5ª aula Composição do Circuito Pneumático e Atuadores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "5ª aula Composição do Circuito Pneumático e Atuadores"

Transcrição

1 5ª aula Composição do Circuito Pneumático e Atuadores 1

2 1) Elementos de trabalho são os executores das tarefas automatizadas. Cabe aos elementos de trabalho executar as tarefas que o circuito lógico determinar. Basicamente os elementos de trabalho são atuadores lineares ou angulares e motores. Os elementos de trabalho atuam transformando energia pneumática em mecânica. 2) Elementos de Influência são componentes que influenciam o funcionamento dos elementos de trabalho. Fundamentalmente, essa influência ocorre de três formas: acelerando, desacelerando ou bloqueando o funcionamento do atuador. 3) Elementos de Comando são os elementos que, como o próprio nome afirma, comandam as ações dos elementos de trabalho. Nos circuitos pneumáticos este grupo é fundamentalmente constituído por válvulas direcionais. Sua função principal é fazer com que o elemento de trabalho cumpra a tarefa estabelecida para o resultado desejado no projeto de automação. 4) Elementos de Processamento de Sinal são os chamados elementos lógicos do circuito. É nessa camada que o sistema pensa e decide as ações a serem tomadas para que nada ocorra de errado no momento em que o sistema estiver operando. Na verdade, o sistema pensa da maneira que o projetista o programou para pensar, portanto, caso haja erros lógicos na elaboração do projeto, estes inevitavelmente aparecerão na operação do sistema. Este grupo de elementos é constituído pelas chamadas portas lógicas do tipo E ; OU, NÃO, NÃO E ; NÃO OU e outras. 5) Elementos Emissores de Sinal são os elementos que enviam as informações para os processadores poderem pensar e mandar os elementos de comando atuarem. São, normalmente, válvulas direcionais que ao enviarem o sinal para os elementos de processamento, põem em marcha o processo automatizado, cumprindo o ciclo básico da automação, conforme figura abaixo: SENSOR PROCESSADOR ATUADOR 6) Elementos de Geração e Preparação de Ar são os elementos que geram e condicionam o ar comprimido para a sua utilização de forma eficiente e produtiva. Fazem parte deste grupo todos os elementos abordados até o momento: compressor, reservatório, secador e conjunto de preparação de ar composto por filtro, regulador e lubrificador. Este conjunto é conhecido comercialmente por Unidade de Conservação ou Lubrefil. 2

3 1º GRUPO: ELEMENTOS de TRABALHO 1. Cilindro de Simples Ação 2. Cilindro de Dupla Ação 3. Cilindro de Dupla Ação com Amortecimento 4. Cilindro com Êmbolo Magnético 5. Cilindro com Haste Passante 6. Cilindro sem Haste 7. Motores Pneumáticos Cilindros de Simples Ação São atuadores lineares de curso curto (normalmente até 100 mm), cuja ação se dá em apenas um sentido. No sentido oposto, esta ação tem a função de recolocar o cilindro na posição original. Este retrocesso à posição de repouso (posição de partida) se dá por ação de uma mola ou força externa. Estes atuadores são limitados a cursos de até 100 mm devido ao comprimento da mola, já que molas com comprimentos maiores apresentam dificuldades de serem guiadas. As principais aplicações dos cilindros de simples ação são fixar, expulsar, prensar, elevar, alimentar, etc. Símbolo:? Observe que o símbolo apresenta uma única entrada de ar. Cilindro de membrana Nestes atuadores de simples ação uma membrana que pode ser de borracha ou de material sintético assume a tarefa do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no centro da membrana. Neste caso a vedação deslizante não existe. Em ação existe somente o atrito, provocado pela dilatação da membrana. Este tipo de cilindro de simples ação é muito utilizado em operações de fixação de peças que serão usinadas. 3

4 Cilindros de Dupla Ação A força do ar comprimido movimenta o pistão do cilindro de dupla ação em dois sentidos. Haverá força disponível para a realização de trabalho tanto no avanço como no retorno. O curso, em princípio é ilimitado, mas deve ser considerada a deformação por flexão e flambagem. A vedação ocorre mediante o uso de um êmbolo de dupla vedação. Nas extremidades do cilindro há um dispositivo denominado amortecedor de final de curso, cuja finalidade é amortecer a pancada de final-de-curso. Cálculo para Cilindros Exemplos: Força de avanço de cilindro com φ6cm (interno) e pressão de 10 kgf/cm2 (10bar) Força de retorno de cilindro com φ40mm (êmbolo) e φ20mm (haste). Pressão=7 bar Obs: 1.[N] = 9,8 x [kgf] 2. Forças de Atrito: devem ser consideradas em torno de 10% da força teórica do atuador. 4

