UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS DE BAURU Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem GABRIEL DE SOUZA ZANINI MONITORAMENTO DO ESTADO DE HUMOR E ESTRESSE EM UMA EQUIPE DE NATAÇÃO DURANTE UM PERÍODO COMPETITIVO. Bauru SP 2017

2 GABRIEL DE SOUZA ZANINI MONITORAMENTO DO ESTADO DE HUMOR E ESTRESSE EM UMA EQUIPE DE NATAÇÃO DURANTE UM PERÍODO COMPETITIVO. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Bauru, como requisito para obtenção do título de mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Área de Concentração: Desenvolvimento: Comportamento e Saúde. Sob orientação da Profº. Drº Carlos Eduardo Lopes Verardi. Bauru SP 2017

3 Zanini, Gabriel de Souza. Monitoramento do estado de humor e estresse em uma equipe de natação durante um período competitivo / Gabriel de Souza Zanini, f. Orientador: Carlos Eduardo Lopes Verardi Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia, Bauru, Estado de humor. 2. Estresse. 3. recuperação. 4. Esporte. 5. Performance I. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia.

4

5 Dedico este trabalho às pessoas que se dedicam incansavelmente a mim. Meus avós, Benta e Natalino, aos meus Pais, Antônio e Margarida, a minha Tia, Luiza e a minha Amada Isabela.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por me dar o dom da vida, e sempre abençoar meus caminhos. A minha familiar que é meu pilar em tudo, aos meus avós muito obrigado por me incentivarem e por toda a ajuda que me dão. A minha tia por sempre estar ali quando precisei de alguém pra conversar. Amo muito todos vocês. Aos meus pais, obrigado por acreditarem em mim, por me ajudar e sempre me mostrar o correto, amo muito vocês. A minha pequena Isabela, obrigado por estar ao meu lado, sendo meu braço forte e minha companheira, sei que tivemos momentos difíceis, mas quero que saiba que isso tudo só foi possível graças ao seu apoio nas horas mais difíceis. Te amo por demais. A Candy por fazer parte desta família e torna-la especial, me ajudando a manter a calma com suas brincadeiras e sua companhia durante as madrugadas de trabalho a fora. A todos dessa família, tios, primos e tantos outros me faltam agradecimentos para tanta importância de cada um em minha vida. Ao meu orientador Profº Dr. Carlos Verardi, por me dar essa oportunidade e acreditar em nosso trabalho, obrigado pelos puxões de orelha, e pelos conselhos. Sempre o levarei comigo como um grande amigo e mentor. Aos meus amigos que de forma direta ou indiretamente sempre se mostraram presentes, me apoiando ou simplesmente me fazendo rir nos momentos em que a cabeça estava cheia de problemas. Valeu Antônio, Mariana, Daniel e Debora. Vocês moram no meu coração. Aos membros da Banca, Profº Sandro e Profº Dalton, por toda a ajuda prestada e pelos apontamentos do trabalho, sempre levarei o que aprendi com vocês. Ao Profº Carlos Massa, que tornou-se um dos meus grandes amigos e mentor, levarei seus ensinamentos e conselhos para onde quer que eu vá, sou muito grato pela oportunidade que me deu e por tudo que fez por mim. Deus o abençoe. As minhas companheiras de mestrado Patrícia e Maira, obrigado por tudo. Inúmeras são as pessoas a agradecer, que ajudaram a tornar isso possível, que, se em algum momento seu nome não esteja aqui, de uma forma ou de outra estão representeados nas páginas que se seguem

7 A evolução do homem passa, necessariamente, pela busca do conhecimento; (...) As oportunidades multiplicam-se a medida que são agarradas; (...) Se quisermos que a glória e o sucesso acompanhem nossas armas, jamais devemos perder de vista: a doutrina, o tempo, o espaço, o comando e a disciplina. Sun Tzu A arte da guerra

8 RESUMO O estresse associado ao desempenho do atleta em competições esportivas é um tópico altamente relevante. Com o avanço dos métodos de treinamento, nível de competitividade, demanda do contexto esportivo e fatores externos, torna-se imprescindível o monitoramento dos atletas buscando identificar quaisquer fatores que possam lhes causar perda de desempenho ou questões que possam o afastar da modalidade. O presente estudo tem como objetivo identificar e analisar níveis de estresse, estado de humor, bem como a percepção de estresse e de recuperação de 32 atletas de ambos os gêneros, praticantes de natação. Para avaliar quantitativamente as variáveis, foram utilizados os seguintes instrumentos: o Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (REST-Q), que descreve o estado mental, emocional e o bem estar físico dos atletas, a Escala de Humor de Brunel (BRUMS), que permite uma rápida mensuração do estado de humor em populações compostas por adultos e adolescentes, a Percepção Subjetiva de Esforço de Foster (PSE), que tem como finalidade identificar de maneira rápida e simples como os praticantes de determinada atividade compreende o esforço realizado durante a tarefa proposta. Os resultados demonstraram que no primeiro momentos os atletas estavam com um estado de humor elevado, o que indica um ótimo desempenho para competições, posteriormente é possível notar uma redução nos valores de vigor e aumento nas outras variáveis, levando os atletas a um desequilíbrio no padrão do estado de humor. Os valores obtidos na escala de estresse e de recuperação se modificaram durante a temporada, tendo os índices de estresse aumentados, enquanto os de recuperação reduziram, indicando assim susceptibilidade a lesões e quadros de overtrining. Dessa forma conclui-se que os atletas tornaram-se ao longo do tempo mais propensos a terem quadros lesivos e de overtraining, sendo assim torna-se necessário realizar monitoramento das cargas de trabalho e das percepções do atleta. Para melhor compreender os estados de humor é necessário que se conheça profundamente o atleta e o contexto no qual ele é inserido. Palavras-chave: estado de humor, estresse, recuperação, esporte, performance

9 ABSTRACT The stress associated with athlete performance in sporting competitions is a highly relevant topic. With the advancement of training methods, level of competitiveness, demand of the sport context and external factors, it is essential to monitor the athletes seeking to identify any factors that may cause them to lose performance or issues that may distract them from the sport. The present study aims to identify and analyze stress levels, mood state, as well as the perception of stress and recovery of 32 athletes of both genders, swimmers. In order to quantitatively evaluate the variables, the following instruments were used: the Recovery-Stress Questionnaire for Athletes (REST-Q), which describes the mental, emotional and physical well-being of the athletes, the Brunel Mood State Scale (BRUMS), Which allows a rapid measurement of mood in populations composed of adults and adolescents, Foster Perception Subjective Effort (PSE), which aims to identify in a quick and simple way how the practitioners of a certain activity comprises the effort made during The proposed task. The results showed that in the first moments the athletes were in a high mood, which indicates an excellent performance for competitions, later it is possible to notice a reduction in the values of vigor and increase in the other variables, leading the athletes to an imbalance in the standard Of the state of humor. Values obtained on the stress and recovery scale changed during the season, with stress indexes increased, while recovery values reduced, indicating susceptibility to injuries and overtrining. In this way, it is concluded that athletes have become more likely to have harmful and overtraining frames over time, thus it is necessary to monitor athlete workloads and perceptions. To better understand the states of humor it is necessary to know the athlete deeply and the context in which he is inserted. Key words: mood state, stress, recovery, sport, performance

10 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO O Estresse no Contexto Esportivo Estado de Humor e Esporte Overtraining e Treinamento Esportivo Possibilidades de Monitoramento no Contexto Esportivo OBJETIVOS MÉTODO Amostra Procedimentos Instrumentos i) Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ 76 Sport): ii) Escala de Humor de Brunel (BRUMS): iii) Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) (Foster): vi) Ficha de Avaliação Demográfica Plano de análise dos dados RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 39

11 1 - INTRODUÇÃO Ao se analisar as investigações sobre o desempenho esportivo, verifica-se que a abordagem biológica ainda possui hegemonia, especialmente na área da Fisiologia aplicada as Ciências do Esporte. Porém, cabe destacar que outros fatores, como os emocionais também podem influenciar o desenvolvimento do atleta (RAGLIN, 2001; REBUSTINI. 2004; BRANDT et al. 2011; 2014; PACHECO et al. 2016). Atualmente pesquisas tem demonstrado a importância das habilidades mentais para alcançar um desempenho ótimo esportivo (BERTOLO et al., 2009). Um estudo atual feito por Pacheco et al. (2016) com jogadores de tênis demonstrou que o resultado de uma partida é decidido pela capacidade de controle emocional e psicológico do atleta, além disso o treino da auto avaliação demonstrou ser de suma importância na preparação do atleta no período competitivo. Sendo assim, existe uma preocupação constante da área da Psicologia do Esporte em entender os efeitos emocionais dos atletas, pois, como visto em diversos estudos torna-se evidente que os fatores psicológicos são um dos maiores influenciadores da performance esportiva (TORTERDELL; LEACH, 2001; ALLEN; JONG, 2006). Como apresentado por Werneck et al. (2006) há relação da interferência causada no desempenho esportivo por fatores emocionais oriundos de variáveis externas como treinador, família, público, expectativas pessoais, além de problemas externos ao ambiente de treinamento, são motivos de intensas investigações que buscam encontrar uma forma de minimizar seus efeitos negativos no desempenho esportivo. De maneira geral as dimensões psicológicas se diferenciam, principalmente, em motivação, estresse, ansiedade e estados de humor (DUARTE, 2007). Estudos pioneiros envolvendo estado de humor eram feitos com atletas de alto nível que praticavam esportes individuais, corrida e natação particularmente (FRY et al, 1991, RAGLIN, 1991); dada a facilidade de observar e monitorar as variáveis apresentadas. Uma vez que esportes coletivos não apenas abrangem o estado emocional e de humor do indivíduo como também da equipe em si, indo do micro para o macro; nota-se atualmente que investigadores tem feito pesquisas nos mais diversos esportes e contextos (VIEIRA et al. 2008; BRANDT et al 2011; PACHECO et al 2016). 8

