RODRIGO TADANO DEMODICIOSE EM CÃES SÃO PAULO

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1 RODRIGO TADANO DEMODICIOSE EM CÃES SÃO PAULO 2010

2 FACULDADE METROPOLITANAS UNIDAS RODRIGO TADANO DEMODICIOSE EM CÃES Trabalho de conclusão do curso de Medicina Veterinária FMU, sob orientação da professora Dra. Ana Cláudia Balda. São Paulo 2010

3 Rodrigo Tadano DEMODICIOSE EM CÃES Trabalho de conclusão de curso de Medicina Veterinária da FMU, sob orientação da Prof. Dra. Ana Cláudia Balda. Data da aprovação: Prof Dra. Ana Claudia Balda -Professora orientador a Prof Dr. Arnaldo Rocha M.V. Rafael Parra Lessa

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, meus familiares e a minha esposa e meu filho que sempre me apoiaram e ajudaram a realizar um sonho que tenho desde a infância. Dedico também a Deus por tudo que ele faz por mim, me dando saúde, me iluminando, e me protegendo de todas coisas ruins.

5 AGRADECIMENTO Agradeço aos meus pais e a minha esposa e meu filho que sempre me apoiaram e me ajudaram em todos os sentidos a realizar o meu sonho de fazer a Faculdade de Medicina Veterinária. Agradeço minha professora orientadora Dra.Ana Cláudia Balda por toda sua dedicação, respeito, atenção, carinho, agradeço também por tudo que me ensinou, fazendo parte e tendo grande importância do meu conhecimento até hoje. Agradeço também o professor Arnaldo Rocha por ter aceito participar de minha banca examinadora, por toda sua atenção, carinho e claro por tudo que me ensinou. Agradeço também todos meus companheiros de sala e da faculdade, pelo companheirismo e pelos momentos felizes, agradeço principalmente a Paulo Eduardo Pepe, Gabriel Claudino II, Eduardo R. Spirandelli Jr, Felipe Santos Daltro, Humberto Baldine, Renato Martins Florindo, Anderson Takaesu, Camila Ferrari e Tathiane Álvares Bonadio. Agradeço também aos meus queridos amigo e amiga Dr. Fábio Giordano e Dra. Tatianne Lílian Paduim, por toda atenção, carinho e dedicação, aceitando o meu estágio e meu estágio obrigatório, tendo uma participação especial em grande parte do meu conhecimento até hoje.

6 RESUMO TADANO, R. - Demodiciose canina; 38 páginas O conteúdo deste trabalho tem a função de explicar de maneira prática a importância da sarna demodécica, demonstrando tanto as perdas econômicas, quanto à qualidade de vida do animal. A sarna demodécica canina é uma dermatose parasitária caracterizada pela proliferação de Demodex canis nos folículos pilosos. A suspeita diagnóstica da demodiciose baseia-se na identificação do animal, anamnese, exame físico e topografia principalmente nas características das lesões. Existem vários meios de diagnósticos, mas o principal é o exame parasitológico de raspado cutâneo profundo em que se encontra o ácaro. Os antiparasitários mais utilizados para o tratamento da demodiciose são: ivermectina, amitraz, milbemicina oxima e moxidectina. A transmissão da sarna ocorre normalmente no período peri ou neonatal,da mãe para o filhote (transmissão horizontal), desenvolvendo-se quando ocorre por algum motivo uma imunodeficiência no animal, normalmente ocorre em cães jovens e por alguma causa subjacente nos adultos e idosos. Esse assunto tem extrema importância na clinica veterinária, já que as afecções dermatológicas representam a parte principal na casuística de qualquer clínica veterinária. Palavras-chaves: Demodiciose, cães, tratamento.

7 ABSTRACT TADANO, R. - Demodicose canina; 38 pages The content of this work became to explain in a practical way the importance of mange demodicose, demonstrating the economic losses, than the quality of the animal life.canine demodicoses scabies is a parasitic dermatosis characterized by the proliferation of Demodex canis in the follicles. The suspected diagnosis of demodiciose based on the identification of the animal, anamnese, physical exam and topography mainly in the lesions characteristics. There are several means of diagnosis, but the main thing is the parasitological examination of deep skin scrapings in the mite. The pesticides most commonly used to treat demodicose are ivermectina, amitraz, milbemicina, oxima and moxidectina. Transmission of scabies occurs when for some reason an imunne deficiency in animals usually occurs in young dogs and for some underlying cause in adults and elderly. This issue has great importance in the veterinary clinic, since the dermatological diseases represent a major proportion in the population of any veterinary clinic. Keywords: Demodicose, dogs, treatment