5 Cilindro de dupla ação convencional Cilindro de dupla ação com êmbolo antigiro Cilindro de dupla ação sem haste com acoplamento magnético Cilindro de dupla ação sem haste com acoplamento mecânico Cilindro de dupla ação rotativo com sistema pinhão-cremalheira Cilindro de dupla ação rotativo com sistema de palhetas giratórias 5

6 Cilindro de dupla ação com haste passante (haste dupla) Esta construção é baseada no cilindro convencional e tem como vantagem o melhor direcionamento da haste, em função de seu duplo apoio, nos dois cabeçotes. Importante: todos os atuadores de dupla ação cujo diâmetro do êmbolo seja maior do que 30 mm possuem amortecedor de final-de-curso cujo objetivo é permitir ao cilindro uma parada macia ao final do curso. Cilindro sem haste são atuadores que movimentam um componente externo à camisa denominado cursor. No cursor é onde são fixados os elementos a serem movimentados no equipamento automatizado. CURSOR A grande vantagem dos atuadores sem haste é a economia de espaço que proporcionam em projetos que tenham restrições nesse sentido. Vide exemplo abaixo: Atuador de dupla ação convencional Atuador de dupla ação sem haste 6

7 Outra versão dos cilindros sem haste é a de cilindro tracionador de cabos. De cada lado do êmbolo está fixado um cabo, guiado por roldanas. A atuação do cilindro ocorre tracionando o cabo. Observe o desenho abaixo: Cilindros de Dupla Ação Antigiro Em algumas aplicações é desejável que o atuador não permita o giro da haste, o que permite garantir o posicionamento de peças em operações de montagem, por exemplo. Nestes casos aplica-se os atuadores antigiro, que possuem o êmbolo em forma de elipse, o que impede o seu giro.observe o desenho abaixo: Cilindros giratórios (angulares) Existem dois tipos fundamentais de atuadores giratórios ou angulares. Ou são fabricados pelo sistema de aleta giratória ou por transmissão mecânica. Cilindros de aleta Giratória Com este cilindro se consegue movimentos rotativos ajustáveis de até 180. É utilizado especialmente para abertura e fechamento de válvulas de grande porte e rotação de peças ou dispositivos. 7

8 Cilindros rotativos de transmissão mecânica Os atuadores apresentados até aqui são considerados execuções padrões de todo grande fabricante de equipamentos pneumáticos. Porém, existem outras execuções que atendem às necessidades específicas de alguns projetos. Estes atuadores não são mantidos em estoque pelos fabricantes visto que sua aplicação é restrita e o seu custo alto. A seguir, apresentaremos alguns destes atuadores. 1) Atuador Tandem Nesta construção se trata de dois cilindros de dupla ação, os quais formam uma só unidade. Desta forma, com a aplicação da carga nos dois êmbolos ao mesmo tempo, a força final é a soma das forças dos dois cilindros. Este tipo de atuador é útil quando a necessidade de força é grande e o espaço reduzido. 8

9 2) Atuador de Posição Múltipla O atuador de posição múltipla é formado de dois ou mais atuadores de dupla ação. Estes elementos estão, como demonstrado, unidos um ao outro. Os cilindros movimentam-se, conforme o lado de pressão, individualmente. Com dois cilindros de cursos diferentes obtém-se 4 posições. 9

10 3) Atuador de Impacto O uso de atuadores pneumáticos normais na técnica de conformação é limitado. Pra esse tipo de transformação mecânica recomenda-se o uso de atuadores de impacto. Para que haja impacto é necessário que haja aceleração, portanto utilizamos a fórmula da energia cinética para analisarmos o funcionamento do atuador de impacto: E = E = m. v 2 2 Kg. m 2 s 2 onde a energia é dada em = Nm = Joule Os atuadores de impacto desenvolvem uma velocidade de 7,5 a 10 m/s, enquanto os atuadores normais desenvolvem apenas 1 a 2m/s. Esta velocidade só pode ser alcançada por uma construção especial. Estes atuadores são utilizados para prensar, rebordar, rebitar, cortar, etc. A força de impacto é muito grande em relação ao tamanho da construção dos cilindros. A ordem de grandeza é de 25 A 500 Nm. 10

