Uso em Química: Métodos Espectrométricos, Espectrofotométricos, Espectroquímicos ou Espectroanalíticos. 19/09/2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uso em Química: Métodos Espectrométricos, Espectrofotométricos, Espectroquímicos ou Espectroanalíticos. 19/09/2016"

Transcrição

1 rof. Carlos Roberto da Silva Júnior Química 016. Classificação dos métodos analíticos CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Análise Instrumental Chamados de métodos de via úmida Baseados em propriedades físicas (químicas em alguns casos ) INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESECTROANALÍTICOS Gravimetria Volumetria Eletroanalítico Cromatográfico Espectrométrico ropriedades elétricas ropriedades ópticas ropriedades mistas Natureza ondulatória da Radiação Eletromagnética Comprimento de onda e Energia Baixa energia Alta energia Radiação eletromagnética, ou luz, é uma forma de energia cujo comportamento é descrito por propriedades tanto de onda quando de partícula. A natureza exata da radiação eletromagnética somente foi esclarecida após o desenvolvimento da mecânica quântica por volta do início do século XX. Difração é tratada como onda. Absorção e emissão são descritas tratando a luz como partícula ou fóton. c E = hν = h λ E = energia h = constante de lanck (6, J s) ν = frequência c = velocidade da luz (, m s -1 ) λ = comprimento de onda Usos da radiação eletromagnética Frequência λ (m) Energia Nome Uso 10 0 a Nuclear Raios-γ Medicina a Eletrônica Raios-X Diagnóstico por imagens a Eletrônica Ultra-Violeta Higienização a Eletrônica Visível Iluminação 10 1 a Vibracional Infravermelho Aquecimento 10 9 a Rotacional Microondas Cozimento Uso em Química:, Espectrofotométricos, Espectroquímicos ou Espectroanalíticos a Rádio Frequência Comunicação 1

2 Os métodos espectrométricos abrangem um grupo de métodos analíticos baseados na espectroscopia atômica e molecular. Espectroscopia é um termo geral para a ciência que estuda a interação dos diferentes tipos de radiação com a matéria. A espectrometria e os métodos espectrométricos se referem às medidas das intensidades da radiação usando transdutores fotoelétricos ou outros dispositivos eletrônicos. Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética se estendem dos raios-gama até as ondas de rádio, com aplicações diferenciadas. Os métodos espectrométricos se baseiam em propriedades ópticas (mesmo que a radiação não seja percebida pelo olho humano), quer sejam de emissão ou absorção de radiação eletromagnética de determinados λ. Exercício Descreva as classes de interações do tipo: Emissão; Absorção; Espalhamento; Luminescência; Como as interações da radiação com a matéria podem ocorrer tanto em nível atômico como em nível molecular, os métodos instrumentais espectrométricos se dividem em 4 classes: Emissão (emissão atômica); Luminescência (fluorescência atômica e molecular, fosforescência); Espalhamento (Raman, turbidimetria e nefelometria); Absorção (absorção atômica e molecular); Tipo de espectroscopia Faixa de comprimento de onda usual Faixa de número de onda usual, cm -1 Emissão de raios gama 05 1,4 Å Nuclear Absorção, emissão, fluorescência e difração de raios-x Tipo de transição quântica 0,1 100 Å Elétrons internos Absorção de ultravioleta de vácuo nm 1x10 6 a 5x10 4 Elétrons ligados Absorção, emissão e fluorescência no UV/Visível Absorção no IV e espalhamento Raman nm 5x10 4 a 1,3x10 4 Elétrons ligados 0, µm 1,3x10 4 a 33 Rotação/vibração de moléculas Absorção de microondas 0, mm 13 a 3 Rotação de moléculas Ressonância de spin eletrônico 3 cm 0,33 Spin de elétrons em um campo magnético Ressonância Magnética Nuclear 0,6 10 m 1,7x10 - a 1x10-3 Spin de núcleos em um campo magnético Descreva os diferentes tipos de transição quântica: Nuclear; Elétrons internos; Elétrons ligados; esquisar Rotação de moléculas; Vibração de moléculas; Spin de elétrons (campo magnético); Spin de núcleo (campo magnético);

3 ,0,0 1,5 474,95 1,5 0,5 75,3 341,8 396,1 Absorvância 0, λ (nm) ABSORÇÃO ATÔMICA: O espectro é em forma de linhas finas devido aos níveis atômicos sem subníveis energéticos. λ max λ (nm) ABSORÇÃO MOLECULAR: O espectro de absorção é caracterizado por bandas largas devido aos vários níveis e subníveis energéticos dos orbitais moleculares. E Quando as energias envolvidas são altas (emissões de Raios-X), as transições eletrônicas acontecem com os elétrons dos orbitais mais internos e, nestes casos, serão independentes das ligações que os átomos estejam fazendo. E 1 Eletrônica ~ 100 kj mol -1 UV-Vis E 0 Vibracional ~ 1 kj mol -1 IV Rotacional ~ 1 kj mol -1 RMN Quando um elétron é excitado a um nível vibracional mais alto de um estado eletrônico, a relaxação para um nível vibracional mais baixo desse estado ocorre antes que a transição eletrônica ao estado fundamental possa ocorrer. A razão disso é explicada em termos da transferência do excesso de energia para outros átomos através de uma série de colisões. 3

