O IMPACTO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA DO PARANÁ.

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1 O IMPACTO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA DO PARANÁ. Carina Diane Nakatani-Macedo* Flávio Kauê Fiuza-Moura* Drª. Marcia Regina Gabardo da Câmara** Dr. Carlos Roberto Ferreira** *Mestrandos de Economia Regional da Universidade Estadual de Londrina ** Professores do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Londrina Contato: Carina Diane Nakatani-Macedo Flávio Kauê Fiuza-Moura Marcia Regina Gabardo da Câmara Carlos Roberto Ferreira Área Temática: 6. População e mercado de trabalho no Paraná

2 O IMPACTO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA DO PARANÁ. Resumo: O presente artigo discute a evolução do processo de envelhecimento da população dos municípios do Paraná a partir de dados censitários para os anos de 1980, 1991, 2000 e 2010, as projeções do envelhecimento populacional para o Paraná, Região Sul e Brasil de 2000 a 2030, e o impacto das aposentadorias e pensões na evolução da renda no período de 1988 a Utiliza-se a base de dados do IPARDES e IBGE, no cálculo da proporção da população acima de 60 anos para todos os municípios do Paraná, na elaboração dos mapas que permitem a visualização espacial da evolução do envelhecimento da população, e para obter as projeções de envelhecimento populacional. A base de dados utilizada para aferir a evolução da participação da renda advinda das aposentadorias e pensões na renda total é a PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios) através da metodologia de Decomposição do Índice de Gini. A análise dos resultados obtidos permite concluir que no intervalo de 30 anos a participação percentual de idosos na população mais que triplica, em média, para os municípios do Paraná, partindo de 3,81% (1980) e caminhando para um percentual de 12,83%, em média (2010). Verifica-se uma maior concentração de idosos nos municípios localizados mais ao norte do estado. O Paraná contará com uma população de idosos em cerca de 21% da população total, para o ano de A renda provinda das aposentadorias mais que dobra sua participação, saindo de um valor percentual de 7,5% da Renda Total (1980), a 15,9% (2010). Conclui-se que houve um envelhecimento contínuo da população acompanhado de um aumento da participação das rendas provindas de aposentadorias e pensões. Palavra Chave: Envelhecimento populacional, Aposentadorias e pensões, Paraná. Abstract: This article discusses the evolution about aging process population for municipalities of Paraná, from census data for the years 1980, 1991, 2000 and 2010, projections of population aging to Paraná, Brazil and South Region and the impact of pensions on the evolution of income in the period Uses to database IPARDES and IBGE, for calculation the part of the population that is over 60 years for all municipalities of Paraná, in the preparation of maps that allow spatial visualization of the evolution aging, and for projections of population aging. The database used to assess the evolution of the share of income arising from pensions in total income is the PNAD (National Household Sample Survey) using the methodology of decomposition of the Gini index. The results obtained allow to conclude that within 30 years, the percentage share of elderly in the population has more than tripled, on average, for the municipalities of Paraná, from 3.81 % (1980) and heading for a percentage of 12,83 % on average (2010). There is a higher concentration of seniors in counties located further north in the state. The Paraná will feature an elderly population in about 21% of the total population for the year Proceeds from retirements of more than doubles its stake, leaving a percentage of 7,5 % of Total Income (1980), to 15,9 % (2010). It was concluded that there was a continuous aging population accompanied by an increased share of revenues stemmed from pensions. Key words: Population Aging, Retirement and pensions, Paraná.

3 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como principal objetivo analisar a participação da renda obtida através das transferências do sistema previdenciário na renda total, para o Paraná, entre os anos de 1988 e O estudo busca também identificar a evolução demográfica no Paraná e em seus municípios, mostrando as mudanças recentes ocorridas na parcela da população acima de 60 anos de idade. Conforme Camarano (2002) a participação da população brasileira com mais de 60 anos no total da população nacional dobrou nos últimos 50 anos; passou de 4% em 1940 para 8% em Projeções recentes mostram que esse segmento poderá ser responsável por quase 15% da população brasileira no ano E desta forma mais pessoas passarão a receber aposentadoria. Segundo Bessa (2013), em sua pesquisa sobre desigualdade de renda para o Brasil e região Nordeste, a parcela de renda com respeito à aposentadoria mostrou-se regressiva para o Brasil para os anos de 1995 a A literatura aponta no sentido de que a população está envelhecendo e a renda provinda das aposentadorias caminha em sentido contrário à distribuição de renda. Dado este cenário, através do uso de análise de dados econômicos, será possível verificar para o Paraná no período proposto o avanço da participação da renda procedente das aposentadorias e pensões. Esta pesquisa permitirá traçar o cenário de envelhecimento da população paranaense, e distribuição da renda, dando subsídio para a construção e implementação de políticas públicas relacionados à velhice e à previdência social que contribuam para o bemestar da sociedade do Paraná. Este trabalho esta dividido em cinco seções, onde na primeira se encontra a introdução que descreverá as intenções, os objetivos, as hipóteses, as justificativas que levarão a proposição da presente pesquisa. Na segunda seção serão expostas as fundamentações empíricas a respeito das mudanças recentemente ocorridas com relação à distribuição de renda e algumas referências acerca do envelhecimento da população. Na seção de número três serão descritas a base de dados e a metodologia, na quarta seção estarão os resultados e as discussões. No encerramento da pesquisa, quinta seção, apresentam-se as considerações finais. 2. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO: A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ATRAVÉS DA PREVIDÊNCIA No decorrer da história econômica do Brasil, percebem-se períodos com altas taxas de crescimento, porém como efeito colateral a distribuição de renda foi bastante afetada. Segundo Hoffmann (2006), o Brasil mereceu destaque na literatura sobre a distribuição de renda pelo intenso crescimento da desigualdade entre 1960 e 1970 e por manter a