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ETIOLOGIA SARNA DEMODÉCICA LOCALIZADA SARNA DEMODÉCICA GENERALIZADA DIAGNÓSTICO EXAME PARASITOLÓGICO DE RASPADO CUTÂNEO HISTOPATOLÓGICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO ESCOLHA DE UM ANTIPARASITÁRIO PEROXIDO DE BENZOÍLA PROTOCOLO DE TRATAMENTO USO TÓPICO AMITRAZ TRATAMENTO SISTÊMICO TRATAMENTO COM LACTONAS MACROCÍCLICAS MILBEMICINA OXIMA IVERMECTINA MOXIDECTINA ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...35

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Pele de um cão com demodiciose. (Fonte:mx.geocites.com)...10 Figura 2- ácaro D.canis. (Fonte: Figura 3- Ciclo de vida do acaro D.canis. (Fonte: Figura 04- Foto demodiciose Localizada. (Fonte: Figura 05-Demodiciose localizada na região de face. (Fonte: Figura 06- Pododemodiciose.(Fonte: Figura 07- Demodiciose Generalizada. (Fonte: Figura 08- Demodiciose Generalizada. (fonte: Figura 09- Exame parasitológico de raspado cutâneo profundo. (Fonte:

10 Figura 10- Parasitológico de raspado cutâneo (fonte;

11 10 1.INTRODUÇÃO A demodiciose, que possui como sinonímia sarna demodécica, demodiose e sarna negra, constituí-se em uma das dez dermatopatias mais comuns dentre aquelas que acometem os cães (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). A demodiciose é uma dermatite parasitária causada pela proliferação excessiva de um ácaro denominado Demodex canis (D.canis), que faz parte da microbiota cutânea e meatos acústicos dos cães. (BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000). O ácaro D.canis (figura 1), considerado como parte da microbióta normal da pele, sendo que com o aumento da quantidade de ácaros causa danos e afrouxamento das hastes do pelo, resultando na queda do mesmo desde o folículo (SCOTT; MULLER; GRIFFIN, 1995). Portanto, a demodiciose canina é considerada uma parasitose dos cães, podendo ser agravadas por infecções secundárias. O animal desenvolve a infecção quando o número do ácaro supera o tolerado pelo sistema imune. (SCOTT; MULLER; GRIFFIN, 1995). Figura 1- Pele de um cão com demodiciose (Fonte:mx.geocites.com) A sarna demodécica normalmente é transmissível entre os animais no período peri e neonatal e também não é contagiosa para o homem (SCOTT;

12 11 MULLER; GRIFFIN, 1995). Podendo ainda ocorrer apenas em meatos acústicos, com quadro de otite ceruminosa a qual pode ser pruriginosa. A demodiciose generalizada é uma das mais graves entre as dermatoses caninas. Qualquer que seja a idade do cão, distingue-se a sarna demodécica seca e a sarna piodemodécica. A demodiciose generalizada atinge mais de cinco áreas distintas do corpo (SCOTT; MULLER; GRIFFIN, 1995). As características clínicas da DG são bastante variáveis (HARVEY; McKEEVER, 2004) e as lesões são incômodas e se encontram presentes em mais de cinco áreas de alopecia focal, especialmente na cabeça, membros e tronco, podendo também envolver todo o corpo, sendo que inicialmente se observa alopecia generalizada, e a seguir eritema, descamação, crostas e tamponamento folicular, bem como hiperpigmentação (YAGER; SCOTT, 1992; KWOCHKA, 1994; BOWMAN, 1999; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Muitas vezes as extremidades dos membros são intensamente atingidas, na forma conhecida comopododemodicose (BOWMAN, 1999; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001), doença interdigital e digital crônica que freqüentemente é acompanhada por piodermite e se caracteriza por espessamento cutâneo, hiperpigmentação, tumefação das patas e presença de pústulas interdigitais que ulceram e drenam material sero-sanguinolento, com exsudação, hemorragia e formação de crostas (QUINN et al.,1997; HARVEY; McKEEVER, 2004). Considerando-se que cerca de 10% dos casos de demodiciose localizadas evoluem para a demodiciose generalizada, muitas vezes as evoluções das lesões são tão rápidas que passam despercebidas, agravando o quadro clínico do animal. (BENSIGNOR;CARLOTTI,2000). O diagnóstico precoce é importante, para evitar de fazer um tratamento errado com aplicação de corticosteróides, fazendo com que o animal fique ainda mais com a imunodeficiência e também para que uma lesão local se torne uma lesão generalizada (BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000). Fatores como nutrição inadequada, estresse, endoparasitoses, enfermidades debilitantes, imunossupressão medicamentosa e as alterações endócrinas durante o ciclo estral, traumatismo, fadiga crônica, parto, lactação, também são listados como

