P.º CC 10/2007 DSJ - Apoio Judiciário Modalidade de pagamento faseado Falta de pagamento das prestações Cobrança Coerciva.

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1 P.º CC 10/2007 DSJ - Apoio Judiciário Modalidade de pagamento faseado Falta de pagamento das prestações Cobrança Coerciva. SUMÁRIO: 1 O regime de apoio judiciário, constante da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho aplica-se, com as necessárias adaptações aos actos, processos e procedimentos da competência das conservatórias de registo civil, nas modalidades de: dispensa total de emolumentos, nomeação e pagamento de honorários a patrono, pagamento da remuneração do solicitador de execução e pagamento faseado dos emolumentos. 2 Nos processos de divórcio por mútuo consentimento e de separação de pessoas e bens, quando a situação económica dos intervenientes for diferente, é devido o pagamento de emolumento se só um beneficiar de gratuitidade. 3 Tendo sido concedido apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, anotar-se-á no Livro Diário, a cor diferente, a quantia total do emolumento correspondente ao acto requisitado. Tal quantia será contabilizada a favor da conservatória, tendo tratamento igual às certidões do SPD e das Lojas do Cidadão. 4 O requerente deverá ser informado de que deverá proceder ao depósito das prestações que lhe foram fixadas pela Segurança Social, na periodicidade por esta indicada, nos balcões da Caixa Geral de Depósitos, através de depósito autónomo, directamente em conta do IGFPJ. 6 Caberá ao IGFPJ, entidade credora das importâncias em dívida e titular da conta onde irá ser efectuado o depósito, controlar o efectivo pagamento das prestações devidas. 7 Caso não seja efectuado o pagamento faseado devido, o IGFPJ comunicará este facto à conservatória, identificando o devedor e a quantia em divida, para efeitos de elaboração de certificado de conta com vista à execução judicial da dívida. NORMATIVO APLICÁVEL - Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho; - Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado; - Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 de Maio artigos 4.º e 5.º, n.º1, al. a); - Portaria n.º 163/2002, de 26 de Fevereiro artigo 5.º, als. h) e i); - Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro, alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 25 de Dezembro artigo 65.º e 70.º; - Decreto Regulamentar n.º 55/80, de 8 de Outubro artigo 133.º. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA: Ao requerente marido de processo de divórcio por mútuo consentimento que correu seus termos na Conservatória de ( ), foi concedido apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo. O requerente marido liquidou as três primeiras prestações, no montante de 135, através de depósito autónomo junto de balcão da Caixa Geral de Depósitos, anteriormente à decisão que decretou o divórcio 1, tendo junto ao processo os respectivos comprovativos de pagamento. Decretado o divórcio, não foi apresentado na conservatória mais nenhum comprovativo de pagamento das restantes prestações em dívida. A conservatória tentou sem resultados contactar com o requerente marido. Face à descrita situação de aparente incumprimento, suscitaram-se ao senhor conservador ( ) dúvidas sobre os procedimentos a levar a efeito por esta conservatória com vista à obtenção da cobrança coerciva do valor em falta. 1 A 1.ª prestação foi liquidada no dia 4 de Julho de 2006, a 2.ª e a 3.ª prestações foram liquidadas no dia 13 de Setembro, isto é, no dia da conferência de divórcio. 1

2 Considerando ainda o consulente que o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça é a entidade credora e destinatária directa dos pagamentos efectuados no âmbito das modalidades de apoio judiciário em apreço ( ) ao mesmo deverá competir, em situações como a exposta, promover a competente cobrança coerciva, para o que deverá esta conservatória remeter-lhe os necessários elementos. Conclui, o consulente a sua exposição formulando as seguintes conclusões: 1 Em caso de falta de pagamento de prestações periódicas fixadas no âmbito de apoio judiciário concedido ao devedor na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo, compete ao Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça promover a respectiva cobrança coerciva. 