4 desigualdade muito elevada deste período em diante. A desigualdade entre níveis de renda é um problema grave que pode acarretar com sérias consequências para uma população. De acordo com Salm (2006), a desigualdade entre níveis de renda pode ser tão lastimável quanto as desigualdades sociais, culturais e políticas que cristalizam a distância entre a senzala e a casa grande. Nos últimos anos, vários estudos tem sido feitos abordando o tema de distribuição de renda, diante da queda nos níveis de concentração que podem ser observado no país. Segundo Dedecca (2006), nesses últimos anos verifica-se uma trajetória de redução da distribuição de renda no Brasil, para todas as regiões geográficas. Contudo existe um debate sobre suas causas e as políticas públicas que a viabilizaram e ou influenciaram. Um grupo de pensadores associa tal queda às politicas públicas de transferência de renda e de educação. (BARROS, 2006; HOFFMANN, 2006). Outro grupo de pesquisadores afirma que tal movimento encontra-se estreitamente ligado a ação de diversas políticas públicas como a do salário mínimo. (FIRPO; REIS, 2007). Em Ferreira (2004), mostrou-se que a renda provinda das aposentadorias e pensões, administradas pelo Governo, estão contribuindo para aumentar a desigualdade da distribuição da renda no Brasil. Salientando que a reforma realizada em 1998 mostrou-se incapaz de solucionar as suas distorções. Além disso, notou-se que este componente da renda, que provém do sistema previdenciário, está diretamente sujeito as normas e leis, portanto não deveria estar contribuindo para aumentar a desigualdade da distribuição de renda. A preocupação com o envelhecimento da população brasileira é um fator que não deve ser abstraído dentro das diversas preocupações existentes, pois se observa que, em outros países, tal problema causou danos significativos em distintas áreas. A Previdência possui um papel muito importante na distribuição de renda, desde a sua criação no Brasil, principalmente após algumas reformas recentes que tiveram como objetivo proporcionar a equidade, e a sustentabilidade ao sistema no longo prazo, diante das mudanças demográficas, como o envelhecimento da população. A respeito dos problemas relacionados ao envelhecimento da população, Camarano (2002) evidencia que apesar do aumento da longevidade ter sido resultado de políticas e incentivos promovidos pela sociedade e pelo Estado e do progresso tecnológico, as suas consequências têm sido vistas, em geral, com preocupações por acarretarem pressões para transferência de recursos na sociedade, colocando desafios para o Estado, os setores produtivos e as famílias. De acordo com Carvalho (2004), dada a tendência do processo de declínio rápido e generalizado da fecundidade no Brasil e em alguns países do Terceiro Mundo que iniciaram antes este processo, é bastante realista supor que, nos próximos cem anos, a população do País deverá apresentar níveis de fecundidade e mortalidade que, no longo prazo, lhe garantam taxas de crescimento em torno de zero.

5 3. BASE DE DADOS E METODOLOGIA Neste capítulo apresentam-se os procedimentos de coleta e tratamento das informações a partir da base de dados selecionadas para a análise. Utiliza-se a metodologia adotada por Ferreira e outros (2008), Bessa (2012). No Item 4.1 encontram-se informações acerca da base de dados que será utilizada no presente artigo e no item 4.2 apresenta-se o cálculo da decomposição do Índice de Gini. 3.1 BASE DE DADOS E DESCRIÇÃO DAS VARIÁREIS A presente pesquisa utiliza a base de dados do IBGE - Diretoria de Pesquisas - Coordenação de População e Indicadores Sociais - Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica, onde estão disponíveis as projeções da população do Brasil e Unidades da Federação por sexo e idade para o período Usa-se a base de dados do Ipardes, considerando a proporção da população acima de 60 anos, em relação ao total da população, para todos os municípios do Paraná nos períodos de 1980/1991/2000/2010. Utiliza-se a proporção da população divida em estratos por grandes faixas etárias, que vão de 0 a 14 anos, de 15 a 59 e a última, que mais nos interessa, acima de 60 anos, em relação ao total da população do estado, região e país, para todos os anos do período analisado. De acordo com a Organização das Naçoes Unidas (ONU), bem como o estabelicido na Legislação Brasileira foram consideradas como população idosa os indivíduos que se encontram em idade de 60 anos ou mais. Desta forma, pode-se indentificar a evolução da participação dos idosos e inferir os impactos do envelhecimento da população. A razão de dependência que será mostrada no decorrer da pesquisa, foi obtida através da relação entre as proporções obtidas da quantidade de pessoas que se encontram em cada faixa etária, em relação a população total. As informações usadas para análise, relacionadas a distribuição de renda, foram extraídas das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicilio (PNAD) entre os anos de 2001 e De acordo com IBGE (2012) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação para o País, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar, entre outros temas. O levantamento dessas estatísticas constitui, ao longo dos 44 anos de realização da pesquisa, um importante instrumento para formulação, validação e avaliação de políticas orientadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida no Brasil. A sistematização desses indicadores, aos quais usaremos neste trabalho, atende a recomendações internacionais e contribui para a compreensão das modificações no perfil

