Procedimentos Parte 2. Aula 2

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1 Procedimentos Parte 2 Aula 2

2 Pessoal Recebimento Citação Edital DENÚNCIA/QUEIXA Rejeição Liminar Hora Certa Recurso em Sentido Estrito Preliminares, provas testemunhas. 10 dias Resposta à Acusação e Não Absolve Sumariamente Absolvição Sumária (397 CPP) Audiência de Instrução e Julgamento SENTENÇA Apelação Audiência: 1º Declarações do Ofendido 2º Testemunhas de acusação (até 8) 3º Testemunhas de defesa (até 8) 4º Esclarecimentos dos peritos, acareações e reconhecimentos (pessoas/objetos) 5º Interrogatório do réu Necessidade de Novas Diligências, Vários Réus ou Causa Complexa Desnecessidade, Poucos Réus ou Causa Não Complexa

3 Necessidade de Novas Diligências, Vários Réus ou Causa Complexa Memoriais do MP Fim da Audiência Memoriais da Defesa Realização das Diligências (se for o caso) SENTENÇA Prazo sucessivo. 5 dias OU Desnecessidade, Poucos Réus ou Causa Não Complexa Na Própria Audiência Alegações Finais Orais do MP e da Defesa 20 minutos SENTENÇA

4 ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA Inovação trazida pela Lei /2008 Apresentada a resposta escrita, caso tenha sido arguida alguma preliminar ou apresentado documento, o juiz dará vista dos autos ao Ministério Público para manifestação. Se a resposta escrita, todavia, consistir apenas em argumentação no sentido de que as provas já existentes no inquérito autorizam a imediata absolvição, os autos não devem ser encaminhados ao Ministério Público, sendo, de imediato, conclusos ao juiz para decisão. Este, então, baseado nas provas existentes, absolverá sumariamente o réu ou determinará o prosseguimento do feito. Hipóteses de absolvição sumária: art 397 CPP (leitura obrigatória)

5 I - Existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato Descriminantes legais ou supralegais. Necessidade de prova que permita ao juiz a plena certeza de que o réu agiu em legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito. Nesse momento processual, havendo dúvida, o juiz deve determinar o prosseguimento do feito para que a instrução seja realizada, de modo que, com a coleta das provas em sua presença, possa ter melhores condições de apreciar o caso. Se persistir a dúvida, na sentença final deverá ser aplicado o princípio in dubio pro rei e o acusado absolvido. Ex: vídeo que mostra claramente o momento em que a vítima surpreende o sequestrador, tomando sua arma e matando o agressor.

6 II - Existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, exceto inimputabilidade Esse dispositivo também exige prova cabal nesse momento processual de que o sujeito agiu em razão de coação moral irresistível, obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal, embriaguez fortuita e completa, erro de proibição etc. O dispositivo exclui a possibilidade de absolvição sumária em caso de inimputabilidade referindo -se aos doentes mentais (os menores de idade sequer podem ser parte do processo penal), porque, em tais casos, há a necessidade de aplicação de medida de segurança. O processo, caso levado até o final, possibilita a colheita de mais provas que levarão a inocência do réu, dispensando a aplicação da medida de segurança. Ex: furto mediato com explosivos na Oscar Freire

7 III - Que o fato narrado evidentemente não constitui crime Não apenas a ausência de congruência entre a descrição abstrata da norma e a conduta concretamente praticada enseja a decretação do inciso III (ausência de tipicidade em sentido estrito). Mas também qualquer outra constatação de ausência de conduta, resultado ou nexo causal, como no caso do crime impossível, ausência de materialidade ou resultado naturalístico. Pode ocorrer, por exemplo, de o promotor, considerando o fato de o indiciado estar preso, oferecer imediatamente a denúncia por crime de porte ilegal de arma de fogo, sem a existência nos autos do laudo de constatação de eficácia da arma, ou no caso de aborto, se o laudo constatar a inexistência de gravidez. Note-se que se a narrativa do fato contida na denúncia ou queixa não constitui crime, o juiz deve, desde logo, rejeitá-las. A regra da absolvição sumária foi prevista no Código de Processo Penal para situações em que a atipicidade decorre de provas juntadas após o recebimento da inicial acusatória.

