Caracterização de defeitos mecânicos produzidos por nanoindentações em semicondutores compostos com estrutura hexagonal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caracterização de defeitos mecânicos produzidos por nanoindentações em semicondutores compostos com estrutura hexagonal"

Transcrição

1 Caracterização de defeitos mecânicos produzidos por nanoindentações em semicondutores compostos com estrutura hexagonal Aluno: Richard Bryan Magalhães Santos Orientador: Rodrigo Prioli Menezes Introdução Semicondutores são materiais, geralmente cristalinos, que possuem condutividade elétrica entre a de condutores e isolantes. Ela é proporcional à temperatura, e para semicondutores puros (intrínsecos) é baixa a temperatura ambiente, assemelhando-se a um isolante. Porém, o aumento da temperatura causa um aumento da condutividade, transformando-os em bons condutores. Eles podem ser dopados para se tornarem tão condutores quanto desejável mesmo à temperatura ambiente. Essas características os tornam extremamente úteis para o uso na indústria de microeletrônica. Algumas de suas aplicações são em transistores, dispositivos fotossensíveis e diodos semicondutores. As propriedades eletrônicas e óticas em semicondutores podem ser modificadas também através da aplicação de tensão mecânica. Em geral, busca-se deformar elástica ou plasticamente os materiais para se modificar de maneira controlada essas propriedades 1. Com o advento de novas tecnologias torna-se cada vez mais necessário uma maior velocidade, capacidade de armazenamento e redução de tamanho dos dispositivos eletrônicos atuais. Em nosso trabalho, objetivamos estudar os mecanismos de deformação mecânica dos semicondutores e em especial do óxido de zinco (ZnO). Acredita-se que uma maior compreensão de como esses defeitos são gerados e propagados é necessária em prol de avanços tecnológicos, podendo-se não apenas melhorar a eficiência desses dispositivos, mas também aumentar o domínio sobre o processo. Também sabemos que defeitos induzidos de forma controlada na superfície de um cristal podem funcionar como pontos de nucleação para o crescimento ordenado de novas nanoestruturas semicondutoras. Como o crescimento ordenado dessas nanoestruturas se mostra na literatura extremamente dependente das características dos defeitos produzidos durante as técnicas de nanoindentação 2, torna-se necessário um maior entendimento sobre a deformação plástica de semicondutores em escala nanométrica. Sabe-se que o ZnO possui uma estrutura hexagonal conhecida como wurzita e sua deformação mecânica se dá através do escorregamento de planos atômicos que levam a nucleação de discordâncias 3. Para entendermos esse processo de deformação e nucleação das discordâncias, utilizamos as técnicas de nanoindentação e microscopia de força atômica (AFM). Um trabalho anterior do grupo mostrou os processos de deformação para as três diferentes faces do ZnO 4. O nosso trabalho é uma continuação do trabalho anterior 4, onde comparamos a profundidade de indentação medida in-sito pelo nanoindentador, com aquela

2 medida posteriormente ex-sito pela microscopia de força atômica para as diferentes faces do ZnO. Procedimentos Material O material estudado foi o ZnO, que possui uma estrutura hexagonal conhecida como wurzita. Na figura 1(a) é possível observar as principais direções cristalinas do ZnO. Na figura1(b) é possível observar os planos { } chamado de m,{ } chamado de a e { } chamado de c para uma estrutura hexagonal, sobre os quais foram feitas as indentações. Fig1.Direções e planos em função do plano basal (a) e planos característicos de uma estrutura hexagonal (b). A deformação plástica do ZnO se dá majoritariamente através do escorregamento de planos atômicos que levam à nucleação de discordâncias 3. A deformação da face c ocorre através do deslizamento de planos piramidais { } e de planos basais { }. Já a deformação das faces a e m se dá basicamente através do escorregamento dos planos basais 4. Nanoindentação Um nanoindentador é um equipamento que permite o estudo de propriedades mecânicas de materiais através de indentação e risco. Com ele é possível obter uma curva de força, composta por uma curva de carga e uma curva de descarga, a partir da qual se pode extrair diversas propriedades mecânicas do material. A figura 2 mostra um esquema do processo de indentação: a figura 2(a) mostra o momento em que a indentação é feita, com a ponta pressionando a superfície do material; a figura 2(b) mostra a retirada da ponta e a subsequente recuperação elástica da indentação; a

