Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola. Fichas identificativas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caracterização Arqueológica do Concelho de Grândola. Fichas identificativas"

Transcrição

1 Fichas identificativas

2 Atalaia (Marco Geodésico) C.N.S: Inédito Marco Geodésico da Atalaia. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sadão. C.M.P. 1: Folha 506. Coordenada X Coordenada Y Vestígios de superfície. Paleolítico. São visíveis à superfície, seixos talhados, indicando um possível sítio do Paleolítico. Seixos talhados. Identificado por Nuno Inácio em Não se encontra classificado. Valoração Nível 2. Outro. Vegetação, agentes climáticos. Florestal. 2

3 Barranco da Moura C.N.S: 4311 Junto à Fonte da Moura, margem direita do Rio Arcão. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 485. Coordenada X Coordenada Y Concheiro. Mesolítico. Habitat com níveis de concheiro. Encontram-se vestígios de ocupação humana numa área de 50x60m (300m 2 ). A terra apresenta-se preta como é característica dos concheiros mesolíticos, possuindo vários fragmentos de conchas e de peças de sílex. A partir dos 26cm de profundidade foi possível identificar micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras). Aos 36cm de profundidade tornou-se visível uma camada de conchas de cardium edule. Esta estação encontra-se totalmente escavada sem quaisquer vestígios para serem visitados. Foram encontradas peças de sílex, micrólitos (lamelas e pequenas raspadeiras) e conchas de cardium edule. Foi detetada e escavada nos anos 50 por Farinha dos Santos. Em 1999 foi alvo de prospeção integrada no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) IC 33 Nó de Grândola (Norte)/Évora, por João António Ferreira Marques, Maria Pilar Miguel dos Reis e Rafael António Ezequiel Alfenim. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Vegetação. Florestal. ARNAUD, José Eduardo Morais (1990), The mesolithic communities of the Sado Valley, Portugal, in their ecological setting, in The Mesolithic in Europe Papers presented at the 3º International Symposium (Edinburgh 1985). Edimburg: John Donald Publishers; ARNAUD, José 3

4 Morais (2000), Os concheiros mesolíticos do vale do Sado e a exploração dos recursos estuarinos (nos tempos pré-históricos e na atualidade), in Atas do Encontro sobre Arqueologia da Arrábida. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia (Trabalhos de Arqueologia; 14); DINIZ, Mariana; ARIAS, Pablo (2012), O povoamento humano do paleo-estuário do Sado (Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos, in Mudanças ambientais e interação humana na fachada Atlântica Ocidental, Coimbra; FERREIRA, Octávio da Veiga; LEITÃO, Manuel (1985) "Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo", 2ª edição, Lisboa; SANTOS, Manuel Farinha dos (1967), Concheiro mesolítico do Barranco da Moura, Grândola, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 3ªsérie: 1; Portal do Arqueólogo: 4

5 Santa Marinha C.N.S: Melides. Melides. C.M.P. 1: Folha 494. Coordenada X Coordenada Y Acampamento. Mesolítico Final (7000 a.c a.c.). Acampamento de base do mesolítico final que seria, eventualmente, ocupado durante todo o ano. Este género de acampamentos eram apoiados por outros sazonais, que permitiriam aos seus habitantes uma base mais alargada e eficiente na procura de alimentos. Indústria lítica de pedra lascada e fácies geométrica. Sondagens realizadas em 1993 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, sob a responsabilidade da Dra. Joaquina Soares, com o apoio do Núcleo Arqueológico do Gabinete da Área de Sines. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Mau. Pastoreio e urbanização. Baldio. SOARES, Joaquina, Padrões de povoamento e subsistência no Mesolítico da costa sudoeste portuguesa. Zephyrus, 49, 1996, Universidade de Salamanca. Portal do Arqueólogo: 5

6 Montum de Baixo C.N.S: Herdade do Montum de Baixo. Melides. C.M.P. 1: Folha 505. Coordenada X Coordenada Y Habitat. Neolítico. Comunidade estabelecida relativamente perto de linhas de água e em bons terrenos agrícolas. Foram identificadas estruturas de combustão. Zona totalmente escavada, sem quaisquer vestígios para serem observados in situ. Cerâmica raramente decorada e indústria lítica principalmente de pedra lascada. Explorada entre 1981 e 1983 pelo Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal com o apoio do Núcleo Arqueológico do Gabinete da Área de Sines, sob a direção do Dr. Carlos Tavares da Silva e da Dra. Joaquina Soares. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Mau. Vegetação e pastoreio. Florestal e pastoreio. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 152; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1982), Des structures d'habitat du Neolithique Ancien au Portugal in Actes du Colloque International de Prehistoire (Montpellier, 1981), Montpellier: p. 1728; Portal do Arqueólogo: 6

7 Pedra Branca C.N.S: 1736 IPA: Herdade de Montum de Baixo, Vale Figueira. Melides. C.M.P. 1: Folha 505. Coordenada X Coordenada Y Anta. Neolítico Final / Calcolítico (2700 a.c./2500 a.c.). Monumento megalítico de câmara poligonal e corredor diferenciado orientado segundo o eixo este-oeste, situado a cerca de 100m acima do nível do mar. Possuía um pilar central de sustentação da cobertura. Apresenta duas fases de ocupação, uma a um nível inferior do tipo dolménica-almeriense do Neolítico Final e uma outra do horizonte campaniforme. Foi possível detetar fases de enterramento sucessivas com espólio diferenciado correspondendo a diferentes momentos dentro do Neolítico Final. Existem outros monumentos semelhantes nas proximidades mas já no de Santiago do Cacém. O espólio exumado é rico e variado. Os mortos eram acompanhados por uma diversidade de objetos de caracter utilitário e ritual. No nível correspondente ao Neolítico, foram identificados 65 enterramentos acompanhados de 13 enxós de pedra polida, 43 placas de xisto inteiras ou fragmentadas, 100 vasos ou fragmentos de vasos, lâminas e pontas de seta. Do nível superior foi exumada cerâmica campaniforme lisa e ornamentada, um braçal de arqueiro, pontas de seta do tipo Palmela ou Alcalar, pedras de colar em rochas verdes. Identificada por Leonel Ribeiro e António Rodrigues, coletores dos Serviços Geológicos no decorrer do levantamento para a Carta Geológica da Zona de Planificação Industrial de Sines de Foi escavada por Octávio da Veiga Ferreira, do Museu dos Serviços Geológicos, tendo os resultados sido publicados em Já em 1891 Estácio da Veiga, na sua obra Antiguidades Monumentais do Algarve, refere a existência de dolméns em Melides. Em 2011, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de sinalética informativa. IIP - Imóvel de Interesse Publico, Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de Valoração Nível 1. Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides. 7

8 Bom. Vegetação, agentes climáticos. Florestal e pastoreio. Vedação. CANÊLHAS, M. G. Salvado (1973), Estudo radiográfico de "Calaítes" portuguesas, in Revista de Guimarães. Guimarães. 83; CORREIA, Susana, (1986), "Património Arqueológico do concelho de Grândola - projeto de recuperação", Movimento cultural, nº3; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p ; FERREIRA, Octávio da Veiga, "A Importância do monumento pré-histórico da Pedra Branca (Montum) no contexto arqueológico do de Grândola"; FERREIRA, Octávio da Veiga; ZBYSZEWSKI, Georges; LEITÃO, Manuel; NORTH, Christopher Thomas; SOUSA, H. Reynolds de (1975), Le monument megalíthique de Pedra Branca auprès de Montum (Melides) in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 59; MARTINS, Sebastião Phillipes; VEIGA, Estácio da (1891), "Antiguidades Monumentais do Algarve" in O Arqueológo Português, vol. IV; PEREIRA, Maria Amália Horta; BUBNER, Thomas ( ), Novos materiais de Palmela, in Arquivo de Beja, vol. VII-IX, série III, Lisboa, p ; Silva, Germesindo, Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, p. 17; SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1983), Contribuição para o estudo do megalitismo do Alentejo litoral: a sepultura do Marco Branco (Santiago do Cacém), in O Arqueólogo Português. Lisboa. 4ªsérie: 1; SOARES, Joaquina (2010), Dolmén da Pedra Branca datas radiométricas in MUSA, Museus, Arqueologia e Outros Patrimónios, 3, p ; SOARES, Joaquina; SILVA, Carlos Tavares da (1977), "O grupo de Palmela no quadro da cerâmica campaniforme em Portugal", in O Arqueológo Português, série III, vol. VII - IX, Lisboa; Portal do Arqueólogo: Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA): 8

9 Gruta da Cerca do Zambujal C.N.S: Melides. Melides. C.M.P. 1: Folha 494. Coordenada X Coordenada Y Necrópole. Neolítico (5000 a.c a.c.). Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da margem esquerda da Ribeira de Melides. Referência à exumação de 46 indivíduos. O espólio lítico e cerâmico foi identificado à entrada da gruta, enquanto o espólio osteológico se encontrava junto às paredes. Fora da gruta, numa fenda da rocha, foi identificado um esqueleto, com uma matriz esbranquiçada resultante decerto da exposição aos agentes climáticos. A câmara principal apresenta planta com tendência circular com cerca de 3m de diâmetro e 1,55m no ponto mais alto. Tem uma galeria no lado direito com cerca de 1,54m de diâmetro e outra do lado esquerdo com cerca de 2,40m de diâmetro e à volta de 0,57m de altura máxima, voltadas para Sueste existem três aberturas. A entrada do monumento tem cerca de 1,30m de largura e 0,88m de altura. Quinze machados, sete enxós, um escopro ou formão em perda polida, sete sílex, quatro ossos trabalhados (talhados em ponta), sete contas ou marcas de xisto em forma de discos circulares perfeitos, uma tijela pequena em forma de calote esférica, vaso de secção circular em planta, fragmentos osteológicos de vários indivíduos, vestígios de fauna de Vulpes alópex (raposa?), Meles meles (texugo), Capra (cabra), Felis sp. (gato bravo?), Lynce pardellus, Sus scrofa (javali), Buteo? (Águia-d'asa-redonda?), Eryctolagus cuniculus (coelho bravo). Explorada por Romão de Sousa, conservador do Museu dos Serviços Geológicos e João Telo, coletor dos mesmos serviços, em 1927/28. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na Rota de Melides. Regular. Erosão e urbanização. 9