6 demográfico, social e econômico da população, possibilitando, assim, o monitoramento de políticas sociais e a disseminação de informações relevantes para toda a sociedade brasileira. Os rendimentos de aposentadorias e pensões são aqueles pagos pelo Governo Federal ou por instituto de previdência, entidades seguradoras ou fundos de pensão. 3.2 CÁLCULO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL Para a otenção da razão de dependência entre os jovens, foram calculadas o produto entre a faixa etária que vai de 0 a 14 anos de idade e a faixa que vai de 15 a 59 anos. Assim teremos: ( ) ( ) ( ) (1) A divisão entre a proporção de pessoas de 60 anos ou mais pela proporção de pessoas de 15 a 59 anos, nos fornece a razão de dependência dos idosos. ( ) ( ) ( ) (2) Portanto a soma das duas categorias consideradas dependentes, divididas pela categoria de 15 a 59 anos resulta na razão de dependência total. ( ) ( ) ( ) ( ) (3) Onde: Ω (j) = Razão de dependência entre os jovens Ω (i) = Razão de dependência entre os idosos Ω (t) = Razão de dependência total ρ (0-14) = Proporção da população de 0 a 14 anos de idade ρ (15-59) = Proporção da população de 15 a 59 anos de idade ρ (60+) = Proporção da população acima de 60 anos de idade O índice de envelhecimento foi obtido através do produto entre a proporção da faixa de maior idade pela de menor idade, sendo assim temos: ( ) ( ) (4) Onde: ε = Índice de envelhecimento ρ (60+) = Proporção da população acima de 60 anos de idade ρ (0-14) = Proporção da população de 0 a 14 anos de idade 3.3. DECOMPOSIÇÃO DO ÍNDICE DE GINI Hoffmann (1998) demonstra a Curva de Lorenz e a apresenta da seguinte maneira. Considerando-se uma população com n pessoas, e x i a renda do i-ésimo indivíduo, ordenase os valores de maneira que x1 x2... x... x a proporção acumulada da população é i n

7 dada por, (5) p i i n e o correspondente para a renda é, em que é a renda média. i n 1 n j 1 x i (6) A Curva de Lorenz é obtida pela relação entre os pares de valores de p i e i. O índice de Gini (ou Coeficiente de Gini) se dá pelo quociente da área entre a linha de perfeita igualdade e a Curva de Lorenz (denominado ), e o seu valor limite (0,5), ou seja, G 2 (7) 0,5 Definindo a área entra a Curva de Lorenz e o eixo das abscissas, pode-se dizer que a área total do triângulo se dá por, 0, 5. Com isso, pode-se reescrever a equação (9) como, G 1 2 (8) De maneira semelhante, pode-se considerar que a renda x i é composta por k parcelas, ou seja x i k x i 1 hi, e a média da h-ésima parcela se dá por, 1 n e a participação da h-ésima parcela na renda total como, h x (9) hi n i 1 h h (10) Analogamente, Pyatt, Chen e Fei (1980) definiram a curva de concentração como sendo a relação da proporção acumulada da parcela h em função da variação da proporção acumulada da população ( p i ). Então, do mesmo modo que para o índice de Gini, define-se a Razão de Concentração da parcela h ( C ) como sendo, h Ch 1 2 h (11)

