Impacto da Normativa Municipal 04/07 na redução de erros de medicação em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre
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- Eduardo Fortunato Maranhão
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1 Artigo original Impacto da Normativa Municipal 04/07 na redução de erros de medicação em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre Impact of the 04/07 Municipal Reference in the reduction of the medication errors in a health clinic center in Porto Alegre Aline Goldani da Silva¹ Maria Jovelina Santos 2 Michelle Rochichner Stein 3 Maria Luisa Furlanetto 4 Lucila Ludmila Paula Gutierrez 5 RESUMO Os erros de medicação fazem parte da realidade cotidiana, assim, o presente trabalho visa identificar e averiguar a frequência de erros de medicação, em uma unidade básica de saúde de um bairro de periferia do município de Porto Alegre, antes e após a implementação da Normativa Municipal 04/07, para verificar o impacto da mesma na redução de erros de medicação. Desta forma, realizou-se a análise em 371 prescrições no ano de 2007, onde se constatou 31,0% de erros de medicação, sendo os mais frequentes a falta de Denominação Comum Brasileira (DCB) - 35 (9,4%), presença de abreviaturas nas prescrições - 34 (8,9%) - e prescrições sem carimbo do prescritor - 28 (7,5%). No ano de 2008 foram analisadas 369 prescrições e se pôde observar 31,8% de erros de medicação, sendo os erros mais frequentes a presença de abreviaturas nas prescrições - 38 (11,3%), prescrições sem carimbo - 37(11,3%) - e prescrições ilegíveis - 37 (4,3%). Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que após a implementação da Normativa Municipal 04/07, não houve redução de erro de medicação, demonstrando que os prescritores precisam se conscientizar dos graves riscos trazidos ao paciente, por meio de educação continuada, na questão de erros de medicação. 53 PALAVRAS-CHAVE Erros de medicação Prescrição - Educação. ¹Acadêmica do Centro Universitário Metodista, do IPA. ²Farmacêutica. Prefeitura municipal de Saúde Porto Alegre, Centro de Saúde Navegantes. ³Farmacêutica. Componente da Comissão Assessora de Farmacêuticos do SUS do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul. 4 Farmacêutica co-gerente da Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 5 Farmacêutica Profª Dr. do Centro Universitário Metodista, do IPA. lucila.gutierrez@metodistadosul.edu.br
2 ABSTRACT The medication errors makes part of a sad reality in our daily routine; this present paper has as objective to identify and sum the medication errors, in a basic unit of a health clinic center in a district in Porto Alegre city, before and after the implementation of the 04/07 Municipal Reference to verify its impact in the reduction of the medication errors. So it was carried out the analyses of 371 prescriptions in the year of 2007, it was noticed (31,0%) of the medication errors, being the most common the lack of the Brazilian Common Demonstration (DCB) - 35 (9,4%), presence of abbreviations in the prescriptions - 34 (8,9%) - and prescriptions without the seal of the prescriber - 28 (7,5 %). It was analyzed 369 prescriptions in 2008, it can be noticed (31,8%) of the medication errors, being the most common error the presence of the abbreviations in the prescriptions 3 (11,3%), prescriptions without a seal - 37 (11,3%) - and illegible prescription - 37 (4,3%). The results obtained in this paper showed that after the implementation of the 04/07 Municipal Reference, there was no reducing in the medication errors, showing that the prescribers have to become aware of the serious risks done to the patient, through their continuous education, in the matter of the medication errors. KEYWORDS Medication errors Prescription - Education. 54
3 Aspectos moleculares das complicações... Introdução Com a variedade de medicamentos disponíveis no mercado, aumentou-se a expectativa de vida dos indivíduos e o número de medicamentos utilizados por pacientes, sendo esse um dos motivos que contribui para o uso incorreto dos medicamentos. Isto pode levar a várias complicações, como desencadear doenças e até o óbito do paciente. Assim, os profissionais da área da saúde devem estar preparados para que sejam diminuídos ou eliminados os erros de medicação (CARVALHO & CASSIANI, 2000). É considerado erro de medicação qualquer incidente que possa causar dano ao paciente ou dar lugar a uma utilização inapropriada dos medicamentos, quando estes estão no controle de profissionais da saúde, do paciente e/ou consumidor (ROSA et al.,2008). Estes incidentes podem estar relacionados com a prática dos profissionais da área da saúde, com os produtos (como matéria-prima), com os procedimentos dos sistemas de fabricação do medicamento, prescrição, etiquetagem e envasamento de medicamentos, denominação dos mesmos, preparação, dispensação, distribuição, segmento e utilização, além