10 Urbano. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES, Mariana Villar Paes (2012), A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final, dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa; NOGUEIRA, Augusto de Melo (1927), Estação neolítica de Melides. Grutas sepulcrais, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 16; Portal do Arqueólogo: 10

11 Gruta do Lagar C.N.S: 7753 Melides. Melides. C.M.P. 1: Folha 494. Coordenada X Coordenada Y Necrópole. Neolítico (5000 a.c. / 3000 a.c.). Cavidade natural utilizada como necrópole de inumação, aberta nos calcários cenozoicos da margem direita da Ribeira de Melides. Deverá corresponder ao sítio Gruta do Lagar/Melides que se encontra no Portal do Arqueólogo com o Código Nacional de Sítio (C.N.S.) Machados de pedra polida, pequeno vaso de cerâmica, material osteológico constituído por um crânio incompleto e fragmentos de outros pertencentes a mais de 9 indivíduos entre adultos e crianças. Explorada pelo Sr. Cruz e Silva, fundador do Museu de Santiago do Cacém, em finais do século XIX. Em 1927/28, terá sido mais uma vez explorada mas desta feita por Romão de Sousa dos Serviços Geológicos e João Telo, coletor dos mesmos Serviços. Em Março de 1964 é estudada a nível da Espelogénese, Bioespeleologia e Arqueologia pela equipa Os Ratos, composta por Artur Prazeres, Fernando Moncada da Costa e Rogério Santos, tendo sido produzido relatório datado de Abril de 1964, que não se encontra publicado. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração na Rota de Melides. Regular. Erosão e urbanização. Urbano. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta 11

12 arqueológica, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 145; MENDES, Mariana Villar Paes (2012), A Gruta da Cerca do Zambujal: uma necrópole do Neolítico Final, dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa; NOGUEIRA, A. de Melo (1927), Estação Neolítica de Melides. Grutas Sepulcrais, Comunicações dos Serviços Geológicos, Lisboa, 16: 41-49; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: e 12

13 Monte das Boiças ou Anta da Pata do Cavalo C.N.S: 8009 IPA: Monte das Boiças. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico (cerca de 2000 a.c.). Monumento megalítico formado por câmara subcircular e corredor retilíneo, diferenciados em planta e alçado. A câmara é constituida por oito esteios, alguns deles ainda in situ, inclinados para o exterior. Podem ver-se ainda dois esteios mais pequenos que servem de cunha a um outro. Alguns deles chegam aos 2m de altura. O diâmetro da câmara chega aos 6m, fazendo com que este seja um dos maiores monumentos deste tipo no País. O corredor do tipo 2+2, é curto em relação à câmara, formado por dois esteios de cada lado e um pequeno batente, apresentando orientação E-SE. Nuno Inácio acredita tratar-se dos monumentos identificados no Portal do Arqueólogo como Monte da Algêda 1 (CNS 7759) e Monte da Algêda 2 (CNS 7760). Furador de quartzito, duas lâminas de xisto, fragmento de placa de xisto ardosiano sem gravações, disco em grauvaque, lascas de sílex, fragmento de placa de xisto com furo de suspensão e gravado em uma das faces, lâmina de sílex leitoso, lâmina espessa de calcário oolítico; cerâmica: fragmento de bordo espessado de prato, fragmentos de bordos semicirculares de tijelas e dois fragmentos de bordo carenado. Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante essa década. IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei nº 29/90, DR nº163, de 17 de Julho de Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Regular. Vegetação e agentes climáticos. 13

14 Florestal e montado. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; FERREIRA, Octávio da Veiga; LEITÃO, Manuel (1981), Portugal Pré-Histórico, seu enquadramento no Mediterrâneo, Mem Martins: Ed. Europa América, p. 264 BA: PI/Fer; INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p ; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen, in Madrider Forschungen; S.A., Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, p. 12; Portal do Arqueólogo: Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA): e 14

15 Monte das Boiças 2 C.N.S: 8010 Monte das Boiças, Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 507. Coordenada X Coordenada Y Cista megalítica. Neocalcolítico. Pequena cista megalítica de tendência oval, que apresentava aquando da sua descoberta, 11 esteios, sendo o de cabeceira o maior e melhor demarcado. Apresentava abertura a Este. As suas dimensões eram cerca de 3,30m de comprimento e 1,60m de largura. Segundo Octávio da Veiga Ferreira, aquele monumento encontrava-se inserido numa poderosa mamoa. Não se encontrou espólio. Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante essa década. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Não foi possível localizar (destruída?). Vegetação e agentes climáticos. Florestal e montado. FERREIRA, Carlos Jorge Alves, LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993) Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 151; FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio 15

16 Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p ; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In Madrider Forschungen, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 16

17 Monte das Boiças 3 C.N.S: 3004 Monte das Boiças, Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 507. Coordenada X Coordenada Y Cista megalítica. Neolítico. Cista megalítica de pequenas dimensões, que aquando da sua descoberta tinha aproximadamente 1,70m de comprimento e 0,90m de largura. Apresentava tendência retangular, sendo constituída por cinco esteios, encontrando-se o de cabeceira bem demarcado. Apresentava abertura a Este. Aquando da sua descoberta apresentava ainda parte da câmara de planta retangular. Não se identificou espólio. Descoberta em 1952 por Octávio da Veiga Ferreira e por Rodrigues Cavaco, que a mediram e fotografaram. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Não foi possível localizar (destruída?). Vegetação e agentes climáticos. Florestal e montado. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula, (1993), Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p.152; FERREIRA, Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas, in Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, Porto; INÁCIO, Nuno (2002). Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, 17

18 Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p.40; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959) - Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); Portal do Arqueólogo: 18

19 Monumento megalítico do Lousal ou Lousal 1 C.N.S: 3964 IPA: Monte do Lousal, Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico (cerca de 2000 a.c.). Monumento complexo composto por duas estruturas. A principal é constituída por uma câmara de planta de tendência circular, com cerca de 2,30m de diâmetro, sendo formada por sete esteios retangulares de grauvaque com altura máxima de 1,60m. Esta estrutura apresenta ainda corredor médio relativamente ao diâmetro da câmara, com cerca de 2,20m de comprimento, 0,60m de largura e 0,70m de altura, formado por esteios com menos de 1m de altura e orientado a SE. A segunda câmara, que se encontra anexada à principal, apresenta planta ovalada com cerca de 2,30m de comprimento e 1m de largura máxima. É constituída por esteios de altura inferior, com cerca de 0,80m e encontra-se separada da principal por um pequeno estrangulamento formado por três esteios. Não foi ainda possível compreender se são contemporâneas. Encontra-se próximo do monumento um esteio de grauvaque que deverá ter, em tempos, encimado a câmara funerária. Braçal de arqueiro afeiçoado em xisto anfibólico cinzento, ponta de seta em cobre tipo Palmela, pequeno vaso esférico de bordo subvertical ligeiramente inclinado para o interior, fragmentos de tijelas, pratos e de taças carenadas, punção de cobre, movente móvel manual, dois fragmentos de ocre. Identificado por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante essa década. No ano de 2005 foram realizados trabalhos de prospeção por Susana José Gomes Dias no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) Projeto de Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal. Em 2008, no âmbito de uma candidatura ao PRODER o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de placa informativa. IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto-lei Nº29/90 DR nº163, de 17 de Julho de Valoração Nível 1. 19

20 Melhoramento de sinalética de localização e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Regular. Vegetação. Florestal e montado. Vedação. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios de Setúbal, p. 147; FERREIRA, Octávio da Veiga (1982), Guia descritivo da sala de Arqueologia pré-histórica do Museu dos Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa. Serviços Geológicos de Portugal. BA: PI/Fer; FERREIRA, Octávio da Veiga, Cerâmica do tipo argárico do Museu dos Serviços Geológicos, in Revista Guimarães, vol. 66, (3-4), p ; FERREIRA, Octávio da Veiga; CAVACO, A. Rodrigues (1952), O monumento pré-histórico do Lousal, Grândola, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 33; FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A. Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, Grândola, p.13; SCHUBART, Hermanfrid (1971) O horizonte de Ferradeira, in Revista de Guimarães, Guimarães, 81: ; VASCONCELOS, José Leite de (1927), "De Terra em Terra - excursões arqueológico-etnográficas", in O Arqueológo Português, vol. II, Lisboa, Imprensa Nacional, p.91 99; ZBYSZEWSKI, Georges; FERREIRA, O. da Veiga (1967 a): Acerca de uma tholos encontrada em Castro Marim, in O Arqueólogo Português, Lisboa, 1 (S.3): 11-17; Portal do Arqueólogo: Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA): 20

21 Lousal 2 C.N.S: 7756 Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 518. ± 83m. Coordenada X Coordenada Y Cista megalítica. Neolítico/Calcolítico. Cista megalítica de pequenas dimensões de tendência quadrangular, constituída por seis esteios, sendo o de cabeceira bem demarcado. Apresenta abertura a Este. As dimensões aproximadas são 2,30m de comprimento e 1,15m de largura máxima. Pequena taça em calote ou tijela de bordo de secção semicircular ligeiramente aplanado. Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante essa década. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Mau. Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. Florestal e pastoreio. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p ; FERREIRA, Octávio da Veiga e CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra 21