11 Importante: para conformações profundas a velocidade diminui rapidamente, assim como a energia cinética, razão pela qual este cilindro não é apropriado para este fim. Funcionamento: a câmara A está sob pressão. Por acionamento de uma válvula a pressão cresce na câmara B. A câmara A é exaurida. Quando a força exercida na superfície C for maior que a força sobre a superfície da coroa na câmara "A", o êmbolo se movimenta na direção Z. Com isto, libera-se o restante da superfície do êmbolo e sua força é aumentada. O ar comprimido contido na câmara "B" pode fluir rapidamente pela grande secção de passagem acelerando fortemente o êmbolo do cilindro. 11

12 Acabamentos especiais Os atuadores pneumáticos podem ser executados, sob pedido, com alguns acabamentos especiais que atendem à aplicações específicas. Ex: atuadores com guarnições resistentes a temperaturas de até 200 º C fabricadas em viton; atuadores revestidos em cromo duro para aplicações em ambientes agressivos; atuadores com pintura epóxi e haste revestida em cromo duro. Tipos de fixação Determina-se o tipo de fixação pela montagem dos cilindros em máquinas e dispositivos. O atuador pode ser construído para um determinado tipo de fixação, caso esta não necessite ser mais modificada. As principais fixações estão desenhadas abaixo. Comprimento do curso O comprimento de curso em cilindros pneumáticos não deve ser maior do que 2000 mm. A pneumática não é mais rentável quando o êmbolo é de grande diâmetro e o curso é longo, pois o consumo de ar é muito alto. Velocidade de atuadores A velocidade dos atuadores pneumáticos depende da carga, da pressão do ar, do comprimento da tubulação entre a válvula e o atuador, bem como da vazão da válvula de comando. As velocidades de êmbolos de atuadores normais são de 0,1 a 1,5 m/seg. Nos atuadores de impacto a velocidade chega a 10m/s. Os elementos de influência podem aumentar ou diminuir esta velocidade. Consumo de ar É importante conhecer o consumo de ar da instalação para poder produzi-lo e para saber quais as despesas de energia. A uma determinada pressão de trabalho, para um determinado diâmetro de atuador a num determinado curso, calcula-se o consumo de ar como segue: Elementos Pneumáticos de Trabalho de Ação Rotativa O motor pneumático, com campo angular ilimitado, é um dos elementos pneumáticos mais utilizados em ferramentas pneumáticas, principalmente. Os motores pneumáticos são classificados segundo a construção como: Motor de Pistão Motor de palhetas Motor de engrenagens Turbinas 12

13 Motores de pistão - são sub-classificados em motores de pistão axial e radial. Por pistões em movimento inverso o ar, através de uma biela, aciona o eixo do motor. Para que seja garantido um movimento sem golpes e vibrações são necessários vários pistões. A capacidade dos motores depende da pressão de entrada, número de pistões, área dos pistões e do curso dos mesmos. O modo de trabalho dos motores de pistões axial é similar ao dos motores de pistões radiais. Um disco oscilante transforma a força de 5 cilindros axialmente posicionados em movimento giratório. Dois pistões são alimentados simultaneamente com ar comprimido. Com isto, obter-se-á um momento de inércia equilibrado, garantindo um movimento do motor uniforme e sem vibrações. Existem motores pneumáticos com rotação à esquerda e à direita, com rotação de até 5000 RPM. A faixa de potência com pressão de 6 bar é de 1,5 a 19 kw. Motor de Palhetas - são motores de construção simples e baixo peso. O rotor está fixado excentricamente em um espaço cilíndrico e é dotado de ranhuras. As palhetas, colocadas nas ranhuras serão, pela força centrífuga, afastadas contra a parede interna do cilindro, possibilitando assim, a vedação individual das câmaras. Por meio de pequena quantidade de ar, as palhetas serão afastadas contra a parede interna do cilindro, já antes de acionar o motor. Motores desta execução têm geralmente entre três e dez palhetas. Estas formam no motor câmaras de trabalho, nas quais o ar pode atuar sempre de acordo com o tamanho da área de ataque das palhetas. O ar entra na câmara menor, se expandindo na medida do aumento da câmara. A velocidade do motor varia de 3000 a 8500 rpm. Existem unidades com rotação à direita e esquerda. A faixa de potência varia entre 0,1 a 17 kw. 13