3 figura 2(c) mostra a curva de carga de uma indentação, e alguns parâmetros que podem ser extraídos dela. A profundidade hc representa a profundidade até a qual ainda ocorre contato amostra-ponta. O hmáx representa a profundidade máxima atingida durante a indentação (antes da recuperação elástica). E o hf representa a profundidade final da região deformada após a retirada da ponta do nanoindentador, e esse é o parâmetro utilizado nas análises a seguir. Fig2. Esquema que demonstra o processo de indentação. Quando a ponta pressiona a superfície (a), quando a ponta é afastada da superfície (b) e a curva de carga e descarga (c). Em cada uma das faces (a, m e c) foram feitos conjuntos de indentações. O nanoindentador que foi utilizado para induzir defeitos na superfície do ZnO é um Triboscope da Hysitron instalado no Laboratório Van de Graaff equipado com uma ponta conoesférica de raio 260 nm. Microscopia de força atômica(afm) A microscopia de força atômica (AFM) é uma técnica que utiliza as interações de natureza intermolecular entre a ponta do microscópio a superfície de uma amostra. Quando a ponta está próxima da superfície ocorre uma atração entre a ponta e a amostra, quando a ponta toca a superfície passa a haver uma repulsão. Ambos os tipos de interação causam uma deflexão na haste onde se localiza a ponta. Varrendo a amostra com a ponta, e medindo a variação dessa deflexão, pode-se então mapear a topografia da superfície em análise. A medição da deflexão é feita com um laser que bate em uma haste onde está a ponta. Ele é refletido para um fotodetector. Conforme a haste é defletida, a posição do laser no fotodetector muda e o sistema de controle (feedback) pode medir sua deflexão através da diferença de intensidade das áreas A e B do fotodetector (Figura 3). Existem dois modos de operação utilizados no AFM para a aquisição das imagens: o modo-

4 Z Departamento de Física -contato e o modo não-contato. Foram feitas imagens de AFM das indentações nas três faces do ZnO (a, m e c) e ambos os modos de operação foram utilizados para a realização das imagens. Fig3. Ilustrando a medição da distorção da haste pelo fotodetector Para o processamento das imagens de AFM foi utilizado o programa XEI da Park. A figura 4 mostra o perfil da imagem pré-processamento em azul. Esse perfil, é ajustado por uma reta, demonstrada em vermelho na figura, que é então subtraída do perfil original. O resultado remove a inclinação da amostra permitindo uma medição mais precisa da altura final. A altura de pile-up (h pile-up ) mostrada refere-se ao acúmulo de material nas bordas da indentação. perfil corrigido inclinaçao perfil pré-processamento h pile up h final Fig4.Esquema que demonstra o processo de tratamento da imagem A figura 5 mostra uma imagem de AFM já processada de uma indentação e seu respectivo perfil de altura. A partir do perfil de altura é possível medir a altura final da X

5 indentação. Para isso, um ponto na superfície é considerado como referência e corresponde a altura zero na imagem, e a partir dele é obtida a profundidade da indentação como é observado na figura 5. Fig 5. Esquema da aquisição da profundidade final da indentação. Os AFMs que foram utilizados nesse trabalho foram o AFM NX10 da Park system e o Multimode da Veeco ambos instalados no Laboratório Van de Graaff. Auto-recuperação parcial (ARP) Chamamos de auto-recuperação parcial (ARP) a diferença de profundidade entre o perfil medido pelo nanoindentador e aquele medido pelo AFM algum tempo depois. A figura 6 compara o perfil de uma indentação recém feita pelo nanoindentador (antes da ARP) com o perfil medido pelo AFM (após a ARP). Fig6.Esquema demonstrando a recuperação elástica de uma indentação

6 Resultados e discussão Foram feitas imagens das indentações de todas as faces das amostras, e pôde-se verificar que ocorre uma ARP nas indentações no intervalo de tempo entre o uso do nanoindentador e o uso do microscópio de força atômica. Este efeito de recuperação é melhor visualizado na forma percentual onde utilizamos como referencia a profundidade do perfil medido pelo nanoindentador. Na figura 7 podemos ver uma comparação dos perfis de profundidade de indentações dos planos a e c. Em vermelho estão os perfis pré- ARP e em azul os perfis pós-arp Fig7.Comparação da ARP para as faces a e c. Os perfis em azul representam a profundidade das indentações antes da ARP, enquanto os em vermelho representam a profundidade após a ARP. Podemos verificar que a deformação produzida pelo nanoindentador é muito maior para o plano c 7(a) do que para o plano a 7(b). Podemos também ver que a auto recuperação parcial se da de forma muito mais pronunciada na face a ~ 60% do que na face c ~ 15% do cristal. A figura 8 mostra a comparação entre a ARP percentual para várias medidas realizadas nas faces a e m (a), e faces a e c (b). No eixo y é medida a ARP percentual, enquanto o eixo x representa as medidas feitas. A face a está representada pelas bolinhas brancas, a m pelas bolinhas escuras e a c pelas cinzas. Fig8.Comparação da ARP das faces a e m (a), e faces a e c (b).

7 Departamento de Física Pode-se ver na figura 8 que enquanto a face a apresentou a maior ARP, as faces m e c apresentaram aproximadamente o mesmo nível de recuperação. A face a apresenta uma média de 55,13 ± 12,27 % de ARP, enquanto a face c apresenta uma média de 16,37± 8,67 % e a face m apresenta uma média de 15,20 ± 10,29 %. A figura 9 nos mostra os esquemas de tensão elástica acumulada no material e o deslizamento dos planos durante a indentação para as três faces analisadas. Durante a indentação, a deformação da face c do ZnO se dá majoritariamente através do escorregamento }. Já a deformação das faces a e m se dá de planos piramidais { } e de planos basais { basicamente através do escorregamento dos planos basais. A energia elástica armazenada no volume deformado do material juntamente com a energia térmica, são os principais responsáveis por esse processo de ARP do ZnO. Essa energia é suficiente para que parte dos planos, que escorregaram durante o processo de deformação, seja empurrada de volta para a superfície. Fig9. Esquema de tensão e deslizamento dos planos da amostra