13 12 contribuintes para o surgimento das lesões (BARRAGRY, 1994; NAYAK et al., 1997; MUELLER; BETTENAY, 1999; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). A enfermidade é mais freqüente em cães de raça pura, especialmente os de pelagem curta, apesar de poder afetar todos os tipos de cães (Scott; Miller; Griffin (2001) e Zivicnajok (2005). Como Airedale terrier, Beagle, Boston terrier, Boxer, Buldog inglês, Chihuahua, Dálmata, Doberman, Dogue Alemão, Grande Pirineus, Jack Russel Terrier, Old English Sheepdog, Pointer, Shar pei (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001; HENFREY, 1990; KWOCHKA, 1994).

14 13 2. ETIOLOGIA A pele do cão com a sarna demodécica é ecologicamente favorável para a reprodução e o crescimento do ácaro, que aproveita essa oportunidade para colonizar o folículo piloso e a pele aos milhares, o que resulta em alopecia e eritema (MULLER et al, 1996). O parasita reside no folículo piloso e raramente nas glândulas sebáceas, se alimentando do sebo celular e do conteúdo das células epiteliais do folículo piloso (SCOTT et al. 1996). Figura 2- ácaro D.canis (Fonte: O ciclo de vida do ácaro ocorre em quatro estágios: ovos, larvas, ninfas e adultas (conforme a figura 03).

15 14 Figura 3- Ciclo de vida do acaro D.canis. (Fonte: Os ácaros, quando mortos e degenerados podem ser encontrados em todos os estágios em sítios não cutâneos, como linfonodos, parede intestinal, baço, fígado, rim, bexiga, pulmão, glândula tireóide, sangue, urina e fezes.(rodhes, 2005).

16 15 3. SARNA DEMODÉCICA LOCALIZADA Figura 04- Foto dermograma de demodiciose Localizada (Fonte: Pode ser considerada como sarna demodécica localizada, aquela que envolve até cinco áreas de alopecia, geralmente circunscritas, de distintos tamanhos, de aspecto eritematoso e com intensa deposição de escamas e crostas (FENNER, W.R, 1985). Os locais de predileção são região de face, membros torácicos, membros pélvicos e podem ser observados também na região dorsal, como mostra o dermograma acima (Figura 04), podendo-se detectar no tronco e nos membros pélvicos. Em quase todos os casos ocorre cura espontânea em decorrência de uma resposta imune do hospedeiro (SCOTT et al.,1996).

17 16 Figura 05-Demodiciose localizada na região de face (Fonte: É rara a progressão da demodiciose localizada para a demodiciose generalizada. As lesões apresentam pequenas áreas de alopecia, normalmente numular, eritematosas e escamosas, com hiperpigmentação, presença de pêlos aglutinados, geralmente não há prurido. As áreas de predileção são as áreas úmidas, mas todas as partes do corpo podem ser afetadas. As lesões de forma difusas são mais encontrada em determinadas raças como dito anteriormente, podendo apresentar eritema, hiperpigmentação, escamas, alopecia moderada. Prurido pode ser observado (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006 BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000).

18 17 Figura 06- Pododemodiciose (Fonte: SARNA DEMODÉCICA GENERALIZADA A demodiciose generalizada é uma das dermatopatias caninas mais severas, sendo assim classificada quando acomete cinco ou mais áreas do corpo, podem aparecer numerosas lesões em região cefálica, membros e tronco podendo ter pododemodiciose, em duas ou mais patas como na figura da página seguinte (Figura 07). Essa doença interdigital crônica que frequentemente é acompanhada por piodermite e se caracteriza por hiperqueratose, hiperpigmentação edema das patas e presença de pústulas interdigitais que ulceram e drenam material serosanguinolento com exsudação hemorragia e formação de crostas como mostra a figura acima (Figura 06). (SCOTT;MULLER;GRIFFIN,2006; SHIPSTONE,2000).