22 e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p.51 52; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. In Madrider Forschungen, Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 22

23 Lousal 3 C.N.S: 7757 Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 518. ± 80m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Neolítico Final/Calcolítico e Idade do Ferro. Monumento megalítico com câmara e corredor. Na câmara funerária de planta de tendência circular, com cerca de 2m de diâmetro, existem apenas três esteios. O corredor era formado por três esteios. Podem ainda observar-se junto deste duas cistas da Idade do Ferro, tendo uma delas sido já escavada na mesma altura que o monumento. Duas pontas de lanças de ferro, fragmentos de cerâmica e pequena conta de xisto anfibólico. Identificada por Octávio da Veiga Ferreira e Rodrigues Cavaco em 1952, tendo sido escavada por uma equipa dos Serviços Geológicos de Portugal, sob a direção daqueles, ainda durante essa década. Foram realizadas prospeções em 2005 no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) Projeto de Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira do Lousal. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa, vedação e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Mau (possível recuperação). Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. Florestal e pastoreio. FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1952), O monumento pré-histórico do Lousal, Grândola, in Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa, 33; FERREIRA, Octávio da Veiga, CAVACO, A. Rodrigues (1957), Antiguidades do Lousal (Grândola). Sepulturas descobertas, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto; INÁCIO, Nuno (2002), 23

24 Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p ; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 24

25 Lousal 4 C.N.S: Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Necrópole megalítica composta por duas mamoas, com cerca de 12m de diâmetro que distam entre si cerca de 30m. Um dos tumulu, aquando de escavações ilegais no sítio, revelou uma sepultura megalítica de pequenas dimensões: 2,20mx1,60m, exibindo seis esteios de grauvaque in situ. Estes não ultrapassam 0,90cm de altura, sendo o de cabeceira, o que apresenta maiores dimensões. Não é de descartar a existência de um corredor que ainda se encontre soterrado, virado a SE. A existência de pedras fincadas na sua periferia sugere que ali se encontraria um anel lítico ou Kerb, funerário. Não se encontrou espólio. Não se encontra classificado. que deveria ter funcionado como delimitação estrutural do espaço Em 2002 foram realizados trabalhos de prospeção por Nuno Inácio. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Regular. Vegetação, agentes climáticos e agricultura. Florestal, montado e agrícola. INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 55; INÁCIO, Nuno (2013), Proposta de valorização do património megalítico do 25

26 Lousal, p. 19; S.A. Linhas gerais de orientação estratégica para a valorização do património cultural do de Grândola levantamento e propostas, Câmara Municipal de Grândola, p. 14; Portal do Arqueólogo: 26

27 Lousal 5 C.N.S: Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 507. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Monumento megalítico constituído por câmara de tendência poligonal formada por esteios de grauvaque e um possível corredor com orientação a Sudoeste. Presença de tumulus já um pouco danificado pela passagem de veículos motorizados. Existência de alinhamentos formados por lajes de grauvaque, sugerindo a existência de algumas cistas. Não se encontrou espólio. Identificada por Nuno Inácio em 2002 através de trabalhos de prospeção. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Regular. Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. Florestal, montado e pastoreio. INÁCIO, Nuno (2013), Proposta de valorização do património megalítico do Lousal, p ; Portal do Arqueólogo: 27

28 Lousal 6 C.N.S: Inédito. Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 518. Coordenada X Coordenada Y Cista megalítica. Neolítico / Calcolítico. Localizada entre Lousal 1 e Lousal 3. Foram identificadas algumas evidências arqueológicas que parecem apontar para a existência de uma cista megalítica. São visíveis dois esteios in situ e um outro ligeiramente tombado. Próximo é possível ver outras lajes que parecem corresponder a restos da estrutura arquitetónica da sepultura. Não se encontrou espólio. Não há registo de intervenções. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Outro. Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. Florestal, pastoreio e montado. INÁCIO, Nuno (2013), Propostas de do Património Megalítico do Lousal, p

29 Anta do Monte Branco C.N.S: 7758 Monte da Liberna ou Monte Branco, Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 518. ± 95m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Monumento funerário de câmara circular com cerca de 5m de diâmetro, formada por esteios, alguns dos quais com cerca de 2m de altura. Sete deles ainda se encontravam in situ aquando da descrição feita pelos Leisner. Atualmente apenas três esteios se encontram erguidos, com cerca de 1,35m de altura, estando os restantes tombados. O corredor seria curto, com cerca de 3,30m de comprimento e cerca de 1m de altura, e estaria orientado a Este. Não se encontrou espólio. Não há registo de intervenções. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Recuperação, melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Mau (possível recuperação). Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. Florestal, pastoreio. COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), Da existência do homem em épocas remotas no vale do Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda, Lisboa: Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), Noções sobre o estado préhistórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal, Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, 29

30 Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal, p. 149; INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p ; INÁCIO, Nuno (2013), Proposta de valorização do património megalítico do Lousal, p. 22; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); S.A., Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, p. 16; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 30

31 Anta do Monte dos Serôdios C.N.S: Monte dos Serôdios, Lousal. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Monumento megalítico constituído por câmara e corredor diferenciado em planta e alçado. A câmara possui uma planta de forma trapezoidal, com cerca de 3m de diâmetro, erguida com sete esteios, permanecendo seis deles in situ e apenas um tombado para o interior. Estes esteios têm cerca de 1,80m de altura. O corredor, é formado por quatro esteios, apresentandose pequeno tendo em conta a câmara, com cerca de 2,10m de comprimento e 1,20m de largura. A mamoa, em razoável estado de conservação, apresenta cerca de 8m de diâmetro. Os esteios apresentam cerca de 0,60m de altura, encontrando-se os dois primeiros de forma a estreitar a entrada, tal como os primeiros da câmara, formando um pequeno átrio visível em planta, no corredor. A entrada deste tem apenas 0,60m de largura. No perímetro em volta deste monumento foram identificadas lajes fincadas, que aparentam ter pertencido a um anel lítico de contenção. O tumulus que se encontra ainda parcialmente conservado apresenta cerca de 14m de diâmetro. Num dos esteios deste monumento foram identificadas 25 covinhas gravadas com instrumento pontiagudo por abrasão. O espólio deste monumento foi exumado durante as escavações clandestinas que nele ocorreram não existindo qualquer registo. Escavações clandestinas há cerca de 50 anos, em busca dos chamados tesouros dos mouros. Em 2002 Nuno Inácio identifica-o na sua prospeção da região do Lousal. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração nas Rotas do Megalitismo e do Lousal. Bom. Vegetação, pastoreio e agentes climáticos. 31

32 Florestal e pastoreio. INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p ; INÁCIO, Nuno (2013), Proposta de valorização do património megalítico do Lousal, p ; S.A. Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola, Câmara Municipal de Grândola, p. 15; Portal do Arqueólogo: 32

33 Anta da Panasqueira C.N.S: 8011 Monte da Panasqueira. Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão. C.M.P. 1: Folha 507. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Pequeno monumento com planta de tendência circular, com cerca de 2,5m de diâmetro. Encontram-se apenas 4 esteios ainda fincados. O monumento não apresenta qualquer vestígio de corredor. Não se encontrou espólio. Prospeção em 2002 por Nuno Inácio. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Regular. Vegetação e agentes climáticos. Florestal. COSTA, Francisco A. Pereira da (1865), Da existência do homem em épocas remotas no vale do Tejo. Notícia sobre os esqueletos humanos descobertos no Cabeço da Arruda, Lisboa: Imprensa Nacional, p. 38; COSTA, Francisco A. Pereira da (1868), Noções sobre o estado préhistórico da terra e do homem seguidas da descrição de alguns dolmens ou antas de Portugal, Lisboa: Academia Real das Ciências de Lisboa, p. 104; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 33

34 Anta da Herdade Martim Parreira ou Anta 1 de Grândola C.N.S: 1461 Herdade de Martim Parreira. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 495. Coordenada X Coordenada Y Anta. Neocalcolítico (cerca de 3000 a.c.). Sepultura megalítica já bastante destruída aquando da sua descoberta em 1914, mas da qual era ainda possível ver um provável tumulus. A planta publicada pelos Leisner em 1959 revela um monumento com câmara de planta poligonal, mas apenas subsistindo 4 esteios e vestígios de cunhas de outros, já não possuindo na época vestígios de corredor ou de cobertura. O esteio maior apresentava 1,81m de altura e 1,74m de largura. Não foi possível localizar o monumento. Machados de pedra polida, uma enxó de grauvaque oferecendo gume assimétrico, fragmentos ósseos. Descoberta e explorada em 1914 por José Leite de Vasconcelos. Descrita pelos Leisner na década de 50 do século XX. Alvo de prospeção por Nuno Inácio em Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Destruída(?). Vegetação e pastoreio. Florestal. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p ; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der 34

35 Westen in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul), Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo: 35

36 Outeiro do Ouro ou Anta 2 de Grândola C.N.S: 1464 Courela de Melides, Outeiro do Ouro. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha m. Coordenada X Coordenada Y Anta. Neocalcolítico (cerca 3000 a.c.). Sepultura muito destruída conservando, aquando da sua descoberta, parte da câmara funerária de planta subcircular, oito esteios, encontrando-se um deles tombado para o exterior e a laje de cobertura caída no centro da câmara. Este monumento teria cerca de 2,20mx1,17m. Os seus esteios eram de grauvaque com cerca de 1,50m de altura e 0,80m de largura. Não foram encontrados quaisquer vestígios do corredor, podendo apenas supor-se que, a existir, estaria orientado a Sul ou Sudoeste, tendo em conta as plantas publicadas em 1959 pelos Leisner e acreditando que aquelas se encontram orientadas a Norte. Verifica-se a existência de várias lajes que deveriam fazer parte do monumento. Em 2002 aquando da prospeção feita por Nuno Inácio, o monumento encontrava-se já bastante destruído. Três machados de pedra polida em anfibolito, enxó em xisto, fragmento distal de goiva em grauvaque, fragmento distal de enxó em grauvaque. Descoberta e explorada por José Leite de Vasconcelos em Alvo de prospeção por Nuno Inácio em Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Mau. Vegetação, pastoreio, agentes climáticos, vandalismo. Florestal, pastoreio. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta 36