2 Em consequência, e para esse efeito, deve a Conservatória interveniente remeter àquele Instituto os necessários elementos. Cumpre Informar: Sobre o apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo e a sua aplicação aos actos, processos e procedimentos nas conservatórias de registo civil já se pronunciou o Conselho Técnico no âmbito do processo CC71/2005-DSJ-CT, ainda não publicado. O acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos encontra-se consignado constitucionalmente, garantindo o disposto no artigo 20.º da Constituição da República Portuguesa que a justiça não pode ser denegada por insuficiência de meios económicos. A Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, consagra no artigo 1.º, n.º 1, o alcance do sistema de acesso ao direito e aos tribunais ao assegurar que a ninguém seja dificultado ou impedido, em razão da sua condição social ou cultural, ou por insuficiência de meios económicos, o conhecimento, o exercício ou a defesa dos seus direitos. E a concretização destes objectivos alcança-se através da informação jurídica e do apoio judiciário. As normas estabelecidas na Lei da Protecção Jurídica aplicam-se expressamente aos divórcios por mútuo consentimento, cujos termos corram nas conservatórias do registo civil artigo 17.º da Lei n.º 34/2004. Os actos praticados nos serviços dos registos e do notariado estão sujeitos a tributação emolumentar, nos termos fixados na respectiva tabela. cfr. art.º 1.º, n.º 1 do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado. A tributação emolumentar constitui a retribuição dos actos praticados e é calculada com base no custo efectivo do serviço prestado, tendo em consideração a natureza dos actos e a sua complexidade. Beneficiam de gratuitidade os indivíduos que provem a sua insuficiência económica. Quando as situações económicas dos intervenientes sejam diferentes é devido o pagamento de emolumentos se um deles não beneficiar de gratuitidade cfr. artigo 3.º e 10.º n.ºs 3 e 4 do Regulamento em referência. Nos termos expostos, e por regra, o acto ou o processo ou é pago ou é gratuito, sem prejuízo das isenções e reduções emolumentares a que haja lugar e que são apenas as que se encontram estabelecidas na lei, não sendo possível dispensar de pagamento parte dos emolumentos fixados, nem havendo maneira de dividir o custo do acto ou processo. Uma das modalidades de apoio judiciário, prevista na alínea d) do n.º 1 do artigo 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho, é o pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo. O pagamento faseado não constitui uma gratuitidade, nem sequer uma redução emolumentar, pelo que os actos ou processos de que são beneficiários os sujeitos a quem foi atribuído apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, são tributados, como qualquer outro, apenas com a diferença de a tributação ser, em tais casos, recebida nos cofres do Estado em prestações. 2

3 Entendeu o Conselho Técnico no citado processo CC 71/2005-DSJ-CT que: Tendo ocorrido deferimento na modalidade de pagamento faseado, quer o tenha sido em momento anterior, quer o venha a ser já depois de estar a decorrer o processo, proceder-se-á em termos idênticos aos já estabelecidos para o SPD e Lojas do Cidadão. Assim: 1. Ao dar entrada do processo na conservatória, o requerente será notificado para, mensalmente ou de acordo com a periodicidade indicada pela Segurança Social, proceder ao depósito da prestação que lhe foi fixada. 2. Anotar-se-á no Livro Diário, a cor diferente, a quantia total do emolumento correspondente ao acto requisitado. 3. Na nota de receitas e encargos mensais correspondente ao mês em que se fez a anotação supra referida, incluir-se-á, na totalidade, juntamente com as quantias relativas às certidões requisitadas através do SPD e das Lojas do Cidadão, cujo pagamento foi feito directamente ao IGFPJ, a verba emolumentar relativa ao acto em causa. 4. Tal quantia será contabilizada a favor da conservatória, tendo tratamento igual às do SPD e das Lojas. Tendo em conta que é ao IGFPJ que, nos termos do disposto no artigo 5.º, n.