8 Acreditamos que o menor ângulo de deslizamento dos planos da face a, que de fato são paralelos à direção da força aplicada, é o responsável pela sua maior ARP em comparação às outras faces, pois quanto mais paralelos à direção da força aplicada forem os planos, mais facilmente conseguem escorregar de volta, gerando uma ARP.A eneergia elástica produzida pela nanoindentação e a energia térmica que diminui a energia necessária para se empurrar os planos atomicos de volta a sua posição original são responsáveis pela recuperação elástica observada. Conclusão É comumente observado, para cristais de ZnO cuja superfície possui orientação c, que os dispositivos desenvolvidos sofrem com polarizações espontâneas e piezelétricas na camada ativa reduzindo a eficiência dos mesmos. Os resultados adquiridos mostraram que a face a apresentou uma recuperação superior às outras duas faces (m e c). Acreditamos que o menor ângulo (em relação à direção de aplicação da força, que de fato são paralelos) de deslizamento dos planos da face a é o responsável pela sua maior ARP em comparação às outras faces. O mecanismo de deformação observado neste projeto para o ZnO está agora sendo utilizado para se entender o mecanismo de deformação de nanoestruturas fabricadas com este material assim como os mecanismos de deformações de outros semicondutores como em particular nitreto de gálio (GaN) da família III-N. Referências [1] Ju Li, Zhiwei Shan and Evan Ma, MRS Bulletin, 39, pp (2014). [2] H. D. Fonseca-Filho, C. M. Almeida, R. Prioli, M. P. Pires, P. L. Souza, Z. H. Wu, Q. Y. Wei, and F. A. Ponce, J. Appl. Phys. 107, (2010). [3] J. E. Bradby, S. O. Kucheyev, J. S. Williams, C. Jagadish, M. V. Swain, P. Munroe, and M. R. Phillips, Appl. Phys. Lett. 80, 4537 (2002). [4] R. Juday, E. M. Silva, J. Y. Huang, P. G. Caldas, R. Prioli, and F. A. Ponce, Journal of Applied Physics 113, (2013).

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Capítulo 1 Semicondutores A área de estudo que chamamos de eletrônica abrange uma grande área, sistemas analógicos, sistemas digitais, sistemas de comunicação,

Leia mais

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais.

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. a) Fundição d) Metalurgia do pó b) Usinagem c) Soldagem E) CONFORMAÇÃO MECÂNICA Esquema geral dos processos de conformação

Leia mais

Capacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta

Capacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta Capacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta 1 Sumário Capacitor Indutor 2 Capacitor Componente passivo de circuito. Consiste de duas superfícies condutoras separadas por um material não condutor

Leia mais

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Fábio

Leia mais

Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015

Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015 1 Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015 http://www.dema.puc-rio.br/moodle DEMa - Depto. de Engenharia de Materiais última atualização em 10/02/2014 por sidnei@puc-rio.br Estrutura do Curso 2 Introdução:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM ESPECTRÔMETRO INFRAVERMELHO PARA MEDIÇÃO DE PROPRIEDADES ÓPTICAS DE ÓXIDOS E SEMICONDUTORES

DESENVOLVIMENTO DE UM ESPECTRÔMETRO INFRAVERMELHO PARA MEDIÇÃO DE PROPRIEDADES ÓPTICAS DE ÓXIDOS E SEMICONDUTORES DESENVOLVIMENTO DE UM ESPECTRÔMETRO INFRAVERMELHO PARA MEDIÇÃO DE PROPRIEDADES ÓPTICAS DE ÓXIDOS E SEMICONDUTORES MARCUS V.S. DA SILVA, DENIS. F.G. DAVID, I. M. PEPE, Laboratório de Propriedades Ópticas-

Leia mais

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor Prof. Jonathan Pereira Bandas de Energia Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr 2 Bandas de Energia A quantidade de elétrons

Leia mais

Diodos. Fundamentos e Aplicações.

Diodos. Fundamentos e Aplicações. Instituto Federal do Paraná Licenciatura em Física Paranaguá PR Diodos. Fundamentos e Aplicações. Renan Augusto Miranda Martins renanamm2@gmail.com Paranaguá 2015 Conteúdo O diodo Princípios de funcionamento

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons

Leia mais

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Prof.: Henrique Dantas Impulso É a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um corpo durante um intervalo de tempo. O impulso é dado pela expressão:

Leia mais

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Tensão e deformação Ensaios: Tração Compressão Cisalhamento Torção Tensão e deformação Cálculo da tensão (Para tração e compressão): Onde: σ= Tensão

Leia mais

IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS. Bento Gonçalves, 2014.

IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS. Bento Gonçalves, 2014. IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS Bento Gonçalves, 2014. O QUE É UM DEFEITO? É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo cristalino dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade: Na posição dos átomos

Leia mais

energia extraída do objeto é trabalho negativo. O trabalho possui a mesma unidade que energia e é uma grandeza escalar.

energia extraída do objeto é trabalho negativo. O trabalho possui a mesma unidade que energia e é uma grandeza escalar. !!"#$#!"%&' OBS: Esta nota de aula foi elaborada com intuito de auxiliar os alunos com o conteúdo da disciplina. Entretanto, sua utilização não substitui o livro 1 texto adotado. ( ) A energia cinética

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Igor Szczerb Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução A termografia ativa é um método

Leia mais

GrandezasElétricase Principais Dispositivos

GrandezasElétricase Principais Dispositivos GrandezasElétricase Principais Dispositivos Vasos comunicantes podem ser uma analogia. Site Condutores, Isolantes e Semicondutores Lei de Ohm Resistor Resistor Um resistor é um componente que fornece

Leia mais

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING MORPHOLOGICAL EVOLUTION OF ZnO THIN FILMS GROWN BY RF MAGNETRON SPUTTERING Michel Chaves, Andressa M. Rosa, Érica P. da

Leia mais

MECÂNICA AS LEIS DO MOVIMENTO. o estudo do movimento. Vamos estudar os movimentos se preocupando com suas causas.

MECÂNICA AS LEIS DO MOVIMENTO. o estudo do movimento. Vamos estudar os movimentos se preocupando com suas causas. MECÂNICA o estudo do movimento Vamos estudar os movimentos se preocupando com suas causas. AS LEIS DO MOVIMENTO AS LEIS DO MOVIMENTO DINÂMICA FORÇA E MOVIMENTO cinemática Grandezas da Cinemática: interação

Leia mais

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade e Teoria do adensamento Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade É a diminuição do volume sob a ação de cargas aplicadas. É uma característica que todos os materiais possuem

Leia mais

3 Técnicas experimentais

3 Técnicas experimentais 3 Técnicas experimentais Nesse capítulo serão apresentadas as técnicas experimentais utilizadas nessa tese. Um nanoindentador equipado com uma ponta esférica foi utilizado pra induzir defeitos na superfície

Leia mais

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE EXPERIMENTO 10: MEDIDAS DA COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE 10.1 OBJETIVOS Determinar o valor da componente horizontal da indução magnética terrestre local. 10.2 INTRODUÇÃO Num dado lugar

Leia mais

Transmissão por correia e polia

Transmissão por correia e polia IFSP - instituto federal Nome: Yan Conrado Curso: automação industrial Período: noite Prontuário: 1310747 Transmissão por correia e polia São elementos de máquina que se movem com um movimento de rotação

Leia mais

Aula 01 Propriedades Gerais dos Materiais

Aula 01 Propriedades Gerais dos Materiais Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Materiais Elétricos - Teoria Aula 01 Propriedades Gerais dos Materiais Clóvis Antônio Petry, professor. Florianópolis, setembro

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 5

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 5 Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 5 1 Título Prática 4 Circuitos retificadores 2 Objetivos Estudo e montagem de diferentes circuitos retificadores. 3 Fundamentos

Leia mais

Exercícios de Física Associação de Resistores

Exercícios de Física Associação de Resistores Questão 01 - Dada a associação de resistores abaixo, a resistência equivalente entre os terminais A e B vale: b) 4 A e 250 Ω c) 1 A e 150 Ω d) 5 A e 100 Ω Questão 03 - Calcule a resistência equivalente

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de Eletrônica 22

Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de Eletrônica 22 Universidade Federal de Juiz de Fora - Laboratório de Eletrônica 22 1 Título Prática 1 - Fonte de Alimentação Regulável 2 Objetivos Desenvolvimento de uma fonte de alimentação regulável. 3 Fundamentos

Leia mais

4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS

4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS ASSUNTO 4- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS - Defeitos pontuais - Defeitos de linha (discordâncias) - Defeitos de interface (grão e maclas) - Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados) Eleani Maria da Costa

Leia mais

ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE ARGILAS DA REGIÃO DE PRUDENTÓPOLIS-PR. Resumo: Introdução

ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE ARGILAS DA REGIÃO DE PRUDENTÓPOLIS-PR. Resumo: Introdução ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE ARGILAS DA REGIÃO DE PRUDENTÓPOLIS-PR Patrick Antonio Morelo (UNICENTRO), Luiz Fernando Cótica,Fabio Luiz Melquíades e Ricardo Yoshimitsu Miyahara (Orientador), e-mail: rmiyahara@unicentro.br.