37 arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 154; LEISNER, Georg; LEISNER, Vera (1959), Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen, in Madrider Forschungen. Berlim: Walter de Gruyter & Co. (Madrider Forschungen, Bd. 1:2); INÁCIO, Nuno (2002), Monumentos megalíticos na fachada oriental da Serra de Entre a Serra e o Rio, Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa, p ; MATEUS, Manuel (1895), Grândola Antiga, in Álbum Alentejano. Lisboa; S.A., Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a do Património Cultural do de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, p.10; VASCONCELLOS, José de Leite de (1914), Excursão arqueológica à Estremadura Transtagana, in O Arqueólogo Português. Lisboa. 1ªsérie, 19; VASCONCELLOS, José de Leite de (1927), De terra em terra: excursões arqueológico-etnográficas através de Portugal (Norte, Centro, e Sul), Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A., vols. 1 e 2; Portal do Arqueólogo: 37

38 Cabeça do Cardo C.N.S: Monte da Cabeça do Cardo. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 506. Coordenada X Coordenada Y Menir. Neolítico/Calcolítico. Existem na zona do Monte da Cabeça do Cardo dois menires, um deles a cerca de 50m a Sul do Monte e um outro junto ao próprio Monte. Não foi encontrado espólio. Não existe registo de intervenções. Não se encontra classificado. Valoração Nível 2. Possível integração em Rota do Megalitismo. Regular. Vegetação e agentes climáticos. Florestal e outros. Portal do Arqueólogo: 38

39 Anta da Herdade do Cidrão 1 C.N.S: Inédito Herdade do Cidrão. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 506. Coordenada X Coordenada Y Anta. Calcolítico. Monumento formado por uma câmara com dez esteios, com cerca de 1,20m de altura. Existem vestígios da mamoa. Não foi encontrado espólio. Não existe registo de intervenções. Não se encontra classificado. Valoração Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de painéis informativos, vedação e integração em Rota do Megalitismo. Regular. Vegetação e agentes climáticos. Florestal. S.A., Linhas Gerais de Orientação Estratégica para a valorização do património cultural do concelho de Grândola Levantamento e Propostas, Câmara Municipal de Grândola, p

40 Anta da Herdade do Cidrão 2 C.N.S: Inédito Herdade do Cidrão. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 506. Coordenada X Coordenada Y Valoração Anta. Calcolítico. Localizada no dia 4 de Dezembro de 2014, pelo serviço de Museu e Património Cultural da Câmara de Grândola, por indicação do senhor Fernando Sabino e posteriormente confirmada pelo arqueólogo Nuno Inácio. Como se encontra coberta de vegetação só é possível observar alguns esteios cravados na terra em forma de caixa. Fica localizada muito perto da anta da Herdade do Cidrão 1. O seu posicionamento permite ver a cista da Herdade das Casolas que fica situada a alguns metros de distância. Não foi identificado espólio. Não existe registo de intervenções. Não se encontra classificado. Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração em rota do megalitismo. Regular. Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação. Florestal. 40

41 Cista da Herdade das Casolas C.N.S: Inédito Herdade das Casolas. Grândola e Santa Margarida da Serra. C.M.P. 1: Folha 506. Coordenada X Coordenada Y Valoração Cista. Calcolítico. Formada por seis esteios de grauvaque que se encontram in situ, estando um inclinado para o exterior. O esteio de cabeceira tem cerca de 0,61m de altura e 0,94m de largura. O monumento ronda os 2,10m de comprimento. Junto da cista encontra-se um monolítico tombado de 1,15m de comprimento por 0,50m de largura que, provavelmente, fazia parte da cobertura. Este monumento foi localizado em 2013, pelo serviço de Museu e Património Cultural da Câmara de Grândola e pelo arqueólogo Nuno Inácio. Não foi identificado espólio. Não existe registo de intervenções. Não se encontra classificado. Nível 1. Melhoramento dos acessos, colocação de sinalética de localização e informativa e integração em Rota do Megalitismo. Regular. Vegetação, agentes climáticos e ausência de medidas de conservação. Florestal. 41

42 Melides (Anta de Melides) C.N.S: 7749 Melides. Melides. C.M.P. 1: Folha 494. Coordenada X Coordenada Y Anta. Neolítico/Calcolítico. Sepultura megalítica. Não foi possível localizar o monumento. Não foi encontrado espólio. Não existe registo de intervenções. Não se encontra classificado. Valoração Nível 3. Destruída (?). Agricultura e pastoreio. Agrícola. FERREIRA, Carlos Jorge Alves; LOURENÇO, Fernando Severino; SILVA, Carlos Tavares da; SOUSA, Paula (1993), Património arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma carta arqueológica, Setúbal: Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, p. 141; ZBYSZEWSKI, Georges (1955), Carta Geológica dos arredores de Lisboa, na Escala 1/ Notícia explicativa da Folha 3 Cascais, Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal; Portal do Arqueólogo: 42

43 Vale Figueira C.N.S: Vale Figueira. Melides. C.M.P. 1: Folha 505. Coordenada X Coordenada Y Achados isolados. Indeterminado. Achados isolados. Seixo de quartzo truncado. Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum Não se encontra classificado. Valoração Nível 4. Outro. Florestal. Portal do Arqueólogo: 43

44 Cumeadas C.N.S: Cumeadas. Melides. C.M.P. 1: Folha 505. Coordenada X Coordenada Y Achados isolados. Indeterminado. Achados isolados. Lascas de quartzito, uma delas com retoques. Identificado durante a prospeção realizada por Alexandre Jorge Florêncio Caniço Cordeiro Canha, em 2011, no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da pedreira de Montum Não se encontra classificado. Valoração Nível 4. Outro. Florestal. Portal do Arqueólogo: 44

45 Cistas das Casas Velhas C.N.S: 7751 IPA: Herdade das Casas Velhas, Vale Figueira. Melides. C.M.P. 1: Folha 505. Coordenada X Coordenada Y Necrópole. Idade do Bronze (1500/1400 a.c. 800/700 a.c.). Necrópole de cistas assentes em plataforma em forma de favo, dispostas em recinto tumular sem estrutura circundante. As sepulturas apresentam uma planta retangular ou trapezoidal, sendo formadas por esteios dispostos verticalmente, normalmente quatro, dois laterais maiores e dois menores nos topos. Estas sepulturas demonstram o papel cada vez mais relevante do indivíduo e privilegiam a posição dos chefes-guerreiros representantes de antepassados. A sua deposição era feita em posição fetal, sendo acompanhados, pelo menos, por um recipiente metálico ou cerâmico. Recipientes em cerâmica e objetos metálicos (machados de bronze). Identificada na década de 70 por elementos do Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal, Dr. Carlos Tavares da Silva e Dra. Joaquina Soares. A primeira campanha de trabalhos decorreu em 1975 e a segunda entre 1976 e Em 2011, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários, o Município de Grândola procedeu à requalificação deste monumento com a valorização dos acessos, construção de passadiços de madeira, instalação de proteção física e colocação de placa informativa. IIP Imóvel de Interesse Público Decreto-lei nº 29/90, DR nº 163, de 17 de Julho de Valoração Nível 1. Integração nas Rotas do Megalitismo e de Melides. Regular. Vegetação. Florestal. Vedação. 45

A representação da Idade do Bronze nas construções funerárias da região de Castelo Branco

A representação da Idade do Bronze nas construções funerárias da região de Castelo Branco Mesa Redonda A Idade do Bronze em Portugal: os dados e os problemas Instituto Politécnico de Tomar Abrantes, Biblioteca Municipal António Boto 28 e 29 de Abril de 2014 A representação da Idade do Bronze

Leia mais

LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO C A T Á L O G O

LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO C A T Á L O G O LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO 6 C A T Á L O G O 18 SECTOR 1 M= 200000 P= 230000 M= 192000 P= 225000 1. Cabeço de S. Martinho Achados avulsos Neolítico/Calcolítico M=199198; P= 227219 1/25000

Leia mais

A Gruta artificial das Lapas (Torres Novas): Necrópole de transição do final do IV para o início do III milénio a.c.

A Gruta artificial das Lapas (Torres Novas): Necrópole de transição do final do IV para o início do III milénio a.c. A Gruta artificial das Lapas (Torres Novas): Necrópole de transição do final do IV para o início do III milénio a.c. Cátia Saque Delicado Dissertação de Mestrado a apresentar à Faculdade de Letras da Universidade

Leia mais

Moita do Ourives: O Neolítico médio na Bacia do Tejo

Moita do Ourives: O Neolítico médio na Bacia do Tejo O Neolítico médio na Bacia do Tejo Filipa Rodrigues Sítio identificado no âmbito da construção da A 13 (Auto estrada Almeirim/ Marateca) Intervenção de emergência Delimitação e limpeza a colherim de um

Leia mais

Colaborador do Projecto «PLACA NOSTRA». UNIARQ. da Universidade de Lisboa (UNIARQ). Faculdade de Letras.