12 Diante do contexto atual este estudo se reveste de importância na formação de atletas como também os efeitos da variação de humor e níveis de estresse frente a demanda de competições e treinamentos do atleta. 1.1 O Estresse no Contexto Esportivo Com o aumento da competitividade do contexto esportivo, o estresse associado a ele torna-se um tópico altamente relevante, dado principalmente ao desempenho do atleta, treinamentos rigorosos e uma imensa demanda dos contextos competitivos (HANTON; THOMAS; MELLALIEU, 2008). De acordo com Taylor (2009), a exposição prolongada a determinados estressores pode ter consequências negativas graves. O estresse pode ser entendido como uma desestabilização psicofísica, ou, como uma perturbação do equilíbrio da pessoa com o meio ambiente (SAMULSKI et al. 2009). Além disso, pode ser compreendido como uma reação de adaptações orgânicas, que tem como propósito a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio interno e externo (LEVI, 1972; SELYE, 1981). Estes transtornos surgem devido uma discrepância entre as capacidades individuais e as exigências de tarefa, ou ainda entre as necessidades e possibilidades de satisfação pessoal. O estresse promove modificações no bem-estar, nas alterações fisiológicas e funções cognitivas, bem como na execução das ações e tomadas de decisão (SAMULSKI et al. 2009). Embora o estresse com frequência esteja negativamente associado ao desempenho individual, evidências sugerem que a performance em determinadas tarefas será mais baixa em níveis muito reduzidos ou extremamente elevados, e ótima em níveis moderados de estresse. Dessa forma o estresse moderado pode melhorar o desempenho, pois, há um estimulo para que se mantenha a vigilância. Porém, se houver um excesso da demanda de atenção poderá acarretar em distração do objetivo. Da mesma forma quando o estresse é baixo, o indivíduo pode não estar suficientemente alerta para ter um desempenho adequado, por outro lado, quando é muito alto a excitação excessiva pode prejudicar o desempenho (KAVANAGH, 2005). Estudos demonstram que, o estresse emocional causado pelo desejo de vencer, medo do fracasso e outras expectativas, podem ser acompanhados pela perda do desejo de competir e entusiasmo pelo treinamento. O estado de humor do indivíduo pode ser alterado na medida em que seu treinamento se torna mais pesado, aumentando também a depressão, raiva, fadiga e diminuição do vigor. (ARAUJO et al, 2008). 9

13 1.2 Estado de Humor e Esporte O humor pode ser definido como o ser afetivo do indivíduo, que se modifica de acordo com as percepções reais, ampliando ou reduzindo o impacto destas. O humor acompanha os processos intelectuais (percepções, representações e conceitos), levando a uma modificação natural das experiências vividas. Sendo assim, o humor pode transitar em dois polos extremos, um eufórico e outro apático, variando de acordo com as circunstancias encontradas no meio externo (DALGALARRONDO, 2009). A variação de humor é oriunda de inúmeros fatores, como pressão e cobrança por resultados, acúmulo de preocupações, problemas pessoais, e no caso de atletas especificamente, intervalos insuficientes de recuperação, cobrança constante na prática, como melhores desempenhos e treinamentos excessivos. De maneira geral, quando o atleta apresenta estado de humor positivo, tem elevado vigor, associados a baixos níveis de fadiga, raiva, tensão, depressão e confusão mental, podendo apresentar o melhor rendimento esportivo nessas condições (BERTOLLO et al. 2009). Proporcionalmente, caso seja fatores opostos, o atleta tende a apresentar queda no seu desempenho, durante o treinamento ou competições (WERNECK et al. 2006). Raglin (2001) aponta que entre 70 a 85% dos atletas que terão sucesso ou insucesso no esporte podem ser identificados através das avaliações psicológicas do estado de humor. Morgan (1987) verificou que atletas que apresentavam vigor mais elevado, quando comparadas com as demais variáveis (tensão, depressão, confusão, fadiga e raiva), seria o perfil mais próximo do ideal, para que o atleta esteja nas melhores condições, esse fenômeno é denominado perfil de iceberg. Os estados de humor têm relação direta com a carga de treinamento (RAGLIN, 2001), além disso estudos tem demonstrado que os instrumentos que avaliam os estados de humor podem vir a auxiliar na identificação a possível overtraining, sendo que com a detecção de uma possível síndrome possibilita-se intervir no atleta antes do mesmo atingir esse estado (ROHLFS et al, 2005; LANE et al 2000, 2005). O mau planejamento de cargas de treinamento associadas à recuperação inadequada altera o estado de humor do atleta, bem como produz a diminuição do desempenho esportivo (MORGAN et al, 1987; KENTTA, HASSMEN, RAGLIN, 2001). 10

14 Identificar com antecedência fatores que possam prejudicar o desempenho, bem como a qualidade de vida do atleta, pode contribuir para a diminuição da ocorrência das mesmas. Sendo assim os estudos com humor podem contribuir para a identificação profilática para lesão ou quadros mais graves, Devenport (2005) considera que os estados psicológicos podem estar associados ao risco de lesão que o atleta pode vir a sofrer. 1.3 Overtraining e Treinamento Esportivo Para Lahmann et al. (1998) o overtraining ocorre devido um desequilíbrio entre estresse e recuperação, ou seja, uma carga excessiva de estresse combinada com insuficiente regeneração, resultando em alterações metabólicas e emocionais, além disso o fator estresse está inserido em todos os treinamentos, competições e fatores estressantes envolvidos em situações extracompetição e extratreinamentos. Sendo assim, fatores sociais, educacionais, afetivos, ocupacionais, econômicos, nutricionais, tempo e monotonia do treinamento atuam no aumento do risco do desenvolvimento do overtraining. Estima-se que de 7 a 20% de atletas envolvidos em longas temporadas de competição, atrelados a altas cargas de treinamento sejam alvos do overtraining (MORGAN, et al. 1987; HOOOPER, et al. 1993; ROHLFS, et al. 2004). Enquanto a maioria dos estudos feitos sobre o overtraining foca nas questões físicas, Kellman e Gunther (2000) estenderam seus estudos focando não apenas as questões voltadas a sobrecargas do treinamento físico, mas também em níveis de estresse psicológicos e atividades cognitivas para a recuperação em atletas de elite. Neste estudo os pesquisadores examinaram a mudança em estresse e recuperação em remadores de uma equipe profissional alemã durante as olimpíadas de Atlanta. Os resultados revelaram que componentes significantes entre os níveis de estresse e recuperação correlacionados com mudanças significativas nos conflitos e pressões sociais. Esses resultados indicam que os volumes de treinamento correspondem aos níveis de estresse e na dinâmica de grupo. Da mesma forma em outro estudo conduzido com 231 nadadores provenientes da Grécia, Japão, Suécia e EUA que foram examinados para avaliação de volume de treinamento, estado de humor e estafa. A estafa neste sentido foi utilizada como parte da perda de desempenho por pelo menos duas semanas, onde a mesma não era resultado de doenças ou lesão. Após os testes verificou-se que 35% de estafa, sendo 45% nos gregos, 34% nos japoneses, 21% nos suecos e 24% nos norte-americanos, o tempo médio de 11

15 estafa foi de aproximadamente 3,6 semanas, além disso os atletas que se encontravam neste quadro apresentavam altos níveis de distúrbios no humor se comparados aos saudáveis (KENTTA; HASSMEN, 1998; 2002). O ponto que marcou a evolução do desempenho esportivo foram mudanças nas características no sistema de treinamento. Entre as décadas de 1970 a 1980 estima-se que a intensidade e o volume de treinamento tiveram um crescimento entre 10 a 22% nos mais diversos esportes. A busca pela melhoria no desempenho esportivo encontra no treinamento os estímulos necessários para o processo de adaptação do organismo. A base para que essas adaptações sejam realizadas está na aplicação da ciência do treinamento desportivo (BORIN et al., 2007; HAYES; QUINN, 2009) o qual se caracteriza como um processo ativo e complexo, regular planificado e orientado para melhorar o desempenho do atleta (WEINECK, 1999). Para que essas adaptações ocorram é necessário que haja um continuo rompimento do equilíbrio interno do organismo mediante a aplicação de um estressor, gerando assim uma resposta adaptativa positiva a fim de tentar recuperar esse equilíbrio (FREITAS et al.; 2009). Sendo assim o aumento progressivo das cargas de treinamento seguido de uma ótima recuperação resulta em uma significativa melhoria na performance (HALSON; JEIKENDRUP, 2004). A carga atribuída ao treinamento então é o elemento central do processo de confronto do desportista com as exigências físicas, psíquicas e intelectuais que lhe são apresentadas durante o treinamento, com o objetivo de aperfeiçoar o rendimento desportivo (VERKHOSHANSKY, 2002), ou seja, o treinamento é um processo permanente de adaptação às cargas de trabalho. 1.4 Possibilidades de Monitoramento no Contexto Esportivo A habilidade de monitorar as cargas de treinamento é algo crítico e crucial no processo de periodização dos treinamentos, visando atingir os objetivos, o treinador deve ser capaz de prescrever cargas de treinamento adequadas, com períodos de recuperação apropriados, visando atingir o maior nível de adaptação possível antes da competição (VIRU, 2000; SMITH, 2003; IMPELLIZZERI et al., 2005; BORRESEN, LAMBERT, 2009). Para tanto,l diversos instrumentos podem ser utilizados para atingir este fim, podemos citar os limiares ventilatórios e de lactato, processos bioquímicos como creatina quinase (CK), células de carga (dinamômetria eletrônica), entre outros, porem dado o 12