4 COMONENTES BÁSICOS DOS EQUIAMENTOS Fotômetro de feixe único para medidas de absorção na região visível Fonte de radiação:* Lâmpadas de xenônio, deutério, tungstênio, lasers, etc Seletor de comprimento de onda: Filtros e monocromadores. Transdutores: Tubos fotomultiplicadores, fotodiodos, CCD, fotocélulas, etc. * ara algumas técnicas de emissão, serão necessários mais alguns componentes. Fonte Seletor de comprimento de onda Transdutor Transdutor Espectrofotômetro manual de feixe duplo para medidas de absorção na região UV/Visível Fonte Seletor de comprimento de onda Absorção molecular no UV/Vis Espectro de emissão da radiação solar Região IV médio 5 a,5µm Energia crescente 4

5 L U Z V I S Í V E L Visão noturna (Escotópica) Sensibilidade do olho humano Visão diurna (Fotópica) Comprimento de onda COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. R G B Síntese aditiva: emissão. Cores primárias As 3 luzes (cores) primárias quando misturadas dão origem à luz branca. Cores secundárias Quando falta uma das cores primárias, obtém-se uma cor secundária. As 3 cores secundárias misturadas dão origem ao preto Síntese subtrativa: As cores se dão pela subtração da luz. COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Se um objeto é da cor ciano, é porque absorve o vermelho e reflete o azul e o verde. Cor observada Cor absorvida Disco de Newton A rotação proporciona a mistura das cores, de modo que enxergamos todos os comprimentos de onda de uma única vez, gerando a luz branca. 5

6 COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete. Cor Observada λ (nm) Cor Complementar Ultravioleta < Violeta Amarelo Violeta azul Amarelo laranja Azul Laranja Azul verde Laranja vermelho Verde Vermelho Verde amarelo úrpura Amarelo Violeta Amarelo laranja Violeta azul Laranja Azul Laranja vermelho Azul verde Vermelho Verde úrpura Amarelo - verde COLORIMETRIA Um objeto tem a cor correspondente aos comprimentos de onda que ele reflete, mas... orque as nuvens são brancas? orque durante o dia o céu é azul e porque ao entardecer ou amanhecer ele é alaranjado? Medidas de absorção da radiação eletromagnética na região do UV/Visível encontram vasta aplicação para identificação e determinação de milhares de espécies inorgânicas e orgânicas. Os métodos de absorção molecular talvez sejam os mais amplamente usados dentre todas as técnicas de análise quantitativa em laboratórios químicos e clínicos em todo mundo. Absorção da radiação eletromagnética de comprimentos de onda na faixa de 160 a 780nm. Comprimentos de onda inferiores a 150nm são altamente energéticos que levam à ruptura de ligações químicas. Acima de 780nm atinge-se o IV próximo, onde a energia, já relativamente baixa, começa apenas a promover a vibração molecular e não mais transições eletrônicas. Devido ao grande número de estados vibracionais e rotacionais, um espectro de absorção no UV/Vis apresenta um formato alargado (banda). Instrumentação: 1) Fonte de radiação: lâmpadas de deutério (UV) e tungstênio (Vis) ou de arco de xenônio para toda a faixa de comprimentos de onda UV/Vis. ) arte óptica: Instrumentos de feixe simples e duplo. A diferença consiste basicamente em ter a possibilidade de descontar a perda de potência do feixe que passa pelo solvente (branco) simultaneamente à medida da amostra. 6

7 Instrumentação: 3) Compartimento para amostra (cubeta): Deve ter paredes perfeitamente normais (90º) à direção do feixe. Quartzo (transparente em toda a faixa UV/Vis). Vidro (somente visível, absorve muito a radiação UV). Fonte de luz Região UV: 160 a 380 nm Lâmpada de deutério, xenônio ou vapor de mercúrio Lâmpada de Vapor de Hg Lâmpada de arco de Xenônio Lâmpada de D 4) Detectores Transdutores Dispositivos capazes de converter luz para o domínio elétrico: LDR, fotodiodos, fotocélulas, tubos fotomultiplicadores, CCD, etc. Fonte de luz Região Visível: 380 a 780 nm Lâmpada de filamento de tungstênio LED coloridos Lâmpada de xenônio (UV/Vis) Fonte de luz Luz negra Como selecionar o comprimento de onda desejado? Filtros ópticos: Filtros de absorção Simplesmente absorve alguns comprimentos de onda. Filtros de interferência Usando de reflexões e interferências destrutivas e construtivas, seleciona o comprimento de onda desejado. Filtro de interferência Filtro de absorção 7

8 Como selecionar o comprimento de onda desejado? Monocromadores: Fenda de entrada Lente colimadora ou espelho risma ou rede de difração ou holográfica Elemento de focalização Fenda de saída Fonte luminosa Detector Lentes Fenda Cubeta Fenda Lentes Rede de difração Cubetas O vidro absorve fortemente os comprimentos de onda da região do UV. Abaixo de 300 nm toda a radiação é absorvida. O quartzo começa absorver fortemente somente abaixo de 00 nm. 8