8 em que h é a área entra a curva de concentração da h-ésima parcela e os eixos das abscissas. Com as equações (10) e (11), pode-se demonstrar que, G C h h (12) ( Ch A equação (12) é definida como a medida de progressividade, no caso de h 0 G), corresponderá a parcelas progressivas, ou seja, que contribuem para decréscimo do coeficiente de Gini (desconcentrando renda), e no caso inverso, em que h 0 ( Ch G ), xhi será uma parcela regressiva (concentrando renda) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO A análise da evolução da participação da população acima de 60 anos para todos os municípios de Paraná no período analisado permite verificar o processo de envelhecimento populacional. A evolução da porcentagem acima de 60 anos dos municípios paranaenses é apresentada nas Figuras 1, 2, 3 e 4. A Figura1 mostra os municípios do Estado, ilustrados de acordo com seu percentual de idosos na população total, para o ano de Para obter tal percentual, foram utilizados os valores disponíveis no site do IPARDES, agregando as populações censitárias acima de 60 anos, e feito isto, calculou-se a participação deste valor obtido dentro da população total. Para o ano de 1980 a percentual médio dentre todos os municípios foi de 3,81%, ou seja, mais de 96 por cento da população se encontravam em uma faixa etária abaixo de 60 anos. O município que apresentou o menor percentual foi Foz do Iguaçu, com 2,71% da população acima de 60 anos. A Figura 1 permite verificar que a participação média de idosos na população no ano de 1980 é baixa. Verifica-se que neste ano os valores municipais se encontravam predominantemente entre os primeiros intervalos, menor que 4% e de 4% a 8%. Figura 1- Percentual acima de 60 anos da população dos Municípios do Paraná em 1980.

9 FONTE: IPARDES População Censitária No ano de 1991, verifica-se um aumento do percentual de idosos na população. Na análise dos resultados apresentados na Figura 2 nota-se claramente a elevação de tal medida, comparativamente a Figura 1. O percentual médio entre os municípios se manteve um pouco abaixo de 6% para este ano. Dos 399 municípios que o Estado do Paraná possui, 215 deles estavam situados no intervalo de valores acima de 4% e abaixo de 8%. A seguir mostra-se a Figura 2, que apresenta os resultados para o ano de Figura 2- Percentual acima de 60 anos da população dos Municípios do Paraná em FONTE: IPARDES População Censitária A Figura 3, que foi abastecida com base nos dados do ano de 2000, também mostrou um acréscimo da referida proporção, claramente evidenciada pela mudança de tonalidade das cores, usadas para identificar a proporção acima de 60 anos em relação ao total da população.

10 O valor médio entre os percentuais calculados ficou em 9,63%, ou seja cerca de 90% da população, para o ano de ano 2000, encontrava-se com idade abaixo de 60 anos. O que nos mostra uma queda da população jovem em relação ao ano de 1980 que apresentava uma taxa em média de 96% de jovens na população. Dentre as 399 cidades que formam juntas o Estado do Paraná, 288 indicavam valores menores que 12% e maiores que 8%, em relação à proporção de idosos encontrada. Sendo que o município que apresentou a menor proporção foi Fazenda Rio Grande, com 4,24%, seguido de Foz de Iguaçu agora com 4,63%. Figura 3- Percentual acima de 60 anos da população dos Municípios do Paraná em FONTE: IPARDES População Censitária A Figura 4, apresenta os municípios paranaenses e o percentual de idosos no ano de Verifica-se que a grande maioria dos municípios encontram-se entre os intervalos de 12% a 20%. Mais precisamente, 263 municípios manifestaram-se dentro do intervalo anteriormente referido. A média entre os municípios foi de 12,83%, evidenciando que, em 2010, menos de 88% da população pertenciam ao grupo de idade abaixo de 60 anos. O município de Kaloré apresentou, para este ano, um valor de 19,11% da população com idade acima de 60 anos. A análise no intervalo de 30 anos, dados censitários para os anos de 1980 e 2010, permite verificar a elevação dos valores percentuais relativos à população acima de 60 anos e revela uma maior concentração de idosos nas regiões localizadas ao norte do Estado do Paraná. Figura 4- Percentual acima de 60 anos da população dos Municípios do Paraná em 2010.

11 FONTE: IPARDES População Censitária Martin e outros (2005) analisaram a evolução demográfica e o processo de envelhecimento no Município de Londrina, Estado do Paraná, no período de 1970 a Os resultados indicaram um crescimento proporcional da população idosa do município de Londrina foi de 4,03% para 9,34%, no período estudado, o que significou um incremento de mais de 130% no período de 30 anos, o período é considerado curto para a análise da evolução e desenvolvimento desse processo, mas verificou-se que o percentual de idosos na população mais que dobrou. Comparando com os resultados encontrados neste trabalho, percebe-se que o município de Londrina, apresentava no ano de 1980 uma taxa de 5,37% e subiu para 12,72% no ano de 2010, ou seja, em 30 anos seguintes, partindo de 1980, obteve um aumento de mais 136%, um acréscimo de 6% maior em relação ao encontrado no trabalho de Martin (2005) que parte do ano de A tabela 1 a seguir mostra a evolução dos percentuais da população por grandes grupos etários, considerando toda a população do Estado do Paraná. Nota-se através dos percentuais calculados que a população jovem paranaense terá sua proporção de participação na população total reduzida saindo de um valor de 28,98% (2000) e atingindo o valor de 16,56% (2030) no final do período de análise. Já a população de 15 a 59, faixa esta que está representando a população que é em maior parte responsável pela produtividade econômica praticamente se manteve estável com valores próximos de 62% de participação na população total. A última divisão de grandes faixas que é representada pelas pessoas acima de 60 anos de idade, saltou de 8,18% para 20,91% em 2030, mostrando um aumento que deve ser observado com atenção. Tabela 1. Percentual da população paranaense por grupos etários no período de 2000 a Período Grupos etários