16 baixo custo e a praticidade o mais utilizado é a frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) (BRANDÃO et al., 1989; BORG, 1998 NAKAMURA et al., 2010). A PSE é frequentemente utilizada como indicador de intensidade, e estudos recentes tem demonstrado que ela á mais sensível a fadiga relativa da musculatura ativa durante o exercício do que na discriminação de níveis de fadiga geral (LEGALLY et al, 2002; 2004). A PSE originou-se inicialmente em um estudo piloto realizado por Borg onde se constatou através de uma escala, que a tensão fisiológica aumenta de forma linear com a intensidade e a percepção subjetiva de esforço (BORG, 2000). Em meados de 1996, Foster et al., com o intuito de propor um método capaz e eficiente de diagnosticar as cargas de treinamento, adaptaram a escala de PSE de 10 pontos, anteriormente propostas por Borg, buscando atingir as necessidades do esporte, bem como traduzir de maneira mais simples a percepção subjetiva do esforço. Foster (2001), aponta que a escala, poderia também ser utilizada no processo de quantificação das cargas de treinamento, multiplicando-se os valores de PSE indicados pelo atleta ao volume de treinamento podendo, o segundo, ser quantificado pela distância, número de séries, número de repetições, peso total ou parcial, duração da sessão, dentre outros. Por esse método é possível então quantificar e individualizar diariamente a carga diária de treinamento da sessão. Atualmente, inúmeros estudos têm se pautado na escala de PSE para regular a intensidade do esforço em vários tipos de treinamento e esportes (COUTTS et al, 2007; HARTWIG et al, 2008; BRINK et al 2010; MINGANTI et al, 2010). Dunbar; Kalinski (2004), testaram mulheres pós menopausa durante 20 semanas de treinamento, o objetivo era comparar as FC equivalentes aos 40 e 60% do VO2max com a PSE, os resultados então demonstraram que os valores eram similares. Outro estudo realizado com idosos chegou a mesma conclusão (GRANGE, et al. 2004). Hollander et al (2003) realizaram um estudo, onde a percepção de esforço e a dor, ocasionadas por contrações concêntricas e excêntricas, foi comparada com o aumento das concentrações de lactato. Os resultados indicaram que durante as contrações concêntricas os níveis de lactato bem como a PSE foram maiores, sendo relacionado a um estresse fisiológico maior, do mesmo modo constatou-se que os níveis de lactato bem como a PSE durante a realização das contrações excêntricas eram inferiores. 13

17 2 OBJETIVOS. Geral Identificar e analisar os níveis de estado de humor e percepção subjetiva de esforço, bem como a percepção de estresse e recuperação, em diferentes momentos de uma fase de treinamento e período de competições de uma equipe de natação. Especifico i) Comparar e associar os escores de referência da percepção de estresse e recuperação e estado de humor, em diversas fases de treinamento e períodos de competição; ii) Comparar e associar os escores de referência da percepção subjetiva de esforço e do estado de humor, durante os ciclos de treinamento e competições. 14

18 3 - MÉTODO Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista, campus de Bauru, sob protocolo Nº: CAAE: Participaram do estudo apenas os indivíduos que assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, atestando estarem de acordo com os procedimentos aplicados. (Anexo 1) Amostra A amostra deste estudo foi constituída por atletas de natação (N=32), de ambos os sexos, com uma média de idade de 21 ± 7 anos. Todos os atletas participantes do estudo estavam vinculados a uma equipe de natação do município de Bauru/SP, além de estarem inscritos para participar das competições oficiais organizadas pelas Confederações e Federações, filiadas a modalidade de natação, previstas no calendário esportivo da equipe. Durante as fases de treinamento, os atletas treinavam cerca de 5 a 6 dias na semana, sendo uma vez por dia, em momentos específicos próximos as competições mais importantes as cargas de treinamento aumentavam, passando assim a dois treinos por dia Procedimentos Os atletas participantes foram informados sobre as condições para o ingresso na pesquisa. As instruções e informações foram padronizadas e dadas a todos participantes. Atletas com idade inferior a dezoito anos que participaram da pesquisa, trouxeram assinado pelos pais um Termo de Consentimento Pós-Esclarecido. As condições sinequa-non para que este participasse da pesquisa a devolução do o Termo de Consentimento Pós-Esclarecido devidamente assinado pelos pais ou responsáveis. Sobretudo, o atleta acima de dezoito anos de idade, que concordaram em participar da pesquisa assinaram previamente o Termo de Consentimento Pós-Esclarecido. Os atletas foram avaliados individualmente, aqueles que se enquadravam nos critérios para a participação da pesquisa foram entrevistados in loco, e orientados a responder os questionários no próprio local de treinamento, antes ou após a sessão de treinamento, especialmente em diferentes momentos da temporada de treinamentos e competições. Os participantes do estudo foram avaliados em diferentes momentos no 15

19 início da preparação competitiva, durante a competição e no final da temporada de competições. Foram feitos 9 coletas ao longo de 9 semanas, porem dado o momento de maior número de atletas presentes para o ciclo de treinamento e o período de competições, foram consideradas 4 coletas como foco Instrumentos Para oferecer resultados úteis, a preocupação inicial deste estudo foi encontrar instrumentos compatíveis com as características da população pesquisada. Para avaliar quantitativamente as variáveis, foram utilizados os instrumentos descritos abaixo: i) Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ 76 Sport): consiste em uma série de afirmações que indicam o estado mental, emocional e o bem estar físico dos atletas (anexo 2). As respostas foram dadas em uma escala do tipo Likert. 0. Nunca; 1. Pouquíssimas vezes; 2. Poucas vezes; 3. Metade das vezes; 4. Muitas vezes; 5. Muitíssimas vezes; 6. Sempre. Este questionário foi desenvolvido para medir a frequência do estado de estresse atual em conjunto com a frequência de atividades de recuperação associadas. Para tanto, ele avalia eventos potencialmente estressantes e fases de recuperação e suas consequências subjetivas nos últimos três dias e noites (KELLMANN et al., 2009). ii) Escala de Humor de Brunel (BRUMS): desenvolvida para permitir uma rápida mensuração do estado de humor em populações compostas por adultos e adolescentes (TRERRY; LANE; FOGARTY, 2003). Adaptado do Profile of Mood States POMS (McNAIR; LORR; DROPPLEMAN, 1971), validado para o português por Rohlfs et al. (2008). O BRUMS contém 24 indicadores simples de humor, tais como as sensações de raiva, disposição, nervosismo e insatisfação que são perceptíveis pelo indivíduo que está sendo avaliado. Os avaliados respondem como se situam em relação às tais sensações, de 16

20 acordo com a escala d 5 pontos (de 0 = nada a 4 = extremamente). A forma colocada na pergunta é Como você se sente agora, embora outra forma: Como você tem se sentido nesta última semana, inclusive hoje, ou Como você normalmente se sente possam ser usadas (anexo 3). São avaliados seis estados subjetivos e transitórios de humor: Tensão (T), Depressão (D), Raiva (R), Vigor (V), Fadiga (F) e Confusão Mental (C). Os fatores T, D, R, F e C são considerados fatores negativos e o Vigor classificado como fator positivo. O Distúrbio Total de Humor (DTH) é dado pela seguinte fórmula: DTH = (T+D+R+F+C) V (MORGAN et al., 1987). O perfil de humor com alto valor de vigor e baixos valores para as outras variáveis é denominado perfil de iceberg, sendo representativo de uma saúde mental positiva (MORGAN et al., 1987) iii) Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) (Foster): A PSE consiste em um questionário simples, sendo que o atleta deve responder a pergunta como foi sua sessão de treino em um período de até 30 minutos após o esforço, o atleta responde de acordo com a tabela CR-10. Esta tabela consiste em uma numeração de 0 a 10, aonde zero significa o valor mínimo (repouso) e o 10 o valor máximo (maior esforço). vi) Ficha de Avaliação Demográfica: foi preenchida para levantar dados mediante questões sobre as variáveis: idade, sexo, tempo como atleta federado, tempo de participação competitiva Plano de análise dos dados Para a análise dos dados foram utilizados métodos de análise uni-variada, baseando-se em conceitos de análise descritiva e interferência estatística para estudos comparativos. Estimativas de média, desvio padrão, mediana e valores extremos foram calculados e comparados, considerando as fases de avaliação, isto é, em diferentes momentos da temporada de treinamentos e competições. A análise estatística comparativa foi efetuada para as médias. Testes de significância como Teste-T Student para comparação de médias de amostras pareadas. Pretendeu-se analisar o valor de referência para Estado de Humor, que foi realizada com base em medidas de associação entre variáveis categorizadas. Outro ponto 17

21 da análise a ser considerado foi a influência da modalidade praticada pelos atletas. Em todos os testes estatísticos foi adotado um nível de significância de 0,05. 18