9 Como fazer a leitura do absorção de luz? Transdutores de radiação: Fotônicos monocanais Células fotovoltáicas Fototubos Fotomultiplicadores Fotodiodos Fotônicos multicanais Arranjo de fotodiodos (DA) Dispositivos de transferência de cargas CID e CCD (bidimensionais) Tubo fotomultlicador Muito sensível. Consegue detectar níveis muito baixos de luminosidade. Arranjo linear de fotodiodos (pda - photodiode array) ermite detectar simultaneamente vários comprimentos de onda. Como ocorre a absorção da luz? A absorção de radiação UV ou visível por uma espécie atômica ou molecular pode ser considerada como um processo que ocorre em duas etapas: M + hν M* excitação M* M + calor (desprezível) relaxação São três tipos de transições eletrônicas: 1) elétrons π, σ e n (moléculas e íons inorgânicos) ) elétrons d e f (íons de metais de transição) 3) transferência de carga (complexos metal-ligante) Obs.: Se M* sofrer decomposição ou formar novas espécies, o processo é chamado de reação fotoquímicae, neste caso, não será possível fazer a quantificação de M. Níveis de energia eletrônica molecular. Transição Comprimentos de onda de absorção característicos das transições eletrônicas. Faixa de comprimentos de onda (nm) Exemplos σ σ* < 00 C C, C H n σ* H O, CH 3 OH, CH 3 Cl π π* C=C, C=O, C=N, C C Espectro UV típico Cromóforo Espectro Vis típico Auxocromos [Fe(fen) 3 ] + Os máximos de absorção devem-se à presença de cromóforos na molécula. (Temos duas absorções em 190 e 70 nm no espectro da acetona e uma em 510 nm no espectro do complexo [Fe(fen) 3 ] + ). n π* C=O, C=N, N=N, N=O Átomo ou grupo de átomos que absorve radiação. Átomo que não absorve radiação. Modifica alguma característica da absorção do cromóforo. 9

10 Como melhorar a absorção da luz? Se o analito M não for uma espécie absorvente ou que tenha uma baixa absorção, deve-se buscar reagentes reajam seletiva e quantitativamente com M formando produtos que absorvam no UV ou no visível. Uma série de agentes complexantes são usados para determinação de espécies inorgânicas. Exemplos: SCN - para Fe 3+ ; I - para Bi 3+. Natureza do solvente, ph, temperatura, concentração de eletrólitos e presença de substâncias interferentes são as variáveis comuns que influenciam o espectro de absorção e, evidentemente, seus efeitos precisam ser conhecidos. Qual a relação entre a absorção e a concentração? otência do feixe incidente Caminho óptico otência do feixe transmitido erdas por reflexão e espalhamento com uma solução contida em uma célula (cubeta) de vidro típica. As reflexões ocorrem em qualquer interface que separa os materiais. Como não há como evitar estas reflexões e espalhamentos, torna-se necessário usar a mesma cubeta (ou uma idêntica) nas medidas das várias soluções dos padrões e da solução amostra do analito. ara compensar os efeitos da perda de potência do feixe luminoso ao atravessar o solvente, a potência do feixe transmitido pela solução do analito deve ser comparada com a potência do feixe transmitido em uma cubeta idêntica contendo apenas o solvente. T = solução solvente 0 A = log T = log solvente solução Se o material de fabricação da cubeta provocar uma diminuição na potência do feixe luminoso, essa diminuição também será compensada. A lei de Beer-Lambert, também conhecida como lei de Beer-Lambert-Bouguer ou simplesmente como lei de Beer é uma relação empírica que relaciona a absorção de luz com as propriedades do material atravessado por esta. A lei de Beer foi descoberta independentemente (e de diferentes maneiras) por ierre Bouguer em 179, Johann Heinrich Lambert em 1760 e August Beer em 185. T = solução solvente 0 I = I 1 0 I A = log T = log I A expressão final da lei de Beer é A = εbc, a qual pode ser obtida pela integração de: d x x = ds S onde S é a área da seção atravessada pela luz e x é a potencia ao longo do caminho óptico

11 k k A = abc (g/l) A εbc LEI DE LAMBERT-BEER = (mol/l) Onde A é a absorbância, a é a absortividade e c é a concentração em g/l Onde A é a absorbância, ε é a absortividade molar e c é a concentração em mol/l.,0 LEI DE LAMBERT-BEER A = εbc A absorbância aumenta conforme aumenta qualquer um dos três: ε b ou c,0 Transmitância 0,8 0,6 0,4 0, Concentração 1,5 0,5,5 5,0 7,5 1 Concentração 1,5 0,5,5 5,0 7,5 1 Concentração εb é a inclinação de A x C e, portanto, responsável pela sensibilidade analítica. Aumento do caminho óptico Aumento da concentração,0 1,5 A 460 nm 0,5 Fe(SCN) 6 3-3,0 Espectros de absorção do complexo [Fe(SCN) 6 ] 3- para várias concentrações.,5 5,0 7,5 1 C Fe (mg/l) Com os valores de absorbância no comprimento de onda de máxima absorção (λ max ) constrói-se a curva analítica.,5,0 1,5 0,5 5 ppm 4 ppm 3 ppm ppm 1 ppm 0,5 ppm 0,1 ppm λ (nm) 11