12 0 a a 59 Acima de ,98 62,84 8, ,51 63,14 8, ,06 63,42 8, ,60 63,68 8, ,14 63,94 8, ,65 64,19 9, ,15 64,44 9, ,64 64,67 9, ,12 64,89 9, ,60 65,09 10, ,08 65,27 10, ,56 65,41 11, ,06 65,53 11, ,58 65,61 11, ,12 65,64 12, ,69 65,62 12, ,21 65,65 13, ,76 65,63 13, ,33 65,58 14, ,92 65,48 14, ,54 65,33 15, ,17 65,15 15, ,82 64,92 16, ,50 64,66 16, ,18 64,39 17, ,88 64,10 18, ,60 63,79 18, ,32 63,48 19, ,06 63,16 19, ,80 62,85 20, ,56 62,53 20,91 Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. A tabela 2 nos mostra a seguir, para cada ano, partindo de 2000, o percentual da razão de dependência para os jovens e idosos. A razão de dependência é definida pela razão do segmento etário economicamente dependente - os menores de 15 anos de idade e os acima de 60 - e o segmento etário potencialmente produtivo - entre 15 e 59 anos de idade - na população residente em determinado espaço geográfico, que neste estudo foi o Estado do Paraná, nos anos de 2000 a 2030, conforme as projeções do IBGE. A razão de dependência pode ser calculada, separadamente, para as duas faixas etárias organizadas conforme a tabela 2.

13 Tabela 2. Percentual da razão de dependência para jovens e idosos paranaense de 2000 a 2030 Período Jovens Idosos Total ,12 13,02 59, ,16 13,22 58, ,24 13,44 57, ,35 13,69 57, ,44 13,96 56, ,52 14,27 55, ,58 14,61 55, ,64 14,99 54, ,71 15,40 54, ,79 15,84 53, ,89 16,33 53, ,02 16,85 52, ,19 17,41 52, ,41 18,01 52, ,70 18,65 52, ,06 19,33 52, ,31 20,02 52, ,63 20,73 52, ,00 21,49 52, ,42 22,30 52, ,90 23,16 53, ,43 24,07 53, ,00 25,03 54, ,60 26,04 54, ,24 27,07 55, ,90 28,11 56, ,59 29,17 56, ,29 30,24 57, ,01 31,31 58, ,74 32,38 59, ,48 33,44 59,92 Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. A evolução dos percentuais da razão de dependência entre os jovens, foi obtida mediante o produto entre a faixa etária que vai de 0 a 14 anos de idade e a faixa que vai de 15 a 59 anos, conforme descrito na metodologia. Para os anos pesquisados, a razão de dependência para jovens mostrou uma retração entre 2000 (46,12%) e 2030 ( 26,48%). A primeira coluna onde se encontra a razão de dependência para os jovens, mostra a diminuição da participação relativa da população temporariamente inativa, que é sustentada pela parcela da população potencialmente produtiva. No ano de 2030 o valor da razão de

14 dependência entre os jovens apresenta um valor próximo de 43% menor, quando comparado ao primeiro ano, revelando que houve uma diminuição da dependência dos jovens em relação a população economicamente ativa. Na terceira coluna da tabela 2, é onde se encontra a razão de dependência para os idosos no período de 2000 a 2030, segundo projeções do IBGE. A razão de dependência para os idosos foi obtida conforme descrito na metodologia, na equação (2). Ela mede a participação relativa da população que já se encontra inativa, e que é sustentada pela parte da população produtiva. Esta coluna, em contradição à coluna descrita no parágrafo anterior referente a razão de dependência dos jovens, e apresentou um comportamento de crescimento constante dentro do período. A razão de dependência de idosos apresentou para o ano de 2000 um valor de 13,02%, aumentando de forma sucessiva, atingindo após 30 anos um valor de 33,44%. Verifica-se que a proporção de idosos que dependem da parcela ativa da população aumentará consideravelmente até Na última coluna, apresenta-se a razão de dependência total, calculada a partir da equação (3) descrita na metodologia, observa-se que houve uma infíma mudança no sentido de queda de tal proporção. Para o ano de 2000, a razão total se encontrava num valor de 59,14 por cento de dependência, que aumentou para 59,92% no último período. Mostrando uma variação de 1,3%, ou seja, a razão de dependência total praticamente não mostra alteração entre os anos de 2000 e Tal continuidade, dado os resultados já mencionados relativos a dependência de jovens e idosos, nos permite entender que o aumento da dependência da população acima de 60 anos, com relação à população em idade ativa, foi compensado pela queda da dependência dos jovens. Os resultados do estudo de Magalhães e Cintra (2012), que estudaram a dinâmica demográfica do Paraná, destacam com especial relevância o acelerado processo de envelhecimento da população paranaense, devido principalmente à redução da faixa etária infanto-juvenil de forma concomitante ao aumento das proporções de população adulta e idosa. Tais resultados impactaram diretamente no mercado de trabalho nos seguimentos consumidores, sistemas previdenciários, educacionais e de saúde. A análise dos resultados da presente pesquisa corroboram as preocupações e conclusões dos autores que destacaram a preocupação com as mudanças demográficas, enfatizando o chamado bônus demográfico ou janela de oportunidade, que ocorre quando a pirâmide etária da população apresenta razões de dependência declinante, ou seja, a população abaixo de 15 anos e acima de 65 anos cresce menos que a população economicamente ativa. Logo devem ser reforçados os esforços no sentido de incorporar o planejamento e a gestão nas esferas públicas e privadas, dos efeitos do envelhecimento populacional e seus efeitos no desenvolvimento da economia e nas desigualdades sociais e regionais existentes. A maior longevidade gera demandas adicionais para o setor público do crescente grupo populacional