19 18 Figura 07- Demodiciose Generalizada (Fonte: A demodiciose generalizada é uma das doenças caninas mais severas(wilkinson; HARVEY, 1998).Iniciando-se com a demodiciose localizada, se não for feito o tratamento há uma progressão do quadro, onde se dá inicio a demodiciose generalizada entre três e dezoito meses de idade, e se evidenciando como demodiciose generalizada adulta, após os dois anos de idade (PARADIS, 1998; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). As lesões observadas na demodiciose generalizada são variáveis e podem incluir comedos e pápulas foliculares. Os pacientes mais gravemente afetados apresentam foliculite profunda e furunculose, com severa exsudação hemorrágica e crostas espessas, sendo que a demarcação entre as áreas afetadas e a pele normal é abrupta, sendo comum se observar linfadenopatia (SCOTT; MULLER; GRIFFIN, 1995). A ação do ácaro permite que a microbiota normal se torne patogênica, sendo que o agente Gram positivo mais comum, presente em 90% dos casos, é o Staphylococcus intermedius, mas também ocorrem Gram-negativos como Pseudomonas spp. Proteus mirabilis e Escherichia coli (GARFIELD; REEDY, 1992;

20 19 WILKINSON; HARVEY, 1998; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001; CHERNI et al.,2006). Quadros de demodicose pustular caracterizados por edema, pápulas, pústulas, furunculose com secreção hemopurulenta e comprometimento sistêmico são conseqüências das infecções oportunistas (SOULSBY, 1982; ROY, GHOSH; SEN, 1992; WOLBERG, 1998; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Nesses casos pode se observar prurido, devido a reação de hipersensibilidade, bem como odor desagradável e infecção cutânea (BOWMAN, 1999). Linfadenopatia é um achado comum na demodiciose generalizada (WOLBERG, 1998), observando-se ainda febre, letargia e anorexia (QUINN et al., 1997; BOWMAN, 1999; MEDLEAU; HNILICA, 2003), e mesmo morte por sepse (YAGER; SCOTT, 1992; QUINN et al., 1997). Figura 08- Dermograma de demodiciose Generalizada (fonte:

21 20 4. DIAGNÓSTICO 4.1. EXAME PARASITOLÓGICO DE RASPADO CUTÂNEO O diagnóstico de sarna demodécica tem seu início na anamnese, pois com o auxilio dela ocorre a identificação das causas predisponente, como por exemplo casos de sarna demodécica familiar, lesões dermatológicas compatíveis, eventos ou situações predisponente (RHODES, K.H, 2005). O diagnóstico da sarna demodécica localizada ou generalizada é o mesmo, com o exame parasitológico de raspado cutâneo (EPRC), pois tem baixo custo e possui fácil realização. Pinça-se a pele firmemente para que os ácaros saiam dos folículos pilosos para facilitar a colheita. Deve-se realizar o raspado com um lâmina de bisturi cirúrgica como mostra a foto abaixo (Figura09), bem profundo, até que ocorra sangramento capilar, desse modo as áreas que estiverem frágeis devem ser evitadas, pois o sangramento excessivo pode interferir na interpretação dos resultados (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006). Duas ou três gotas de óleo mineral ou hidróxido de potássio à 10% são colocados juntos aos resíduos numa lâmina de vidro, coberto com uma lamínula e observados ao microscópio num aumento de 40X e 100X (DELAYTE, 2002). figura 09- Exame parasitológico de raspado cutâneo profundo (Fonte: O diagnóstico é determinante quando observa-se um aumento de ácaros adultos, ou por um achado de um aumento de uma relação de ovos, larvas ou ninfa

22 21 em relação aos adultos. Uma vez que o achado de um ácaro isolado pode refletir somente colonização normal da pele. Bond (1996) e Renvier e Guillot (2000) indicam que a confirmação do diagnóstico seja estabelecida quando o exame microscópico mostrar cinco ou mais ácaros por campo como mostra a figura abaixo (Figura 10), sendo que, mesmo após três raspagens negativas, podem ocorrer recidivas em cães adultos (GHUBASH, 2006). O EPRC deve ser feito mais de uma vez e em diferentes lugares abrangende de 3 a 6 sitios diferentes, pois é difícil de visualizar o ácaro quando o animal tem um pequeno aumento do que a quantidade normal que contem na microbiota da pele normal do animal, antes de excluir o diagnóstico (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006). Quando se tem o resultado do exame parasitológico de raspado cutâneo profundo negativo, deve-se repetir o exame, pois muitas vezes o resultado pode ser um falso negativo (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006). Figura 10- Parasitológico de raspado cutâneo (fonte;

23 HISTOPATOLÓGICO O exame histopatológico pode ser utilizado quando não se consegue dentificar o ácaro em raspados cutâneos rotineiros, o que ocorre em áreas afetadas cronicamente, onde o tecido cicatricial impede um raspado apropriado. Elas ainda podem tornar-se necessárias para diagnosticar sarna demodécica em cães da raça Shar Pei, que possui uma lipoproteína chamada mucina, fazendo com que o ácaro torne-se mais profundo na pele, dificultando o diagnóstico por raspado cutâneo profundo (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006).