14 Motores de Engrenagens a geração do movimento de torção efetua-se nesta construção pela pressão de ar contra os flancos dos dentes de duas engrenagens. Uma engrenagem é montada fixa no eixo do motor, a outra é livre no outro eixo. Esses motores são muito aplicados como motores de partida, com potências que podem chegar a 44 Kw. O sentido de rotação é reversível e as engrenagens podem ser retas ou helicoidais. Turbo-motores - podem ser empregados para trabalhos leves apenas. A faixa de rotação é muito ampla (até rpm em equipamentos dentários). O modo de atuar corresponde ao contrário do princípio de um turbo - compressor. Características dos motores pneumáticos 1. Regulagem sem escala de rotação e do momento de torção 2. Construção leve e pequena 3. Seguro contra sobrecarga 4. Insensível à poeira, água, calor e frio 5. Seguro contra explosão 6. Ampla gama de rotações 7. Manutenção simples e de baixo custo 8. Reversão de sentido simples de ser efetuada. 14

15 Referências: 1) Tecnologia Pneumática Industrial, Parker Training, apostila M BR, ) Apostila P-111, Festo Automação Ltda. 15

Sistemas Pneumáticos

Sistemas Pneumáticos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENGENHARIAS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Sistemas Pneumáticos Gilson PORCIÚNCULA wp.ufpel.edu.br/porciuncula Estrutura de um circuito Pneumático

Leia mais

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Pneumática 01/06/2015. Pneumática. Pneumática. Pneumática. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Considerações Iniciais "PNEUMÁTICA

Leia mais

Instituto Federal de São Paulo Departamento de Mecânica. Roteiro de Laboratório: Pneumática

Instituto Federal de São Paulo Departamento de Mecânica. Roteiro de Laboratório: Pneumática Instituto Federal de São Paulo Departamento de Mecânica Roteiro de Laboratório: Pneumática Prof. Engº Felipe Amélio de Lucena Catanduva, 25 de julho de 2012. Sumário 1 Objetivo... 3 2 Estrutura para elaboração

Leia mais

6. CILINDROS PNEUMÁTICOS

6. CILINDROS PNEUMÁTICOS 6. CILINDROS PNEUMÁTICOS Os cilindros, também conhecidos como atuadores lineares, são elementos pneumáticos de trabalho os quais transformam a energia proveniente do ar comprimido em energia mecânica,

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Automatismos Industriais

Automatismos Industriais Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

Automação Hidráulica

Automação Hidráulica Automação Hidráulica Definição de Sistema hidráulico Conjunto de elementos físicos associados que, utilizando um fluido como meio de transferência de energia, permite a transmissão e o controle de força

Leia mais

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação

Lubrificação III. Após a visita de um vendedor de lubrificante. Outros dispositivos de lubrificação A U A UL LA Lubrificação III Introdução Após a visita de um vendedor de lubrificante ao setor de manutenção de uma indústria, o pessoal da empresa constatou que ainda não conhecia todos os dispositivos

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Embreagens são elementos que

Leia mais

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor.

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Objetivos Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Descrição Neste módulo são abordados os princípios de funcionamento do motor Ciclo Otto,

Leia mais

Cilindros de parada seguros - silenciosos - confiáveis

Cilindros de parada seguros - silenciosos - confiáveis Cilindros de parada seguros - silenciosos - confiáveis 13017381 Info 166 Cilindros de parada o equipamento compacto e simples para automatizar linhas de transporte Utilização Equipamento rápido e simples

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Sistemas para Estacionamento e Vagas de Garagem DUPLIKAR. Projetamos e desenvolvemos inúmeras soluções para estacionamentos.

Sistemas para Estacionamento e Vagas de Garagem DUPLIKAR. Projetamos e desenvolvemos inúmeras soluções para estacionamentos. A Empresa A Duplikar é representante autorizado da marca Engecass, queremos apresentar uma solução caso tenha necessidades de aumentar suas vagas de garagem. A Engecass é uma indústria Brasileira, fabricante

Leia mais

Cilindros Aplicação Específica

Cilindros Aplicação Específica Conteúdo.1.1..1.3.1..1..1.6.1.7.1.8.1.9.1 Cilindro Fixador Mesa 1" Cilindro Fixador Mesa " Cilindro Extra Grande Compacto GC Cilindro Impacto Garra Pneumática Angular Cilindro Hidrocheck Cilindro Hidrocheck

Leia mais

w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR

w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR w w w. h e n f e l. c o m. b r HIDROVARIADOR CH-0509-BR Introdução Fundada em 1981, a HENFEL Indústria Metalúrgica Ltda. é uma tradicional empresa do setor mecânico / metalúrgico, fornecedora de Caixas