º 1, alínea a) do Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 de Maio, estão atribuídas as funções de arrecadar e administrar as receitas do Cofre Geral dos Tribunais e do Cofre dos Conservadores, Notários e Funcionários de Justiça, foi superiormente determinado que fosse o aludido entendimento do Conselho Técnico colocado à consideração daquele Instituto. Por ofício de 17 de Janeiro de 2007 veio o IGFPJ informar que: ( ) Dada a inexistência de um sistema informático que permita a centralização e controlo do Apoio Judiciário nesta modalidade, não podemos deixar de estar de acordo que o mesmo seja efectuado pelos serviços intervenientes nos processos. Assim, e tendo em conta a publicação do Orçamento de Estado para 2007 que veio alterar vários artigos do Dec. Lei 519/F2 de 29 de Dezembro de 1979, pondo em causa a existência da Nota de Receitas e Encargos Mensais, somos do parecer que deverão ser os Serviços Externos dessa Direcção-Geral a acompanhar o pagamento integral dos processos em que intervêm, nessa modalidade. Para o efeito, deverão os Srs. Conservadores antes de mais, determinar o custo global do processo. ( ) Deverão também os serviços informar os utentes de que o pagamento de cada prestação é efectuado aos balcões da Caixa Geral de Depósitos, através de depósito autónomo, directamente na conta deste Instituto. O controlo de todos os pagamentos poderá ser efectuado através de uma conta corrente por processo ( ) ficando o utente obrigado a entregar nos respectivos serviços o original do documento comprovativo do depósito autónomo, relativo ao pagamento de cada prestação. Quando todas as prestações tiverem sido pagas, o respectivo serviço remeterá para o IGFPJ todo o processo, a conta corrente com saldo nulo e os originais dos depósitos autónomos. Parece ser, pois, entendimento do IGFPJ que compete às conservatórias controlar o pagamento faseado dos emolumentos devidos pelos processos de divórcio. Uma vez que os depósitos são efectuados em conta daquele Instituto, o controle das conservatórias basear-se-ia na entrega, pelo utente, junto destas do original do documento comprovativo do depósito efectuado. Não é esta, porém, como se viu a posição adoptada pelo Conselho Técnico, pois ao defender a aplicação à situação em apreço do regime das certidões pedidas via SPD ou Loja do Cidadão, significa que competirá ao IGFPJ o controle dos emolumentos por si directamente recebidos. E, na verdade, não poderá ser de outra forma, pois não sendo a quantia depositada ou entregue na conservatória não terá esta qualquer possibilidade de a controlar. 3

4 Não existe nada na lei, nomeadamente na Lei 34/2004 de 29 de Julho, que obrigue o beneficiário de apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado a deslocar-se à conservatória cada vez que efectua o pagamento de uma prestação para entregar o respectivo comprovativo 2. Sendo certo que após a conferência de divórcio não são necessárias posteriores deslocações à conservatória, neste âmbito, as dificuldades desta em controlar os pagamentos são evidentes. A seguir-se a posição defendida pelo IGFPJ, caso não fossem entregues os comprovativos dos pagamentos faseados, sempre teria a conservatória de solicitar ao Instituto que confirmasse se a quantia foi ou não efectivamente paga, pois o pagamento é feito directamente em conta do mesmo. Com efeito, não nos parece que apenas pelo facto do utente não apresentar na conservatória o comprovativo do depósito da prestação que fez a favor do IGFPJ, acto a que, reforça-se, não está legalmente obrigado se possa concluir que o mesmo não procedeu ao pagamento devido, iniciando-se, desde logo, o processo de execução da conta. A ser assim, certamente sucederia que, em determinados casos, se não na maioria, os utentes fossem notificados para pagar quantias que afinal já tinham pago, com os inerentes custos e desprestígio que daí resultariam para os serviços. Por outro lado, não podemos esquecer que é atribuição do IGFPJ na área financeira, arrecadar e administrar as receitas do Cofre Geral dos Tribunais e do Cofre dos Conservadores, Notários e Funcionários de Justiça. Cfr. alínea a) do n.º 1 do Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 156/2001 de 11 de Maio. Dispõe o artigo 5.º alíneas h) e i) da Portaria n.