CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE BIO REDUTOR RENOVÁVEL
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- Letícia de Oliveira Belo
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1 CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE BIO REDUTOR RENOVÁVEL novembro 2008 ArcelorMittal Florestas Gerência de Engenharia
2 BIOREDUTOR CARVÃO VEGETAL QUAL A DIFERENÇA?? 1
3 PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL EM MINAS GERAIS MDC Nativa Plantada
4 3
5 4
6 ArcelorMittal CAF CST ArcelorMittal Florestas PROCESSO DE INTEGRAÇÃO 61 países 310 mil empregados 116 milhões de toneladas de aço ( 10% da produção mundial) 5
7 Cronologia ArcelorMittal Florestas Expansão das áreas florestais Retomada das atividades ISO Reflorestamento MG 2,5 milhões m³c s s 80 / 90 s Cia Siderúrgica Belgo-Mineira Certification of Forest Handling (FSC) Programa Produtor Floresta Meta: Certificação OHSAS carvão (Mercado) 6
8 Missão Alcançar níveis de custo e qualidade que assegurem a competitividade da produção de gusa a carvão vegetal, atuando com responsabilidade ambiental e social no uso dos recursos e no relacionamento com a comunidade. 7
9 Localização das áreas Bahia ( ha) Área total ha Área de eucalípto ha Norte ( ha) BH Rio Doce ( ha) Produção: ,4 milhão mdc Centro Oeste ( ha) Sul 8
10 Produção de carvão aumentará 2,6 vezes em sete anos m Investimentos no período: (103 USD)
11 Alto-forno ArcelorMittal Juiz de Fora 10
12 CARVÃO NO GUSA CARVÃO OUTROS 11
13 CUSTO DE PRODUÇÃO EXAUSTÃO 11% DEPRECIAÇÃO 3% GASTOS INDIRETOS 15% OPERACIONAL 44% TRANSPORTE 27% 12
14 PRODUÇÃO DE MADEIRA GASTOS INDIRETOS 5 MÃO DE OBRA 2 MATERIAIS 1 EXAUSTÃO 9 SERVIÇOS 23 13
15 CUSTO DA MADEIRA NA PRODUÇÃO DE CARVÃO 40% x 1,22 = 49% RENDIMENTO EM VOLUME (m³m / mdc) 14
16 DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS PRODUÇÃO DE CARVÃO DEPRECIAÇÃO 3% MÃO DE OBRA 4% ENERGIA MATERIAIS 1% 1% GASTOS INDIRETOS 7% SERVIÇOS 7% MADEIRA 49% TRANSPORTE 28% 15
17 CUSTO FORMAÇÃO DA FLORESTA ( 3 ROTAÇÕES DE 6 ANOS ) R$ / ha PLANTIO 2800 DESENVOLVIMENTO
18 CUSTO DA MADEIRA NA PRODUÇÃO DE CARVÃO 40% x 1,22 = 49% RENDIMENTO EM VOLUME RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO (34%) 17
19 RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO ??? % PESO SECO ? P&D TRADICONAL ATUAL AVANÇADA SUPERIOR 18
20 19
21 TECNOLOGIA FLORESTAL SILVICULTURA INDUSTRIAL CARBONIZAÇÃO 20
22 NOVA VISÃO DO NEGÓCIO CARVÃO BIO REDUTOR RENOVÁVEL ASPECTOS: SOCIAIS AMBIENTAIS TÉCNICOS 21
23 Concepção geral Localização das unidades (DMT) M/C + estradas Concentração da produção (de 33 para 7 unidades) Lay out Área / forno menor possível Estoques mínimos 72 horas Movimentação de máquinas produtividade Sistemas auxiliares (queimador /resfriamento /secagem) Infra-estrutra + Utilidades (água / energia / balança / limpeza) Forno padrão (equipamento principal) / investimento 22
24 Forno retangular 32 metros 23
25 Unidade de Produção de Carvão (Lay out compacto) 24
26 LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO 25
27 26
28 27
29 28
30 29
31 Principais características do forno FR 32 DIMENSÕES: ALTURA: Alcance operacional de equipamentos comuns (PC s) + implementos especiais (4 metros) LARGURA: Mínima: PC s Máxima: relação entrada de ar x frentes (4 metros) COMPRIMENTO: Produtividade carga/descarga X custo (32 metros) 30
32 Equipamentos adaptados e flexíveis Três implementos intercambiáveis 31
33 Implementos especiais + 15% de volume 32
34 33
35 Principais características do forno FR 32 CONSTRUTIVAS: Estrutura em concreto armado e paredes de alvenaria de tijolos em ½ vez com revestimento em argamassa armada Duas portas de concreto armado + cinasita Controle de entrada de ar: tatus Volume útil: 580 m³ 34
36 Principais características do forno FR 32 OPERACIONAIS: Capacidade média de 230 m³madeira Produção média de 192 m³ carvão Ciclo médio de 12 dias Marcha 2 x 1 Tiragem central / lateral 35
37 Principais projetos de melhoria Queima das fumaças e recirculação dos gases Secagem da madeira Resfriamento Injeção de finos AAFF carvão e coque Termometria e Automação Comprimento da madeira Materiais (construtivos e de vedação) Co-geração Créditos de carbono 36
