem drenadas e solos de grande aptidão agrícola. O território é constituído por altitudes mais ou menos uniformes, das quais sobressaem alguns relevos mais importantes, nomeadamente a elevação onde se encontra a Cidade de Évora, o Alto de S. Bento e a Serra de Monfurado. A média de altitudes ronda os 245 metros. Em termos um pouco mais gerais, o espaço afecto à Carta Geológica de Portugal, escala 1:50000, folha 40-A compreende formações geológicas diversas como as observadas no Alto de S. Bento, composto geologicamente por rochas de cariz eruptivo como granitos ou quartzodioritos porifóides. A cidade de Évora representa outro dos pontos geológicos importantes e altimetricamente destacáveis. Chegando a atingir a cota dos 300 metros de altitude em relação ao nível médio das águas do mar, a cidade de Évora encontra-se implantada nos gnaises, metamorfizados a partir de rochas eruptivas. A Serra de Monfurado, a Este da cidade de Évora, assume-se como uma formação montanhosa constituída essencialmente por gnaises, atingindo, no seu ponto mais elevado, a cota de 410 metros de altitude. Geologicamente, a área que envolve o dólmen da Velada das Éguas, numa extensão aproximada de 5 a 7 km, abrange essencialmente duas formações geológicas importantes: os quartzodioritos e granodioritos porifóides e não porifóides e os gnaisses granitóides e migmáticos. As duas formações encontram-se separadas por uma outra formação, uma faixa de corneanas. A Sul do dólmen da Velada das Éguas identifica-se uma pequena formação de calcários e dolomitos, implantados na planície drenada pela hidrografia. Arquitectura do Monumento Na publicação resultante dos trabalhos de escavação levados a cabo por Leonor Pina e Galopim de Carvalho (Pina e Carvalho, 1962) encontramos uma série de informações relevantes para a caracterização arquitectónica do monumento. Foi com base nas leituras do artigo e nos trabalhos de valorização e levantamento, realizados no Verão de 2003, que a caracterização arquitectónica do dólmen toma forma.

3 Numa análise geral, a anta da Velada das Éguas assume-se como um monumento megalítico de câmara poligonal alongada e irregular, composta actualmente por sete esteios. O corredor, cujo comprimento interno máximo é de 1,74 metros, a partir do espaço intermédio câmara/corredor, é constituído por dois esteios de cada um dos lados, assumindo a forma de lados convergentes (no sentido do seu terminus), descrita no trabalho publicado por Leonor Rocha (Rocha, 1998, 42). Trata-se de um monumento com configuração geométrica ovóide e alongada, que apresenta algumas características particulares. A construção da anta desenvolve-se, presumivelmente, a partir do esteio de cabeceira, designado em planta com a letra A, o qual determina, em praticamente todos os casos da denominada arquitectura megalítica clássica alentejana, a orientação e configuração do monumento. Em termos métricos a anta da Velada das Éguas apresenta uma câmara com um diâmetro interno máximo de 1,80 metros e um corredor com um comprimento interno máximo de 1,42 metros. O comprimento interno máximo do monumento, entre o esteio de cabeceira e o fecho do corredor, é de 4,72 metros. A orientação do monumento apresenta as variantes relativas ao esteio de cabeceira e a orientação do próprio corredor. O esteio de cabeceira permitiu determinar uma orientação de N 111º E. No entanto, a orientação obtida a partir da estruturação do corredor foi de N 123º E (planta 1). Planta 1 - Calculo das orientações do monumento Existem ainda elementos a tomar em conta no domínio da arquitectura do monumento. As informações recolhidas nos trabalhos de escavação (Pina e Carvalho, 1962), e na sequência da observação cuidada da planta do monumento (Pina e Carvalho, 1962), verificamos a existência de espaços entre os esteios A e B, e B e C, com dimensões consideráveis (cerca de 0,60 metros), os quais não se encontram preenchidos por esteios. Dos dados apresentados no relatório de escavação, aponta-se a possibilidade de estes espaços terem sido utilizados para organizar paredes de pedra que suportassem as terras e aglomerados pétreos da mamoa, fechando assim os espaços entre os esteios. Entre os esteios G, da câmara, e P, do corredor, são ainda visíveis dois blocos pétreos de 0,30 metros de diâmetro que podem corresponder a uma estrutura de suporte e consolidação como a referida nas linhas anteriores. Outro aspecto importante diz respeito à presença, no terminus do corredor, de uma estrutura de fecho, constituída por pequenos blocos pétreos, em granito, com dimensões que variam entre os 0,50 e 0,20 metros. O que resta da estrutura supra dictum pode ter constituído o encerramento ou condenação da fase de utilização do monumento. Entre outros aspectos relevantes no âmbito da arquitectura do monumento, encontra-se o estreitamento da zona de passagem câmara/corredor. A abertura que separa os dois espaços mágico-simbólicos tem uma dimensão de 0,73 metros. O corredor converge no sentido do seu terminus, criando uma entrada com cerca de 0,85 metros, a qual em termos métricos é superior ao acesso para zona da câmara. A consolidação de toda a estrutura descrita anteriormente, nomeadamente, o esqueleto da estrutura funerária, é feita por uma carapaça pétrea e de terras, uma mamoa que, na altura da intervenção de Pina e Carvalho, se mantinha mais ou menos bem conservada. Os arqueólogos realizaram duas valas de sondagem no âmbito da mamoa do monumento, identificando, em ambas, o perímetro da mesma. Podemos hoje, com base nas informações descritas e desenhos pormenorizados, determinar que o anel lítico, delimitador da mamoa, encontra-se a aproximadamente 7,8 metros do monumento. No entanto, e pelos trabalhos agrícolas efectuados ao longo dos anos, da estrutura