Colaborador do Projecto «PLACA NOSTRA». UNIARQ. da Universidade de Lisboa (UNIARQ). Faculdade de Letras. As placas de xisto gravadas e o báculo recolhidos nas duas Antas da Loba (N. S.ª de Machede, Évora) Victor S. Gonçalves, André Pereira e Marco Andrade Fig. 28 Duas possibilidades para o preenchimento da

Leia mais

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas

Leia mais

2 Perfil OSO-ENE da Serra da Aboboreira, entre a elevação do Alto da Caldeira e a do marco geodésico da Serrinha.

2 Perfil OSO-ENE da Serra da Aboboreira, entre a elevação do Alto da Caldeira e a do marco geodésico da Serrinha. Estampas Est. I 1 Localização da estação (mapa elaborado seg. Carta Militar de Portugal, na escala de 1/25000. folha 125 Baião). 2 Perfil OSO-ENE da Serra da Aboboreira, entre a elevação do Alto da Caldeira

Leia mais

AS CONSTRUÇÕES MEGALÍTICAS

AS CONSTRUÇÕES MEGALÍTICAS AS CONSTRUÇÕES MEGALÍTICAS A partir do momento em que Homem se tornou agricultor percebeu que não podia controlar a Natureza e que, por isso, estava totalmente dependente das condições climáticas: das

Leia mais

A sepultura megalítica do Cabeço d Ante

A sepultura megalítica do Cabeço d Ante A sepultura megalítica do Cabeço d Ante Vilas Ruivas, Vila Velha de Ródão 2017 Associação de Estudos do Alto Tejo. Todos os direitos reservados 1 O Cabeço d Ante, Cabeço da Anta ou Cabeço do Trovisco,

Leia mais

CASTELO DOS MOUROS. Implantação. Sistema defensivo

CASTELO DOS MOUROS. Implantação. Sistema defensivo CASTELO DOS MOUROS Implantação O Castelo dos Mouros, também conhecido como Castelinho ou Castro de Vilarinho dos Galegos, localiza-se numa pequena elevação, a 600 metros de altitude, na confluência da

Leia mais

Anexo (a que se referem os n.º 1, 4 e 5 do artigo 23.º, os n.ºs 2, 8 e 10 do artigo 24.º e o n.º2 do artigo 83.º do Regulamento)

Anexo (a que se referem os n.º 1, 4 e 5 do artigo 23.º, os n.ºs 2, 8 e 10 do artigo 24.º e o n.º2 do artigo 83.º do Regulamento) Anexo (a que se referem os n.º 1, 4 e 5 do artigo 23.º, os n.ºs 2, 8 e 10 do artigo 24.º e o n.º2 do artigo 83.º do Regulamento) Património classificado, em vias de classificação e outros elementos de

Leia mais

Fase VI Construção, no século XIX-XX, de edifícios relacionados com actividades industriais. Registou-se, pois, no sector ocidental do lote, o mais protegido da erosão, a ocorrência in situ de quatro fases

Leia mais

Trabalhos arqueológicos no Maciço Calcário Estremenho nos últimos 15 anos.

Trabalhos arqueológicos no Maciço Calcário Estremenho nos últimos 15 anos. Trabalhos arqueológicos no Maciço Calcário Estremenho nos últimos 15 anos. Auditório Bertino Coelho Lapas, Torres Novas 19 de junho de 2015 Gertrudes Zambujo e Sandra Lourenço gzambujo@dgpc.pt e slourenco@dgpc.pt

Leia mais

O monumento megalítico do Lucas 6 (Hortinhas, Alandroal): um contributo para o estudo das arquitecturas megalíticas

O monumento megalítico do Lucas 6 (Hortinhas, Alandroal): um contributo para o estudo das arquitecturas megalíticas O monumento megalítico do Lucas 6 (Hortinhas, Alandroal): um contributo para o estudo das arquitecturas megalíticas 1 R E S U M O A anta do Lucas 6 foi intervencionada nos anos de 2000 a 2002. Apesar de

Leia mais

Reflexos da Vida e da Morte no Moinho do Castelinho

Reflexos da Vida e da Morte no Moinho do Castelinho Reflexos da Vida e da Morte no Moinho do Castelinho Exposição temporária 12.jan.2019 5.jan.2020 A equipa de 2018 durante a escavação. Fotografia geral das áreas da escavação Na exposição temporária REFLEXOS

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Coordenação: Gisela Encarnação. Investigação e Textos: Gisela Encarnação e Vanessa Dias

FICHA TÉCNICA. Coordenação: Gisela Encarnação. Investigação e Textos: Gisela Encarnação e Vanessa Dias FICHA TÉCNICA Organização: Câmara Municipal da Amadora DEDS Divisão de Intervenção Cultural Museu Municipal de Arqueologia / Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira Coordenação: Gisela Encarnação Investigação

Leia mais

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO

ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas

Leia mais

Ficha Técnica Campaniforme. Direcção Científica Michael Kunst

Ficha Técnica Campaniforme. Direcção Científica Michael Kunst Ficha Técnica Campaniforme Direcção Científica Michael Kunst Produção Museu Municipal Leonel Trindade Câmara Municipal de Torres Vedras Francisca Ramos Design Gráfico Olga Moreira (projecto gráfico) Rita

Leia mais

ARQUEOLOGIA NOS SMAS DE LEIRIA

ARQUEOLOGIA NOS SMAS DE LEIRIA ARQUEOLOGIA NOS SMAS DE LEIRIA ENQUADRAMENTO O presente trabalho tem como objectivo apresentar alguns dos achados arqueológicos mais significativos, identificados no âmbito dos trabalhos arqueológicos

Leia mais

Monumentos megalíticos do concelho de Arronches

Monumentos megalíticos do concelho de Arronches Monumentos megalíticos do concelho de Arronches Jorge de Oliveira *, Emílio Moitas ** & Clara Oliveira * A presente comunicação decorre do projecto Paisagens Megalíticas do Norte-Alentejano, promovido

Leia mais

Docentes Constituintes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património

Docentes Constituintes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património Docentes Constituintes do Departamento de Ciências e Técnicas do Património Secção ARQUEOLOGIA Professor Catedrático Professora Associada com Agregação Professora Associada Vitor Manuel de Oliveira Jorge

Leia mais

Índice. ANEXO I Cartografia ANEXO II Registo Fotográfico

Índice. ANEXO I Cartografia ANEXO II Registo Fotográfico Índice ANEXO I Cartografia... 135 ANEXO II Registo Fotográfico... 140 II.1- A Serra do Socorro e a Paisagem...141 II.2- Estruturas Recentes...144 II.3-Fotografias de Campo: Visita ao Local 2017...145 II.4-

Leia mais

ESTUDOS, ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS

ESTUDOS, ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS ESTUDOS, ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS Volume 7 1997/1998 A CAMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1997/1998 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 7 1997/1998 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E REsPONSÁVEL CIENTÍFICO - João

Leia mais

As práticas de construção/deposição de estruturas em negativo durante a Idade do Bronze no Alentejo Interior. Lídia Baptista

As práticas de construção/deposição de estruturas em negativo durante a Idade do Bronze no Alentejo Interior. Lídia Baptista As práticas de construção/deposição de estruturas em negativo durante a Idade do Bronze no Alentejo Interior Lídia Baptista Índice: 1. Evolução do quadro de referência 2. Resultados das escavações realizadas

Leia mais

CURRICULUM VITAE ANDRÉ CARNEIRO

CURRICULUM VITAE ANDRÉ CARNEIRO CURRICULUM VITAE ANDRÉ CARNEIRO Abril de 2007 1. DADOS PESSOAIS Nome: André Miguel Serra Pedreira Carneiro Nascido a 27/06/1973 na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, Lisboa 2. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciatura

Leia mais

Artigos sobre História e Património nas publicações municipais (março de 1980 abril de 2015) 1. Nome e n.º da publicação Título/assunto Data

Artigos sobre História e Património nas publicações municipais (março de 1980 abril de 2015) 1. Nome e n.º da publicação Título/assunto Data Artigos sobre História e Património nas publicações municipais (março de 980 abril de 20) Nome e n.º da publicação Título/assunto Data N.º de página Boletim municipal n.º Homenagem aos Drs. José Jacinto

Leia mais

Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora, 1997

Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora, 1997 1 Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora, 1997 CONTRIBUTOS PARA O CONHECIMENTO DO MEGALITISMO NA BEIRA INTERIOR (PORTUGAL): A REGIÃO DO TEJO INTERNACIONAL João Luís Cardoso *, João Carlos

Leia mais

DUAS EPÍGRAFES DO SUDOESTE DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E LAPIDAR DO INFANTE D. HENRIQUE (FARO, PORTUGAL)

DUAS EPÍGRAFES DO SUDOESTE DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E LAPIDAR DO INFANTE D. HENRIQUE (FARO, PORTUGAL) Palaeohispanica 4, (2004), pp. 245-249 DUAS EPÍGRAFES DO SUDOESTE DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E LAPIDAR DO INFANTE D. HENRIQUE (FARO, PORTUGAL) Virgílio Hipólito Correia INTRODUÇÃO A renovação do Museu Municipal

Leia mais

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS. Volume

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS. Volume ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 13 2005 CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 2005 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 13 2005 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTÍFICO ILUSTRAÇÕES PRODUÇÃO CORRESPONDÊNCIA

Leia mais

Sepultura Megalítica de Corte de Baixo S. Bartolomeu da Serra (Santiago do Cacém) Uma colecção à procura de contexto

Sepultura Megalítica de Corte de Baixo S. Bartolomeu da Serra (Santiago do Cacém) Uma colecção à procura de contexto Musa, 4, 2014, p. 63-74 Sepultura Megalítica de Corte de Baixo S. Bartolomeu da Serra (Santiago do Cacém) Uma colecção à procura de contexto Joaquina Soares* Tia Anica, tia Anica tia Anica de Loulé a quem

Leia mais

Caracterização e Centro de Interpretação. projeto

Caracterização e Centro de Interpretação. projeto Caracterização e Centro de Interpretação projeto José Carlos Morais maio 2014 Canhão Cársico de Ota O "Canhão" do vale do rio da Ota apresenta características da maior relevância a nível nacional e corresponde

Leia mais

SÍMBOLOS DE MORTE EM ESPAÇOS DE VIDA?