22 4 RESULTADOS Abaixo se encontram os resultados obtidos durante os períodos de estudo. Os dados foram alocados, didaticamente, apresentando-os de acordo com os instrumentos utilizados. Tabela 1- Estatística Descritiva e de Variância dos Instrumentos BRUMS e REST- Q durante os momentos selecionados. Médias BRUMS Tensão Depressão Raiva Vigor Fadiga Confusão DTH M1 4,72 ± 3,14 1,52 ± 2,32* 1,66 ± 2,04* 10,72 ± 2,86* 5,55 ± 3,75* 2,31 ± 2,38* 105,1 ± 10,45 M2 4,1 ± 2,98* 2,89 ± 3,77* 2,89 ± 3,63* 7,79 ± 2,82 7,45 ± 3,21* 3,21 ± 3,24* 112,75 ± 13,85 M3 4,76 ± 2,46 3,69 ± 2,58 3,41 ± 3,09 7,10 ± 1,95 6,76 ± 2,69* 3,76 ± 2,28 115,27 ± 8,93 M4 4,86 ± 2,40 3,79 ± 2,48 3,62 ± 2,76 7,48 ± 1,60 6,62 ± 2,46 3,82 ± 2,17 115,24 ± 8,77 Médias REST-Q E. Geral E. Específico E. Global R. Geral R. Específico R. Global M1 1,99 ± 0,72 2,38 ± 0,84 2,19 ± 0,70 3,26 ± 0,83 3,80 ± 0,99* 3,53 ± 0,85* 7,17 ± 1,17 M2 2,01 ± 0,88* 2,27 ±1,01 2,14 ± 0,85 3,16 ± 0,89 3,31 ± 0,97 3,23 ± 0,84* 7,01 ± 0,90 M3 2,13 ± 0,90 2,33 ± 1,02 2,23 ± 0,83 3,14 ± 0,87 3,31 ± 0,97 3,23 ± 0,83* 8,55 ± 1,06 M4 2,07 ± 0,91 2,24 ± 0,91 2,15 ± 0,80 3,13 ± 0,91 3,34 ± 0,93 3,24 ± 0,84 6,02 ± 0,82 PSE Legenda M refere-se à Momento. Nos dados apresentados pelo Brums, DTH é o Distúrbio total de humor. Nos dados apresentados para o instrumento Rest-Q o E representa Estresse e R Recuperação. PSE representa a Percepção Subjetiva de Esforço. * apresenta valor significativo referente a análise de diferença adotando-se (p<0,05). Na Tabela 1 apresentam-se os resultados referentes a análise estatística descritiva e teste de variância durante os 4 momentos (M) selecionados. Pode-se observar nos dados uma variância nos valores médios no que diz respeito ao fator Tensão durante os quatro momentos, além disso o fator Tensão apresentou resultado significativo na análise de diferenças quando comparado com os momentos M2xM3 (p=0,022), M2xM4 (p=0,012). O fator Depressão (tabela 1) apresenta um aumento nos valores médios, momento 1 (1,52 ± 2,32) e o momento 4 (3,79 ± 2,48); no que diz respeito à análise de variância o fator Depressão apresentou diferença significativa entre os momentos M1xM2 (p=0,002); M2xM3 (p=0,003). Ao observar o fator Raiva pode-se verificar um aumento nos valores médios quando comparados os quatro momentos, em especial quando comparamos o momento 1 19

23 (1,66 ± 2,04) e o momento 4 (3,62 ± 2,76), os resultados (tabela 1) apresentaram ainda diferença significava entre os momentos M1xM3 (p=0,004); M1xM4 (p=0,001); M2xM3 (p=0,019); M2xM4 (p=0,009). Nota-se redução nos valores médio do fator Vigor durantes os períodos, o momento 1 (10,72 ± 2,86) apresenta o maior valor durante todo o estudo, enquanto o momento2 (7,10 ± 1,95) apresenta a menor média em todo o momento do estudo. O fator Vigor apresentou diferença significativa entre os momentos M1xM2 (p=0,02); M1xM3 (p=0,005); M1xM4 (0,019). O fator Fadiga (tabela 1) apresentou aumento nos valores médios entre todos os momentos do estudo, o momento 1 apresenta o menor valor (5,55 ± 3,75) enquanto o momento 2 apresenta o maior (7,45 ± 3,21), entretanto podemos verificar que os valores após o momento 2 permanecem elevados quando comparados com o primeiro momento. O fator Fadiga apresentou diferença significativa entre os momentos M1xM2 (p=0,037); M1xM3 (p=0,03); M1xM4 (p=0,046); M2xM3 (p=0,008); M3xM4 (p=0,019). A Confusão apresentou aumento nos valores médios quando comparados os quatro mementos, observa-se o momento 1 (2,31 ± 2,38) e o momento 4 (3,82 ± 2,17) como sendo a menor e maior média respectivamente, além disso apresentou diferenças significativas entre os momentos M1xM3 (p=0,035); M1xM4 (p=0,002); M2xM3 (p=0,004); M2xM4 (p=0,001). Os resultados presentes na Tabela 1, referentes ao Distúrbio Total de Humor (DTH), é obtido pelo cálculo dos resultados das variáveis do BRUMS. Podemos observar um aumento nas médias com o passar do tempo, onde o menor valor é observado no memento 1 (105,03 ± 10,42) quando comparado com os demais, o momento 3 é o que apresenta o maior DTH da amostra (115,27 ± 8,93). Contudo não foi identificado valor significante de variação entre os momentos (p<0,05). 20

24 A figura 1 demonstra os resultados relativos ao perfil de estado de humor dos atletas pesquisados, durante todas as sete coletas realizadas. Observou-se que, apenas no momento 1 os atletas de natação participante do presente estudo apresentaram o perfil de Iceberg. Figura 1. Perfil do estado de humor dos atletas de natação durante os períodos de monitoramento, obtidos pelas médias das variáveis. 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Momento 1 Momento 2 Momento 3 Momento 4 2,00 0,00 Tensão Depressão Raiva Vigor Fadiga Confusão FATORES Os valores apresentados (Tabela1) pelo Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (REST-Q) apontaram aumento no nível de Estresse Geral, momento1 e momento4 (1,99 ± 0,72; 2,13 ± 0,90) e Global, momento1 e momento 3 (2,19 ± 0,70; 2,23 ± 0,8), além de ser observada redução nos valores de Recuperação Geral (3,26 ± 0,83; 3,13 ± 0,91), Específico (3,80 ± 0,99; 3,31 ± 0,97) e Global (3,53 ± 0,85; 3,23 ± 0,83), quando comparamos os valores da momento1 para momento3. Os resultados da análise de variação para o REST-Q (Tabela 1) não demonstraram valores estatisticamente significativos para os fatores Estresse Especifico e Estresse Global, quando comparado as amostras. Entretanto, o Estresse Geral apresentou significância para o M2xM3 (p=0,018). Nos fatores de Recuperação foram observadas diferenças estatisticamente 21

25 significativas na Recuperação Específica, M1xM2 (p=0,034). M1xM3 (p=0,027), M1xM4 (p=0,034). Para a Recuperação Global foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre M1xM2 (p=0,01), M1xM3 (p=0,008), M1xM4 (p=0,013), M2xM3 (p=0,041); M3xM4 (p=0,037). Na figura 2 são apresentados os resultados obtidos pelo questionário REST-Q que mede os níveis de estresse. Portanto, é observado que durante a realização das coletas que os valores de média variaram de formas distintas, nesse caso os níveis de Estresse Geral tiveram a tendência de aumentar ao longo do período. Durante o momento1 foi observado o menor valor referente a esse fator (1,99±0,72). Diferentemente ao observado com o fator Estresse Específico, onde houve uma redução quando comparados, sobretudo com os primeiros momentos. Os níveis de Estresse Global apresentaram um comportamento variante, no primeiro momento se apresentaram mais elevados do que nos subsequentes, entretanto, durante o momento 3 (2,23±0,83) foi observado aumento quando comparado com os níveis apresentados anteriormente. Figura 2. Perfil dos fatores de estresse dos atletas durante os períodos de acompanhamento. 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 Momento 1 Momento 2 Momento 3 Momento 4 1,90 1,80 E Geral E Específico E Global FATORES DE ESTRESSE Os resultados apresentados pelo fator de Recuperação Geral (figura 3) apresentam um aumento nos valores do primeiro momento para o terceiro, e reduzindo esses valores subsequentemente. No fator de Recuperação Específica os valores do 22

26 primeiro momento são superiores a todos os outros apresentados posteriormente, no intervalo entre o terceiro e quinto momento os escores decaem. No tocante da Recuperação Global os valores apresentados no momento 1 foram superiores aos outros, os momentos 2, 3 e 4 apresentaram uma recuperação reduzida, (Tabela 1). Figura 3. Perfil dos fatores de recuperação dos atletas durante os períodos de monitoramento 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 Momento 1 Momento 2 Momento 3 Momento 4 0,50 0,00 R Geral Áreas de R R Global FATORES DE RECUPERAÇÃO 23

27 Figura 4. Resultados dos valores da Percepção Subjetiva de Esforço dentro o período de monitoramento A Figura 4 apresenta os resultados obtidos durante a coleta da Percepção Subjetiva de Esforço (PSE). Pode-se observar que a PSE apresenta pouca variação, ou seja, a maioria dos atletas manifestou percepção relativa ao esforço sentiram os mesmos valores em todos os momentos em que foram realizadas as coletas. Apenas durante a o último momento foi apresentado um resultado inferior comparado com os demais. 24

28 5 - DISCUSSÃO Está exposta na literatura a relação entre estados de humor e performance esportiva. Atletas que apresentam estado de humor com grandes alterações, podem não conseguir atingir o melhor desempenho esportivo. Após os momentos de competição, as demandas energéticas e emocionais intrínsecas a ela, é esperado que existam alterações nos estados de humor (LANE et al. 2005; MICKLEWRITH, 2005). O vigor físico e fadiga tem relação direta com as demandas energéticas, sendo essas alternando-se entre si, como proposto por Rohlfs et al. (2008). O vigor está diretamente ligado ao melhor rendimento esportivo (TERRY, 1995) e apresenta correlação direta com as outras variáveis, podendo esse elemento alterar as demais (ROHLFS et al 2005). De maneira geral se o vigor diminuir de maneira demasiada a fadiga se elevará excessivamente, o que denotaria um possível mal preparo físico e emocional (ROHLFS et al, 2004). Se o vigor estiver em níveis muito baixos, associados ao aumento das outras variáveis, o atleta pode apresentar sintomas de excesso de treinamento (ROHLFS et al 2004) que durante uma competição pode ser extremamente prejudicial ao bom desempenho esportivo. Esse fato foi identificado nos quatro momentos do presente estudo. Observou-se os atletas avaliados apresentaram características do perfil de iceberg apenas no primeiro momento. Nos demais momentos de investigação é possível notar alterações na percepção dos estados de humor positivo, caracterizado por uma deformação no perfil, op que poderia induzir um perfil de iceberg invertido, onde os estados de humor negativo aumentam enquanto o vigor diminui. Esse resultado é preocupante, pois, revela uma propensão ao desequilíbrio entre os estressores e a recuperação, tornando o atleta suscetível ao overtraining. A fadiga representa estado de esgotamento, apatia e baixo nível de energia, tendo ligação direta com a depressão e a redução do humor e pode ser decorrente de cansaço físico e alterações do sono (LANE, TERRY, 2000). É esperado que haja uma redução nos valores relativos a esta variável após momentos de competições, entretanto quando ocorre alterações extremamente elevadas pode indicar treinamento inadequado, falta de descanso e até mau preparo físico, ou longos períodos de competição. Rohlfs (2008) demonstra que a fadiga tem relação direta com depressão, raiva e confusão. 25