º 163/2002, de 26 de Fevereiro, que é competência do Departamento de Gestão Financeira do mencionado Instituto controlar os recebimentos e executar pagamentos relativos a receitas e despesas dos Cofres e do IGFPJ bem como executar as operações no âmbito da gestão das receitas e das despesas relativas a custas dos processos judiciais e controlar o respectivo sistema. Parece-nos, pois, que é de facto atribuição do IGFPJ o controlo do efectivo pagamento das prestações devidas pelos requerentes de apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, sem prejuízo das conservatórias deverem prestar a colaboração que lhes for possível. Desde 1 de Janeiro de 2007, passou a ser remetido mensalmente para o IGFPJ, apenas, a cópia da guia de depósito das transferências efectuadas a favor daquele instituto, nos termos definidos no Despacho do Director-Geral de 28 de Novembro de 2006, deixando assim de existir a nota de receitas e encargos mensais onde seria anotada, na coluna onde se contabilizavam as quantias lançadas a crédito, as relativas às certidões pedidas através do SPD e Lojas do Cidadão, e à instauração dos processos de divórcio com pagamento faseado. Deste modo, parece-nos que se o Instituto assim o entender poderá ser-lhe enviada, juntamente com a guia de depósito, informação relativa aos processos instaurados nas conservatórias com apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, com eventual indicação dos pagamentos porventura já efectuados. A circunstância de a partir de 1 de Janeiro de 2007 se ter deixado de preencher nota de receitas e encargos mensais não altera, na nossa opinião, a posição assumida nesta matéria pelo Conselho Técnico, nem é motivo justificativo para serem as conservatórias a acompanhar o pagamento integral dos processos em que há lugar a pagamento faseado do emolumento devido. 2 O original do comprovativo de pagamento nunca poderia ser entregue, uma vez que quem cumpre a obrigação tem o direito de exigir quitação daquele a quem a prestação é feita, devendo a quitação constar de documento autêntico ou autenticado ou ser provida de reconhecimento notarial, se aquele que cumpriu tiver nisso interesse legitimo Cfr. artigo 787.º do Código Civil. Entendemos pois a hipotética entrega do original do documento comprovativo do depósito autónomo para efeitos de extracção de fotocópia cfr. Decreto- Lei n.º 30/2000, de 13 de Março - as quais seriam, na hipótese configurada pelo IGFPJ, a este remetidas. 4

5 Na nota de receitas e encargos mensais apenas seria reflectida a instauração de processo de divórcio com apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, em coluna autónoma, significando que o respectivo pagamento seria efectuado directamente ao IGPFJ. Os pagamentos em prestações nunca seriam reflectidos na nota de receitas e encargos mensais, pois os mesmos são efectuados directamente em conta do IGFPJ. Nesta medida se propõe à consideração superior a pertinência de se informar o IGFPJ sempre que for intentado um processo com beneficio de apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, para que aquele Instituto melhor possa controlar as prestações a pagar suprindose, assim, a falta de informação que neste aspecto é originada pela supressão da nota de receitas e encargos mensais. Na senda do entendimento firmado pelo Conselho Técnico parece-nos, de facto, que o pagamento em prestações do emolumento devido pelo processo de divórcio, ao abrigo do regime de apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, tem semelhanças com o regime de certidões solicitadas via SPD ou Lojas do Cidadão, porquanto em ambos os casos a conservatória executa um serviço pelo qual é devido emolumento, emolumento esse que, no entanto, é pago directamente ao IGFPJ e não na conservatória. Refira-se, ainda, que contrariamente ao elevado número de certidões solicitadas via SPD ou Lojas do Cidadão, no ano de 2005 o número de actos e processos, nos quais os interessados beneficiaram de apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de emolumentos, foi de apenas 39. Em face do exposto e em jeito de conclusão, atendendo a que, por um lado o pagamento das prestações não é efectuado junto das conservatórias e que por outro lado, não há obrigação dos beneficiários do apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado de emolumentos apresentarem na conservatória comprovativo dos pagamento efectuados junto da Caixa Geral de Depósitos em conta do IGFPJ, não têm as conservatórias meios de controlar o efectivo pagamento das prestações. Na verdade, qualquer controlo que, neste âmbito, fosse exigido às conservatórias apenas poderia ser conseguido mediante a colaboração dos próprios beneficiários, no sentido de apresentarem junto destas o comprovativo dos depósitos efectuados, cuja ausência nunca poderia, no entanto, ser entendida como falta de pagamento. Assim, parece-nos que não poderá deixar de ser o IGFPJ a controlar os pagamentos faseados, comunicando à conservatória em caso de incumprimento, para efeito do disposto no artigo 70.