15 pertencente à terceira idade, no que tange a melhorias nas condições de saúde, lazer, infraestrutura, entre outros fatores. O gráfico 1 mostra a evolução do índice de envelhecimento da população, obtido através da relação entre a proporção da faixa de maior idade pela de menor idade. Como pode ser observado houve um aumento notável dentro do período analisado que vai de 2000 a Na coluna horizontal, que vai de 0 a 140, está expresso o índice de envelhecimento que foi obtido através do cálculo enunciado na metodologia deste trabalho pela equação (d). Vê-se que tal índice apresentava um valor de cerca de 28% para o ano de Este números representam a relação entre as proporções entre os idosos e os jovens. Tal índice ganha mais notoriedade quando comparamos uma série de tempo, como no caso deste estudo, onde se analisa um período de 30 anos, e é perceptível o aumento dos valores no decorrer dos anos. Para o ano de 2010, o índice obteve um valor de 44,26%, ou seja, um acréscimo de mais de 50 por cento em relação ao ano inicial utilizado como base. E para 2020 o índice ficou em 77,44, aumentando sucessivamente e atingindo um valor de 126,26%, evidenciando um acréscimo de 347 por cento em relação ao ano de Gráfico 1. Índice de envelhecimento da população do Paraná no período de 2000 a Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. O envelhecimento da população pode ser notado também pelas mudanças ocorridas no decorrer de um período, quando calculamos a idade média entre os habitantes. O gráfico 2 mostra a evolução da idade média para o Brasil, Região Sul e Paraná, possibilitando a observação do comportamento do estado do Paraná, aos demais.

16 Paraná Sul Brasil 28 Gráfico 2. Evolução da idade média no Paraná, Sul e Brasil no período de 2000 a Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. O gráfico 2 apresenta a evolução da idade média da população paranaense, da região sul e do Brasil. A idade média para o estado do Paraná para o ano de 2000 era 28,56 anos, ficando entre as idade encontrada para o Brasil, que se mostrou um pouco mais jovem, com uma média de 28,03 anos, e um pouco abaixo da Região Sul que apresentou uma média de 29,42 anos de idade. Porém no decorrer da série de tempo escolhida percebe-se uma aproximação da idade média do Paraná com relação à Região Sul, sendo que para o ano de 2030 a mesma apresenta uma idade média de 39,18, que está agora muito mais próxima da média da região, que apresentara uma idade média de 39,74, e mais distante do Brasil, que este ano mostra uma idade média de 37,87. Da mesma forma, em outras palavras, seria dizer que, ao final do período em estudo a diferença entre as idades médias do estado do Paraná e Brasil que estavam em torno 6 meses em 2000, aumentou para 1 ano e 4 meses em Ou seja, o estado do Paraná se mostrará um pouco mais envelhecido, quanto à sua população, quando comparado ao país com o passar do tempo, segundo as projeções utilizadas. 4.2 ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO DA RENDA DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES NO RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA DO PARANÁ. De acordo com resultados obtidos nesta pesquisa foi possível identificar que a mesma tendência observada para o Brasil, se encontra para o estado do Paraná, que obteve um aumento na participação da parcela de aposentadorias e pensões na renda total. A tabela 3 mostra a evolução do índice de Gini (G) entre 2001 e Nela pode-se observar mudanças ocorridas na participação da renda derivada das aposentadorias e pensões na composição geral da renda (φ), a razão de concentração (C) para as parcelas de renda provindas do sistema previdenciário, e a medida de progressividade (π) para o Estado do