29 A literatura descreve que atletas que apresentam menor desempenho tendem a ter níveis mais elevados de raiva as alterações no aumento da percepção da raiva também podem ser atribuídas ao resultado final da competição (ROHLF, et al, 2008). Durante o monitoramento realizado no presente estudo observou-se que os atletas relataram aumento significativo na percepção desse sentimento negativo (raiva) nos dois primeiros momentos avaliados. Alteração na percepção do sentimento de raiva é algo que contribui para um estado de humor reduzido (LANE, TERRY, 2000), sobretudo, níveis moderados de raiva podem contribuir para que o atleta tenha um rendimento melhorado, adiando a fadiga, sustentando a força e a agilidade, além de auxiliar o atleta a manter o foco na tarefa (SPIELBERGER, 1991; TENENBAUM, EKLUND, 2007; BRANDT, 2011;2014). A depressão é outro fator que demonstrou alterações significativas apenas nos dois primeiros momentos avaliados, mas ainda foi possível observar que os escores continuaram se elevando nos momentos posteriores. Esse resultado é relevante, pois, este fator indica um estado de humor deprimido e não depressão clínica, e representa sentimentos como autovalorização negativa, isolamento emocional, tristeza, dificuldade em adaptação, depreciação ou autoimagem negativa (BECK, CLARK, 1998; WARSON et al 1988; ROHLFS et al. 2008; BRANDT 2011). Os resultados demonstraram que, ao longo do período de treinamento pesquisado com a aproximação das competições, os escores das escalas que avaliaram o estresse e a recuperação se alternaram, tendo um aumento expressivo no estresse e uma brusca redução na recuperação. Indicando níveis mais elevados de ansiedade e estresse por parte dos atletas pesquisados. Com base nesse resultado revela-se a importância do monitoramento dos atletas durante toda a temporada competitiva. Em um estudo realizado por Alves (2005) foi verificado que nadadores após inseridos dentro de um programa de treinamento e cargas de competições, tiveram seus níveis de recuperação aumentados, e de estresse diminuído após as competições, devido as pressões do treinamento e a demanda mental se reduzirem. No presente estudo, os resultados sugerem um aumento significante no Estresse Geral apenas no momento 2, contudo é possível verificar que os valores tenderam a subir, o estresse especifico e estresse global, apesar de não demonstrarem diferença significativa entre os momentos do teste, é possível verificar um aumento considerável nos valores médios durante todo o período de acompanhamento. Com relação a recuperação, é 26

30 possível notar uma redução nos valores ao longo do tempo, na recuperação geral não foi observado diferenças significativas entre as coletas, a recuperação especifica apontou diferença significativa apenas no M1, contudo os valores ainda continuaram a reduzir nos demais momentos, o que indicaria uma carga de trabalho excedente com relação a capacidade individual de recuperação após a realização da tarefa. A recuperação global por sua vez foi o que mais se modificou, demonstrando diferença estatística nos momentos M1, M2 e M3, tendo um ligeiro aumento no último momento (M4). Vale ressaltar que o estresse global está relacionado a todos os aspectos da vida do atleta, desde o contexto do treinamento e competições até questões externas. Jürimäe et al. (2002) ao monitorar a relação entre o rápido aumento no volume de treinamento, e desempenho na tarefa/gesto, em remadores juniores, visando correlacionar o estado de estresse-recuperação através do REST-Q, observaram que o aumento no volume de treinamento, acompanhado de uma redução de performance, foi correlacionado com aumentos nos escores das escalas de estresse e reduções nas escalas de recuperação. Porém é importante salientar que o instrumento (RESTQ) utiliza-se de 19 subescalas, onde são mensurados quesitos como: Estresse Geral/emocional/social, Conflitos/pressão pessoal, Fadiga, Perda de energia, Sucesso, Bem estar, Exaustão Emocional, Lesão, Aceitação Pessoal, Auto regulação, Auto Eficácia, dentre outros. Cada quesito em si verifica o estado como o atleta se encontra em determinada situação, quando pensamos em estudos e constatações caso a caso, essa possibilidade da qual o instrumento nos dá não deve ser negligenciada, afinal importantes informações estão presentes.0 Durante as fases de treinamento caracterizadas por cargas elevadas e longos períodos de treinamento, o atleta pode não corresponder com as expectativas do treinador. É comum nessas situações, o treinador aumentar a sobrecarga do treinamento, buscando minar as defasagens técnicas e de performance do atleta. Entretanto, o atleta pode se encontrar no limite de sua capacidade de adaptação frente aos agentes estressores do treinamento, levando-o a condição de overtraining (LEHMANN, 1993). O diagnóstico e monitoramento dessas condições são fatores que não podem deixar de serem observadas, tais como a queda no rendimento esportivo e o desequilíbrio psicológico (COSTA, 2005). No presente estudo ao final de cada sessão de treinamento durante os quatro momentos, foi realizado o monitoramento de cargas por meio da Percepção Subjetiva de 27

31 Esforço (PSE). Os resultados encontrados nos dois primeiros momentos demonstram por parte dos atletas uma percepção de esforço submáximo, onde a sensação da tarefa classificada como muito difícil de acordo com a escala proposta por Foster (2001), nas sessões seguintes a sensação do esforço aumentou. Uma possível explicação para esse resultado é que os atletas se encontravam nas fases finais dos campeonatos, onde possivelmente optou-se pelo aumento da intensidade e volume de treinamento, com o objetivo de potencializar o rendimento para as provas. Entretanto, é importante observar os resultados obtidos pela PSE de forma individualizada, uma vez que possa haver discrepância na magnitude da carga proposta e da carga percebida, sendo assim possível detectar quais atletas não estão respondendo ao estimulo de forma adequada (Nakamura et al., 2010). Outro fator importante a ser levantado é o fato de que quando há alteração no padrão de humor, ou níveis altos de estresse e baixa recuperação, as percepções são afetadas, ou seja, em um momento de intensidade reduzida a intensidade percebida poderá ser superior. Como proposto por Herman et al. (2006) a PSE da sessão apresenta forte relação com outros indicadores internos de intensidade de exercício, como por exemplo o consumo de oxigênio e frequência cardíaca, ambos mantidos na fase estável de exercícios contínuos. Entretanto, a concordância entre a carga planejada, pelo técnico/treinador, tende a não coincidir com a percepção relatada pelo atleta na maioria das vezes, principalmente quando as cargas de treinamento são baixas ou altíssimas (KELLY, COUTTS, 2007; WALLACE et al, 2009). Além disso, em um estudo realizado por Moreira et al. (2010) foi demonstrado que a carga interna de treinamento, mensurado pela PSE, afeta de forma intensa a tolerância ao estresse, esses resultados reforçam, portanto, a necessidade de monitorar de forma regular o processo de treinamento. Tendo como base essas características, com relação aos resultados obtidos no estudo, de acordo com Kelmann e Kallus (2001), a comunicação bilateral treinador-atleta, enfatizando metas e as possibilidades reais do atleta, bem como com um bom trabalho de controle e monitoramento de carga e apoio psicológico, emocional e social poderia levar essa atleta ao controle de toda a demandas situacionais exigida durante os longos períodos de treinamento e de competições. 28

32 6 CONCLUSÃO Considerando os objetivos propostos, bem como a revisão na literatura, é possível verificar frente aos dados obtidos que: Os atletas apresentaram alterações no estado de humor durante o período acompanhado. O vigor, a fadiga, a depressão, a raiva e a confusão foram as variáveis que mais apresentaram alteração ao longo dos períodos de observação, além disso o DTH apresentou-se alto nos momentos 2, 3 e 4. Anteriormente ao início das competições os atletas apresentaram um estado de humor excelente, como pode ser verificado no perfil de iceberg no momento 1, tendo apenas a variável tensão apresentando valores superiores, o que indicava estado ideal para o melhor rendimento esportivo. Posteriormente pode ser verificado que os atletas apresentaram uma alteração negativa nesse padrão, ou seja, uma deformação no perfil de humor, o que posteriormente poderia vir a tornar-se um perfil invertido. Os resultados obtidos de estresse e recuperação apontaram que durante todo o momento do estudo que os níveis de exigência estavam altos, e o descanso não estava sendo suficiente para manter o rendimento e os níveis em valores satisfatórios. Este padrão coloca os atletas próximos de quadros lesivos e a susceptibilidade de overtraining. Sendo assim, os resultados sugerem que durante os períodos críticos das competições os atletas se encontravam com índices de estresse elevados, e inadequados, para o momento, é nesse ponto que o atleta deve estar mais apto a desempenhar sua função, contudo como visto na literatura, chegar para competições com um estado negativo, pode colocar o atleta em situações de risco e de queda no desempenho. Deste modo, o treinador deve a todo momento buscar garantir que os atletas apresentem altos níveis de vigor e recuperação, e estresse reduzido. Contudo para compreender melhor os estados de humor e o comportamento do estresse/recuperação se faz necessário conhecer de forma mais profunda e ampla a vida e o contexto do atleta, seja nas questões pessoais ou esportivas. Os atletas apresentam características e traços pessoais, principalmente quando relacionamos o estado de humor e fatores psicológicos frente aos mais diversos ambientes e contextos, sendo assim tornase difícil relacionar ou comparar de forma mais minuciosa os dados obtidos com outras pesquisas, buscando dessa forma uma padronização. 29