Leia mais

das válvulas de vazão de líquidos e gases

das válvulas de vazão de líquidos e gases Válvulas de Vazão de Líquidos e Gases Wagner Britto Vaz de Oliveira 00/16144 Pedro Kouri Paim 00/16063 9 de Junho de 2005 1 Introdução No contexto de automação industrial, válvulas de comando são elementos

Leia mais

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca:

Trabalha nos diversos setores da indústria no Brasil, dentre os quais se destaca: HSO Hidráulica e Pneumática Ltda, e uma empresa constituída de engenheiros, técnicos e projetistas especializados nos setores de hidráulica e pneumática. Atuam fortemente na engenharia e desenvolvimento,

Leia mais

Atuadores Pneumáticos

Atuadores Pneumáticos / / D Atuadores Pneumáticos Os atuadores pneumáticos HiTork são dispositivos utilizados para o acionamento de válvulas de controle e outros elementos semelhantes. Possuem construção robusta, grandes torques

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Válvulas: Podem ser: -CONTROLADORAS DE DIREÇÃO. -CONTROLADORAS DE FLUXO. -CONTROLADORAS DE PRESSÃO. - DE BLOQUEIO.

Válvulas: Podem ser: -CONTROLADORAS DE DIREÇÃO. -CONTROLADORAS DE FLUXO. -CONTROLADORAS DE PRESSÃO. - DE BLOQUEIO. Válvulas: São os elementos utilizados para comando dos atuadores, exercendo função preponderante dentro dos circuitos fluídicos e são classificadas conforme suas funções. Podem ser: -CONTROLADORAS DE DIREÇÃO.

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

COMPRESSORES. Ruy Alexandre Generoso

COMPRESSORES. Ruy Alexandre Generoso COMPRESSORES Ruy Alexandre Generoso É o componente básico de qualquer sistema pneumático. O ar é comprimido em um sistema pneumático, de forma que possa ser usado para puxar, empurrar, realizar trabalho

Leia mais

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador DESCRITIVO TÉCNICO Nome Equipamento: Máquina automática para corte de silício 45º e perna central até 400 mm largura Código: MQ-0039-NEP Código Finame: *** Classificação Fiscal: 8462.39.0101 1 Alimentador

Leia mais

1 ATUADORES HIDRÁULICOS

1 ATUADORES HIDRÁULICOS 1 ATUADORES HIDRÁULICOS Danniela Rosa Sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Aliás, o motor elétrico também é um tipo de atuador.

Leia mais

AUC1. Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos. Parte III 14/02/2015 1

AUC1. Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos. Parte III 14/02/2015 1 AUC1 Circuitos Eletrohidráulicos e Eletropneumáticos Parte III 14/02/2015 1 Atuadores 14/02/2015 2 Atuador Pneumático Os atuadores pneumáticos, assim como os atuadores hidráulicos, são componentes que

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo IV Aula 01 Bombas São máquinas acionadas que recebem energia mecânica de uma fonte motora (máquina acionadora) e a transformam em energia cinética (movimento),

Leia mais

Sensores e Atuadores (2)

Sensores e Atuadores (2) (2) 4º Engenharia de Controle e Automação FACIT / 2009 Prof. Maurílio J. Inácio Atuadores São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. Através dos sistemas

Leia mais

Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins

Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins Projetos Mecânicos Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins 2 Polias e correias Polias: As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias.

Leia mais

Mancais e Rolamentos BRM

Mancais e Rolamentos BRM 7 - Seleção de Rolamentos O tamanho do rolamento a ser utilizado em uma determinada aplicação é selecionado a princípio com base em sua capacidade de carga em relação às cargas a serem aplicadas e as necessidades

Leia mais

Válvulas Automáticas de Controle e Fluxo

Válvulas Automáticas de Controle e Fluxo Válvulas Automáticas de Controle e Fluxo As válvulas automáticas são utilizadas em processos de automação ou acionamento remoto para controle de fluxo de líquidos e gases, e também nos processos de dosagem

Leia mais

27 Sistemas de vedação II

27 Sistemas de vedação II A U A UL LA Sistemas de vedação II Ao examinar uma válvula de retenção, um mecânico de manutenção percebeu que ela apresentava vazamento. Qual a causa desse vazamento? Ao verificar um selo mecânico de

Leia mais

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração.