SÍMBOLOS DE MORTE EM ESPAÇOS DE VIDA? SÍMBOLOS DE MORTE EM ESPAÇOS DE VIDA? SOBRE A PRESENÇA DE PLACAS DE XISTO GRAVADAS EM POVOADOS DO ALTO ALENTEJO, NO CONTEXTO DO SUDOESTE PENINSULAR Marco António Andrade FCT; UNIARQ. marcoandrade@campus.ul.pt

Leia mais

Arquitectura, espólio e rituais de dois monumentos megalíticos da Beira Interior: estudo comparado

Arquitectura, espólio e rituais de dois monumentos megalíticos da Beira Interior: estudo comparado Arquitectura, espólio e rituais de dois monumentos megalíticos da Beira Interior: estudo comparado JOÃO LUÍS CARDOSO 1 JOÃO CARLOS CANINAS 2 FRANCISCO HENRIQUES 3 RESUMO Apresenta-se estudo comparado de

Leia mais

NNAIA Dias N.º Público Património Parecer

NNAIA Dias N.º Público Património Parecer [282] 25 4 Entidades Institucional: análise de impactes e propostas de minimização. [289] 30 11 Entidades C. M. Mourão Questiona a minimização/compensação dos impactes no património arqueológico, nomeadamente,

Leia mais

A PRÉ-HISTÓRIA DE SANTA LUZIA

A PRÉ-HISTÓRIA DE SANTA LUZIA A PRÉ-HISTÓRIA DE SANTA LUZIA Marcos Paulo de Souza Miranda Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Cadeira nº 93. Patrono: Orville Derby De acordo com a historiografia tradicional,

Leia mais

150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP

150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP 150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas,

Leia mais

Entre a vida e a morte: a perenidade dos espaços na Pré-História Recente no Alentejo (Portugal)

Entre a vida e a morte: a perenidade dos espaços na Pré-História Recente no Alentejo (Portugal) Entre a vida e a morte: a perenidade dos espaços na Pré-História Recente no Alentejo (Portugal) Leonor Rocha (CHAIA, Univ. Évora, Portugal) RESUMO: A partir dos trabalhos arqueológicos realizados nesta

Leia mais

A cista megalítica do Cerro do Malhão (Alcoutim)

A cista megalítica do Cerro do Malhão (Alcoutim) A cista megalítica do Cerro do Malhão (Alcoutim) JOÃO LUÍS CARDOSO 1 ALEXANDRA GRADIM 2 R E S U M O Neste estudo dão-se a conhecer os resultados da escavação de emergência realizada em Abril e Maio de

Leia mais

2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DAS ÁREAS EM ESTUDO

2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DAS ÁREAS EM ESTUDO 2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DAS ÁREAS EM ESTUDO O presente trabalho foi efectuado em três áreas, que se situam na região do Minho, no NW de Portugal (Fig. 2.1.). Fig. 2.1. Localização geográfica das áreas

Leia mais

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS

ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1995 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTÍFICO - João Luís Cardoso PREFÁCIO

Leia mais

Intervenção arqueológica na Lapa dos Pinheirinhos 1 (Sesimbra)

Intervenção arqueológica na Lapa dos Pinheirinhos 1 (Sesimbra) Intervenção arqueológica na Lapa dos Pinheirinhos 1 (Sesimbra) Rosário Fernandes * Leonor Rocha ** R E S U M O No ano 2000 foi realizada uma curta campanha de trabalhos na Lapa dos Pinheirinhos 1, com

Leia mais

O Período Neolítico: a Revolução Agrícola. Profª Ms. Ariane Pereira

O Período Neolítico: a Revolução Agrícola. Profª Ms. Ariane Pereira O Período Neolítico: a Revolução Agrícola Profª Ms. Ariane Pereira Introdução Período Neolítico: os homens ampliaram suas técnicas de sobrevivência, domesticação de animais e plantas; Polimento das pedras,

Leia mais

PADRÕES/MARCOS/CRUZEIROS/PELOURINHOS

PADRÕES/MARCOS/CRUZEIROS/PELOURINHOS PADRÕES/MARCOS/CRUZEIROS/PELOURINHOS Pelourinho de Abadim Urbano, isolado, a ladear o portal de entrada da casa da Torre. Pelourinho1 Abadim ALMEIDA, J. (1988)Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa; AZEVEDO,

Leia mais

A ANTA 2 DO COUTO DA ESPANHOLA (Rosmaninhal, Idanha-a-Nova)

A ANTA 2 DO COUTO DA ESPANHOLA (Rosmaninhal, Idanha-a-Nova) A ANTA 2 DO COUTO DA ESPANHOLA (Rosmaninhal, Idanha-a-Nova) João Luís Cardoso*, João Carlos Caninas* e Francisco Henriques* * membros da Associação de Estudos do Alto Tejo / Núcleo Regional de Investigação

Leia mais

Apontamentos de Arqueologia e Património 11 / 2016 APONTAMENTOS. de Arqueologia e Património ABR ISSN:

Apontamentos de Arqueologia e Património 11 / 2016 APONTAMENTOS. de Arqueologia e Património ABR ISSN: 11 APONTAMENTOS de Arqueologia e Património ABR 2016-1 - ISSN: 2183-0924 APONTAMENTOS de Arqueologia e Património 11 ABRIL 2016-3 - ÍNDICE EDITORIAL... 07 António Carlos Valera NOTA SOBRE UMA DECORAÇÃO

Leia mais

POVOADOS DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE DO NORTE DE PORTUGAL (III. 0 E COMEÇOS DO II O MILÉNIOS a.c): RESULTADOS E PROBLEMAS DAS ESCAVAÇÕES DOS ÚLTIMOS ANOS

POVOADOS DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE DO NORTE DE PORTUGAL (III. 0 E COMEÇOS DO II O MILÉNIOS a.c): RESULTADOS E PROBLEMAS DAS ESCAVAÇÕES DOS ÚLTIMOS ANOS POVOADOS DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE DO NORTE DE PORTUGAL (III. 0 E COMEÇOS DO II O MILÉNIOS a.c): RESULTADOS E PROBLEMAS DAS ESCAVAÇÕES DOS ÚLTIMOS ANOS Por Susana Oliveira Jorge * 1. No Norte de Portugal

Leia mais

Estudo de Impacte Ambiental (Relatório Síntese) NNAIA - 427

Estudo de Impacte Ambiental (Relatório Síntese) NNAIA - 427 Estudo de Impacte Ambiental (Relatório Síntese) NNAIA - 427 Aproveitamento Hidroagrícola da Defesa da Pedra Alçada Paulo Sal Monteiro (Arquiteto Paisagista); Marta Revez, (Arquiteto Paisagista); Miguel

Leia mais

Historial da Estação Arqueológica

Historial da Estação Arqueológica A Estação Arqueológica de S.Gens A estação arqueológica de S. Gens localiza-se numa encosta suave e planície que se lhe segue, próximo da confluência da Ribeira dos Tamanhos com o Rio Mondego. O seu posicionamento

Leia mais

A anta de Santiago Maior (Alandroal): a recuperação de um monumento destruído

A anta de Santiago Maior (Alandroal): a recuperação de um monumento destruído A anta de Santiago Maior (Alandroal): a recuperação de um monumento destruído Leonor Rocha * R E S U M O A anta de Santiago Maior (Alandroal) foi escavada em 2005, na sequência da informação do proprietário

Leia mais

A ANTA 2 DO COUTO DA ESPANHOLA J. L. Cardoso, J. C. Caninas e F. Henriques

A ANTA 2 DO COUTO DA ESPANHOLA J. L. Cardoso, J. C. Caninas e F. Henriques J. L. Cardoso, J. C. Caninas e F. Henriques R e s u m o Neste trabalho apresentam-se os resultados da escavação da anta 2 do Couto da Espanhola. Trata-se de monumento de grandes dimensões, no âmbito dos

Leia mais

Arqueologia e História Indígena em Museu de Território

Arqueologia e História Indígena em Museu de Território Arqueologia e História Indígena em Museu de Território 154 vaso de cerâmica reconstituído pelo MAC / (200 a 500 anos antes do presente) Sede do MAC em Pains, MG Na cidade de Pains, MG, encontra-se o Museu

Leia mais

Anta da Velada das Éguas: breve resumo de trabalhos realizados em 2003 & 2004

Anta da Velada das Éguas: breve resumo de trabalhos realizados em 2003 & 2004 Anta da Velada das Éguas: breve resumo de trabalhos realizados em 2003 & 2004 In Boletim Cultural A Cidade de Évora. Nº. 7. 2007-2008 Gerardo Vidal Gonçalves CIDEHUS Universidade de Évora Resumo O presente

Leia mais

A ANTA 6 DO COUTO DA ESPANHOLA J. L. Cardoso, J. C. Caninas e F. Henriques

A ANTA 6 DO COUTO DA ESPANHOLA J. L. Cardoso, J. C. Caninas e F. Henriques R e s u m o A sepultura megalítica em causa integra-se em uma rica região onde, nos últimos anos se identificaram cerca de sessenta monumentos megalíticos, tanto de carácter mágico-ritual (menires e cromeleques),

Leia mais

Castelo de Leiria. Igreja de Santa Maria da Pena

Castelo de Leiria. Igreja de Santa Maria da Pena Castelo de Leiria Castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX. Estruturas que compõem o conjunto