Victor Sabino de Queiros ¹; Bruno Cezar Rodrigues Batista ²

Victor Sabino de Queiros ¹; Bruno Cezar Rodrigues Batista ² MARCADORES PSICOLÓGICOS INSERIDOS NO ESPORTE: UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE HUMOR DE BRUNEL (BRUMS) NO CONTROLE DE CARGAS EM PROGRAMAS DE TREINAMENTO FÍSICO - UMA REVISÃO DE LITERATURA Victor Sabino de Queiros

Leia mais

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos

Motivação, Ansiedade e Burnout em jovens atletas. Agradecimentos Agradecimentos Este trabalho foi realizado para conclusão da Licenciatura em Educação Física. Foram dois anos de intenso trabalho e esforço da minha parte. Depois de um dia de leccionação na minha escola,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com

Leia mais

SINTOMAS DE ESTRESSE EM ATLETAS DE VÔLEI DE PRAIA DE ALTO RENDIMENTO

SINTOMAS DE ESTRESSE EM ATLETAS DE VÔLEI DE PRAIA DE ALTO RENDIMENTO SINTOMAS DE ESTRESSE EM ATLETAS DE VÔLEI DE PRAIA DE ALTO RENDIMENTO Ellen Fernanda da Silva Ferreira / UFMT Diego Augusto Nunes Rezende / UFMT Raissa Sporl Boeck / UFMT Paulo Ricardo Martins Nunez / UFMT

Leia mais

Ansiedade Traço e Estado de Atletas Escolares de Esportes Coletivos

Ansiedade Traço e Estado de Atletas Escolares de Esportes Coletivos Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Ansiedade Traço e Estado de Atletas Escolares de Esportes Coletivos Autor: Dione de Sousa Cabral Orientador: Profª Drª.

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Agradecimentos. Ao professor Doutor José Pedro Ferreira a disponibilidade sempre evidenciada bem como o rigor e precisão, no âmbito da coordenação.

Agradecimentos. Ao professor Doutor José Pedro Ferreira a disponibilidade sempre evidenciada bem como o rigor e precisão, no âmbito da coordenação. Agradecimentos A consecução deste trabalho deve-se não só ao investimento pessoal que realizei mas também, como não poderia deixar de ser, a todo um conjunto de pessoas que directa ou indirectamente me

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade I Princípios do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Princípios do Treinamento A teoria e a metodologia do treinamento desportivo possuem princípios

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Página

LISTA DE TABELAS. Página vi LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Tipos psicológicos da equipe A 66 TABELA 2 - Tipos psicológicos da equipe B 66 TABELA 3 - Média dos estados de humor da equipe A em quatro 70 momentos diferentes TABELA

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA HIDROGINÁSTICA NO ESTADO DE HUMOR DOS PARTICIPANTES DO ATIVE-SE/UNATI-UNICRUZ 1

A INFLUÊNCIA DA HIDROGINÁSTICA NO ESTADO DE HUMOR DOS PARTICIPANTES DO ATIVE-SE/UNATI-UNICRUZ 1 A INFLUÊNCIA DA HIDROGINÁSTICA NO ESTADO DE HUMOR DOS PARTICIPANTES DO ATIVE-SE/UNATI-UNICRUZ 1 HORBACH, Alexandre Maurer 2 ; MARTINS, Aline de Oliveira 3 ; ROSSATO, Vania Mari 4 ; PANDA, Maria Denise

Leia mais

Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte

Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte Medo, Fobia, Vergonha e Estresse no Esporte Curso de Ed. Física Prof. Ana Catarina Correia Mesquita Medo Estado emocional desencadeado no sistema nervoso central ante a um perigo iminente, que gera uma

Leia mais

Resposta de Nadadores de Elite Portuguesa aos Estados de Humor, ITRS e Carga de Treino em Microciclos de Choque e recuperação

Resposta de Nadadores de Elite Portuguesa aos Estados de Humor, ITRS e Carga de Treino em Microciclos de Choque e recuperação Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Resposta de Nadadores de Elite Portuguesa aos Estados de Humor, ITRS e Carga de Treino em Microciclos de Choque e recuperação

Leia mais

CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES CAPITULO V-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 1. Conclusões Após o término do estudo, as principais conclusões a tirar do mesmo são: Os atletas de futebol da 3ª Divisão Nacional série C e F demonstraram de que

Leia mais

AGRESSIVIDADE COMPETITIVA EM LUTADORES Carlos José Ferreira Lopes 1, Nelimar Ribeiro de Castro 2. Introdução

AGRESSIVIDADE COMPETITIVA EM LUTADORES Carlos José Ferreira Lopes 1, Nelimar Ribeiro de Castro 2. Introdução AGRESSIVIDADE COMPETITIVA EM LUTADORES Carlos José Ferreira Lopes 1, Nelimar Ribeiro de Castro 2 Resumo: A Escala de Agressividade Competitiva avalia a agressividade no contexto da competição esportiva.

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DE HUMOR DA EQUIPE DE BASQUETE MASCULINA DA FACISA

ANÁLISE DO PERFIL DE HUMOR DA EQUIPE DE BASQUETE MASCULINA DA FACISA ANÁLISE DO PERFIL DE HUMOR DA EQUIPE DE BASQUETE MASCULINA DA FACISA Daniele Gonçalves Guedes Alves 1 ; Gilberto Batista dos Santos 2 ; Luiz Arthur Cavalcanti Cabral 3 ; Marina Gonçalves Assis 4 ; Isabela

Leia mais

MOTIVAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA EM CORREDORES AMADORES DE RUA NA REGIÃO DO ALTO TIETÊ

MOTIVAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA EM CORREDORES AMADORES DE RUA NA REGIÃO DO ALTO TIETÊ MOTIVAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA EM CORREDORES AMADORES DE RUA NA REGIÃO DO ALTO TIETÊ Arthur Okitsu Buark Alves 1, Fábio Ujie Campolino 2, Camila Campos Guerra 3, Silvia Regina Matos da Silva Boschi 4 Estudante

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

TREINAMENTO DESCANSO ALIMENTAÇÃO CONTROLE EMOCIONAL

TREINAMENTO DESCANSO ALIMENTAÇÃO CONTROLE EMOCIONAL Sucesso Esportivo: Melhora da Performance TREINAMENTO DESCANSO ALIMENTAÇÃO CONTROLE EMOCIONAL O treinamento é a adoção de estímulos físicos na esperança de uma resposta favorável do organismo. Overreaching

Leia mais

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina COMO LIDAR? 1 CONHECER burn - queima out - exterior Processo consumindo física e emocionalmente Falta de combustível Ministério da Saúde

Leia mais

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no Estresse O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no contexto profissional quanto na vida pessoal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 90% da população mundial sofre

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado PELA MANHÃ VOCÊ SE SENTE ASSIM? E NO TRABALHO, VOCÊ SE SENTE ASSIM? SUA VIDA ESTA ASSIM? OU TUDO ESTA ASSIM? ESTRESSE Ocorre diante de uma situação (real ou imaginária)

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 Equipa: Doutor Carlos Silva Doutora Carla Chicau Doutor Luís Cid (coordenador) Psicólogo Luís Gonzaga

Leia mais

CAPÍTULO III METODOLOGIA

CAPÍTULO III METODOLOGIA CAPÍTULO III METODOLOGIA 3.1. Selecção Inicial da Amostra A selecção inicial da amostra foi efectuada com base na tabela classificativa da Federação Portuguesa de Rugby (FPR), relativa ao ano de 2004/2005.

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO Dissertação

Leia mais

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO

CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA CINÉTICA DO COMPORTAMENTO DA IGA SALIVAR, EM RESPOSTA A UM ESFORÇO DE NADO AERÓBIO CONTÍNUO PATRÍCIA ARAÚJO COIMBRA, 2005 UNIVERSIDADE

Leia mais

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO

Educação Física. Atividade desportiva. Processo de Elevação e manutenção da Condição Física TREINO Educação Física Atividade desportiva 1. Processo de Elevação da Professor João Pedro Salvador Processo de Elevação e manutenção da Através de que processo uma pessoa pode elevar a? TREINO Capacidade Funcional

Leia mais

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Elisabete Borges 1 2 3 4 & Margarida Abreu 5 1 Escola Superior de enfermagem do Porto, Professora Adjunta, (elisabete@esenf.pt); 2 Escola de Enfermagem

Leia mais

Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP

Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FORMULÁRIO VII do Edital n o 005/2010 - CIC/UENP 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1 RELATÓRIO: (Assinalar) SEMESTRAL/PARCIAL

Leia mais

Bianca R. TOBIAS 1 ; Guilherme A. SILVA 1 ; Renato A. SOUZA 2 ; Wonder P. HIGINO 2 ; Fabiano F. SILVA 2

Bianca R. TOBIAS 1 ; Guilherme A. SILVA 1 ; Renato A. SOUZA 2 ; Wonder P. HIGINO 2 ; Fabiano F. SILVA 2 USO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO COMO MONITORAMENTO DE CARGAS DE TREINAMENTO: CORRELAÇÃO ENTRE AS PERCEPÇÕES SUBJETIVAS DE ESFORÇO DO ALUNO E DO PROFESSOR Bianca R. TOBIAS 1 ; Guilherme A. SILVA 1

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN III Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva PAFD Módulo 2 Metodologia do Treino

Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira - Santarém - Curso Profissional de Tec. Apoio Gestão Desportiva PAFD Módulo 2 Metodologia do Treino Conceito de TREINO Por treino desportivo entende-se o conjunto de processos que, através de variadas formas de exercício, visam preparar o atleta a nível físico, técnico-táctico, intelectual, ético e psicológico,