24 23 5. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Por ser uma dermatopatia não pruriginosa, deve-se diferenciar a sarna demodécica localizada de piodermite superficial, dermatofitose e traumatismo (MEDLEAU,2003). A sarna demodécica generalizada deve ser diferenciada de piodermatite (superficial ou profunda), dermatofitose, hipersensibilidade (picada de pulga, alimento, atopia). Deve-se tomar cuidado com possíveis infecções secundárias, que podem causar prurido (MEDLEAU, 2003). Apesar do (EPRC), permita a observação de ácaros na grande maioria dos casos de demodiciose, a doença não se deve ser confundida com outros distúrbios. A demodiciose pode estar associada com a piodermite, então em todos os casos de piodermite, não se deve descartar a possibilidade desta estar associada a demodiciose (SCOTT;MULLER;GRIFFIN, 2006).

25 24 6. TRATAMENTO 6.1 ESCOLHA DE UM ANTI-PARASITÁRIO As doenças associadas influenciam para a escolha de um anti-parasitário. pacientes diabéticos e com síndrome de cushing têm restrições ao uso de amitraz, já que induz a hiperglicemia (GUAGUERE;BENSIGNOR,2005). Fazendo com que esses cães que podem ter algum tipo de problema com o Amitraz, também que são sensível a Ivermectina pois essa medicação pode passar a barreira hematoencefalica causando a morte do animal, por isso os animais que são sensíveis a esses tipos de medicação, tenha o tratamento diferenciado e monitorado pois esses cães podem vir ao óbito com esses efeitos colaterais (DELAYTE, 2002). O tratamento da demodiciose deve ser realizado após uma anamnese detalhada, os animais de pêlo longo deverão ser tosados, para facilitar a limpeza da pele e as ações da substâncias. Pois o animal com pêlo longo,dificulta a ação do produto sobre a pele do animal, não permitindo que os produtos tenham a mesma eficácia que teria com um animal e pelo curto e também dificultando a secagem do animal, com isso impede que a epiderme consiga restabelecer um aspecto cutâneo próximo ao normal. Utilizando xampus como peróxido de Benzoíla 2,5%, que também possui ação bactericida promovendo a remoção mecânica dos ácaros. No caso se estiver associado com uma piodermite secundária, utilizar antissépticos, anti exudativos e secantes para colaborar na melhora das lesões. E para completar o tratamento utilizar substâncias acaricidas para eliminação dos parasitas. (BENSIGNOR; CARLOTTI,2000). 6.2 PERÓXIDO DE BENZOÍLA Podem ser utilizados alguns xampus no tratamento dessa dermatopatia, dentre eles estão o peróxido de benzoíla cuja ação é, queratolítico e agente de limpeza folicular, sua concentração deve ser menor que 3% pois acima disso pode ser irritante, deve-se fazer banhos semanais, esperarando o produto agir por 10 a 15 minutos enxaguar bem e secar bem o animal(guarguere;bensignor,2005).

26 PROTOCOLO DE TRATAMENTO Existem dois tipos de antiparasitários,o tópico e os antiparasitários sistêmicos, representados por milbemicina oxima, ivermectina e moxidectina (GUAGUERE;BENSIGNOR,2005). 6.4USO TÓPICO AMITRAZ No grupo dos acaricidas se encontram as formamidinas, que tem como principal representante o amitraz. Esse fármaco foi sintetizada na Inglaterra no ano de 1969, era utilizada na agricultura como acaricida de frutas e vegetais (ANDRADE, 2002). Utilizado geralmente em concentrações de 0,025% a 0,5% uma vez por semana, deve ter sua diluição em água, antes de cada tratamento, pois é rapidamente altera pela oxidação e pela ação dos raios ultravioleta, aumentando sua toxicidade, é inibidor da monoaminoxidase, possui 61,5% de eficácia no tratamento da Sarna demodécica genarilizada (DELAYTE, 2002). Essa solução não deve ser conservada, devendo-se aplicar em todo corpo do animal. Depois de aplicado deixar o animal secar naturalmente sem ser enxaguado ou enxugado. O amitraz possui ação acaricida através da transmissão nervosa, por antagonismo dos receptores da octopamina (BENSIGNOR;CARLOTTI,2000). O amitraz é um acaricida da família da formamidina, e foi o primeiro produto licenciado para tratamento de demodiciose generalizada, constituindo um passo significativo na terapia, e permanecendo por mais de 20 anos como padrão terapêutico (LEMARIE, 1996; MEDLEAU; RISTIC; MCELVEEN, 1996; GHUBASH, 2006).

