PLANO DE RECURSOS HíDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

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1 PLANO DE RECURSOS HíDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO ATUALIZAÇÃO RP6 - PLANO DE METAS, AÇÕES PRIORITÁRIAS E INVESTIMENTOS PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Volume 2 Plano de investimentos e mecanismos de acompanhamento e implementação setembro 2016

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3 PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO RP6 Volume 1 Eixos de atuação, planos de metas e de ações Volume 2 Plano de investimentos e mecanismos de acompanhamento e implementação Volume 3 Consultas públicas (3ª fase)

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5 Registro de Controle de Documentos Document Control Record Cliente Client Projeto Project Documento Document Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco RP6 Volume 2 Plano de Investimentos e Mecanismos de Acompanhamento da Implementação Aprovação do Autor Author s Approval Supervisionado por Supervised by Pedro Bettencourt Correia Revisão Revision 3 Aprovado por Approved by Pedro Bettencourt Correia Data Date Aprovação do Cliente Client s Approval Data Date Assinatura Signature / / Revisão Data Descrição Breve Autor Supervisão Aprovação Revision Date Short Description Author Supervision Approval RP6; Volume 2 NEMUS RP6; Volume 2 NEMUS RP6; Volume 2 NEMUS RP6; Volume 2 NEMUS Elaborado por Prepared by NEMUS, Gestão e Requalificação Ambiental, Lda. HQ: Campus do Lumiar Estrada do Paço do Lumiar, Edifício D Lisboa, Portugal T: F: Brasil: Rua Rio Grande do Sul, n.º 332, Salas 701 a 705, Edifício Torre Ilha da Madeira, Pituba, CEP , Salvador Bahia, T : 55 (71) F: +55 (21) nemus.geral@nemus.com.br nemus@nemus.pt Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: i

6 Página deixada intencionalmente em branco. ii Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

7 Apresentação A NEMUS Gestão e Requalificação Ambiental, Lda. apresenta o Plano de metas, ações prioritárias e investimentos (RP6) do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, composto por: Volume 1 Eixos de atuação, planos de metas e de ações; Volume 2 Plano de investimentos e mecanismos de acompanhamento e implementação; Volume 3 Consultas públicas (3ª fase). A NEMUS agradece a confiança demonstrada, o acompanhamento e todo o apoio prestados pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e pela Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo durante a realização do trabalho. Salvador, setembro de 2016 O Coordenador Geral Pedro Bettencourt Correia Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar Edifício D Lisboa, Portugal Rua Rio Grande do Sul, n.º 332, salas 701 a 705, Edifício Torre Ilha da Madeira, Pituba, Salvador -- BA, CEP , Brasil nemus@nemus.pt nemus.geral@nemus.com.br

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9 PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO RP6 Volume 2 Plano de Investimentos e Mecanismos de Acompanhamento e Implementação SUMÁRIO 7. Plano de Investimentos Introdução Investimentos e fontes de financiamento do Plano Decenal de Recursos Hídricos Investimentos e fontes de financiamento previstos no PRH-SF Investimentos realizados na BHSF ( ) Investimentos no período Introdução Orçamento executivo Orçamento estratégico Síntese Fontes de Recursos para o PRH-SF Plano Plurianual Federal Planos Plurianuais Estaduais Financiamento de âmbito Nacional Financiamento de âmbito Estadual Financiamento de âmbito Internacional Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica Cobrança pelo uso de recursos hídricos Mecanismos de Acompanhamento da Implementação do Plano de Recursos Hídricos Introdução 129 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: iii

10 8.2. Síntese da Estratégia de Implementação do Plano de Recursos Hídricos Mapa do caminho Faseamento da implementação das ações, por eixo Estratégia para Engajamento de Atores e Difusão do Plano Engajamento de atores Difusão do plano Cronograma síntese de implementação das ações do CBHSF Monitoramento e Avaliação Objetivos Indicadores e metas 154 Referências Bibliográficas 171 Apêndice 1 Estimativas de custo dos sistemas de saneamento. 177 Apêndice 2 Proposta inicial, contendo as bases para a implementação das metas do PRH-SF , em seus diversos eixos. 183 iv Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Alocação dos investimentos segundo os eixos do PRH-SF Figura 2 Valor anual dos investimentos. 14 Figura 3 Distribuição dos investimentos no eixo I. 15 Figura 4 Distribuição dos investimentos no eixo II. 16 Figura 5 Distribuição dos investimentos no eixo III. 17 Figura 6 Distribuição dos investimentos no eixo IV. 18 Figura 7 Distribuição dos investimentos no eixo V. 18 Figura 8 Distribuição dos investimentos no eixo VI. 19 Figura 9 Representatividade do orçamento estratégico e do orçamento executivo no período Figura 10 Mapa do caminho. 133 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Investimentos previstos no PRH-SF Quadro 2 Execução financeira. 5 Quadro 3 Investimentos na bacia hidrográfica do rio São Francisco ( ). 7 Quadro 4 Programas que integraram ações relativas à revitalização da Bacia do Rio São Francisco nos PPA Federais ( ). 8 Quadro 5 Cronograma financeiro relativo ao orçamento executivo (R$). 21 Quadro 6 Potenciais fontes de financiamento das ações do CBHSF. 25 Quadro 7 Ações potencialmente financiadas pela ampliação da cobrança em rios de domínio dos estados. 29 Quadro 8 Orçamento estratégico (R$). 33 Quadro 9 Estimativa de valores dos PPA Estaduais potencialmente alocáveis a ações a implementar na BHSF. 38 Quadro 10 Programa Agropecuária Sustentável. 45 Quadro 11 Iniciativas do Programa Agropecuária Sustentável (objetivo 0175). 46 Quadro 12 Programa Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. 47 Quadro 13 Programa Desenvolvimento Regional e Territorial. 49 Quadro 14 Programa Mudança do Clima. 50 Quadro 15 Programa Pesca e Aquicultura. 51 Quadro 16 Programa Qualidade Ambiental. 52 Quadro 17 Programa Recursos Hídricos. 53 Quadro 18 Iniciativas do Programa Recursos Hídricos (objetivo 0479). 59 Quadro 19 Programa Saneamento Básico. 60 Quadro 20 Programa Transporte Aquaviário. 61 Quadro 21 Programa Energia Elétrica. 62 Quadro 22 PPA Minas Gerais: eixo infraestrutura e logística. 63 Quadro 23 PPA Minas Gerais: eixo saúde e proteção social. 63 Quadro 24 PPA Minas Gerais: eixo desenvolvimento produtivo, científico e tecnológico. 64 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: v

12 Quadro 25 PPA Bahia: programa meio ambiente e sustentabilidade. 68 Quadro 26 PPA Bahia: programa água para todos. 71 Quadro 27 PPA Pernambuco: objetivo estratégico modelo integrado de gestão. 75 Quadro 28 PPA Pernambuco: objetivo estratégico sustentabilidade. 75 Quadro 29 PPA Pernambuco: objetivo estratégico desenvolvimento rural. 76 Quadro 30 PPA Pernambuco: objetivo estratégico recursos hídricos e saneamento. 77 Quadro 31 PPA Alagoas: Eixo Desenvolvimento Econômico Setorial. 79 Quadro 32 PPA Alagoas: Eixo Desenvolvimento Humano e Social. 81 Quadro 33 PPA Sergipe: Eixo II Construir o Futuro. 82 Quadro 34 Ações financiadas pelo FUNASA (saneamento). 94 Quadro 35 Porcentual de contrapartida FUNASA (2012). 96 Quadro 36 Ações financiadas pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. 101 Quadro 37 Valores da CFURH devidos pelas usinas da BSF ( ). 125 Quadro 38 Usinas da BSF e o valor da CFURH (2014). 125 Quadro 39 Municípios e Unidades da Federação da BSF e respectivo valor da CFURH (2014). 126 Quadro 40 Valores da cobrança pelo uso de recursos hídricos na BSF. 128 Quadro 41 Cronograma de ações do CBHSF, por fase. 151 Quadro 42 Indicadores e metas (Eixo I). 155 Quadro 43 Indicadores e Metas (Eixo II) 158 Quadro 44 Indicadores e Metas (Eixo III) 161 Quadro 45 Indicadores e Metas (Eixo IV) 165 Quadro 46 Indicadores e Metas (Eixo V) 167 Quadro 47 Indicadores e Metas (Eixo VI) 169 Quadro 48 Estimativa de Custo dos Sistemas Urbanos de Abastecimento de Água. 177 Quadro 49 Estimativa de Custo dos Sistemas Rurais de Abastecimento de Água. 178 Quadro 50 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Esgotamento Sanitário. 178 Quadro 51 Estimativa de Custos dos Sistemas Rurais de Esgotamento Sanitário. 179 Quadro 52 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 180 Quadro 53 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Drenagem. 180 vi Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

13 LISTA DE NOMENCLATURAS E SIGLAS ABC ADASA AFD AGB-PV AHSFRA ANA ANEEL ANTAQ APAC APP BDMG BHSF BID BIRD BM BNDES CAF CASAL Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal Agência Francesa de Desenvolvimento Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo Administração da Hidrovia do São Francisco Agência Nacional das Águas Agência Nacional de Energia Elétrica Agência Nacional de Transportes Aquaviários Agência Pernambucana de Águas e Clima Áreas de Preservação Permanente Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. Bacia Hidrográfica do rio São Francisco Banco Interamericano de Desenvolvimento Banco Internacional Para Reconstrução e Desenvolvimento Banco Mundial Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Corporação Andina de Fomento Companhia de Saneamento de Alagoas Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: vii

14 CBH CBHSF Comitê de Bacia Hidrográfica Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco CCR CEFET-SE CEFIR CEMA CEMIG CERH CETAS CFURH CHESF CNPq CNRH CODEVASF COFIEX COHIDRO COMPESA CONAMA Câmaras Consultivas Regionais Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe Cadastramento Estadual Florestal de Imóveis Rurais Conferência Estadual de Meio Ambiente Companhia Energética de Minas Gerais Conselho Estadual de Recursos Hídricos Centro de Triagem de Animais Silvestres Compensação Financeira dos Recursos Hídricos para fins de Geração de Energia Elétrica Companhia Hidroelétrica do São Francisco Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Conselho Nacional de Recursos Hídricos Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba Comissão de Financiamento Externos Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe Companhia Pernambucana de Saneamento Conselho Nacional do Meio Ambiente viii Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

15 CONSEMA COPANOR COPASA CPRM CPTEC CRAD CT DAGES DARIN DBO DDCOT DESO DNOCS DNPM DOU EMATER-MG EMBASA EMBRAPA FAT Conselho Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais Companhia de Saneamento de Minas Gerais Serviço Geológico do Brasil Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas Câmaras Técnicas Departamento de Água e Esgoto Departamento de Articulação Institucional Demanda Bioquímica de Oxigênio Departamento de Cooperação Técnica Companhia de Saneamento de Sergipe Departamento Nacional de Obras Contra Secas Departamento Nacional de Produção Mineral Diário Oficial da União Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais Empresa Baiana de Águas e Saneamento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Fundo de Amparo ao Trabalhador Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: ix

16 FEAM FEHIDRO FEMA FERFA FERH FERHBA FGTS FHIDRO FIDA FIEMG FNDF FNMA FUNASA FUNERH GEE GEF GT IBAMA Fundação Estadual do Meio Ambiente Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco Fundo Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente da Bahia Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Alagoas Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Bahia Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura Federação das Indústrias de Minas Gerais Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Fundo Nacional do Meio Ambiente Fundação Nacional da Saúde Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Sergipe Gases do Efeito Estufa Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente) Grupo de Trabalho Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis x Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

17 IBRAM IDA IFC IGAM INEMA INPE IPA JICA MAPA MCTI MI MMA MME MP OGU ONG ONS PAE PAP PISF PNDR Instituto Brasileiro de Mineração Associação Internacional de Desenvolvimento Corporação Internacional de Financiamento Instituto Mineiro de Gestão das Águas Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Instituto Agronômico Pernambuco Agência de Cooperação Internacional do Japão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Integração Nacional Ministério do Meio Ambiente Ministério de Minas e Energia Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Orçamento Geral da União Organização Não Governamental Operador Nacional do Sistema Elétrico Planos de Ação de Emergência Plano de Aplicação Plurianual Projeto de Integração do Rio São Francisco Política Nacional de Desenvolvimento Regional Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: xi

18 PNMC PNSB PPA PRA PRH-SF PRODES PRORURAL PSA QUALIÁGUA RF RH RIMAS RMBH RNQA RURALMINAS SEAIN SEGREH SEIA Política Nacional sobre Mudança do Clima Plano Nacional de Saneamento Básico Plano Plurianual Programa de Regularização Ambiental Plano de Recursos Hídricos do rio São Francisco Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas Programa de desenvolvimento sustentável Pagamento por Serviços Ambientais/ Projeto de Saneamento Ambiental Programa de Estímulo à Divulgação de Dados da Qualidade de Água Região Fisiográfica Recursos Hídricos Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas Região Metropolitana de Belo Horizonte Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais Fundação Rural Mineira Secretaria de Assuntos Internacionais Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos xii Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

19 SEMA SEMAD SEMARH SEMAS SIMGE SIRH SISEMA SISEMAS SNIRH SNIS SNSA SRHE SUDAM SUDECO SUDENE UEFS UF UFAL UFLA Secretaria do Meio Ambiente Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídrico Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos Sistema Estadual do Meio Ambiente da Bahia Sistema Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste Universidade Estadual de Feira de Santana Unidade da Federação Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal de Lavras Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: xiii

20 UFMG UFPE UFS UHE UNB ZEE Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Sergipe Usina Hidroelétrica Universidade de Brasília Zoneamento Ecológico-Econômico xiv Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

21 7. PLANO DE INVESTIMENTOS 7.1. Introdução O presente documento constitui o Volume 2 Plano de Investimentos e Mecanismos de Acompanhamento e Implementação do Plano de Metas, Ações Prioritárias e Investimentos (RP6) do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco elaborado para o período Dá continuidade ao Volume 1 Eixos de atuação, planos de metas e de ações do RP6, que apresenta os capítulos 1 a 6. No presente capítulo, são indicados os investimentos previstos no PRH-SF e os investimentos realizados na bacia no período (seção 7.2). Para o período , apresenta-se um orçamento executivo e um orçamento estratégico para a bacia (seção 7.3), indicando-se as estimativas de investimento e potenciais fontes de financiamento (posteriormente especificadas na seção 7.4). Apresenta-se ainda um cronograma financeiro das atividades previstas executar até 2025 pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. As fontes de recursos são detalhadas na seção 7.4, analisando-se os Planos Plurianuais, correspondentes ao período , tanto a nível Federal como a nível Estadual e, ainda as possibilidades de financiamento nacional, estadual e internacional, através da análise de fundos e compensações financeiras. Deste modo foram analisados os fundos existentes que dão apoio a áreas como a gestão de recursos hídricos, a conservação do meio ambiente ou outras relacionadas com os eixos prioritários definidos no volume anterior do presente relatório. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 1

22 7.2. Investimentos e fontes de financiamento do Plano Decenal de Recursos Hídricos Investimentos e fontes de financiamento previstos no PRH-SF O PRH-SF previa um investimento total de 5,2 bilhões de reais (Quadro 1). O componente IV representava 84,1 % dos investimentos necessários para implementar o Plano, dos quais 26,5% a aplicar no semiárido. Quadro 1 Investimentos previstos no PRH-SF Investimento Tipo de ações previsto PRH-SF (R$) Ações de gestão: componente I-Implantação do Programa Fortalecimento institucional sistema integrado de gerenciamento de recursos hídricos e do plano de Instrumentos de gestão bacia Ações de planejamento: Águas para todos componente II- Uso sustentável dos recursos hídricos, proteção e recuperação hidroambiental + componente IV- Qualidade e Saneamento ambiental Proteção e conservação Estudos e projetos saneamento ambiental Ações estruturais: Águas para todos componente III- Serviços e obras de Saneamento ambiental recursos hídricos e uso da terra + Proteção e conservação componente V-Sustentabilidade Serviços e obras hídrica do semiárido Total (R$) Fonte: PRH-SF (ANA/GEF/PNUMA/OEA, 2004). A revitalização da Bacia do Rio São Francisco foi, em 2004, abrangida por um Programa Federal denominado de Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental. Este Programa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em articulação com o Ministério da Integração, foi contemplado pela primeira vez no PPA do Governo Federal. 2 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

23 De acordo com o indicado no PRH-SF , os recursos identificados como de possível emprego na Bacia em intervenções de interesse do Plano foram estimados em cerca de R$ 3,8 bilhões, ficando R$ 1,3 bilhões (ou 26,0 % do total a ser investido) para serem negociados com os Estados (que não tiveram os investimentos previstos em seus PPA s contabilizados no PRH-SF ) e pela contratação de um financiamento internacional. Foram consideradas as seguintes fontes de financiamento: Planos Plurianuais Federais: extrapolando-se para os 10 anos de vigência do Plano, a mesma proporção de destinação dos recursos do PPA , estimou-se que os valores no PPA federal disponíveis para serem aplicados na Bacia poderiam chegar a quase R$ 3 bilhões; Cobrança pelo uso dos recursos hídricos: uma primeira iniciativa do potencial de arrecadação da cobrança pelo uso da água, feita no âmbito do PBHSF estimou em R$ 33,9 milhões a receita anual da cobrança pelo uso dos recursos hídricos; Compensação hidroenergética: adotou-se um total de 20% sobre o montante da compensação hidroenergética como a contribuição dos municípios para o conjunto de investimentos do PBHSF, o que representaria R$ 8 milhões anuais Recursos de concessionárias de serviços públicos (COPASA, CHESF, CEMIG, etc.): considerou-se que estes recursos poderiam representar cerca de R$ 448 milhões no período examinado ( ) Dos recursos previstos no PPA Federal com interesse para o PBHSF, esperava-se que o Ministério das Cidades coordenasse mais da metade dos recursos não exclusivos da Bacia disponíveis para Saneamento, enquanto os Ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente concentrariam sob sua jurisdição os recursos para a irrigação. Com relação ao tema Revitalização, a grande maioria dos recursos estaria no Programa Revitalização de Bacias, compreendendo cerca de 98% dos investimentos desse tema. Todo recurso a ser aplicado diretamente na Bacia para o tema Revitalização estaria sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, exceção feita para os recursos da ação Obras de Revitalização e Recuperação, sob a responsabilidade do Ministério da Integração. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 3

24 Para as ações de Infraestrutura destacava-se o Programa PROÁGUA Infra-estrutura, com investimentos para realização de adutoras e canais. Outros investimentos exclusivos da Bacia se encontravam no Programa CONVIVER, no qual se destacavam as adutoras do PROAGUA/Semi-árido e no Programa Corredor São Francisco, no qual estavam alocados recursos para melhoramentos no canal de navegação da hidrovia do rio São Francisco Investimentos realizados na BHSF ( ) A. INVESTIMENTOS DO CBHSF (APÓS 2010) O CBHSF e a AGB Peixe Vivo atuam junto as entidades públicas do Governo Federal, dos Governos Estaduais e dos Governos Municipais, por meio de seus Ministérios, Secretarias, Autarquias, Empresas Públicas, de forma a harmonizar os diversos investimentos programados, com o objetivo de compatibilizá-los com as propostas contidas no Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica. O CBHSF tem destinado a maior parte de seus recursos financeiros provenientes da cobrança pelo uso de recursos hídricos, conforme previsto nos Planos de Aplicação Plurianuais, em: Planos Municipais de Saneamento e Projetos de Saneamento Básico, de forma que os municípios possam acessar os recursos financeiros existentes no Orçamento Federal para a implantação das obras; Programas de comunicação, mobilização e educação ambiental junto às comunidades da bacia; Implantação de projetos demonstrativos de recuperação de áreas de recarga hídrica e de preservação de nascentes, dentre outros projetos hidroambientais; Atualização do plano e acompanhamento das ações/investimentos da bacia. Tais intervenções, realizadas coerentemente com os Planos de Aplicação Plurianuais e ainda coerentemente com o Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, estão descritas nos Relatórios Anuais de Acompanhamento das Ações Executadas com os recursos da cobrança na bacia. 4 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

25 No Quadro 2 apresenta-se em resumo a execução financeira anual correspondente aos 92,5% dos recursos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio São Francisco, comparando-se esse valor com o previsto nos Planos de Aplicação. Quadro 2 Execução financeira. Ano 2015 Execução financeira (92,5% dos recursos da cobrança) Execução (R$) (previsto) ,88 ( ,00) ,80 ( ,00) (jun-dez) ,00 ( ,00) ,72 ( ,00) R$ ,28 (R$ ,62) R$ ,67 (sem informação) Fonte: Relatório anual de acompanhamento das ações executadas com os recursos da cobrança (ANA/AGB Peixe Vivo, 2015, 2014, 2013, 2012); Relatório de Gestão do exercício 2012 (ANA/AGB Peixe Vivo, 2012); Relatório financeiro AGB Peixe Vivo (2011, 2010). O relatório de avaliação da política pública Revitalização do Rio São Francisco (Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, 2015) recomenda com respeito à cobrança pelo uso de recursos hídricos: A revisão dos critérios e parâmetros utilizados na cobrança pelos usos dos recursos hídricos para que passem a considerar de forma mais relevante o porte dos usuários e o princípio do poluidor-pagador; Que a construção de parâmetros métricos se aproxime o máximo possível dos diferentes usuários e das múltiplas funções da água em uma mesma bacia hidrográfica. O relatório refere, em particular: em relação ao setor de irrigação, é interessante que ocorra, além de uma revisão salutar dos mecanismos de cobrança e elevação dos preços públicos unitários, o estímulo a práticas sustentáveis de reutilização da água, bem Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 5

26 como a adoção de técnicas mais eficientes de irrigação, como os sistemas de microaspersão e gotejamento, a fim de minimizar o desperdício de recursos hídricos. Que a aplicação dos recursos da cobrança seja feita de forma mais eficiente, uma vez que um montante demasiadamente significativo é aplicado na elaboração de estudos e programas em detrimento de obras e ações que efetivamente contribuem para a revitalização e ampliação do volume de águas do rio São Francisco. B. INVESTIMENTOS DE OUTRAS ENTIDADES, VOLTADOS À REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO Segundo o levantamento de projetos e investimentos programados para municípios da bacia do rio São Francisco realizado pela AGB Peixe Vivo, foram feitos os seguintes investimentos por parte da CODEVASF, Ministério da Integração, FUNASA e Ministério das Cidades, entre 2011 e 2014: Os investimentos realizados no período pelo Governo Federal, através de suas instituições (FUNASA, CODEVASF, Ministério das Cidades, Ministério da Integração) na revitalização do rio São Francisco são da ordem de R$ 182 milhões, com os principais investimentos ligados a obras para abastecimento de água e esgotamento sanitário (não incluindo as obras relativas à transposição do rio SF e outras obras acessórias relacionadas, onde o investimento atribuído é superior a R$ 2 bilhões) (ANA/CBHSF/AGB Peixe Vivo, 2014). Existem contratos vigentes em execução na bacia do rio São Francisco, com previsões de encerramento a partir de 2015, cujo montante de valores investidos desde 2011 é de aproximadamente R$ 482 milhões. (ANA/CBHSF/AGB Peixe Vivo, 2015). Os investimentos em ações e projetos já concluídos, voltados à revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco, quando somados aos valores aplicados de projetos em processo de execução são da ordem de R$ 665 milhões, entre os anos de 2011 e 2014 (ANA/CBHSF/AGB Peixe Vivo, 2015). 6 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

27 Investimentos ligados à proteção e conservação de mananciais são muito irrelevantes quando comparados aos investimentos ligados ao saneamento básico (ANA/CBHSF/AGB Peixe Vivo, 2015). O documento Programa de Revitalização do Rio São Francisco - Atividades em Andamento (MMA; 2012), reporta R$ 1,4 bilhão de ações concluídas, R$ 3 bilhões em ações em andamento e R$ 2 bilhões em ações programadas (Quadro 3). As principais fontes de financiamento envolvidas são: PPA , PPA , PPA , PAC-Saneamento, PAC-Recursos Hídricos e PAC II. Quadro 3 Investimentos na bacia hidrográfica do rio São Francisco ( ). Ações Executadas e em Programadas (R$) execução (R$) Executores Esgotamento sanitário , ,38 MI/Codevasf/MCidades Abastecimento de água , ,20 MI/Codevasf/MCidades/ MDS Manejo de resíduos MI/Codevasf/MCidades/ , ,98 sólidos MMA Manejo de águas pluviais , ,81 MCidades Sistemas integrados (água, esgoto, , ,96 MCidades resíduos, urbanização) Desenvolvimento institucional ,00 - MCidades Controle de processos erosivos , ,45 MI/Codevasf Recuperação e preservação , ,00 MMA Estudos e projetos , ,72 MCidades Projetos culturais , ,00 MCultura TOTAL , ,50 - Fonte: MMA, Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 7

28 As principais ações relacionadas à revitalização da Bacia do Rio São Francisco consideradas nos programas dos PPA Federais (Quadro 4) entre 2004 e 2015 foram as seguintes: 10ZW Recuperação e Controle de Processos Erosivos em Municípios das Bacias do São Francisco e do Parnaíba (02H3 no PPA ) 101P Recuperação e Preservação da Bacia do Rio São Francisco + 20VR Recuperação e Preservação de Bacias Hidrográficas (02H2 - Preservação, conservação, recuperação e uso sustentável dos recursos naturais na Bacia do São Francisco no PPA ) 10RM Implantação, Ampliação ou Melhoria de Sistemas Públicos de Esgotamento Sanitário em Municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba 10RP Implantação, Ampliação ou Melhoria de Sistemas Públicos de Coleta, Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos em Municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba Quadro 4 Programas que integraram ações relativas à revitalização da Bacia do Rio São Francisco nos PPA Federais ( ). PPA PPA PPA Ações 10ZW 101P* + 20VR 10RM 10RP Programa Programa Revitalização de Revitalização de Bacias Bacias Hidrográficas Ação não Ação não Hidrográficas em em Situação de específica para a específica para a Situação de Vulnerabilidade e bacia bacia Vulnerabilidade e Degradação Degradação Ambiental Ambiental Programa Programa Programa Programa Revitalização de Revitalização de Revitalização de Revitalização de Bacias Bacias Bacias Bacias Hidrográficas Hidrográficas em Hidrográficas em Hidrográficas em em Situação de Situação de Situação de Situação de Vulnerabilidade e Vulnerabilidade e Vulnerabilidade e Vulnerabilidade e Degradação Degradação Degradação Degradação Ambiental Ambiental Ambiental Ambiental 8 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

29 PPA PPA Ações 10ZW 101P* + 20VR 10RM 10RP Programa Programa Programa Programa Conservação e Conservação e Saneamento Saneamento Gestão de Recursos Gestão de Básico Básico Hídricos Recursos Hídricos Fonte:CMA, * De 2013 a 2015, esta ação não voltou a constar das leis orçamentárias. O relatório de avaliação refere que os valores referentes à ação 101P passaram a constar da ação 20VR Recuperação e Preservação de Bacias Hidrográficas. O relatório de avaliação do programa Revitalização do Rio São Francisco por parte da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (2015) compara a execução orçamentária (valores empenhados sobre valores previstos na Lei Orçamentária Anual) com a financeira (valores pagos sobre os valores empenhados), no período de 2008 a 2015, para as principais ações relativas à revitalização do São Francisco: Na ação 10ZW - Recuperação e Controle de Processos Erosivos em Municípios das Bacias do São Francisco e do Parnaíba (a cargo da CODEVASF), verificou-se uma execução financeira abaixo do planejado, com alguns anos, como, 2008 a 2010, com execução financeira inferior a 20%; Os recursos que visavam a recuperação e preservação da bacia do São Francisco (ação 101P, a cargo do Ministério do Meio Ambiente) apresentaram baixa execução orçamentária e financeira. Em 2005, os recursos dessa ação somavam R$ 12,7 milhões, atingindo R$ 15,7 milhões em 2006 e De 2008 em diante, houve queda do orçamento dessa ação; Os recursos que visavam a Melhoria de Sistemas Públicos de Esgotamento Sanitário em Municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba (ação 10RM) apresentaram elevada execução orçamentária, embora com execução financeira baixa; Os recursos que visavam a Ampliação ou Melhoria de Sistemas Públicos de Coleta, Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos em Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 9

30 Municípios das Bacias do São Francisco e Parnaíba (ação 10RP) apresentaram baixa execução orçamentária e financeira. Considerando o conjunto das principais ações que englobam a revitalização da Bacia do Rio São Francisco, de 2008 a 2015, verificou-se um desequilíbrio orçamentário entre as principais ações referentes ao programa de revitalização da Bacia do Rio São Francisco e Parnaíba, com um alto investimento em esgotamento (ação 10RM) em detrimento do tratamento de processos erosivos (10ZW), da recuperação e preservação da bacia (101P e 20VR) e de investimentos em sistemas de coleta de resíduos sólidos (10RP): Os empenhos correspondentes à ação 10RM, corresponderam a 74% do total ( reais); Somente 2% do valor de empenhos ( reais) foram destinados à recuperação e preservação da Bacia do Rio São Francisco (ação 101P e 20VR); O somatório dos valores empenhados referentes à ação 10RP, de 2008 a 2015, correspondeu a 5% do total ( reais); A soma de valores empenhados referentes à ação 10ZW corresponderam, de 2008 a 2015, a 19% do total de recursos gastos ( reais). Quanto a outras ações relacionadas à revitalização: 10RF - Melhoria da Hidrovia do São Francisco Trecho Ibotirama/Juazeiro: com valores previstos na Lei Orçamentária Anual de reais no período , apresentou baixa execução orçamentária e financeira. 12J1 - Melhoramentos no Canal de Navegação da Hidrovia do São Francisco: com valores previstos na Lei Orçamentária Anual entre e reais no período 2011 a 2015, apresentou baixa execução orçamentária e financeira. 12KE - Melhoramentos no Canal de Navegação da Hidrovia do São Francisco - Trecho Divisa BA/MG - Pirapora - no Estado de Minas Gerais foi utilizada em 2011 e também contribui para revitalização. Apresentou empenho de R$ e zero de pagamentos. 10 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

31 141J - Ligações Intradomiciliares de Esgotos Sanitários e Módulos Sanitários Domiciliares nas Bacias do Rio São Francisco e Parnaíba: apresentou valores significativos previstos na LOA entre 2012 e 2015 (variando entre e reais), com alta execução orçamentária e financeira. O relatório de avaliação do programa Revitalização do Rio São Francisco (CMA, 2015) conclui que: Ações voltadas à recuperação e preservação da bacia do São Francisco e à recuperação e controle de processos erosivos contam com recursos bastante inferiores aos aplicados para esgotamento; Os valores alocados para ações de recuperação e controle de processos erosivos, são absolutamente insuficientes para reverter a situação de degradação ambiental da bacia; A ausência de indicadores claros e objetivos a respeito da implementação das ações prejudica a avaliação do Programa; A falta de coordenação do Programa, com grande multiplicidade de agentes executores, prejudica a sua execução e acompanhamento. O MMA, embora coordenador do Programa, não dispõe de orçamento e estrutura operacional suficiente para realizar suas atividades; Praticamente não houve iniciativa que buscasse a despoluição das águas da bacia hidrográfica nos trechos de classe inferior, mas a concentração dos esforços na implantação de sistemas de esgotamento sanitário nos municípios com menos de 50 mil habitantes; A baixa qualidade dos projetos, muitas vezes sem considerar as ligações intradomiciliares, as questões fundiárias relacionadas as soluções locacionais das estações de tratamento de esgoto, o licenciamento ambiental e a sustentabilidade financeira da operação e manutenção dos sistemas propostos. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 11

32 7.3. Investimentos no período Introdução As necessidades de investimento na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco no período de vigência do Plano Decenal, ou seja, entre 2016 e 2025 são estimadas através de um orçamento executivo e de um orçamento estratégico. O orçamento executivo reúne as estimativas dos investimentos necessários efectuar na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e que deverão ser executados pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O orçamento estratégico reúne as estimativas dos investimentos necessários efectuar na bacia e que deverão ser promovidos e executados por entidades externas ao Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. São exemplos destas entidades, os Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Estaduais, as Secretarias Estaduais de Ambiente, as empresas concessionárias de serviços de saneamento, a CODEVASF, a Agência Nacional de Águas, os municípios, entre outras entidades (identificadas, por atividade, no Quadro 68 do Volume 1 do RP6) Orçamento executivo A. ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO Para o período estimou-se a necessidade de um investimento total na BHSF por parte do CBHSF da ordem dos 532,5 milhões de reais. O eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental e o eixo I Governança e mobilização social, são os que representam maior valor de investimento no que se refere às ações a executar pelo CBHSF (29% e 27%, respectivamente), seguidos do eixo IIII (Quantidade de água e usos múltiplos 17%), do eixo II (Qualidade da água e saneamento 15%), do eixo IV (Sustentabilidade hídrica do Semiárido 9%), e finalmente, do eixo VI (Uso da terra e segurança de barragens 3%). 12 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

33 Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens 3% Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental 29% Eixo I Governança e mobilização social 27% Eixo IV Sustentabilidade hídrica do semiárido 9% Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos 17% Eixo II Qualidade da água e saneamento 15% Figura 1 Alocação dos investimentos segundo os eixos do PRH-SF O investimento estimado para a totalidade dos eixos (considerando as ações a executar pelo CBHSF) é superior na 2ª fase de implementação do plano ( ), correspondendo a cerca de 40% do investimento total (ou 212,5 milhões de reais), com um pico no ano 2020 (73,7 milhões de reais). Na fase inicial ( ) o investimento cresce gradualmente, totalizando 116,8 milhões de reais nesses três anos (22%). Na fase final ( ), espera-se um investimento próximo dos 203,2 milhões de reais (38%). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 13

34 Valor anual dos investimentos 1000 $R Ano Figura 2 Valor anual dos investimentos. Analisando a distribuição dos investimentos por eixo, verifica-se que a atividade que comporta maior porcentagem do investimento estimado para o eixo I é a 1.2.b - Fortalecimento institucional do CBHSF (27%), seguida das atividades 1.6.a Fiscalização de recursos hídricos (19%), I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF (14%), I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia (13%) e I.5.a Programa de comunicação da BHSF (13%). Com um nível de investimento inferior encontram-se as atividades I.1.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de rios afluentes (8%), I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários (4%) e, finalmente, I.2.a Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia (3%). 14 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

35 Distribuição dos investimentos no Eixo I 27% 19% 13% 14% 13% 8% 3% 4% I.1.a I.1.b I.2.a I.2.b I.3.a I.4.a I.5.a I.6.a Atividades I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia I.1.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de rios afluentes I.2.a Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia I.2.b Fortalecimento institucional do CBHSF I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários I.5.a Programa de comunicação da BHSF I.6.a Fiscalização de recursos hídricos Figura 3 Distribuição dos investimentos no eixo I. No eixo II a atividade II.4.a Desenvolvimento de planos municipais de saneamento básico corresponde a cerca de 32% do investimento a executar pelo CBHSF. As restantes atividades apresentam representatividades inferiores a 15% do total do investimento estimado para o eixo, com um mínimo de 3% associado à atividade II.3.e Selagem de poços abandonados. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 15

36 Distribuição dos investimentos no Eixo II 32% 12% 12% 8% 10% 8% 4% 3% 6% 6% II.1.a II.2.a II.3.a II.3.b II.3.c II.3.d II.3.e II.4.a II.5.a II.6.a Atividades II.1.a Aprimoramento da rede de monitoramento de qualidade das águas superficiais; II.2.a Implementação de uma rede de monitoramento da água subterrânea; II.3.a Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias na Bacia; II.3.b Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades agrícolas e pecuárias na Bacia; II.3.c Controle da poluição industrial na Bacia; II.3.d Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público; II.3.e Selagem de poços abandonados; II.4.a Desenvolvimento de planos municipais de saneamento básico; II.5.a Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água; II.6.a Implantação de Sistemas de Esgoto, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana. Figura 4 Distribuição dos investimentos no eixo II. No eixo III a atividade III.2.d Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos envolve cerca de 43% do investimento que se estima necessário para executar as ações propostas para o CBHSF nesse eixo. A atividade III.1.c Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica, comporta cerca de 19% do investimento, e as restantes, porcentagens inferiores a 15%, com mínimos de 2% para as atividades III.1.b Monitoramento quantitativo dos recursos hídricos superficiais, III.2.b Incremento da oferta de água e III.2.c Melhoria na eficiência do uso da água. 16 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