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

ÍNDICE DE FELICIDADE NA 3ª IDADE

ÍNDICE DE FELICIDADE NA 3ª IDADE ÍNDICE DE FELICIDADE NA 3ª IDADE Novembro 2014 INTRODUÇÃO CONSUMIDORES DA TERCEIRA IDADE NO BRASIL AFIRMAM SER SAUDÁVEIS E FELIZES O perfil dos consumidores da terceira idade residentes nas capitais brasileiras

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AERÓBICA EM JUDOCAS ENTRE 7 E 14 ANOS DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS PEDRO GENRO ALVES 1 YURI NASCIMENTO DA SILVA 2 CATI RECKELBERG AZAMBUJA 3 RESUMO A resistência aeróbica esta

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

Variáveis influenciando e sendo influenciadas pela ansiedade-traço pré-competitiva: um estudo com judocas. Introdução

Variáveis influenciando e sendo influenciadas pela ansiedade-traço pré-competitiva: um estudo com judocas. Introdução Variáveis influenciando e sendo influenciadas pela ansiedade-traço pré-competitiva: um estudo com judocas * Acadêmica do Curso de Educação Física - DEF/CDS/UFSC ** Profª Drª do Departamento de Educação

Leia mais

RESUMO O Fisiologista do exercício e o controle da carga

RESUMO O Fisiologista do exercício e o controle da carga RESUMO O Fisiologista do exercício e o controle da carga O papel do fisiologista é monitorar as variáveis fisiológicas que cercam o treinamento, permitindo avaliar o estado do atleta e realizar prognósticos

Leia mais

APTIDÃO FÍSICA DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

APTIDÃO FÍSICA DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA APTIDÃO FÍSICA DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA FERNANDA ROSSATTO LAMEIRA 1 ANGÉLICA DIAS DA ROSA 2 TATIANA VALÉRIA TREVISAN 3 CATI RECKELBERG AZAMBUJA 4 RESUMO Este resumo apresenta o estudo

Leia mais

ARTIGO Psicologia Clínica, Esportiva ou Coaching Esportivo - Entenda as diferenças e semelhanças das formas de atendimento.

ARTIGO Psicologia Clínica, Esportiva ou Coaching Esportivo - Entenda as diferenças e semelhanças das formas de atendimento. ARTIGO Psicologia Clínica, Esportiva ou Coaching Esportivo - Entenda as diferenças e semelhanças das formas de atendimento. Existe uma grande dúvida entre a diferença de coaching e psicologia clínica e

Leia mais

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO 1. A Sessão de Treino A Sessão de Treino é a unidade estrutural que serve de base para toda a organização do treino. O treinador deve individualizar o treino, adaptando a

Leia mais

Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo. Professor: Osvaldo Luis Milani

Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo. Professor: Osvaldo Luis Milani Centro Universitário Moura Lacerda Curso de Educação Física Treinamento Desportivo Professor: Osvaldo Luis Milani PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS BÁSICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO Princípio da Individualidade Biológica

Leia mais

6 de Abril - Dia Mundial Da Atividade Física

6 de Abril - Dia Mundial Da Atividade Física O QUE É A ATIVIDADE FÍSICA? Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requer gasto de energia. Uma prática fundamental para melhorar a saúde física e mental das pessoas e que

Leia mais

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

UNIVERSIDADE DE COIMBRA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA HABILIDADES PSICOLÓGICAS E TRAÇO DE ANSIEDADE COMPETITIVA EM ATLETAS DE FUTEBOL LUÍS JORGE PIRES PAIXÃO Coimbra, 2004 Monografia

Leia mais

Análise do Artigo para leitura

Análise do Artigo para leitura Conflitos e gerações Análise do artigo solicitado para leitura; Conflitos geracionais no ambiente de trabalho; Stress e conflitos organizacionais; Stress, conflitos e doenças do trabalho. Prof. Dr. Alexandre

Leia mais

ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É ESTRESSE? Estresse não é um diagnóstico, doença, ou síndrome. Estresse é um conjunto de sintomas emocionais ou físicos, não

Leia mais

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo será efectuada a discussão dos resultados apresentados anteriormente. A discussão visa compreender os resultados obtidos, mediante a comparação com estudos

Leia mais

Carga de Treino. Monitoramento da. Geram Demandas: - Fisiológicas - Metabólicas - Físicas - Psicológicas

Carga de Treino. Monitoramento da. Geram Demandas: - Fisiológicas - Metabólicas - Físicas - Psicológicas Controle da Carga do Treinamento nos Esportes Carga de Treino Monitoramento da Carga de Treino Diminui a incerteza da relação Dose/Resposta Geram Demandas: - Fisiológicas - Metabólicas - Físicas - Psicológicas

Leia mais

RESUMO SUMMARY IN BRAZILIAN PORTUGUESE

RESUMO SUMMARY IN BRAZILIAN PORTUGUESE RESUMO SUMMARY IN BRAZILIAN PORTUGUESE O esporte é um aliado importante para saúde pública A inatividade física é uma questão de saúde pública importante. Além de afetar a negativamente a saúde, insuficientes

Leia mais

Análise da Qualidade da Detecção, Seleção e Promoção de Talentos Esportivos na realidade brasileira. (Relatório Parcial)

Análise da Qualidade da Detecção, Seleção e Promoção de Talentos Esportivos na realidade brasileira. (Relatório Parcial) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DEPARTAMENTO DO ESPORTE Grupo de Pesquisa em Esporte e Treinamento Infanto-Juvenil (GEPETIJ) Grupo de Pesquisa em Administração Esportiva (GEPAE)

Leia mais

Personalizando seu treinamento. Educação WKO4 Prof. Dr. Fabiano Araujo, médico do esporte

Personalizando seu treinamento. Educação WKO4 Prof. Dr. Fabiano Araujo, médico do esporte Personalizando seu treinamento Educação WKO4 Prof. Dr. Fabiano Araujo, médico do esporte Um pouco de embasamento 2 Evolução dos dados Tempo / Pace Frequência cardíaca Potência Segue Segue Conduz 3 Medida

Leia mais

RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação

RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação Heidi. J. FERREIRA 1 ; Alex R. CARVALHO 2 ; Fernanda M. TAVARES 3 ; Nádia N. ALMEIDA 4 RESUMO Diante

Leia mais

IMPACTOS DA GINÁSTICA FUNCIONAL NA AUTOESTIMA DE IDOSOS NA MAIOR IDADE

IMPACTOS DA GINÁSTICA FUNCIONAL NA AUTOESTIMA DE IDOSOS NA MAIOR IDADE IMPACTOS DA GINÁSTICA FUNCIONAL NA AUTOESTIMA DE IDOSOS NA MAIOR IDADE RESUMO Esterfania Silva Lucena; Manoel Freire de Oliveira Neto Universidade Estadual da Paraíba, Email: estherlucenaal@gmail.com Com

Leia mais

Influência do estado de humor sobre os comportamentos alimentares inadequados de atletas de atletismo

Influência do estado de humor sobre os comportamentos alimentares inadequados de atletas de atletismo Apresentação oral Influência do estado de humor sobre os comportamentos alimentares inadequados de atletas de atletismo Leonardo de Sousa Fortes 1 ; Sebastião de Sousa Almeida 2 & Maria Elisa Caputo Ferreira

Leia mais

Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO?

Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO? Se é possível cuidar, recuperar e integrar as pessoas internadas, dependentes com incapacidade funcional, sem a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO? É, mas não com a mesma qualidade.. (Mark Twain) AGRADECIMENTOS

Leia mais

PERCEPÇÃO CORPORAL E BIOIMPEDÂNCIA TETRAPOLAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICALO

PERCEPÇÃO CORPORAL E BIOIMPEDÂNCIA TETRAPOLAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICALO PERCEPÇÃO CORPORAL E BIOIMPEDÂNCIA TETRAPOLAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICALO *BONAMIGO, Daniela bonamigodaniela@hotmail.com *BERTOLLO, Daiana daigba@hotmail.com *SEIBEL, Patricia patyseibel@hotmail.com

Leia mais

3 Metodologia de Estudo

3 Metodologia de Estudo 3 Metodologia de Estudo Este capítulo apresenta as características do método adotado para o estudo, compreendendo a descrição sobre o instrumento de pesquisa adotado (questionário), bem como os critérios

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XXl Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO RESUMO:

STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO RESUMO: STEP TRAINING: EFEITO DA PAUSA PASSIVA E ATIVA NO COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO Stefani. A. M.dos. REIS 1 ; Diana. M. CARVALHO 2 ; Erica. C. da. COSTA 3 ; Leticia.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Programa de Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Programa de Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Programa de Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem Patrícia Marques Barreto PERFIL DE ESTADO DE HUMOR, ANSIEDADE-TRAÇO E ANSIEDADE-ESTADO

Leia mais

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI

Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Prof. Dr. Bruno Pena Couto PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO (PERIODIZAÇÃO) Encontro Multiesportivo de Técnicos Formadores Solidariedade Olímpica / COI Visão Geral - Importância do Planejamento a Longo Prazo

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2

TEORIA E PRÁTICA DO TREINAMENTO TREINAMENTO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO AULA 2 TEORIA E PRÁTICA DO PRINCÍPIOS PIOS CIENTÍFICOS DO ESPECIFICIDADE SOBRECARGA INTEGRIDADE E PREVENÇÃO ADAPTAÇÃO CARGA CRESCENTE CONSCIENTIZAÇÃO AULA 2 PROF. HOMERO GUSTAVO FERRARI CONTINUIDADE IDIVIDUALIDADE

Leia mais

HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS

HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS HIV/AIDS E QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO COMPARATIVO EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS Josevânia da Silva UNIPE josevaniasco@gmail.com Jéssica Oliveira Galvão UFPB jessica92.og@hotmail.com Ana Alayde Werba Saldanha

Leia mais

Conflitos e gerações. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros

Conflitos e gerações. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Conflitos e gerações Análise do artigo solicitado para leitura; Conflitos geracionais no ambiente de trabalho; Stress e conflitos organizacionais; Stress, conflitos e doenças do trabalho. Prof. Dr. Alexandre

Leia mais

l. Você notou algum padrão nessas reações (os momentos em que as coisas melhoram, horário do dia, semana, estação)?

l. Você notou algum padrão nessas reações (os momentos em que as coisas melhoram, horário do dia, semana, estação)? Entrevista inicial para terapia cognitivo-comportamental Nome: Data: 1. Data de nascimento e idade. 2. Estado civil, filhos (nome e idade). 3. Situação de vida atual. Com quem você vive? Como é o local?