Controle de vibração significa a eliminação ou a redução da vibração. Quais são os métodos mais utilizados para controle de vibrações? Defina um absorvedor de vibração? Qual é função de um isolador de vibração? Por que um eixo rotativo sempre vibra? Qual é a fonte da força

Leia mais

Polias e correias. Polias

Polias e correias. Polias A U A UL LA Polias e correias Introdução Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

4 pólos (n = 1800 rpm) 8 pólos (n = 900 rpm) 1,5 2,2 3,0 3,7 4,4 5,5 7,5 9,2 11,0 15,0 18,5 22,0 30,0 37,0 45,0 55,0 75,0 92,0 110,0

4 pólos (n = 1800 rpm) 8 pólos (n = 900 rpm) 1,5 2,2 3,0 3,7 4,4 5,5 7,5 9,2 11,0 15,0 18,5 22,0 30,0 37,0 45,0 55,0 75,0 92,0 110,0 VULBRAFLEX VB GENERALIDADES O VULBRAFLEX é um acoplamento flexível e torcionalmente elástico. Sua flexibilidade permite desalinhamentos radiais, axiais e angulares entre os eixos acoplados e ainda, sendo

Leia mais

Introdução à pneumática

Introdução à pneumática Introdução à pneumática Introdução: A palavra pneumática tem origem grega Pneuma que significa respiração, sopro e é definido como a parte da física que se ocupa dos fenômenos relacionados com os gases

Leia mais

FLEXSUL REPRESENTAÇÕES Fone: 41 3287 6778 / Fax: 41 3287 1910

FLEXSUL REPRESENTAÇÕES Fone: 41 3287 6778 / Fax: 41 3287 1910 PD 60 SISTEMA DE TROCA UNITÁRIO Prensadora de terminais com sistema de Troca Unitário Prensa todos os tipos de mangueiras, de 3/16'' ate 2'' de diâmetro interno para 1, 2 e 4 espirais Concluída a operação

Leia mais

Pneumática. Exercícios de dimensionamento de redes de ar comprimido. Automação. 3.ª Edição. Publindústria

Pneumática. Exercícios de dimensionamento de redes de ar comprimido. Automação. 3.ª Edição. Publindústria Exercícios de dimensionamento de redes de ar comprimido Automação Pneumática.ª Edição Adriano Almeida Santos. António Ferreira da Silva Publindústria metros 100 metros Dimensionamento de redes de ar comprimido

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial Prof. Daniel Hasse Robótica Industrial Aula 02 - Robôs e seus Periféricos Tipos de Sistemas de Controle Volume de Trabalho Dinâmica e Precisão dos Movimentos Sistemas de Acionamentos Garras Tipos de Sistemas

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Aproveitamento de potência de tratores agrícolas *

Aproveitamento de potência de tratores agrícolas * Aproveitamento de potência de tratores agrícolas * 1. Introdução Uma das principais fontes de potência, responsáveis pela alta produção agrícola com significante economia de mão-de-obra, é o trator agrícola.

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Correias e Polias Correntes Definição Polia: São peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias. Correias: É o elemento da máquina que,

Leia mais

Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para

Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para Atuando desde 1981 (mil novecentos e oitenta e um), a Henfel fabrica caixas para rolamentos, acoplamentos hidrodinâmicos e flexíveis, e hidrovariadores de velocidade, produtos destinados a atender os mais

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Compressores. www.iesa.com.br 2

Compressores. www.iesa.com.br 2 www.iesa.com.br 1 Compressores A pneumática utiliza o ar como fonte de energia para o acionamento de seus automatismos. Esse ar necessita de determinadas condições apropriadas para sua utilização. São

Leia mais

Edson Duarte Sistemas Eletropneumáticos Lista Geral

Edson Duarte Sistemas Eletropneumáticos Lista Geral 1) Calcule o volume de ar comprimido necessário para o acionamento de 10 cilindros pneumáticos (modelo A), 4 cilindros pneumáticos com retorno por mola (modelo B) e 2 cilindros sem haste (modelo C), todos

Leia mais

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão Intensiv-Filter do Brasil Ltda. Av. Água Fria, 648 - Sala 01 CEP 02332.000 - Santana - São Paulo - Brasil Fone: +55 11 6973-2041 / Fax: +55 11 6283 6262 e-mail: intensiv@intensiv-filter.com.br Instruções

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

MÁQUINAS DE EQUILÍBRIO

MÁQUINAS DE EQUILÍBRIO MÁQUINAS DE EQUILÍBRIO MFPINTO IMPORT. EXPORT. DE PEÇAS, S.A. CMT - 47 Tr Polimer A CMT - 47 Tr Polimer, é uma máquina de equilíbrio de última geração. Esta máquina possibilita o equilíbrio de um elevado