27 26 É um agonista de receptores adrenérgicos alfa2, inibidor da mono-aminooxidase (MAO) e da síntese de prostaglandinas (PARADIS, 1999; HUGNET et al., 1996). O uso é tópico, e para maximizar o contato com a pele, visando maior eficiência, é fundamental que cães de pelagem média e longa sejam tosados, e seja usado um xampu antibiótico para remover crostas e bactérias, antes da rinsagem com o amitraz (KWOCHKA,1993; PARADIS, 1999). Esta rinsagem deve ser feita em ambiente arejado e o aplicador deve usar roupas protetoras, pois pode promover efeitos adversos, como problemas respiratórios, já foram observados em pessoas (MUELLER; BETTENAY, 1995; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). Os cães não podem se molhar entre as aplicações, e os protocolos de tratamento variam de 0,025% a cada 14 dias até 1,25% semanalmente (FARMER; SEAWRIGHT, 1980; MULLER, 1983; SHIRK, 1983; BUSSIERAS; CHERMETTE, 1986; KNOTTENBELT, 1994; HAMANN; WEDELL; BAUER, 1997; HUGNET et al., 2001; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001), a cada 24, 48 ou 72 horas. A eficácia do tratamento com amitraz apresenta grande variação, em função das diferentes formas de emprego, sendo que a literatura informa percentuais de sucesso variando entre 60 e 86%, 0 a 92% e 0 a 100%. Em estudos com acompanhamento de 12 meses, ocorreu recidiva diagnosticada por raspagens cutâneas em 29 de 254 cães (11%). Os efeitos adversos observados no tratamento com amitraz foram depressão sonolência, ataxia, vômito, polifagia, polidpsia e diarréia, além de eritema generalizado, descamação. (HUGNET et al., 2001) (MEDLEAU; WILLEMSE, 1995; MULLER, 1983) (KWOCHKA; KUNKLE; O NEILL, 1985) (MUELLER, 2004) (CHEN, 1995; MULLER, 1983; HAMANN, WEDELL; BAUER, 1997; MEDLEAU; WILLEMSE, 1995; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 1985) (KWOCHKA; KUNKLE; O NEILL, 1985; SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 1985) (MULLER, 1983; KAMBOJ; SINGH; AVTAR, 1993) HUGNET et al., 2001; KAMBOJ; SINGH; AVTAR, 1993). A toxidade no cão se manifesta por transtornos neurológicos, como sedação, transtorno cardiovascular como bradicardia e hipotensão, transtorno digestivos e ainda é contra indicado no caso de indivíduos diabéticos, pois induz hiperglicemia

28 27 (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). Por isso o uso do Amitraz requer a utilização de luvas e aventais plásticos pelos proprietários, e o tratamento deve ser efetuado em ambiente ventilado, para prevenir efeitos nocivos ao cuidador e não deve ser usado em caso de piodermite, o que torna vantajoso o uso de medicamentos orais (GUARGUERE;BENSIGNOR, 2005). Ao longo de duas décadas de uso do amitraz no tratamento da demodiciose generalizada, foi possível observar indícios de resistência parasitária, sendo que provavelmente a seleção de ácaros resistentes decorreu do uso incorreto do produto (BURROWS, 2000). Segundo Santarém (2007), o longo período e o custo do tratamento, além da dificuldade de aplicação, acabam por levar muitos proprietários ao abandono do protocolo terapêutico. Assim, como conseqüência da resistência e dos inconvenientes da utilização do amitraz, moléculas com ação sistêmica passaram a ser testadas (MERCHANT, 1994), destacando-se as lactonas macrocíclicas (MUELLER, 2004; SANTARÉM, 2007). 6.5 TRATAMENTO SISTÊMICO TRATAMENTO SISTÊMICO COM LACTONAS MACROCÍCLICAS (LM) Nos últimos anos, o tratamento das dermatopatias parasitárias em cães passou por avanços consideráveis, especialmente pelo emprego do grupo de fármacos denominadas lactonas macrocíclicas, que são agentes antiparasitários de amplo espectro e uso sistêmico, produzidos de forma fermentativa por vários actinomicetos (MUELLER, 2004). As lactonas macrocíclicas são produtos da fermentação por vários actinomicetos do gênero Streptomyces, e se dividem em milbemicinas (milbemicina oxima e moxidectina) e avermectinas (ivermectina, doramectina e abamectina). Os primeiros estudos sugeriam que as Lactonas Macrocíclicas atuavam somente na modulação da neurotransmissão mediada pelo ácido gamaaminobutírico (GABA), mas atualmente sabe-se que as Lactonas Macrocíclicas se ligam seletivamente aos canais de cálcio mediados por glutamato, pelos quais têm