8 IV - Que ocorreu causa extintiva da punibilidade do agente Equívoco legislativo. A causa extintiva da punibilidade não gera diretamente a absolvição, mas o impedimento de prosseguimento da ação penal (que indiretamente obsta a aplicação de pena). Ex: prescrição, morte - o Estado não tem mais interesse na persecução da culpa do réu. Para a absolvição é necessária análise de mérito. O CPP art 61 permite que o juiz, em qualquer fase do processo, reconheça a extinção da punibilidade, agindo, inclusive, de ofício.

9 Recurso A absolvição sumária faz coisa julgada material, de modo que o surgimento de novas provas não possibilita a reabertura da ação penal. Ex: réu é absolvido sumariamente por ter praticado o crime em legítima defesa. Com o trânsito em julgado, divulga-se vídeo (datado anteriormente ao fato criminoso) em que o réu confessa que irá simular a ocorrência de legítima defesa para matar a vítima. O recurso cabível contra a absolvição sumária nos casos do art. 397, I, II e III, é a apelação, enquanto na hipótese do inciso IV, é o recurso em sentido estrito (na prática não ocorre, já que o inciso IV é inaplicável). Não há recurso cabível contra a decisão que deixa de absolver sumariamente o acusado apesar das alegações da defesa. Inviável analogia ou interpretação extensiva com a situação da pronúncia em que é cabível o recurso em sentido estrito. Assim, a única opção, tal como no caso de recebimento da denúncia ou queixa, é a impetração de habeas corpus visando ao trancamento da ação penal.

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11 REVELIA Se o réu citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato do processo deixar de comparecer sem motivo justificado, ou mudar de residência, sem comunicar ao juízo seu novo endereço, terá sua revelia decretada, nos termos do art. 367 do Código de Processo Penal. Ao contrário do que ocorre no processo civil, a revelia não induz à presunção de que são verdadeiros os fatos descritos na denúncia ou queixa. Em razão do princípio da verdade real a acusação continua com a incumbência de provar os fatos que atribui ao acusado e, se não o fizer, será este absolvido Efeito da revelia - réu não é mais intimado pessoalmente dos atos processuais posteriores. A defesa pode produzir normalmente suas teses. O advogado será sempre notificado de todos os atos processuais. Ainda que tenha sido decretada a revelia, o réu deve ser intimado da sentença. A revelia será levantada se o réu, posteriormente à sua decretação, apresentar justificativa para a ausência ao ato processual ou caso volte a acompanhá-los pessoalmente em juízo. O não oferecimento de resposta escrita pelo réu citado pessoalmente não induz revelia, nesse caso, a consequência é a nomeação de defensor dativo (art A, 2º), e não a decretação da revelia

12 Audiência de Instrução, Debates e Julgamento Se o juiz não tiver absolvido sumariamente o acusado, deverá marcar a audiência de instrução e julgamento para data não superior a 60 dias (art. 400 do CPP) e ordenará a intimação do Ministério Público, do acusado, de seu defensor e, se for o caso, do querelante e do assistente de acusação (art. 399 do CPP). Ausência das Partes: A ausência injustificada do querelante na ação privada implica perempção caso seu comparecimento pessoal tenha sido determinado (art. 60, III, do CPP). Em havendo justificativa adia-se a audiência. Caso se trate de ação pública subsidiária, a falta injustificada do querelante faz com que o Ministério Público reassuma a titularidade da ação e a audiência se realiza. Se faltar o réu solto, o assistente de acusação ou o advogado do querelante, desde que notificados, não ocorrerá o adiamento (art. 457 do CPP). Se o réu estiver preso será requisitada sua apresentação para o dia da audiência. A não apresentação ou a falta de requisição impedem a realização do ato.

13 A falta do representante do Ministério Público importará adiamento do ato. Caso injustificada a ausência, deverá o juiz expedir ofício ao Procurador Geral de Justiça. A ausência do defensor também gera o adiamento da audiência, se ocorrer por motivo justificado (art. 264, 1º CPP). Incumbe ao defensor provar seu impedimento até a abertura da audiência. Se não o fizer, o juiz determinará a realização do ato, devendo nomear defensor substituto (ad hoc), ainda que provisoriamente, ou só para o efeito do ato (art. 265, 2º, do CPP). Testemunha ouvida por precatória: Se houver testemunha que tenha que ser ouvida por carta precatória, o juiz processante dará prazo razoável para que seja cumprida e devolvida, e intimará as partes de sua expedição. A expedição de precatória não suspende a instrução, mas a sentença deve aguardar a juntada aos autos (na prática aguarda-se a devolução para a audiência).