º do Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro 3 e no artigo 133.º do Decreto Regulamentar n.º 55/80, de 8 de Outubro, ou seja, para efeito de emissão de certificado de conta a enviar ao Ministério Público para instauração de processo de execução. Com efeito, considerando que se trata da cobrança de emolumentos devidos por acto ou processo de registo parece-nos que caberá à conservatória onde foi praticado o acto ou instaurado o processo respectivo, após receber informação do IGFPJ a comprovar o não pagamento das prestações em dívida, emitir o respectivo certificado de conta a remeter ao Procurador do Ministério Público competente nos termos das citadas disposições legais do Decreto-Lei n.º 519-F2/79 e Decreto n.º 55/80. É que, pese embora a receita das conservatórias, apurada nos termos do artigo 65.º do Decreto-Lei n.º 519-F2/79, seja, actualmente, depositada integralmente 4 a favor do IGFPJ, não deixa a mesma de ser referente a actos de registo, pelo que nos parece, que o artigo 70.º do Decreto-Lei n.º 519-F2/79, de 29 de Dezembro e o artigo 133.º do 3 Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro. 4 Deduzidas as importâncias indevidamente cobradas e que se venha a concluir que devam ser restituídas aos interessados, e abatidas as receitas das Lojas do Cidadão e do SPD, bem como as restituições que tenham de ser feitas pelos Serviços, na sequência de acertos e de devoluções de custos de certidões não emitidas, e ainda sendo o caso, a receita da DGRN que é cobrada para fazer face ao pagamento de emolumentos pessoais Cfr. Despacho de

6 Decreto Regulamentar n.º 55/80, de 8 de Outubro se mantêm plenamente em vigor. Aliás, desde que foi criado pelo Decreto-Lei n.º 156/2001, de 11 de Maio, que o IGFPJ é a entidade credora dos emolumentos dos actos e processos cfr. Artigo 4.º e alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 156/2001. Considerando toda a argumentação vertida na presente informação, que não acompanha as sugestões efectuadas pelo IGFPJ, no sentido de o controlo do pagamento faseado de emolumentos ser efectuado pelas conservatórias onde correram termos os processos com apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, propomos que caso a mesma mereça concordância superior, seja dela dado conhecimento ao IGFPJ e ao conservador consulente. Face ao exposto parece ser de extrair as seguintes, Conclusões: 1 O regime de apoio judiciário, constante da Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho aplica-se, com as necessárias adaptações aos actos, processos e procedimentos da competência das conservatórias de registo civil, nas modalidades de: dispensa total de emolumentos, nomeação e pagamento de honorários a patrono, pagamento da remuneração do solicitador de execução e pagamento faseado dos emolumentos. 2 Nos processos de divórcio por mútuo consentimento e de separação de pessoas e bens, quando a situação económica dos intervenientes for diferente, é devido o pagamento de emolumento se só um beneficiar de gratuitidade. 3 Tendo sido concedido apoio judiciário na modalidade de pagamento faseado, anotar-se-á no Livro Diário, a cor diferente, a quantia total do emolumento correspondente ao acto requisitado. Tal quantia será contabilizada a favor da conservatória, tendo tratamento igual às certidões do SPD e das Lojas do Cidadão. 4 O requerente deverá ser informado de que deverá proceder ao depósito das prestações que lhe foram fixadas pela Segurança Social, na periodicidade por esta indicada, nos balcões da Caixa Geral de Depósitos, através de depósito autónomo, directamente em conta do IGFPJ. 6 Caberá ao IGFPJ, entidade credora das importâncias em dívida e titular da conta onde irá ser efectuado o depósito, controlar o efectivo pagamento das prestações devidas. 7 Caso não seja efectuado o pagamento faseado devido, o IGFPJ comunicará este facto à conservatória, identificando o devedor e a quantia em divida, para efeitos de elaboração de certificado de conta com vista à execução judicial da dívida. À consideração superior. Lisboa, 17 de Abril de Despacho de concordância do Ex.mo Sr. Director-Geral em

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