Leia mais

2.3. TIPOS DE OVERTRAINING

2.3. TIPOS DE OVERTRAINING 10 Petibois et. al (2002) salienta em sua pesquisa que apesar dos poucos registros, estudos demonstram que os sintomas de overtraining já foram observados em até 50% dos jogadores de futebol semi profissionais,

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XVIII Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento

Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento Universidade de São Paulo Escola de Educação Física e Esporte Bioquímica Aplicada ao Exercício Físico e Princípios do Treinamento André Casanova Silveira João Lucas Penteado Gomes Ago/2016 Referência Bibliografia

Leia mais

Palavras chave: Comportamento, escala de agressividade competitiva, esporte coletivo, lutadores, psicologia do esporte.

Palavras chave: Comportamento, escala de agressividade competitiva, esporte coletivo, lutadores, psicologia do esporte. Agressividade competitiva.. 137 7º SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO ACADÊMICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE AGRESSIVIDADE COMPETITIVA EM PRATICANTES DE ESPORTES COLETIVOS E LUTADORES 1 Carlos José

Leia mais

se recuperar perante a adversidade Resiliência

se recuperar perante a adversidade Resiliência AULA 4: A resiliência é a capacidade que tem uma pessoa ou um grupo de se recuperar perante a adversidade e ultrapassá-la para continuar a seguir com a sua vida. Em certas ocasiões, as circunstâncias difíceis

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Introdução 1.1 Ergonomia 1.1.1 Ergonomia física e cognitiva 1.2 Usabilidade e Engenharia de Usabilidade 1.3 Interação Humano-Computador. Unidade II

Leia mais

COACHING DESPORTIVO PREPARAÇÃO MENTAL PARA A COMPETIÇÃO MIGUEL LUCAS

COACHING DESPORTIVO PREPARAÇÃO MENTAL PARA A COMPETIÇÃO MIGUEL LUCAS COACHING DESPORTIVO PREPARAÇÃO MENTAL PARA A COMPETIÇÃO MIGUEL LUCAS O resultado é importante para mim. ANSIEDADE STRESS PRESSÃO O resultado é incerto. Eu sou responsável pelo que faço, serei julgado

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL E VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO

CLIMA ORGANIZACIONAL E VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO 230 Jessyka Lorrayne Lima Farias et al. CLIMA ORGANIZACIONAL E VULNERABILIDADE AO ESTRESSE NO TRABALHO Jessyka Lorrayne Lima Farias¹, Mayra Leopoldina Ferreira Poleto², Tais Fialho Medina³, Nelimar Ribeiro

Leia mais

Treinamento Esportivo

Treinamento Esportivo Treinamento Esportivo Introdução Fundamentos Aplicação dos conteúdos e foco Conceitos Atletas Não Atletas Treinamento Treinamento Esportivo Significado Esporte Composição Alto Rendimento Coordenação e

Leia mais

TÍTULO: ANALISE DA INCIDÊNCIA DE ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE EM JUDOCAS INFANTO-JUVENIL PARTICIPANTES DE CAMPEONATO REGIONAL DE JUDÔ CATEGORIA: CONCLUÍDO

TÍTULO: ANALISE DA INCIDÊNCIA DE ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE EM JUDOCAS INFANTO-JUVENIL PARTICIPANTES DE CAMPEONATO REGIONAL DE JUDÔ CATEGORIA: CONCLUÍDO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANALISE DA INCIDÊNCIA DE ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE EM JUDOCAS INFANTO-JUVENIL PARTICIPANTES DE

Leia mais

TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER

TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK *

O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK * O TREINAMENTO DA VELOCIDADE PARA AS CORRIDAS DE FUNDO: CONSIDERAÇÃO SOBRE O MÉTODO FARTLEK * Prof. Marcelo Augusti Técnico em Corridas de Fundo Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo

Leia mais

GERENCIANDO O STRESS DO DIA-A-DIA GRAZIELA BARON VANNI

GERENCIANDO O STRESS DO DIA-A-DIA GRAZIELA BARON VANNI GERENCIANDO O STRESS DO DIA-A-DIA GRAZIELA BARON VANNI Psicóloga clínica Especializada em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CPCS Diretora da Clínica Qualidade de Vida R. Dom Pedro II, 2066 F. 16 3376-1129

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Áreas de investigação Edital Normativo 03/2014 A Comissão de Pós-Graduação da Escola de Educação Física, conforme disposto no subitem VIII.11 do Regulamento da Comissão Coordenadora do Programa, baixado

Leia mais

Efeitos do programa da pliometria de contraste sobre os valores de impulsão horizontal nos jogadores de tênis de campo

Efeitos do programa da pliometria de contraste sobre os valores de impulsão horizontal nos jogadores de tênis de campo Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Efeitos do programa da pliometria de contraste sobre os valores de impulsão horizontal nos jogadores

Leia mais

O macrociclo. Teoria de Matveiev Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Júnior

O macrociclo. Teoria de Matveiev Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Júnior O macrociclo Teoria de Matveiev Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Júnior O macrociclo É um constituinte do plano de expectativa. Consiste em o atleta: Construir * P. preparatório Manter * P. competitivo Perder

Leia mais

LERIANE BRAGANHOLO DA SILVA

LERIANE BRAGANHOLO DA SILVA 1 LERIANE BRAGANHOLO DA SILVA COMPARAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ADOLESCENTES PRATICANTES DE VOLEIBOL, DOS ANOS 1997 E 2009, PARTICIPANTES DO PROGRAMA ESPORTE CIDADÃO UNILEVER Artigo apresentado como

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência Docência Personal Trainer

Leia mais

1 O EDITORIAL INTRODUÇÃO EDITORIAL ÍNDICE COMBATA O ESTRESSE

1 O EDITORIAL INTRODUÇÃO EDITORIAL ÍNDICE COMBATA O ESTRESSE EDITORIAL EDITORIAL INTRODUÇÃO COMBATA O ESTRESSE 1 O trabalhador precisa ficar atento ao estresse. Portanto, quanto mais cedo identifica-lo melhor. Nesta cartilha você vai saber quais são os sintomas

Leia mais

EFEITOS DA DANÇATERAPIA NO ESTRESSE DE IDOSOS DURANTE O PERÍODO DA INTERVENÇÃO.

EFEITOS DA DANÇATERAPIA NO ESTRESSE DE IDOSOS DURANTE O PERÍODO DA INTERVENÇÃO. EFEITOS DA DANÇATERAPIA NO ESTRESSE DE IDOSOS DURANTE O PERÍODO DA INTERVENÇÃO. Enifer Rayane Gonçalves Ramos 1,2, Priscila Silva Rocha 1,3 1 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Escola de Ciências

Leia mais

NÍVEL DE MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

NÍVEL DE MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NÍVEL DE MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO Área Temática: Saúde Schelyne Ribas da Silva (Coordenadora da Ação de Extensão) Palavras-chave: motivação, esporte, escolares.

Leia mais

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964 Limiar Anaeróbio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14:844-852, 1964 Introdução do termo Limiar de Metabolismo Anaeróbio Definido como a taxa de trabalho ou VO2 a partir

Leia mais

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA PORCENTAGEM DE GORDURA EM IDOSOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves

DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves DISCIPLINA: TREINAMENTO ESPORTIVO II Professor: Paulo César Neves 2012 PLANEJAMENTO DE TRABALHO PERIODIZAÇÃO Periodização é o planejamento geral do tempo disponível para o treinamento, de acordo com as

Leia mais

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA 16 TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA EM PROFISSINAIS DE ENFERMAGEM CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU AUTOR(ES): CINTHIA BABICHE

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS E FONTES DE ESTRESSE EM JOVENS ADOLESCENTES DA MODALIDADE RUGBY EM UMA COMPETIÇÃO OFICIAL

IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS E FONTES DE ESTRESSE EM JOVENS ADOLESCENTES DA MODALIDADE RUGBY EM UMA COMPETIÇÃO OFICIAL IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS E FONTES DE ESTRESSE EM JOVENS ADOLESCENTES DA MODALIDADE RUGBY EM UMA COMPETIÇÃO OFICIAL CAMBUSANO, Állan Cristhian Renci ¹ Bacharel em Educação Física - UNIBRASIL¹ MAIA,Juliana

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL EMOCIONAL DOS PROFESSORES INSERIDOS EM CONTEXTOS VIOLENTOS

AVALIAÇÃO DO PERFIL EMOCIONAL DOS PROFESSORES INSERIDOS EM CONTEXTOS VIOLENTOS AVALIAÇÃO DO PERFIL EMOCIONAL DOS PROFESSORES INSERIDOS EM CONTEXTOS VIOLENTOS RESUMO AMORIM-GAUDÊNCIO, Carmen 1 FERNANDES, Danielle G. 2 LIMA, Karina Pollyne N. 3 PEREIRA, Valéria Amanda J. 4 Centro de

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido

Leia mais

STRESS NA VIDA UNIVERSITÁRIA: uma análise dos fatores condicionantes segundo a faixa etária dos estudantes

STRESS NA VIDA UNIVERSITÁRIA: uma análise dos fatores condicionantes segundo a faixa etária dos estudantes STRESS NA VIDA UNIVERSITÁRIA: uma análise dos fatores condicionantes segundo a faixa etária dos estudantes Roberto Vasil Zastavny Elaine Maria dos Santos Thais Brenda Kobelinski Resumo: Entende-se por

Leia mais