37 Distribuição dos investimentos no Eixo III 43% 19% 13% 9% 2% 4% 2% 2% 6% III.1.a III.1.b III.1.c III.1.d III.2.a III.2.b III.2.c III.2.d III.2.e Atividades III.1.a Programa de ação para as águas subterrâneas; III.1.b Monitoramento quantitativo dos recursos hídricos superficiais; III.1.c Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica; III.1.d Estudo para definição de vazões ambientais consentâneas com a preservação do meio ambiente; III.2.a Proteção de zonas de infiltração; III.2.b Incremento da oferta de água; III.2.c Melhoria na eficiência do uso da água; III.2.d Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos; III.2.e Prevenção dos impactos de eventos hidrológicos extremos Figura 5 Distribuição dos investimentos no eixo III. A atividade IV.2.a Nova matriz energética, menos dependente da madeira representa perto de 83% dos investimentos previstos executar no eixo IV. Segue-se a atividade IV.3.a Planejar para as mudanças climáticas com cerca de 13% do investimento, e a atividade IV.1.a Coleta e manejo de água, com cerca de 4%. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 17

38 Distribuição dos investimentos no Eixo IV 83% 4% 13% IV.1.a IV.2.a IV.3.a Atividades IV.1.a Coleta e manejo de água; IV.2.a Nova matriz energética, menos dependente da madeira; IV.3.a Planejar para as mudanças climáticas. Figura 6 Distribuição dos investimentos no eixo IV. A atividade V.1.a Proteção de áreas naturais com importância para a bacia hidrográfica, abrange 85% do investimento previsto no eixo V. Seguem-se as atividades V.3.a Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes e V.2.a Criação de uma "rede verde", respectivamente com cerca de 8% e de 6% do investimento. 85% Distribuição dos investimentos no Eixo V 6% 8% V.1.a V.2.a V.3.a Atividades V.1.a Proteção de áreas naturais com importância para a bacia hidrográfica; V.2.a Criação de uma "rede verde"; V.3.a Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes Figura 7 Distribuição dos investimentos no eixo V. 18 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

39 No eixo VI a atividade VI.2 Apoio à implementação da política de segurança de barragens na bacia a representa cerca de 68% do investimento, e a atividade VI.1.a Apoio aos municípios para a gestão sustentável dos solos e do meio ambiente os restantes 32%. Distribuição dos investimentos no Eixo VI 68% 32% VI.1.a Atividades VI.2.a VI.1.a Apoio aos municípios para a gestão sustentável dos solos e do meio ambiente; VI.2.a Apoio à implementação da política de segurança de barragens na bacia. Figura 8 Distribuição dos investimentos no eixo VI. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 19

40 B. CRONOGRAMA FINANCEIRO No quadro seguinte, apresenta-se o cronograma financeiro para as ações identificadas no Volume 1 do RP6 (sintetizadas no cronograma da seção Ações do CBHSF/Agência de Águas (ou entidade delegatária)) como tendo o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco como principal executor. As atividades indicadas no quadro requerem geralmente recursos adicionais aos indicados, a prover por outras entidades, com exceção para as seguintes atividades, da responsabilidade exclusiva do CBHSF: Atividade I.2.b Fortalecimento institucional do CBHSF; Atividade I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF; Atividade I.5.a Programa de comunicação da BHSF; Atividade III.1.c Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica; Atividade III.1.d Estudo para definição de vazões ambientais consentâneas com a preservação do meio ambiente; Atividade IV.2.a Nova matriz energética, menos dependente da madeira. 20 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

41 Quadro 5 Cronograma financeiro relativo ao orçamento executivo (R$). Atividade (considerando as ações a executar pelo CBHSF, sintetizadas no cronograma da seção do Volume 1) Atividade I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia Atividade I.1.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de rios afluentes Atividade I.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia Atividade I.2.b. Fortalecimento institucional do CBHSF Atividade I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF Atividade I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários Atividade I.5.a Programa de comunicação da BHSF Atividade I.6.a. Fiscalização de recursos hídricos Total Eixo I Governança e mobilização social Atividade II.1.a. Aprimoramento da rede de monitoramento de qualidade das águas superficiais Atividade II.2.a. Implementação de uma rede de rede de monitoramento da água subterrânea Atividade II.3.a. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias na Bacia Atividade II.3.b. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades agrícolas e pecuárias na Bacia Atividade II.3.c. Controle da poluição industrial na Bacia Atividade II.3.d. Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % Eixo I Governança e mobilização social % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Total % % % % % % % % % % Eixo II Qualidade da água e saneamento % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 21

42 Atividade (considerando as ações a executar pelo CBHSF, sintetizadas no cronograma da seção do Volume 1) Atividade II.3.e. Selagem de poços abandonados Atividade II.4.a. Desenvolvimento de planos municipais de saneamento básico Atividade II.5.a. Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água Atividade II.6.a. Implantação de Sistemas de Esgoto, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana Total Eixo II Qualidade da água e saneamento Atividade III.1.a. Programa de ação para as águas subterrâneas Atividade III.1.b. Monitoramento quantitativo dos recursos hídricos superficiais Atividade III.1.c. Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica Atividade III.1.d. Estudo para definição de vazões ambientais consentâneas com a preservação do meio ambiente Atividade III.2.a Proteção de zonas de infiltração Atividade III.2.b Incremento da oferta de água Atividade III.2.c Melhoria na eficiência do uso da água Atividade III.2.d Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos Atividade III.2.e Prevenção dos impactos de eventos hidrológicos extremos Total Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % 0 0% % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Eixo IV Sustentabilidade Hídrica do Semiárido Atividade IV.1.a Coleta e manejo de água 0 0% % % % % % % % % % Atividade IV.2.a Nova matriz energética, menos dependente da madeira Atividade IV.3.a - Planejar para as mudanças climáticas Total Eixo IV Sustentabilidade Hídrica do Semiárido 0 0% % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Total % % % % % % % % % % Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

43 Atividade (considerando as ações a executar pelo CBHSF, sintetizadas no cronograma da seção do Volume 1) Atividade V.1.a - Proteção de áreas naturais com importância para a bacia hidrográfica Atividade V.2.a - Criação de uma "rede verde" Atividade V.3.a - Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes Total Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Atividade VI.1.a. Apoio aos municípios para a gestão sustentável dos solos e do meio ambiente Atividade VI.2.a. Apoio à implementação da política de segurança de barragens na bacia Total Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Total % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % TOTAL % % % % % % % % % % Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 23

44 Página deixada intencionalmente em branco. 24 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

45 C. ORIGEM DO FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DO CBHSF Partindo da análise das fontes de financiamento detalhadas na seção C, apresentamse no Quadro 6 as potenciais fontes de financiamento das ações da responsabilidade do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Essas ações encontram-se sistematizadas no cronograma da seção do Volume 1 do RP6. A identificação dessas fontes partiu do pressuposto que, além dos recursos provenientes da cobrança pelo uso de recursos hídricos, poderão ser destinados à AGB Peixe Vivo, no âmbito do contrato n.º 014/ANA/2010, recursos orçamentários provenientes do orçamento geral da União, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer outras fontes (conforme parágrafo 7 da cláusula quarta do 4º termo aditivo ao contrato de gestão da AGB com a ANA contrato n.º 014/ANA/2010). Quadro 6 Potenciais fontes de financiamento das ações do CBHSF. Atividade Potenciais fontes de financiamento Atividade I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia Atividade I.1.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de rios afluentes Atividade I.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia Atividade I.2.b. Fortalecimento institucional do CBHSF Atividade I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF Eixo I Governança e mobilização social Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 25

46 Atividade Potenciais fontes de financiamento Atividade I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários Atividade I.5.a Programa de comunicação da BHSF Atividade I.6.a. Fiscalização de recursos hídricos Atividade II.1.a. Aprimoramento da rede de monitoramento de qualidade das águas superficiais Atividade II.2.a. Implementação de uma rede de rede de monitoramento da água subterrânea Atividade II.3.a. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias na Bacia Atividade II.3.b. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades agrícolas e pecuárias na Bacia Atividade II.3.c. Controle da poluição industrial na Bacia Atividade II.3.d. Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Fundo Nacional do Meio Ambiente FNMA Fundo Nacional sobre Mudança do Clima Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Fundo de Recursos Hídricos - CT-HIDRO Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Cobrança pelo uso de recursos hídricos Eixo II Qualidade da água e saneamento Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo uso de Recursos Hídricos Orçamento geral da União e dos Estados de Minas Gerais e Bahia Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Orçamento geral da União e dos Estados 26 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

47 Atividade Potenciais fontes de financiamento Atividade II.3.e. Selagem Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos de poços abandonados Orçamento geral da União e dos Estados Atividade II.4.a. Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Desenvolvimento de Orçamento geral da União e dos Estados planos municipais de saneamento básico Recursos do Ministério das Cidades Atividade II.5.a. Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Implantação de Sistemas Orçamento geral da União e dos Estados de Abastecimento de Água Atividade II.6.a. Implantação de Sistemas Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos de Esgoto, Resíduos Orçamento geral da União e dos Estados Sólidos e Drenagem Urbana Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos Atividade III.1.a. Programa Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos de ação para as águas Orçamento geral da União e dos Estados subterrâneas Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Atividade III.1.b. Monitoramento quantitativo Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos dos recursos hídricos Orçamento geral da União e dos Estados superficiais Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Atividade III.1.c. Estudo de Orçamento geral da União e dos Estados alternativas para o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima incremento da disponibilidade hídrica Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Recursos do Ministério das Cidades Atividade III.1.d. Estudo Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos para definição de vazões Orçamento geral da União e dos Estados ambientais consentâneas Fundo Nacional do Meio Ambiente com a preservação do meio ambiente Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Orçamento geral da União e dos Estados Atividade III.2.a Proteção Fundo Nacional sobre Mudança do Clima de zonas de infiltração Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Atividade III.2.b Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Incremento da oferta de Orçamento geral da União e dos Estados água Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 27

48 Atividade Potenciais fontes de financiamento Atividade III.2.c Melhoria Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos na eficiência do uso da Orçamento geral da União e dos Estados água Atividade III.2.d Promoção de usos Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos múltiplos da água e Orçamento geral da União e dos Estados redução de conflitos Atividade III.2.e Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Prevenção dos impactos Orçamento geral dos Estados de eventos hidrológicos extremos Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Eixo IV Sustentabilidade Hídrica do Semiárido Atividade IV.1.a Coleta e Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos manejo de água Orçamento geral da União e dos Estados Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Atividade IV.2.a Nova Orçamento geral dos Estados matriz energética, menos Fundo Nacional do Meio Ambiente dependente da madeira Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Atividade IV.3.a - Planejar Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos para as mudanças Orçamento geral da União e dos Estados climáticas Fundo Nacional sobre Mudança do Clima Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Atividade V.1.a - Proteção Orçamento geral da União e dos Estados de áreas naturais com Fundo Nacional sobre Mudança do Clima importância para a bacia hidrográfica Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal Programa Produtor de Água Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Atividade V.2.a - Criação Orçamento geral dos Estados de uma "rede verde" Fundo Nacional do Meio Ambiente Fundo de Recursos Hídricos - CT-HIDRO Atividade V.3.a - Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos Recuperação de áreas Orçamento geral da União e dos Estados degradadas, matas ciliares Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e nascentes Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal 28 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

49 Atividade Potenciais fontes de financiamento Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens Atividade VI.1.a. Apoio aos municípios para a gestão Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos sustentável dos solos e do Orçamento geral da União e dos Estados meio ambiente Atividade VI.2.a. Apoio à implementação da política Cobrança pelo uso de recursos hídricos de segurança de Orçamento geral da União e dos Estados barragens na bacia A ampliação da cobrança em rios de domínio dos estados poderá contribuir para o financiamento das seguintes atividades, nas respectivas sub-bacias: Quadro 7 Ações potencialmente financiadas pela ampliação da cobrança em rios de domínio dos estados. Atividade Ações Atividade I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia Atividade I.2.b. Fortalecimento institucional do CBHSF Atividade I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários Eixo I Governança e mobilização social Estudos sobre o aprimoramento de instrumentos de gestão (dados de cadastro e outorgas, cobrança, enquadramento) Acompanhamento da implementação do programa de efetivação do enquadramento Levantamento de oportunidades de formação e de eventos Levantamento de necessidades de capacitação Apoio a estudos, incluindo os dirigidos a empresas socioambientais, comunidades tradicionais, estudos de caráter excecional e projetos especiais Ações de capacitação para acompanhar e certificar usuários que pratiquem ou pretendam praticar atividades tradicionais (estas ações devem ser a base do mecanismo de pagamento por serviços ambientais) Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 29

50 Atividade Ações Eixo II Qualidade da água e saneamento Atividade II.3.a. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias na Bacia Atividade II.3.b. Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades agrícolas e pecuárias na Bacia Atividade II.3.c. Controle da poluição industrial na Bacia Atividade II.3.d. Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público Atividade II.4.a. Desenvolvimento de planos municipais de saneamento básico Atividade II.5.a. Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água Acompanhamento da elaboração, e divulgação dos resultados, dos estudos de avaliação da influência de áreas de explotação mineira na qualidade das águas Apoio ao planejamento das intervenções destinadas à minimização de problemas de qualidade da água Acompanhamento da implementação das intervenções Acompanhamento da elaboração, e divulgação dos resultados, dos estudos de avaliação da influência da poluição difusa de origem agrícola e pecuária na qualidade das águas Apoio ao planejamento das intervenções destinadas à minimização de problemas de qualidade da água Acompanhamento da implementação das intervenções. Acompanhamento da elaboração, e divulgação dos resultados, dos estudos da influência da poluição industrial na qualidade das águas superficiais Acompanhamento do processo de monitoramento das indústrias Acompanhamento do planejamento, da elaboração dos projetos e da implementação das obras de controle de poluição industrial Apoio à divulgação pública dos poços e das áreas dos perímetros de proteção Contratação de empresas especializadas para elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico Apoio aos municípios na busca de recursos para desenvolvimento e implementação de projetos Sistematização e atualização das principais intervenções planejadas e realizadas na componente de abastecimento de água 30 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

51 Atividade Ações Atividade II.6.a. Implantação de Sistemas de Esgoto, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana Apoio aos municípios na busca de recursos para desenvolvimento e implementação de projetos Sistematização e atualização das principais intervenções planejadas e nas componentes de esgotamento sanitário, destinação de resíduos e drenagem urbana Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos Atividade III.1.a. Programa de ação para as águas subterrâneas Atividade III.1.c. Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica Atividade III.2.a Proteção de zonas de infiltração Atividade III.2.d Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos Avaliação da viabilidade de desenvolvimento de infraestruturas de armazenamento da precipitação em zonas críticas de déficit de água subterrânea (em particular no semiárido) ou em risco de superexplotação. Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica em afluentes do rio São Francisco Elaboração de estudos, formatação de projetos e elaboração de Termos de Referência relativos a projetos de revitalização da bacia e projetos de aumento da oferta hídrica com infraestruturas naturais Apoio a pesquisas para o desenvolvimento de processos avançados de reuso de efluentes de esgotos tratados Projetos locais de potenciação da infiltração, com particular destaque para as intervenções de revegetação de solos desmatados em áreas de recarga de aquíferos cársticos e porosos Apoio às iniciativas destinadas à viabilização da hidrovia na calha e principais afluentes da bacia hidrográfica do rio São Francisco (como estudos de viabilidade técnica e econômica para a implementação da hidrovia, estudos da dinâmica fluvial do rio São Francisco, estudos e monitoramento dos processos erosivos marginais) Apoio ao desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura (estudos sobre o estoque pesqueiro e sobre o potencial aquícola da bacia; apoio ao fortalecimento das cadeias produtivas da pesca e aquicultura) Apoio ao desenvolvimento do turismo associado aos recursos hídricos (à divulgação de ações que promovam o desenvolvimento sustentável deste tipo de turismo e à elaboração de planejamento que propicie a exploração do potencial de áreas turísticas) Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 31

52 Atividade Ações Atividade III.2.e Apoio à elaboração de estudos de pormenor para avaliar a Prevenção dos impactos implementação das medidas de prevenção e mitigação dos de eventos hidrológicos extremos impactos dos eventos hidrológicos extremos Eixo IV Sustentabilidade Hídrica do Semiárido Atividade IV.2.a Nova Implementação de projetos demonstrativos de utilização de matriz energética, menos fontes de energia alternativas e/ou de aplicação de métodos dependente da madeira inovadores de maior eficiência energética Atividade IV.3.a - Planejar para as mudanças Projetos-piloto de recarga artificial no semiárido climáticas Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Atividade V.1.a - Proteção Implementação de projetos hidroambientais de áreas naturais com Monitoramento, divulgação de resultados e de boas práticas importância para a bacia hidrográfica de projetos hidroambientais Atividade V.3.a - Implantação de projetos-piloto de recuperação de áreas Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes degradadas, matas ciliares Replicação dos projetos-piloto que tiveram sucesso, em áreas e nascentes degradadas, matas ciliares e nascentes Orçamento estratégico A. ESTIMATIVA DO INVESTIMENTO Considerando o conjunto das ações a executar por outras entidades que não o CBHSF, estima-se que seja necessário investir na BHSF, no período , um valor da ordem dos 30,8 bilhões de reais. Destacam-se as seguintes áreas de atuação, com uma necessidade de investimento estimado da ordem dos 29,6 bilhões de reais: 25% para abastecimento de água (7,7 bilhões de reais); 63% para esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana (19,3 bilhões de reais); 9% para recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes (2,6 bilhões de reais). 32 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

53 Além destas áreas de atuação, considerou-se ainda um valor de cerca de 1,2 bilhões de reais (4% do orçamento estratégico), relacionado a áreas de atuação diversas, incluindo a elaboração de estudos e planos diretores de bacias afluentes, a fiscalização, o aumento do conhecimento, a ampliação das redes de monitoramento qualitativo e quantitativo superficiais e subterrâneas, e o aumento da oferta de água. Dos 30,8 bilhões de reais, estima-se a necessidade de aplicação na área da bacia correspondente ao Semiárido de um valor entre os 40% (cerca de 12,3 bilhões de reais, considerando a população da bacia que reside nesta região) e os 50% (cerca de 15,4 bilhões de reais, considerando a área da bacia no semiárido). Quadro 8 Orçamento estratégico (R$). Área de atuação Parâmetros de estimativa de custos Valor (R$) Abastecimento de Água (1) Sistemas urbanos: Para uma meta de 93% da população urbana atendida por sistemas de abastecimento de água, e levando em conta a população urbana já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 1,8 milhão de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas por faixas populacionais e atribuídos valores para essas faixas (Quadro 48, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos R$ 2.324/hab. Sistemas rurais: Para uma meta de 93% da população rural atendida por sistemas de abastecimento de água, e levando em conta a população rural já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 2,8 milhões de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas utilizando valores para soluções individuais (cisternas) ou por faixas populacionais, atribuindo-se valores para essas faixas (Quadro 49, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos R$ 1.256/hab Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 33

54 Área de atuação Parâmetros de estimativa de custos Valor (R$) Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana (1) Esgotamento sanitário sistemas urbanos: Para uma meta de 76% da população urbana atendida por sistemas de esgotamento sanitário, e levando em conta a população urbana já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 3,4 milhões de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas por faixas populacionais e atribuídos valores para essas faixas (Quadro 50, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos R$ 2.007,1/hab. Esgotamento sanitário sistemas rurais: Para uma meta de 76% da população rural atendida por sistemas de esgotamento sanitário, e levando em conta a população rural já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 2,9 milhões de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas utilizando valores para soluções individuais (fossas sépticas e sumidouros) ou por faixas populacionais, atribuindo-se valores para essas faixas (Quadro 51, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos R$ 1.592,5/hab. Sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos: Para uma meta de 95% da população urbana atendida por sistemas de coleta e disposição de resíduos sólidos, e levando em conta a população urbana já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 7,2 milhões de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas por faixas populacionais e atribuídos valores para essas faixas ( Quadro 52, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos de R$ 100/hab Sistemas urbanos de drenagem: Para uma meta de 100% da população urbana atendida por sistemas de drenagem de águas pluviais, e levando em conta a população urbana já atendida em 2012, estima-se uma população a ser beneficiada de 13,4 milhões de habitantes em toda a bacia. Foram considerados os custos para implantação e/ou ampliação dos sistemas por faixas populacionais e atribuídos valores para essas faixas (Quadro 53, Apêndice 1). Estima-se um custo médio unitário da ordem dos R$ 532/hab. 34 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

55 Área de atuação Parâmetros de estimativa de custos Valor (R$) Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes (2) Outras (diversas) Considerou-se a necessidade de recuperação de ha de APP utilizando o valor médio de R$ por hectare recuperado Aumento do conhecimento (estudos): R$ Entre os estudos considerados encontram-se estudos geológicos e hidrogeológicos, estudo do sistema de avaliação e acompanhamento da irrigação na bacia, estudos para a revisão da política de gestão de reservatórios, estudos sobre alterações climáticas, estudos orientados para o reuso da água, estudos sobre a reativação dos fundos de pasto, estudos sobre o estado de conservação das áreas importantes para conservação da biodiversidade Elaboração de planos diretores de bacias afluentes: R$ Elaboração de 19 planos diretores de bacias afluentes: - MG/DF/GO (1): Paracatu; - BA (9): Corrente, Grande, Paramirim/Santo Onofre/Carnaíba de Dentro, Margem Esquerda do Sobradinho, Verde e Jacaré, Salitre, Curaçá, Macururé, Curituba; - PE (7): Garças, Rio do Pontal, Brígida, Terra Nova, Pajeú, Moxotó, Seco; - AL (1): Ipanema; - SE (1): Baixo São Francisco. Custo médio: R$ /plano. Monitoramento: R$ Qualidade da água superficial: R$ Quantidade de água superficial: R$ Qualidade e quantidade de água subterrânea: R$ Fiscalização: R$ Controle de poluição e recuperação ambiental: R$ , dos quais: - Com origem agropecuária: R$ Com origem em mineração e indústria: R$ Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 35

56 Área de atuação Parâmetros de estimativa de custos Valor (R$) Outras (diversas) Aumento da oferta de água: - Construção e recuperação de açudes e reservatórios de água, instalação de sistemas armazenamento e aproveitamento de água, apoio a programas de reciclagem de água em indústrias e em estações de tratamento de água considerou-se um valor global de R$ para investimentos em toda a bacia hidrográfica. (1) Saneamento: As previsões foram elaboradas com base nos dados atuais de cada município conforme planilhas do PRH (população atual e níveis de atendimento). Projetadas as populações para o final da meta (2023), foi abatida a população atualmente atendida em cada município. Considerou-se esse o universo a ser atendido ate o final da meta. Para os recursos financeiros necessários, foram considerados os custos para a elaboração de projetos e para a implantação dos sistemas, estimados com base na experiência local (definidos pelo porte e dimensão populacional de cada cidade e pela população rural por município). (2) Revitalização da bacia: - O PIDF-SF (Plano Integrado de Desenvolvimento Florestal Sustentável de Suporte ao Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e no Distrito Federal), publicado em 2008, estimava a existência de aproximadamente ha de áreas de preservação permanentes (APPs) apenas nas margens dos rios e córregos nos estados de MG, BA, GO e no Distrito Federal, das quais 70% ( ha) necessitariam ser recuperadas. - De acordo com o relatório de avaliação do programa Revitalização do Rio São Francisco (CMA, 2015), de 2008 a 2015, os valores empenhados referentes à ação 10ZW - Recuperação e Controle de Processos Erosivos em Municípios das Bacias do São Francisco e do Parnaíba (a cargo da CODEVASF), corresponderam a $R e $R foram destinados à recuperação e preservação da Bacia do Rio São Francisco (ação 101P e 20VR) (a cargo do Ministério do Meio Ambiente), perfazendo assim cerca de $R 433 milhões em 8 anos. Utilizando um valor médio de R$ por hectare recuperado, estima-se como estando ainda a necessitar de intervenção cerca de ha. B. ORIGEM DO FINANCIAMENTO Entre as fontes de financiamento disponíveis, contam-se as seguintes (analisadas em maior detalhe na seção 7.4): Planos Plurianuais Federal e Estaduais Fundos Federal e Estaduais 36 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

57 Recursos de organismos Federais que podem suportar ações de recuperação e revitalização da bacia (p.ex., FUNASA e Ministério das Cidades) e de combate à desertificação (p.ex. MMA) Recursos de programas como: Programa Água Doce, Programa Águas para Todos, Programa Produtor de Água, Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas, Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas, Programa Segunda Água, Programa Minas Sustentável Financiamento de âmbito Internacional Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para a geração de energia A identificação dos valores do PPA Federal e dos PPA Estaduais que podem ser alocados ao financiamento de ações na BHSF é dificultada pela falta de discriminação que estes planos fazem dos valores disponíveis por ação (com exceção do PPA de Minas Gerais). Acresce ainda a questão da territorialização, por vezes correspondente ao Estado, outras vezes a territórios específicos, abrangendo apenas parcialmente a bacia hidrográfica do rio São Francisco. Os programas e ações dos PPA Estaduais que se enquadram nos temas relacionados com recursos hídricos e ambiente, e os territórios a que se destinam, são apresentados de forma mais detalhada na seção 7.4. No Quadro 9 apresenta-se uma estimativa dos valores dos PPA Estaduais potencialmente alocáveis a ações a implementar na BHSF. Essa estimativa partiu dos valores indicados nos PPA para o período , e considerou que os valores estimados para estariam disponíveis na mesma proporção para os períodos seguintes, até ao ano Consideraram-se ainda os seguintes pressupostos: PPA de Minas Gerais: adicionaram-se os valores considerados para as ações indicadas no Quadro 22 ao Quadro 24; como base de cálculo considerou-se que as mesmas se aplicavam à totalidade do território do Estado de Minas Gerais, estimando-se que 40% do valor global será aplicado ao território da BHSF; PPA da Bahia: adicionaram-se os valores dos programas meio ambiente e sustentabilidade e água para todos ; como base de cálculo Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 37

58 considerou-se que os mesmos se aplicavam à totalidade do território do Estado da Bahia, estimando-se que 54% do valor global será aplicado ao território da BHSF; PPA de Pernambuco: adicionaram-se os valores dos programas indicados no Quadro 27 ao Quadro 30; como base de cálculo considerouse que os mesmos se aplicavam à totalidade do território do Estado de Pernambuco, estimando-se que 71% do valor global será aplicado ao território da BHSF; PPA de Alagoas: adicionaram-se os valores das ações indicadas no Quadro 31 e no Quadro 32; como base de cálculo considerou-se que as mesmas se aplicavam à totalidade do território do Estado de Alagoas, estimando-se que 52% do valor global será aplicado ao território da BHSF; PPA de Sergipe: adicionaram-se os valores das ações indicadas no Quadro 33; como base de cálculo considerou-se que as mesmas se aplicavam à totalidade do território do Estado de Sergipe, estimando-se que 32% do valor global será aplicado ao território da BHSF. Quadro 9 Estimativa de valores dos PPA Estaduais potencialmente alocáveis a ações a implementar na BHSF. Unidade da Federação Valor PPA em ações relevantes ($R) ( ) Estimativa para a BHSF ($R) ( ) Projeção para a BHSF ($R) ( ) MG BA PE AL SE Total Fontes: Governo do Estado da Bahia, 2016; Governo do Estado de Alagoas, 2016; Governo do Estado de Minas Gerais, 2015; Governo do Estado de Pernambuco, 2015; Governo do Estado de Sergipe, 2016; Governo Federal do Brasil, 2015a,b, com cálculos Nemus. No PPA Federal , considerando os recursos orçamentados para os programas Conservação e uso sustentável da biodiversidade, Recursos hídricos e 38 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

59 Saneamento básico (detalhados na seção 7.4), obtém-se um valor total de 58 bilhões de reais para o Brasil. Se a distribuição desse valor fosse uniforme no território brasileiro, ter-se-ia um valor disponível da ordem dos 4,6 bilhões para a BHSF nesse período, valor que seria de 11,6 bilhões no período se o orçamento se mantivesse equivalente nos períodos seguintes, até ao ano Adicionando os 11,6 bilhões estimados como provenientes do PPA Federal aos 25 bilhões estimados com proveniência dos PPA Estaduais, obtém-se um valor estimado de cerca de 36,7 bilhões como potencialmente utilizáveis na BHSF no período Considerando esta estimativa, em termos globais, os recursos alocados aos PPA, podem satisfazer as necessidades de investimento na bacia para o período de vigência do plano. É contudo necessário proceder a uma análise dirigida a cada área de atuação para identificar as fontes de recursos a que recorrer. Por exemplo, no caso do saneamento devem estar disponíveis no PPA Federal apenas cerca de 30% (8 bilhões de reais) das necessidades de investimento previstas para a BHSF (cerca de 27 bilhões de reais). O restante valor terá que ser obtido nos PPA Estaduais (estimando-se que estejam disponíveis cerca de 18 bilhões de reais) e em outras fontes. No que diz respeito à revitalização da bacia, o PPA Federal (Governo Federal do Brasil, 2015a) não prevê meta regionalizada para a BHSF, formulando-se uma meta federal pouco ambiciosa: M Conservar e recuperar ha de solos, matas ciliares e nascentes no âmbito do Programa Produtor de Água, para a qual não é indicado um valor específico. Se mantida esta meta nos próximos PPA, considerando um período de 10 anos, e utilizando o valor médio de R$ por hectare recuperado, obtém-se uma revitalização de ha com um investimento de $R Este investimento é um pouco superior ao previsto no PRH-SF (recuperação de áreas degradadas, de nascentes, margens fluviais e áreas de recarga de aquíferos: cerca de $R ; controle de erosão dos solos e do assoreamento: $R ), mas seguramente insuficiente face às reais necessidades de recuperação. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 39

60 Foi contudo divulgado o lançamento de um novo programa de revitalização ( Novo Chico ), prevendo um gasto da ordem dos R$ 10 bilhões até 2026 (AMORA, D. et. al., 2016). 40 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

61 Síntese No período estima-se a necessidades de investimento na BHSF de um valor da ordem dos 31,3 bilhões de reais, dos quais: 532,5 milhões de reais correspondem ao orçamento executivo (cerca de 2%); 30,8 bilhões de reais correspondem ao orçamento estratégico (cerca de 98%); Entre 12 e 15 bilhões de reais dirigidos à área da bacia correspondente ao Semiárido. Figura 9 Representatividade do orçamento estratégico e do orçamento executivo no período Partindo dos valores disponíveis no PPA Federal e nos PPA Estaduais em programas relacionados com os recursos hídricos e ambiente (incluindo o saneamento e a conservação da biodiversidade), e projetando os valores para a bacia e para o período , estima-se que o financiamento disponível cubra as necessidades de investimento identificadas. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 41

62 7.4. Fontes de Recursos para o PRH-SF Para analisar as fontes de financiamento disponíveis, durante a próxima década, foram analisados os planos plurianuais dos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas integrantes da bacia hidrográfica do rio São Francisco (conferir ponto 7.4.2), bem como o Plano Plurianual Federal (ponto 7.4.1). Todos estes documentos de planejamento consideram o horizonte temporal , isto é, os primeiros quatro anos de vigência do plano de recursos hídricos. Após este exercício são mencionados os principais fundos ou recursos disponíveis que podem, potencialmente, financiar ações associadas à implementação do Plano de Recursos Hídricos. Assim são descritos os fundos de âmbito Federal (Fundo Nacional do Ambiente, Fundo Clima, Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, Fundação Nacional de Saúde, Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO Fundo Setorial de Ciência e Tecnologia alocado no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), recursos de organismos Federais que podem suportar ações de recuperação e revitalização da bacia (FUNASA e Ministério das Cidades) e programas que possuem recursos específicos (verificar ponto 7.4.3). A nível Estadual, são igualmente analisados os diversos fundos disponíveis no âmbito dos recursos hídricos e ambiente (ponto 7.4.4). É também realizada uma análise ao financiamento internacional, sendo que a candidatura a fundos internacionais terá de ser coordenada com a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (conferir ponto 7.4.5). Por fim são descritas duas fontes de financiamento relacionadas diretamente com a gestão dos recursos hídricos da bacia do São Francisco: a compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para a geração de energia (verificar ponto 7.4.6), valor que é distribuído pelos municípios, Estados e pela União; e ainda a cobrança pelo uso de recursos hídricos (ver ponto 7.4.7). 42 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

63 Plano Plurianual Federal O Plano Plurianual (PPA) Federal surge sem alterações significativas quanto à sua estrutura e conceitos relativamente ao PPA anterior. Contudo, existiram mudanças com o intuito de dotar este Plano da capacidade de interpretar a realidade na qual é implantado e as especificidades de cada política pública nele inserida. A primeira mudança foi reforçar o caráter estratégico do plano, tendo sido estruturado em uma dimensão estratégica, contendo uma visão de futuro e um conjunto de eixos e diretrizes estratégicas. Existe assim uma conexão lógica que permite visualizar como a estratégia geral do governo, anunciada na dimensão estratégica, orienta as escolhas das políticas públicas materializadas em objetivos e metas expostos na dimensão programática. O segundo ponto teve como foco qualificar o conteúdo dos programas temáticos, que passam a expressar com maior clareza as escolhas estratégicas para cada área por meio de seus objetivos e respectivas metas, que por sua vez destacam de forma concisa as entregas mais relevantes e estruturantes para a implementação das políticas públicas. Em março de 2015, foi iniciado o debate sobre as diretrizes estratégicas do PPA no âmbito do diálogo entre o governo e a sociedade civil. Seguidamente, em maio e junho, ocorreram as oficinas governamentais de formulação dos programas temáticos. No total ocorreram 120 oficinas, com a participação de aproximadamente pessoas, além de reuniões bilaterais para a pactuação, especialmente, de políticas transversais aos programas. Após a construção coletiva do escopo do programa, por meio dos objetivos, seguiu-se a definição das metas e iniciativas e, por fim, a seleção dos indicadores (Governo Federal do Brasil, 2015a). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 43

64 Com base em um cenário macroeconômico de recuperação econômica, projetando um crescimento real do PIB de 2,5% em 2019, o PPA da União estabelece os seguintes eixos estratégicos: Educação de qualidade como caminho para a cidadania e o desenvolvimento social e econômico; Inclusão social e redução de desigualdades, com melhor distribuição das oportunidades e do acesso a bens e serviços públicos de qualidade; Ampliação da produtividade e da competitividade da economia, com fundamentos macroeconômicos sólidos, sustentabilidade e ênfase nos investimentos públicos e privados, especialmente em infraestrutura; Fortalecimento das instituições públicas, com participação e controle social, transparência e qualidade na gestão. Estes eixos estratégicos dividem-se em várias diretrizes estratégicas, que se desenvolvem em um total de 54 programas. O PPA prevê um total de bilhões de reais para todos estes programas, com cerca de 66% proveniente de receitas orçamentárias e o restante com receitas extraordinárias, incluindo 28% de créditos e demais fontes. Nas seções seguintes, apresentam-se as metas e iniciativas com relevância para a bacia do rio São Francisco dos seguintes programas temáticos: a) Agropecuária Sustentável; b) Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade; c) Desenvolvimento Regional e Territorial; d) Mudança do Clima; e) Pesca e Aquicultura; f) Qualidade Ambiental; g) Recursos Hídricos; h) Saneamento Básico; i) Transporte Aquaviário; j) Energia Elétrica. 44 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

65 A. PPA : PROGRAMA AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL Este programa está orçamentado em quase 900 bilhões de reais para o período , com cerca de 90% proveniente de créditos e demais fontes. O próximo quadro apresenta os objetivos e metas mais relevantes deste programa para a bacia hidrográfica do rio São Francisco (BHSF). É importante ressaltar que as metas de todos os programas deste PPA dividem-se consoante as várias regiões do país e, por isso, considera-se que as regiões nordeste e sudeste representam a área da bacia hidrográfica do rio São Francisco. Destaca-se o objetivo de desenvolvimento dos projetos públicos de irrigação (objetivo 0175), com iniciativas específicas para a área da bacia do rio São Francisco (conferir Quadro 11). Ainda no âmbito deste objetivo, de notar a iniciativa de apoiar os Estados na elaboração de Planos Estaduais de Irrigação. Quadro 10 Programa Agropecuária Sustentável. Metas relevantes Metas por região Órgão Objetivo 0175: Concluir a implantação, melhorar a gestão, recuperar e modernizar os projetos públicos de irrigação existentes visando à emancipação M009Z: Implantar infraestruturas de irrigação em 30 projetos públicos de irrigação Nordeste: 15 Sudeste: 1 Ministério de Integração M00A5: Revitalizar 46 infraestruturas de irrigação Nordeste: 34 de uso comum e de apoio à produção visando à Sudeste: 8 transferência de gestão Objetivo 0600: Aperfeiçoar o monitoramento meteorológico e climático e os sistemas de previsão de tempo e clima, com ênfase na disponibilidade dos dados históricos e em tempo real M046J: Ampliar a rede de estações meteorológicas Nordeste: 181 automáticas de superfície de 598 para 700 estações Sudeste: 187 MAPA Objetivo 0743: Promover o conhecimento e elevar a adoção da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) - - MAPA Objetivo 0750: Ampliar e diversificar a produção de biomassa agropecuária, com ênfase em cultivos agroenergéticos e florestas plantadas 046T: Ampliar a área plantada de florestas de 7,6 milhões de hectares para 9,0 milhões de hectares - MAPA Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 45