12 Aplicação da lei de Beer para misturas A absorbância é uma propriedade aditiva. Assim, a presença de várias espécies absorventes na solução para o mesmo comprimento de onda resultará em uma absorbância maior que para soluções individuais. Contudo não poderá haver interação entre as várias espécies. A T = A 1 + A A n = ε 1 bc 1 + ε bc ε n bc n Limitações da lei Beer oucas exceções são encontradas para a generalização de que a absorbância está relacionada linearmente com o caminho óptico. or outro lado, são encontrados desvios de proporcionalidade com a concentração quando b é constante. Limitações reais (fundamentais) da Lei de Beer: ara soluções com concentrações maiores que 1 mol/l, mesmo não sendo da espécie absorvedora, a distância média entre as espécies diminui a ponto de alterar a capacidade das espécies em absorver a radiação, ou seja, diminui o valor de ε. O índice de refração do meio também causam desvios. Assim, se as variações de concentração causam alterações significativas no índice de refração da solução, os desvios da lei de Beer são observados. Quando esse fator é preponderante, uma correção pode ser aplicada, acrescentando à expressão da lei de Beer o termo n/(n+), onde n é o índice de refração. εbcn A = (n + ) Desvios Químicos Aparentes (limitações químicas) Desvios aparentes da lei de Beer surgem quando um analito se dissocia, se associa ou reage com um solvente para dar um produto que tenha um espectro de absorção diferente do analito. Um exemplo disto é a mudança de cor de indicadores ácido-base de acordo com o equilíbrio em função do ph. HIn H + + In - cor 1 cor ph [HIn] e vice-versa A ou A. Além disso, se ambas as espécies absorverem no mesmo comprimento de onda, poderá haver um desvio positivo ou negativo em função dos valores de ε HIn e ε In. Desvios Instrumentais com Radiação olicromática A obediência estrita à lei de Beer é observada com radiação verdadeiramente monocromática. Na prática os monocromadores produzem uma banda mais ou menos simétrica de comprimentos de onda em torno daquele desejado. O resultado é um desvio negativo. Desvios Instrumentais com Radiação olicromática A dedução deste desvio é dado a seguir: Em cada λ, tem-se um ε. A = log ( o / ) = ε bc e o = o + o e = + A = log ( o / ) = ε bc A Total = log[ ( o + o ) / ( + )] < (A + A ) = log[( o x o )/( x )] Se ε = ε, A Total = A + A e a lei de Beer é obedecida. Desvios Instrumentais com Radiação Espúria Um efeito similar ao da radiação policromática é observado com radiações espúrias. Estas radiações aparecem em pequenas quantidades no processo de monocromatização por efeitos de espalhamento em várias superfícies internas. Essas radiações diferem grandemente em comprimentos de onda da radiação principal. Assim, a presença de radiações espúrias confere igualmente um desvio negativo à lei de Beer. 1

13 Ruídos Instrumentais Um estudo teórico e experimental descreveu várias fontes de incerteza instrumentais, classificando-as em 3 categorias: Caso I: espectrofotômetros de baixo custo equipados com medidores digitais com resolução limitada. A precisão independe de T, s T = k 1 Caso II: espectrofotômetros de alta qualidade com detector de fótons. O ruído associado a este tipo de detector (shot) surge da transferência de carga através de uma junção, como o movimento de elétrons do cátodo ao ânodo em uma célula fotomultiplicadora. s T = k (T + T) 1/ Caso III: espectrofotômetros baratos, com ruído da fonte (flicker), ou espectrofotômetros de alta qualidade onde o posicionamento da cubeta gera uma incerteza, já que as cubetas possuem algumas imperfeições que resultam em espalhamentos e reflexões diferenciados a cada medida. s T = k 3 T Aplicações: Como já mencionado, são três tipos de transições eletrônicas, de acordo com a espécie absorvente: 1) elétrons π, σ e n (moléculas orgânicas) ) elétrons d e f (íons de metais de transição) 3) transferência de carga (complexos) Energia σ π n π σ Energia d xy, d xz, d yz d z, d x-y d x-y d xy d z d xz, d yz Os métodos espectrofotométricos apresentam características importantes: 1) Ampla aplicação para sistemas orgânicos e inorgânicos; ) Limites de detecção típicos de 10-4 a 10-5 mol/l (podem ser melhorados para 10-6 a 10-7 mol/l); 3) Seletividade de moderada a alta; 4) Boa exatidão (tipicamente as incertezas são da ordem de 1 a 3%, podendo ser melhoradas a décimos percentuais com alguns cuidados especiais); 5) Facilidade e conveniência na aquisição de dados. Moléculas Íons Complexos Análise quantitativa: A primeira etapa da análise envolve o estabelecimento das condições de trabalho. Determinação do(s) máximo(s) de absorção No máximo de absorção, além da máxima sensibilidade por unidade de concentração, os efeitos de desvios da lei de Beer são menores. Adicionalmente, o ajuste do comprimento de onda é mais reprodutível, não implicando em variações significativas de ε e, por consequência, da absorbância. Não é seguro pressupor uma concordância com a lei de Beer e usar apenas um padrão para determinar a absortividade molar. Assim é recomendável a construção das curvas: Curva analítica, em casos mais simples ou Adição de padrão, quando a matriz interfere. Exemplo: ara determinar Fe 3+ em uma amostra, tomou-se cinco alíquotas de,00 ml de uma amostra e transferiu-se para cinco balões volumétricos de 50 ml. Em cada balão foram adicionados um excesso do complexante (SCN - ) e alíquotas de 5,00, 10, 15,00 e 0 ml de uma solução padrão de Fe 3+, de concentração 5,553 mg/l, completando-se o volume com água destilada. Determine a concentração de Fe 3+ na amostra. Vp, ml A 0 0,41 5,00 0, ,63 15,00 0, Um bom procedimento de adição de padrão consiste em adicionar quantidades do padrão bem próximos da quantidade do analito na alíquota da amostra. Assim, os efeitos da matriz sobre o analito da amostra também serão sentidos pelo analito proveniente do padrão. Uma regra simples consiste em adicionar o padrão em quantidades ½x, x, x da quantidade estimada do analito. Adicionalmente pode-se incluir mais alguns pontos ¾x, 1,5x e 3x. 13