Leia mais

Introdução à Sala de Arqueologia do Museu Geológico

Introdução à Sala de Arqueologia do Museu Geológico Introdução à Sala de Arqueologia do Museu Geológico Antecedentes históricos A origem da actividade arqueológica dos Serviços Geológicos de Portugal, prende-se com a controversa questão da antiguidade da

Leia mais

SUBSÍDIOS PARA UMA BIOBIBLIOGRAFIA SÃO-BRASENSE

SUBSÍDIOS PARA UMA BIOBIBLIOGRAFIA SÃO-BRASENSE SUBSÍDIOS PARA UMA BIOBIBLIOGRAFIA SÃO-BRASENSE José do Carmo Correia Martins São Brás de Alportel - 2017 Ficha Técnica AUTOR - José do Carmo Correia Martins TÍTULO - SUBSÍDIOS PARA UMA BIOBIBLIOGRAFIA

Leia mais

As caçoilas campaniformes da anta de Bencafede (Évora) 1

As caçoilas campaniformes da anta de Bencafede (Évora) 1 As caçoilas campaniformes da anta de Bencafede (Évora) 1 JOÃO LUÍS CARDOSO 2 JOSÉ NORTON R E S U M O Neste trabalho descreve-se duas caçoilas campaniformes, com filiação em produções da Meseta Sul, cujos

Leia mais

Volume II - Anexos. Richard Andrew Veríssimo Peace MESTRADO EM ARQUEOLOGIA

Volume II - Anexos. Richard Andrew Veríssimo Peace MESTRADO EM ARQUEOLOGIA UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA MOREIROS 2 (ARRONCHES): AS LEITURAS POSSÍVEIS DOS FOSSOS INTERIORES Volume II - Anexos Richard Andrew Veríssimo Peace MESTRADO EM ARQUEOLOGIA

Leia mais

Ficha de Sítio 2 ID 10. Freguesia/Concelho Pombal - Paradela Coordenadas N O Coor. Geográficas CMP nº 117.

Ficha de Sítio 2 ID 10. Freguesia/Concelho Pombal - Paradela Coordenadas N O Coor. Geográficas CMP nº 117. Ficha de Sítio 2 ID 10 Designação Moinho de Água Topónimo Frarigo Freguesia/Concelho Pombal - Paradela Coordenadas 41 16 123 N 7 20 854 O Coor. Geográficas CMP nº 117 Tipologia Moinho de rodízio Cronologia

Leia mais

Ficha técnica. Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias. Edição Câmara Municipal de Cascais. Editores Maria José de Almeida António Carvalho

Ficha técnica. Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias. Edição Câmara Municipal de Cascais. Editores Maria José de Almeida António Carvalho Ficha técnica Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias Edição Câmara Municipal de Cascais Editores Maria José de Almeida António Carvalho Design e paginação Delfim Almeida Impressão DPI Cromotipo

Leia mais

Terra e Água Escolher sementes, invocar a Deusa

Terra e Água Escolher sementes, invocar a Deusa estudos & 9 memórias Terra e Água Escolher sementes, invocar a Deusa estudos em homenagem a victor s. gonçalves Ana Catarina Sousa António Carvalho Catarina Viegas (eds.) CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro CONTEXTO HISTÓRICO No final do século XIX a localização

Leia mais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Manutenção da Actividade Agrícola fora da Rede Natura

Leia mais

Ficha técnica. Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias. Edição Câmara Municipal de Cascais. Editores Maria José de Almeida António Carvalho

Ficha técnica. Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias. Edição Câmara Municipal de Cascais. Editores Maria José de Almeida António Carvalho Ficha técnica Título Actas do Encontro Arqueologia e Autarquias Edição Câmara Municipal de Cascais Editores Maria José de Almeida António Carvalho Design e paginação Delfim Almeida Impressão DPI Cromotipo

Leia mais

Curriculum Vitae BELISA VILAR PEREIRA UNIDADE DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO AVENIDA CENTRAL, N.º BRAGA.

Curriculum Vitae BELISA VILAR PEREIRA UNIDADE DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO AVENIDA CENTRAL, N.º BRAGA. Curriculum Vitae Curriculum Vitae INFORMAÇÃO PESSOAL Nome Morada BELISA VILAR PEREIRA UNIDADE DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO AVENIDA CENTRAL, N.º 39 4710-228 BRAGA Telefone 253 601 270 Fax Correio

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE PRODUÇÕES CERÂMICAS NO CABEÇO DE PORTO MARINHO (RIO MAIOR) NO CONTEXTO DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA ESTREMADURA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE PRODUÇÕES CERÂMICAS NO CABEÇO DE PORTO MARINHO (RIO MAIOR) NO CONTEXTO DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA ESTREMADURA UNIVERSIDADE DO ALGARVE PRODUÇÕES CERÂMICAS NO CABEÇO DE PORTO MARINHO (RIO MAIOR) NO CONTEXTO DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA ESTREMADURA Sónia Melro da Trindade Lopes Dissertação de Mestrado em Arqueologia

Leia mais

Estampa 2 Anexo

Estampa 2 Anexo Estampa 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Museu Nacional de Arqueologia, Arquivo Fotográfico 20 Fotos nº 9,10, 16-20 adaptadas de Carreira, 1996. Estampa 3 1 2 3 4 5 6 Estampa 4 1 2 3 4

Leia mais

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático 5.1 Introdução Uma vez desenvolvido o programa, este foi testado com o objectivo de verificar a sua eficácia. Para isso, utilizou-se uma simulação efectuada

Leia mais

CAPÍTULO 6. As interpretações e os paradigmas interpretativos: o contributo de Manuel Heleno

CAPÍTULO 6. As interpretações e os paradigmas interpretativos: o contributo de Manuel Heleno Leonor Rocha, Origens do megalitismo funerário a contribuição de Manuel Heleno 95 CAPÍTULO 6. As interpretações e os paradigmas interpretativos: o contributo de Manuel Heleno O Conhecimento que uma geração

Leia mais

Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso

Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso Quadro 7.2 Inventário de Materiais em Osso Figuras N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem 1385 JFM/06-22-5237 Exemplar em osso, com ausência de furos. O artigo apresenta dois discos paralelos,

Leia mais

CORRIDA ATLÂNTICA COMPORTA - TRÓIA - 19/07/2015

CORRIDA ATLÂNTICA COMPORTA - TRÓIA - 19/07/2015 Classificação Geral Masculino e Feminino 1 1141 RUI MIGUEL SILVA FONTES M 36 00:55:35 00:55:30 BEJA ATLÉTICO CLUBE 2 1090 FILIPE CORREIA M 31 00:57:11 00:57:07 G.D.R. SÃO FRANCISCO DA SERRA 3 1094 LUÍS

Leia mais

CAPÍTULO 8. Análise dos dados de Manuel Heleno: povoados e outros.

CAPÍTULO 8. Análise dos dados de Manuel Heleno: povoados e outros. Leonor Rocha, Origens do megalitismo funerário a contribuição de Manuel Heleno 225 CAPÍTULO 8. Análise dos dados de Manuel Heleno: povoados e outros. Ao contrário de outros investigadores da sua época

Leia mais

Por onde andaram os troncos fósseis de Vila Velha de Ródão???

Por onde andaram os troncos fósseis de Vila Velha de Ródão??? Por onde andaram os troncos fósseis de Vila Velha de Ródão??? Por onde andaram os troncos fósseis de Vila Velha de Ródão dão? As árvores petrificadas da Charneca (Vila Velha de Ródão) são os poucos exemplos

Leia mais

Francisco Alves, Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves e Miguel Aleluia. Lisboa, Janeiro 2001 TRABALHOS DO CNANS. Foto: Francisco Alves

Francisco Alves, Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves e Miguel Aleluia. Lisboa, Janeiro 2001 TRABALHOS DO CNANS. Foto: Francisco Alves 1 TRABALHOS DO CNANS Relatório das missões de verificação de uma presumível estrutura portuária em madeira descoberta durante as obras de construção do novo Porto de Peniche Francisco Alves, Paulo Rodrigues,

Leia mais

Os menires do Alto da Cruz: novos dados e algumas reflexões sobre o Megalitismo da área de Brotas (Mora)

Os menires do Alto da Cruz: novos dados e algumas reflexões sobre o Megalitismo da área de Brotas (Mora) Os menires do Alto da Cruz: novos dados e algumas reflexões sobre o Megalitismo da área de Brotas (Mora) Pedro Alvim 1 Leonor Rocha 2 R E S U M O Damos notícia do conjunto de menires recentemente identificado

Leia mais

Ficha de Sítio 14 ID 40. Freguesia/Concelho Areias/Carrazeda de Ansiães Coordenadas Coord. Geográficas CMP nº 117.