66 Metas por Metas relevantes Órgão região Objetivo 1042: Disseminar sistemas de produção agropecuária sustentável, com agregação de valor e renda, segurança do alimento, valorização de origem e conservação dos recursos naturais M046A: Promover a implementação de 15 projetos Nordeste: 3 Estaduais para adoção de práticas e sistemas MAPA Sudeste: 1 conservacionistas de solo Objetivo 1049: Promover o desenvolvimento da agropecuária irrigada de forma econômica, social e ambientalmente sustentável, com racionalização dos recursos hídricos M04A4: Incorporar 1,5 milhão de hectares Nordeste: 300 mil MAPA irrigados às áreas de produção agropecuária. Sudeste: 400 mil Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). Quadro 11 Iniciativas do Programa Agropecuária Sustentável (objetivo 0175). Iniciativas Custo total (mil R$) Início Término Implantação de Projetos Públicos de Irrigação Baixio de Irecê (BA) R$ Manoel Dionísio (SE) R$ Canal do Sertão Alagoano (AL) R$ Pontal (PE) R$ Salitre (BA) R$ Jaíba (MG) R$ Mocambo/Cuscuzeiro (BA) R$ Iuiú (BA) R$ Adequação de Projetos Públicos de Irrigação para transferência da Gestão Mirorós (BA) R$ Nilo Coelho (PE) R$ Formoso (BA) R$ Gorutuba (MG) R$ Curaçá (BA) R$ Maniçoba (BA) R$ Moxotó (PE) R$ Fonte: Governo Federal do Brasil (2015b). 46 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

67 Ainda no âmbito do Programa Agropecuária Sustentável, releva-se o objetivo de disseminação da Agricultura de Baixa emissão de Carbono (ABC), notadamente através do apoio financeiro e técnico para elaboração de Planos Estaduais. O Ministério da Agricultura terá, também, uma política de incentivo ao plantio florestal, inclusive através do financiamento a produtores rurais. Por fim, o Ministério da Agricultura terá, igualmente, uma política virada para o desenvolvimento da agricultura irrigada, através de financiamento adequado e inclusive através da criação de um mapeamento de irrigantes (em conjunto com a ANA) (objetivo 1049). B. PPA : PROGRAMA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE Este programa, da exclusiva responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente, está orçamentado em quase três bilhões de reais para , provenientes de receitas fiscais e de créditos e demais fontes (cerca de metade em cada). Os principais objetivos deste programa podem ser observados no Quadro 12. Destaque para o financiamento de projetos para recuperação e produção florestal sustentável e aumento do conhecimento sobre as florestas, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal FNDF, no âmbito dos objetivos 1064 e Quadro 12 Programa Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. Metas relevantes Metas por região Órgão Objetivo 1078: Reduzir ameaça à extinção de espécies da biodiversidade brasileira, recuperar suas populações e promover o conhecimento e o uso sustentável M0485: Integrar, harmonizar e padronizar as informações de gestão do uso da biodiversidade nas 27 unidades da Federação visando garantir sua sustentabilidade - MMA Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 47

68 Metas relevantes Metas por região Órgão Objetivo 1064: Promover a Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais por meio dos instrumentos do Código Florestal M046Y: Incentivar a recuperação de 20% das áreas degradadas dos imóveis rurais que aderiram ao Programa de Regularização Ambiental PRA - MMA Objetivo 1065: Contribuir para a conservação do meio ambiente por meio da elevação de renda e inclusão social e produtiva M0470: Desenvolver Ações de Inclusão Produtiva em territórios de conservação ou de povos e comunidades tradicionais Nordeste: 3 MMA Objetivo 1066: Ampliar a produção florestal sustentável e o conhecimento sobre as florestas brasileiras M04D4: Incluir 4000 pequenos produtores rurais e Caatinga: extrativistas em atividades florestais sustentáveis MMA Cerrado: por meio de assistência técnica e capacitação M04D5: Ampliar a área do Inventário Florestal Cerrado: 180 Nacional de 100 milhões para 400 milhões de MMA milhões hectares Objetivo 1070: Fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e Consolidar as Unidades de Conservação Federais M047X: Aumentar de 265 para 283 Unidades de Conservação Federais com conselhos gestores Caatinga: 2 Cerrado: 1 MMA criados Mata Atlântica: 10 Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). C. PPA : PROGRAMA DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TERRITORIAL O Programa de Desenvolvimento Regional e Territorial está orçado em cerca de 250 bilhões de reais para os próximos quatro anos, com a maioria do valor proveniente de gastos tributários (recursos extraorçamentários). Destaque para a iniciativa do Ministério do Meio Ambiente de elaboração, juntamente com os colegiados responsáveis, dos ZEEs da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, no âmbito do objetivo 0789 (conferir Quadro 13). 48 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

69 Nota, ainda, para o objetivo de promoção da qualidade de vida e inclusão social e produtiva nos territórios rurais, mais especificamente, no Semiárido Nordestino. Neste particular destaca-se as iniciativas de implantação do Acordo de Cooperação com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA) para a ampliação do Projeto Dom Helder Câmara e o estímulo a projetos de infraestrutura e serviços que beneficiem mulheres, juventude e povos e comunidades tradicionais nos territórios rurais. Quadro 13 Programa Desenvolvimento Regional e Territorial. Metas relevantes Meta por região Órgão Objetivo 0789: Promover o desenvolvimento regional e o ordenamento do território brasileiro por meio do planejamento da ocupação e do uso do espaço de forma sustentável e com abordagem territorial M02MY: Incrementar de 60% para 75% do Do incremento de território brasileiro com diretrizes de uso e 15%, 7,5% ocupação em bases sustentáveis, definidas por corresponde à MMA meio de iniciativas de Zoneamento Ecológico- Região Hidrográfica Econômico (ZEE) validadas pelos colegiados São Francisco responsáveis Objetivo 0979: Promover a qualidade de vida e a inclusão socioprodutiva com a oferta de infraestrutura e serviços nos territórios rurais M049Q: Beneficiar famílias com ações territorializadas voltadas ao combate à pobreza no semiárido do Nordeste Nordeste: Ministério do Desenvolvimento Agrário Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 49

70 D. PPA : PROGRAMA MUDANÇA DO CLIMA O Programa Mudança do Clima, orçado em 2,6 bilhões de reais, é da responsabilidade partilhada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Meio Ambiente. Destaque para a promoção da investigação científica neste campo (objetivo 0540) e a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima (objetivo 1067), que tem prevista as iniciativas de atualização e implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado e o estabelecimento de novos instrumentos econômicos para a redução do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia e no Cerrado. É de notar, ainda, a intenção de expandir para todos os biomas, o monitoramento remoto do desmatamento e degradação florestal, o que inclui, claro está, os biomas presentes na bacia do rio São Francisco. Quadro 14 Programa Mudança do Clima. Metas relevantes Órgão Objetivo 0540: Gerar e disseminar informação, conhecimento e tecnologias para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas Ministério da Ciência, M047I: Fomentar 15 pesquisas e projetos sobre Mudanças Climáticas Tecnologia e Inovação Objetivo 1067: Mitigar a mudança do clima e promover a adaptação aos seus efeitos, por meio da implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima (MMA) Objetivo 1069: Desenvolver tecnologias para o monitoramento por sensoriamento remoto do desmatamento, uso da terra e ocorrência de queimadas e incêndios florestais e disseminar as informações M047Q: Expandir para todos os biomas, além da Amazônia, o Ministério da Ciência, monitoramento do desmatamento, da degradação florestal e do uso da Tecnologia e Inovação terra Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). 50 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

71 E. PPA : PROGRAMA PESCA E AQUICULTURA Com um orçamento de cerca de 420 milhões de reais de recursos orçamentários, o Programa Pesca e Aquicultura, da responsabilidade do Ministério da Pesca e Aquicultura possuiu várias iniciativas de relevo para a bacia hidrográfica do rio São Francisco (conferir Quadro 15). Quadro 15 Programa Pesca e Aquicultura. Metas relevantes Meta por região Órgão Objetivo 1133: Estimular a ampliação da produção aquícola e pesqueira de forma sustentável e competitiva M04IA: Promover a implantação e a regularização da Nordeste: 5 aquicultura em 25 reservatórios da União Sudeste: 10 M04IC: Reestruturar 19 unidades de produção de Nordeste: 13 formas jovens para aquicultura Ministério da Pesca e M04IE: Implantar o programa para interiorização da Nordeste: 6 Aquicultura carcinicultura em 11 unidades da Federação Sudeste: 1 M04IF: Atender famílias no âmbito do Nordeste: programa de aquicultura familiar, com foco na Sudeste: construção de viveiros escavados Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). Dos vários objetivos e metas estabelecidos por este programa, destaca-se o objetivo de ampliar a produção aquícola e pesqueira de forma sustentável, notadamente no rio São Francisco. Neste âmbito, o Ministério da Pesca e Aquicultura possui várias iniciativas como o apoio financeiro e técnico à implantação de distritos industriais da aquicultura, a concessão de crédito a pescadores e aquicultores, o financiamento para embarcações e o financiamento de projetos para promoção de novas tecnologias na cadeia de valor da pesca, entre outros. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 51

72 F. PPA : PROGRAMA QUALIDADE AMBIENTAL Orçamentado em cerca de 500 milhões de reais, o Programa Qualidade Ambiental, da responsabilidade quase exclusiva do Ministério do Meio Ambiente, prevê a revisão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e a promoção de programas municipais no mesmo âmbito (conferir Quadro 16). O Ministério do Trabalho e Emprego é o responsável por uma meta, notadamente a de fomentar cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis, para atingir o objetivo de redução da pressão sobre os recursos naturais. Quadro 16 Programa Qualidade Ambiental. Metas relevantes Órgão Objetivo 1102: Reduzir a pressão sobre os recursos naturais e a poluição por meio da implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos com a inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis M04LI: Elevar de 37% (2013) para 70% (2019) o patamar da população MMA brasileira beneficiada por Planos Municipais de Resíduos Sólidos M04S6: Fomentar e fortalecer cooperativas, associações e redes de Ministério do Trabalho cooperação de catadores de materiais recicláveis para atuação na coleta e Emprego seletiva e na cadeia produtiva da reciclagem Objetivo Realizar o controle e a fiscalização ambiental de atividades e empreendimentos M04E9: Realizar ações de fiscalização ambiental em todo o território MMA nacional. M04EA: Instaurar processos administrativos de apuração de infração MMA ambiental M04EB: Julgar processos administrativos de apuração de infração MMA ambiental. Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). G. PPA : PROGRAMA RECURSOS HÍDRICOS O Programa Recursos Hídricos apresenta um orçamento de quase 15 bilhões de reais, com a grande maioria dos recursos provenientes do Orçamento Geral da União. O programa apresenta diversos objetivos, que vão desde a promoção da disponibilidade da água para usos múltiplos, o fortalecimento do Sistema Nacional de Gerenciamento 52 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

73 de Recursos Hídricos, a conservação ambiental dos corpos de água, entre outros (cf. Quadro 17). Ainda que não existam metas regionalizadas especificamente para a bacia hidrográfica do rio São Francisco, existem diversas iniciativas específicas com relação direta com a bacia do rio São Francisco, como a conclusão da implantação do Projeto de Integração do Rio São Francisco, a avaliação da cobrança pelo uso da água, a recuperação e conservação de água, solo e recursos florestais para revitalização da bacia, entre outras. Fazendo parte de uma medida ampla de estudo de águas subterrâneas, está prevista a realização de estudos hidrológicos integrados no Aquífero Urucuia e em bacias hidrográficas associadas, visando a determinação da contribuição da água subterrânea para a vazão do rio São Francisco, no âmbito do objetivo 1024 (cf. Quadro 17). Quadro 17 Programa Recursos Hídricos. Metas relevantes Metas por região Órgão Objetivo 1025: Promover a disponibilidade de água para usos múltiplos, por meio da implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de seus instrumentos M041L: Implementar regras de uso da água em 5 bacias ou sistemas hídricos interestaduais com - criticidade qualiquantitativa M041N: Disponibilizar dados padronizados de qualidade de água no portal do Sistema Nacional Nordeste: 6 de Informações sobre Recursos Hídricos SNIRH, Sudeste: 4 no âmbito do Programa Qualiágua, de 16 MMA Unidades da Federação M041: Ampliar de 21% para 30% a Rede Hidrometeorológica automatizada com transmissão - de dados em tempo real M041P: Ampliar de 58% para 100% a cobertura do Nordeste: 3,8% território nacional com Planos Estaduais de Sudeste: 0,5% Recursos Hídricos Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 53

74 Metas relevantes Metas por região Órgão Objetivo 1026: Fortalecer os entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, por meio de promoção da integração federativa, da articulação intersetorial e do apoio às estruturas colegiadas (MMA) M041W: Avançar nas metas estaduais referentes à Capacitação setorial, Cadastro de usuários, Monitoramento hidrometeorológico, Monitoramento da qualidade da água e Outorga em 20 unidades da federação, no âmbito do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas Progestão - MMA Objetivo 1027: Promover a conservação, a recuperação e o uso racional dos recursos hídricos, por meio da indução de boas práticas de uso de água e solo e da revitalização de bacias hidrográficas M041X: Reduzir os níveis de poluição hídrica pela remoção de toneladas de carga poluidora de Demanda Bioquímica de Oxigênio - (DBO) lançadas nos rios, por meio do pagamento pelo esgoto tratado, no âmbito do Programa MMA Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES) M0423: Conservar e recuperar hectares de solos, matas ciliares e áreas de nascentes no - âmbito do Programa Produtor de Água Objetivo 0549: Fortalecer o planejamento e a gestão dos investimentos em infraestrutura hídrica M01LN: Implementar o modelo de gestão do Projeto de Integração do Rio São Francisco - PISF - MI Objetivo 0479: Ampliar a oferta de água para usos múltiplos por meio de infraestruturas hídricas M044C: Concluir a implantação dos Eixos Norte e Leste do Projeto de Integração do Rio São - Francisco - PISF M016Z: Ampliar a capacidade de reservação de água bruta em 1.939,7 milhões de m³ Nordeste: 1.667,7 milhões de m³ MI M044B: Ampliar a capacidade de adução de água Nordeste: 96,1 m³/s bruta em 97,3 m³/s Objetivo 0480: Garantir a operação e a funcionalidade das infraestruturas hídricas por meio de sua recuperação e manutenção M0171: Recuperar 19 infraestruturas hídricas Nordeste: 19 M04FL: Realizar a regularização fundiária, ambiental, de outorga e de segurança de 11 Nordeste: 11 MI barragens da União 54 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

75 Metas relevantes Metas por região Órgão M04FN: Desenvolver e implantar o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de - MMA Barragens - SNISB Objetivo 1024: Ampliar e difundir o conhecimento sobre águas subterrâneas e suas interações com as superficiais, por meio da realização de levantamentos, estudos e pesquisas M040P: Ampliar a Rede Nacional Integrada de Nordeste: 130 Monitoramento das Águas Subterrâneas - RIMAS Sudeste: 35 com a inclusão de 280 novos poços M040Q: Ampliar a base de dados do Sistema de Nordeste: Informações de Águas Subterrâneas por meio da Sudeste: inclusão de novos poços M040R: Elaborar 20 mapas de água subterrânea Min. de Minas e Energia (diversas escalas) em ambiência regional, nacional Nordeste: 4 e internacional, com base no desenvolvimento de Sudeste: 3 pesquisas e estudos hidrogeológicos M040S: Desenvolver três estudos hidrológicos integrados, visando o entendimento da dinâmica Nordeste: 1 hídrica chuva-água subterrânea-água superficial, utilizando novas tecnologias de coleta e medições Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). Destacam-se as seguintes iniciativas, associadas aos objetivos indicados: Objetivo 1025: 04MM - Ampliação da quantidade de dados e informações disponíveis à sociedade no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos - SNIRH 04MN - Aprimoramento e expansão de dados e informações de volume de água do Sistema de Acompanhamento de Reservatórios SAR 04MO - Realização da batimetria dos principais reservatórios federais de usos múltiplos 04MS - Automação e regulamentação de novos procedimentos e critérios de outorga em bacias críticas e setores usuários específicos 04MT - Otimização da operação de reservatórios por meio da revisão de condições gerais e restrições operativas definidas em outorgas e do apoio a eventuais adaptações de usos da água Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 55

76 04MU - Definição de regras operacionais em reservatórios e sistemas hídricos estratégicos para a compatibilização dos usos múltiplos da água, principalmente em situações de conflito de uso e escassez hídrica 04MV - Implementação de regras de alocação de água e proposta de descentralização da gestão de açudes da região semiárida 04MW - Regulamentação e apoio técnico à operação e manutenção dos serviços de adução e reservação de água bruta, incluindo o Projeto de Integração do São Francisco - PISF, açudes, perímetros irrigados e sistemas adutores 04MX - Avaliação da contribuição das águas subterrâneas na vazão do rio em bacia de rio de domínio da União, de forma a orientar a tomada de decisão integrada na aplicação de instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídrico (PNRH). 04MY - Avaliação do efeito da cobrança pelo uso da água nas bacias dos rios Piracicaba-Capivari-Jundiaí (PCJ) e do São Francisco 04MZ - Formação e capacitação de recursos humanos no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) para a participação da sociedade na gestão das águas superficiais e subterrâneas 04N7 - Fomento à elaboração de Planos de Contingência para escassez hídrica Objetivo 1026: 04NF - Apoio técnico e financeiro ao funcionamento de Comitês em bacias interestaduais 04NG - Elaboração de diagnóstico sobre o uso da água na irrigação e na indústria para subsidiar a oferta de água e a gestão da demanda. 04NH - Apoio técnico aos Estados para gestão das águas subterrâneas com foco na gestão integrada de águas subterrâneas e superficiais. 04NI - Promoção da Integração federativa para a gestão das águas subterrâneas e dos recursos hídricos fronteiriços e transfronteiriços. 04NJ - Melhoria da articulação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SINGREH com os entes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC e com os demais órgãos responsáveis pela gestão de desastres nos níveis federal e estadual. 56 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

77 04NL - Elaboração de novo programa de fortalecimento dos órgãos gestores estaduais de recursos hídricos PROGESTÃO II. 04NM - Coordenação da operacionalização do Monitor de Secas do Nordeste, em conjunto com os órgãos federais e estaduais responsáveis pelo monitoramento hidrometeorológico e pela gestão de recursos hídricos, visando ao acompanhamento de secas e de medidas de prevenção e mitigação associadas. 04NO - Elaboração do Programa de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas Pró-Comitês. Objetivo 1027: 04NQ - Estruturação de programa de recuperação de áreas de preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados prioritários para a conservação dos recursos hídricos 04NR - Promoção da implementação de projetos-piloto de reuso e de uso racional da água 04NY - Recuperação e conservação de água, solo e recursos florestais para revitalização das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim 04NZ - Acompanhamento, avaliação e regionalização de ações prioritárias em bacias hidrográficas intensamente degradadas 05G9 - Implementação de plano de ação de formação e capacitação de educadores ambientais, gestores e demais públicos envolvidos com a agenda Recursos Hídricos 06LC - Reestruturação do Comitê Gestor para articulação das ações do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco Objetivo 0480: 01LO - Operação e manutenção do Projeto de Integração do Rio São Francisco - PISF 01LP - Recuperação de Reservatórios Estratégicos para a Integração do Rio São Francisco (CE/PB/PE/RN) 05OZ - Operação e manutenção de infraestruturas hídricas 05P0 - Recuperação e regularização de infraestruturas hídricas Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 57

78 Objetivo 1024: 04KX - Articulação interinstitucional visando o planejamento, a ampliação e a operação da Rede Nacional Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas - RIMAS para a integração do monitoramento de águas superficiais e subterrâneas 04KY - Perfuração e instrumentalização de poços dedicados ao monitoramento 04KZ - Ampliação dos instrumentos de cooperação com órgãos gestores Estaduais e Federal, além de intervenientes em recursos hídricos em geral, para obtenção de dados hidrogeológicos 04L1 - Realização de estudos hidrogeológicos integrados em aquíferos de bacias hidrográficas de rios de domínio da União 04L2 - Desenvolvimento de pesquisas para definição da potencialidade para produção de água em aquíferos localizados em zonas de escassez (semiárido) 04L3 - Avaliação da disponibilidade hídrica subterrânea para áreas urbanas de municípios da Região Nordeste 04L5 - Realização de estudos hidrológicos integrados no Aquífero Urucuia e em bacias hidrográficas associadas, visando a determinação da contribuição da água subterrânea para a vazão do Rio São Francisco 04L6 - Realização de estudos em bacias hidrográficas para o desenvolvimento de modelos da dinâmica da água, que podem ser aplicados em áreas correlatas 04L7 - Melhoria da precisão da informação hidrológica por meio da implantação de um centro de aferição e calibração de equipamentos 04LB - Difusão de 36 relatórios e prognósticos para subsidiar a utilização de águas subterrâneas na mitigação de eventos hidrológicos críticos 04LA - Ampliação de rede de monitoramento hidrogeológico para obtenção de dados relacionados a estiagens e secas As iniciativas no âmbito do Programa Recursos Hídricos do PPA Federal com impacto para a bacia hidrográfica do rio São Francisco e valor superior a 250 milhões de reais podem ser verificadas no Quadro 18. Todas estas iniciativas estão compreendidas no objetivo 0479, de ampliação da oferta de água para usos múltiplos, e são da responsabilidade do Ministério da Integração. Destaque para o projeto de 58 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

79 integração do rio São Francisco que terá um custo de cerca de 10 bilhões de reais (contando com a necessária recuperação de reservatórios estratégicos). Quadro 18 Iniciativas do Programa Recursos Hídricos (objetivo 0479). Iniciativas Custo (mil R$) Início Término Projeto de Integração do Rio São Francisco - Eixo Norte (CE/PB/PE/RN) R$ Projeto de Integração do Rio São Francisco - Eixo Leste (PB/PE) R$ Recuperação de Reservatórios Estratégicos (CE/PB/PE/RN) R$ Canal do Sertão Alagoano (AL) R$ Ramal do Agreste (PE) R$ Canal Xingó (BA/SE) R$ Sistema Adutor do Agreste (PE) R$ Ramal do Entremontes (PE) R$ Sistema Jequitaí (MG) R$ Adutora do Pajeú (PB/PE) R$ Sistema Adutor do Oeste (PE) R$ Fonte: Governo Federal do Brasil (2015b). H. PPA : PROGRAMA SANEAMENTO BÁSICO O Programa Saneamento Básico está avaliado em quase 40 bilhões de reais para o período , sendo que grande parte destes recursos provêm de fontes extraorçamentárias. Os objetivos deste programa podem ser observados no Quadro 19, sendo que são da responsabilidade quer do Ministério das Cidades quer do Ministério da Saúde. É de destacar que quase todas as metas estabelecidas neste programa são numéricas. Por exemplo, existe uma meta (04I6) de ampliar em 1,6 milhões os domicílios rurais abastecidos por rede de distribuição de água, poço ou nascente. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 59

80 Quadro 19 Programa Saneamento Básico. Metas relevantes Órgão Objetivo 0353: Implementar medidas estruturantes que assegurem a melhoria da gestão e da prestação dos serviços públicos de saneamento básico M00OL: Ampliar de 10% para 32% os municípios com plano municipal de saneamento básico M040K: Apoiar a elaboração de estudos e projetos de engenharia em Ministério das Cidades 369 municípios, visando a ampliação da oferta e do acesso aos serviços de saneamento básico M04ON: Executar ações de apoio ao controle da qualidade da água para Ministério da Saúde consumo humano em municípios Objetivo 0355: Implementar medidas estruturais e estruturantes em áreas rurais e comunidades tradicionais, que assegurem a ampliação do acesso, a qualidade e a sustentabilidade das ações e serviços públicos de saneamento básico M04I6: Ampliar de 6,8 para 7,4 milhões os domicílios rurais abastecidos por rede de distribuição de água, poço ou nascente M04I7: Ampliar de 2,8 para 3,0 milhões os domicílios rurais servidos por rede coletora, fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários M04I8: Ampliar de 6,0 para 6,4 milhões os domicílios rurais com renda Ministério da Saúde de até três salários mínimos mensais que possuem banheiro ou sanitário no domicílio ou na propriedade M04K3: Executar ações de apoio ao controle da qualidade da água para consumo humano em Comunidades Rurais e Tradicionais Objetivo 0610: Implementar medidas estruturais em áreas urbanas, por meio de ações que assegurem a ampliação da oferta e do acesso aos serviços públicos de saneamento básico M040L: Ampliar de 54,8 para 57,8 milhões os domicílios urbanos abastecidos por rede de distribuição de água, poço ou nascente M040M: Ampliar de 46,8 para 49,6 milhões os domicílios urbanos servidos por rede coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos Ministério das Cidades sanitários M040N: Ampliar de 4,5 para 4,8 bilhões de m 3 o volume anual de esgoto tratado M04Q9: Ampliar de 27,5 para 30,1 milhões o número de domicílios urbanos com renda de até três salários mínimos mensais que possuem Ministério da Saúde banheiro ou sanitário no domicílio ou na propriedade Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). 60 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

81 I. PPA : PROGRAMA TRANSPORTE AQUAVIÁRIO Com um valor orçamentado de mais de 35 bilhões de reais, o Programa Transporte Aquaviário possuiu vários objetivos com relação às hidrovias, portos fluviais e marítimos, entre outros. Relacionado ao rio São Francisco, este programa possuiu dois objetivos (cf. Quadro 20), notadamente de ampliar a capacidade do transporte hidroviário e de assegurar a sua manutenção e operação através de operações de dragagem de aprofundamento, entre outras. Quadro 20 Programa Transporte Aquaviário. Metas relevantes Meta por região Órgão Objetivo 0234: Ampliar a capacidade da rede de transporte hidroviário por meio da melhoria das condições de navegabilidade e da adequação da infraestrutura portuária pública de pequeno porte Nacional: 6 M00F2: Eliminar 18 pontos críticos em hidrovias Min. dos Transportes Sudeste: 6 Objetivo 1054: Assegurar a disponibilidade da rede de transporte hidroviário de passageiros e cargas por meio da manutenção e da operação M00F3: Manter 7 corredores hidroviários Nacional: 5 M04LQ: Melhorar ou implantar sinalização em 7 Min. dos Transportes Nacional: 5 hidrovias Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a). J. PPA : PROGRAMA ENERGIA ELÉTRICA O Programa Energia Elétrica está orçado em cerca de 211 bilhões de reais para os anos Focando no aumento da oferta de geração e transmissão de energia elétrica, este programa estabelece um objetivo de aumento da capacidade de geração no valor de 30 mil MW, metade dos quais a partir de fonte hídrica (cf. Quadro 21). Com relação à bacia hidrográfica do rio São Francisco, o aumento da capacidade de geração apenas se refere a um empreendimento, notadamente a usina hidroelétrica Luiz Gonzaga e a sua ampliação de capacidade planejada. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 61

82 Em relação ao objetivo de planejamento do aumento da demanda futura de energia, a meta 044N estabelece a realização de estudos de viabilidade de usinas hidroelétricas, estando estabelecido um valor para a bacia do rio São Francisco. Isto significa que serão realizados estudos de viabilidade de novas usinas hidroelétricas no rio São Francisco com uma capacidade instalada total potencial de 480 MW. Quadro 21 Programa Energia Elétrica. Metas relevantes Meta por região Órgão Objetivo 0034: Planejar o atendimento das demandas futuras de energia elétrica por meio da elaboração de estudos de expansão da geração e da transmissão, bem como da promoção de leilões M044N: Realizar e aprovar estudos de Região Hidrográfica São viabilidade de usinas hidrelétricas com potencial MME Francisco: 480 MW total da ordem de MW Objetivo 0019: Expandir a capacidade de geração do sistema elétrico brasileiro, pela implantação de novos empreendimentos e ampliação e ou repotenciação de usinas existentes M0001: Adicionar MW de capacidade instalada de geração de energia elétrica a partir Nordeste: 5 MW MME da fonte hídrica Fonte: Governo Federal do Brasil (2015a) Planos Plurianuais Estaduais Apresentam-se seguidamente os Planos Plurianuais para os Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A. PLANO PLURIANUAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS O Plano Plurianual de Ação Governamental de Minas Gerais define cinco eixos de atuação prioritários, sendo eles: Eixo 1 Desenvolvimento produtivo, científico e tecnológico; Eixo 2 Infraestrutura e logística; Eixo 3 Saúde e proteção social; Eixo 4 Segurança pública; 62 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

83 Eixo 5 Educação e cultura. O Estado de Minas Gerais é dividido em 17 territórios de desenvolvimento, sendo que sete destes se integram em parte ou totalmente na bacia hidrográfica do rio São Francisco (Noroeste, Norte, Alto Jequitinhonha, Central, Metropolitana, Oeste e Vertentes). Os próximos quadros traduzem os programas e respectivas ações que se enquadram nos temas relacionados com recursos hídricos e ambiente, nos territórios pertencentes à bacia hidrográfica do rio São Francisco. Quadro 22 PPA Minas Gerais: eixo infraestrutura e logística. Programa 0145: Saneamento é vida Ação Território Órgão Ação 1112 Implantação e melhoria de sistemas de abastecimento de água e esgoto (R$ ) Ação 1113 Implantação e melhoria de sistemas públicos de manejo de resíduos sólidos (R$ ) Ação 1170 Serviços de saneamento em localidades com concessão da COPANOR (R$ ) Ação 3024 Contribuir para a universalização dos serviços de saneamento em localidades com concessão da COPASA (R$ ) Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais (2015). Vários (inclui BHSF) Norte e Nordeste (inclui BHSF) Vários (inclui BHSF) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana Fundo Estadual de Saúde COPASA Quadro 23 PPA Minas Gerais: eixo saúde e proteção social. Ação Território Órgão Programa 0122: Água para todos- Universalização do acesso e uso da água Ação 1056 Implantação de barraginhas ou pequena barragem (R$ ) Ação 1061 Complementação de barragem em Mato Verde (R$ ) Norte Secr. Estado de Des. e Integração do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 63

84 Ação Território Órgão Ação 1062 Ampliação do sistema de abastecimento de água de Montes Claros (R$ ) Ação 1057 Implantação de barramentos (R$ ) Ação 1059 Implantação de cisterna de consumo (R$ ) Ação 1060 Implantação de sistema simplificado de abastecimento de água (R$ ) Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais (2015). Vários (inclui BHSF) Norte e Nordeste de MG Quadro 24 PPA Minas Gerais: eixo desenvolvimento produtivo, científico e tecnológico. Ação Território Órgão Programa 0058: Cidadania no campo: construindo o desenvolvimento sustentável Secr. Estado Ação 4135 Água para plantio, dessedentação animal e Estado de Des. consumo humano água para a vida (R$ ) Agrário Programa 0062: Infraestrutura rural Ação 4149 Conservação e revitalização de sub-bacias hidrográficas (R$ 4.000) Vários Ação 4151 Serviços de engenharia e motomecanização Ruralminas (inclui BHSF) (apoio para infraestruturas hídricas) (R$ ) Ação 4672 Piscicultura (R$ 4.000) Programa 0064: Barragens de Minas Ação 1032 Construção de reservatórios de pequeno porte Norte e Central (R$ ) Ruralminas Ação 2051 Implantação e construção de barragens Norte (R$ ) Programa 0068: Assistência técnica e extensão rural para o Estado de Minas Gerais Ação 4163 Segurança hídrica e sustentabilidade ambiental Vários Emater-MG (R$ ) (inclui BHSF) Programa 0120: Gestão e desenvolvimento sustentável de recursos hídricos Ação 4362 Apoio à gestão de recursos hídricos (apoio a projetos) (R$ ) Estado FHIDRO Ação 4365 Apoio à gestão de recursos hídricos, recursos reembolsáveis (R$ ) 64 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

85 Ação Território Órgão Ação 4389 Apoio aos comitês de bacias hidrográficas (R$ ) Ação 4388 Monitoramento da qualidade e quantidade da água (R$ ) Ação 4451 Elaboração dos planos diretores de recursos hídricos e enquadramento dos corpos de água (R$ ) Ação 4454 Operação e manutenção de radares meteorológicos (R$ ) Ação 4550 Reabilitação de áreas contaminadas (R$ ) Ação 4379 Monitoramento hidrológico (R$ ) Ação 4381 Gestão da informação em recursos hídricos (R$ ) Ação 4409 Programa nacional de desenvolvimento dos recursos hídricos Pró-água (R$ ) Ação 4411 Pesquisa, projetos e programas a gestão de recursos hídricos (R$ ) Ação 4413 Gerenciamento executivo para implementação dos programas do Plano Estadual de Recursos Hídricos (R$ ) Ação 4419 Pacto nacional pela gestão das águas Progestão (R$ 3.000) Ação 4421 Programa de estímulo à divulgação de dados de qualidade de água Qualiágua (R$ 4.000) Ação 4590 Plano de segurança hídrica (R$ ) Ação 4591 Gestão participativa, apoio Conselho Estadual de Recursos Hídricos, comitês de bacias hidrográficas e entidades equiparadas a agências de bacia (R$ ) Programa 0142: 3A Alimento, água e ambiente Ação 4331 Manejo integrado de sub-bacias hidrográficas (R$ 4.000) Metropolitano Norte Metropolitano Estado Metropolitano IGAM IGAM Secr. Estado Agricultura, Pecuária e Abastec. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 65

86 Ação Território Órgão Programa 0143: Proteção das áreas ambientalmente conservadas, a fauna, e a biodiversidade florestal Ação 4322 Fomento florestal (R$ ) Ação 4380 Criação, gestão e implantação das unidades de conservação (R$ ) Instituto Vários (inclui BHSF) Ação 4417 Regularização fundiária de unidades de Estadual de conservação (R$ ) Florestas Ação 4433 Proteção da fauna silvestre (R$ ) Ação 4435 Proteção da biodiversidade (R$ ) Estado Ação 4488 Bolsa verde, ampliação e conservação da Vários (inclui BHSF) cobertura vegetal nativa (R$ ) FHIDRO Ação 4542 Implantação do mosaico de áreas protegidas Estado (R$ ) Programa 0191 Melhoria da qualidade ambiental Ação 4514 Gestão de resíduos sólidos e rejeitos (R$ ) Ação 4516 Gestão da qualidade do solo e reabilitação de áreas degradadas e contaminadas (R$ ) Ação 4517 Bolsa reciclagem (R$ ) Ação 4519 Gestão de efluentes líquidos (R$ ) Programa 0206: Cultivando água boa Ação 4592 Ampliação das áreas de vegetação ativa e recuperação de áreas degradadas, cultivando água boa (R$ ) Estado Estado FEAM Instituto Estadual de Ação 4593 Conservação e recuperação da mata atlântica, cerrado e caatinga (cultivando água boa) (R$ ) Florestas Sec. Estado de Meio Ação 4600 Revitalização da bacia do rio das Velhas (R$ ) Metropolitano Ambiente e Des. Sustentável Ação 4617 Implementação dos planos diretores de recursos hídricos cultivando água boa (R$ ) Vários (inclui BHSF) FHIDRO Fonte: Governo do Estado de Minas Gerais (2015). Destacam-se os valores destinados ao Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais FHIDRO, parte dos quais para apoio a projetos de recuperação ambiental e hídrica 66 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