14 Exemplo: É possível fazer a determinação traçando o gráfico tanto em volume quanto em concentração do padrão adicionado. Vp, ml A 0 0,41 5,00 0, ,63 15,00 0, C, mg/l A 00 0,41 0,555 0,43 1,111 0,63 1,666 0,814,1 05 1, 1 0,8 0,6 0,4 0, 0 1, 1 0,8 0,6 0,4 0, 0 y = 38x + 0,41 R = 1 0 5, ,00 0 5,00 Volume de solução-padrão adicionado, ml y = 0,344x + 0,41 R = , ,500,000,500 Concentração de padrão adicionado, mg/l V x = 0,41/38 V x = 6,31 ml C x = 6,31x5,553/ C x = 17,53 mg/l C d = 0,41/0,344 C d = 0,701 mg/l C x = 0,701x50/ C x = 17,53 mg/l Exemplo: Analisando o valor encontrado, pode-se observar que o procedimento de adição de padrão atendeu a recomendação. Admitindo-se que a estimativa da concentração do analito seria 1 mg/l, as adições foram ½x, x, 1,5x e x. ½x x 1,5x x C, mg/l A 00 0,41 0,555 0,43 1,111 0,63 1,666 0,814,1 05 C d = 0,41/0,344 C d = 0,701 mg/l Titulação fotométrica Igualmente aos demais tipos de titulação, o objetivo é detectar o E com a maior exatidão possível. Deve-se considerar quanto cada um, titulante, titulado e produto de reação, contribui com a absorbância no comprimento de onda selecionado. 1) Titulado e produto não absorvem, mas o titulante sim; ) Titulado e titulante não absorvem, mas produto sim; 3) Titulado absorve, mas titulante e produto não; 4) Titulado e titulante absorvem, mas produto não; 5) Titulado não absorve, mas titulante e produto sim, sendo a absortividade do titulante maior; 6) Titulado não absorve, mas titulante e produto sim, sendo a absortividade do produto maior; Alternativamente um indicador absorvente pode provocar a variação da absorbância necessária para a localização do E. Titulação fotométrica Titulação fotométrica Similarmente à titulação condutimétrica, torna-se necessário corrigir a absorbância em função do aumento de volume (efeito de diluição). A c = A (V i + V a ) / V i As titulações fotométricas fornecem resultados mais exatos que uma análise fotométrica direta, uma vez que utilizam várias medidas para a detecção do ponto final. Adicionalmente, a presença de espécies absorvente podem não interferir, uma vez que apenas a variação na absorbância está sendo medida. O ponto final fotométrico é determinado por medidas de absorbância bem distantes da região do ponto de equivalência. Assim, as reações não precisam ter constantes de equilíbrio tão favoráveis, como no caso de titulações potenciométricas ou com indicadores. Titulação fotométrica O ponto final fotométrico tem sido aplicado a todos os tipos de reações. Ácido-base uso de indicadores Oxirredução Complexação indicadores ou reagentes coloridos recipitação As mesmas titulações clássicas podem ser feitas fotometricamente, com a vantagem da detecção do ponto final não depender da acuidade visual do analista. Com isso aqueles indicadores que mudam sutilmente de cor podem ser utilizados. 14

15 Titulação fotométrica Um exemplo é titulação simultânea de Bi 3+ e Cu + com EDTA. Em 745 nm nenhum dos cátions, nem o EDTA absorvem e nem o completo Bi-EDTA que é mais estável. Somente o complexo Cu-EDTA absorve neste λ. 0,15 0,13 0, onto final Bi Volume de EDTA 0,1 mol/l, ml Enquanto não houver formação do complexo Cu-EDTA, a absorbância não se altera. onto final Cu Quando não houver mais produção do complexo Cu-EDTA, a absorbância torna-se constante. ara refletir e responder: A absorção molecular na região do visível poderia ser utilizada para analisar íons Fe + (a solução Fe +, mesmo concentrada, apresenta uma coloração amarelo-esverdeada muito clara)? Caso sua resposta seja positiva, encontre os valores de absortividade molar para solução aquosa de Fe + para corroborar sua afirmativa. Caso sua resposta seja negativa, indique que tipo de procedimento seria necessário para analisar Fe + por absorção molecular na região do visível. Exercício: Uma solução padrão foi adequadamente diluída para fornecer as concentrações de ferro mostradas na tabela a seguir. O complexo Fe(II)/1,10-fenantrolina foi formado em alíquotas de 5,00 ml dessas soluções, que foram em seguida diluídas a 50 ml. As absorbâncias, medidas em 510 nm em células de 0 cm, estão mostradas na tabela a seguir. As leituras de absorbâncias de soluções-amostras, preparadas a partir de 10 ml de amostras originais diluídas em balões de 50 ml, onde foi adicionado o agente complexante, foram: 0,143, 68, 0,675 e 1,51. Determine as concentrações de Fe + nas amostras originais e discuta se as absorbâncias são adequadas para a faixa de trabalho. Exercício: Concentrações das soluções-padrão [Fe + ], ppm 4, ,00 4,00 3,00 40 reparar a tabela de C x A Concentrações dos complexos formados e leituras de absorbância [[Fe(fen) 3 ] + ], ppm,00 0,164 5,00 0,45 8,00 0,68 0 0,951 16,00 1,60 0 1,58 Exercício: Traçar o gráfico da concentração do complexo versus absorbância, verificar FLT e determinar a equação da reta. 1,6 1,4 1, 0,8 0,6 0,4 0, Y = A + B * X arameter Value Error A B 781 8,175E R SD N , < [[Fe(fen) 3 ] + ], ppb s x s x s 1 ( y y) + B N B ( xi x) r = ( x x) = i x i yi y = = 0,835 N ( x ) i = 31, ( y 0,835) = x 31,5 N Exercício: A partir do gráfico construído e dos valores obtidos pela regressão linear, pode-se determinar as concentrações de Fe + nas amostras de uma maneira rotineira, bastando que as amostras não apresentem interferências de matriz. A equação obtida da regressão é: A = 781 [Fe(fen) 3 ] As leituras de 0,143 e 68 estão abaixo do primeiro ponto da curva e portanto não estão adequadas para curva traçada. Observe: 68 [Fe(fen) 3 ] = 0,681 ppm s = 0,1 ppm 17,9% 0,143 [Fe(fen) 3 ] = 1,64 ppm s = 0,11 ppm 6,7% Os outros dois valores estão adequados e a concentração para cada um deles é: 0,675 [Fe(fen) 3 ] = 8,45 ppm s = 68 ppm 0,8% Diluição 5x [Fe + ] = 4,5 ± 0,34 ppm 1,51 [Fe(fen) 3 ] = 19,17 ppm s = 0,11 ppm 0,6% Diluição 5x [Fe + ] = 95,85 ± 0,55 ppm 15