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15 Declarações da Vítima/ Oitiva das Testemunhas Aberta a audiência, o juiz passará a colher os depoimentos. Em primeiro lugar, será ouvida a vítima (se possível). Em seguida, serão ouvidas as testemunhas de acusação. Por fim, prestarão depoimento as testemunhas de defesa. O art. 400 do Código de Processo expressamente exige que os depoimentos ocorram nesta ordem (sob pena de nulidade absoluta). Se faltar alguma testemunha de acusação e o promotor insistir em sua oitiva, o juiz não poderá ouvir as testemunhas de defesa que estejam presentes. Deverá redesignar a audiência para que primeiro seja ouvida a testemunha de acusação faltante e, somente depois, as da defesa. Testemunhas exclusivas da acusação/defesa ou comuns - técnica e desistência

16 Número de testemunhas: até 8 testemunhas de acusação e 8 de defesa. Não estão incluídas neste número as testemunhas do juízo, as que não prestam compromisso e as referidas. Desistência: As partes poderão desistir do depoimento de qualquer das testemunhas por elas arroladas se já considerarem suficientes as provas produzidas. Testemunha comum - anuência da parte contrária. Desistência deve ser homologada pelo juiz, que poderá indeferir. Técnica de inquirição: a) As testemunhas serão inquiridas individualmente, de modo que uma não saiba do teor do depoimento das outras. Antes do início da audiência e durante sua realização, serão reservados espaços separados no Fórum para garantir a incomunicabilidade das testemunhas (art. 210). b) Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor ou sério constrangimento à testemunha ou vítima, de modo que prejudique a veracidade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência onde for possível e, na falta do equipamento (que é o mais comum), determinará a retirada do réu da sala, prosseguindo na inquirição na presença do defensor (art. 217 do CPP).

17 c) Ao adentrar na sala de audiências, a testemunha será alertada pelo juiz sobre as penas do falso testemunho. d) Após a Lei /2008, o sistema de inquirição passou do presidencialista para o cross examination. As perguntas serão feitas diretamente para a testemunha. Ordem das perguntas - testemunha de acusação/juízo/vítima: juiz, MP, defesa. testemunha de defesa: juiz, defesa, MP. e) Ao magistrado cabe ainda interferir nos questionamentos e indeferir as perguntas feitas de forma a induzir as respostas ou que não tenham relação com a causa ou, ainda, que importem em repetição de pergunta já respondida. Após as partes encerrarem suas perguntas, o juiz poderá complementar a inquirição sobre pontos que entenda que ainda não foram suficientemente esclarecidos. Depoimento será oral, vendo vedado por escrito. A testemunha pode consultar breves apontamentos. Gravação em mídia digital. Testemunha que não presta o compromisso - ascendente, descendente, cônjuge, irmão, doente mental, menor de 14 anos.

18 Esclarecimentos dos Peritos Somente ocorrerá se houver requerimento expresso das partes com antecedência, procedendo-se a intimação do perito. Na prática não ocorre, salvo em casos excepcionalíssimos. Serve para aclarar questão nebulosa ou dúvida em perícia oficial juntada aos autos. Ex: quesitação não formulada; perícia meramente descritiva. Acareações Serve para esclarecer contradições entre os depoimentos (vítima ou testemunha). Deve haver requerimento específico da parte, ao final do depoimento da testemunha que provavelmente será acareada. Nesta oportunidade o juiz não dispensará a testemunha, fazendo-a retornar à sala de incomunicabilidade. Reconhecimento de Pessoas e Coisas Fase discriminada de maneira específica no CPP. Na prática, é incorporada no contexto do depoimento, no qual o juíz, advogado ou MP apontam para o objeto constante nos autos ou para o réu e pedem para que a pessoa ouvida o reconheça.

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23 Interrogatório do Réu O último ato instrutório é o interrogatório, em que o juiz ouve o réu acerca de sua versão sobre os fatos descritos na denúncia ou queixa, bem como a respeito de sua vida pessoal. Este ato representa a autodefesa, oportunidade na qual o réu poderá falar diretamente ao magistrado, narrando aquilo que entender relevante à sua defesa. O interrogatório é constituído de duas partes. A primeira diz respeito à pessoa do acusado e a segunda, aos fatos criminosos que lhe foram imputados na denúncia ou queixa. Quanto a esta última parte, todavia, o acusado tem o direito de permanecer calado e o juiz deve, antes de ouvi-lo, alertá-lo desta prerrogativa e de que o silêncio não o prejudicará (arts. 5º, LXIII, da CF e 186 do CPP). Mentira: direito, opção de defesa ou prerrogativa vedada? Ao final do interrogatório, as partes poderão fazer reperguntas (art 188). O Supremo Tribunal Federal entendeu que, se houver corréu, seu defensor deverá ter oportunidade de endereçar perguntas no interrogatório do outro acusado, devendo ele ser notificado quando a oitiva se der por precatória.