38 QUEIMA DE FUMAÇAS OBJETIVO Redução da emissão de gases e aproveitamento térmico (calor e energia) TECNOLOGIA ADOTADA Fornalha em alvenaria acoplada a dois FR 32 m, tiragem natural pela chaminé central (10 m) RESULTADOS 90% de tempo de abatimento com redução de 90% nas emissões de CO e 87% de CH4 PERSPECTIVAS Aumentar tempo de abatimento, equipamento técnico e maior controle o processo (QM) + Monitoramento contínuo Redução das emissões CH4 (MDL) RG = kg/tcv RG = kg/tcv 37
39 Queimador móvel 38
40 SECAGEM DA MADEIRA OBJETIVO Aproveitamento dos gases combustos para redução da umidade e melhoria do RG TECNOLOGIA ADOTADA Secagem externa com baixo investimento + lonas de melhor comportamento térmico RESULTADOS redução da umidade em 40%(30/18) e melhoria do RG em 9% (33/36% b.s) PERSPECTIVAS Redução das potências dos exaustores / custos Redução na variabilidade da qualidade do carvão 39
41 40
42 41
43 RESFRIAMENTO OBJETIVO Reduzir o tempo médio de resfriamento do forno TECNOLOGIA ADOTADA Resfriamento forçado pela circulação dos gases e troca de calor RESULTADOS Redução de 63 % no tempo médio de resfriamento (8/3 dias) PERSPECTIVAS Melhoria do desempenho com adoção de trocadores de calor (gás/ar) e vedação do forno (novos materiais) 42
44 43
45 44
46 Resultado conjunto dos três projetos Redução da emissão de gases monitoramento constante Redução no consumo de madeira aumento no RG Aumento da produtividade do forno redução nos investimentos / impactos Melhor controle dos processos tecnificação Redução do custo do carvão 45
47 Redução de custos com projetos de P&D 4 3 3,3 2, % -2-0, , ,3-5,8-7 FORNO F+QC F+QC+R F+QM F+QC+R+S F+QM+R+S F+QM+R 46
48 RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO ??? % PESO SECO ? TRADICONAL ATUAL AVANÇADA SUPERIOR 47
49 COMO AVANÇAR?? APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS FLORESTAIS CARVÃO / ICP / CO-GERAÇÃO FINOS ICP / BRIQUETES / FLORESTA FUMAÇAS CO-GERAÇÃO / CONDENSADOS / FLORESTA 48
50 INJEÇÃO DE FINOS NOS ALTOS FORNOS OBJETIVO Melhorar a qualidade do produto final através da separação e beneficiamento de finos de carvão (moinha) TECNOLOGIA ADOTADA 1ª fase: peneiramento 2ª fase: secagem e limpeza RESULTADOS Fornecimento clientes diversos JF/MDE Redução de custos com fretes Otimização da descarga dos produtos Agregar valor ao conjunto da produção PERSPECTIVAS Aumento de produção de finos (resíduos) e receita 49
51 50
52 Usina de beneficiamento de resíduos - Espanha 51
53 52
54 53
55 54
56 PRÓXIMAS ETAPAS DEFINIÇÃO MÉTODOS DE DESGALHA (?) QUANTIFICAÇÃO DO MATERIAL NO CAMPO TRASPORTE CARBONIZAÇÃO PROCESSAMENTO 55
57 56
58 57
59 Co geração Três possibilidades: i. Recuperação de alcatrão ii. Captação e queima direta das fumaças na UTE iii. Captação e recuperação dos gases quentes na UTE 58
60 Produção de carvão em fornos de alvenaria 59
61 Com queimadores de fumaça UPC Padrão: 36 fornos 16 queimadores 1 queimador móvel Produção: m³c 60
62 Itens a avaliar: Recuperação de alcatrão geração de efluentes Condensação nas tubulações Material e isolamentos das tubulações Melhor eficiência térmica Investimentos Tecnologias disponíveis Localização das plantas (UTE) Simultaneidade de geração (fumaças/gases) Potencial de co-geração 61
63 Potencial de co-geração Módulo de 10 fornos em operação simultânea, considerando a UPC Padrão = 36 fornos Produção anual de carvão: toneladas Geração: Com gás de carbonização (fumaças) 2,6 MW Com gás de exaustão (combustos) 1,6 MW POTENCIAL AMF 30 MW 62
64 110 m 6 m 13 m 54 m 110 m UTE 54 m Legenda: Tubulação de e de 0,96 m (10 fornos) Tubulação de e de 0,75 m (06 fornos) Tubulação de e de 0,62 m (04 fornos) 63
65 Próximas etapas: Testes em campo para condução das fumaças e gases, verificando o melhor potencial e as conseqüências de cada tipo; Avaliação junto a fornecedores (tubulações, caldeiras, etc), para viabilidade técnica; Disponibilidade operacional (considera a simultaneidade) a partir do QM (queimador móvel), uma vez que o % de produção de gás quente será maior; Avaliação de propostas de estudos de viabilidade Outros: Aproveitamento gases de resfriamento; Injeção de N² (tipo CDQ) 64
66 RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO % PESO SECO ? TRADICONAL ATUAL AVANÇADA SUPERIOR 65
67 BIOREDUTOR RENOVÁVEL ECONÔMICO AMBIENTAL SOCIAL 66
68 Augusto Valencia Gerência de Engenharia Tel: (31) Obrigado! 67
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