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

216 Demonstração da Lei de Ampère

216 Demonstração da Lei de Ampère 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Hermes Urébe Guimarães Tópicos Relacionados Campos magnéticos uniformes, indução magnética, força de Lorentz, portadores de carga,

Leia mais

Aplicações da Mecânica Quântica

Aplicações da Mecânica Quântica Aplicações da Mecânica Quântica LASER I Amplificação da luz por emissão estimulada da radiação As bases teóricas para o laser foram estabelecidas por Einstein em 1917. O primeiro laser foi construído em

Leia mais

BOIA FORTALEZA. FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M)

BOIA FORTALEZA. FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M) BOIA FORTALEZA FABRICANTE: Axys Technologis Inc. MODELO: 3-Meters (3M) CARACTERÍSTICAS: Diâmetro: 3,4 metros Peso: 1500 kg Profundidade de fundeio: 200 metros -1/5- DESENHO ESQUEMÁTICO: SENSORES: Pressão

Leia mais

Outras características dos espelhos planos são:

Outras características dos espelhos planos são: ÓPTICA Espelhos O espelho plano se caracteriza por apresentar uma superfície plana e polida, onde a luz que é incidida reflete de forma regular. Para obter um bom grau de reflexão, é necessário que a variação

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1 Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Exercício 3) A formação de cargas elétrica em objetos quotidianos é mais comum em dias secos ou úmidos? Justifique a sua resposta.

Exercício 3) A formação de cargas elétrica em objetos quotidianos é mais comum em dias secos ou úmidos? Justifique a sua resposta. Exercícios Parte teórica Exercício 1) Uma esfera carregada, chamada A, com uma carga 1q, toca sequencialmente em outras 4 esferas (B, C, D e E) carregadas conforme a figura abaixo. Qual será a carga final

Leia mais

Linha de tubulação de pvc

Linha de tubulação de pvc 101 5.3.2- Linha de tubulação de pvc A seguir, são apresentados os perfis GPR adquiridos com os seguintes parâmetros, modo de aquisição passo a passo, arranjo de antenas Ey-Ey, freqüência de 100MHz e espaçamento

Leia mais

TM229 - Introdução aos Materiais

TM229 - Introdução aos Materiais TM229 - Introdução aos Materiais 2009.2 Ana Sofia C. M. D Oliveira Introdução aos materiais O que determina o comportamento/propriedades dos materiais? Composição química e microestrutura Cada uma destas

Leia mais

Laboratório de Física Trabalho mecânico de um material Semi-Elástico Autor: Prof. Luiz de Oliveira Xavier

Laboratório de Física Trabalho mecânico de um material Semi-Elástico Autor: Prof. Luiz de Oliveira Xavier Universidade São Judas Tadeu aculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Cursos de Engenharia Laboratório de ísica Trabalho mecânico de um material Semi-Elástico Autor: Prof. Luiz de Oliveira Xavier W =.d.cosθ

Leia mais

Energia Cinética (Ec)

Energia Cinética (Ec) ENERGIA Mas que é Energia??? Energia não é uma grandeza tão fácil de se categorizar quanto as demais com que trabalhamos devido à sua extensa gama de formas. Além disso, ela não é uma grandeza palpável

Leia mais

TRANSFORMADOR CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS

TRANSFORMADOR CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS EXPERIÊNCIA TRANSFORMADOR OBJETIVOS: - Verificar experimentalmente, o funcionamento de um transformador; - Conhecer as vantagens e desvantagens dos transformadores. CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS O transformador

Leia mais

MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS

MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS 1 MECANISMOS DE ENDURECIMENTO DE METAIS Eng. os metalurgistas e Eng. os de materiais visam o "projeto" de ligas com elevadas resistência mecânica (S E 0,2% ), ductilidade (A% e RA%) e tenacidade (resistência

Leia mais

Classificação Periódica Folha 01 Prof.: João Roberto Mazzei

Classificação Periódica Folha 01 Prof.: João Roberto Mazzei www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 01 Prof.: João Roberto Mazzei 01. (PUC SP 1995) Considerando-se os elementos do 3º. período da Tabela Periódica, é correto afirmar: a) o elemento de

Leia mais

Transformações da energia elétrica. Maria do Anjo Albuquerque

Transformações da energia elétrica. Maria do Anjo Albuquerque Transformações da energia elétrica A passagem da corrente elétrica nos condutores produz efeitos cuja aplicabilidade prática É IMPORTANTÍSSIMA. Identifica os efeitos magnéticos, químicos e térmico que

Leia mais

Estrutura Atômica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomos Polieletrônicos

Estrutura Atômica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomos Polieletrônicos Estrutura Atômica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Átomos Polieletrônicos Átomos Polieletrônicos Átomos que possuem mais de 1 elétron A Eq. de Schrödinger pode ser resolvida exatamente apenas

Leia mais

Avaliação da qualidade e consumo de aços GNO na WEG Equipamentos Elétricos S.A. - Motores

Avaliação da qualidade e consumo de aços GNO na WEG Equipamentos Elétricos S.A. - Motores Painel Setorial Inmetro para Avaliação da Qualidade de Aços para Fins Eletromagnéticos. Avaliação da qualidade e consumo de aços GNO na WEG Equipamentos Elétricos S.A. - Motores Rubens Bernardes de Carvalho

Leia mais

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha www.gvensino.com.br 1) Quantos elétrons de valência tem um átomo de silício? a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8 2) Marque qual ou quais

Leia mais

Cap. 1 Princípios da Eletrostática

Cap. 1 Princípios da Eletrostática Cap. 1 Princípios da Eletrostática Instituto Federal Sul-rio-grandense Curso Técnico em Eletromecânica Disciplina de Eletricidade Básica Prof. Rodrigo Souza Sumário 1 - Princípios da Eletrostática 1.1

Leia mais

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 3. AS PECTOS CONS TRUTIVOS 2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 3. AS PECTOS CONS TRUTIVOS 2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DESENVOLVI MENTO DE DISPOSITIVO PARA DETECÇÃO DE BARRAS INTERROMPIDAS EM ROTORES DE GAIOLA Agnaldo Reus Medeiros Rodrigues - Sç. Controle de Produtos I - cq-lab1@weg.com.br Vitor Marcon Sç. Metrologia

Leia mais

O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. O Som. Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação).