4 que oferecia estabilidade à câmara funerária e ao corredor do monumento hoje resta muito pouca informação. Em linhas gerais a anta da Velada das Éguas corresponde ao protótipo de um monumento megalítico de média dimensão, implantado numa mancha megalítica de povoamento a sudoeste da cidade de Évora. A sua arquitectura, hoje muito afectada pelos trabalhos agrícolas e por possíveis violações, como a que é referida no relatório de escavação, com base na identificação de fragmento de moeda portuguesa do século XV (Pina e Carvalho, 1962, 7), conserva ainda alguns traços da disposição original dos elementos arquitectónicos constituintes. No entanto, a observação durante os trabalhos de valorização realizados em 2003 e as informações recolhidas na publicação dos resultados da intervenção realizada por Leonor Pina e Galopim de Carvalho, permitem concluir que o monumento se encontra muito degradado, a sua configuração original sofreu contínuas alterações estruturais. de compilação publicado por George e Vera Leisner (Leisner e Leisner, 1959). O bem conhecido Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel Der Western preencheu o mapa da região de Évora e de outras regiões do pais de uma mancha megalítica muito densa. Um mapeamento intensivo de monumentos megalíticos começa a surgir, com uma metodologia de trabalho sistemática e intensiva. No trabalho compilatório (Leisner e Leisner, 1959) o dólmen da Velada das Éguas passa a ser referenciado com o número 48 da listagem geral. Não se identificou em qualquer uma das publicações planta alguma do monumento. História das pesquisas A primeira referência encontrada sobre o dólmen da Velada das Éguas leva-nos até aos anos 40 do século XX, no âmbito das várias campanhas de prospecção e escavação realizadas pelo casal Leisner. Inventariada com o número 134, num trabalho individual de George Leisner (Leisner, 1948, 523), a Anta 6 do Barrocal (Velada do Álamo), designação dada por George Leisner, é descrita da seguinte forma: Nr. 134, SITUAÇÃO: cerca de 1 km ao Noreste do Monte do Barrocal, na Velada, perto da estrada nacional. CONSTRUÇÃO: restos de um dólmen de corredor com câmara alongada. Tumulus bem conservado. Ainda por explorar. O monumento não foi intervencionado nesta altura. George Leisner limitou-se a descreve-lo brevemente, posiciona-lo geograficamente e cartografar o monumento. Contudo, foram registrados, cartografados e intervencionados uma série de monumentos em redor de Évora. A anta da Velada das Éguas volta a ser mencionada um pouco mais tarde, no ano de 1959, com um trabalho Mapa 1 - Localização da Anta da Velada das Éguas [redesenhado a partir de Leisner e Leisner, 1959] Três anos mais tarde, com os trabalhos realizados por Henrique Leonor Pina e Galopim de Carvalho, o dólmen da Velada das Éguas é novamente referido. Dos resultados das intervenções arqueológicas levadas a cabo pelos dois investigadores surge a publicação A Anta da Velada das Éguas Barrocal-Évora (Pina e carvalho, 1962). É com este trabalho de investigação que são retiradas algumas das informações mais importantes relacionadas com o monumento megalítico. A intervenção pôs a descoberto um conjunto de elementos da cultura material muito importantes para compreender um pouco mais não só o monumento em si como também a ocupação pré-histórica da região. Os resultados apresentados evidenciam uma preocupação muito grande pelo registo da informação e pela coerência metodológica. Parece evidente, pelas leituras efectuadas no trabalho de Leonor Pina e