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA Espectrofotometria UV-VIS QUÍMICA ANALÍTICA V ESTAGIÁRIA A DOCÊNCIA: FERNANDA CERQUEIRA M. FERREIRA PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA 1 Conceitos Básicos Espectroscopia: É o estudo de sistemas físicos

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem. 2017 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Lei de Beer A = b c A = absorbância = absortividade molar (L

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 1/2018 1 Terminologia Espectroscopia: Parte da ciência que estuda o fenômeno

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Relembrando... Conceitos Comprimento de onda (λ): distância entre dois pontos na mesma

Leia mais

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação eletromagnética

Leia mais

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2%

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2% Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (2º Sem 2017). Obs.: 1) A lista deve ser entregue antes da 2ª TVC (24/10). 2) O exercícios devem ser feitos a mão Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos

Leia mais

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Introdução: Método aplicado na determinação de compostos inorgânicos e orgânicos, como por

Leia mais

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos Métodos Espectroquímicos 24-1. Por que uma solução de Cu(NH3)4 2+

Leia mais

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética Introdução aos métodos espectrométricos A espectrometria compreende um grupo de métodos analíticos baseados nas propriedades dos átomos e moléculas de absorver ou emitir energia eletromagnética em uma

Leia mais

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO CQ122 Química Analítica Instrumental II Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO 1) A figura abaixo apresenta o espectro eletromagnético com as

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria.

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria. DISCIPLINA: MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE TÓPICO 4: Espectrofotometria de Absorção Molecular UV/Visível A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença entre as

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 2 Introdução A absorção de radiação no UV/Vis por uma espécie química (M) pode

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 1 ESPECTROFOTOMETRIA DE UV-VIS Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 2 CONCEITOS PRINCIPAIS O que é Espectroscopia e Espectrometria? IUPAC, Compendium

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2015

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Capítulo 7 (Skoog) Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Métodos espectrais e opticos

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Métodos espectrais e opticos ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL Métodos espectrais e opticos 6 Ed. Cap. 6 Pg.147-151 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 24 Pg.669-690 07/03/2018 2 Espectro eletromagnético Fonte: www.cena.usp.br/ irradiacao/espectro.htm

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA III COLORIMETRIA / ESPECTROFOTOMETRIA

ANÁLISE QUÍMICA III COLORIMETRIA / ESPECTROFOTOMETRIA ANÁLISE QUÍMICA III COLORIMETRIA / ESPECTROFOTOMETRIA 1) Colorimetria Em prática analítica, é necessário freqüentemente determinar quantidades muito pequenas (traços) de substâncias presentes como impurezas

Leia mais

3/9/2011 ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

3/9/2011 ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: ANALÍTICA V 2S 2011 Aula 4 Espectrofotometria no UV-VisVis Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Relembrando a aula 3... 2 Espectrofotometria:

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Julio C. J.

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Tutora: Aparecida Maria http://www.ufjf.br/nupis Caderno de Laboratório 1. Título 2. Introdução 3. Objetivo 4. Parte Experimental 4.1. Reagentes

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Espectrofotometria de Absorção Uma das primeiras características químicas

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Capítulo 7 Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada pelos seguintes

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Julio C. J.

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos promovem elétrons de um nível de energia fundamental

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Metodologia Analítica

Metodologia Analítica Metodologia Analítica Espectrofotometria UV-vis Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis Prática Otimização de um Método Espectrofotométrico para Quantificação de Ferro Objetivo Estudar as propriedades

Leia mais

Desenvolvimento de um método

Desenvolvimento de um método Desenvolvimento de um método -Espectro: registro de um espectro na região de interesse seleção do comprimento de onda -Fixação de comprimento de onda: monitoramento da absorbância no comprimento de onda

Leia mais

Introdução aos métodos instrumentais

Introdução aos métodos instrumentais Introdução aos métodos instrumentais Métodos instrumentais Métodos que dependem da medição de propriedades elétricas, e os que estão baseados na: determinação da absorção da radiação, na medida da intensidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. Espectroscopia de Infravermelho (IR) Issac Newton Feixe de luz; A luz violeta é a que mais é deslocada