O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. O Som. Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação). O Som Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação). O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. As ondas sonoras são longitudinais. Resultam de compressões

Leia mais

Experiência 2. DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS

Experiência 2. DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS Experiência 2. DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS 1. Objetivos Ao final desta atividade experimental espera-se que o aluno seja capaz de: - Identificar compostos e determinar suas purezas usando

Leia mais

5 Corte em Rocha 5.1. Introdução

5 Corte em Rocha 5.1. Introdução 5 Corte em Rocha 5.1. Introdução Ensaios de corte em rocha em laboratório feitos por Richard (1999) num dispositivo chamado de Rock Strength Device desenvolvido na Universidade de Minnesota, mostraram

Leia mais

Conceitos Básicos INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO E SUAS APLICAÇÕES

Conceitos Básicos INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO E SUAS APLICAÇÕES FACULDADE DOS GUARARAPES INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO E SUAS APLICAÇÕES Conceitos Básicos Prof. Rômulo César romulodandrade@gmail.com romulocesar@faculdadeguararapes.edu.br www.romulocesar.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES 5.1 - Introdução Vimos no primeiro capítulo desta apostila uma maneira de classificar os materiais sólidos de acordo com sua facilidade de conduzir energia. Desta forma

Leia mais

Definição de sensoriamento remoto. Professor: Enoque Pereira da Silva

Definição de sensoriamento remoto. Professor: Enoque Pereira da Silva Definição de sensoriamento remoto Professor: Enoque Pereira da Silva Definição de sensoriamento remoto Sensoriamento remoto é um termo utilizado na área das ciências aplicadas que se refere à obtenção

Leia mais

Preparação de Amostras para MET em Ciência dos Materiais

Preparação de Amostras para MET em Ciência dos Materiais Preparação de Amostras para MET em Ciência dos Materiais I Escola de Microscopia Eletrônica de Transmissão do CBPF/LABNANO Junho/2008 Ana Luiza Rocha Sumário 1. Condições de uma amostra adequada para MET

Leia mais

Segunda Verificação de Aprendizagem (2 a V.A.) - 09/07/2014

Segunda Verificação de Aprendizagem (2 a V.A.) - 09/07/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Física Disciplina: Física Geral I Prof.: Carlos Alberto Aluno(a): Matrícula: Questão 1. Responda: Segunda Verificação

Leia mais

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B SOCIEDADE PORTUGUESA DE FÍSICA Olimpíadas de Física 2014 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental B 24/Maio/2014 Olimpíadas de Física 2014 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental

Leia mais

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A.

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. 1 Conceito É uma operação realizada após a perfuração, a cabo ou com coluna (toolpusher), ou durante a perfuração

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

Máquina Assíncrona COMANDO

Máquina Assíncrona COMANDO SECÇÃO DE MÁQUNAS ELÉCTRCAS E ELECTRÓNCA DE POTÊNCA MÁQUNAS ELÉCTRCAS LEM/LEA Máquina Assíncrona COMANDO 2005/2006 - OBJECTVO DO TRABALHO Determinação do comportamento de uma máquina assíncrona quando

Leia mais

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000).

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000). 7 ESTRUTURAS AMORFAS 7.1 Introdução Também chamadas de estruturas vítreas, as estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios e sem simetria ou ordenação de longo alcance. Esse tipo de

Leia mais

Lei de Coulomb. Interação entre Duas Cargas Elétricas Puntiformes

Lei de Coulomb. Interação entre Duas Cargas Elétricas Puntiformes Lei de Coulomb Interação entre Duas Cargas Elétricas Puntiformes A intensidade F da força de interação eletrostática entre duas cargas elétricas puntiformes q 1 e q 2, é diretamente proporcional ao produto

Leia mais

Os conceitos de erro e incerteza. uma medida que permita verificar quão bom é o valor da medição. Para isso dois novos

Os conceitos de erro e incerteza. uma medida que permita verificar quão bom é o valor da medição. Para isso dois novos Os conceitos de erro e incerteza Por mais que o sujeito que faz as medidas em um laboratório seja competente e caprichoso, os dados experimentais nunca terão precisão e exatidão absoluta; porém, alguns

Leia mais

P E R S P E C T I V A S

P E R S P E C T I V A S P E R S P E C T I V A S Definição de perspectiva : Ciência da representação gráfica dos objetos com o aspecto visto por nossos olhos. A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver através de) e

Leia mais

APRENDER A APRENDER FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - Forças

APRENDER A APRENDER FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - Forças A Conteúdo: - Forças A Habilidades: - Caracterizar os diferentes tipos de força na física A Forças A palavra Força possui uma definição intuitiva. Em Física, Força designa um agente capaz de modificar

Leia mais

Aquecimento de Água. Linha Bomba de Calor para Piscina. Linha Completa para o Conforto Térmico

Aquecimento de Água. Linha Bomba de Calor para Piscina. Linha Completa para o Conforto Térmico Aquecimento de Água Linha Bomba de Calor para Piscina Linha Completa para o Conforto Térmico Aquecedor de Água Apresentação Este modelo de bomba de calor para piscina é fabricado pela Rheem nos Estados

Leia mais

Elementos ópticos. 1 - Conceitos relacionados. Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal.