29 28 grande afinidade, potencializando-os ou ativando-os diretamente, resultando em aumento da permeabilidade celular aos íons cloro e causando bloqueio neuromuscular, que resulta em paralisia e morte do parasito. Interagem também com sítios GABA nos terminais nervosos pré-sinápticos, estimulando este neurotransmissor inibitório (MUELLER, 2004; ALMEIDA; AYRES, 2006; SARTOR; SANTARÉM, 2006). O parasito suscetível fica paralisado, sendo desalojado ou morto (ALMEIDA; AYRES, 2006; SARTOR; SANTARÉM, 2006) MILBEMICINA OXIMA A milbemicina oxima é produto da fermentação do Streptomyces. Possui ação acaricida do GABA e é um fármaco de alto custo sendo utilizada no tratamento de demodiciose para os animais diabéticos e aqueles que não podem ser tratados com a ivermectina e com o amitraz. Em demodiciose generalizada crônica adulta pode ser utilizada na dose de 0,5mg/kg a 2 mg/kg, a cada 24 horas, via oral, por até trinta dias, ou 1mg/kg por dia, via oral, até trinta dias após o exame parasitológico e raspado cutâneo negativo (ANDRADE,2002). Sua principal característica é que esse fármaco possui baixo efeito colateral, tanto, que ela pode ser utilizada em raças de cães sensíveis a ivermectina, tais como Collie, Border Collie, Old English Sheepdog por exemplo, desde que nas posologias recomendadas (GUAGUERE; BENSIGNOR, 2005).

30 IVERMECTINA A ivermectina é um 22,23-dihidro derivado da avermectina B1, uma lactona macrocíclica produzida pelo actinomiceto Streptomyces avermitilis. A ivermectina pertence ao grupo das avermecitnas que são compostos por oito componentes. Quatro componentes maiores, obtidos de fermentação dos actinomicetos, são identificados pela subscrição A, e quatro componentes menores, obtidos em quantidades mínimas,são identificados pela subscrição B. A ivermectina é um agonista do GABA. O GABA é um neurotransmissor inibitório que fica no sistema nervoso central (SNC), causando paralisia nesses ácaros, que não possuem barreira hematoencefálica (ANDRADE;RODRIGUES, 2002). A formulação da ivermectina mais usada em cães no tratamento de ectoparasitas e endoparasitas, é a solução injetável a 1% de ivermectina para bovinos, suínos e ovinos, em veículo que consiste em 60% de propileno glicol e 40% de glicerol. A solução aquosa a 1% aprovada para o uso de cavalos e a 0,8% aprovada para o uso em ovinos e caprinos, é ocasionalmente usada em pequenos animais por via oral (VO). Mais recentemente, a solução pour-on a 0,5% em veículo álcool isopropil, tem sido usada com sucesso em algumas infestações de ácaros em cães (ANDRADE;RODRIGUES,2002). Para a utilização da ivermectina, é necessário conhecer os riscos extremamente graves de idiossincrasia racial quando dessa utilização, principalmente em raças como Pastor Australiano, Collie, Border Collie, Old English Sheepdog e nos cães originários desses cruzamentos (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). A ivermectina tem uma ampla margem de segurança nas várias espécies de animais domésticos. A intoxicação por ivermectina ocorre em doses extremamente alta. Qualquer espécie pode ser afetada se a dose for alta o suficiente para penetrar a barreira hematoencefálica, potencializando o GABA e manifestando sintomatologia