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Metodologias para quantificar proteínas Qualquer trabalho com proteína deve envolver a quantificação

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESPECTROMÉTRICOS PROPRIEDADES GERAIS DA ONDA PROPRIEDADES DA LUZ PARÂMETROS DA ONDA RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDA RELAÇÃO

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 3 introdução a UV-VIS Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Métodos Instrumentais de Análise

Métodos Instrumentais de Análise Métodos Instrumentais de Análise Aula 01 08/04/2013 1 Métodos Analíticos - MÉTODOS CLÁSSICOS - MÉTODOS INSTRUMENTAIS -INSTRUMENTAÇÃO MODERNA -Portabilidade -Baixo Custo -Miniaturização -Análise no campo

Leia mais

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 1 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 2 Luís H. Melo de Carvalho 3 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 4 Luís H. Melo de Carvalho

Leia mais

Espectrofotometria UV-VIS

Espectrofotometria UV-VIS Espectrofotometria UV-VIS Aula 2 Química Analítica V Estagiária a Docência: Fernanda Cerqueira M. Ferreira Prof. Dr. Júlio César José da Silva 1 Relembrando Campo elétrico da radiação eletromagnética Matéria

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO EMISSÃO ATÔMICA Uma experiência envolvendo átomos de metal alcalino Fonte: Krug, FJ. Fundamentos de Espectroscopia Atômica: http://web.cena.usp.br/apost ilas/krug/aas%20fundamen

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

ia p sco ctro e sp E

ia p sco ctro e sp E Espectroscopia Onda electromagnética A onda electromagnética resulta da associação de um campo eléctrico alternado com um campo magnético(em planos perpendiculares) a componente eléctrica é responsável

Leia mais

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções básicas de quântica Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções de quântica O professor recomenda: Estude pelos seguintes livros/páginas sobre a Ligações químicas e faça os exercícios! Shriver Ed

Leia mais

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica Determinação de elementos minerais em rações para animais Miguel Mourato (Coordenador) Inês Leitão Mestrado em Engenharia

Leia mais

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis (2ª parte) ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA. POR QUÊ? COMO? QUANDO? 01 PORQUÊ A DIFERENÇA DE CORES? Cach Campo, ago14 Camp, nov06 2 INTERAÇÃO ENERGIA MATÉRIA LUZ FÓTONS (QUANTA)

Leia mais

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice

Aula 2. Organic Chemistry. Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho. 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 2 Espectroscopia UV-VIS e Infravermelho Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Radiação Eletromagnética E

Leia mais

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Unidade de Ensino 0: Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Disciplina: Análise Instrumental Curso: Química Quinto semestre Flex / Sexto semestre Período: Noturno 2016.2 Docente: Prof. Me. Carlos

Leia mais

Química Analítica Ambiental II

Química Analítica Ambiental II Química Analítica Ambiental II Prof. Morun Bernardino Neto, DSc ESPECTROFOTOMETRIA II INSTRUMENTOS E APLICAÇÕES BREVE REVISÃO O gráfico abaixo mostra o espectro de absorção de um protetor solar que absorve

Leia mais

II) Introdução: OH 2 CH 2 CH 2 NH2. Fe H 2 N H 2 O. etilenodiamina (lig. bidentado)

II) Introdução: OH 2 CH 2 CH 2 NH2. Fe H 2 N H 2 O. etilenodiamina (lig. bidentado) Universidade Federal do Paraná Departamento de Química Disciplina: Química Inorgânica e Experimental CQ071 Curso: Licenciatura e Bacharelado em Química Professor: Shirley Nakagaki Experimento 3B: Determinação

Leia mais

QUI624 2ª PROVA 33 PONTOS - 14/06/2010

QUI624 2ª PROVA 33 PONTOS - 14/06/2010 A QUI624 2ª PROVA 33 PONTOS - 14/06/2010 Nome: 1) Um ácido fraco HIn pode ser usado como indicador ácido-base, pois apresenta em solução duas colorações: amarela na forma protonada e vermelha na forma

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS Introdução Propriedades

Leia mais

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES Material Utilizado: - um conjunto (PASCO OS-8500) constituído de um banco óptico com escala milimetrada, um portacomponentes, uma rede de difração (600 linhas / mm), e

Leia mais

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção molecular no visível

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção molecular no visível TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção molecular no visível Determinação de nitritos (NO 2- ) pelo método da sulfanilamida Miguel Mourato (Coordenador) Inês Leitão

Leia mais

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Práticas Laboratoriais de Diagnóstico e Teoria do Restauro I (Ciências da Arte e do Património) Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Objectivo Determinar a concentração do ferro(ii) numa

Leia mais

MÉTODOS DE DOSEAMENTO

MÉTODOS DE DOSEAMENTO MÉTODOS DE DOSEAMENTO 1) Métodos clássicos de doseamento Os ensaios de potência ou doseamento são aqueles que visam quantificar o teor de substância ativa em medicamentos; A crescente demanda por matérias-primas

Leia mais

Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO. Elisangela de Andrade Passos

Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO. Elisangela de Andrade Passos Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO META Proporcionar o contato do aluno com a instrumentação analítica empregada em análises

Leia mais

Física D Extensivo V. 8

Física D Extensivo V. 8 Física D Extensivo V. 8 Exercícios 0) C f R X > f WZ 0) B 03) E 04) E raios X > luz Raios X são radiações eletromagnéticas com um comprimento de onda muito curto, aproximadamente de 0,06 até 0 Å. Formam-se