5 Galopim de Carvalho, que os investigadores não teriam tido acesso ao trabalho compilatório dos Leisner (Leisner e Leisner, 1959) tendo em conta que a referência a trabalhos anteriores na bibliografia limita-se à publicação de George Leisner, datada de Resumindo os parágrafos anteriores podemos identificar três momentos conhecidos da história das pesquisas sobre a Anta da Velada das Éguas: um primeiro momento, o da sua identificação, datado de 1948 (Leisner, 1948), um segundo momento correspondente à publicação realizada pelo casal Leisner, em 1959, (Leisner e Leisner, 1959 e um terceiro momento respeitante aos trabalhos de escavação realizados por Henrique Leonor Pina e Galopim de Carvalho (Pina e carvalho, 1962), nos inícios dos anos 60. A informação arqueológica A escavação realizada por Leonor Pina e Galopim de Carvalho pôs a descoberto um conjunto de artefactos líticos e cerâmicos significativos A Anta da Velada das Éguas parece corresponder, ao avaliar o seu espólio, a um contexto cronológico mais ou menos evoluído no âmbito deste tipo de monumentos. A estratigrafia obtida durante os trabalhos de escavação reporta-se a 4 camadas estratigráficas. As camadas ou níveis estratigráficos foram documentadas seguindo o seguinte sistema alfanumérico: C3, C2, C1, C0. A camada C3 corresponde, segundo as descrições dos arqueólogos, a terra vegetal solta, de cor cinzenta, a camada C2 corresponde a terra cinzenta, um pouco mais consistente, a camada C1 foi descrita como sendo terra escura, grosseira e muito consolidada e de aparência gordurosa, a camada C0 corresponde ao substrato granítico, neste caso alterado (saibro), correspondente à base do monumento. A estratigrafia descrita no parágrafo anterior foi obtida a partir de uma vala de sondagem, realizada à entrada da câmara do monumento, a partir da qual se procedeu, na medida do possível, a decapagens por níveis naturais. CAMADA C3 C2 C1 C0 ESPESSURA MÉDIA APROXIMADA 60 cm 15 cm 25 cm Substrato gelógico A documentação consultada (Pina e Carvalho, 1962, 11) permitiu determinar a importância da camada C1 como sendo um nível estratigráfico no qual a presença de artefactos se manifestava abundante. Na sequência da observação da projecção altimétrica da estratigrafia verificamos que a camada C1 não apresenta uma espessura considerável, no entanto a concentração de artefactos é evidente. A dispersão/concentração do conjunto de artefactos no espaço do monumento (câmara e corredor) verifica-se a partir da planta redesenha com a localização espacial dos artefactos. Nesta planta podemos observar a presença de pelo menos dois complexos, nos quais a concentração de artefactos poderia corresponder, se partirmos do princípio em que os níveis de violação não afectaram demasiado as deposições, a situações rituais mais ou menos seguras. Ambas as observações foram também descritas e pormenorizadas no trabalho de Pina e Carvalho (Pina e Carvalho, 1962, 11). O primeiro sítio, identificado aqui como complexo 1 (planta 2), diz respeito à zona interna do esteio C, onde se documenta uma estrutura constituída por duas rochas graníticas, assentes no substrato rochoso, dispostas perpendicularmente ao esteio e sobre as quais se depositava uma pequena laje trapezoidal também em granito, descrita pelos arqueólogos como assento ou cabeceira (Pina e Carvalho, 1962). É então, em redor desta estrutura, que observamos um conjunto de artefactos constituídos por dois vasos cerâmicos, um deles carenado, duas pontas de seta de base côncava, um machado, uma lâmina, seis contas de colar e cinco placas de xisto gravadas. O segundo sítio, identificado como complexo 2 (planta 2), localiza-se no terminus do corredor, na zona limite do mesmo. Segundo as informações recolhidas (Pina e Carvalho,