87 (conferir Quadro 24) e o elevado investimento na expansão de serviços de saneamento no Estado (verificar Quadro 22). B. PLANO PLURIANUAL DO ESTADO DA BAHIA O Plano Plurianual do Estado da Bahia para os anos de 2016 até 2019 definiu 15 temas estratégicos de atuação (Governo do Estado da Bahia, 2015): Pobreza, inclusão socioprodutiva e mundo do trabalho; Desenvolvimento rural e agricultura familiar; Desenvolvimento urbano e rede de cidades; Saúde e assistência social; Educação, conhecimento, cultura e esporte; Segurança pública cidadã; Consolidação e diversificação da matriz produtiva Estadual; Infraestrutura para o desenvolvimento integrado e sustentável; Inserção competitiva e integração cooperativa e econômica nacional e internacional; Meio ambiente, segurança hídrica, economia verde e sustentabilidade; Mulheres, gênero e diversidade; Igualdade racial e identidades; Geração, cidadania e direitos humanos; Gestão governamental e governança socioeconômica. Destaca-se a consideração do tema meio ambiente, segurança hídrica, economia verde e sustentabilidade como estratégico. Resultando, pelo menos em parte, deste tema estratégico o PPA considera assim 19 programas temáticos, dos quais se destacam os seguintes, com relação aos recursos hídricos e ambiente: Meio ambiente e sustentabilidade; Água para todos. No PPA , cerca de 244,5 milhões de reais destinado ao programa meio ambiente e sustentabilidade e 6,2 bilhões de reais é reservado para o programa água para todos. Os dois próximos quadros apresentam todos os compromissos identificados no PPA do Estado da Bahia para os dois programas acima Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 67

88 descritos. Destaca-se, por exemplo, a meta de apoiar técnica e financeiramente 10 projetos socioambientais (compromisso 5 meio ambiente e sustentabilidade ) e os vários compromissos relativos ao saneamento e abastecimento de água ( água para todos ). O PPA considera 27 territórios de identidade, dos quais 10 abrangem a BHSF: Irecê, Velho Chico, Chapada Diamantina, Sertão do São Francisco, Bacia do Rio Grande, Bacia do Paramirim, Sertão Produtivo, Piemonte da Diamantina, Semiárido Nordeste II, Bacia do Rio Corrente. Quadro 25 PPA Bahia: programa meio ambiente e sustentabilidade. Metas Território Órgão Compromisso 1: Promover a ampliação e restauração das áreas prioritárias e estratégicas para conservação e uso da biodiversidade e dos recursos hídricos M1: Realizar ação para estimular o mercado de cotas de reserva ambiental em áreas prioritárias para a conservação M2: Promover o Sistema Estadual de Unidades de Conservação M3: Implementar ações para gestão de fauna no estado por meio da criação do sistema de informação, do estudo e mapeamento de Estado Secretaria do áreas para soltura de animais silvestres Meio M4: Implementar programa de restauração florestal em áreas Ambiente prioritárias e estratégicas M5: Implementar planos de ação e de recuperação de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção M6: Elaborar estudos para manejo de espécie de interesse Vários socioeconômico e ambiental (inclui BHSF) 68 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

89 Metas Território Órgão Compromisso 2: Fortalecer os Sistemas Estaduais de Meio Ambiente e Recursos Hídricos M1: Promover nos municípios a estruturação da gestão ambiental partilhada M2: Modernizar Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos - SEIA M3: Requalificar estrutura física de unidades regionais M4: Realizar ações de educação ambiental para promover a democratização dos conhecimentos e informações socioambientais M5: Implementar a política editorial para Sistema Estadual do Meio Ambiente M6: Realizar eventos de capacitação de gestores, técnicos, conselheiros e servidores M6: Implementar plano de ação para o manejo de espécies exóticas invasoras do Estado M7: Implementar instrumentos para a gestão dos recursos hídricos M8: Assegurar o pleno funcionamento de unidades regionais de meio ambiente e recursos hídricos M9: Promover a implantação e funcionamento de Centros de Triagem de Animais Silvestres - Cetas Estado Vários (inclui BHSF) Secretaria do Meio Ambiente Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 69

90 Metas Território Órgão Compromisso 3: Aprimorar a qualidade e o controle ambiental M1: Apoiar técnica e financeiramente projetos socioambientais M2: Realizar ações de prevenção e fiscalização para o controle de incêndios florestais M3: Disponibilizar materiais didáticos para aprimoramento das condicionantes de educação ambiental M4: Realizar a fiscalização ambiental de atividades e Secretaria do empreendimentos Meio M5: Cadastrar propriedade de agricultura familiar para apoiar a Ambiente regularização ambiental Estado M6: Operacionalizar redes de monitoramento da qualidade ambiental M7: Realizar a regularização ambiental de atividades e empreendimentos M8: Realizar diagnósticos da qualidade ambiental de recursos naturais para atendimento das demandas externas e internas M9: Apoiar técnica e financeiramente os municípios no desenvolvimento de ações preventivas a danos ambientais Casa Civil M10: Implantar Centro Estadual de Monitoramento e Gerenciamento de Riscos e Desastres Compromisso 4: Promover o uso sustentável dos resíduos oriundos das principais cadeias produtivas M1: Realizar estudos para análise da viabilidade do uso de resíduos Estado Secretaria de em cadeia produtiva Desenv. Vários M2: Promover o uso sustentável de resíduos da atividade mineral Econômico (inclui BHSF) Compromisso 5: Promover a sustentabilidade na produção de organismos aquáticos de interesse para a pesca e aquicultura do Estado M1: Realizar estudos sobre os impactos das atividades de pesca e aquicultura do Estado S.Agricultura, Pecuária, Estado Irrigação, M2: Realizar o Cadastramento Estadual Florestal de Imóveis Rurais Pesca e (CEFIR) de pequenos aquicultores Aquicultura 70 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

91 Metas Território Órgão Compromisso 6: Fortalecer a governança ambiental e participativa nas bacias, unidades de conservação, territórios e colegiados Estaduais M1: Apoiar técnica e financeiramente projetos socioambientais M2: Realizar oficinas de entrega qualificada de materiais didáticos e pedagógicos para estruturas educadoras M3: Modernizar sistema Georreferenciado de Gestão Ambiental da Bahia Geobahia M4: Realizar o mapeamento de experiências socioambientais voltadas à sustentabilidade desenvolvidas nos Territórios de Identidade M5: Realizar ações de educação ambiental nos colegiados territoriais e ambientais M6: Realizar Conferência Estadual de Meio Ambiente CEMA M7: Apoiar comitês e colegiados de participação social voltados ao planejamento, gestão ambiental e de recursos hídricos M8: Apoiar financeiramente redes de pesquisa ambiental e estudos voltados à gestão ambiental Fonte: Governo do Estado da Bahia (2015). Estado Secretaria do Meio Ambiente Quadro 26 PPA Bahia: programa água para todos. Metas Território Órgão Compromisso 1: Promover a inovação da Gestão Estadual de Saneamento Básico M1: Elaborar o Plano Estadual de Saneamento Básico M2: Elaborar o Plano Estadual de Segurança Hídrica M3: Elaborar o Plano Estadual de Segurança de Barragens M4: Implantar o Portal da Água M5: Promover capacitações e outros eventos na área de saneamento básico M6: Elaborar Planos Regionais de Saneamento Básico M7: Apoiar tecnicamente a implementação do modelo de gestão para operação e manutenção de sistemas através da implantação de centrais M8: Apoiar a elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico Estado Vários (inclui BHSF) Secretaria de Infraestr. Hídrica e Saneamento Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 71

92 Metas Território Órgão Compromisso 2: Reestruturar a atividade de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, garantindo a eficiência, a qualidade e o bom atendimento M1: Fiscalizar os serviços públicos de saneamento básico em Secretaria de municípios atendidos pela Embasa Infraestr. Estado M2: Realizar capacitações e outros eventos em Saneamento Básico Hídrica e M3: Realizar pesquisa de satisfação na área de saneamento básico Saneamento Compromisso 3: Ampliar a cobertura de esgotamento sanitário compreendendo coleta, tratamento e destinação adequados M1: Implantar sistemas de esgotamento sanitário Secretaria de M2: Ampliar sistemas de esgotamento sanitário Vários Infraestr. M3: Construir módulos sanitários domiciliares (inclui BHSF) Hídrica e M4: Elaborar estudos e projetos para obras de esgotamento sanitário Saneamento M5: Realizar supervisão técnica de obras de esgotamento sanitário Estado Compromisso 4: Ampliar a infraestrutura hídrica para a oferta de água de uso múltiplo e sustentável, com qualidade e em quantidade suficiente, visando principalmente a universalização do abastecimento humano M1: Construir barragens M2: Ampliar barragens M3: Recuperar barragens M4: Implantar sistemas de abastecimento de água M5: Implantar sistemas convencionais de abastecimento de água Vários Secretaria de M6: Implantar sistemas simplificados de abastecimento de água (inclui BHSF) Infraestr. M7: Ampliar sistemas de abastecimento de água Hídrica e M8: Perfurar poços artesianos Saneamento M9: Elaborar projeto executivo de oferta de água M10: Elaborar projetos de sistemas de abastecimento de água M11: Adquirir materiais e equipamento para obras de saneamento M12: Realizar supervisão técnica de obras de sistema de Estado abastecimento de água S. Justiça, M13: Implantar estruturas hídricas em escolas rurais Direitos Vários Humanos e (inclui BHSF) M14: Implantar tecnologias sociais de acesso à água Desenv. Social 72 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

93 Metas Território Órgão S. Agricultura, M15: Implantar projeto de manutenção e recuperação de aguadas Pecuária, Estado públicas Irrigação, Pesca e Aquicultura M16: Implantar sistemas integrados de abastecimento de água com Vários adutoras (inclui BHSF) Secretaria de M17: Ampliar sistemas integrados de abastecimento de água Infraestr. M18: Executar obras de contenção de processos erosivos Hídrica e M19: Operar reservatórios hídricos Estado Saneamento M20: Implantar o Projeto Água nas Escolas M21: Realizar estudos de suporte aos serviços de saneamento Compromisso 5: Implantar soluções hídricas emergenciais para viabilizar a convivência com a estiagem M1: Apoiar a implantação de soluções hídricas emergenciais para viabilizar a convivência com a estiagem Estado Casa Civil Compromisso 6: Implementar ações a partir de pesquisas e estudos técnicos para viabilizar soluções sustentáveis e inovadoras na área de saneamento básico Secretaria de M3: Implantar projetos de eficiência energética em sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário Vários (inclui BHSF) Infraestr. Hídrica e Saneamento Compromisso 7: Reduzir o déficit hídrico através do aproveitamento de água subterrânea com elevado teor de sal para uso múltiplo e sustentável no âmbito do programa água doce M1: Promover a implantação e recuperação de sistema de dessalinização ambientalmente sustentável M2: Realizar a gestão do programa água doce Vários (inclui BHSF) Estado Secretaria do Meio Ambiente Compromisso 8: Implementar a Política Estadual de Resíduos Sólidos M1: Regulamentar a Política Estadual de Resíduos Sólidos M2: Prestar Assistência técnica a consórcios públicos de resíduos sólidos M3: Elaborar planos de resíduos sólidos M4: Elaborar estudos na área de Resíduos Sólidos M5: Estruturar o Sistema Estadual de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Estado Secretaria de Desenv. Urbano Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 73

94 Metas Território Órgão Compromisso 9: Ampliar a infraestrutura hídrica de uso múltiplo, garantindo a transição agroecológica para o desenvolvimento rural M1: Implantar sistema de saneamento na área rural Secretaria de M2: Implementar tecnologias sociais para captar e reservar água de Vários Desenv. chuva para consumo, produção de alimentos e dessedentação (inclui BHSF) Rural animal Fonte: Governo do Estado da Bahia (2015). C. PLANO PLURIANUAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO O Plano Plurianual para o Estado de Pernambuco definiu 12 objetivos estratégicos enquadrados em quatro temas estruturantes: Gestão participativa e transformadora (tema 1): - Modelo integrado de gestão (objetivo 1); Desenvolvimento sustentável (tema 2): - Sustentabilidade (objetivo 2); - Desenvolvimento rural (objetivo 3); - Inovação e produtividade (objetivo 4); - Infraestrutura e competitividade (objetivo 5); Desenvolvimento social e direitos humanos (tema 3): - Direitos humanos (objetivo 6); - Cidadania ativa (objetivo 7); Qualidade de vida (tema 4): - Mobilidade e urbanismo (objetivo 8); - Recursos hídricos e saneamento (objetivo 9); - Pacto pela vida (objetivo 10); - Pacto pela saúde (objetivo 11); - Pacto pela educação (objetivo 12). Para cada um destes objetivos estratégicos existem diversos programas orçamentados para os próximos quatro anos, bem como diversas ações para cada programa com metas definidas e, em grande parte dos casos, regionalizadas. 74 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

95 Para este efeito, o território do Estado é dividido em 12 regiões de desenvolvimento, sendo que sete destas se integram total ou parcialmente na bacia hidrográfica do rio São Francisco (RD01 Sertão de Itaparica; RD02 Sertão do São Francisco; RD03 Sertão do Araripe; RD04 Sertão Central; RD05 Sertão do Pajeú; RD06 Sertão do Moxotó e RD07 Agreste Meridional). Os próximos quadros traduzem os programas e ações mais relevantes para a bacia do rio São Francisco, principalmente relacionados com recursos hídricos e ambiente. Quadro 27 PPA Pernambuco: objetivo estratégico modelo integrado de gestão. Ação Território Órgão Programa 0258: Apoio às ações de recursos hídricos (R$ ) Ação 1537: Operacionalização das Ações de Recursos Hídricos Fonte: Governo do Estado de Pernambuco (2015). Estado Fundo Estadual de Recursos Hídricos Dos vários programas apresentados destaca-se o programa de apoio às ações de convivência com o semiárido, com um total orçamentado de 300 milhões de reais para os próximos quatro anos para ações assistenciais às populações atingidas pela estiagem, a cargo do IPA, e ampliação do acesso à água para famílias do meio rural. Ainda se distingue o importante orçamento para a melhoria da infraestrutura e dos serviços básicos no meio rural, com ações de ampliação da eletrificação, mas também da infraestrutura hídrica (que inclui construção e recuperação de pequenas barragens e projetos de irrigação comunitários). Quadro 28 PPA Pernambuco: objetivo estratégico sustentabilidade. Ação Território Órgão Programa 0095: Conservação e preservação dos recursos naturais do Estado (R$ ) Ação 0500: Estudos para subsidiar o licenciamento, a fiscalização e o monitoramento dos recursos naturais e do uso e ocupação do solo Ação 0798: Gestão da fauna do Estado de Pernambuco Estado Agência Estadual de Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 75

96 Ação Território Órgão Ação 1506: Fiscalização, licenciamento e monitoramento para proteção e controle dos recursos naturais e do uso e ocupação do solo Ação 2550: Conservação da biodiversidade (desenvolvimento de estudos) Ação 4165: Gestão das Unidades de Conservação Estadual Ação 4123: Elaboração e Implantação de Programa de Incentivo Econômico para a Gestão Ambiental Ação 4167: Implantação da Política Florestal e de Biodiversidade Ação 4482: Implantação do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SISEMAS Meio Ambiente Sec. Meio Ambiente e Sustentab. (SEMAS) Programa 1081: Apoio às ações de eficiência hídrica e energética (R$ ) Ação 4650: Operacionalização das Ações de Eficiência Hídrica e Energética Ação 4669: Apoio à implantação e implementação de projetos na área de eficiência hídrica e energética Fonte: Governo do Estado de Pernambuco (2015). Estado Fundo de Eficiência Hídrica e Energética Quadro 29 PPA Pernambuco: objetivo estratégico desenvolvimento rural. Ação Território Órgão Programa 0030: Apoio às ações de convivência com o semiárido (R$ ) Ação 1181: Ações assistenciais às populações atingidas pela estiagem a cargo do IPA Ação 4074: Ampliação do acesso à água para famílias do meio rural Semiárido Instituto Agronômico Pernambuco (IPA) Programa 0469: Programa de melhoria da convivência com o semiárido (R$ ) Ação 1208: Implantação de planos territoriais e municipais no semiárido pernambucano Ação 4122: Elaboração de diagnóstico ambiental e plano de monitoramento de áreas de risco Ação 4185: Implantação e gerenciamento de unidades de conservação no Estado de Pernambuco Semiárido Sec. Agricultura e Reforma Agrária Sec. Meio Ambiente e Sustentab. 76 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

97 Ação Território Órgão Ação 4294: Operacionalização do programa de manejo sustentável da agrobiodiversidade para o combate à desertificação Programa 1022: Inclusão produtiva do Homem do campo (R$ ) Ação 0029: Apoio e supervisão das ações assistenciais às populações atingidas pelas estiagens Estado IPA Programa 1030: Melhoria da infraestrutura e dos serviços básicos no meio rural (R$ ) Sec. Agricultura e Ação 4055: Ampliação da infraestrutura hídrica no meio rural Estado Reforma Agrária Programa 1040: Programa de desenvolvimento sustentável - PRORURAL (R$ ) Ação 3721: Desenvolvimento de tecnologias alternativas de Estado Sec. convivência com os biomas Agricultura e Ação 3725: Ação de saneamento rural Vários Reforma Ação 3726: Coordenação, supervisão e apoio operacional do Estado Agrária PRORURAL Fonte: Governo do Estado de Pernambuco (2015). Quadro 30 PPA Pernambuco: objetivo estratégico recursos hídricos e saneamento. Ação Território Órgão Programa 0611: Gestão de Recursos Hídricos de Pernambuco (R$ ) Ação 3286: Projeto de sustentabilidade hídrica de Pernambuco Ação 4642: Projeto de saneamento ambiental nas bacias hidrográficas de Pernambuco PSA Ação 3864: Projeto de sustentabilidade hídrica de Pernambuco Ação 4646: Projeto de saneamento ambiental nas bacias hidrográficas de Pernambuco - PSA Estado Calha do São Francisco; rio Ipojuca; rio Capibaribe Estado Rio Ipojuca e Capibaribe Sec. Exe. Recursos Hídricos e Energéticos COMPESA Programa 0733: Gestão integrada de recursos hídricos água e clima (R$ ) Ação 4116: Desenvolvimento de ações integradas de gestão dos recursos hídricos e clima Estado APAC Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 77

98 Ação Território Órgão Ação 4440: Desenvolvimento de ações integradas de previsão de eventos críticos e prevenção de catástrofes naturais Programa 0912: Ampliação do acesso à água e esgotamento sanitário (R$ ) Ação 0560: Apoio à implantação e implementação de projetos na área de recursos hídricos Ação 3340: Saneamento para todos ampliação da cobertura dos serviços e eficiência da coleta e tratamento do esgotamento sanitário Ação 3343: Água para todos ampliação da oferta, cobertura dos serviços de abastecimento e redução do racionamento de água Ação 3346: Campanhas de educação de combate ao desperdício de água Ação 4039: Água para todos abastecimento de água e esgotamento sanitário na área rural e comunidades difusas Ação 4040: Água para todos ampliação da oferta, cobertura dos serviços de abastecimento e redução do racionamento de água Estado FEHIDRO COMPESA Sec. Exe. Recursos Hídricos e Energéticos Programa 1058: Redução dos efeitos das catástrofes naturais e enxurradas (R$ ) Ação 4181: Implantação do projeto de prevenção e redução dos efeitos das catástrofes naturais e enxurradas Fonte: Governo do Estado de Pernambuco (2015). Estado Sec. Exe. Recursos Hídricos e Energéticos Dos programas apresentados, é o de ampliação do acesso à água e esgotamento sanitário aquele com o maior orçamento (mais de três bilhões de reais para ). Nota para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos que tem como ação o apoio à implantação e implementação de projetos prioritários na área dos recursos hídricos. Dentro desde mesmo programa, ganham relevo as ações relativas à Água para Todos que envolve, entre outros, a construção de diversos sistemas produtores e redes de distribuição de água, tanto em áreas rurais, como em áreas urbanas do Estado da Bahia. Por último, o programa de redução dos efeitos das catástrofes naturais e enxurradas, com uma dotação orçamental de mais de 400 milhões de reais, propõe-se a construir diversas barragens para diminuição de riscos ambientais (algumas das quais na bacia hidrográfica do rio São Francisco). 78 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

99 D. PLANO PLURIANUAL DO ESTADO DE ALAGOAS A estrutura para o Plano Plurianual do Estado de Alagoas resultou na configuração de 4 (quatro) eixos de desenvolvimento (1- Ddesenvolvimento humano e social; 2- Desenvolvimento econômico e popular; 3- Desenvolvimento urbano e logística; 4- Desenvolvimento econômico setorial), 1 (um) eixo de gestão e participação e 8 (oito) dimensões estratégicas. Seguidamente apresentam-se as principais ações com relação à gestão de recursos hídricos do Estado, concentradas nos programas Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Eixo Desenvolvimento Econômico Setorial) e Saúde e Saneamento (Eixo Desenvolvimento Humano e Social). Pelo volume envolvido (cerca de 716,6 milhões de reais), destaca-se a ação construção do canal do sertão alagoano e seus investimentos associados complementares, com a finalidade de aduzir água do rio São Francisco para abastecer a região do Sertão e Agreste Alagoano, transportando água para abastecimento nas cidades, comunidades e povoados assim como para o atendimento a projetos de irrigação de plantações e criação de animais. Quadro 31 PPA Alagoas: Eixo Desenvolvimento Econômico Setorial. Programa: Recursos Hídricos e Meio Ambiente Ação Território Órgão Objetivo: Ampliar as ações de preservação e recuperação do meio ambiente e recursos hídricos Ação: Implementação do sistema de unidade de conservação no Estado de Alagoas (R$ ) Ação: Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA (R$ ) Ação: Implementação da política de educação ambiental (R$ ) Ação: Implementação da política estadual de preservação e combate à desertificação e mitigação da seca (R$ ) Ação: Implantação da política estadual de resíduos sólidos (R$ ) Estado Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 79

100 Ação Território Órgão Ação: Promoção da disseminação de informações sobre a preservação do meio ambiente (R$ ) Ação: Diagnóstico de áreas vulneráveis e inundações e processos erosivos (R$ ) Ação: Promoção de programa de controle e recuperação do meio ambiente (R$ ) Estado Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas Ação: Capacitação em gestão de recursos hídricos (R$ ) Ação: Implementação do Programa Água para Todos (R$ ) Ação: Recuperação de nascentes para abastecimento rural difuso (R$ ) Ação: Implantação do Programa Água Doce (R$ ) Ação: Implantação de Agência de Desenvolvimento e Regulação do Canal do Sertão (R$ ) Estado Fundo de Recursos Hídricos Ação: Implementação da política de recursos hídricos (R$ ) Ação: Implantação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas Progestão (R$ ) Ação: Implementação e manutenção da rede hidrometeorológica do Estado (R$ ) Secretaria de Estado Ação: Construção do canal do sertão alagoano e seus investimentos Estado da associados complementares (R$ ) Infraestrutur a Objetivo: Melhorar a oferta de recursos hídricos em quantidade e qualidade por meio do gerenciamento de demandas e considerando a água como elemento estruturante para implementação de políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável Ação: Implantação de sistema de setorização e combate a Estado CASAL vazamentos (R$ ) Fonte: Governo do Estado de Alagoas (2016). 80 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

101 Quadro 32 PPA Alagoas: Eixo Desenvolvimento Humano e Social. Ação Território Órgão Programa: Saúde e Saneamento Objetivo: Promover a ampliação da cobertura dos serviços públicos relacionados ao esgotamento sanitário, destinação de resíduos sólidos, construção e manutenção de barragens, abastecimento de água Ação: Implantação da Infraestrutura de abastecimento de água do Estado (R$ ) Ação: Implantação de barragens para reforço do abastecimento de Secretaria água do Estado (R$ ) de Estado Ação: Implantação do sistema de esgotamento sanitário de Alagoas Estado da (R$ ) Infraestrutur Ação: Implantação do sistemas de drenagem de águas pluviais (R$ a ) Ação: Execução do programa de contenção de cheias e regularização de vazões (R$ ) Companhia de Ação: Implantação do programa de saneamento rural no estado de Estado Saneamento Alagoas (R$ ) de Alagoas - CASAL Fonte: Governo do Estado de Alagoas (2016). E. PLANO PLURIANUAL DO ESTADO DE SERGIPE O PPA do Estado de Sergipe abrange dois eixos estratégicos: I- Cuidar das Pessoas e II- Construir o Futuro. O território de Sergipe é sub-dividido em oito unidades, coincidindo com o território da BHSF as seguintes: Alto Sertão Sergipano, Médio Sertão Sergipano, Baixo São Francisco; Leste Sergipano. Para o presente plano, destacam-se os programas temáticos Desenvolvimento Rural, Agropecuário e Pesca e Gestão Ambiental e Saneamento Básico, ambos integrados no eixo II, cujos valores globais são, respectivamente, de R$ e R$ Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 81

102 O PPA não permite discriminar valores por objetivo, nem por órgão responsável ou território. Quadro 33 PPA Sergipe: Eixo II Construir o Futuro. Objetivo Território das metas na BHSF Órgão Programa: Desenvolvimento Rural, Agropecuário e Pesca (R$ ) Objetivo: Água no Campo - Viabilizar o abastecimento de água no meio rural, para o consumo humano e animal, assim como para exploração da pesca e da aquicultura Metas Reformar e recuperar 04 perímetros públicos; Efetuar manutenção em 04 perímetros públicos; Instalar 147 sistemas singelos de abastecimento de água; Perfurar 350 poços artesianos; Recuperar e ampliar barragens de terra. Construir Terminal Pesqueiro, até perímetro público irrigado reformado e recuperado 01 perímetro público irrigado mantido 40 Sistemas Singelos de abastecimento de água instalados 100 poços artesianos perfurados barragens de terra recuperadas e ampliadas 20 Sistemas Singelos de abastecimento de água instalados 70 poços artesianos perfurados 656 barragens de terra recuperadas e ampliadas 20 Sistemas Singelos de abastecimento de água instalados 30 poços artesianos perfurados 15 Sistemas Singelos de abastecimento de água instalados 30 poços artesianos perfurados Alto Sertão Sergipano Médio Sertão Sergipano Baixo São Francisco Leste Sergipano Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Programa: Gestão Ambiental e Saneamento Básico (R$ ) Objetivo: Ampliar a cobertura dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário (Compromisso de Governo) Metas 82 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

103 Território das Objetivo metas na BHSF Executar 18 projetos de sistemas de coleta e tratamento de esgotos; Reduzir as perdas na distribuição da água para 48%; Implantar 160 sistemas de abastecimento de água; Ampliar e melhorar a oferta de água em 72 sedes municipais 35 sistemas de abastecimento de água implantados 07 sedes municipais com abastecimento de água Alto Sertão melhorado Sergipano 01 sistema de esgotamento sanitário (Nossa Senhora da Glória) implantado 20 sistemas de abastecimento de água implantados 07 sedes municipais com abastecimento de água Médio Sertão melhorado Sergipano 02 sistemas de esgotamento sanitário (Itabi e Nossa Senhora das Dores) implantados 12 sistemas de abastecimento de água implantados 14 sedes municipais com abastecimento de água Baixo São melhorado Francisco 03 sistemas de esgotamento sanitário (Brejo Grande, Pacatuba e São Francisco) implantados 10 sistemas de abastecimento de água implantados 07 sedes municipais com abastecimento de água melhorado Leste Sergipano 02 sistemas de esgotamento sanitário (Pirambu e Santa Rosa de Lima) implantados Órgão Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano Objetivo: Erradicar os lixões a céu aberto, garantindo a destinação adequada dos resíduos sólidos em todo território sergipano (Compromisso de Governo). Metas Elaborar 27 projetos para construção de aterros sanitários; Construir 27 aterros sanitários, sendo 21 de pequeno porte (07 individuais e 14 compartilhados) e 06 de médio porte; Apoiar 71 municípios na implantação da coleta seletiva; Produzir material gráfico educativo, imprimindo 02 milhões de unidades (cartilhas, folders, gibis, etc.); Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 83

104 Território das Objetivo metas na BHSF Capacitar 15 mil pessoas para a gestão ambiental sustentável; Realizar 36 eventos para construção da cidadania ambiental; Realizar 04 programas de televisão; Implantar 01 biblioteca virtual e 01 sala de teleconferência; Elaborar Plano Estadual de Educação Ambiental; Implantar o Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca com a elaboração e implantação dos planos municipais; Elaborar o Plano Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos dos municípios do Consórcio de Saneamento Básico da Grande Aracaju; Formular a Política Estadual de Gerenciamento Costeiro; Elaborar 02 Planos de Gestão Integrada de Orla Marítima; Revisar 03 Planos de Gestão Integrada de Orla Marítima; Atuar para a Inclusão socioambiental e produtiva de até catadores e coletores de recicláveis em Sergipe; Implantar ações de sensibilização para a A3P em órgãos da administração pública estadual e manter na SEMARH; Apoiar e Fortalecer 04 Consórcios Públicos de Saneamento Básico Médio Sertão 01 aterro compartilhado de pequeno porte construído Sergipano 01 aterro individual de pequeno porte construído Baixo São 06 aterros compartilhados de pequeno porte construídos Francisco 02 aterros de médio porte construídos Objetivo: Ampliar em 100% as Unidades de Alto Sertão Conservação da Natureza no estado de Sergipe e dar Sergipano, Médio proteção aos ecossistemas representativos dos biomas Sertão Mata Atlântica e Caatinga, garantindo a oferta de bens e Sergipano, Leste serviços ambientais para a população, conciliando a Sergipano proteção ambiental com o desenvolvimento sustentável. Órgão Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Metas Criar 08 Unidades de Conservação da Natureza no Estado e consolidar o sistema de gestão e manejo de 12 Unidades de Conservação Elaborar o mapeamento do uso de ocupação do solo dos municípios do entorno das Unidades de Conservação Elaborar projeto de monitoramento para combater o desmatamento da vegetação da caatinga em municípios do Alto Sertão Sergipano Elaborar 04 Planos de Manejo para Unidades de Conservação 84 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

105 Território das Objetivo metas na BHSF Implantar 03 Unidades de Referência com diferentes ações demonstrativas em Assentamentos/Comunidades das Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD); Produzir 02 livros vermelhos da fauna e da flora ameaçadas do estado de Sergipe; Elaborar anteprojeto de lei para o pagamento por serviços ambientais ecossistêmicos; Recuperar 10 hectares de APP em sub-bacias hidrográficas dos rios Sergipe e Piauí; Implantar o Cadastro Ambiental Rural em propriedades rurais; Elaborar Planos de Mata Atlântica em 08 Municípios do entorno das Unidades de Conservação; Revisar 02 Planos de Manejo das Unidades de Conservação Mata do Junco e Grota do Angico 01 UC criada (Serra da Guia) 02 UCs geridas (Grota do Angico e Serra da Guia) Alto Sertão 03 Unidades de Referência em assentamentos das ASDs Sergipano implantadas 01 UC criada (Mata do Cipó) Médio Sertão 01 UC gerida (Mata do Cipó) Sergipano 01 UC gerida (Mata do Junco) Leste Sergipano Órgão Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Objetivo: Obter a sustentabilidade ambiental do estado através do licenciamento e da fiscalização de empreendimentos e do monitoramento ambiental. Metas Emitir licenças ambientais de empreendimentos; Realizar Fiscalizações ambientais; Realizar Monitoramentos ambientais; Realizar concurso público para provimento de cargos efetivos na Adema; Desenvolver pesquisas, elaborar estudos e consolidar estatísticas de meio ambiente; Construir sede própria da Adema; Modernizar e reestruturar o laboratório de análises da Adema. Objetivo: 0137: Suprir o órgão gestor de recursos hídricos do Estado de instrumentos capazes de promover a gestão eficiente e eficaz da água nas suas bacias hidrográficas. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 85

106 Objetivo Território das metas na BHSF Órgão Metas Ampliar e manter em operação a Rede Hidrométrica e de Qualidade das Águas de Sergipe, com 68 Estações Fluviométricas e 77 Pontos de monitoramento da qualidade das águas; Ampliar e manter em operação 45 Estações da Rede Meteorológica de Sergipe; Modernizar a Rede Hidrometeorológica e manter em perfeito funcionamento da Sala de Situação Hidrometeorológica de Sergipe; Adquirir 40 equipamentos de informática para Implantação do Sistema Estadual de Informações sobre Recursos Hídricos; Instalar 01 Radar Meteorológico; Conceder 400 autorizações de direito de uso de recursos hídricos e 30 Outorgas de lançamento de efluentes no estado de Sergipe; Fiscalizar 600 usuários de recursos hídricos; Elaborar estudo de potencialidade dos Aquíferos Marituba / Cotinguiba Elaborar Planos Diretores das Bacias Costeiras do Estado; Implantar 02 Comitês de Bacias Hidrográficas e apoiar a manutenção de 06; Operar 77 Estações de monitoramento qualiquantitativo dos mananciais; Realizar a gestão ambiental do uso do solo na Bacia do rio Sergipe Objetivo: 0138: Garantir a segurança hídrica e a universalização do acesso à água em todo território sergipano. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Metas Implantar 33 sistemas de abastecimento de água de pequenas comunidades por meio de dessalinizadores; Recuperar a automação do Sistema Integrado do Agreste; Recuperar 04 barragens; Perfurar 200 e Reabilitar 200 Poços Tubulares Profundos; Implantar 02 sistemas de irrigação localizada nos Perímetros Irrigados Jacarecica I e Poção da Ribeira; Estruturar, equipar e promover o fortalecimento institucional da Semarh, Adema e dos órgãos coexecutores do Programa Águas de Sergipe ; Equipar a Agência Reguladora de Serviços de Sergipe (AGRESE); Implantar plenamente 04 instrumentos de gestão ambiental e de recursos hídricos; 86 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

107 Território das Objetivo metas na BHSF Desenvolver estudos e implementar ações de gestão de regulação de serviços, de comunicação social e educação ambiental; Modernizar e recuperar 02 perímetros públicos de irrigação; Reparar, recuperar e modernizar as barragens Jacarecica I e II, Poção da Ribeira e Poxim; Implantar Unidade Demonstrativa de Práticas de Conservação de Água e Solo; Desenvolver modelos de gestão de saneamento rural e de Pequenas Comunidades e Detalhamento de Áreas Pilotos; Atualizar cadastro de usos e usuários de água da BHSE; Implantar sistema integrado de licenciamento ambiental e de outorga do uso da água; Elaborar diagnóstico e projetos de intervenções para recuperação de áreas degradadas; Elaborar manuais de operação e segurança dos reservatórios das Barragens Jacarecica I e II, Poção da Ribeira e Poxim (Jaime Umbelino); Realizar cadastro socioeconômico e estudo de tarifação dos Perímetros Irrigados Jacarecica I e Poção da Ribeira; Georreferenciar e demarcar bacias hidráulicas com as Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal dos Perímetros Irrigados Jacarecica I e II e Poção da Ribeira; Implantar sistema sanitário e sumidouros em Comunidades Rurais; Prestar assistência técnica no controle do uso de agrotóxicos para os Perímetros de Jacarecica I e Poção da Ribeira; Elaborar diagnóstico ambiental com levantamento cadastral e plano de monitoramento ambiental. Elaborar projeto executivo de ampliação do Sistema Alto Sertão; Elaborar o zoneamento ecológico-econômico da BH do rio Sergipe; Recuperar áreas degradadas e implantar área de coleta de embalagem de agrotóxico; Definir critérios de outorga e modelos de simulação e sistemas de apoio à decisão; Promover o fortalecimento institucional das UAPAS; Regularizar o licenciamento ambiental e a outorga das Barragens e Perímetros Irrigados; Adquirir e instalar Kits de irrigação localizada e capacitar beneficiários; Adquirir equipamentos para o Horto de Produção de Mudas da EMDAGRO; Órgão Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 87

108 Território das Objetivo metas na BHSF Capacitar 640 Agricultores na Gestão de Recursos Naturais, através da COHIDRO e EMDAGRO. Órgão Fonte: Governo do Estado de Sergipe (2016) Financiamento de âmbito Nacional O financiamento de âmbito nacional poderá ser muito importante para o desenvolvimento e implementação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Deste modo, são analisados seguidamente os fundos potencialmente mais relevantes, a saber: a) Fundo Nacional do Meio Ambiente; b) Fundo Nacional sobre Mudança do Clima; c) Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal; d) Fundação Nacional de Saúde; e) Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO. São ainda analisados os recursos provenientes do Ministério das Cidades, entidade com amplas competências de ordenamento territorial e com competências específicas no domínio do saneamento ambiental, e programas que possuem recursos específicos. A. FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) foi criado em 1989 pela Lei n.º de 10 de Julho, com o "objetivo de desenvolver os projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais, incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental no sentido de elevar a qualidade de vida da população brasileira (art. 1º). Até ao fim do ano de 2014, o FNMA apoiou cerca de projetos socioambientais, em um total de cerca de 248 milhões de reais (MMA, 2015a), financiados através de recursos arrecadados por doações, empréstimos do Banco Interamericano de 88 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