Elementos ópticos. 1 - Conceitos relacionados. Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal. 1 - Conceitos relacionados Reflexão e refração da luz, imagem real, imagem virtual, distância focal. 2 - Objetivos Determinar a distância focal, o centro de curvatura e verificar a formação de imagens

Leia mais

SISTEMA GUARDIÃO. Manual de Usuário

SISTEMA GUARDIÃO. Manual de Usuário SISTEMA GUARDIÃO Manual de Usuário Resumo Neste documento é apresentada uma breve descrição das funcionalidades e da utilização do sistema integrado de detecção de anomalias em redes GUARDIÃO. Versão 1.0

Leia mais

Tipos de forças fundamentais na Natureza

Tipos de forças fundamentais na Natureza Tipos de Forças Tipos de forças fundamentais na Natureza Existem quatro tipos de interações/forças fundamentais na Natureza que atuam entre partículas a uma certa distância umas das outras: Gravitacional

Leia mais

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Princípios de Circuitos Elétricos Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Resistência, Indutância e Capacitância Resistor: permite variações bruscas de corrente e tensão Dissipa energia Capacitor:

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRICIDADE E MAGNESTISMO - ET72F Profª Elisabete N Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRICIDADE E MAGNESTISMO - ET72F Profª Elisabete N Moraes UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRICIDADE E MAGNESTISMO - ET72F Profª Elisabete N Moraes ELETRIZAÇÃO Eletrostática Estuda os fenômenos elétricos em

Leia mais

Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA

Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA Processo de Fabricação: CORTE A LASER E CORTE A ÁGUA CORTE A LASER O que é o Laser? Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. É um sistema que produz um feixe de luz coerente e concentrado

Leia mais

Professores: Bruno Fontana da Silva e Maria Cláudia de Almeida Castro Data: 22/08/2014

Professores: Bruno Fontana da Silva e Maria Cláudia de Almeida Castro Data: 22/08/2014 Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ICO60801 Introdução à Computação Avaliação Teórica Hardware, bits e bytes

Leia mais

Introdução a Tecnologia da Informação

Introdução a Tecnologia da Informação Introdução a Tecnologia da Informação Arquitetura de Computadores Aula 03 Prof. Msc Ubirajara Junior biraifba@gmail.com www.ucljunior.com.br Características do computador sistema eletrônico é rápido e

Leia mais

Um circuito DC é aquele cuja alimentação parte de uma fonte DC (do inglês Direct Current), ou em português, CC (corrente contínua).

Um circuito DC é aquele cuja alimentação parte de uma fonte DC (do inglês Direct Current), ou em português, CC (corrente contínua). Um circuito DC é aquele cuja alimentação parte de uma fonte DC (do inglês Direct Current), ou em português, CC (corrente contínua). Como vimo anteriormente, para que haja fluxo de corrente pelo circuito,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

Corrente elétricas. i= Δ Q Δ t [ A ]

Corrente elétricas. i= Δ Q Δ t [ A ] Corrente elétricas A partir do modelo atômico de Bohr, que o define pela junção de prótons, nêutrons e elétrons, é possível explicar a alta condutividade dos metais, devida à presença dos elétrons livres.

Leia mais

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

Fundamentos de Automação. Controle de Processos Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Controle

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO ESTELAR:

CLASSIFICAÇÃO ESTELAR: CLASSIFICAÇÃO ESTELAR: TÓPICO 2 AS ESTRELAS NÃO SÃO IGUAIS Jane C. Gregório Hetem 2.1 Espectros Estelares 2.2 A ordem dos tipos espectrais 2.3 Comparando as diversas categorias de estrelas 2.4 O tamanho

Leia mais

ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA

ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA Universidade Estadual de Campinas Relatório Experimental Ensaio de Tração / Compressão, Microscopia EM423 Resistência dos Materiais ENSAIO DE TRAÇÃO/COMPRESSÃO, MICROSCOPIA Grupo Integrante RA Gabriel

Leia mais

ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO

ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO REVISÃO ENEM ESCALAS TERMOMÉTRICAS E DILATAÇÃO Temperatura é a grandeza física escalar que nos permite avaliar o grau de agitação das moléculas de um corpo. Quanto maior for o grau de agitação molecular,

Leia mais

ROTEIRO OFICIAL 01 Curva Característica do Diodo Semicondutor

ROTEIRO OFICIAL 01 Curva Característica do Diodo Semicondutor - UTFPR DAELT Engenharia Elétrica e/ou Controle e Automação Disciplina: Laboratório de Eletrônica ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes ROTEIRO OFICIAL 01 Curva Característica do Diodo Semicondutor

Leia mais

Questão 04- A diferença de potencial entre as placas de um capacitor de placas paralelas de 40μF carregado é de 40V.