6 1962, 12) a totalidade dos artefactos encontrava-se na denominada camada C1, a camada mais abundante em termos de materiais arqueológicos. No conjunto ou complexo 2 identificaram-se um vaso cerâmico, dois machados de pedra polida, dez placas de Xisto gravadas e um fragmento de báculo decorado. Planta 2 Complexos deposicionais mais significativos O conjunto da cultura material presente no monumento faz supor, como foi dito anteriormente, uma utilização mais ou menos tardia do mesmo. Trabalhos de escavação e valorização (2003 e 2004) Trabalhos de limpeza e valorização 2003 No ano de 2003 deu-se início a um projecto de valorização e escavação da Anta da Velada das Éguas. O projecto Megalitismo e pequenos sepulcros a Sudoeste de Évora: Mitra, Álamos e Barrocal tinha como objectivo principal o mapamento dos monumentos megalíticos e cistas na zona da Mitra, Álamos e Barrocal. Contudo, foi decidida a realização de uma intervenção de valorização e escavação num dos monumentos em estudo: A Anta da Velada das Éguas. Para esta intervenção foram programados dois anos de intervenções. No ano de 2003 foi realizada uma acção de limpeza, e reconhecimento do monumento. O monumento apresentava-se coberto por vegetação rasteira, tanto no interior como na zona envolvente. O local próximo do dólmen encontrava-se parcialmente alagado, tendo em conta que o sítio em causa constitui uma zona plana e baixa. No interior da câmara verificou-se a existência de aglomerados pétreos de médio e grande calíbre, entre os quais três dormentes, possivelmente depositados pelos trabalhos de lavoura ou aquando do fim dos trabalhos arqueológicos realizados nos anos 60, por Henrique Leonor Pina e Galopim de Carvalho. Antes do início dos trabalhos foram consultadas as informações relativas aos trabalhos desenvolvidos no monumento por Henrique Leonor Pina e Galopim de Carvalho. A publicação dos trabalhos de escavação efectuados na década de 60 permitiu detectar as áreas afectadas pela mesma intervenção, realizar uma relocalização dessas áreas e cartografar as mesmas. O trabalho desenvolvido por Leonor Pina e Galopim de Carvalho manifesta-se de grande importância e qualidade, tendo em conta que, para a época, representa um marco na metodologia do registo e escavação de uma intervenção arqueológica. A metodologia utilizada e o grau de pormenor permite, passados quase 45 anos, remontar ou reconstruir os aspectos mais importantes da intervenção. O monumento apresenta três esteios ainda erguidos na zona da câmara, um dos quais (esteio B, identificado em planta) em vias ruir, mas ainda suportado por uma árvore. Os trabalhos decorreram entre os dias 1 de Maio de 2003 e 4 de Maio do mesmo ano. Fotografia 1 - Trabalhos de limpeza no interior da câmara Os trabalhos realizados iniciaram-se com a limpeza superficial da câmara e

7 corredor do monumento e da zona envolvente num raio de 5 a 6 metros. Foram realizados também três perfis topográficos de 60 metros cada no sentido Norte / Sul, Este / Oeste e no sentido orientação do corredor. Procedeu-se à realização de um desenho pormenorizado da planta monumento e a representação tridimensional do terreno envolvente num raio de aproximadamente 10 metros. Durante os trabalhos de limpeza na zona envolvente do monumento identificouse um polidor em quartzito e na zona do interior da câmara recolheu-se uma ponta de seta em sílex castanho localizada próximo do esteio da câmara sinalizado em planta com a letra F. sondagens arqueológicas na próxima fase do projecto. Planta 4 - Planta preliminar do monumento Trabalhos de escavação em 2004 Fotografia 2 - Ponta de seta identificada no interior da câmara do monumento A intervenção realizada em 2004 teve como principal objectivo avaliar o grau de afectação da área envolvente ao monumento, no sentido Sul/Sudeste, num raio de 10 a 12 metros. Tendo em conta que o monumento fora já intervencionado no interior da câmara e em algumas das zonas da mamoa, a intervenção em 2004 centrouse em áreas de interface na área da mamoa, a Sul/Sudeste do monumento. Os trabalhos de campo decorreram entre os dias 05 e 23 de Agosto de Fotografia 3 - Levantamento topográfico Os trabalhos de limpeza e valorização efectuados no mês de Maio de 2003 puseram a descoberto um monumento algo degradado e afectado por trabalhos agrícolas. O estudo dos trabalhos anteriores, o registo em planta do monumento, a cotagem e a limpeza permitiram estabelecer um plano de trabalhos para a realização de Imagem 1 - Áreas intervencionadas por Leonor Pina e Galopim de Carvalho (Pina e Carvalho, 1962) Os trabalhos desenvolvidos passaram pela marcação de quatro sondagens indicadas em planta. As sondagens foram programadas no sentido de possibilitar a avaliação alargada, rentabilizando o tempo e