Leia mais

CINEMÁTICA DE MÁQUINAS

CINEMÁTICA DE MÁQUINAS CINEMÁTICA DE MÁQUINAS CAPITULO I Rotação em torno de um eixo fixo 1. A barra dobrada ABCDE mostrada na figura 1, roda com velocidade angular constante de 9 rad/s em torno do eixo que liga as extremidades

Leia mais

Automação Pneumática. DIDACTIC Automação Pneumática 1

Automação Pneumática. DIDACTIC Automação Pneumática 1 Automação Pneumática DIDACTIC Automação Pneumática 1 Comparação qualitativa: força, velocidade e precisão Mecânica Boa força Ótimas velocidades Ótima precisão Hidráulica Ótima força Baixas velocidades

Leia mais

Princípio de Funcionamento dos Filtros do Ar

Princípio de Funcionamento dos Filtros do Ar MÓDULO 3 Sistema de Alimentação do Ar Após passar por um filtro do ar que é responsável pela eliminação das impurezas contidas no ar ambiente, o ar é aspirado pelo motor através de seus êmbolos. Figura

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Nem sempre as unidades geradoras

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Como funciona um aerogerador Componentes de um aerogerador Gôndola:contém os componentes chaves do aerogerador. Pás do rotor:captura o vento e transmite sua potência até o cubo que está acoplado ao eixo

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Buchas Guias Mancais de Deslizamento e Rolamento Buchas Redução de Atrito Anel metálico entre eixos e rodas Eixo desliza dentro da bucha, deve-se utilizar lubrificação.

Leia mais

CENTRO DE USINAGEM DUPLA COLUNA. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho

CENTRO DE USINAGEM DUPLA COLUNA. Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho CENTRO DE USINAGEM DUPLA COLUNA Uma Fonte Confiável de Excelentes Máquinas para Complementar Sua Força de Trabalho SÉRIE DV14 1417 / 1422 / 1432 / 1442 CENTRO DE USINAGEM DUPLA COLUNA O Centro de Usinagem

Leia mais

Válvulas controladoras de vazão

Válvulas controladoras de vazão Generalidades Válvula controladora de vazão variável Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada Métodos de controle de vazão Válvula de controle de vazão com pressão compensada temperatura

Leia mais

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial

Disciplina Higiene do Trabalho. Ventilação Industrial Tópicos da Aula Complementar - Ventiladores; - Ventiladores Axiais; - Ventiladores Centrífugos; - Dados necessários para a seleção correta de um ventilador; - Modelos e Aspectos Gerais de Ventiladores.

Leia mais

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle mais sofisticados

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador A U A UL LA Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle

Leia mais

Furação e Alargamento

Furação e Alargamento UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Furação e Alargamento DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Visão sistêmica de um processo de usinagem

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas.

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas. 1 3.0 Descrição do Funcionamento dos Motores O conjunto de processo sofrido pelo fluido ativo que se repete periodicamente é chamado de ciclo. Este ciclo pode acontecer em 2 ou 4 tempos. Figura 3: Nomenclatura

Leia mais

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1. 1. Bombas e Motores Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas 1 BOMBAS: 1. Bombas e Motores As bombas hidráulicas são o coração do sistema, sua principal função é converter energia mecânica em hidráulica. São alimentadas

Leia mais

Atuadores Pneumáticos

Atuadores Pneumáticos www.iesa.com.br 1 Atuadores Pneumáticos Os atuadores pneumáticos são classificados em: Atuadores Pneumáticos Lineares: São atuadores que geram movimentos lineares Atuadores Pneumáticos Rotativos: São atuadores

Leia mais

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS VENTILADORES AXIAL UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA DE VENTILADORES AXIAL Diâmetro Fabricação Aspiração Rotor Empresa Ex: EAFN 500 Diâmetro da seleção Tipo de Fabricação G = Gabinete

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA.

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. ELEVADORES DE OBRA ELEVADOR DE OBRA ELEVADOR DE OBRA Controle automático digital Eficiência de consumo: quando o a velocidade ou carga está abaixo da condição de regime

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

BRITADORES DE CONE 1. DESCRIÇÃO:

BRITADORES DE CONE 1. DESCRIÇÃO: SISTEMA MECÂNICO DE ALÍVIO SISTEMA HIDRÁULICO DE ALÍVIO 1. DESCRIÇÃO: Os britadores de cone Piacentini, são equipamentos robustos que proporcionam alta produtividade, baixo custo operacional e longa vida

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

- Cilindro Pneumático ISO

- Cilindro Pneumático ISO de Instalação, Operação e Manutenção Janeiro 2000 - ISO Série P1E (Tubo Perfilado) 32 a 100 mm Índice Introdução... 1 Características Técnicas... 1 Características Construtivas... 1 Instalação... 2 Manutenção...