17 Paraná. Tabela 3. Índice de Gini, participação, razão de concentração e medida de progressividade para a parcela de renda de aposentadorias e pensões no Paraná de 2001 a Ano Índice de Gini (G) Participação (%) na composição da renda (φ) Razão de concentração (C) Medida de progressividade (π) ,563 15,74 0,546 0, ,536 16,23 0,546-0, ,544 16,02 0,510 0, ,543 15,22 0,514 0, ,535 16,76 0,518 0, ,516 16,46 0,512 0, ,523 16,25 0,491 0, ,499 16,41 0,480 0, ,493 16,95 0,460 0, ,467 16,71 0,440 0, ,479 15,91 0,417 0,062 Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados das PNAD. O índice de Gini (G), de acordo com Hoffmann (2006) consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda, ou seja todos os indivíduos têm a mesma renda, e 1 corresponde à completa desigualdade, onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm. Como se pode observar na primeira coluna a concentração de renda no estado do Paraná está decrescendo. Em 2001 o valor encontrado era de 0,563 e este valor caiu para 0,479 em Esta melhora na distribuição também pode ser observada para o Brasil, de 0,594 para 0,527 em 2001 e 2012 respectivamente, corroborando os estudos de Ferreira (2006) e Bessa (2012), mostrando que existe uma melhora na distribuição de renda acontecendo em todo país, e de acordo com os resultados deste trabalho, o mesmo ocorre no estado do Paraná. Na segunda coluna pode-se observar a evolução da participação da parcela de aposentadoria e pensões na composição da renda domiciliar per capita. Quando observamos os valores encontrados na tabela 3, percebemos que o estado do Paraná, obteve um aumento de sua participação. Nos dados relativos à participação para o estado do Paraná, é observada um aumento da participação. Em 2001 a participação da renda provinda do sistema previdenciário corresponde a 15,74% e esse valor cresce até Portanto a participação desta parcela da renda obteve um crescimento concomitante ao fato de que a população paranaense apresentou um aumento de 36,65% da população de idosos. Quanto a razão de concentração, obtido para a parcela de renda das aposentadorias e pensões, descritas na terceira coluna da tabela 3, percebe-se que os valores encontrados mostram um comportamento decrescente no período entre 2001 e 2012, com valores de

18 0,546 e 0,417 respectivamente. Portanto percebe-se uma queda na concentração dessa parcela, em cerca de 24%, queda esta observada também para o índice de Gini, que foi de aproximadamente 15%, para o Paraná. Entretanto, somente podemos concluir que esta queda contribuiu na melhora da distribuição de renda através da medida de progressividade, que esta exposta na última coluna da tabela 1. Conforme já descrito na metodologia na equação 12, quando a medida se apresentar com valores positivos, ou seja ( C h G), entende-se que as parcelas são progressivas, e contribuem para o efeito desejável de desconcentração da renda, e no caso inverso, onde a medida apresenta valores negativos, tal que h 0 entendemos que as parcela são regressivas, concentram renda. A medida de progressividade mostra que para todos os anos escolhidos, exceto para o ano de 2002, a parcela de aposentadorias e pensões evidencia um caráter progressivo para o estado do Paraná. Pois durante toda a quarta coluna mesmo notando-se um valor negativo para 2002, os sinais permaneceram predominantemente positivos. Com relação a este resultado, identifica-se que existe uma diferença entre o Estado do Paraná quando comparado aos resultados referentes à mesma parcela de renda em outras regiões. Se tratando do impacto desta parcela na distribuição de renda, os resultados da presente pesquisa mostraram que as aposentadorias e pensões tem um efeito positivo na melhora da distribuição de renda no Paraná, diferentemente do que ocorre para o Brasil, onde a renda provinda das aposentadorias e pensões apresenta caráter regressivo na distribuição de renda, como visto em Ferreira (2004), bem como, em contradição com a Região Nordeste, objeto de estudo em Bessa (2012). A Tabela 2 a seguir permite observar o aumento da participação das aposentadorias na renda total, para o Paraná e Brasil, bem como a dessemelhança na medida de progressividade/regressividade. Tabela 3. Participação e medida de progressividade para aposentadorias no Paraná e Brasil. Período Participação da parcela de aposentadorias e pensões na composição da renda (φ) Medida de progressividade da parcela de aposentadoria/pensões (π) Paraná Brasil Paraná Brasil ,74 18,54 0,017-0, ,23 18,67-0,010-0, ,02 19,83 0,034-0, ,22 19,51 0,029-0, ,76 19,73 0,017-0, ,46 19,44 0,004-0, ,25 19,36 0,032-0, ,41 19,45 0,019-0, ,95 20,08 0,033-0, ,71 19,37 0,027-0,002