8 os meios disponíveis. As sondagens foram denominadas da seguinte forma: Sondagem A, Sondagem B, Sondagem C e Sondagem D. correspondem todos eles à unidade estratigráfica [2]. A sondagem A não forneceu qualquer tipo de elementos estruturais relacionados com a mamoa ou tumulus do monumento. Na unidade estratigráfica [1] foi ainda possível registar alguns indícios de afectação produzida por factores já referidos anteriormente (trabalhos de lavoura). A unidade estratigráfica [2] prolonga-se por toda a sondagem e atinge o seu culminar com o substrato geológico sob a forma de saibro (imagem 2). Planta 5 - Planta do monumento com indicação das áreas intervencionadas. No conjunto das quatro sondagens realizadas verificou-se a existência de níveis arqueológicos muito afectados pelos trabalhos de lavoura e por trabalhos de escavação realizados sob a forma de valas de sondagem. As sondagens realizadas puseram também a descoberto um conjunto de materiais arqueológicos, sobretudo a nível de cerâmicas, estas muito afectadas e muito roladas. Para o presente trabalho elaborouse uma descrição de cada uma das sondagens e os aspectos mais característicos dos trabalhos desenvolvidos nas mesmas. Fotografia 4 - Corte estratigráfico Oeste [Sondagem A] Sondagem A Os trabalhos desenvolvidos na sondagem A puseram a descoberto uma potência arqueológica de fraca expressão. Os trabalhos de escavação determinaram, para a sondagem A dois registos estratigráficos [1] & [2] (foto 4). Na unidade [1] não foram identificados elementos antrópicos relevantes, contudo, recolheramse alguns fragmentos cerâmicos de cronologia pré-histórica. A unidade [2] apresentou um conjunto de materiais arqueológicos datáveis do período de utilização do monumento. Entre os materiais recolhidos destacam-se um elevado número de fragmentos rolados de cerâmica préhistórica, um percutor em quartzo, 6 fragmentos de lâmina e uma ponta de seta em quartzo. Os materiais apresentados Imagem 2 - Plano final [Sondagem A] Sondagem B A continuidade dos trabalhos efectuouse na sondagem B, a Este da sondagem A. A sondagem B caracteriza-se por possuir uma área superior (2x3 metros) às restantes áreas sondadas. Trata-se de uma sondagem alongada a qual permitiu identificar a primeira unidade estrutural dos trabalhos arqueológicos realizados em Os trabalhos de escavação tiveram início com a

9 remoção de uma camada superficial muito compacta (unidade estratigráfica [1]). Esta camada apresenta uma cor cinzento-escura e vários vestígios de afectação pós deposiconal. Trata-se da mesma unidade estratigráfica identificada na sondagem A e que se prolonga por toda a sondagem B. Imediatamente abaixo da unidade estratigráfica [1] identificou-se uma terra de cor castanho-avermelhada e algo compactada que designamos como unidade estratigráfica [3] e que, como se veio a verificar, envolvia um aglomerado pétreo mais ou menos isolado e caracterizado por apresentar pedras de médio calibre agrupadas mais ou menos em círculo. Esta estrutura caracterizava-se também por uma ausência de materiais arqueológicos. Imagem 3 - Unidade estrutural [4] [Sondagem B] Foi atribuída à estrutura identificada a unidade estratigráfica [4] (imagem 3) e optouse, devido ao programa de valorização estabelecido e a condicionantes de prazos a cumprir, manter a estrutura arqueológica, permitindo assim a sua conservação para investigações posteriores. Fica ainda a referência de que os processos de lavoura que possam ter ocorrido no entorno do monumento não afectaram totalmente a sondagem B. A estrutura positiva [4] evidencia uma estabilidade razoável e um estado de conservação mais ou menos elevado. A continuidade dos trabalhos de escavação na sondagem B pôs a descoberto um conjunto de materiais arqueológicos escasso. Contudo, foi ainda identificada uma outra unidade estratigráfica de cor castanhoescura imediatamente abaixo da unidade estratigráfica [3]. Esta unidade (unidade estratigráfica [5]) apresentava uma cor acastanhada e a compactação mais notória do conjunto de unidades registadas no decorrer de toda a intervenção. Como já foi referido, os materiais arqueológicos são escassos na sondagem B. Contudo, a unidade estratigráfica [5] apresentava alguns fragmentos cerâmicos posicionados em cutelo, isto é, apresentando uma orientação que pressupõe alguma possibilidade de se localizarem em contextos deposicionais primários. No entanto, a mesma escassez de materiais não permite o levantamento de uma hipótese assertiva sobre os fenómenos ocorridos neste sector do monumento. A sondagem B, no entanto, evidenciou elementos importantes para a caracterização dos acontecimentos ocorridos no tumulus do monumento e possibilita o lançamento de hipóteses que tenham em conta a actividade humana em momentos anteriores à construção e utilização do monumento da Anta da Velada das Éguas. Resta referir, para esta sondagem, que as intervenções realizadas por Leonor Pina e Galopim de carvalho não terão afectado a área intervencionada. A avaliação do relatório publicado sob a forma de artigo (Pina e carvalho, 1962) e a observação de plantas e fotografias parecem evidenciar a conservação desta área (sondagem B). Sondagem C A sondagem C, a Norte da Anta da Velada das Éguas, não forneceu dados qualitativos nem quantitativos significantes. Foi identificado um conjunto de aglomerados pétreos correspondentes a estruturas de consolidação da mamoa ou tumulus. Trata-se de elementos pétreos disformes dos quais se destaca uma pedra geologicamente desenquadrada do conjunto (imagem 4). Imagem 4 Sondagem C