Questão 04- A diferença de potencial entre as placas de um capacitor de placas paralelas de 40μF carregado é de 40V. COLÉGIO SHALOM Trabalho de recuperação Ensino Médio 3º Ano Profº: Wesley da Silva Mota Física Entrega na data da prova Aluno (a) :. No. 01-(Ufrrj-RJ) A figura a seguir mostra um atleta de ginástica olímpica

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

26/11/ Agosto/2012

26/11/ Agosto/2012 26/11/2012 1 Agosto/2012 Motores Elétricos 26/11/2012 2 Motores Elétricos Conceitos Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de

Leia mais

Técnicas de determinação das características de infiltração

Técnicas de determinação das características de infiltração UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA CURSO DE MESTRADO EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Disciplina: AD 732 - Irrigação por superfície Professor: Raimundo

Leia mais

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Aula 5_3 Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Conteúdo Semicondutores Supercondutores Capítulo: 5, 10 Isolantes, Semicondutores

Leia mais

ABORDAGEM DAS FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA NUMA PESPECTIVA CONCEITUAL E GRÁFICA NO ENSINO MÉDIO

ABORDAGEM DAS FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA NUMA PESPECTIVA CONCEITUAL E GRÁFICA NO ENSINO MÉDIO APÊNDICE 106 107 APÊNDICE A (ATIVIDADES REFORMULADAS) - CADERNO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS ABORDAGEM DAS FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA NUMA PESPECTIVA CONCEITUAL E GRÁFICA NO ENSINO MÉDIO Mestrando:

Leia mais

Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm. 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor.

Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm. 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor. Respostas Questões relativas ao resultado Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor. Resposta: O valor encontrado

Leia mais

Prof. Dr. Mário Luiz Tronco

Prof. Dr. Mário Luiz Tronco Sensores em Robótica Prof. Dr. Mário Luiz Tronco Mário Prof. Mário Luiz Tronco Luiz Tronco ROBÓTICA Duas Grandes Áreas do Conhecimento: Engenharias Computação Elétrica Mecânica Mecatrônica Mário Luiz Tronco

Leia mais

Redes de Computadores.

Redes de Computadores. Redes de Computadores www.profjvidal.com Meios de Comunicação Fibra Óptica Meios de Comunicação Fibra Óptica Consiste basicamente de material dielétrico, em geral sílica ou plástico, transparente flexível

Leia mais

Eletromagnetismo: Bobinas, Eletroímanes e Motores Elétricos.

Eletromagnetismo: Bobinas, Eletroímanes e Motores Elétricos. Eletromagnetismo: Bobinas, Eletroímanes e Motores Elétricos www.fator-f.com info@fator-f.com Campo Magnético criado por uma corrente elétrica Campo Magnético criado por um fio, percorrido por uma corrente

Leia mais

Impressoras a laser 05/11/ IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Impressoras a laser 05/11/ IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Impressoras a laser 05/11/2015 1 Impressoras a laser As impressoras a laser também fazem parte da categoria de não impacto e são muito utilizadas no ambiente corporativo, já que oferecem impressões de

Leia mais

Cores em Imagens e Vídeo

Cores em Imagens e Vídeo Aula 05 Cores em Imagens e Vídeo Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Ciência da Computação Ciência das Cores A cor é fundamentada

Leia mais

Lâmpada TUBO LED HO Por que a lâmpada tubo led HO Intral têm qualidade superior?

Lâmpada TUBO LED HO Por que a lâmpada tubo led HO Intral têm qualidade superior? Fabricado no Brasil Lâmpada TUBO LED HO Por que a lâmpada tubo led HO Intral têm qualidade superior? As lâmpadas tuboled HO são indicadas para uso profissional, comercial e industrial. Construídas com

Leia mais

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 2 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETRO ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá

Leia mais

Na natureza, esses vidros são encontráveis em forma de silicatos ou em compostos de silício e oxigênio, mas não são vistos na forma

Na natureza, esses vidros são encontráveis em forma de silicatos ou em compostos de silício e oxigênio, mas não são vistos na forma VIDROS METÁLICOS Tarciso Antônio Grandi Depto de Física UFSC Florianópolis SC Introdução Quando um metal líquido é resfriado abaixo da sua temperatura de fusão, inicia-se um processo de nucleação dos átomos,

Leia mais

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema.

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Q3-1 LHC - Grande Colisor de Hádrons (10 pontos). Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Neste problema, iremos estudar a física do acelerador

Leia mais

GERADORES E RECEPTORES:

GERADORES E RECEPTORES: COLÉGIO ESTADUAL JOSUÉ BRANDÃO 3º Ano de Formação Geral Física IV Unidade_2009. Professor Alfredo Coelho Resumo Teórico/Exercícios GERADORES E RECEPTORES: Anteriormente estudamos os circuitos sem considerar

Leia mais