da administração dos medicamentos e educação dos prescritores (BONAL & DOMINGUEZ, 1992). Os erros de medicação dentro de uma farmácia ocorrem no processo de prescrição, dispensação ou administração de medicamentos, podendo ou não trazer consequências para o paciente (BOHOMOL & RAMOS, 2006). Na tentativa de buscar a redução de erros de medicação, surge a Atenção Farmacêutica, prática que envolve o profissional farmacêutico de modo a interagir com outros profissionais da área da saúde e com o paciente, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida a este último. A Atenção Farmacêutica permite que o farmacêutico oriente o paciente, dispense medicamentos, faça o atendimento farmacêutico e dê seguimento farmacoterapêutico ao paciente, entre outros. Para isso, exige do profissional empenho, conhecimento e responsabilidade, sendo todas estas conquistas realizadas ao longo da formação acadêmica e no seu próprio cotidiano (OLIVEIRA et al., 2005). Em Porto Alegre,RS, buscou-se uma forma de minimizar os erros de medicação encontrados no município, através da implementação da Normativa Municipal 04/07. Esta normativa foi implantada pelo secretário municipal de saúde dessa cidade, com o objetivo de normatizar os procedimentos executados pelas farmácias e dispensários do serviço de saúde municipais, a fim de melhorar a qualidade no serviço prestado à população. Nesta normativa constam orientações gerais e específicas de dispensação e fluxo para dispensação de medicamentos, solicitação de reposição dos mesmos, orientações gerais de recebimento e armazenamento de medicamentos, controle de estoque e procedimentos padronizados para com medicamentos vencidos. Sendo assim, os erros de medicação podem ser diminuídos ou eliminados, se cumprida de forma adequada essa normativa. Deste modo, o presente trabalho visa comparar os erros de medicação analisados no período de março a setembro dos respectivos anos de 2007, em que a Normativa Municipal 04/07 ainda não havia sido implementada, e 2008, em que a Normativa municipal 04/07 já havia sido implementada, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um bairro da periferia de Porto Alegre, RS, buscando observar se ocorreu redução dos erros de medicação após a implantação da mesma. Materiais e métodos Este trabalho é um estudo transversal retrospectivo, que ocorreu no município de Porto Alegre, no período de março a setembro de 2007 e março a setembro de 2008, para fins de comparação dos erros de medicação antes e após a implantação da Normativa Municipal 04/07, conforme citado anteriormente. A coleta de dados foi realizada em uma unidade básica de saúde de um bairro de periferia, do referido município, utilizando-se para cada uma das prescrições de medicamentos analisadas uma ficha de coleta individual que continham dados como origem das prescrições, data da prescrição, dispensação e classe farmacológica dos medicamentos prescritos e dispensados, existência e tipo de erros. Em seguida, foi desenvolvido um banco de dados no programa excel 2007 e a alimentação deste banco de dados foi realizada pela autora do trabalho. Os dados obtidos foram analisados por meio do programa SPSS versão 13.0, utilizando-se o teste estatístico de frequência simples. Os medicamentos dispensados nesta unidade básica de saúde de Porto Alegre são integrados 55
4 à Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), que é uma lista de medicamentos padronizados do município de Porto Alegre (PREFEIT- URA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 2011), sendo que esta unidade só atende prescrições realizadas por médicos e dentistas. Do total de 740 prescrições analisadas, foram coletados 371 prescrições médicas no período de março a setembro do ano de 2007, antes da implementação da Normativa Municipal 04/07 e 369 prescrições médicas no período de março a setembro do ano de 2008, após implantação da mesma. As prescrições foram selecionadas por amostragem aleatória, sendo incluídas as prescrições dispensadas oriundas da própria unidade básica de saúde, de outras unidades, hospitais e de consultas particulares, mas que eram dispensadas neste centro de saúde. Os dados coletados foram analisados individualmente para identificar a presença de erros de medicação. Este trabalho obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Metodista, do IPA, com n de Protocolo 322/2008. PB, em uma unidade de saúde da família, observouse que as seis classes farmacológicas mais prescritas foram antibióticos (21,0%), antiparasitários (18,4%), analgésicos e antipiréticos (15,4%), medicamentos para aparelho digestivo (9,5%) e respiratório (9,2%). Estas diferenças em relação aos medicamentos mais prescritos podem ser justificadas por características da população atendida, nível socioeconômico, clima e outros. 