10 Na sondagem C duas unidades estratigráficas, uma correspondente à unidade [1], identificada na sondagem A e B e uma outra unidade estratigráfica de cor castanha [6]. Os vestígios arqueológicos manifestaram-se escasso e as unidades [1] e [6] muito afectadas por trabalhos agrícolas. Sondagem D A sondagem D, localizada no enfiamento do corredor do monumento, imediatamente a seguir à estrutura de condenação identificada aquando das escavações de Leonor Pina e Galopim de Carvalho (Pina e Carvalho, 1962), apresentou uma única unidade estratigráfica [7] correspondente ao que parece ser o enchimento da vala de sondagem realizada pelos investigadores na primeira intervenção arqueológica no monumento (Pina e carvalho, 1962). Nesta sondagem foi possível ainda identificar o conjunto de blocos pétreos correspondentes à estrutura de condenação ou fecho do corredor do monumento. Realizou-se, a título comparativo, a integração do desenho apresentado na publicação (Pina e carvalho, 1962) e as imagens obtidas no âmbito da sondagem D e verificou-se que as estruturas identificadas na sondagem D, na intervenção de 2004, coincidem com a estrutura de fecho ou condenação do monumento identificadas pelos investigadores em princípios dos anos 60 do século XX (imagem 5). A sondagem D permitiu recolher alguns fragmentos cerâmicos de reduzida dimensão. Trata-se de fragmentos de cerâmica préhistórica muito rolados. Discussão O presente trabalho não pretende abordar a componente mais técnica e pormenorizada das duas intervenções realizadas. Como foi referido no resumo, trata-se de uma primeira abordagens aos trabalhos desenvolvidos em 2003 e A Anta da Velada das Éguas corresponde a um monumento megalítico cujo espólio recolhido, identificado e analisado pelos investigadores Leonor Pina e Galopim de Carvalho, faz antever uma ocupação alargada do monumento. Um dos aspectos que merece destaque nesta afirmação reside no facto de terem sido recolhidas um conjunto de mais de 30 artefactos ideoténicos. As placas de xisto gravadas assumem um lugar de destaque no conjunto de materiais arqueológicos provenientes do interior da câmara do monumento (fotografia 5 e 6). Trata-se de artefactos pertencentes ao contexto mágico-simbólico dos rituais funerários dos construtores de monumentos megalíticos. A sua presença em monumentos megalíticos é constante e alargada no espaço. São, no seu conjunto, um fenómeno bem característico do megalitismo alentejano e da extremadura espanhola. Os trabalhos desenvolvidos nas intervenções aqui descritas permitiram por a descoberto um conjunto mais ou menos significativo de materiais e uma estrutura arqueológica que, na medida de próximas intervenções a realizar, poderá esclarecer as ocupações relativas ao tumulus da anta da Velada das Éguas e possíveis ocupações anteriores à construção e utilização do monumento. Imagem 5 Sondagem D com sobreposição da planta da intervenção de Pina e Carvalho, 1962

11 Contudo, os trabalhos de escavação realizados em 2004 e o prosseguimento dos mesmos ficariam por concluir. Tratou-se de um projecto alargado que, devido a dificuldades várias, não teve a continuidade esperada. No entanto, os dados recolhidos e as informações obtidas durante o processo de escavação aguardam por futura publicação. Agradecimentos Fotografia 5 - Placa de xisto gravada ME.5297 Fotografia 6 - Placa de xisto gravada ME.5270 A Anta da Velada das Éguas passou por vários processos arqueológicos ao longo da sua história. Desde a primeira referência realizada por George Leisner em 1948, a sua relocalização por George e Vera Leisner, em 1959, e a intervenção realizada por Leonor Pina e Galopim de Carvalho (Pina e Carvalho, 1962) e as intervenções realizada em 2003 e 2004 (imagem 6 e 7), marcam a história do monumento. O breve texto aqui apresentado corresponde a uma parte dos resultados obtidos e dependeu do trabalho e da dedicação de um conjunto de pessoas que, de uma maneira ou de outra, tornaram possível a realização das campanhas de valorização e escavação nos anos de 2003 e 2004, na Anta da Velada das Éguas. Um agradecimento muito especial a toda a equipa de escavação constituída por Norberto Fialho, Fátima Palma, Eunice Pimpão, Sara Ramos, Bárbara Price Castiço, Lídia Caçador Segão, Mauro Constantino, Mário Pinto, Ulrico Galamba, Tiago Avó, Ana Rita Santos, André Mano, Nuno Fortunato, Duarte Abébora e Bárbara Freitas. Os recursos técnicos e materiais necessários para a intervenção foram disponibilizados pelo Laboratório de Arqueologia Pinho Monteiro da Universidade de Évora, na pessoa do seu director o Professor Doutor Jorge de Oliveira. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Évora que, no decorrer dos anos de 2003 e 2004 disponibilizou um subsídio no âmbito das intervenções no âmbito do projecto. Imagem 6 Planta geral com georreferenciação das sondagens realizadas

