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1 André Luiz Gomes de Souza Engenheiro de Alimentos - Mestrando em Agroecossitemas IPAN - Instituto Pangea - Meio Ambiente, Cultura e Educação Contatos: andre.luizgomes@yahoo.com.br Os produtos orgânicos são os mais saudáveis. Publicações da Organização Internacional do Trabalho em conjunto com a Organização Mundial da Saúde estimam que, entre trabalhadores rurais de países em desenvolvimento, como o Brasil, a aplicação de pesticidas nos sistemas de produção de alimentos causa anualmente 70 mil intoxicações agudas e crônicas que evoluem para óbito, e pelo menos 7 milhões de doenças agudas e crônicas não-fatais, também devido aos pesticidas (ILO/WHO, 2005; WHO, 2005). A utilização dos pesticidas na agricultura teve início na década de 1920, época em que eram pouco conhecidos do ponto de vista toxicológico. Durante a Segunda Guerra Mundial foram utilizados como arma química, tendo seu uso se expandido enormemente a partir de então. No Brasil, foram primeiramente utilizados em programas de saúde pública, no combate a vetores e parasitas, passando a ser utilizados mais intensivamente na agricultura a partir da década de Em 1975, o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), responsável pela abertura do Brasil ao comércio de pesticidas, condiciona o agricultor a comprar o veneno com recursos do crédito rural, ao instituir a inclusão de uma cota definida de pesticidas para cada financiamento requerido (OPAS/OMS, 1996). Muitos estudos realizados no Brasil têm apresentado os elevados custos sociais que as práticas de manejo dos sistemas convencionais de produção têm gerado, como o uso de pesticidas e de fertilizantes químicos altamente solúveis, sem contar com o comprometimento ambiental que se manifesta de diferentes

2 formas, bem como a redução da biodiversidade dos ecossistemas e a perda da potabilidade dos corpos hídricos, dentre outros agravantes. O coqueiro é fonte de nutrientes para diversas espécies de insetos presentes nos sistemas de produção. Segundo a Teoria da Trofobiose, as práticas convencionais de manejo contribuem com disseminação das pragas, visto que a aplicação de pesticidas e de fertilizantes químicos altamente solúveis tornam os vegetais mais vulneráveis às pragas por interferirem na síntese de proteínas e carboidratos de cadeias longas. Assim, são disponibilizados às pragas aminoácidos e açúcares simples e solúveis, os quais são mais facilmente aproveitados por estas. Com isso as pragas desenvolvem resistências aos pesticidas, sendo necessário, então, como ocorre em muitos casos, o aumento da concentração dos pesticidas aplicados nos coqueiros, que, por conseqüência, irá comprometer diretamente a saúde do trabalhador rural, sobretudo se este não utilizar os devidos equipamentos de proteção individual estabelecidos por Lei. Em contrapartida, a agricultura orgânica enfatiza práticas de manejo em oposição ao uso de elementos estranhos ao meio rural. Assim, exclui a adoção de substâncias químicas ou outros materiais sintéticos que desempenhem no solo e nos vegetais funções estranhas às desempenhadas pelos ecossistemas (CODEX ALIMENTARIUS, 2006). Muitos pesticidas (Quadro 1.) são aplicados na cultura do coqueiro, e, obviamente, os trabalhadores rurais de sistemas de produção convencionais de coco sofrem muitos efeitos ao absorverem estes produtos vias cutânea ou inalatória, ou por acidentes de trabalho, fatos que não ocorrem nos sistemas orgânicos de produção.

3 Quadro 1. Pesticidas usados para controle de pragas da cultura do coqueiro. Fonte: Planeta Orgânico (2009) apud Embrapa Tabuleiros Costeiros (2007). Os trabalhadores rurais expostos aos pesticidas podem apresentar três tipos diferentes de intoxicação, que são: aguda, subaguda e crônica. Na intoxicação aguda os sintomas surgem instantaneamente após exposição a produtos extrema ou altamente tóxicos, durante alguns minutos ou horas após a exposição excessiva, por curto período e com sinais nítidos de intoxicação. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, a depender da quantidade de agrotóxico absorvido. A intoxicação subaguda ocorre após exposição moderada ou pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos e os sintomas aparecem mais lentamente. Os sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência, dentre outros. A intoxicação

4 crônica caracteriza-se por surgimento tardio, após meses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, como paralisias e neoplasias (OPAS/OMS, 1996). Existem inúmeros sinais aos sintomas de intoxicação por pesticidas, sobretudo segundo o tipo de exposição. No Quadro 2. são apresentados os principais tipos de sintomas relacionadas com as exposições curtas ou prolongadas. Quadro 2. Sinais a sintomas de intoxicação por pesticidas segundo tipo de exposição FONTE: OPS/OMS (1996). Os riscos mais severos são para os casos de exposição crônica, a qual é muito comum ser observarda nos sistemas de produção convenvional. Os efeitos crônicos são observados depois de um longo tempo de exposição e comprometem mais severamente os organismos humanos por manifestarem-se por meio de doenças mais graves como câncer, desregulamentação endócrina, neurotoxidade retardada, efeitos sobre o sistema imunológico, doença do fígado, má formação fetal e aborto. No Quadro 3. são apresentados alguns exemplos de efeitos relacionados com a expoisção prolongada a mútiplos pesticidas.

5 Quadro 3. Efeitos da exposição prolongada a mútiplos pesticidas. FONTE: OPS/OMS (1996). Considerando a inexistência da aplicação dos pesticidas nos sistemas orgânicos de produção não é difícil supor que, além de contribuir com a conservação dos recursos naturais e com a sustentabilidade econômica dos sistemas de produção, a agricultura orgânica também apresenta-se como um sistema de produção no qual as ações adotadas transmitem aos colaboradores respeito e dignidade às suas próprias condições humanas e civis, contribuindo assim com a garantia da sustentabilidade social dos sistemas de produção de alimentos. REFERÊNCIAS: ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS/ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Representação do Brasil. Manual de vigilância da saúde de populações expostas a agrotoxicos. Brasília, INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION - ILO/ WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Joint Press Release ILO/WHO: Number of Work related

6 Accidents and Illnesses Continues to Increase - ILO and WHO Join in Call for Prevention Strategies INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION - ILO. World Day for Safety and Health at Work 2005: A Background Paper. Geneva: ILO - International Labour Organization PLANETA ORGÂNICO. Coco convencional x coco orgânico: a diferença para a sua saúde. Brasília-DF, 25 de setembro de 2009.

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