109 Desenvolvimento (BID) e de receitas consignadas com multas e penas ambientais (MMA, 2014a). De acordo com o art. 5º da Lei n.º de 10 de Julho de 1989, a aplicação de recursos do FNMA deve priorizar as seguintes áreas: Unidade de Conservação; Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico; Educação Ambiental; Manejo e Extensão Florestal; Desenvolvimento Institucional; Controle Ambiental; Aproveitamento Econômico Racional e Sustentável da Flora e Fauna Nativas. A candidatura para obtenção de recursos do FNMA pode ser realizada através de duas modalidades: Demanda espontânea; Demanda induzida. A demanda espontânea consiste na apresentação de projetos socioambientais em períodos específicos do ano, de acordo com temas determinados pelo Conselho Deliberativo do FNMA, divulgados por chamadas públicas. A demanda induzida depende de um instrumento convocatório específico, com prazo e tema e/ou região específicos. O projeto apresentado deve respeitar estas especificidades. Em 2015, e como exemplo de demanda induzida, o FNMA lançou o edital 01/2015 com o objetivo de promover a seleção de propostas que receberão recursos financeiros, não reembolsáveis, para realização de ações de recuperação florestal em áreas de preservação permanente localizadas em bacias hidrográficas cujos mananciais de superfície contribuem direta ou indiretamente para o abastecimento de reservatórios de regiões metropolitanas com alto índice de criticidade hídrica (FNMA, 2015). O mesmo edital considerou a Região Metropolitana de Belo Horizonte como uma destas áreas prioritárias com altos índices de criticidade hídrica. Podiam-se candidatar a fundos Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 89

110 instituições públicas Estaduais ou Municipais, ONGs e ainda concessionárias de abastecimento de água para projetos entre 1,5 e 3 milhões de reais, em um total de 45 milhões de reais previstos no edital. Mais de 80% deste valor provinha do Orçamento Geral da União e o restante do Fundo Socioambiental Caixa. O tempo máximo de execução das propostas considerado era de 48 meses. No caso da demanda espontânea, o FNMA considerava como limite mínimo e máximo de cada projeto, R$ e R$ , respectivamente, para projetos com um máximo de 18 meses de tempo de execução. B. FUNDO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou simplesmente Fundo Clima, foi criado em 2009 pela Lei n.º , de 09 de dezembro de 2009, e é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o Fundo Clima tem como objetivo financiar a implantação da PNMC e fortalecer ações que promovam uma economia de baixo carbono e reduzam o impacto das mudanças do clima nos ecossistemas e nas populações mais vulneráveis. Tal como o Fundo Nacional do Meio Ambiente, o Fundo Clima disponibiliza recursos em duas modalidades, reembolsáveis e não-reembolsáveis. Os primeiros são geridos pelo BNES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e os segundos diretamente pelo Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o art. 2º do Decreto n.º 7.343, de 26 de outubro de 2010, são recursos do Fundo Clima: Parte da participação especial da União sobre exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluídos; Dotações consignadas na lei orçamentária anual da União; Recursos decorrentes de acordos, ajustes, contratos e convênios celebrados com órgãos e entidades da administração pública Federal, Estadual, Distrital ou Municipal; Doações; Empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais; Reversão dos saldos anuais não aplicados; Recursos oriundos de juros e amortizações de financiamentos. 90 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

111 Estes recursos podem ser aplicados (art. 5º do Decreto n.º 7.343, de 26 de outubro de 2010) em: Educação, capacitação, treinamento e mobilização na área de mudanças climáticas; Ciência do Clima, Análise de Impactos e Vulnerabilidade; Adaptação da sociedade e dos ecossistemas aos impactos das mudanças climáticas; Projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa - GEE; Projetos de redução de emissões de carbono pelo desmatamento e degradação florestal, com prioridade a áreas naturais ameaçadas de destruição e relevantes para estratégias de conservação da biodiversidade; Desenvolvimento e difusão de tecnologia para a mitigação de emissões de gases do efeito estufa; Formulação de políticas públicas para solução dos problemas relacionados à emissão e mitigação de emissões de GEE; Pesquisa e criação de sistemas e metodologias de projeto e inventários que contribuam para a redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa e para a redução das emissões de desmatamento e alteração de uso do solo; Desenvolvimento de produtos e serviços que contribuam para a dinâmica de conservação ambiental e estabilização da concentração de gases de efeito estufa; Apoio às cadeias produtivas sustentáveis; Pagamentos por serviços ambientais às comunidades e aos indivíduos cujas atividades comprovadamente contribuam para a estocagem de carbono, atrelada a outros serviços ambientais; Sistemas agroflorestais que contribuam para redução de desmatamento e absorção de carbono por sumidouros e para geração de renda; Recuperação de áreas degradadas e restauração florestal, priorizando áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente e as áreas prioritárias para a geração e garantia da qualidade dos serviços ambientais. Até ao final de 2014 (portanto, de 2011 a 2014), o Fundo Clima já tinha apoiado 189 projetos com recursos não reembolsáveis, em um total de 96 milhões de reais Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 91

112 executados por instituições públicas (Federais, Estaduais ou Municipais) ou por organizações da sociedade civil sem fins lucrativos (que representavam 80% dos projetos e 32% do total financiado) (MMA, 2014b). Os projetos financiados por recursos não reembolsáveis são selecionados de duas formas: apoio dirigido ou apoio concorrência. No primeiro modo, o proponente é selecionado para executar um projeto já desenhado. No apoio concorrência, os concorrentes competem livremente pelo apoio do Fundo, através dos editais lançados para o efeito (MMA, 2014b). Dos vários projetos financiados pelo Fundo Clima, destaque para o projeto de implantação dos módulos de manejo sustentável da agrobiodiversidade para o combate à desertificação no semiárido pernambucano, levado a cabo pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco. Este projeto, com um valor de apoio de cerca de 2,4 milhões de reais, teve como objetivo implantar 13 módulos de manejo sustentável da agrobiodiversidade no Semiárido, na sua grande maioria em municípios do Submédio São Francisco (MMA, 2014b). C. FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL Criado em 2006, pela Lei n.º , de 2 de Março de 2006 e regulamentado pelo Decreto n.º 7.167/2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de atividades sustentáveis de base florestal no Brasil e de promover a inovação tecnológica do setor (art. 41º da Lei n.º ). Este é gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o art. 2º do Decreto n.º 7.167, de 5 de maio de 2010, constituem recursos do FNDF: A arrecadação obtida dos preços das concessões florestais localizadas em áreas de domínio da União; Doações realizadas por entidades nacionais ou internacionais, públicas ou privadas; A reversão dos saldos anuais não aplicados; Outras fontes de recursos que lhe forem especificamente destinados, incluindo orçamentos compartilhados com outros entes da Federação. 92 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

113 Ainda de acordo com a Lei n.º , de 2 de Março de 2006, que criou o FNDF, os seus recursos devem ser aplicados em projetos nas seguintes áreas: Pesquisa e desenvolvimento tecnológico em manejo florestal; Assistência técnica e extensão florestal; Recuperação de áreas degradadas com espécies nativas; Aproveitamento econômico racional e sustentável dos recursos florestais; Controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos; Capacitação em manejo florestal e formação de agentes multiplicadores em atividades florestais; Educação ambiental; Proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais. Para serem apoiados, os projetos devem se candidatar através de chamadas públicas realizadas pelo FNDF. Até ao fim de 2014, o FNDF tinha apoiado 150 projetos após o lançamento de 19 chamadas públicas. A maioria dos projetos situa-se no bioma caatinga (104) e no Nordeste, em um total de cerca de 15 milhões de reais (SFB, 2015). D. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Órgão executivo do Ministério da Saúde, a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) atua na promoção da inclusão social e proteção à saúde pública, através do financiamento de saneamento público, de tecnologias de melhoria e monitoria da qualidade da água, tratamento de resíduos sólidos e estudos de saúde pública ambiental (FUNASA, 2015). Desta forma, de acordo com o art. 2º do Anexo I do Decreto n.º 7.335, de 19 de Outubro de 2010, a FUNASA tem competências em duas áreas: Fomentar soluções de saneamento para prevenção e controle de doenças; Formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as ações estabelecidas pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 93

114 Portanto, a FUNASA tem duas áreas de atuação, a Engenharia de Saúde Pública e a Saúde Ambiental. No campo da promoção da saúde pública, a FUNASA financia o saneamento em municípios até habitantes (em 2010, de acordo com o Censo realizado), notadamente a: Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para controle de agravos; Construção e ampliação de sistemas de esgotamento sanitário para controle de agravos; Implantação e ampliação ou melhoria de sistemas de tratamento e destinação final de resíduos sólidos para controle de agravos; Implantação de melhorias sanitárias domiciliares para controle de agravos. Este financiamento está ainda condicionado ao fato de os municípios estarem fora das 12 regiões metropolitanas prioritárias (que incluiu a RMBH) e em que não haja concessão do serviço de saneamento a empresas privadas (SEMARH, 2013) (conferir Quadro 34). O financiamento por parte da FUNASA é realizado de forma não onerosa, isto é, recorrendo ao Orçamento Geral da União, sem custos para os municípios. Para acesso a este financiamento, os municípios devem preencher os requisitos acima mencionados e outros mais específicos e o solicitar através de Carta-Consulta. Quadro 34 Ações financiadas pelo FUNASA (saneamento). Ação 1. Construção e ampliação de sistemas de abastecimento de água para controle de agravos Objetivo Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de abastecimento de água para controle de doenças e outros agravos com a finalidade de contribuir para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de veiculação hídrica e para o aumento da expectativa de vida e da produtividade da população Critérios de elegibilidade * A, B e C 94 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

115 Ação 2. Construção e ampliação de sistemas de esgotamento sanitário para controle de agravos 3. Implantação e ampliação ou melhoria de sistemas de tratamento e destinação final de resíduos sólidos para controle de agravos 4. Implantação de melhorias sanitárias domiciliares para controle de agravos Objetivo Fomentar a implantação, ampliação e melhorias de sistemas de coleta, tratamento e destino final de esgotamento sanitário visando o controle das doenças e outros agravos, assim como contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população Fomentar a implantação e/ou a ampliação de sistemas de coleta e transporte e implantação de sistemas de tratamento e/ou destinação final de resíduos sólidos para controle de endemias e epidemias que encontram, nas deficiências dos sistemas públicos de limpeza urbana, condições ideais de propagação de doenças e outros agravos à saúde Fomentar a construção de melhorias sanitárias domiciliares para controle de doenças e outros agravos ocasionados pela falta ou inadequação das condições de saneamento básico nos domicílios Critérios de elegibilidade * A, B e C A e C A e B Fonte: FUNASA (2015). Notas: *Critérios de elegibilidade: A - municípios até habitantes em 2010 (segundo Censos); B - não integrantes das 12 regiões metropolitanas prioritárias; C - gestão pública ou por entidades integrantes da administração pública dos Estados e Municípios dos sistemas a financiar (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos). Existem diversos critérios de priorização e outras condições específicas a cada ação que devem ser cumpridas para a aprovação do financiamento em causa (consultar SEMARH, 2013). De acordo com a FUNASA, os valores a financiar podem atingir até 98% do total para municípios até habitantes (cf. Quadro 35). De notar que esta contrapartida, por parte do município, pode ser reduzida em determinadas situações (financiamento oriundo de organismos internacionais, ações de defesa civil, entre outras). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 95

116 Quadro 35 Porcentual de contrapartida FUNASA (2012). Situação Estados e Municípios Distrito Federal Mínimo Máximo Mínimo Máximo Até habitantes 2% 4% - - Municípios acima de habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da PNDR, nas áreas da SUDENE, da SUDAM e SUDECO 4% 8% 5% 10% Restantes casos 8% 20% 10% 20% Fonte: FUNASA (2015). Notas: PNDR - Política Nacional de Desenvolvimento Regional; SUDENE - Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste; SUDAM - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia; SUDECO - Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste. Entre outros, a SUDENE incluiu os Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, bem como vários municípios de Minas Gerais de acordo com o Decreto n.º 2.885/1998 (Polígono da Seca). E. FUNDO DE RECURSOS HÍDRICOS CT-HIDRO Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, criados a partir de 1999, são instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País. Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos a setores específicos e dois transversais (FINEP, 2016). Com exceção do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), gerido pelo Ministério das Comunicações, os recursos dos demais Fundos são alocados no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) 1 e administrados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), como sua Secretaria Executiva (FINEP, 2016). Os Fundos Setoriais foram criados na perspectiva de serem fontes complementares de recursos para financiar o desenvolvimento de setores estratégicos para o País. 1 Criado em 31 de julho de 1969, através do Decreto Lei n.º 719, com a finalidade de dar apoio financeiro aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico, notadamente para a implantação do Plano Básico de Desenvolvimento Científico Tecnológico (PBDCT). 96 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

117 O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. Cada Comitê Gestor é presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, além das agências do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Finep e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A partir de 2004 foi estabelecido o Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais, com o objetivo de integrar suas ações. O Comitê é formado pelos presidentes dos Comitês Gestores, pelos presidentes da Finep e do CNPq, sendo presidido pelo Ministro da Ciência e Tecnologia. O Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO, em particular, destina-se a financiar estudos e projetos na área de recursos hídricos, para aperfeiçoar os diversos usos da água, de modo a assegurar à atual e às futuras gerações alto padrão de qualidade e utilização racional e integrada, com vistas ao desenvolvimento sustentável e à prevenção e defesa contra fenômenos hidrológicos críticos ou devido ao uso inadequado de recursos naturais (FINEP, 2016). Os recursos são oriundos da compensação financeira atualmente recolhida pelas empresas geradoras de energia elétrica (fonte de financiamento: 4% da compensação financeira atualmente recolhida pelas empresas geradoras de energia elétrica, por sua vez equivalente a 6% do valor da produção de geração de energia elétrica). As instituições passíveis de utilização de recursos do Fundo de Recursos Hídricos - CT- HIDRO são as seguintes: Instituições públicas de ensino superior e pesquisa e instituições públicas de pesquisa, que poderão ser representadas por Fundações de Apoio criadas para esse fim; Entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo (regimental ou estatutariamente) a pesquisa, o ensino ou o desenvolvimento institucional, científico e tecnológico; Instituições qualificadas como Organizações Sociais cujas atividades sejam dirigidas à pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico (de acordo com a Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998) e que tenham firmado Contrato de Gestão com o Ministério da Ciência e Tecnologia ou com o Ministério da Educação. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 97

118 Os grandes desafios que necessitam investimento de pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação em recursos hídricos podem ser identificados como (FINEP, 2016): Sustentabilidade hídrica de regiões semiáridas: ampliar a disponibilidade hídrica para os diferentes usos (superficial e subterrâneo), com vista à melhoria dos índices de desenvolvimento humano; Água e o gerenciamento urbano integrado: racionalizar o uso urbano da água, buscando melhoria da saúde e da qualidade de vida das populações, assim como a qualidade da água dos mananciais; Gerenciamento dos impactos da variabilidade climática sobre sistemas hídricos e sociedade: prevenir-se contra os efeitos de curto, médio e longo prazos da variação associado ao clima, por meio da ação de previsão e planejamento; Uso e conservação do solo e de sistemas hídricos: desenvolver práticas de ocupação e aproveitamento do espaço, com conservação; Usos integrados dos sistemas hídricos e conservação ambiental: otimizar e racionalizar os usos integrados dos sistemas hídricos com o mínimo impacto ambiental; Prevenção e controle de eventos extremos: minimizar o impacto dos eventos extremos sobre a sociedade e o ambiente, por meio da ação de previsão e planejamento; Qualidade da água dos sistemas hídricos: evitar e controlar o impacto das diferentes ações nas bacias sobre a qualidade da água dos sistemas hídricos; Gerenciamento de bacias hidrográficas: desenvolver mecanismos eficientes para o gerenciamento de bacias hidrográficas; Uso sustentável de recursos hídricos costeiros: desenvolver conhecimento sobre os ecossistemas costeiros e mecanismos que compatibilizem ocupação, aproveitamento e conservação dessas áreas; Comportamento dos sistemas hídricos: ampliar o conhecimento sobre o comportamento dos biomas brasileiros e de seus sistemas hídricos, para apoiar o desenvolvimento sustentável; Desenvolvimento de produtos e processos: favorecer o fortalecimento da indústria nacional de equipamentos e serviços para o atendimento às demandas dos diferentes usos e da conservação da água; 98 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

119 Capacitação de recursos humanos: formar o pessoal necessário para atuar nas ações de pesquisa, desenvolvimento e gestão do setor de recursos hídricos; e Infraestrutura de apoio à pesquisa: implementar, ampliar, equipar e modernizar centros de pesquisa e laboratórios que atuam no setor de recursos hídricos. As atividades são apoiadas principalmente através de três mecanismos de apoio (FINEP, 2016): Demanda induzida nesta modalidade as prioridades e metas que se pretendem alcançar estão claras e definidas, sendo tornadas públicas, em geral, através de editais, podendo ser desenvolvidas por meio de: - Programas mobilizadores; - Redes cooperativas; - Manifestações de interesse; - Plataformas tecnológicas; - Projetos cooperativos. Demanda espontânea além da indução de programas e projetos, o CT- HIDRO destina recursos financeiros limitados ao apoio da demanda espontânea que seja de relevância para o setor e com excelente mérito técnico; só são aprovados projetos de qualidade excepcional e que versem sobre temas não cobertos pelos editais usados para as demandas induzidas; Encomendas pressupõem a existência de estudos de prospecção tecnológica que indiquem claramente a necessidade de o País desenvolver um determinado produto, processo ou serviço. Entre 2001 e 2015 foram investidos pelo CNPq cerca de 203 milhões de reais em bolsas e fomento à pesquisa por recursos relativos ao CT-HIDRO (CNPq, 2016). F. RECURSOS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES O Ministério das Cidades tem competências, segundo o art. 27º, da Lei n.º de 28 de maio de 2003, nas seguintes áreas: Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 99

120 Política de desenvolvimento urbano; Políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito; Promoção, em articulação com as diversas esferas de governo, com o setor privado e organizações não governamentais, de ações e programas de urbanização, de habitação, de saneamento básico e ambiental, transporte urbano, trânsito e desenvolvimento urbano; Política de subsídio à habitação popular, saneamento e transporte urbano; Planejamento, regulação, normatização e gestão da aplicação de recursos em políticas de desenvolvimento urbano, urbanização, habitação, saneamento básico e ambiental, transporte urbano e trânsito; Participação na formulação das diretrizes gerais para conservação dos sistemas urbanos de água, bem como para a adoção de bacias hidrográficas como unidades básicas do planejamento e gestão do saneamento. É a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) a entidade responsável pelas políticas de saneamento urbano, dentro do Ministério das Cidades. A SNSA está dividida em três departamentos, o Departamento de Água e Esgoto (DAGES), o Departamento de Cooperação Técnica (DDCOT) e o Departamento de Articulação Institucional (DARIN). Ao DAGES compete subsidiar a formulação, preparo e articulação de programas e ações apoiados com recursos e financiamentos gerenciados pela União, com fonte do FGTS, FAT e outros. O DDCOT tem o mesmo objetivo, mas apoiando ações e programas através do Orçamento Geral da União. O DARIN tem competências relacionadas com o planejamento, estudos, capacitação e articulação institucional. Desta forma o financiamento através do Ministério das Cidades pode ser oneroso (DAGES) ou não oneroso (DDCOT e DARIN) (cf. Quadro 36). 100 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

121 Quadro 36 Ações financiadas pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Descritor DAGES DDCOT DARIN Recursos Onerosos Não onerosos Não onerosos Origem dos recursos e custos Amortização, carência e contrapartida Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): 6%/ano (5%/ano no caso de saneamento) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) / BNDES: taxa de juro composta (custo financeiro + remuneração base + risco de crédito) FTGS: 4 anos de carência, 5 a 20 anos de amortização, contrapartida de 10% (mínima) FAT/BNDES: não definido OGU (sem custos) OGU (sem custos) - - Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 101

122 Descritor DAGES DDCOT DARIN Programa Saneamento para Todos: Abastecimento de água Esgotamento sanitário Saneamento integrado Desenvolvimento Modalidades/ Tipo de ações apoiadas institucional Manejo de águas pluviais Manejo de resíduos sólidos Redução e controle de perdas Preservação e recuperação de mananciais Abastecimento de água Esgotamento sanitário Saneamento integrado Drenagem urbana Estudos e projetos de saneamento Planejamento urbano Manejo de resíduos sólidos Desenvolvimento institucional Planos de saneamento Estudos e projetos Plano de Saneamento Básico Tratamento industrial de água e efluentes líquidos e reuso de água Municípios com população superior a 50 mil habitantes Municípios integrantes Destinatários Estado Municípios Companhias de saneamento (públicas ou concessionários privados) Indústrias privadas de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento ou de Consórcios Públicos com população superior a 150 mil habitantes Estados, Municípios e Estados Distrito Federal Municípios Distrito Federal (apenas no caso de drenagem urbana, estudos e planejamento urbano) Fonte: SEMARH (2013). 102 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

123 O Quadro 36 compara os três departamentos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e as características dos possíveis financiamentos. De notar que os recursos disponibilizados pelos DDCOT e DARIN não são onerosos, não necessitando de amortização ou pagamento de juros. Por isso mesmo, os programas e ações que financiam são mais discricionários. No caso de programas a serem financiados pelo DDCOT, as propostas devem seguir as orientações técnicas definidas para cada modalidade (SNSA, 2012). Já o DARIN apenas financia estudos, planos de saneamento e ações de melhoria de articulação e desenvolvimento institucional. O Departamento de Água e Esgotos é o responsável pelo Programa Saneamento para Todos, havendo a necessidade de entregar um pedido inicial de financiamento através de Carta-Consulta dirigida ao Ministério das Cidades. Tendo em conta a aprovação do Plano Plurianual , será de esperar a abertura de novas seleções públicas (DDCOT e DARIN) ou instruções normativas (DAGES) para apresentação de propostas de candidatura a financiamentos. G. PROGRAMAS COM RECURSOS ESPECÍFICOS Programa Água Doce Formulado em 2003, o Programa Água Doce é uma ação do governo federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil (MMA, 2012). A partir de 2010 suas ações têm sido orientadas pelos Planos Estaduais de Implementação e Gestão do Programa Água Doce, que têm como meta atender um quarto da população do semiárido até 2019, ou seja, aproximadamente 2,5 milhões de pessoas em 10 anos (MMA, 2012). Desde 2011, o Programa Água Doce passou a integrar o Programa Água para Todos, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria. Em 10/03/15, nove Estados assinaram o III Pacto Nacional de Execução do Programa Água Doce. No pacto assinado, o Água Doce assume a meta de aplicar sua metodologia na recuperação, implantação e gestão de sistemas de dessalinização até o final Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 103

124 de 2016, com investimentos de R$ 240 milhões, beneficiando 500 mil pessoas que sofrem com a falta de água potável. Mais de 90% dos recursos já foram repassados (Portal Brasil, 2016). Os convênios estão estruturados em três fases: diagnósticos técnico, social e ambiental; recuperação e implantação dos sistemas de dessalinização e acompanhamento e monitoramento dos sistemas implantados. Em 2013 e 2014 os estados realizaram diagnóstico de comunidades rurais em 232 dos municípios mais críticos da região semiárida (Portal Brasil, 2016). Programa Água para Todos O programa Água para Todos foi instituído pelo Decreto nº 7.535, de 26 de julho de Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, tem como objetivo garantir o amplo acesso à água para as populações rurais dispersas e em situação de extrema pobreza, seja para o consumo próprio ou para a produção de alimentos e a criação de animais, possibilitando a geração de excedentes comercializáveis para a ampliação da renda familiar dos produtores rurais. Embora seja de abrangência nacional, o Programa Água para Todos iniciou-se no Semiárido da Região Nordeste e do norte de Minas Gerais, e tem priorizado essas áreas, onde se concentra o maior número de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Essa população tem sido atendida, especialmente, com as seguintes tecnologias: cisternas de consumo, de placas ou de polietileno, à razão de uma por família; sistemas coletivos de abastecimento e barreiros (pequenas barragens), para atendimento a comunidades; e os kits de irrigação. Os municípios do semiárido brasileiro, que possuem moradores em situação de pobreza e extrema pobreza na área rural cadastradas no CADÚnico do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, têm sua inserção automática no Água para Todos. A participação das cidades que não fazem parte desta região são analisadas pelo Comitê Gestor do programa, que avalia a expansão do programa para outras localidades. 104 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

125 Conta com apoio dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Meio Ambiente (MMA), da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), da Fundação Banco do Brasil (FBB), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Petrobrás, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e dos Estados beneficiados. No Plano Plurianual Federal , os objetivos e metas do Programa Água para Todos estão associados ao Programa Fortalecimento e Dinamização da Agricultura Familiar ( mil reais), da responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Objetivo 1138: Contribuir para a redução da pobreza rural, por meio da inclusão produtiva dos agricultores e das agricultoras familiares Meta 04MX: Atender 350 mil famílias em situação de pobreza em uma estratégia de inclusão produtiva rural, por meio da oferta de assistência técnica e extensão rural e do acesso a recursos de fomento e às tecnologias sociais de água para produção Iniciativa 067S: Promoção da integração do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias de Acesso à Água (Programa Cisternas) e das demais ações do Programa de Universalização do Acesso e Uso da Água (Programa Água para Todos) e das ações de sementes de qualidade e adaptadas ao território, por meio da articulação dos instrumentos de gestão, contratação e avaliação. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 105

126 Programa Produtor de Água O Programa Produtor de Água foi lançado pela ANA em Tem como objetivo a redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais. O programa, de adesão voluntária, prevê o apoio técnico e financeiro à execução de ações de conservação da água e do solo, como, por exemplo, a construção de terraços e bacias de infiltração, a readequação de estradas vicinais, a recuperação e proteção de nascentes, o reflorestamento de áreas de proteção permanente e reserva legal, o saneamento ambiental, etc. Prevê também o pagamento de incentivos (ou uma espécie de compensação financeira) aos produtores rurais que, comprovadamente contribuem para a proteção e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a população. A concessão dos incentivos ocorre somente após a implantação, parcial ou total, das ações e práticas conservacionistas previamente contratadas e os valores a serem pagos são calculados de acordo com os resultados: abatimento da erosão e da sedimentação, redução da poluição difusa e aumento da infiltração de água no solo. No contexto do Programa Produtor de Água, são elegíveis, como práticas mecânicas, aquelas voltadas à conservação do solo e água, tais como subsolagem, construção de terraços, de barragens de captação e infiltração de água de chuva (barraginhas), de barragens subterrâneas, readequação de estradas rurais e outras tecnologias adaptáveis à região de implantação do projeto. A recuperação florestal envolve, para efeitos do Programa, todas as práticas voltadas ao restabelecimento da cobertura vegetal com fins de proteção hídrica, e pode incluir o cercamento de áreas, produção de mudas, plantio, enriquecimento, regeneração natural e conservação. Com relação à educação ambiental, o Programa considera como elegíveis as atividades de palestras, cursos, reuniões, seminários, eventos, material de divulgação e de consumo, logística, e contratação de palestrantes, instrutores, monitores (ANA, 2016b). 106 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

127 Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES) Criado pela ANA em março de 2001, o Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes), também conhecidas como programa de compra de esgoto tratado, não financia obras ou equipamentos, paga pelos resultados alcançados, ou seja, pelo esgoto efetivamente tratado. O Prodes consiste na concessão de estímulo financeiro pela União, na forma de pagamento pelo esgoto tratado, a Prestadores de Serviço de Saneamento que investirem na implantação e operação de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), desde que cumpridas as condições previstas em contrato. Podem participar do Prodes os empreendimentos destinados ao tratamento de esgotos com capacidade inicial de tratamento de pelo menos 270kg de DBO (carga orgânica) por dia, cujos recursos para implantação da estação não venham da União. Podem se inscrever estações ainda não iniciadas ou em fase de construção com até 70% do orçamento executado. A seleção do Prodes também considera se o empreendimento está em municípios nos quais o Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, da ANA, tenha identificado a necessidade de investimentos em tratamento dos esgotos para proteção dos mananciais de sistemas de produção de água, entre outros critérios. No Plano Plurianual Federal , os objetivos e metas do PRODES estão associados ao Programa Recursos Hídricos: Objetivo Promover a conservação, a recuperação e o uso racional dos recursos hídricos, por meio da indução de boas práticas de uso de água e solo e da revitalização de bacias hidrográficas (Órgão Responsável: Ministério do Meio Ambiente); Meta 041X - Reduzir os níveis de poluição hídrica pela remoção de toneladas de carga poluidora de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) lançadas nos rios, por meio do pagamento pelo esgoto tratado, no âmbito do Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 107

128 Instrumentos de fomento para combate à desertificação O MMA vem promovendo ações de fomento para apoiar a implementação dos Planos Estaduais de Combate a Desertificação. Nesse contexto, um conjunto de diretrizes articuladas entre os instrumentos de fomento para as políticas públicas como o Fundo Clima, o Fundo Socioambiental da Caixa e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal vem sendo estratégicos no apoio a projetos estruturantes (PAUPITZ, J., 2013). Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas Lançado pela ANA, tem por meta geral oferecer à sociedade conhecimento adequado da qualidade das águas superficiais brasileiras, de forma a subsidiar os tomadores de decisão (agências governamentais, ministérios, órgãos gestores de recursos hídricos e de meio ambiente) na definição de políticas públicas para a recuperação da qualidade das águas, contribuindo com a gestão sustentável dos recursos hídricos. Participam do PNQA a ANA, como instituição coordenadora e executora das atividades de âmbito nacional; os órgãos estaduais de meio ambiente e de gestão de recursos hídricos que aderirem ao Programa, como executores das atividades regionais; universidades e instituições de pesquisa; e demais entidades interessadas (ANA, 2016c). Programa Segunda Água Programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) dentro do Programa Brasil Sem Miséria que apóia a construção de tecnologias sociais de captação de água de chuva em propriedades de agricultores familiares do Semiárido. A água de boa qualidade será utilizada para a produção agropecuária. 108 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

129 Programa Minas Sustentável O Programa Minas Sustentável foi criado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) no ano de Esse Programa tem auxiliado as indústrias na busca da regularização ambiental, ecoeficiência e responsabilidade social. Visa capacitar os empresários para o aperfeiçoamento dos seus processos industriais, buscando uma maior eficiência na utilização da água, da energia e das matérias-primas, minimizando a produção de resíduos, a emissão e o lançamento de efluentes Financiamento de âmbito Estadual Os financiamentos de âmbito estadual constituem uma fonte importante de recursos para a implementação do Plano de Recursos Hídricos do São Francisco. Seguidamente, são analisados os fundos mais importantes, a saber: a) Fundo de recuperação, proteção e desenvolvimento sustentável das bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais FHIDRO; b) Fundo Estadual de recursos hídricos da Bahia FERHBA; c) Fundo Estadual de recursos para o meio ambiente FERFA; d) Fundo Estadual de recursos hídricos de Pernambuco FEHIDRO; e) Fundo Estadual de meio ambiente de Pernambuco FEMA; f) Fundo Estadual de recursos hídricos de Alagoas FERH; g) Fundo Estadual de recursos hídricos de Sergipe FUNERH. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 109

130 A. FUNDO DE RECUPERAÇÃO, PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS FHIDRO O FHIDRO foi criado em 1999 pela Lei n.º , de 29 de Janeiro com o objetivo de dar suporte financeiro a programas, projetos e ações que visem (art. 2º da Lei n.º , de 21 de dezembro de 2005): A racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos; A prevenção de inundações e o controle da erosão do solo; A implantação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos; O custeio, quando necessário, de ações de estruturação física e operacional dos comitês de bacia hidrográfica, previstos e instituídos pelo Estado de Minas Gerais, pelo prazo máximo de três anos, contados do início da implementação do instrumento de cobrança pelo uso da água da respectiva bacia. No art. 4º da mesma lei (Lei n.º , de 21 de dezembro de 2005) é afirmado que podem ser beneficiários de programas financiados pelo FHIDRO: Pessoas jurídicas de direito público, Estaduais ou Municipais; Pessoas jurídicas de direito privado e pessoas físicas usuárias de recursos hídricos, mediante financiamento reembolsável; Concessionárias de serviços públicos municipais que tenham por objetivo atuar nas áreas de saneamento e meio ambiente; Consórcios intermunicipais regularmente constituídos que tenham por objetivo atuar nas áreas de saneamento e meio ambiente; Agências de bacias hidrográficas ou entidades a elas equiparadas; Entidades privadas sem finalidade lucrativa dedicadas às atividades de conservação, preservação e melhoria do meio ambiente; Consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas; Associações de usuários de recursos hídricos; Organizações técnicas de ensino e pesquisa; Organizações não-governamentais. Existem financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis, de acordo com o destino dos valores e com a eventual viabilidade econômica e financeira dos projetos. O 110 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

131 FHIDRO tem recursos de várias fontes (art. 3º da Lei n.º , de 21 de dezembro de 2005) como o orçamento do Estado, fundos Federais, 50% dos valores destinados ao Estado a título de compensação financeira por áreas inundadas por reservatórios para a geração de energia elétrica, doações, entre outros. No final de 2014, o FHIDRO lançou o edital n.º 1/2014, com o intuito de selecionar e financiar projetos que contemplassem pelo menos uma das seguintes linhas de ação, em um total de 20 milhões de reais disponíveis para o efeito (SEMAD/ IGAM, 2014): Recuperação de nascentes, áreas de recarga hídrica, áreas degradadas e revegetação (incluindo produção de mudas) de matas ciliares, topos de morro e demais APPs e Proteção de Ecossistemas Aquáticos; Convivência com a seca e mitigação da escassez hídrica; Prevenção e mitigação de cheias; Saneamento básico. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) exerce as funções de gestor e de agente executor do FHIDRO, enquanto o IGAM tem atribuições de secretaria executiva do mesmo. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. (BDMG) é o agente financeiro do fundo. O Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais possuiu, ainda, um Grupo Coordenador com mandato para deliberar sobre a política geral de aplicação dos recursos, fixar diretrizes e prioridades e aprovar o cronograma previsto, conforme proposições do gestor e do agente financeiro. Compõem o Grupo Coordenador, de acordo com o art. 11º da Lei n.º , de 21 de dezembro de 2005, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Fazenda, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o BDMG, o IGAM, o Instituto Estadual de Florestas e a Fundação Estadual do Meio Ambiente. De acordo com o Plano Plurianual de Minas Gerais, o FHIDRO terá disponível cerca de 71 milhões de reais para apoio a projetos no âmbito de financiamentos não reembolsáveis, e cerca de 8,6 milhões de reais para financiamentos reembolsáveis. Para além destas duas ações, o FHIDRO é responsável por outras, no Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 111

132 âmbito do PPA, entre elas, apoio aos comitês de bacias hidrográficas; monitoramento da qualidade e quantidade da água; elaboração dos planos diretores de recursos hídricos e enquadramento dos corpos de água, entre outras. B. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DA BAHIA FERHBA O Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Bahia (FERHBA) foi criado em 2002, pela Lei n.º 8.194, de 21 de Janeiro de De acordo com o art. 1º do seu regulamento (Decreto n.º de 25 de março de 2010), o FERHBA tem como objetivo dar suporte financeiro à Política Estadual de Recursos Hídricos e às ações previstas no Plano Estadual de Recursos Hídricos e nos Planos de Bacias Hidrográficas, estando vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA). O FERHBA tem como receitas, de acordo com o art. 3º do Decreto n.º de 25 de março de 2010: Os recursos decorrentes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio do Estado; O valor correspondente a 20% (vinte por cento) dos recursos destinados à gestão e preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos; Os rendimentos de qualquer natureza derivados de aplicação de seu patrimônio; Os recursos provenientes de acordos, convênios, contratos ou consórcios; Os recursos provenientes de ajuda ou cooperação internacional e de acordos entre Governos na área de recursos hídricos; As doações, legados e contribuições em dinheiro que venha a receber de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras. De acordo com o Decreto que regulamenta o FERHBA, os seus recursos serão aplicados de acordo com o Plano de Recursos Hídricos Estadual, compatibilizando com o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual do Estado. Especificamente e de acordo com o art. 7º do Decreto n.º de 25 de março de 2010, os recursos do FERHBA devem ser empregados em: 112 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