56 Resultados e discussão Foram analisadas 371 prescrições médicas no ano de 2007 e 369 prescrições médicas no ano de 2008, totalizando 740 prescrições médicas analisadas. Conforme visto, as prescrições analisadas eram provindas de profissionais da área da saúde como médicos e dentistas, pois não faz parte da rotina desta unidade receber prescrições de outros profissionais. Quanto à origem das prescrições, das 740 prescrições analisadas, 55,9% eram provindas da própria unidade básica de saúde, 27,9% de hospitais, 6,3% de outras unidades, 6,2% de consultas particulares e 1,3% de outros locais. No ano de 2007 foram prescritos 662 medicamentos, enquanto que no ano de 2008 foram 581. Em relação aos medicamentos prescritos, estes foram separados quanto as suas classes farmacológicas. Podem-se observar, na tabela 1, as classes farmacológicas mais prescritas no ano de 2007, sendo que os antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) apresentaram uma frequência de 218 (33,0%) e os antihipertensivos apresentaram uma frequência de 164 (25,0%). Em trabalho realizado em Campina Grande, Também na tabela 1 pode-se observar as classes farmacológicas mais prescritas no ano de 2008, sendo que os AINEs apresentaram uma frequência de 171 (29,4%), e os anti-hipertensivos 142 (24,4%). Nota-se que em ambos os anos as classes de medicamentos mais prescritos são os AINEs e anti-hipertensivos. Das 371 prescrições analisadas no ano de 2007, 115 (31,0%) das prescrições apresentaram algum tipo de erro de medicação e das 369 prescrições analisadas no ano de 2008, 118 (31,8%) apresentaram algum tipo de erro de medicação, sendo que cada prescrição pode apresentar vários tipos de erros. Nota-se que no ano de 2007, antes da implementação da Normativa Municipal 04/07 ocorreu menos erro de medicação que no ano seguinte, após a implantação da mesma. Isto pode estar refletindo o não cumprimento desta normativa pelos prescritores, talvez devido à falta de educação ou conhecimento nesta área ou de conscientização por parte dos mesmos. Carvalho & Cassiani (2000) realizaram um estudo no estado de São Paulo com o objetivo de analisar
5 as situações que conduziam os profissionais da área da saúde aos erros na administração de medicamentos e identificou 25 itens de falha no cumprimento de políticas e procedimentos, 15 na falha no sistema de distribuição e preparo de medicamentos, 1 falha na comunicação e 6 falhas no conhecimento. Conforme visto, é necessária a educação continuada e conscientização de todos os profissionais da área da saúde envolvidos no processo de fabricação, dispensação, seguimento farmacoterapêutico, e outros, para reduzir os erros de medicação. Guzzatto & Bueno (2007) realizaram um estudo numa UBS de Porto Alegre vinculada a um hospital escola, onde foram analisadas prescrições. Destas, 18% apresentava algum tipo de erro de prescrição. O autor relata que para chegar a resultados positivos na terapêutica, é necessária uma educação sobre a importância das prescrições de medicamentos para os profissionais da saúde, evitando os erros de prescrição. No presente estudo foi constatado que no ano de 2007, das 371 prescrições de medicamentos analisadas, 10 (7,9%) estavam ilegíveis e no ano de 2008, 37 (25,8%) das prescrições de medicamentos, apresentaram erro relacionado à ilegibilidade. Palavras ilegíveis podem trazer muitos problemas ao paciente, pois o profissional da saúde pode dispensar um medicamento errado ou com dose inadequada, entre outros. Muitos estudos demonstraram que a questão da ilegibilidade é um assunto de extrema importância, no que diz respeito à ocorrência de erros leves a graves ao paciente. Aguiar e colaboradores (2006), por exemplo, demonstraram que em um hospital de Fortaleza, CE, 46,7% das prescrições eram ilegíveis, sendo este parâmetro considerado como erro de medicação, gerando riscos para o paciente. É importante ressaltar que nesta questão leva-se em conta a percepção pessoal, pois a análise de ilegibilidade é um julgamento pessoal. No presente estudo, no ano de 2007, a frequência encontrada de ilegibilidade foi menor que no ano de 2008, indicando que o prescritor ainda não está consciente da importância da minimização dos erros de medicação que a ilegibilidade pode causá-los. Foi constatado que 11 (8,7%) e 9 (6,2%) das prescrições do ano de 2007 e 2008, respectivamente, não apresentaram data. Este item está relacionado a questões legais, pois a data é importante para o acompanhamento clinico do paciente, sempre buscando uma melhor qualidade de tratamento aos mesmos. Em trabalho realizado por Lyra e colaboradores (2004), foi demonstrado, em uma unidade de atenção primaria à saúde em Sergipe, ES, uma frequência desse tipo de erro de 53,3%. Embora a UBS analisada em Porto Alegre apresente menos erros deste tipo, comparado a outros locais, o trabalho de educação deve ser continuado. Das receitas analisadas, 28 (22,2%) e 37 (25,8%) delas, do ano de 2007 e 2008 respectivamente, não apresentaram carimbo do prescritor. Sem a assinatura dos mesmos foram