31 30 do SNC, que pode ser relatada com os efeitos o GABA no cérebro e na medula espinhal. Os sinais de toxidade são: ataxia, tremores, midríase, emese, salivação, depressão, letargia, decúbito, cegueira, hipersalivação, coma e morte (ANDRADE;RODRIGUES, 2002). Não existe um antídoto específico para intoxicação por ivermectina. Durante uma exposição oral, a terapia inicial deve ser a remoção da ivermectina através da estimulação de emese, uso oral de carvão ativado. Se o caso for por exposição cutânea, a remoção por banho deve ser tentada. Tratamento sintomático e terapia de suporte com fluidoterapia intra-venosa pode ser de grande ajuda na intoxicação dos animais (ANDRADE;RODRIGUES,2002). A picrotoxina tem sido proposta como um antídoto específico, que tem a eficiência na intoxicação por ivermectina. A picrotoxina causa um aumento na excitabilidade dos neurônios do sistema nervoso central, podendo causar convulsão, mas que podem ser tratadas com barbitúricos MOXIDECTINA A moxidectina é produzida por uma combinação de fermentação e síntese química. É um derivado semi-sintético do Streptomyces cyaneogriscus. Possui ação acaricida agonista ao GABA. A solução aquosa a 1% de uso em bovinos tem sido utilizado com sucesso na demodiciose generalizada, porém a quantidade de informações sobre a droga é bastante limitada. A maior parte dessa droga é eliminada pelas fezes. Proporciona resultados tão bons quando aqueles obtidos com a ivermectina. Em um estudo, utilizou-se a moxidectina em 26 animais com sarna demodécica, pela via oral (0,5mg/kg) ou subcutânea (0,5-1,0mg/kg) a cada 72 horas. Obteve-se cura de 21 cães, sendo nove daqueles tratados pela via oral e 12 pela via subcutânea. O período médio de tratamento foi de 21 à 22 semanas. Evidenciaramse efeitos colaterais em cinco cães tratados, três daqueles por via oral e dois pela via subcutânea. Tais efeitos incluíram: sonolência, prostração, incoordenação motora, disorexia, sialorréia, tremores musculares, midríase,fasciculações e ataxia

32 31 de membro pélvicos. Portanto a moxidectina embora seja eficaz, e de baixo custo, apresenta na dosagem empregada efeitos colaterais sistêmicos e farmacodérmicos preocupantes. Existem tratamentos tópicos que devem ser a cada 30 dias (DELAYTE, 2001) Proporciona resultados tão bons quanto aqueles obtidos com a ivermectina, é uma milbemicina, utilizada na forma oral. A posologia recomendada é de 0,4 a 0,6 mg/kg/sid (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). Sobre os efeitos colaterais da moxidectina, foram registrados em 2002 por Delayte, episódios de desorexia, tremores musculares, sialorréia, midríase, fasciculações musculares, ataxia os membros pélvicos, apatia sonolência, emese, dispnéia e edema de face.

33 32 7. ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO O acompanhamento terapêutico é considerado de fundamental importância, feito tanto pelo proprietário quanto pelo veterinário (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). A duração do tratamento é, com freqüência, longa (alguns meses)e deve ser mantido até a obtenção de três séries de raspados parasitológicos cutâneos negativos, com intervalos de quinze dias (GUAGUERE;BENSIGNOR, 2005). Cada caso deve ser reavaliado sob os pontos de vista clínico e parasitológico todos os meses, sendo conveniente controlar a diminuição da população de ácaros nos locais anteriormente selecionados, a cura clínica geralmente precede a cura parasitária, porém após esta, o caso deve ser reavaliado a cada dois meses durante um ano, para o controle de eventuais recidivas (GUAGUERE;BENSEGNOR, 2005).

34 33 8. PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO O prognóstico pode variar de animal para animal e também em ambos os tipos de sarna demodécica. No caso da sarna demodécica localizada o prognóstico é bom, sendo que na maioria dos casos há cura das lesões dentro de quatro a oito semanas, porém, alguns destes cães podem evoluir para a demodiciose generalizada. No caso da sarna demodécica generalizada, o prognóstico varia de bom a regular. Em alguns cães podem ocorrer recidivas, necessitando de tratamento periódico ou por toda vida do animal (GUAGUERE; BENSIGNOR, 2005). Para a prevenção da demodiciose, deve-se evitar o uso de drogas imunossupressoras, retirar o macho da reprodução e nas fêmeas deve ser realizada a ovário salpingo histerectomia (OSH), uma vez que estas poderão ter recidivas quando estiverem em estro, devido a supressão do sistema imunológico.

35 34 9. CONCLUSÃO O diagnóstico precoce de sarna demodécica em cães, tanto em sua manifestação localizada ou generalizada, quando feito de maneira precoce, pode facilitar o tratamento e até mesmo melhorar a qualidade de vida do animal e do proprietário, que deverá ser informado sobre a terapia, as causas e o prognóstico. A demodiciose é uma dermatopatia que se manifesta quando o animal entra em um quadro de imunodeficiência, decorrente de algum problema primário. É uma doença hereditária fazendo-se necessária a conscientização do criador para realizar da ovário salpingo histerectomia (OSH), e não realizar reprodução dos machos acometidos.

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