12 Listagem dos Materiais recolhidos (intervenção de 2004) Ficha n.º X Y Z Quadrado Artefacto Suporte Sondagem 1 0,20 0,80 99,18 B-1 RT Quartzo A 3 0,10 0,00 99,25 A-1 Cerâmica PH Barro A 4 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 5 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 6 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 7 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 8 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 9 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 10 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 11 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 12 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 13 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 14 0,06 0,40 99,30 B-1 Cerâmica PH Barro A 15 0,81 0,03 99,30 B-2 Cerâmica PH Barro A 16 0,81 0,03 99,30 B-2 Cerâmica PH Barro A 17 0,02 0,00 99,25 B-2 Percutor Quartzito A 19 0,16 0,48 99,21 A-1 RT Sílex Castanho A 21 0,00 0,00 0,00 A-1 Cerâmica PH Barro A 22 0,00 0,00 0,00 B-2 Cerâmica Barro A 23 0,00 0,00 99,24 A-2 Polidor Quartzito A 24 0,00 0,00 0,00 B-1 Cerâmica Barro A 25 0,00 0,00 99,30 B-2 Semente Matéria orgânica vegetal A 26 0,72 0,24 99,28 B-1 Núcleo c/ córtex Sílex Vermelho A 27 0,50 0,85 99,01 A-1 Machado Anfibolito A 28 0,50 0,58 99,01 A-1 Núcleo Quartzo A 29 0,80 0,75 99,20 B-2 Cerâmica PH Barro A 30 0,20 0,25 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 32 0,20 0,59 99,12 B-2 Cerâmica PH Barro A 34 0,90 0,75 99,10 B-1 Ponta de Seta Quartzo hialino A 35 0,45 0,54 99,14 A-2 RT c/ córtex Sílex Vermelho A 36 0,88 0,71 99,15 A-2 Cerâmica PH Barro A 37 0,60 0,80 99,14 B-2 Cerâmica PH Barro A 38 0,30 0,40 99,14 A-2 Cerâmica PH Barro A 39 0,20 0,10 99,10 A-2 Cerâmica PH c/ decoração incisa Barro A 41 0,30 0,70 99,15 A-1 Lâmina Sílex cinzento A 42 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 43 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 44 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 45 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 46 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 47 0,00 0,00 98,75 A-7 Cerâmica PH Barro A 49 0,08 0,45 99,10 A-1 Não identificado Anfibolito A 50 0,30 0,70 98,97 B-2 RT Sílex Castanho A 51 0,06 0,85 99,10 B-1 Cerâmica PH Barro A 52 0,25 0,80 98,97 B-2 Cerâmica PH Barro A 53 0,25 0,80 98,97 B-2 Cerâmica PH Barro A 54 0,25 0,80 98,97 B-2 Cerâmica PH Barro A

13 55 0,25 0,80 98,97 B-2 Cerâmica PH Barro A 56 0,25 0,80 98,97 B-2 Cerâmica PH Barro A 57 0,10 0,11 99,10 A-1 Lâmina Sílex Vermelho A 59 0,95 0,80 99,09 A-1 Cerâmica PH Barro A 60 0,50 0,70 99,09 A-1 Lâmina Sílex cinzento A 61 0,84 0,83 99,10 A-1 Núcleo Sílex Vermelho A 62 0,24 0,62 99,07 A-1 Cerâmica PH Barro A 63 0,60 0,92 99,06 B-1 Não identificado Anfibolito A 64 0,57 0,90 99,07 A-1 Cerâmica PH Barro A 65 0,26 0,39 98,75 A-7 RT Quartzo hialino A 66 0,00 0,00 99,09 A-1 RT Sílex Castanho A 67 0,00 0,00 99,10 A-2 RT A 68 0,00 0,00 99,10 A-2 RT A 69 0,00 0,00 99,10 A-2 RT A 70 0,00 0,00 99,10 A-2 RT A 72 0,25 0,88 98,57 B-7 Cerâmica PH c/ decoração plástica Barro A 80 0,00 0,00 98,24 A-8 Cerâmica PH Barro A 81 0,76 0,60 99,54 A-8 RT Sílex negro A 82 0,00 0,00 98,54 A-8 Conta de Colar Xisto A 86 0,55 0,59 99,00 A-2 RT Sílex cinzento A 87 0,55 0,56 99,00 A-2 Buril Sílex Vermelho A 88 0,30 0,10 99,00 A-2 Cerâmica PH Barro A 89 0,30 0,10 99,00 A-2 Cerâmica PH Barro A 90 0,91 0,10 99,07 A-1 Cerâmica PH Barro A 2 0,53 0,70 99,49 C-1 Placa de xisto gravada Xisto C 18 0,60 0,15 99,42 C-1 Carvão Matéria orgânica vegetal C 58 0,00 0,00 A-1 Lâmina Sílex cinzento C 77 0,00 0,00 98,82 C-2 Cerâmica PH Barro C 78 0,00 0,00 98,82 C-1 Placa de xisto gravada Xisto C 79 0,00 0,00 98,82 C-1 Cerâmica PH Barro C 20 0,00 0,00 99,39 B-1 Cerâmica PH Barro B 31 0,60 0,20 99,28 C-1 Conta de Colar Xisto B 33 0,70 0,60 99,30 C-1 Cerâmica PH Barro B 40 0,35 0,20 99,27 C-1 Placa de xisto gravada Xisto B 48 0,45 0,50 99,18 B-1 Placa de xisto gravada Xisto B 71 0,00 0,00 C-1 Sedimento Matéria orgânica fóssil B 73 0,00 0,00 99,08 B-1 Cerâmica PH Barro B 74 0,00 0,00 99,08 B-1 Ponta de Seta Sílex branco B 75 0,00 0,00 99,08 B-1 Lâmina Sílex negro B 76 0,00 0,00 99,08 B-1 Machado Anfibolito B 83 0,00 0,00 99,19 B-1 Conta de Colar Xisto B 84 0,00 0,00 99,19 B-1 Conta de Colar Xisto B 85 0,00 0,00 99,19 B-1 Ponta de Seta Xisto B 91 0,00 0,00 99,08 B-1 Fragmento de pedra verde Pedra Verde B