24 Requerimento de Diligências Terminado o interrogatório, o Ministério Público, o querelante, o assistente de acusação e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução (art. 402). O próprio juiz pode também determinar, de ofício, a realização de diligência que entenda necessária. Ordenada a diligência, a audiência será declarada encerrada sem o oferecimento de alegações finais orais. Realizada a diligência determinada, as partes oferecerão suas alegações finais por memoriais (por escrito), no prazo sucessivo de 5 dias. Ex: ouvir determinada testemunha não mencionada anteriormente no processo. Oficiar à repartição pública ou empresa para que entregue documento.

25 Debates Orais Caso não haja requerimento de diligência no fim da audiência, ou se eventualmente tiverem sido indeferidos os pedidos feitos, o juiz declarará finalizada a instrução e dará a palavra às partes para a apresentação oral de alegações finais por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 minutos, proferindo, em seguida, a sentença (art. 403 do CPP). Se houver mais de um acusado, o tempo para as alegações orais de cada defensor será individual (art. 403, 1º), ou seja, cada um terá o prazo de 20 minutos, prorrogáveis por mais 10, para fazer sua sustentação oral. Ao assistente de acusação é reservado o tempo de 10 minutos após a manifestação do Ministério Público, hipótese em que será acrescido o mesmo tempo aos defensores. O Ministério Público pode requerer a condenação nos termos da denúncia, a procedência parcial em caso de concurso de crimes, a desclassificação e até mesmo a absolvição. O defensor deve requerer a absolvição ou, eventualmente, a condenação por crime menos grave ou com atenuantes. Em hipótese alguma poderá pleitear a condenação nos termos da denúncia, sob pena de nulidade, caso o juiz a admita e profira sentença (Súmula n. 523 do STF). Na prática, poderá pedir a condenação, se a denúncia ostentar a imputação adequada.

26 O defensor pode fazer um pedido principal e, em seguida, pleitos subsidiários. Ex.: em um caso de tráfico, o advogado pode requerer a absolvição por insuficiência de provas e, subsidiariamente, a desclassificação para o crime de porte para consumo próprio. Tem -se admitido que as partes levem notebooks à sala de audiência e, logo após encerrada instrução, digitem rapidamente suas alegações e a entreguem por meio de pen drive ao escrevente de sala, que copiará o arquivo no termo da audiência e dará ciência de seu teor à parte contrária. Não é este, entretanto, o procedimento previsto em lei que expressamente se refere a debates orais (art. 403 do CPP), embora se trate de mera irregularidade. Em razão da complexidade dos fatos ou do número excessivo de acusados, pode o juiz, de ofício ou a pedido das partes, conceder prazo de 5 dias para que cada uma apresente memoriais por escrito com suas alegações finais.

27 Memoriais No caso de causa complexa, vários réus ou realização de diligências complementares, os debates orais serão substituídos por memoriais escritos. Memoriais referem-se à peça escrita de defesa ou acusação que contém todas as teses apreciadas ao longo do processo, além do pedido de procedência/improcedência da ação penal. Nela, argumenta-se todas as teses de defesa: o que foi realizado na audiência, além das nulidades, teses de absolvição, desclassificação, extinção de punibilidade, atipicidade da conduta, excludentes, manifestação sobre perícias, etc. Ele poderá conter pedidos subsidiários, a depender as teses acolhidas pelo magistrado. Ex: absolvição pelo fato do réu encontrar-se em outro lugar; no caso de não acolhimento, a imposição do delito na forma simples e a aplicação de benefício penal.

28 Não é possível requerer ou apresentar prova nova neste momento, pois a instrução encontra-se encerrada com o interrogatório ou entrega da diligência complementar. A não apresentação de alegações finais pela defesa constitui causa de nulidade da ação penal caso o magistrado profira a sentença sem ela. Em tal caso, o juiz deve dar oportunidade de o acusado nomear novo defensor e, se este não o fizer, nomear defensor dativo para apresentar as alegações. Prazo: 5 dias sucessivos. Após a juntada pelo MP, começa a correr o prazo para defesa. Fixação de prazo determinado e atraso nos memoriais pelo MP exemplo: fixa-se na ata de audiência (prazo MP de 05/02 a 10/02. prazo defesa 11/02 a 16/02. MP não entrega os memorais dentro do prazo.