133 Estudos, programas, projetos, pesquisas e obras no setor de recursos hídricos; Desenvolvimento de tecnologias para o uso racional das águas; Operação, recuperação e manutenção de barragens; Projetos e obras de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário; Melhoria da qualidade e elevação da disponibilidade da água; Comunicação, mobilização, participação e controle social para o uso sustentável das águas; Educação ambiental para o uso sustentável das águas; Fortalecimento institucional; Capacitação dos integrantes do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos SEGREH; Custeio do SEGREH. Desde 2012, de acordo com os planos de aplicação do FERHBA (SEMA, 2015), milhares de reais foram arrecadados e utilizados por este fundo. Cerca de 75% deste valor foi utilizado em formação para os membros dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado da Bahia, e os restantes 25% para programas de Educação Ambiental, através de vários convênios realizados. C. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS PARA O MEIO AMBIENTE FERFA (BAHIA) O Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente da Bahia foi criado pela Constituição de 1989 do Estado da Bahia, com o objetivo de financiar a execução da Política Estadual de Meio Ambiente e Proteção da Biodiversidade. Vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), o FERFA é gerido por um Conselho Administrativo, com membros do SEMA e do Conselho Estadual do Meio Ambiente, de acordo com o art. 203º do Decreto n.º de 10 de Outubro de O FERFA tem receitas próprias, de acordo com o registrado no art. 204º do Decreto n.º de 10 de Outubro de 2008: A dotação orçamentária própria; Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 113

134 Os recursos resultantes da participação do Estado na exploração de potenciais de energia hidráulica, petróleo, gás natural e outros recursos minerais consignados; As multas administrativas por atos lesivos ao meio ambiente; Os recursos decorrentes de condenações judiciais por atos lesivos ao meio ambiente; Os recursos oriundos de doações; As taxas de reposição obrigatória de volume florestal; As taxas pelo exercício do poder de polícia e as taxas pela prestação de serviços; Os recursos oriundos da cobrança do preço pelo uso de bens da biodiversidade; Os recursos oriundos da cobrança do preço pela concessão de florestas situadas em propriedades do Estado; Os recursos provenientes de convênios cuja execução seja de responsabilidade da SEMA; Os recursos provenientes da venda de publicações ou outros materiais educativos produzidos pela SEMA. Estes recursos podem ser utilizados nos seguintes pontos (art. 205º do Decreto n.º de 10 de Outubro de 2008): Fortalecimento institucional dos órgãos integrantes do SISEMA; Estudos e pesquisas; Elaboração e atualização do Plano Estadual de Meio Ambiente; Ações de recuperação ambiental; Ações de reposição florestal; Medidas compensatórias; Estudos para a criação, revisão e gestão das unidades de conservação; Projetos de desenvolvimento sustentável; Educação ambiental; Ações conjuntas que envolvam órgãos do SISEMA O FERFA apoia financeiramente diversos projetos através de demanda espontânea ou induzida, sendo estes últimos originados através de editais publicados, com públicoalvo, abrangência e requisitos preestabelecidos. 114 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

135 Em 2015, este fundo socioambiental movimentou quase cinco milhões de reais, sendo que mais de 70% destes financiaram projetos de implementação de ações de manejo de sistemas agroflorestais em todo o Estado (12 projetos). Outras ações apoiadas estiveram relacionadas com estudos de proteção da biodiversidade, desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis, entre outras (SEMA, 2015a). D. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE PERNAMBUCO FEHIDRO O Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (FEHIDRO) foi criado pela Lei n.º , de 17 de Janeiro de Segundo a Lei n.º , de 30 de Dezembro de 2005, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, o FEHIDRO deverá promover: A realização de projetos, serviços, a aquisição de equipamentos, a contratação de serviços, inclusive de infraestrutura, necessários à fiscalização, monitoramento, conservação, usos racionais, controle e proteção dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, destinados ao interesse público, e manutenção do Órgão Gestor de Recursos Hídricos do Estado; A realização de programas conjuntos entre o Estado, a União e os Municípios, relativos ao aproveitamento múltiplo, controle, conservação e proteção dos recursos hídricos e defesa contra eventos críticos que ofereçam perigo à saúde pública, prejuízos econômicos ou sociais; Programas de estudos e pesquisas, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos de interesse do gerenciamento dos recursos hídricos; Gestão integrada e participativa dos recursos hídricos. Através de editais periódicos, o FEHIDRO procura promover este tipo de ações. Exemplo disso é o edital lançado em 2014 (APAC, 2014) para o financiamento de projetos de recuperação e revitalização de nascentes, margens de rios, riachos e reservatórios nas bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco. Com um orçamento total de dois milhões de reais (máximo de reais por projeto), podiam propor projetos entidades da administração pública municipal e ainda entidades privadas sem fins lucrativos. O tempo máximo de execução para cada projeto era de 36 meses. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 115

136 De acordo com o Plano Plurianual de Pernambuco, o FEHIDRO terá disponível cerca de 3 milhões de reais para a ação de apoio às ações de recursos hídricos (conferir Quadro 27). O PPA prevê ainda a ação de apoio à implantação e implementação de projetos na área de recursos hídricos para o FEHIDRO, ainda que esta ação não esteja orçamentada de forma independente (ação 0560). E. FUNDO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DE PERNAMBUCO FEMA O Fundo Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco foi criado em 1997 pela Lei Estadual n.º , de 30 de Setembro, com o objetivo de dar suporte financeiro ao desenvolvimento de projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais no sentido de elevar a qualidade de vida da população do Estado. Este fundo é constituído com recursos de dotações orçamentárias, pagamentos de multas ambientais e eventuais doações, empréstimos ou transferências de outras fontes (art. 70º do Decreto n.º , de 28 de maio de 1998, alterado pelo Decreto n.º , de 08 de setembro de 1999). O órgão gestor do FEMA é a Secretaria Estadual responsável pelo Meio Ambiente, neste momento, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), sendo a sua atuação supervisionada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CONSEMA). De acordo com o art. 76º do Decreto que regulamenta o seu funcionamento (Decreto n.º , de 28 de maio de 1998, alterado pelo Decreto n.º , de 08 de setembro de 1999), o FEMA pode financiar projetos das seguintes áreas: Monitoramento e controle ambiental; Preservação e conservação dos recursos naturais renováveis; Recuperação de áreas degradadas ou em processo de degradação; Proteção das matas ciliares, de mananciais e reservatórios para abastecimento público; Planejamento, implantação e gestão de Unidades de Conservação; Saúde e meio ambiente; Educação ambiental e divulgação; 116 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

137 Elaboração e implantação da Agenda 21; Pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável. Um dos últimos editais lançados pelo FEMA foi o Edital n.º 02/2013 que visava financiar projetos para a elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, instrumento de planejamento e gestão ambiental, inserido no Programa de Conservação da Biodiversidade de Pernambuco, com vistas a promover o fortalecimento institucional para a gestão florestal (CONSEMA, 2013). Este edital pretendia selecionar projetos entre os 10 e 80 mil reais, em um total de R$ F. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE ALAGOAS FERH O Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Alagoas foi criado em 1997 pela FERH, instituído pela Lei n.º 5.965, de 10 de novembro de 1997, com o intuito de captar, gerir e aplicar recursos financeiros para implantação e desenvolvimento da Política Estadual de Recursos Hídricos e as ações de suporte e investimentos necessárias ao gerenciamento, manutenção e monitoramento dos recursos hídricos. Este Fundo tem as seguintes fontes, de acordo com o art. 3.º do Decreto n.º 532, de 06 de fevereiro de 2002: Dotações consignadas a seu favor nos orçamentos do Estado e dos Municípios; Transferências de recursos da União ou de Estados vizinhos, destinados à execução de planos e programas de recursos hídricos de interesse comum; A compensação financeira que o Estado recebe em decorrência do aproveitamento do potencial hidroenergético localizado em seu território, na forma da lei; Cota parte da compensação financeira que o Estado recebe pela exploração de petróleo, gás natural e recursos minerais, destinada à aplicação exclusiva em programas pertinentes ao estudo, pesquisa, exploração e conservação dos recursos hídricos; A verba resultante da cobrança pelo uso da água; Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 117

138 Auxílios, doações, legados, subvenções, contribuições ou quaisquer transferências de recursos feitas por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, Municipal, Estadual, Federal ou internacional; O resultado de operações de crédito contratadas com órgãos ou entidades Estaduais, Municipais e privadas; O produto das operações de crédito e das rendas procedentes das aplicações de seus recursos; O resultado da cobrança de multas resultantes de infrações à legislação de águas; Contribuições de melhoria, na forma da lei; Taxas diversas; Receitas provenientes da prestação de serviços. Segundo o art. 4.º do mesmo decreto (n.º 532, de 06 de fevereiro de 2002), o FERH tem por finalidade: Fomentar investimentos e a manutenção do Sistema Estadual de Recursos Hídricos; Viabilizar contrapartida para planos, projetos e estudos relacionados com o setor de recursos hídricos com a União, Estados ou Municípios; Financiar o setor privado com empréstimo de recursos para execução de obras, aquisição de equipamentos e contratação de serviços relacionados com recursos hídricos, atendendo às diretrizes traçadas no Plano Estadual de Recursos Hídricos; Financiar o setor público na execução de obras, aquisição de equipamentos, serviços ou planos e programas relacionados com recursos hídricos mediante a celebração de contrato ou convênio com órgão do Governo Federal, Estadual ou Municipal; Compensar financeiramente os municípios que tenham áreas inundadas em decorrência de intervenção do Estado com obras e serviços. 118 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

139 G. FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE FUNERH O Fundo Estadual de Recursos Hídricos de Sergipe foi criado em 1997 pela Lei n.º 3.870, de 25 de setembro de Atualmente, a Lei que rege o seu funcionamento é a Lei n.º 6.964, de 13 de Julho de 1997, posteriormente alterada pela Lei n.º de 25 de Outubro de De acordo com o art. 2º da Lei n.º 6.964, de 13 de Julho de 1997, o FUNERH tem por objetivo dar suporte financeiro a programas e ações, prioritariamente decorrentes dos planos de recursos hídricos, que promovam a racionalização do uso dos recursos hídricos no território sergipano e a melhoria, quanto aos aspectos quantitativo e qualitativo, em consonância com a Política Estadual de Recursos Hídricos. São fontes de recursos do FUNERH os seguintes (art. 3º da Lei n.º 6.964, de 12 de Julho de 2010): Os consignados a seu favor nos orçamentos do Estado e dos Municípios; Os provenientes da União, de Estados e de Municípios, destinados a execução de planos e programas de recursos hídricos de interesse comum; A compensação financeira que o Estado receber em decorrência do aproveitamento do potencial hidroenergético em seu território; 2% da compensação financeira que o Estado receber pela exploração de petróleo, gás natural e outros recursos minerais, em seu território; O resultado da cobrança pela utilização de recursos hídricos; Empréstimos, nacionais e internacionais, e outros recursos provenientes da ajuda e cooperação internacional e de acordos governamentais; O produto das operações de crédito e das rendas proveniente das aplicações dos seus recursos; Tarifas e taxas cobradas de beneficiados por serviços de aproveitamento, controle e fiscalização dos recursos hídricos; Os retornos relativos a principal e encargos de financiamentos concedidos com recursos do FUNERH; O resultado da cobrança de multas resultantes de infrações à legislação de águas; 0,5% do produto da arrecadação dos impostos Estaduais, deduzidas as vinculações ou participações constitucionais; Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 119

140 Receitas de outras fontes, que legalmente se destinem a o Fundo ou se constituam em receita do mesmo: Os recursos financeiros do FUNERH, uma vez objeto de planejamento e orçamentação, terão as seguintes possibilidades de aplicação (art. 4º da Lei n.º 6.964, de 12 de Julho de 2010): Reembolsável, para elaboração de projetos, realização de investimentos fixos e aquisição de equipamentos, em projetos ou empreendimentos de proteção e melhoria dos recursos hídricos, de comprovada viabilidade técnica, social e ambiental, analisada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídrico (SEMARH), e de comprovada viabilidade econômica e financeira, analisada pelo agente financeiro; Não reembolsável, para: - Apoio institucional ao órgão gestor; - Operação e manutenção da rede hidrometeorológica e de qualidade da água; - Fiscalização dos recursos hídricos e do meio ambiente; - Tratamento adequado dos resíduos sólidos; - Educação ambiental; - Revitalização hidroambiental de bacias hidrográficas do Estado; - Prevenção da erosão do solo e eventos críticos; - Pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos; - Capacitação de recursos humanos para gestão em recursos hídricos; - Apoio à criação, implementação e manutenção de unidades de conservação da natureza e outras áreas legalmente protegidas, de domínio público ou privado, relevantes para a preservação de recursos hídricos; - Apoio às ações de fortalecimento da gestão de bacias hidrográficas com os sistemas estuarinos e zonas costeiras; - Apoio à racionalização do uso da água para irrigação; - Recuperação da infraestrutura hidráulica, civil, elétrica e mecânica dos perímetros públicos irrigados, administrados pelo Governo Estadual, 120 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

141 através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe COHIDRO; - Elaboração de estudos, projetos e pesquisas de interesse da gestão dos recursos hídricos; - Apoio no pagamento das obras de recuperação, automação e ampliação dos sistemas integrados das adutoras do Alto Sertão e Sertaneja Financiamento de âmbito Internacional A Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAIN), entidade pertencente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) tem como funções coordenar e apoiar a Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX). É a COFIEX a responsável por avaliar projetos com financiamentos externos como, por exemplo, o Banco Mundial ou Banco Interamericano de desenvolvimento (BID). Segundo a Secretaria de Assuntos Internacionais, o processo de tramitação para obtenção de financiamento externo tem as seguintes etapas (MP, 2015): Fase de análise: inicia-se com a apresentação de Carta-Consulta na SEAIN, que é em seguida apresentada formalmente ao Grupo Técnico da COFIEX e finaliza com a avaliação da proposta de financiamento por esta entidade; Fase de preparação: com uma avaliação favorável, a Recomendação COFIEX é publicada no Diário Oficial da União (DOU) e posteriormente o Governo brasileiro recebe as Minutas do(s) Contrato(s) de Empréstimo e de Garantia (se for o caso) encaminhados pelo Organismo Financiador; Fase de negociação: a partir da data de recebimento por parte do Governo brasileiro das minutas contratuais, inicia-se a fase de negociações, que terminará com o acordo entre o Governo brasileiro e o Organismo Financiador; Fase de assinatura pelas partes: Formalização da contratação, isto é, assinatura do contrato firmado entre o órgão tomador e o Organismo financiador da operação de crédito externo, lembrando que esta formalização está sujeita à aprovação da operação de crédito externo pelo Senado Federal; Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 121

142 Fase de efetividade: após a assinatura do(s) Contrato(s) de Empréstimo e de Garantia (se for o caso), até à data de realização do primeiro desembolso; Fase de execução: a partir do primeiro desembolso até ao último, conforme disposto no Contrato de Empréstimo da operação. Assim, a COFIEX é a entidade chave para a aprovação de financiamentos externos (a crédito ou por doação), tendo de aprovar a proposta inicial a ser submetida por Carta- Consulta. De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para o preenchimento da Carta-Consulta, o primeiro passo é o cadastramento do pedido de financiamento no site da Secretaria de Assuntos Internacionais ( fornecendo os dados básicos do projeto como o nome, o mutuário ou donatário, e também os contatos/responsáveis pelo preenchimento. Caso as informações estejam em conformidade, o responsável será contatado para a realização da Carta-Consulta propriamente dita (SEAIN, 2015). O responsável pelo envio deverá ser o representante máximo do Ministério, Estado, Município, Distrito Federal, Empresa Estatal (Federal, Estadual ou Municipal) ou Autarquia (SEAIN, 2015). De acordo com a SEAIN, alguns dos organismos externos que potencialmente podem financiar atividades no Brasil são (SEAIN, 2013): Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) principais objetivos institucionais: redução da pobreza buscando a equidade social e o crescimento sustentável do ponto de vista ambiental; Banco Mundial (BM), composto por, entre outros: - Banco Internacional Para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que realiza empréstimos e cooperação técnica não reembolsável para países membros elegíveis; - Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), que concede empréstimos em termos altamente concessionais e doações para países menos desenvolvidos; 122 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

143 - Corporação Internacional de Financiamento (IFC) que realiza empréstimos, participação acionária e assistência técnica para o setor privado dos países em desenvolvimento; Corporação Andina de Fomento/ Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), que financia atividades relacionadas com o crescimento econômico e a integração regional; Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA), agência das Nações Unidas para a mobilização de financiamento para o incremento da produção agrícola dos países em desenvolvimento; Global Environment Facility (GEF) ou Fundo Global para o Meio Ambiente, organização financeira que apoia por doação atividades relacionadas com a proteção da biodiversidade, combate e resiliência às mudanças climáticas, entre outras; Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), organismo público japonês que apoia países em desenvolvimento, notadamente em melhoria da infraestrutura socioeconômica; KfW Development Bank, uma agência oficial do Governo alemão, com sede em Frankfurt e banco de desenvolvimento para países em desenvolvimento; Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), instituição financeira pública francesa que financia projetos que visam melhorar as condições de vida das populações, promover o crescimento econômico e proteger o meio ambiente. Por forma a identificar a possibilidade de financiamento internacional (oneroso ou por doação), será sempre recomendável o contato com a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 123

144 Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica Instituída no artigo 20º da Constituição Federal de 1988, a compensação financeira dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica (CFURH) estabelece que os Municípios, Estados e a União receberão um pagamento por parte das entidades exploradoras de usinas hidroelétricas. Desta forma, como estabelecido na Lei n.º 8.001, de 13 de Março de 1990 (modificada pelas Leis n.º 9.443/97, n.º 9.984/2000 e a n.º 9.993/2000), as concessionárias de usinas hidroelétricas pagam 6,75% do valor da energia produzida valorizada a uma taxa atualizada de referência, definida anualmente pela ANEEL. Da taxa de 6,75%, os 6% são divididos da seguinte forma: 45% têm como destino os Municípios atingidos pelos reservatórios das usinas hidroelétricas; a mesma proporção é destinada aos Estados e a União fica com os restantes 10%. O valor destinado à União é dividido pelo Ministério do Meio Ambiente (3%), pelo Ministério de Minas e Energia (3%) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (4%). Os 0,75% (6,75% menos os 6% distribuídos em cima) têm como intuito financiar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, sendo esse valor repassado para o MMA (ANEEL, 2015). Há ainda que considerar que as geradoras caracterizadas como pequenas centrais hidrelétricas estão dispensadas do pagamento da CFURH. Nos próximos dois quadros é possível verificar os valores arrecadados pela compensação financeira dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica na bacia do rio São Francisco e a sua distribuição pelos Municípios, Estados e União (Quadro 37), bem como as usinas hidroelétricas e os respectivos valores. Entre 2010 e 2014, o total arrecadado da CFURH é bastante variável, tendo um máximo de quase 260 milhões de reais em 2012 e um mínimo de cerca de 155 milhões de reais em Como é natural, este valor varia com a produção elétrica das usinas em causa, o que é dependente da vazão do rio. 124 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

145 Quadro 37 Valores da CFURH devidos pelas usinas da BSF ( ). Ano Municípios Estados União MMA/ ANA Total (45% de 6% (45% de 6% (10% de 6% (0,75%) (6,75%) = 2,7%) = 2,7%) = 0,6%) Fonte: ANEEL (2015). Em relação às usinas, a usina de Xingó, situada no Baixo São Francisco, é a que mais energia elétrica gerou, tendo pago quase 60 milhões de reais por compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. É de notar que 40% deste valor (45% de 6%, em um total de 6,75%) teve como destino os Municípios em redor desta usina, como Delmiro Gouveia (Alagoas) ou Canindé de São Francisco (Sergipe), entre outros. Quadro 38 Usinas da BSF e o valor da CFURH (2014). UHE Geração elétrica (GWh) Total CFURH (6,75%) Alto Fêmeas I Apolônio Sales (Antiga Moxotó) Gafanhoto Luiz Gonzaga (Itaparica) Paulo Afonso I,II,III Paulo Afonso IV Queimado Retiro Baixo Sobradinho Três Marias Xingó Total Fonte: ANEEL (2015). Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 125

146 No quadro seguinte podem ser observados os valores distribuídos aos municípios da bacia do rio São Francisco, relacionados com a compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. O município que recebeu o valor mais elevado foi Canindé de São Francisco, em Sergipe (mais de 7 milhões de reais), valores provenientes exclusivamente da usina de Xingó. Logo em seguida, o município de Glória (Bahia), foi o segundo que mais recebeu em 2014, mais de 6,6 milhões de reais, a maioria dos quais provenientes da usina de Paulo Afonso IV. Há que considerar, ainda, que estes valores podem ser aplicados pelos diversos Municípios e Estados de forma discricionária, sendo apenas vedada a sua utilização em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal, segundo o art. 8º da Lei n.º 7.990, de 28 de Dezembro de Quadro 39 Municípios e Unidades da Federação da BSF e respectivo valor da CFURH (2014). Município Unidade da Federação Total CFURH (6,75%) Abaeté Minas Gerais Biquinhas Minas Gerais Cabeceira Grande Minas Gerais Carmo do Cajuru Minas Gerais Curvelo Minas Gerais Divinópolis Minas Gerais Felixlândia Minas Gerais Morada Nova de Minas Minas Gerais Paineiras Minas Gerais Pompéu Minas Gerais São Gonçalo do Abaeté Minas Gerais Três Marias Minas Gerais Unaí Minas Gerais Cristalina Goiás Formosa Goiás Brasília Distrito Federal Casa Nova Bahia Chorrochó Bahia Glória Bahia Itaguaçu da Bahia Bahia Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

147 Município Unidade da Federação Total CFURH (6,75%) Paulo Afonso Bahia Pilão Arcado Bahia Remanso Bahia Rodelas Bahia São Desidério Bahia Sento Sé Bahia Sobradinho Bahia Xique-Xique Bahia Belém de São Francisco Pernambuco Floresta Pernambuco Itacuruba Pernambuco Jatobá Pernambuco Petrolândia Pernambuco Tacaratu Pernambuco Delmiro Gouveia Alagoas Olho d Água do Casado Alagoas Pariconha Alagoas Piranhas Alagoas Canindé de São Francisco Sergipe Fonte: ANEEL (2015) Cobrança pelo uso de recursos hídricos A cobrança pelo uso de recursos hídricos iniciou-se em 2010, sendo que o Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco foi o terceiro comitê a implementá-la em rios de domínio da União. A cobrança foi estabelecida após um pacto entre órgãos públicos, usuários e organizações civis no âmbito do CBHSF (ANA, 2015). Os valores de cobrança e usuários sujeitos foram definidos pela Deliberação CBHSF n.º 40/08. É cobrada a captação, o consumo e o lançamento de efluentes de usuários sujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos com captação de água superior a 4,0 l/s. Os valores arrecadados são repassados à AGB Peixe Vivo (Contrato n.º 14/10), entidade equiparada à Agência de Bacia Hidrográfica escolhida pelo CBHSF. Cabe à AGB Peixe Vivo desembolsar os recursos nas ações previstas no Plano de Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 127

148 Recursos Hídricos da bacia (ANA, 2015). É de recordar que 7,5% dos valores arrecadados financiam as despesas administrativas da AGB Peixe Vivo e do CBHSF. De acordo com os dados publicados pela ANA, de 2010 a 2015 quase 119 milhões de reais foram arrecadados no âmbito da cobrança pelo uso de recursos hídricos nas águas da União da bacia do rio São Francisco (Quadro 40). Quadro 40 Valores da cobrança pelo uso de recursos hídricos na BSF. Ano Valor cobrança (R$) , , , , , ,50 Total (2010 a 2015) ,30 Fonte: ANA (2016a). 128 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

149 8. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS 8.1. Introdução De forma a definir os mecanismos de acompanhamento da implementação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, apresenta-se uma síntese da estratégia de implementação do Plano (seção 8.2.). Complementarmente, são ainda definidas as estratégias para a implementação das ações (seção 8.3) e para engajamento de atores e difusão do plano (seção 8.4). Por fim, para a definição das condições de monitoramento e avaliação (seção 8.5) de cada uma das atividades previstas, é realizado um levantamento dos indicadores e metas indicativas, finais e intermédias, para cada um dos eixos e das atividades. Complementarmente, é ainda apresentada a situação de referência de cada um dos processos a desenvolver para determinar, futuramente, a evolução de cada uma das atividades. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 129

150 8.2. Síntese da Estratégia de Implementação do Plano de Recursos Hídricos Mapa do caminho No Volume 3 do Relatório RP5 foi delineada a estratégia de implementação do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco , que passa pela atuação em quatro frentes (institucional, social, econômica e técnica) e em três fases: Fase inicial: (3 anos); Fase intermediária: (3 anos); Fase final: (4 anos). Fase inicial: A fase inicial corresponde à fase de arranque do Plano e tem início logo após a sua aprovação, previsivelmente no segundo semestre de Na primeira fase, será muito importante o impulso do Comitê de Bacia Hidrográfica que é a instituição responsável pela aprovação e implementação do PRH-SF. A utilização de recursos pelo CBHSF será concentrada: Na apresentação e divulgação do plano, junto de um vasto número de atores relevantes (stakeholders) e também junto do público; Na articulação e negociação com entidades com competências relevantes na gestão dos recursos hídricos, incluindo neste grupo as entidades reguladoras, as entidades gestoras e também os grandes utilizadores; Na implementação das atividades já planejadas no Plano de Aplicação Plurianual (PAP) do CBHSF. Neste âmbito propõe-se um particular destaque nas atividades de capacitação, de formação, de comunicação e de mobilização social; propõe-se ainda que esta fase seja dedicada à realização de estudos relativos aos instrumentos de gestão de recursos hídricos e de preparação de termos de referência e lançamento de concursos para as atividades mais importantes e estruturantes do Plano. 130 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

151 Uma vez que os planos plurianuais Federal e Estaduais abrangem o período , deverão também ser realizadas algumas intervenções na bacia que captam investimentos disponíveis a esses níveis, notadamente, estudos, continuidade da implementação de projetos de saneamento na bacia, aprimoramento das redes de monitoramento. Fase intermediária: Nesta fase, o esforço de implementação estará concentrado na realização de estudos, planos de ação e projetos, e também na implementação de projetos-piloto e demonstrativos: de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes; de recarga artificial; de usos sustentáveis do solo e dos recursos hídricos; de reuso de água; de controle de poluição industrial; dando-se continuidade às ações de articulação e negociação. Nesta fase, e após articulação das várias entidades com responsabilidade no setor (a nível federal, estadual e municipal), recomenda-se que seja feito por estas um esforço adicional na implementação de projetos de saneamento na bacia, já financiados por novos planos plurianuais. Assim, o esforço de investimento na bacia deverá aumentar relativamente à fase anterior. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 131

152 Fase final: Na última fase de implementação do plano, espera-se a implementação das principais intervenções estruturantes definidas nas fases anteriores e a continuidade de ações de articulação, gestão, monitoramento e acompanhamento. As intervenções no terreno incluem, além de infraestruturas de saneamento, obras de prevenção e controle de poluição, de aumento das disponibilidades hídricas e a replicação de projetos-piloto/demonstrativos de sucesso dos projetos de revitalização da bacia hidrográfica (recuperação de matas ciliares, reposição de vegetação dos biomas caatinga e cerrado, recuperação de lagoas marginais, desassoreamento de cursos d água, entre muitas outras). Na Figura 10 resume-se a estratégia geral de implementação (mapa do caminho) do PRH-SF , com as frentes (Institucional; Social; Econômica; Técnica) e fases de implementação (inicial: ; intermediária: ; final: ) consideradas e as ações de divulgação do Plano e de envolvimento dos atores da bacia propostas. 132 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

153 Figura 10 Mapa do caminho. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 133

154 Página deixada intencionalmente em branco. 134 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

155 Faseamento da implementação das ações, por eixo O Eixo I Governança e mobilização social, por envolver ações de articulação, capacitação, educação e fortalecimento institucional, ações dirigidas à execução e gestão do plano de bacia e a implantação/melhoria dos instrumentos de gestão, constitui um eixo-chave. A implantação das atividades previstas neste eixo (e nos restantes) beneficiará dos resultados dos eventos/encontros de articulação e sensibilização por parte do CBHSF, considerados no escopo da atividade I.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia, a iniciar logo após a aprovação do plano (2016/2017). A atividade I.2.b Fortalecimento institucional do CBHSF, inclui a capacitação dos atores do CBHSF e suas instâncias e dos CBHs afluentes, e o reforço da equipe da AGB Peixe Vivo, devendo iniciar-se logo no primeiro ano. Na fase inicial do plano deverão ter início: A atividade I.I.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos, notadamente, o desenvolvimento pelo CBHSF dos estudos previstos no PAP (sobre cadastro de usuários, metodologia de cobrança, enquadramento dos corpos de água) e a concepção do sistema de informações sobre recursos hídricos. Por parte da ANA e dos órgãos gestores de recursos hídricos estaduais, haverá que dar início à consolidação da outorga superficial e subterrânea; A atividade I.I.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de Rios Afluentes, com prioridade para as bacias dos rios Moxotó, Ipanema e Traipu; A atividade I.6.a Fiscalização de recursos hídricos, com o apoio, por parte do CBHSF, à elaboração de Planos de Fiscalização e às ações de fiscalização; Prevê-se dar continuidade ao Plano Continuado de Mobilização e Educação Ambiental e ao Plano Continuado de Comunicação já contemplados no PAP , com Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 135

156 reforço de ações no futuro, com vista a aumentar a consciência ambiental das populações e usuários e os níveis de participação cívica. Além disso, prevê-se a realização de ações de formação e capacitação de usuários, no sentido de divulgar técnicas que permitam reduzir os impactos no ambiente e de formar usuários que pratiquem ou pretendam praticar atividades tradicionais (na base da implementação do mecanismo de pagamento por serviços ambientais). A implementação das atividades previstas no Eixo II Qualidade da água e saneamento, deverá ter início na 1ª fase de implementação do plano, com os eventos/encontros de articulação e sensibilização por parte do CBHSF, considerados no escopo da atividade II.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia. Como prioridade (2016/2017), essa articulação deverá ser realizada: Entre a ANA e os órgãos Estaduais responsáveis pelo monitoramento das águas superficiais, com o apoio do CBHSF, no sentido de aprimorar os requisitos da RNQA e de definir uma estratégia integrada de atuação na implementação da mesma, de tal forma que se concretize a meta intermédia definida para 2018 e que em 2020 se proceda a um monitoramento sistemático, regular e articulado da qualidade dos principais corpos de água superficiais da bacia; Entre a ANA, o CPRM e os órgãos Estaduais responsáveis pelo monitoramento das águas subterrâneas, com o apoio do CBHSF (e com a participação de outros atores e parceiros identificados), no sentido de implementar uma rede de monitoramento da água subterrânea até No setor do saneamento, deverá dar-se continuidade à elaboração de planos municipais de saneamento básico, à implantação de sistemas de abastecimento de água, de sistemas de esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana. Recomenda-se o estabelecimento do compromisso de cada Unidade da Federação em atingir as metas do PNSB e o compromisso dos municípios na disponibilização anual ao SNIS da informação solicitada sobre o setor (2016/2017). Em 2018 as entidades responsáveis pelo saneamento em cada Unidade da Federação deverão fazer o balanço dos seus níveis de atendimento, comparando-os com as metas 136 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

157 do PNSB para esse ano, e avaliar o esforço (e investimento) necessário para atingir as metas de A aferição das infraestruturas a implantar por cada entidade deverá ser feita mediante a articulação das várias entidades com responsabilidade no setor (a nível Federal, Estadual e Municipal). Em paralelo ( ), deverá ser coordenada, entre entidades do setor minerário (DNPM, CPRM, SEMAD-MG, IBAMA-BA e principais empresas de mineração), agrícola e pecuário (entidades responsáveis pelo gerenciamento de perímetros irrigados e empresas pecuárias e CODEVASF) e industrial (federações e associações industriais do Alto São Francisco), a realização de estudos de avaliação da interferência das atividades na qualidade das águas superficiais e subterrâneas, identificando pressões responsáveis por situações críticas (com prioridade para a área de influência de mananciais usados para abastecimento). Até 2021, seria desejável: Existir um plano de investimentos em prevenção e controle de poluição, articulado entre entidades do setor minerário, agrícola e pecuário, com o subsequente desenvolvimento e implementação de projetos de controle de poluição; Ter-se selecionado as indústrias a acompanhar através de monitoramento, com vista à posterior introdução de melhorias no processo de tratamento de efluentes; Ter-se elaborado um conjunto de estudos hidrogeológicos de suporte à definição de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público, com a subsequente aprovação e definição de restrições na envolvente. Esta atividade requer o envolvimento das entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e dos municípios; Ter-se selado um conjunto de poços abandonados ou com deficiências construtivas, prioritariamente, em zonas de maior vulnerabilidade à poluição e onde a água é usada para consumo humano (com o envolvimento das secretarias Estaduais de ambiente e recursos hídricos); No Eixo III Quantidade da água e usos múltiplos prevê-se o desenvolvimento de um conjunto de estudos para aumentar o conhecimento sobre as disponibilidades hídricas, os consumos de água na bacia, as necessidades hídricas dos ecossistemas e Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 137

158 a compatibilização de usos da água. Estes estudos deverão dar sequência a um acordo sobre uma nova política de gestão de reservatórios e à implantação de projetos de intervenção quer do lado da oferta (aumento das disponibilidades), quer do lado da procura de água (reuso, reciclagem, redução de perdas e desperdícios). Assim, em termos temporais, até 2021 deverão ter-se encontrado alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica em afluentes do rio São Francisco e decidido os regimes de vazão ambiental a aplicar aos trechos do Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco. Até 2021 seria desejável: Ter-se elaborado um conjunto de estudos hidrogeológicos que possibilitem ampliar o conhecimento sobre os sistemas aquíferos da bacia, aferir disponibilidades e o balanço hídrico subterrâneo (notadamente, no aquífero Bambuí, regiões de Irecê e Verdelândia). Estes estudos deverão privilegiar aquíferos abrangidos por áreas consideradas prioritárias para a proteção de águas subterrâneas (identificadas no relatório RP4), áreas urbanas em que os aquíferos sejam relevantes para abastecimento público, onde são reconhecidos problemas associados a consumos significativos e onde se registre maior vulnerabilidade natural à contaminação. Para o efeito, deverá haver a articulação da ANA, CPRM e das secretarias de Estado de ambiente e recursos hídricos ( ) no sentido de aferir responsabilidades na elaboração de cada um dos estudos identificados como necessários (cf. atividade III.1.a Programa de ação para as águas subterrâneas); Ter-se aprofundado os estudos sobre o impacto das alterações climáticas nos recursos hídricos superficiais e subterrâneos da bacia, reduzido a incerteza sobre os mesmos; Ter-se concluído um conjunto de estudos dirigidos aos usos múltiplos da bacia; Ter-se chegado a um acordo sobre uma nova política de gestão de reservatórios; Ter-se identificado, delimitado e intervencionado (revegetação) zonas de infiltração máxima (prioridade: áreas de recarga de sistemas aquíferos cársticos e porosos com maior pressão de utilização); 138 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

159 Ter-se em implantação um conjunto de projetos de reciclagem de água, de aumento da eficiência de uso da água e de redução de perdas. Até 2025 deverão estar em implantação um conjunto de projetos que contribuam para aumentar as disponibilidades hídricas (açudes e reservatórios de água, poços, cisternas para captação e armazenamento da água da chuva), com prioridade para as sub-bacias onde os recursos hídricos próprios não são suficientes para atender os usos existentes e projetados. Para as atividades do Eixo IV Sustentabilidade hídrica do semiárido estão previstas as seguintes ações: Recensear (produzir listas), para cada município do semiárido, as povoações rurais dispersas e as cidades com menos de habitantes, para determinar quais possuem/não possuem sistema de armazenamento de água eficaz que permita às populações manter suas produções e suas atividades sociais e econômicas durante as épocas de estiagem; Estudar a viabilidade econômica de construir e implementar cisternas de água (para consumo humano e para produção) para famílias que vivem em cidades de até habitantes; Se confirmada a viabilidade econômica, intensificar as ações de construção de cisternas de água para consumo humano e para produção, para famílias que vivem em cidades de até habitantes; Recuperação de sistemas de sistemas de dessalinização existentes no semiárido, que estão quebrados, parados ou funcionando precariamente; Implantação de sistemas de dessalinização novos; Formação de utilizadores e responsáveis pela manutenção dos dessalinizadores; Implementação de unidades de demonstração (dessalinizadores para formação); Implementar projetos-piloto de recarga artificial no semiárido; Apoiar a implementação de projetos conceito base zero, através de: formação aos cidadãos do semiárido para implementarem suas próprias barragens; apoio às intervenções de manutenção após construção Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 139