encontradas 7 (5,5%) e 1 (0,6%) prescrições, do ano de 2007 e de 2008, respectivamente. É importante que o prescritor realize os dois itens na receita, pois estes profissionais podem assim ser requeridos, se necessário, pelo indivíduo que dispensa o medicamento, a fim de auxiliar se houverem dúvidas no que foi prescrito, por exemplo. Além disso, a assinatura e o carimbo do prescritor evitam que ocorram fraudes da receita. Ainda, observou-se que 35 (27,7%) e 20 (13,9%) prescrições analisadas do ano de 2007 e 2008, respectivamente, apresentaram falta de Denominação Comum Brasileira (DCB), sendo que o Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza a obrigatoriedade do uso da mesma (LYRA et al., 2004). A DCB apresenta uma listagem de medicamentos padronizados na nomenclatura e a adoção de códigos numéricos que permitam rápida identificação das substâncias ou preparados em uso no Brasil e sua correlação com substâncias de estrutura semelhante. Esta lista é periodicamente atualizada, apresentando cerca de denominações genéricas, de propriedade pública e oficial, utilizadas em dossiês de registros de medicamentos, licitações, manipulação de medicamentos, rastreamento de insumos, prescrição médica, legislação e qualquer forma de trabalho ou pesquisa científica (ANVISA, 2011). Utilizando-se a DCB, padronizam-se as prescrições e evitam-se erros de medicação por possível mau entendimento na etapa da dispensação. Em relação à dosagem inadequada, somente 1 (0,7%) prescrições, das 371 analisadas no ano de 2007 apresentaram erros, enquanto que das
6 58 prescrições analisadas no ano de 2008, 1 (0,6%). As doses de um medicamento podem ser consideradas inadequadas quando ocorrer prescrição do mesmo com dosagem muito alta ou baixa, fazendo com o que o paciente não obtenha resposta adequada ao tratamento, podendo levar a graves consequências. Daí, novamente, a importância do farmacêutico trabalhar de modo interdisciplinar com outros profissionais da área da saúde, corroborando na cura ou manutenção da saúde individual ou coletiva. Outro erro descrito no presente estudo é a questão da abreviatura em receitas. No ano de 2007, 34 (26,9%) prescrições apresentaram abreviaturas de medicamentos e 38(26,5%) no ano de As abreviaturas não são padronizadas e por isso a presença de abreviaturas em prescrições infringe a Resolução nº 338/2004 (BRASIL, 2004), a Lei Federal 5991/73 (BRASIL,1973) e a Portaria 3916/1998 (BRASIL,1998). Estas resoluções, lei e portaria normatizam as prescrições medicamentosas, em relação ao carimbo, assinatura do prescritor, data e abreviaturas, pois estes itens são indispensáveis nas prescrições, que por lei devem ser cumpridos. Os erros mais comuns encontrados neste trabalho são apresentados na Tabela 2, referente ao ano de 2007 e ao ano de foram significativos. Sabe-se que a implementação de novas leis requer tempo para adequação dos estabelecimentos e profissionais como um todo. Por este motivo, faz-se imprescindível a educação continuada e informação aos prescritores, assim como aos profissionais dispensadores de medicamentos, demonstrando a importância destes processos. Através de estudos como este, pode-se demonstrar a gestores e outros profissionais a importância do estímulo ao uso correto de medicamentos pelos pacientes, podendo-se implantar uma atenção farmacêutica voltada para o uso racional de medicamentos, assim como elaborar estratégias para que as rotinas na farmácia sejam todas realizadas de forma adequada pelos dispensários. Os erros de medicação representam uma realidade no nosso cotidiano e podemos observar isso através dos resultados obtidos neste trabalho, observando que os erros de medicação ocorrem e, frequentemente, passam despercebidos, e que podem causar conseqüências ao paciente. Além disso, é importante ressaltar que muitos erros de medicação não são notificados pelos profissionais de saúde, por medo deste de sofrer punições no seu local de trabalho. Com isso, é possível que ocorra uma indução a subnotificação do erro. Sendo assim, os erros não são visualizados, podendo levar a uma diminuição das chances de prevenção, o que pode ocasionar graves implicações ao paciente (FARIAS et al.; 2007; SILVA et al.; 2007). Trabalhando-se de modo multi e interdisciplinar, passa-se a perceber que não haverá a diminuição ou eliminação dos erros de medicação sem a conscientização das várias classes de profissionais da área da saúde de sua responsabilidade frente à melhoria de qualidade de vida do paciente, que isto se consegue, dentre outros, através da educação continuada. Conclusão Pode-se verificar que a implementação da Normativa Municipal 04/07 não apresentou muito impacto na redução de erros de medicação, uma vez que se comparando o ano de 2007, antes da implementação da normativa e 2008, após implantação da mesma, observa-se que o aumento dos erros de medicação
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