14 Fotografias de escavação Fotografia 7 - (Anta da Velada das Éguas Vista Este / Oeste) Fotografia 8 - (Anta da Velada das Éguas Vista Norte / Sul)

15 Fotografia 9 (Trabalhos de levantamento topográfico) Fotografia 10 (Trabalhos de escavação na sondagem A)

16 Fotografia 11 (Trabalhos de escavação na sondagem A) Fotografia 12 (Trabalhos de desenho e topografia)

17 Fotografia 13 (crivagem das terras) Fotografia 14 (ponta de seta interior da câmara)

18 Fotografia 15 (Ponta de seta n.º 34 Sondagem A) Imagem 7 Localização das sondagens

19 Bibliografia GONÇALVES, V. S. (2003a) A anta 2 da herdade dos Cebolinhos (reguengos de Monsaraz, Évora). As intervenções de 1996 e 1997 e duas datas de rediocarbono para a última utilização da Câmara ortostática. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 6:2. p GONÇALVES, V. S. (2003b) Sítios, Horizontes e artefactos. Estudos sobre o 3.º milénio no Centro e Sul de Portugal. (2ª edição, revista e ampliada de Gonçalves, 1995). Cascais: Câmara Municipal. LEISNER, G.; LEISNER, V. (1953) - Contributo para o registo das Antas Portuguesas. O Arqueólogo Português. Nova Série. Lisboa. 2, p LEISNER, G.; LEISNER, V. (1953) - Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz. Instituto de Alta Cultura. (reeditado pelo INIC/UNIARQ, Lisboa, 1958). LEISNER, G.; LEISNER, V. (1959) - Die Megakithgraber der Iberischen Halbinsel: Der Westen. Berlin: Walter de Gruyter. LILLIOS, K. (2002) Some new views of engraved ascist plaques of southwest Ibéria. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 5:2. p OLIVEIRA, J. (1995) Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever. Vols. 2-3, policopiados (Universidade de Évora. OLIVEIRA, J. (1997) Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever. Vol. I. Lisboa: Edições Colibri PINA, H. L. (1961) - A anta da Herdade do Duque: Reguengos de Monsaraz. Revista de Guimarães p. PINA, H. L. (1961) - Novos monumentos megalíticos do distrito de Évora. Actas do II Congresso Nacional de Arqueologia Junta Nacional de Educação, Lisboa. p PINA, H. L.; CARVALHO, A. M. G. (1962) - A anta da Velada das Éguas, Barrocal Évora. Separata da Junta Distrital de Évora, p. KALB, Philine; HOCK, Martin (1995) - Vale de Rodrigo (Évora): projecto interdisciplinar para a investigação do megalitismo numa região do Sul de Portugal. Évora: Câmara Municipal - Div. Cultura e Desporto. 12 p. ROCHA, L. (1998) Aspectos do megalitismo da área de Pavia, Mora (Portugal). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 2:1. p ROCHA, L. (2001) Povoamento pré-hisrórico da área de Pavia. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 2:1. p SILVA, C. T.; SOARES, J. (1983) - Contribuição para o estudo do megalitismo do Alentejo Litoral : a sepultura do Marco Branco (Santiago do Cacém). O Arqueólogo Português. Série IV. 1. p

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