160 (nivelação da crista, por acomodação das pedras, que ocorre após as primeiras enxurradas); Estabelecer ação continuada de assistência técnica, voltada ao incentivo à estocagem de forragem para os rebanhos: - Incentivo ao plantio de palma forrageira (em Pernambuco e nas Unidades Federativas onde a área de plantio tenha diminuído), produzindo-se e disponibilizando-se variedades resistentes à cochonilha (carmim e de escamas); - Implantação de unidades de produção de forragem irrigada, a partir de poços tubulares, açudes e barragens, de forma a estabelecer uma reserva estratégica de forragem para os períodos de estiagem prolongada; - Adoptar estratégia de implantação de bancos de sementes comunitários, incentivando-se a produção de sementes crioulas, com gestão sob responsabilidade das organizações sociais comunitárias (associações), como forma de promover a recuperação e a ampliação do patrimônio genético adaptado às condições do semiárido; Estudar viabilidade social, ambiental e econômica de reativar os fundos de pasto nas Unidades Federativas inseridas no semiárido; Reativar os fundos de pasto nas Unidades Federativas inseridas no semiárido, se se concluir que são viáveis. Em termos temporais, todas as ações deste eixo têm início em janeiro de No período inicial (até ao final do ano 2018) concentram-se as ações de coleta de informação e consolidação de conhecimentos sobre a realidade do semiárido (com algumas exceções, como o caso da implementação de sistemas de dessalinização, que podem ser implementados desde já, uma vez que está terminada a fase inicial de testes e recolha de dados). Por exemplo: o recenseamento dos municípios para saber quais, dentre aqueles com menos de habitantes, possuem/não possuem sistema de armazenamento de água, estudos relacionados à melhoria da eficiência energética e ao uso de fontes de energia alternativas à madeira, ou o estudo da viabilidade econômica de construir e implementar cisternas de água nestes municípios e ainda o estudo da viabilidade social, ambiental e econômica de reativar os fundos de pasto. O período seguinte é de implementação de ações no terreno, com base nas conclusões obtidas no período inicial. Assim, nesta fase deverão iniciar-se três ações (se os estudos 140 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

161 de viabilidade concluírem que é viável a sua implementação) e uma quarta ação demonstrativa (ou de teste) de utilização de fontes de energia alternativas e/ou de aplicação de métodos inovadores de maior eficiência energética. No final desta fase (em 2022) está definida uma meta parcial: o número de povoações beneficiadas com cisternas de água para consumo humano e para produção deverá ter duplicado relativamente ao número inicial (determinado pelo recenseamento que terá sido concluído em dezembro de 2018), o número de sistemas de dessalinização em funcionamento deverá ter quadriplicado relativamente ao número inical. No período final do PRHSF ( ) manter-se-ão em curso as mesmas ações (considerando-se que se concluiu haver uma viabilidade positiva para a sua implementação). Até ao final de 2025 o número de povoações beneficiadas com cisternas de água para consumo humano e para produção deverá ter triplicado o número inicial (determinado até 2018), o número de pessoas beneficiadas por sistemas de dessalinização deverá ser dez vezes superior ao inicial (de em 2016, espera atingir-se em 2025) e deverão manter-se valores fixos anuais (definidos para cada ação) de implementação das restantes medidas. Para a implementação das atividades previstas no Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental é importante a articulação do CBHSF (2016/2017): Com as Secretarias de Estado de Ambiente das Unidades da Federação, para obter o seu compromisso com a redução das taxas de desmatamento (e com a internalização desse objetivo, transversalmente, nas suas políticas) e o seu apoio aos estudos de diagnóstico do estado de conservação das áreas importantes para a conservação da biodiversidade; Com os municípios, para que procedam à delimitação das áreas de preservação permanente no seu território, e para que, em articulação com o MMA, contribuam para a definição de corredores de ligação entre áreas protegidas. Para que em 2025 exista pelo menos um corredor ecológico claramente delimitado em cada região fisiográfica, haverá que iniciar tão cedo quanto possível o estudo do estado de conservação das áreas importantes para conservação identificadas no Diagnóstico do Macrozoneamento Econômico-Ecológico. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 141

162 Paralelamente, os municípios deverão proceder à marcação das áreas de preservação permanente no seu território, ação que beneficiará a seleção de áreas para a implantação de projetos hidroambientais (já em curso, e que deverão prosseguir desde a fase inicial da implantação do plano). Deverão também implementar-se, a partir de 2019, um conjunto de projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes (a replicar, em função do seu sucesso, em anos subsequentes), a replicar cinco anos depois. Em 2020 o CBHSF deverá iniciar a aplicação de um mecanismo de pagamento por serviços ambientais (desejavelmente após a realização de cursos de capacitação de usuários que pratiquem ou pretendam praticar atividades tradicionais). Para a implementação das atividades previstas no Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens é importante que o CBHSF inicie a prestação de apoio técnico aos municípios (2016/2018), em particular com vista a divulgar o PRH-SF e a apoiar estas entidades na procura de financiamento para projetos de saneamento e projetos hidroambientais. Sugere-se ainda que a ANA e os Estados promovam desde logo encontros de apoio técnico e ações de capacitação dos municípios para uma melhor coordenação entre as políticas de recursos hídricos e as políticas de uso do solo, seguindo com convênios específicos entre os estados e municípios para a implementação de metas relacionadas aos recursos hídricos (p.ex. ao nível do saneamento). Recomenda-se também que na fase inicial do plano as entidades fiscalizadoras procedam à atualização dos cadastros de barragens e classificação das mesmas. As grandes metas de cada eixo de intervenção do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco foram definidas para a bacia, para o horizonte do plano, respectivamente, para os anos 2020, 2023 e Até 2020, pretende-se aprimorar a rede de monitoramento da qualidade das águas superficiais atual, de modo a proceder a um monitoramento sistemático, regular e articulado. 142 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

163 As metas estabelecidas para 2023 referem-se ao componente de saneamento (implantação de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, e coleta de lixo), coincidindo com as metas definidas no Plano Nacional de Saneamento Básico para a bacia. As restantes grandes metas foram estabelecidas para o ano Nesse ano horizonte, considera-se possível: 1. Ter todos os instrumentos de gestão de recursos hídricos definidos e em implantação; 2. Ter executado pelo menos 80% dos recursos financeiros previstos no plano; 3. Pelo menos 10% dos usuários e população da bacia terem sido alvo de atividades de educação ambiental relacionadas à bacia; 4. Pelo menos 10% dos atores da bacia terem sido alvo de formação/capacitação em áreas relevantes para o seu setor de atuação; 5. Ter aumentado pelo menos 30% as taxas de participação nas decisões de gestão da bacia hidrográfica, relativamente ao PRH-SF ; 6. Apoiar ações de fiscalização de recursos hídricos em todos os Estados da bacia; 7. Ter implementado uma rede de monitoramento de águas subterrâneas; 8. Ter em implementação um plano integrado de investimentos em prevenção e controle de poluição das águas superficiais e subterrâneas; 9. Ter todos os municípios da bacia abrangidos por planos de saneamento básico; 10. Ter melhorado o conhecimento sobre as disponibilidades de água superficiais e subterrâneas e sobre as vazões ambientais necessárias à proteção dos ecossistemas em toda a bacia; 11. Ter reduzido os déficits hídricos e as situações de conflito pelo uso da água, garantindo-se a satisfação plena dos usos prioritários e melhorando-se o atendimento dos restantes usos múltiplos; 12. Ter triplicado o número de povoações com habitantes ou menos, servidas com cisternas de água para consumo humano e para produção no semiárido; 13. Ter implementado diversos projetos demonstrativos de aplicação de fontes de energia alternativas à madeira no semiárido; Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 143

164 14. Ter implementado mecanismos de convivência com as mudanças climáticas no semiárido; 15. Ter reduzido para metade as taxas de desmatamento atuais em cada Unidade da Federação; 16. Ter delimitado uma rede verde, incluindo áreas de conservação e corredores ecológicos de ligação; 17. Ter implantado e replicado projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes; 18. Ter melhorado a coordenação entre as políticas de recursos hídricos e as políticas de uso do solo; 19. Ter estudado, acompanhado e divulgado a situação de implementação da política de segurança de barragens na bacia. As metas constituem recomendações, tendo em vista atingir o cenário possível para a bacia em 2025, cabendo ao CBHSF a execução de um conjunto de ações específicas, identificadas no Volume 1, mas não todas as ações necessárias para o atingimento das metas indicadas. A abordagem estratégica a ser utilizada é a de gestão cooperativa, em que o CBHSF atuará em conjunto com os setores responsáveis ou afetados, cabendo-lhe acompanhar estudos, apoiar e fomentar ações executadas por terceiros mediante convênios, protocolos e acordos de cooperação. O financiamento dessas ações pode provir dos próprios executores, de orçamentos da União e dos Estados, de agências de fomento. As ações iniciais de divulgação do plano poderão ser úteis para identificar oportunidades de financiamento das ações. Uma vez que até 2025 não será possível debelar todos os problemas identificados na bacia e implementar todas as infraestruturas que permitiriam ir ao encontro da bacia que queremos, o próximo ciclo de planejamento deverá dar continuidade à maioria das ações previstas para o período Por exemplo, a universalização da coleta e tratamento dos esgotos domésticos e da coleta e destinação final de resíduos sólidos urbanos deverão continuar a ser uma meta para 2030, conforme estabelecido na Carta de Petrolina (2011). 144 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

165 Complementarmente a estas grandes metas, foram definidas metas intermédias, associadas a um conjunto de indicadores de acompanhamento, de modo a aferir a evolução dos resultados da implementação do Plano. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 145

166 8.3. Estratégia para Engajamento de Atores e Difusão do Plano Engajamento de atores Após a aprovação do plano, o CBHSF (com apoio da AGB Peixe Vivo) deverá empenhar-se na sua ampla divulgação pela bacia, através de reuniões e apresentações para governadores, secretários dos Estados, prefeitos, secretários municipais, representantes dos órgãos públicos Estaduais e Federais com presença institucional ou programas na bacia, ONGs. A realização de eventos/encontros de articulação e sensibilização por parte do CBHSF é considerada no escopo da atividade I.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia. As entidades identificadas no PRH-SF como responsáveis pela execução e fiscalização das atividades, atores envolvidos e parceiros devem ser consultadas e envolvidas, avaliando em articulação com o CBHSF a possibilidade de compromisso com as metas e atividades delineadas, face aos recursos operacionais, técnicos, institucionais e financeiros disponíveis. O engajamento das entidades é essencial para a tradução das metas do plano em prioridades e ações a implementar por parte dessas entidades, integradas nos seus orçamentos. Essa inclusão orçamental deverá ser acompanhada pelo CBHSF/AGB Peixe Vivo, com a realização das necessárias ações de articulação. No Apêndice I apresenta-se uma proposta inicial, contendo as bases para um compromisso com a implementação das metas do PRH-SF , em seus diversos eixos. Conforme indicado no relatório RP5, destaca-se aqui a necessidade de estabelecer um Pacto das Águas, com a reflexão e construção de um entendimento sobre o sistema multiusos de partilha das águas, sobre a gestão e revitalização da bacia. Será fundamental chegar inicialmente a um acordo, assim que possível, formalizado como um convênio. 146 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

167 O Pacto das Águas entre os estados, com a presença da ANA, deverá abranger: A alocação de água por sub-bacia e as vazões de entrega na calha principal, diferenciadas conforme as regiões (em particular no semiárido) e atendendo a critérios de sazonalidade e níveis de água a jusante, em particular na calha principal; A priorização atribuída aos diferentes usos da água (abastecimento público; agropecuária e irrigação; industrial; mineração; navegação; produção de energia elétrica; preservação ambiental; pesca e aquicultura; turismo e recreação), a ser definida segundo cada diferente perfil das dinâmicas regionais, em termos de aspectos socioeconômicos e hídrico-ambientais, portanto, com alguns sendo ou deixando de serem prioritários; As regras de gestão operacional dos principais reservatórios; Compromissos de: o Aprimoramento dos principais instrumentos de gestão de recursos hídricos da bacia, com ênfase para a indispensável base de dados e informações, voltada à devida tomada de decisões mais consistente e para critérios mais adequados para a emissão de outorgas; o Melhoria do conhecimento e do controle da qualidade e quantidade das águas e, o Revitalização da bacia, através de um conjunto de ações inovadoras, experimentais e demonstrativas para desencadear exemplos de processos de revitalização ecológica e ambiental na bacia hidrográfica. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 147

168 Difusão do plano A difusão dos resultados finais da elaboração do Plano (especificamente do Resumo Executivo e do Caderno de Investimentos) será iniciada pela equipe responsável pela sua elaboração através de: quatro consultas públicas de apresentação e divulgação (uma em cada região fisiográfica), materiais didáticos, cartilhas/manuais explicativos e CD ROM interativo, que serão distribuídos na bacia do São Francisco. As ações iniciais de divulgação do plano pela AGB Peixe Vivo poderão também ser úteis para identificar novas oportunidades de conseguir financiamento de ações preconizadas. A comunicação regular entre o CBHSF/AGB Peixe Vivo e as restantes entidades do ponto de situação das ações/investimentos realizados na bacia e dos resultados alcançados, bem como a disponibilização da informação de base necessária ao cálculo dos indicadores de acompanhamento do plano, são também essenciais no sentido de permitir ao CBHSF rever (pelo menos de dois em dois anos), e se necessário introduzir ajustes, ao plano de investimentos. 148 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

169 8.4. Cronograma síntese de implementação das ações do CBHSF Considerando as ações a implementar pelo CBHSF, apresenta-se no Quadro 41 um cronograma síntese das mesmas, distribuídas pelas três fases de implementação do plano: fase inicial, fase intermediária e fase final. Na fase inicial de implementação do Plano, considera-se a implementação das seguintes ações: Apresentação e divulgação do plano; articulação e envolvimento de entidades chave; apoio à constituição de parcerias; Negociação de compromissos entre União e Estados (Pacto das Águas): alocação de água; priorização específica de usos; nova política de gestão de reservatórios; monitoramento; fiscalização; revitalização da bacia; Estudos e concepção do sistema de informações sobre recursos hídricos; Definição dos regimes de vazões ambientais para o Submédio SF e Médio SF; Atualização de Planos Diretores de Recursos Hídricos para as bacias dos rios afluentes de domínio Federal (sugere-se que seja dada prioridade às bacias dos rios Moxotó, Ipanema e Traipu); Realização de estudos sobre: nova metodologia de cobrança; enquadramento dos corpos de água; cadastro de usuários; aferição das áreas sujeitas a restrições de uso; disponibilidades hídricas; semiárido (instrumentos de gestão de recursos hídricos; análise da viabilidade de desenvolvimento de infraestruturas de armazenamento da precipitação em zonas críticas de déficit de água subterrânea; análise da viabilidade de reativar os fundos de pasto); Apoio à elaboração de planos de fiscalização de recursos hídricos por parte dos órgãos estaduais de recursos hídricos; Diagnóstico das barragens existentes na bacia hidrográfica, seu potencial de perigosidade, instrumentos de monitoramento, prevenção e resposta em caso de acidente; Criação de grupo de trabalho no CBHSF para promoção da articulação com os municípios. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 149

170 Com início na fase inicial, mas prolongando-se pelas fases seguintes, consideram-se ainda as seguintes ações: Reforço da capacitação do CBHSF e CBHs afluentes; Elaboração e implementação do plano de mobilização e educação ambiental; Capacitação de grandes usuários; Elaboração e implementação do plano de comunicação; Apoio à elaboração dos planos municipais de saneamento básico; Apoio a projetos e estudos (incluindo os dirigidos a empresas socioambientais, comunidades tradicionais, estudos de caráter excecional e projetos especiais); Avaliação da representação, representatividade e desempenho do CBHSF; Elaboração e implementação de projetos: recuperação ambiental,; potenciação da infiltração; recarga artificial; projetos conceito base zero e outros projetos demonstrativos no semiárido; Acompanhamento do PRH-SF Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

171 Quadro 41 Cronograma de ações do CBHSF, por fase. Ações do CBHSF Fase inicial Fase intermediária Fase final Apresentação e divulgação do plano; articulação e envolvimento de entidades chave; apoio à constituição de parcerias Negociação de compromissos entre União e Estados (Pacto das Águas): alocação de água; priorização específica de usos; nova política de gestão de reservatórios; monitoramento; fiscalização; revitalização da bacia Sistema de informações sobre recursos hídricos (1ª fase: estudos e concepção; 2ª fase: implementação) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F Definição dos regimes de vazões ambientais Submédio SF (1ª F), Médio SF (1ª F), Alto SF (2ª F) e Baixo SF (aferição 2ª F) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F Atualização de Planos Diretores de Recursos Hídricos para as bacias dos rios afluentes de domínio Federal (1ª fase: planos prioritários; 2ª fase: restantes planos) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F Nova metodologia de cobrança (1ª fase: estudos; 2ª fase: implementação e acompanhamento) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F Enquadramento dos corpos de água (1ª fase: estudos; 2ª fase: consultas públicas, seleção de alternativas, acompanhamento do programa de efetivação do enquadramento) Estudos 1ª fase: - Cadastro de usuários; aferição das áreas sujeitas a restrições de uso - Disponibilidades hídricas - Semiárido: instrumentos de gestão de recursos hídricos; análise da viabilidade de desenvolvimento de infraestruturas de armazenamento da precipitação em zonas críticas de déficit de água subterrânea; análise da viabilidade de reativar os fundos de pasto Estudos 2ª fase: - Melhoria da eficiência energética e uso de fontes de energia alternativas; - Apoio aos usos múltiplos (viabilidade técnica e econômica para a implementação da hidrovia; estudos da dinâmica fluvial do rio São Francisco, incluindo a avaliação dos impactos do carreamento dos sedimentos para a calha; estudos e monitoramento dos processos erosivos marginais; estudos sobre o estoque pesqueiro e sobre o potencial aquícola da bacia; apoio ao desenvolvimento do turismo associado aos recursos hídricos) - Eventos hidrológicos extremos 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F Planos de fiscalização de recursos hídricos (1ª fase: apoio à elaboração; 2ª fase: apoio à fiscalização e divulgação de resultados) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F Política de Segurança de Barragens (1ª fase: estudos; 2ª fase: divulgação de informação) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F Articulação com municípios (1ª fase: criação de grupo de trabalho no CBHSF; 2ª fase: apoio técnico) 1ª F 1ª F 2ª F 2ª F 2ª F 2ª F Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 151

172 Ações do CBHSF Fase inicial Fase intermediária Fase final Plano de mobilização e educação ambiental (anual) Reforço da capacitação do CBHSF e CBHs afluentes (anual) Capacitação de grandes usuários (anual) Plano de comunicação (anual) Planos municipais de saneamento básico Outras ações: - Apoio a projetos e estudos, incluindo os dirigidos a empresas socioambientais, comunidades tradicionais, estudos de caráter excecional e projetos especiais - Avaliação da representação, representatividade e desempenho do CBHSF Projetos de recuperação ambiental - Projetos locais de potenciação da infiltração - Projetos-piloto de recarga artificial, projetos conceito base zero e outros projetos demonstrativos no semiárido Acompanhamento do PRH-SF: ações previstas executar por outras entidades; elaboração de relatórios; cálculo e divulgação de indicadores 152 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

173 8.5. Monitoramento e Avaliação Objetivos O monitoramento e avaliação da implementação do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco serão suportados por um sistema de indicadores, que visa medir o desempenho do Plano em termos dos objetivos traçados. A utilização de indicadores transmitindo informação técnica e científica de forma sintética e inteligível, preservando o significado original dos dados apresenta-se atualmente como uma ferramenta essencial na gestão e avaliação de desempenho. Os indicadores (e os índices derivados) podem servir um conjunto alargado de aplicações consoante os objetivos em causa. No âmbito dos Planos de Recursos Hídricos, os indicadores permitem avaliar o progresso da gestão dos recursos hídricos em qualquer região de seu domínio, medindo como, quanto e com que qualidade as metas do Plano vão sendo atendidas e como o Plano vai sendo implementado. Assim, o conjunto de indicadores deve ser estabelecido de modo a atender às necessidades de um sistema de planejamento e gestão, dentre as quais se destacam: Monitorar a qualidade e os efeitos decorrentes da implementação das atividades e ações, bem como o progresso e o cumprimento das metas fixadas; Corrigir o curso de atividades e ações; Determinar o impacto de ações empreendidas ou situações existentes; e, Medir e comparar a eficácia de ações alternativas. Os indicadores foram definidos, sempre que possível, de acordo com os critérios SMART (Specific, Measurable, Achievable and Agreed, Relevant and Time-related, isto é, Específicos, Mensuráveis, Exequíveis e Consensuais, Pertinentes e Oportunos). A escolha dos indicadores teve também em conta as orientações previsíveis ao nível do acompanhamento e avaliação da política da água a nível nacional. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 153

174 Indicadores e metas No Quadro 42 ao Quadro 47 apresentam-se os indicadores de acompanhamento que são propostos para cada uma das atividades do plano. Estes indicadores deverão ser incorporados ao Banco de Dados e Informações Georreferenciadas sobre Recursos Hídricos (BDIGRH) da bacia hidrográfica do São Francisco. Para cada indicador apresenta-se, sempre que possível, a quantificação da situação de referência (e o ano a que a mesma se refere), as metas intermédias e finais desejáveis associadas (e respectivos anos) e as fontes de informação a utilizar para a determinação dos indicadores. Tal como considerado na Atividade I.2.a. Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia, o CBHSF irá: Avaliar, pelo menos de dois em dois anos, o grau de execução das ações/investimentos previstos no plano (quer da sua responsabilidade, quer de outras entidades, identificadas como responsáveis pela execução e fiscalização de ações) e verificar a necessidade de revisão às ações e ao plano de investimentos; produzir, em sequência, um relatório de avaliação; Calcular anualmente os indicadores de monitoramento do plano (consoante os anos definidos para as metas anteriormente identificadas) e divulgá-los pelo menos de dois em dois anos. 154 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

175 Quadro 42 Indicadores e metas (Eixo I). Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Meta I.1: Até 2025 apresentar todos os instrumentos de gestão definidos e em implantação Atividade I.1.a Implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos da bacia Eixo I Governança e mobilização social Estudo sobre cadastro de usuários (n.º) 2016: desconhecido 2017: 1 Proporção de usuários cadastrados em relação ao universo estimado de usuários de água na bacia (%) Diferença entre os volumes de água captados e as demandas de recursos hídricos estimadas (%) N.º de corpos de água superficial da Bacia com enquadramento aprovado de acordo com a Resolução CONAMA n.º 357/2005, de 17 de março, e Resolução CNRH n.º 91/2008, de 5 de novembro 2016: desconhecido 2025: 80% 2016: desconhecido 2025: 50% 2015: : 11 (rio São Francisco e principais afluentes de domínio Federal: Paracatu, Preto, Urucuia, Verde Grande, Verde Pequeno, Carinhanha, Moxotó, Ipanema, Traipu, Capiá) 2025: 19 (rios de domínio Federal e principais afluentes do rio São Francisco de domínio Estadual: Paraopeba, das Velhas, Corrente, Grande, Pará, Jequitaí, Peruaçú, Salitre, Piauí) N.º de aquíferos com proposta de enquadramento 2016: : 3 SIRH instalado e operando, nos equipamentos do CBHSF / AGB-PV, como instrumento de apoio a gestão de recursos hídricos na bacia CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) (n.º usuários cadastrados); ANA (universo estimado de usuários de água na bacia) ANA (medição das vazões captadas na bacia, ao abrigo da Resolução ANA n.º 782/2009 e estimativa das demandas de recursos hídricos, quando atualizada pelo Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil ) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Estaduais CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Estaduais 2016: : 1 Agência de Águas (ou entidade delegatária) Atividade I.1.b Atualização de Planos Diretores de Bacias de rios afluentes N.º de Planos Diretores de Recursos Hídricos elaborados 2016: : 18 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Estaduais; Comitês de bacia de rios afluentes Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 155

176 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo I Governança e mobilização social Meta I.2: Até 2025 executar pelo menos 80% dos recursos financeiros previstos Atividade I.2.a Gestão do plano e articulação das ações dos órgãos atuantes na bacia Atividade I.2.b Fortalecimento institucional do CBHSF N.º de parcerias ativas com a Agência de Águas (ou entidade delegatária) % de execução dos recursos financeiros (ações da responsabilidade do CBHSF) % de atingimento das metas estabelecidas no plano de recursos hídricos : 1 (meta indicada para 2013 no Documento de Planejamento Sistêmico Estratégico de 2012 da AGB Peixe Vivo) Não aplicável Não aplicável 2020: : : > 40% 2025: > 80% 2020: > 40% 2025: > 80% N. º de planos de capacitação elaborados 2016: : > 9 N.º de ações de capacitação assistidas 2016: desconhecido 2020: > : > 50 Agência de Águas (ou entidade delegatária) Agência de Águas (ou entidade delegatária) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Entidades intervenientes (indicadas nas fichas de atividade do presente plano) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Meta I.3: Até 2025 desenvolver atividades, ações e informação de educação ambiental em pelo menos 10% dos usuários e população da BHSF Atividade I.3.a Programa de Educação Ambiental da BHSF N.º de ações do Plano Continuado de Mobilização e Educação Ambiental, por ano, por Unidade da Federação N.º de participantes do Plano Continuado de Mobilização e Educação Ambiental, por ano, por Unidade da Federação 2016: desconhecido 2016: desconhecido [Meta consonante com a meta que estiver definida, neste âmbito, no Plano Continuado de Mobilização e Educação Ambiental, que consta do PAP do CBHSF, ação n.º 10, que decorre do Contrato de Gestão n.º 014/ANA/2010, celebrado entre a ANA e a AGB-Peixe Vivo] [Meta consonante com a meta que estiver definida, neste âmbito, no Plano Continuado de Mobilização e Educação Ambiental, que consta do PAP do CBHSF, ação n.º 10, que decorre do Contrato de Gestão n.º 014/ANA/2010, celebrado entre a ANA e a AGB-Peixe Vivo] CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Meta I.4: Até 2025 formar e/ou capacitar pelo menos 10% dos Atividade I.4.a Programa de formação e capacitação de usuários N.º de ações de formação e capacitação de usuários da bacia hidrográfica, por ano Situação de referência desconhecida Nota: partiu-se, como referência, da quantificação da ação 015-Cursos Diversos que consta do PAP do CBHSF, mas sugere-se a repetição de cada tema nas quatro regiões fisiográficas 1 curso por semestre, por região fisiográfica: o mesmo tema é repetido nas quatro regiões no semestre seguinte aborda-se um tema novo. INÍCIO: em 2017, devendo ser realizados oito cursos por ano (2 por região fisiográfica) até final de Nota: esta proposta vem da quantificação da atividade 015-Cursos Diversos do PAP do CBHSF, mas sugere-se a repetição de cada tema nas quatro regiões fisiográficas CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) atores da BHSF N.º de participantes das ações de formação e capacitação de usuários da bacia hidrográfica, por ano. 2016: desconhecido 30 participantes por ação de formação = 240 participantes por ano, em toda a BHSF N.º de setores (tipos de usuários) que foram alvo de formação específica para a sua atividade, até : desconhecido 8 entidades/grupos profissionais/grupos sociais por ação de formação = 64 entidades/grupos profissionais/grupos sociais por ano, em toda a BHSF 2 Soma das porcentagens de atingimento das metas de cada um dos indicadores / número de indicadores. 156 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

177 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo I Governança e mobilização social N.º de ações de acompanhamento e certificação de usuários que pratiquem ou pretendam praticar atividades tradicionais 2016: 0 1 curso por ano, por região fisiográfica, até final de INÍCIO: 2017 N.º de participantes das ações de acompanhamento e certificação de usuários que pratiquem ou pretendam praticar atividades tradicionais 2016: 0 20 participantes por ação de formação = 80 participantes por ano, em toda a BHSF Meta I.5: Até 2025 Disponibilização de Informações : desconhecido [Meta consonante com a meta que estiver definida, neste âmbito, no Plano Continuado de Comunicação (do CBHSF), que consta do PAP do CBHSF, ação n.º 10, que decorre do Contrato de Gestão n.º 014/ANA/2010, celebrado entre a ANA e a AGB-Peixe Vivo] aumentar pelo menos 30%, relativamente ao Plano Decenal , as taxas de participação nas decisões de gestão da bacia hidrográfica. Atividade I.5.a Programa de comunicação da BHSF Reconhecimento Social 4 N.º total de participantes nas consultas públicas, nas oficinas setoriais e em ações homólogas, organizadas no âmbito da atualização dos Planos, comparativamente aos níveis de participação do PRHSF : desconhecido Situação de referência a aferir no final do período de produção e discussão do PRHSF (estimada em aprox ) N.ºs até ao momento: Fase diagnóstico=2095 Fase cenários=684 Fase plano de metas e investimentos= 510 [Meta consonante com a meta que estiver definida, neste âmbito, no Plano Continuado de Comunicação (do CBHSF), que consta do PAP do CBHSF, ação n.º10, que decorre do Contrato de Gestão n.º 014/ANA/2010, celebrado entre a ANA e a AGB-Peixe Vivo] Participação global final na próxima atualização do Plano de 150% em relação à participação global que se verificar no final do processo de produção do PRHSF Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão n.º014/ana/ : Cerca de 50% Meta I.3: Até 2025 apoiar ações de fiscalização de recursos hídricos Atividade I.6.a Fiscalização de recursos hídricos % da bacia coberta por ações de fiscalização preventiva integrada 5 (considerando as ações de fiscalização preventiva integrada já realizadas nos Estados da Bahia e Alagoas) 2023: > 70% 2025: 100% Secretarias Estaduais de Meio Ambiente; CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) nos estados da bacia N.º de relatórios de execução de fiscalização elaborados pelos órgãos de gestão de recursos hídricos 2016: desconhecido 2025: 7 Órgãos estaduais de recursos hídricos 3 Conteúdo disponibilizado e atualizado na página eletrônica do Comitê. 4 Avaliação da Entidade Delegatária pelos membros do Comitê. 5 Área da bacia correspondente aos estados abrangidos por ações de fiscalização preventiva integrada / área total da bacia. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 157

178 Quadro 43 Indicadores e Metas (Eixo II) Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo II Qualidade da água e saneamento Meta II.1: Até 2020 proceder ao monitoramento sistemático, regular e articulado da qualidade dos principais corpos de água superficiais Meta II.2: Até 2025 implementar uma rede de monitoramento de águas subterrâneas Meta II.3: Até 2025 implementar um plano integrado de investimentos em prevenção e controle de poluição das águas superficiais e subterrâneas Atividade II.1.a Aprimoramento da rede de monitoramento de qualidade das águas superficiais Atividade II.2.a Implementação de uma rede de rede de monitoramento da água subterrânea Atividade II.3.a Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades minerárias na Bacia N.º de Unidades da Federação da Bacia aderentes ao programa QUALIÁGUA % de pontos de monitoramento da RNQA em operação plena no território da Bacia em cada Unidade da Federação, por ano 6 N.º de estações de monitoramento instaladas por ano na bacia e por sistema aquífero Sistemas aquíferos com avaliação de situações críticas de contaminação (%) 2015: : 7 ANA 2013: 0% Pontos sem atender os critérios mínimos da RNQA: BA: 51% MG: 57% DF: 100% GO: 0% SE: 33% AL: 24% PE: 42% Estações atuais: 136 (67 pertencentes à rede nacional; 69 pertencentes à rede Estadual) Em 2018: 80% (DF, MG, BA, GO, PE); 50% (AL, SE) Em 2020: 100% 2025: 100% (444) 2016: : >25% N.º de aquíferos com avaliação de superexplotação 2016: : >22(>50%) N.º de estudos desenvolvidos abrangendo a área de influência de mananciais de abastecimento público Plano de Ação com as intervenções destinadas à minimização e reversão de problemas de qualidade da água relacionados com atividades minerárias % de área degradada objeto de ações de recuperação ambiental % reincidência de processos erosivos após adoção de medidas de controle 7 N.º de intervenções de controle de poluição originada por atividades minerárias planejadas 2016: desconhecido 2020: > : > 10 Órgãos das Unidades da Federação responsáveis pelo monitoramento qualitativo dos recursos hídricos ANA; CPRM; SEMAD; INEMA; SRHE; SEMARH (AL; SE) SEMAD-MG; INEMA-BA 2016: : 1 DNPM; SEMAD-MG; INEMA-BA; FIEMG 2016: : > 50% Empresas de mineração, FIEMG (áreas objeto de ações de recuperação ambiental); DNPM, SEMAD-MG, INEMA-BA (área total degradada pela atividade minerária) 2016: : < 10% FIEMG 2016: : > 4 (em diferentes UF) DNPM, SEMAD-MG, INEMA-BA 6 Considerando como universo os objetivos da ANA para a RNQA, em termos de número de pontos [640], amostragens [4x/ano] e conjunto mínimo de parâmetros. 7 Porcentagem dos projetos implementados para controle de erosão em que houve reincidência de processos erosivos. 158 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

179 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo II Qualidade da água e saneamento Meta II.3: Até 2025 implementar um plano integrado de investimentos em prevenção e controle de poluição das águas superficiais e subterrâneas Meta II.4: Até 2025 abranger todos os municípios com planos de saneamento básico Atividade II.3.b Recuperação ambiental das áreas afetadas pelas atividades agrícolas e pecuárias na Bacia Atividade II.3.c Controle da poluição industrial na Bacia Atividade II.3.d Delimitação de perímetros de proteção de poços destinados ao abastecimento público Atividade II.3.e Selagem de poços abandonados Atividade II.4.a Desenvolvimento de planos municipais de saneamento básico Empresas de mineração, FIEMG (projetos % de projetos de controle de poluição originada por atividades minerárias implementados 2016: : > 70% implementados); DNPM, SEMAD-MG, INEMA-BA (total de intervenções planejadas) CODEVASF; ANA; Órgãos das Unidades da N.º de estudos desenvolvidos abrangendo a área de influência 2020: > : desconhecido Federação responsáveis pela gestão dos de mananciais de abastecimento público 2025: > 10 recursos hídricos Plano de Ação com as intervenções destinadas à minimização CODEVASF; ANA; Órgãos das Unidades da e reversão de problemas de qualidade da água relacionados 2016: : 1 Federação responsáveis pela gestão dos com atividades agrícolas e pecuárias recursos hídricos N.º de projetos de controle de poluição agrícola e pecuária planejados 2016: : > 7 CODEVASF % de intervenções de controle de poluição agrícola e pecuária implementadas 2016: : > 70% CODEVASF N.º de centros de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos implementados 2016: : > 5 (em diferentes UF) CODEVASF N.º de relatórios produzidos (relatórios 1 a 5, previstos na 2020: : 0 atividade) 2025: 5 N.º de projetos de controle da poluição industrial planejados 2016: : > 7 FIEMG % de intervenções de controle da poluição industrial implementadas 2016: : > 70% N.º de estudos hidrogeológicos de suporte à definição de 2020: >25 COPASA; EMBASA; COMPESA; CASAL; DESO; 2016: desconhecido perímetros de proteção 2025: >100 ASSEMAE Órgãos ambientais e Órgãos gestores de recursos hídricos estaduais (n.º de perímetros de 2020: >15% Perímetros de proteção definidos e aprovados (%) 2016: 0 proteção definidos e aprovados); Órgãos 2025: >70% gestores de recursos hídricos estaduais (total de poços destinados ao abastecimento público) 2020: >5% Poços selados por aquífero e Unidade da Federação (%) 2016: desconhecido 2025: >10% SEMAD, INEMA, SRHE, SEMARH (AL; SE), Poços substituídos por falta de condições adequadas para a 2020: >1% ASSEMAE 2016: desconhecido explotação (%) 2025: >5% % de municípios da BHSF com Planos Municipais de 2020: 80% CBHSF / Agência de Águas (ou entidade 2014: 40% Saneamento Básico 2025: 100% delegatária), Ministério das Cidades (SNIS) Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 159