29 Sentença Apresentados os debates orais em audiência, o juiz pode, de imediato, proferir sentença, hipótese em que as partes já saem intimadas, ou chamar os autos à conclusão para prolatá-la no prazo de 10 dias. Se houver conversão dos debates em memoriais escritos quer em razão da complexidade do fato ou do número excessivo de réus, quer em face da determinação de novas diligências, o juiz também terá 10 dias para proferir sua decisão final. A sentença possui três fases: relatório, motivação e conclusão. Vide Aula 1 - Direito Penal V

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32 Técnico Judiciário, 2017 d) na audiência de instrução e julgamento, serão ouvidos, nesta ordem, o acusado, a vítima, as testemunhas de acusação e as testemunhas de defesa, para, após, serem prestados esclarecimentos pelos peritos, realizadas as acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. e) as partes poderão indicar até oito testemunhas para serem ouvidas na audiência de instrução e julgamento, computando-se aí aquelas que não prestam compromisso e as referidas.

33 Juiz Substituto, 2017 No procedimento comum, após o oferecimento da resposta pelo acusado, o juiz deverá absolvê-lo sumariamente quando a) faltar justa causa para o exercício da ação penal ou verificar a existência manifesta de qualquer causa excludente da culpabilidade. b) verificar a existência manifesta de qualquer causa excludente da ilicitude do fato ou que o fato narrado evidentemente não constitui crime. c) a denúncia ou a queixa for manifestamente inepta ou não se convencer da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. d) faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal ou verificar que extinta a punibilidade do agente.

34 Agente Penitenciário, 2017 A absolvição sumária se configura, no procedimento comum, de acordo com o Código de Processo Penal, EXCETO: a) com a inimputabilidade penal do agente. b) com a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. c) diante da existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente. d) quando o fato narrado evidentemente não constitui crime. e) quando estiver extinta a punibilidade do agente.

35 Juiz Substituto, 2015 a) No procedimento ordinário, o Juiz de Direito, depois de receber a denúncia, determinará a citação do réu para o oferecimento de defesa escrita, que não é, entretanto, obrigatória. b) O prazo para alegações finais após o deferimento de diligências será de 3 dias.

36 PROCEDIMENTO COMUM RITO SUMÁRIO ESQUEMA DO RITO

37 Pessoal Recebimento Citação Edital DENÚNCIA/QUEIXA Rejeição Liminar Hora Certa Recurso em Sentido Estrito PRAZO PARA MARCAR 30 DIAS MÁXIMO DE 5 TESTEMUNHAS Resposta à Acusação Não Absolve Sumariamente Absolvição Sumária (397 CPP) Audiência de Instrução e Julgamento SENTENÇA Apelação Audiência: 1º Declarações do Ofendido 2º Testemunhas de acusação (até 8) 3º Testemunhas de defesa (até 8) 4º Esclarecimentos dos peritos, acareações e reconhecimentos (pessoas/objetos) 5º Interrogatório do réu Necessidade de Novas Diligências, Vários Réus ou Causa Complexa Desnecessidade, Poucos Réus ou Causa Não Complexa

38 Necessidade de Novas Diligências, Vários Réus ou Causa Complexa Desnecessidade, Poucos Réus ou Causa Não Complexa IMPOSSIBILIDADE DE REQUERER DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DOS DEBATES ORAIS EM MEMORIAIS Na Própria Audiência Alegações Finais Orais do MP e da Defesa 20 minutos IMPOSSIBILIDADE DE DETERMINAÇÃO DE PRAZO PARA PROLAÇÃO DA SENTENÇA DEVE SER SENTENCIADO EM AUDIÊNCIA SENTENÇA

39 Cabimento Rito Sumário Crimes com pena superior a 2 anos e inferior a 4 ou crimes com pena não superior a 2 anos em que o réu não tenha sido encontrado para citação pessoal ou cometidos com violência doméstica ou familiar contra a mulher. Diferença na Audiência A intenção do legislador, em verdade, é a de que a audiência seja efetivamente una, sem a possibilidade de conversão do julgamento em diligência e com a imediata realização dos debates orais e da prolação da sentença.

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