19 ,91 19,01 0,062 0,008 Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados das PNAD. 5. COMENTÁRIOS FINAIS O presente estudo permite concluir que houve acentuado envelhecimento da população em toda a população do Estado do Paraná no período analisado. Não obstante de estudos já realizados sobre o tema, verifica-se que o aumento da renda provinda das aposentadorias e pensões, apresentou uma tendência de ampliação na participação da renda total. A renda provinda das aposentadorias e pensões apresentou uma característica de desconcentração de renda para o Estado. Quanto ao envelhecimento da população percebe-se que em 50 anos a proporção acima de 60 anos mais que quintuplicará, partindo de cerca de 5% em 1980 e caminhando para um percentual de 11%, em média, para o ano de 2010, com projeções próximas de 21% para Tal crescimento implica em uma preocupação na formação de políticas públicas relacionadas ao mercado de trabalho, sistema de previdência, saúde e lazer para terceira idade, entre outras preocupações relacionadas à discussão. A análise da população em divisões de faixas etárias permite concluir que o envelhecimento da população vem se acelerando, em ritmo superior aos estados da região sul e do Brasil, em geral. A discussão do índice de razão de dependência revela que dados os valores elevados encontrados, a população em idade produtiva deve sustentar uma grande proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a sociedade. Os resultados mostram que para o grupo total de dependentes que são as pessoas acima de 60 anos e abaixo de 14, tal razão não obteve uma alteração significativa, mas possivelmente esta constância só está sendo permitida pelo fato de que o envelhecimento da população esta sendo amenizado pela entrada de pessoas jovens na população economicamente ativa. A análise da relação entre os jovens e idosos, desconsiderando a classe de faixa etária de 15 a 59 anos, aponta para uma acentuada elevação dessa proporção, permitindo concluir que a quantidade de jovens está diminuindo e a de idosos aumentando consideravelmente. Logo, conclui-se que devem ser envidados esforços para a elaboração de políticas que visem elevar o bem estar social prioritariamente para a crescente parcela dependente de maior idade. Na medida em que o indivíduo sai da população economicamente ativa, e passa a obter a renda através das aposentadorias e pensões, altera também a composição da renda geral, dentro de um cenário que mostra constante aumento dessa parcela de pessoas entrando nessa faixa etária acima de 60 anos, com queda significativa da concentração da renda. Conclui-se que, em relação à participação da renda das aposentadorias e pensões na renda total, no período estudado, tal renda não obteve um crescimento na participação para o Paraná. Partindo de 2001, comparativamente ao ano de 2012, a participação obteve

20 um acréscimo, saindo de um valor percentual de 15,74% da renda total, e saltando para 15,91%. A concentração para esta parcela da renda em estudo apresentou um declínio de maior importância diante da queda apresentada pelo índice de Gini, permitindo concluir que a mesma apresenta caráter progressivo; ou seja, a parcela de renda provinda de aposentadorias e pensões contribui na melhora da igualdade social através dos rendimentos para o estado do Paraná entre os anos de 2000 e Em síntese, a análise dos resultados permite concluir que houve um envelhecimento contínuo da população acompanhado de uma melhora na distribuição de renda, favorecida pelas rendas provindas de aposentadorias e pensões, confirmando seu caráter progressivo para o Paraná. REFERÊNCIAS BESSA, D. C. Desigualdade de Renda e Decomposição das Parcelas de Rendimentos per capita para o Brasil e Região Nordeste, de 1995 a p. Dissertação (Mestrado em Economia Regional) Universidade Estadual de Londrina, Londrina. CAMARANO, A. A. Envelhecimento da população brasileira: uma contribuição demográfica. Texto para Discussão (IPEA), Rio de Janeiro, p. 1-31, CARVALHO, J. A. M. Crescimento populacional e estrutura demográfica no Brasil f. Texto para discussão nº 277. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Crescimento Populacional e Estrutura Demográfica no Brasil da UFMG, Belo Horizonte, DEDECCA, C. S. A Redução da Desigualdade no Brasi: uma estratégia complexa. In: Revista Ipea, vol.1, Brasília, FERREIRA, C. R.; SOUZA, Solange de Cassia Inforzato de. Desigualdade da renda e as "aposentadorias e pensôes" no Brasil, na Região Sul e no Estado do Paraná. Semina. Ciências Sociais e Humanas, v. 27, p , HOFFMANN, R. Queda da Desigualdade de Renda no Brasil de 1995 a 2005, e Delimitação dos Relativamente Ricos em In: Revista Ipea, vol.1, Brasília, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (compact disc). Rio de Janeiro, INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Base de dados do Estado Disponível em: < Acesso em: 25 jan MARTIN, G. B. ; CORDONI JUNIOR, L. ; BASTOS, Y. G. L. Aspectos demográficos do processo de envelhecimento populacional em cidade do Sul do Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 14, n.3, p , PYATT, G.; CHEN, C.; FEI, J. The distribution of income by factor components. The quarterly journal of economics, Oxford University Press, v. 95, n. 3, p. 451{473, SALM, C. Sobre a recente queda da desigualdade de renda no Brasil: uma leitura crítica. In: Revista Ipea, vol.2, Brasília, 2006.

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