Leia mais

Introdução. elementos de apoio

Introdução. elementos de apoio Introdução aos elementos de apoio A UU L AL A Esta aula - Introdução aos elementos de apoio - inicia a segunda parte deste primeiro livro que compõe o módulo Elementos de máquinas. De modo geral, os elementos

Leia mais

Eletromecânicos de Manutenção Industrial

Eletromecânicos de Manutenção Industrial Eletromecânicos de Manutenção Industrial Motor de passo a passo 2013/ 2014 1 Motores passo a passo Os motores de passo são dispositivos eletromecânicos que convertem pulsos elétricos em movimentos mecânicos

Leia mais

Neste capítulo abordaremos alguns métodos de elevação artificial de petróleo, seu funcionamento, suas características e suas propriedades.

Neste capítulo abordaremos alguns métodos de elevação artificial de petróleo, seu funcionamento, suas características e suas propriedades. CAPÍTULO 3 MÉTODOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE PETRÓLEO. Neste capítulo abordaremos alguns métodos de elevação artificial de petróleo, seu funcionamento, suas características e suas propriedades. BOMBEIO

Leia mais

Carregadeira LW300K. Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg

Carregadeira LW300K. Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg Carregadeira LW300K Potência Motor: 124 HP - Capacidade da caçamba: 1,9 m³ - Peso operacional: 10.600 Kg Qualidade, confiabilidade e força, aliada ao baixo consumo de combustível. A Pá-carregadeira LW300K

Leia mais

Tratores Agrícolas 1

Tratores Agrícolas 1 Tratores Agrícolas 1 TRATOR AGRÍCOLA 1 DEFINIÇÃO???? Máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal, capacitam-no a tracionar, transportar

Leia mais

Compressores. Na refrigeração industrial e no condicionamento de ar são utilizados praticamente todos os tipos e compressores:

Compressores. Na refrigeração industrial e no condicionamento de ar são utilizados praticamente todos os tipos e compressores: Compressores Na refrigeração industrial e no condicionamento de ar são utilizados praticamente todos os tipos e compressores: Alternativos Rotativos de parafusos Rotativos Scroll Rotativos de palhetas

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Hidráulica 4

EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Hidráulica 4 UNIFEI EME610 - Sistemas Hidropneumáticos Hidráulica 4 Aula 4 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior ombas Parâmetros importantes: Pressão máxima; Vazão máxima; Faixa de rotação; Rendimento: Rendimento

Leia mais

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha A U A UL LA Buchas Introdução Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se que a primeira roda tenha sido um tronco cortado em sentido transversal. Com a invenção da roda, surgiu, logo depois, o eixo. O

Leia mais

Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna. Sistemas auxiliares dos motores

Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna. Sistemas auxiliares dos motores Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna Sistemas auxiliares dos motores SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO O sistema de lubrificação tem como função distribuir o óleo lubrificante entre partes móveis

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

Acionamento de palhetas giratórias, Série RAK Ângulo de rotação: 30-270 Acionamento de palhetas giratórias, com efeito duplo Tipo de eixo: unilateral

Acionamento de palhetas giratórias, Série RAK Ângulo de rotação: 30-270 Acionamento de palhetas giratórias, com efeito duplo Tipo de eixo: unilateral Acionamentos giratórios Acionamento de palhetas giratórias 1 Pressão de operação mín/máx Veja a tabela abaixo Temperatura ambiente min./máx. Veja a tabela abaixo Temperatura de produto mín/máx. - C / +60

Leia mais

Atuadores e válvulas

Atuadores e válvulas A UU L AL A Atuadores e válvulas Você já viu nas aulas anteriores que é possível transformar energia elétrica em energia mecânica por meio de uma máquina: o motor elétrico. Na indústria atual, o motor

Leia mais

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.

Física Parte 2. Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7. Física Parte 2 Fórmulas para obtenção das grandezas: 1.Superfície 2.Volume 3.Densidades 4.Vazão 5.Pressão 6.Teorema de Pascal 7.Empuxo Introdução A memorização de unidades para as diversas grandezas existentes

Leia mais

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression TM Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression Ar condicionado Central VRF Perfil do Produto A linha de produtos Impression é um novo conceito de condicionador de ar inteligente VRF

Leia mais