Ficha de Sítio 14 ID 40. Freguesia/Concelho Areias/Carrazeda de Ansiães Coordenadas Coord. Geográficas CMP nº 117. Ficha de Sítio 14 ID 40 Designação Moinho Topónimo Carva Freguesia/Concelho Areias/Carrazeda de Ansiães Coordenadas 41 16 323-7 18 622 Coord. Geográficas CMP nº 117 Tipologia Cronologia Moinho de rodízio

Leia mais

Volume páginas 1.ª edição1995 Vários Apoios 500 exemplares. Volume páginas 1.ª edição1993 Vários Apoios 500 exemplares

Volume páginas 1.ª edição1995 Vários Apoios 500 exemplares. Volume páginas 1.ª edição1993 Vários Apoios 500 exemplares Volume 2 120 páginas 1.ª edição1995 Vários Apoios 500 exemplares Volume 3 299 páginas 1.ª edição1993 Vários Apoios 500 exemplares 1 2 Peça obrigatória nos processos de planeamento, estudo, avaliação e

Leia mais

RUI BOAVENTURA Do geral para o particular: o cluster de Rabuje

RUI BOAVENTURA Do geral para o particular: o cluster de Rabuje Os IV e III milénios a.n.e. na região de Monforte, para além dos mapas com pontos: os casos do cluster de Rabuje e do povoado com fossos de Moreiros 2 1 RUI BOAVENTURA 2 R E S U M O Mais do que olhar para

Leia mais

Local nº: 13 Zona Histórica - Largo Gregório Nunes e Rua do Açougue Velho Coordenadas GPS: , º 53 58,20 9º 2 21,53

Local nº: 13 Zona Histórica - Largo Gregório Nunes e Rua do Açougue Velho Coordenadas GPS: , º 53 58,20 9º 2 21,53 Local nº: 13 Zona Histórica - Largo Gregório Nunes e Rua do Açougue Velho Coordenadas GPS: 38.899500, -9.039313 38º 53 58,20 9º 2 21,53 O Largo Gregório Nunes situa-se na zona histórica da cidade de Alverca

Leia mais

3. Espólio osteológico humano

3. Espólio osteológico humano 3. Espólio osteológico humano 3.1. Identificação O elevado estado de fragmentação dos ossos dificultou a sua identificação (Figs. 4 e 5). Quando as dimensões ínfimas e/ou a deformação dos fragmentos não

Leia mais

Peças de união. Peça de união

Peças de união. Peça de união FLEXOMATIC O O O painel e constituído de placas elementares de poliestireno com perfurações dispostas em toda a superfície. Essas placas, de 15 x 15cm, são fixadas umas as outras por meio de peças de União

Leia mais

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia, realizada sob a orientação

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia, realizada sob a orientação Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia, realizada sob a orientação científica do Professor Doutor Mário Varela Gomes ii Epígrafe:

Leia mais

PRÉ-HISTÓRIA. PERÍODO QUE VAI DO SURGIMENTO DO HOMEM (± 4 MILHÕES DE ANOS ATRÁS) À INVENÇÃO DA ESCRITA (±4.000 a.c.)

PRÉ-HISTÓRIA. PERÍODO QUE VAI DO SURGIMENTO DO HOMEM (± 4 MILHÕES DE ANOS ATRÁS) À INVENÇÃO DA ESCRITA (±4.000 a.c.) PERÍODO QUE VAI DO SURGIMENTO DO HOMEM (± 4 MILHÕES DE ANOS ATRÁS) À INVENÇÃO DA ESCRITA (±4.000 a.c.) A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA: NOME PERÍODO CRÂNIO LOCAL CARACTERÍSTICA Australopithecus 4,2 1,4 milhões

Leia mais

â â â â â â â â â â â â â â

â â â â â â â â â â â â â â EQUIPAMENTOS E APOIOS APC Apoio de Praia Completo APS Apoio de Praia Simples AC Apoio Complementar EAP Equipamento com Funções de Apoio de Praia EC Equipamento Complementar E Equipamento [ Construções

Leia mais

5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas

5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas 5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas MARINA DE ARAÚJO IGREJA 5.1. Introdução A abordagem da função dos artefactos líticos limitou

Leia mais

Conservação e restauro de uma urna em vidro do século I d.c., encontrada em Mértola (Portugal)

Conservação e restauro de uma urna em vidro do século I d.c., encontrada em Mértola (Portugal) Conservação e restauro de uma urna em vidro do século I d.c., encontrada em Mértola (Portugal) Lígia Rafael 1 Existe uma relação estreita e de complementaridade entre a arqueologia e a conservação. De

Leia mais

ACESSIBILIDADES ENTRE A A26 E CAMINHOS RURAIS

ACESSIBILIDADES ENTRE A A26 E CAMINHOS RURAIS ACESSIBILIDADES ENTRE A A26 E CAMINHOS RURAIS 2014/02/21 Acessibilidades a caminhos rurais Levantamento fotográfico geográfico das condições de acessibilidade a caminhos rurais interrompidos e/ou danificados

Leia mais

s E s I M B R A c  M A R A M UNI CI P A L O E 5 E 5 1MB R A

s E s I M B R A c  M A R A M UNI CI P A L O E 5 E 5 1MB R A s E s I M B R A c  M A R A M UNI CI P A L O E 5 E 5 1MB R A s u, M A R I o 4 EDITORIAL 5 MUSEU MUNICIPAL COMO PÓLO DINAMIZADOR DAS ACTIVIDADES CULTURAIS Isabel Mota; João Pinhal 6 PARA UMA CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

Viseu Manuel António de Jesus Almeida A 12R/16-A 28/11/ /11/ Lisboa Rui José Fonseca Penedo A 59R/17-A 13/03/ /03/2020 FLU 0453

Viseu Manuel António de Jesus Almeida A 12R/16-A 28/11/ /11/ Lisboa Rui José Fonseca Penedo A 59R/17-A 13/03/ /03/2020 FLU 0453 N.º Viseu Manuel António de Jesus Almeida A 12R/16-A 28/11/2016 28/11/2019 - Lisboa Rui José Fonseca Penedo A 59R/17-A 13/03/2017 13/03/2020 FLU 0453 Lisboa Mário José Fonseca Fernandes de Carvalho A 98R/17-A

Leia mais

Ao meu Orientador, Professor Doutor Mário Varela Gomes, por toda a ajuda, orientação e paciência que me possibilitaram a execução deste trabalho;

Ao meu Orientador, Professor Doutor Mário Varela Gomes, por toda a ajuda, orientação e paciência que me possibilitaram a execução deste trabalho; Agradecimentos Ao meu Orientador, Professor Doutor Mário Varela Gomes, por toda a ajuda, orientação e paciência que me possibilitaram a execução deste trabalho; À Câmara de Grândola, em especial à Drª

Leia mais

Intervenções arqueológicas em monumentos do grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz na área a inundar pela barragem de Alqueva:

Intervenções arqueológicas em monumentos do grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz na área a inundar pela barragem de Alqueva: Intervenções arqueológicas em monumentos do grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz na área a inundar pela barragem de Alqueva: um ponto da situação em fins de 2001 VICTOR S. GONÇALVES 1 Até mesmo a

Leia mais

AE Arganil_Contratação de Escola_H28_EF_Gr 620_16 horas (horário temporário)

AE Arganil_Contratação de Escola_H28_EF_Gr 620_16 horas (horário temporário) AE Arganil_Contratação de Escola_H28_EF_Gr 620_16 horas (horário temporário) Ordenação Graduação Profissional Nome 1 28,473 Bruno Alexandre Ribeiro da Costa 2 27,285 Catarina Maria de Almeida Santos Santiago

Leia mais

NOVOS DADOS SOBRE O MEGALITISMO FUNERÁRIO DO CONCELHO DE AVIS

NOVOS DADOS SOBRE O MEGALITISMO FUNERÁRIO DO CONCELHO DE AVIS NOVOS DADOS SOBRE O MEGALITISMO FUNERÁRIO DO CONCELHO DE AVIS Ana Cristina RIBEIRO 1 SUMMARY The first written references to the megalithic monuments of Avis date from the 19 th century. The dolmens were

Leia mais

ANEXO I. Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo

ANEXO I. Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo 1 ANEXO I ANEXO I Levantamento das noras e poços do Plano de Urbanização para a Frente Mar Campo de Baixo / Ponta da Calheta, Ilha do Porto Santo O presente trabalho teve por objectivo, o levantamento

Leia mais

Ana Sofia Ferreira Ribeiro

Ana Sofia Ferreira Ribeiro Ana Sofia Ferreira Ribeiro Património Vernacular Construído O beiral, o espigueiro e a eira: formas, usos e contextos Catálogo Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em História da Arte Portuguesa

Leia mais

Coordenadas. Dados CNS:Código Nacional de Sítio Sítio: Nome do sítio arqueológico Concelho: Freguesia: CMP: Carta Militar de Portugal, folha nº Lugar:

Coordenadas. Dados CNS:Código Nacional de Sítio Sítio: Nome do sítio arqueológico Concelho: Freguesia: CMP: Carta Militar de Portugal, folha nº Lugar: Ficha de dados Dados CNS:Código Nacional de Sítio Sítio: Nome do sítio arqueológico Concelho: Freguesia: CMP: Carta Militar de Portugal, folha nº Lugar: O.T.A.: Outros topónimos associados Coordenadas

Leia mais

CURRICULUM VITAE. Eurico Nuno Malheiro Machado

CURRICULUM VITAE. Eurico Nuno Malheiro Machado CURRICULUM VITAE ª Ex.ª se digne autorizar a sua candidatura para admissão ao concurso interno de acesso geral para provimento na categoria de Técnico Profissional Principal da Carreira de Laboratório,

Leia mais

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural (Art. 19º e 45º da Lei 107/2001, de 8 de setembro) I. Identificação 1.1 Data 1.2 Nome do imóvel: 1.3 Freguesia: 1.4 Localização: n.º 1.5 Proprietário

Leia mais

MAMOA DE SANTO AMBRÓSIO, VALE DA PORCA, MACEDO DE CAVALEIROS, BRAGANÇA: RESULTADOS PRELIMINARES

MAMOA DE SANTO AMBRÓSIO, VALE DA PORCA, MACEDO DE CAVALEIROS, BRAGANÇA: RESULTADOS PRELIMINARES MAMOA DE SANTO AMBRÓSIO, VALE DA PORCA, MACEDO DE CAVALEIROS, BRAGANÇA: RESULTADOS PRELIMINARES Hélder Alexandre Armário Santos CARVALHO1 RESUMO Apresentam-se neste artigo os resultados preliminares obtidos

Leia mais