180 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo II Qualidade da água e saneamento Meta II.5: Até 2023 abastecer Atividade II.5.a Implantação de Domicílios totais abastecidos por água, por Unidade da Federação e na BHSF (%) 2010: ver Quadro 13, volume , 2023: ver Quadro 16, volume 1 IBGE 93 % dos domicílios totais com água Sistemas de Abastecimento de Água % de municípios da BHSF com informação no SNIS sobre os níveis de atendimento no componente abastecimento de água 2012: 94% 2018: 100% Ministério das Cidades Meta II.6: Até 2023 servir 76 Domicílios totais servidos por esgotamento sanitário, por Unidade da Federação e na BHSF (%) 2010: ver Quadro 13, volume , 2023: ver Quadro 16, volume 1 IBGE % dos domicílios totais com Atividade II.6.a Implantação de Domicílios urbanos atendidos por coleta de lixo, por Unidade da Federação e na BHSF (%) 2010: ver Quadro 13, volume , 2023: ver Quadro 16, volume 1 IBGE esgotamento Sistemas de Esgoto, sanitário e atender 95 % dos domicílios urbanos com coleta Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana % de municípios da BHSF com informação no SNIS sobre os níveis de atendimento nas componentes esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos 2012: Esgotamento Sanitário: 38%; Coleta de Resíduos: 50% 2018: Esgotamento Sanitário e Coleta de Resíduos: 100% Ministério das Cidades de lixo 160 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

181 Quadro 44 Indicadores e Metas (Eixo III) Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos Meta III.1: Até 2025 melhorar o conhecimento sobre as disponibilidades de água superficiais e subterrâneas e sobre as vazões ambientais necessárias à proteção dos ecossistemas Atividade III.1.a Programa de ação para as águas subterrâneas Atividade III.1.b Monitoramento quantitativo dos recursos hídricos superficiais Atividade III.1.c Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica Atividade III.1.d Estudo para definição de vazões ambientais consentâneas com a preservação do meio ambiente 2020: >15 ANA; SEMAD; INEMA; SRHE; SEMARH (AL; N.º de estudos hidrogeológicos 2016: desconhecido 2025: >25 SE); CPRM N.º de workshops realizados para divulgação de resultados do 2020: : desconhecido programa de ação para as águas subterrâneas 2025: 15 N.º de estudos relativos ao fenómeno de intrusão salina 2016: desconhecido 2020: 1 N.º de estudos hidrogeológicos sobre a ligação a águas 2016: desconhecido superficiais e ecossistemas dependentes N.º de estações fluviométricas instaladas na bacia Estações atuais: 193 N.º de estações pluviométricas com área monitorada Estações atuais: 417 excessiva : : : 245 (70%) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) SEMAD, INEMA, SRHE, SEMARH (AL; SE), CPRM 2025: 350 (100%) ANA/CPRM/CPRH/CRA/IGAM/SUDENE/ 2020: 278 (67%) DNOCS/INMET/CEMIG/CODEVASF/INEMA 2025: 0 (0%) EMATER/DAEE-MG/FASE/DNOS/JCTM/RFFSA/ Vazão: 85% Vazão: 90% (2020) e 100% (2025) CAESB/ANGLO GOLD/INEMA/SEMARH-AL/ % de registros de vazão e precipitação corrigidos 9 Precipitação: 75% Precipitação: 83% (2020) e 100% (2025) CEMIG/CODEVASF/INMET/ANA/DNOCS/ SUDENE/CPRM Estudo de alternativas para o incremento da disponibilidade hídrica em afluentes do rio São Francisco (n.º) 2016: : 1 N.º de termos de referência relativos a projetos de revitalização CBHSF / Agência de Águas (ou entidade 2016: desconhecido 2021: 30 da bacia elaborados delegatária) Número de pesquisas beneficiadas visando o desenvolvimento de processos de reuso de efluentes tratados 2016: desconhecido 2021: : 1 (Participação Social Estudo com a definição do(s) regime(s) de vazões ambientais a no Processo de Alocação de CBHSF / Agência de Águas (ou entidade 2021: 1 a 3 estudos (1/RF em falta) aplicar aos trechos do Alto, Médio e Submédio São Francisco Água, no Baixo Curso do Rio delegatária) São Francisco) 8 Para calcular este indicador, será necessário traçar os polígonos de Thiessen a partir da rede de estações pluviométricas atualizada, comparar a área de influência de cada estação com a densidade mínima (km 2 /estação) recomendada pela WMO (cf. Quadros de densidade mínima da rede pluviométrica e de caracterização das regiões fisiográficas do Volume 1 do RP6) e determinar a porcentagem de estações que excede essa densidade. 9 Porcentagem dos registros históricos de consistência 1 (dados em bruto) entretanto corrigidos (consistência 2) cf. Item do Volume 1 do RP6, em particular o Quadro de registros históricos de pluviometria por entidade e nível de consistência dos dados. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 161

182 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos Atividade III.2.a Proteção de zonas de infiltração Intervenções de revegetação em zonas de infiltração máxima de sistemas aquíferos cársticos e porosos da bacia (%) : desconhecido 2020: >5% 2025: >20% CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária), SEMAD, INEMA, SRHE, SEMARH (AL; SE) Meta III.2: Até 2025 reduzir os déficits hídricos e as situações de conflito pelo uso da água, garantindo a satisfação plena dos usos prioritários e melhorando o atendimento dos restantes usos múltiplos, sem prejuízo da vazão ambiental entretanto aplicada a toda a bacia Atividade III.2.b Incremento da oferta de água Número de projetos (de construção de açudes e reservatórios de água, de sistemas de abastecimento de água por poços de água subterrânea e de cisternas para captação e armazenamento de água de chuva) em implantação Número de programas de reciclagem de água beneficiados Grau de alteração dos valores de vazão mínima e média (%) : 1 (só no Alto SF, em um dos projetos hidroambientais, foram implantadas 160 bacias de captação de água da chuva (barraginhas) para contenção de sedimentos e da velocidade das águas [ 2015: 1 (previsão de projeto piloto de disposição de efluente e reuso de água em bacias hidrográficas com corpos de água intermitentes ou de baixa vazão [ colegiada-discute-orcamento-para- 2016/]) Q95 ( ): 800,4 m3/s (-6,2% face ao valor obtido no PRH-SF para ) Qmed ( ): 2.768,7 m3/s (- 2025: 5 (1/sub-bacia onde os recursos hídricos próprios não são suficientes para atender os usos existentes: rios Curaçá e Pontal, Alto Rio Ipanema, Baixo Ipanema e Baixo SF e rio Verde Grande) 2025: 25 (1/ano/sub-bacia onde os recursos hídricos próprios não são suficientes para atender os usos existentes: rios Curaçá e Pontal, Alto Rio Ipanema, Baixo Ipanema e Baixo SF e rio Verde Grande) 2025: aumento de 5-10% de ambas as vazões Órgãos gestores estaduais de RH, EMBRAPA, CODEVASF, Usuários de água CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) 2,6%) 10 Somatório (área de zonas de infiltração máxima de um aquífero com intervenções de revegetação/área total de infiltração máxima de um aquífero*100%). 11 A reavaliação deste indicador, em 2025, deverá utilizar as vazões mínima e média (representadas pelo Q95 e Qmed) a determinar na próxima atualização do PRH-SF e consistir no cálculo da porcentagem de variação relativamente à situação de referência, estimada no presente PRH-SF e apresentada no quadro (Q95 [ ] = 800,4 m 3 /s e Qmed [ ] = 2.768,7 m 3 /s): (Q95/med [ ] Q95/med [ ]) / Q95/med [ ] x Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

183 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos Porcentagem de perdas de água no abastecimento urbano 2010: 40% 2020: 35% 2025: 30% Gestores dos sistemas de abastecimento urbano (municípios, companhias de saneamento Estaduais) 2020: : 50 (1/ano/sub-bacia, considerando pelo Meta III.2: Até 2025 reduzir os déficits hídricos e as situações de conflito pelo uso da água, garantindo a satisfação plena dos usos prioritários e melhorando o atendimento dos Atividade III.2.c Melhoria na eficiência do uso da água Número de unidades industriais apoiadas para melhoria na eficiência do uso da água Número de projetos de tecnologias para racionalização do consumo de água na irrigação apoiados 2016: desconhecido 2016: desconhecido menos as 5 sub-bacias em que se prevê os maiores aumentos das demandas no setor da indústria em quase todos os cenários estudados: Moxotó, Terra Nova, Alto Rio Ipanema, Paracatu e Garças 2020: : 50 (1/ano/sub-bacia, considerando pelo menos as 5 sub-bacias em que se prevê os maiores aumentos das demandas no setor agropecuário em quase todos os cenários estudados: Rio Jequitai, Alto Rio Preto, Médio e Baixo Rio Grande, Rio Carinhanha e Rio Paracatu) Órgãos gestores Estaduais de RH; Federações de indústria Órgãos gestores Estaduais de RH; Federações de agricultura restantes usos múltiplos, sem prejuízo da vazão Certificações concedidas aos produtores rurais da bacia (%) 2016: desconhecido 2020: 25% dos produtores da bacia 2025: 50% dos produtores da bacia ambiental entretanto aplicada a toda a bacia Estudo de concepção de sistema de avaliação e acompanhamento de áreas irrigadas (n.º) 2016: : 1 Redução do consumo de água por hectare (%) 12 0,24 m 3 /s/ha (2013) 2025: 10% ANA; CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Evolução das vazões de retirada para abastecimento urbano e industrial e para irrigação na bacia (%) 13 31,3 m 3 /s para abastecimento urbano, 19,8 m 3 /s para abastecimento industrial (2010) e 244,4 m 3 /s para irrigação (2013) 2025: redução de 10% face às projeções para o Cenário Base central, correspondente à evolução tendencial das demandas: 37,5, 30,7 e 332,8 m 3 /s, respectivamente (sem contar com os grandes projetos de irrigação) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Meta III.2: Até 2025 reduzir os déficits hídricos e as situações de conflito pelo uso Atividade III.2.d Promoção de usos múltiplos da água e redução de conflitos Número de iniciativas apoiadas visando à viabilização da hidrovia na calha e/ou nos principais afluentes da bacia hidrográfica do rio São Francisco 2016: desconhecido 2025: 3 (1 estudo de viabilidade técnica e econômica para a implementação da hidrovia, 1 estudo da dinâmica fluvial do SF, 1 estudo/monitoramento dos processos erosivos marginais) CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 163

184 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos da água, garantindo a satisfação plena dos usos prioritários e melhorando o atendimento dos restantes usos múltiplos, sem prejuízo da vazão ambiental entretanto aplicada a toda a bacia Número de estudos para determinação do estoque pesqueiro na bacia 2016: desconhecido 2020: 1 a 4 estudos (1/RF) Número de estudos para determinação do potencial aquícola na bacia 2016: desconhecido 2020: 1 a 4 estudos (1/RF) Número de ações apoiadas para fortalecimento das cadeias 2020: 20 (1/RF/ano) 2016: desconhecido produtivas da pesca e aquicultura 2025: 40 (1/RF/ano) Número de ações apoiadas visando ao desenvolvimento 2020: 20 (1/RF/ano) 2016: desconhecido sustentável do turismo associado aos recursos hídricos 2025: 40 (1/RF/ano) Definição de estratégias de gestão de conflitos (n.º estudos) 2016: desconhecido 2020: 1 Deliberação / ação regulatória contendo uma proposta de condições de operação para os principais reservatórios da bacia do rio São Francisco que contemple de forma integrada a maximização dos benefícios dos usos múltiplos, incluindo a implantação de um regime sazonal de vazões ambientais (n.º) 2016: : 1 ANA Atividade III.2.e Prevenção dos N.º de municípios com análise e mapeamento de risco 2014: 16 municípios com 2020: 29 municípios Órgãos gestores de recursos hídricos impactos de eventos hidrológico mapeamento contratado 2025: 56 municípios estaduais; Municípios hidrológicos extremos 12 Cálculo da porcentagem de variação, relativamente à situação de referência (estimada no presente PRH-SF e apresentada no quadro), do consumo de água por hectare (= vazão de consumo para irrigação [m 3 /s] / área irrigada na BHSF [hectares]). 13 Cálculo da proporção destas vazões, em 2025, face (não à situação de referência, mas) às projeções para o Cenário Base central correspondente à evolução tendencial das demandas, de forma a se verificar se se conseguiu abrandar o ritmo de crescimento das demandas de água na bacia. 164 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

185 Quadro 45 Indicadores e Metas (Eixo IV) Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo IV Sustentabilidade hídrica do Semiárido N.º de municípios do semiárido que terminaram o recenseamento das povoações rurais dispersas e as cidades com menos de habitantes 2016: 0 (ação não iniciada) Um terço do total de municípios de cada região fisiográfica com recenseamento feito até dez (SFA: 15 dos 47 municípios; SFM: 27 dos 83 municípios; SFSM: 29 dos 88 municípios; SFB: 24 dos 73 municípios); Totalidade dos municípios (254) do semiárido com recenseamento feito em dez Meta IV.1: Triplicar, até 2025, o Finalização do estudo de análise da viabilidade econômica de construir e implementar cisternas de água (para consumo humano e para produção) para famílias que vivem em cidades de até habitantes 2016: 0 (ação não iniciada) Estudo finalizado em dez número de povoações com habitantes ou menos, servidas com cisternas de água Atividade IV.1.a Coleta e manejo de água N.º de povoações rurais dispersas ou cidades com menos de habitantes, que, tendo sido identificadas como necessitadas de sistema de armazenamento de água eficaz que permita às populações manter suas produções e suas atividades sociais e econômicas durante as épocas de estiagem, tenham sido beneficiadas com instalação de cisternas de água para consumo humano e para produção 2016: 0 (depende da finalização das outras ações desta atividade) Até dez. 2022: duplicar o n.º atual de povoações beneficiadas; até dez. 2025: triplicar o n.º atual de povoações beneficiadas. Entidades gestoras dos sistemas de abastecimento, FUNASA para consumo humano e para produção N.º de sistemas de dessalinização recuperados ou implantados de novo sistemas Até dez. 2019: deverão estar em funcionamento sistemas; Até dez. 2022: deverão estar em funcionamento sistemas; Até dez. 2025: deverão estar em funcionamento sistemas N.º de pessoas atendidas por sistema de dessalinização sistemas, atendendo cerca de pessoas (média de pessoas por sistema) Até dez. 2019: atender cerca de 1,2 milhões pessoas da população rural do semiárido; Até dez. 2022: atender mais 1,3milhões de pessoas; Até dez. 2025: atender mais 2,3 milhões de pessoas (atingindo-se, no total, 4,8 milhões de pessoas) Meta IV.2: Em 2025 estão implementados diversos projetos demonstrativos de aplicação de fontes de Atividade IV.2.a Nova matriz energética, menos dependente da Realizar estudos relacionados à: a) melhoria da eficiência energética; b) uso de fontes de energia alternativas, renováveis e descentralizadas, que permitam reduzir a utilização de lenha e carvão (por exemplo: estudos sobre a viabilidade de utilização da energia solar nos sistemas produtivos, por exemplo no Programa Luz para Todos); Estes estudos devem se focar essencialmente nestas três atividades: indústria, agricultura e pecuária 2016: 0 (ação não iniciada) Estudos finalizados em dez CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) energia alternativas à madeira madeira Implementação de projetos demonstrativos de utilização de fontes de energia alternativas e/ou de aplicação de métodos inovadores de maior eficiência energética 2016: 0 (ação não iniciada) 5 novos projetos, por ano, por Unidade Federativa (início: jun. 2021) Meta IV.3: Atividade IV.3.a N.º de mudas de palma forrageira disponibilizadas, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido 2016: desconhecido mudas, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido (Início: jan. 2017) Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária SARA, por meio da Secretaria Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 165

186 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Até 2025 implementar mecanismos de convivência com as mudanças climáticas no semiárido Planejar para as mudanças climáticas N.º de unidades de produção de forragem irrigada implantadas, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido N.º de bancos de sementes comunitários implantados, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido Finalização do estudo de análise da viabilidade social, ambiental e econômica de reativar os fundos de pasto nas Unidades Federativas inseridas no semiárido N.º de fundos de pasto criados, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido N.º de projetos-piloto de recarga artificial no semiárido 2016: desconhecido 2016: desconhecido 5 novas unidades de produção de forragem irrigada, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido (Início: jan. 2017) 5 novos bancos de sementes comunitários, por ano, por Unidade Federativa inserida no semiárido (Início: jan. 2017) 2016: 0 (ação não iniciada) Estudo finalizado em dez : : desconhecido Nº de barragens subterrâneas (conceito base zero) construídas no semiárido 2016: desconhecido 2025: diques-barramentos Executiva da Agricultura Familiar SEAF (PE); Fórum Estadual de Convivência com o Semiárido e Comitê Governamental de Convivência com o Semiárido (BA); entidades homólogas (restantes Unidades Federativas) 5 novos fundos de pasto, por ano, por Unidade Federativa (início: jun. 2019) 2020: : 5 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) 166 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

187 Quadro 46 Indicadores e Metas (Eixo V) Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Meta V. 1: Até 2025 reduzir para metade as taxas de desmatamento atuais de cada Unidade da Atividade V.1.a Proteção de áreas naturais com importância para a bacia hidrográfica Área desmatada em cada Unidade da Federação (área inserida na BHSF), em cada ano, para implementação de outros usos (agrícola, industrial ou outros) Área desmatada em cada Unidade da Federação (área inserida na BHSF), em cada ano, por falta de proteção (por ex.: margens e taludes destruídos pela água ou por elementos meteorológicos e ação natural erosiva) Ver valores no Quadro 17 Metas de redução das taxas de desmatamento anual por Unidade da Federação no volume 1 Reduzir as taxas de desmatamento atuais de cada Unidade da Federação (considerando apenas a área inserida na BHSF) para metade, até 2025, com uma meta intermédia em Ver valores no Quadro 17 Metas de redução das taxas de desmatamento anual por Unidade da Federação no volume 1 Secretarias de meio ambiente das unidades da Federação Federação N.º de ações financiadas por mecanismos de pagamento por serviços ambientais (distinguir entre ações de iniciativa das populações e projetos-piloto do CBHSF e/ou de outras entidades), por ano, por Unidade da Federação 2016: desconhecido Ações de iniciativa das populações: financiamento de 5 novos projetos ou ações por ano, por região fisiográfica; com início em 2020 Projetos-piloto do CBHSF e/ou de outras entidades: 2 novos projetos ou ações por ano, por região fisiográfica; com início em 2020 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Meta V.2: Até 2025 delimitar uma rede verde na BHSF, que inclua áreas de conservação e corredores ecológicos de ligação Atividade V.2.a Criação de uma "rede verde" Área (em ha) das áreas importantes para conservação identificadas no Diagnóstico do Macrozoneamento Econômico- Ecológico, que foi alvo de estudo sobre o seu estado (em 2018, 2020, 2022 e 2025) Número de municípios que procederam à delimitação das suas APP (em 2018, 2020, 2022 e 2025) Número de corredores ecológicos claramente delimitados 2016: : desconhecido Existe um corredor ecológico (corredor da Caatinga) mas não tem delimitação geográfica 50% das áreas (em ha) em 2025, com faseamento: 2018: 5%; 2020: 15%; 2022: 30% 80% dos municípios em falta em 2025, com faseamento: 2018: 10%; 2020: 30%; 2022: 50% Um corredor por região fisiográfica claramente delimitado, em 2025 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); MMA Municípios MMA; Municípios Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 167

188 Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental Meta V.3: Até 2025 implantar e replicar projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes Atividade V.3.a Recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes N.º de novos projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes por ano, por Unidade da Federação N.º de ações de replicação dos projetos-piloto que tiveram sucesso, em áreas degradadas, matas ciliares e nascentes, por ano, por Unidade da Federação N.º de ações (criação ou estruturação) de CRAD ou unidades homólogas por ano N.º de ações de revegetação ou recuperação ambiental de matas ciliares, nascentes, topos de morros, margens e áreas de recarga hídrica realizadas por ano com sucesso (cuja nova vegetação se manteve 5 anos após a ação) 2016: desconhecido 2016: 0 Foram criados cinco CRAD e estão planejados mais dois (março 2015). No entanto, há notícias recentes (2016) de que alguns dos CRAD se encontram com algumas de suas atividades suspensas por falta de recursos humanos [ex.: CRAD da caatinga (Petrolina), de acordo com informação de seu website ( (fev. 2016))) 2016: 0 Produção de /ano na BHSF 5 novos projetos/ano/ Unidade da Federação; com início em novos projetos de recuperação da cobertura vegetal de áreas degradadas/ ano/ Unidade da Federação [DATA DE INÍCIO: 5 anos após implantação dos primeiros projetos-piloto] 2 ações/ ano/ região fisiográfica 10 ações/ ano/ região fisiográfica; início da contabilização: 2021: contagem das ações de 2017 que tiveram sucesso e sucessivamente até 2025, relativo às ações de 2021 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Governos Estaduais; CODEVASF CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Governos Estaduais; MMA; CODEVASF CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); CODEVASF CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); Governos Estaduais; CODEVASF N.º de mudas nativas produzidas /ano na totalidade dos viveiros da BHSF, dedicados à revegetação Nota: esta era a produção prevista na planilha BSF_Síntese dos INVESTIMENTOS_ FINAL (2011) disponível no website da AGB Peixe Vivo, referente a 14 viveiros existentes em diversos municípios de AL, BA, MG, PE e SE Manter uma produção mínima de /ano na BHSF. CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária); CODEVASF 168 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

189 Quadro 47 Indicadores e Metas (Eixo VI) Metas Atividade Indicadores Situação referência Metas intermédias e finais Fontes de informação Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens Meta VI.1: Até 2025 melhorar a coordenação entre as políticas de recursos hídricos e as políticas de uso do solo Atividade VI.1.a. Apoio aos municípios para a gestão sustentável do solo e do meio ambiente N.º de municípios participantes em encontros de apoio técnico do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco / Agência de Águas (ou entidade delegatária) N.º de planos diretores municipais articulados com o PRH-SF N.º de ações de apoio a municípios na busca de financiamento para ações de saneamento N.º de projetos hidroambientais propostos por municípios 2016: : : : desconhecido 2020: > : > : > : > : > : > : >3 2025: > 6 CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Meta VI.2: Até 2025 estudar, acompanhar e divulgar a situação de implementação da política de Atividade VI.2.a Apoio à implementação da política de segurança de barragens na bacia N.º de sessões de divulgação dos procedimentos de emergência a adotar, de acordo com os plano de ação de emergência 2016: 0 (na BHSF; na totalidade dos Estados abrangidos pela bacia o RSB2014 identifica 4 PAE: 1 em Alagoas, 1 em Sergipe e 3 na Bahia; identifica ainda 3 PAE de barragens de usos múltiplos fiscalizadas pela ANA) 2020, 2025: n.º necessário para abranger a divulgação de procedimentos identificados em todos os PAE elaborados até ao ano em causa ANA (Existência de planos de ação de emergência) segurança de barragens na bacia Estudo de diagnóstico das barragens existentes na bacia hidrográfica, seu potencial de perigosidade, instrumentos de monitoramento, prevenção e resposta em caso de acidente 2016: : > 1 estudo CBHSF / Agência de Águas (ou entidade delegatária) Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 169

190 Página deixada intencionalmente em branco. 170 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

191 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGB Peixe Vivo/CBHSF/ANA. Relatório anual de acompanhamento das ações executadas com os recursos da cobrança. Contrato de Gestão n.º 014/ANA/ AGB Peixe Vivo/CBHSF/ANA. Relatório anual de acompanhamento das ações executadas com os recursos da cobrança. Contrato de Gestão n.º 014/ANA/ AGB Peixe Vivo/CBHSF/ANA. Relatório anual de acompanhamento das ações executadas com os recursos da cobrança. Contrato de Gestão n.º 014/ANA/ AGB Peixe Vivo/CBHSF/ANA. Relatório anual de acompanhamento das ações executadas com os recursos da cobrança. Contrato de Gestão n.º 014/ANA/ AGB Peixe Vivo/CBHSF/ANA. Relatório anual de mapeamento de fontes de recursos disponíveis. Apêndice II. Contrato de Gestão n.º 014/ANA/ AMORA, D., CRUZ, V. Novo programa para rio São Francisco custará mais R$ 10 bilhões. Folha de S. Paulo. 17 de julho de Disponível em: < Acessado em: agosto de ANA, Agência Nacional de Águas. Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco Balanço da Arrecadação Acumulada. Disponível em: < asf_2015.pdf >. Acessado em: julho de 2016a. ANA, Agência Nacional de Águas. Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio da União na Bacia do São Francisco. Disponível em: < x>. Acessado em: novembro de Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 171

192 ANA, Agência Nacional de Águas. Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas. Disponível em: < Acessado em: julho de 2016c. ANA, Agência Nacional de Águas. Programa Produtor de Água. Disponível em: < Acessado em: julho de 2016b. ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos Relatórios. Disponível em: < Acessado em: novembro de APAC, Agência Pernambucana de Águas e Clima. Edital de Chamamento 2014 FEHIDRO. Recife, CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Investimentos em CT&I. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Disponível em: < Acessado em: abril de Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Relatório n.º 18 de 2015: Avaliação de políticas públicas sobre o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Aprovado a 14 de abril de Disponível em: Acessado em junho CONSEMA, Conselho Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco. Edital FEMA n.º 02/ Apoio à Elaboração de Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Recife, FINEP, Inovação e Pesquisa. Fontes de recurso. Disponível em: < Acessado em: abril de FNMA, Fundo Nacional do Meio Ambiente. Edital FNMA n.º 01/2015 Recuperação de Áreas de Preservação Permanente para Produção de Água. Brasília, Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

193 FUNASA, Fundo Nacional da Saúde. Critérios e Procedimentos para Aplicações de Recursos Financeiros. Disponível em: < Acessado em: novembro de Governo do Estado da Bahia. PPA Salvador, Governo do Estado de Alagoas. PPA Maceió, Governo do Estado de Minas Gerais. Plano Plurianual de Ação Governamental PPAG Belo Horizonte, Governo do Estado de Pernambuco. PPA Recife, Governo do Estado de Sergipe. PPA Governo Federal do Brasil. Plano Plurianual Desenvolvimento, Produtividade e Inclusão Social Anexo I. Brasília, 2015a. Governo Federal do Brasil. Plano Plurianual Desenvolvimento, Produtividade e Inclusão Social Anexo III. Brasília, 2015b. MMA, Ministério do Meio Ambiente. Convênios FNMA 1990 a Disponível em: < SITE1.pdf>. Acessado em: novembro de 2015a. MMA, Ministério do Meio Ambiente. Programa Água Doce Documento Base. Brasília-DF MMA, Ministério do Meio Ambiente. Projetos Apoiados pelo Fundo Clima Recursos não Reembolsáveis 2011 a Brasília, 2014b. MMA, Ministério do Meio Ambiente. Relatório de Gestão do Exercício de 2013 Fundo Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 2014a. MP, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Etapas de Tramitação para Financiamento Externo. Disponível em: < Acessado em: novembro de Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 173

194 OCDE. OECD Environmental indicators Development, Measurement and Use. Organization for Economic Co-operation and Development. France, Disponível em: Acessado em: abril de PAUPITZ, J. Versão Final do Relatório Nacional de Implementação da UNCCD. Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. julho, Portal Brasil. Programa Água Doce levará água potável a 200 mil pessoas, publicado em 11/03/2015. Disponível em: < Acessado em julho SEAIN, Secretaria de Assuntos Internacionais. Carta-Consulta. Disponível em: < Acessado em: novembro de SEAIN, Secretaria de Assuntos Internacionais. Manual de Financiamentos Externos Setor Público. Brasília, SEMA, Secretaria do Meio Ambiente Bahia. Plano de Aplicação FERHBA. Disponível em: < Acessado em: novembro de SEMA, Secretaria do Meio Ambiente Bahia. Plano de Aplicação FERFA. Disponível em: < Acessado em: novembro de 2015a. SEMAD, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; IGAM, Instituto Mineiro de Gestão de Águas. Edital SEMAD/IGAM n 01/2014 de Seleção Pública de Projetos a Serem Financiados pelo FHIDRO. Belo Horizonte, SEMARH, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Minas Gerais. Guia para Captação de Recursos para Investimento em Esgotamento Sanitário. Belo Horizonte, Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

195 SFB, Serviço Florestal Brasileiro. Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal. Disponível em: < Acessado em: novembro de SNSA, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Manual para Apresentação de Propostas para Saneamento Integrado SI. Brasília, SNSA, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Plano Nacional de Saneamento Básico. Brasília, maio de Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 175

196 Página deixada intencionalmente em branco. 176 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

197 APÊNDICE 1 ESTIMATIVAS DE CUSTO DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO. Quadro 48 Estimativa de Custo dos Sistemas Urbanos de Abastecimento de Água. Sistemas Urbanos de Abastecimento de Água Faixas de População Custo Total até R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,40 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 177

198 Quadro 49 Estimativa de Custo dos Sistemas Rurais de Abastecimento de Água. Sistemas Rurais de Abastecimento de Água Faixas de População Custo Total até R$ 400,00 / hab. (Sisterna) R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,40 Quadro 50 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Esgotamento Sanitário. Sistemas Urbanos de Esgotamento Sanitário Faixas de População Custo Total até R$ , R$ , R$ , R$ , Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

199 Sistemas Urbanos de Esgotamento Sanitário Faixas de População Custo Total R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,00 Quadro 51 Estimativa de Custos dos Sistemas Rurais de Esgotamento Sanitário. Sistemas Rurais de Esgotamento Sanitário Faixas de População Custo Total até R$ 300,00 / hab. (Fossa Séptica) R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,94 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 179

200 Sistemas Rurais de Esgotamento Sanitário Faixas de População Custo Total R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,00 Quadro 52 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Sistemas Urbanos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Faixas de População Custo Total até 5000 R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,00 Quadro 53 Estimativa de Custos dos Sistemas Urbanos de Drenagem. Sistemas Urbanos de Drenagem Faixas de População Custo Total até R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

201 Sistemas Urbanos de Drenagem Faixas de População Custo Total R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ , R$ ,50 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 181

202 Página deixada intencionalmente em branco. 182 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

203 APÊNDICE 2 PROPOSTA INICIAL, CONTENDO AS BASES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS METAS DO PRH-SF , EM SEUS DIVERSOS EIXOS. Com uma área próxima dos km 2, a bacia hidrográfica do rio São Francisco abrange sete unidades da federação (Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal), 505 municípios, e uma população de cerca de 15 milhões de pessoas. Os grandes desafios que se apresentam se relacionam aos usos múltiplos das águas, envolvendo a ampliação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada, o aproveitamento sustentável do potencial hidráulico, a navegação e a exploração do potencial das atividades de pesca, aquicultura, turismo e lazer. Há de se considerar ainda a necessária garantia das vazões ambientais dos cursos de água para a manutenção dos ecossistemas, além da revitalização hidroambiental da bacia. Para a implementação do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco definem-se como grandes objetivos: 1. Melhorar significativamente a governança e participação social da bacia hidrográfica; 2. Aumentar a presença e a visibilidade do CBHSF, garantindo uma crescente consciencialização das questões chave para gestão sustentável dos recursos hídricos; 3. Melhorar significativamente a qualidade ecológica dos sistemas fluviais e a qualidade das águas; 4. Prevenir a contaminação e sobre-exploração dos aquíferos subterrâneos; 5. Garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos; 6. Melhorar a qualidade de vida no semiárido; 7. Garantir um desenvolvimento equilibrado e sustentável do território da bacia hidrográfica. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 183

204 Os signatários consideram fundamental o estabelecimento de compromissos objetivos com a continuidade do esforço em prol da revitalização e melhoria da gestão dos recursos hídricos da bacia, avocando as metas do Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco como objetivos de todos: Eixo I Governança e mobilização social: - Meta I.1: Até 2025 apresentar todos os instrumentos de gestão definidos e em implantação - Meta I.2: Até 2025 executar pelo menos 80% dos recursos financeiros previstos no PRH-SF - Meta I.3: Até 2025 desenvolver atividades, ações e informação de educação ambiental em pelo menos 10% dos usuários e população da BHSF - Meta I.4: Até 2025 formar e/ou capacitar pelo menos 10% dos atores da BHSF - Meta I.5: Até 2025 aumentar pelo menos 30%, relativamente ao Plano Decenal , as taxas de participação nas decisões de gestão da bacia hidrográfica. - Meta I.6: Até 2025 apoiar ações de fiscalização de recursos hídricos nos Estados da Bacia Eixo II Qualidade da água e saneamento: - Meta II.1: Até 2020 proceder ao monitoramento sistemático, regular e articulado da qualidade dos principais corpos de água superficiais - Meta II.2: Até 2025 implementar uma rede de monitoramento de águas subterrâneas - Meta II.3: Até 2025 implementar um plano integrado de investimentos em prevenção e controle de poluição das águas superficiais e subterrâneas - Meta II.4: Até 2025 abranger todos os municípios com planos de saneamento básico - Meta II.5: Até 2023 abastecer 93 % dos domicílios totais com água - Meta II.6: Até 2023 servir 76 % dos domicílios totais com esgotamento sanitário e atender 95 % dos domicílios urbanos com coleta de lixo 184 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

205 Eixo III Quantidade de água e usos múltiplos: - Meta III.1: Até 2025 melhorar o conhecimento sobre as disponibilidades de água superficiais e subterrâneas e sobre as vazões ambientais necessárias à proteção dos ecossistemas - Meta III.2: Até 2025 reduzir os déficits hídricos e as situações de conflito pelo uso da água, garantindo a satisfação plena dos usos prioritários e melhorando o atendimento dos restantes usos múltiplos, sem prejuízo da vazão ambiental entretanto aplicada a toda a bacia Eixo IV Sustentabilidade hídrica do semiárido: - Meta IV.1: Triplicar, até 2025, o número de povoações com habitantes ou menos, servidas com cisternas de água para consumo humano e para produção - Meta IV.2: Em 2025 estão implementados diversos projetos demonstrativos de aplicação de fontes de energia alternativas à madeira - Meta IV.3: Até 2025 implementar mecanismos de convivência com as mudanças climáticas no semiárido Eixo V Biodiversidade e requalificação ambiental: - Meta V.1: Até 2025 reduzir para metade as taxas de desmatamento atuais de cada Unidade da Federação - Meta V.2: Até 2025 delimitar uma rede verde na BHSF, que inclua áreas de conservação e corredores ecológicos de ligação - Meta V.3: Até 2025 implantar e replicar projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e nascentes Eixo VI Uso da terra e segurança de barragens: - Meta VI.1: Até 2025 melhorar a coordenação entre as políticas de recursos hídricos e as políticas de uso do solo - Meta VI.2: Até 2025 estudar, acompanhar e divulgar a situação de implementação da política de segurança de barragens na bacia Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 185

206 O Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco , propõe ainda o desafio da construção do Pacto das Águas, a ser formalizado como um convênio. Este Pacto envolve a União, os entes federados (estados e municípios) e os comitês de bacia hidrográfica, e compromissos de: Alocação de água por sub-bacia e definição das vazões de entrega na calha principal, diferenciadas conforme as regiões (em particular no semiárido) e atendendo a critérios de sazonalidade e níveis de água a jusante, em particular na calha principal; Priorização dos diferentes usos da água; Definição de regras de gestão operacional dos principais reservatórios; Aprimoramento dos principais instrumentos de gestão de recursos hídricos da bacia; Melhoria do conhecimento e do controle da qualidade e quantidade das águas; Revitalização da bacia. Os signatários se comprometem, por intermédio de seus representantes, a articular-se com o CBHSF, por meio da entidade equiparada à Agência de Bacia Hidrográfica (AGB Peixe Vivo), no sentido de aferir de forma integrada, partindo do PRH-SF , os planos, programas, projetos e ações necessários para o atingimento das metas estabelecidas. Comprometem-se ainda a comunicar o seu andamento, possibilitando a integração de dados no sistema de informações da bacia e o acompanhamento da implementação do plano. Signatários propostos (lista de entidades identificadas como responsáveis pela execução e fiscalização): Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) AGB Peixe Vivo CBH afluentes: CBH Verde Grande; CBH-SF1 a SF10 (MG); CBH-BA 5,6,7,9,10 e 13 (BA); CBH Pajeú (PE); CBH Piauí (AL); CBH dos Afluentes Goianos do São Francisco (GO); CBH Afluentes Rio Preto (DF) Agência Nacional de Águas (ANA) 186 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

207 Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF) Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS) Ministério do Meio Ambiente (MMA) Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) Fundação Nacional da Saúde (FUNASA) Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Ministérios Públicos Estaduais Secretarias Estaduais: SEMAD (MG); SEMA (BA); SRHE (PE); SEMARH (AL; SE); SECIMA (GO); SEMA (DF). Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Estaduais: IGAM (MG); INEMA (BA); APAC (PE); SEMARH (AL; SE); SECIMA (GO); ADASA (DF) Empresas de saneamento: Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA); Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA); Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL); Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA); Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF); Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) Fórum Estadual de Convivência com o Semiárido (BA) Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (SIMGE) Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco (SARA) Municípios Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco: 187

208 Página deixada intencionalmente em branco. 188 Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio São Francisco:

209

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