Leia mais

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva fernando.vitorino vitorino@varianinc.com Espectroscopia

Leia mais

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: ANALÍTICA V 1º semestre de 2013 Aula 4: 28-05-13 ESPECTROSCOPIA Espectrofotometria no UV-Vis Vis - Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Disciplina: SQM0415 Análise Instrumental I. Professores: Álvaro José dos Santos Neto Emanuel Carrilho

Disciplina: SQM0415 Análise Instrumental I. Professores: Álvaro José dos Santos Neto Emanuel Carrilho Disciplina: SQM0415 Análise Instrumental I Professores: Álvaro José dos Santos Neto Emanuel Carrilho Diagrama de blocos - Colorimetria Fotoelétrica (Fotômetro Vis) - Espectrofotometria UV/Vis PROCESSAMENTO

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL II CQ122 Prática 1 Profa. Iara Messerschmidt Prof. Claudio

Leia mais

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER META Habilitar o aluno na utilização da espectrofotômetria em determinações quantitativas; redigir o relatório prático.

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ABSORÇÃO DE ENERGIA SOLAR NA FOTOSSÍNTESE. Professor: Thomas Braun. Graduando: Carlos Santos Costa.

Leia mais

10/03/2016. Diagrama de blocos. 1.Fontes de radiação. - Colorimetria Fotoelétrica (Fotômetro Vis) - Espectrofotometria UV/Vis

10/03/2016. Diagrama de blocos. 1.Fontes de radiação. - Colorimetria Fotoelétrica (Fotômetro Vis) - Espectrofotometria UV/Vis Disciplina: SQM0415 Análise Instrumental I Diagrama de blocos - Colorimetria Fotoelétrica (Fotômetro Vis) - Espectrofotometria UV/Vis PROCESSAMENTO DO SINAL / APRESENTAÇÃO Professores: Álvaro José dos

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

Espectrometria de luminescência molecular

Espectrometria de luminescência molecular Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE

DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE ATIVIDADE EXPERIMENTAL N o 1 DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE Materiais: 01 balão volumétrico

Leia mais

QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL

QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL Prof. Mauricio Xavier Coutrim DEQUI RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Onda eletromagnética (vácuo: v = 2,99792.10 8 m.s -1 ) l = comprimento de onda A = amplitude da onda v

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Prof. Dr. Leonardo Lucchetti Mestre e Doutor em Ciências Química de Produtos Naturais NPPN/UFRJ Depto. de Química de Produtos Naturais

Leia mais

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA 1) Qual é a relação entre *(a) absorbância e transmitância? (b) absortividade

Leia mais

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC Fonte de excitação: Lâmpada de arco de Xe, 150 W; Seletores de comprimento de onda: Monocromadores

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

4/4/2012. Prof. Rafael Sousa Fonte de Luz. Seletor de Comprimento. Detector Fotométrico. Processador UA. Fonte de Luz.

4/4/2012. Prof. Rafael Sousa Fonte de Luz. Seletor de Comprimento. Detector Fotométrico. Processador UA. Fonte de Luz. Espectrofotometria Molecular Espectrometria de Absorção Atômica Analítica V Aula 03-04-12 ESPECTROFOTOMETRIA Relembrando... PRINCÍPIOS FÍSICOS E QUÍMICOS Absorção de radiação Grupos cromóforos RELAÇÃO

Leia mais

Espectroscopia: uma breve introdução. J.R.Kaschny (2014)

Espectroscopia: uma breve introdução. J.R.Kaschny (2014) Espectroscopia: uma breve introdução J.R.Kaschny (2014) Introdução Talvez o inicio de tudo (Newton) se deu com a observação do arco-íris, ou mesmo quando se fez incidir sobre um feixe de luz do sol em

Leia mais

Prova de Química Analítica

Prova de Química Analítica PROCESSO DE SELEÇÃO E ADMISSÃO AO CURSO DE PARA O SEMESTRE 2018/01 EDITAL PPGQ Nº 001/2018 Prova de Química Analítica Instruções: 1) O candidato deverá identificar-se apenas com o número de seu CPF (brasileiros/estrangeiros)

Leia mais

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica OTIMIZAÇÃO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA QUANTIFICAÇÃO DE FERRO Data do experimento: Grupo: Objetivo: Estudar as propriedades colorimétricas

Leia mais

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2 QUÍMICA I Teoria atômica Capítulo 6 Aula 2 Natureza ondulatória da luz A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria. A radiação eletromagnética se movimenta

Leia mais

3. Metais Ambiente e Vida. A Cor nos Complexos Dulce Campos

3. Metais Ambiente e Vida. A Cor nos Complexos Dulce Campos A Cor nos Complexos 1 A Cor nos Complexos Porquê uma solução apresenta cor? 2 A Cor nos Complexos 3 A Cor nos Complexos Porquê os complexos apresentam cor? [Ar] 3d 1 4 A Cor nos Complexos Espectro de Absorção

Leia mais

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA

Experimento 3A: A QUÍMICA DOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO E A ESPECTROSCOPIA Universidade Federal do Paraná Departamento de Química Disciplina: Química Inorgânica e Experimental CQ071 Curso: Licenciatura e Bacharelado em Química Professor: Shirley Nakagaki Experimento 3A: A QUÍMICA

Leia mais

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas

Leia mais

ESPECTROFOTOMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL

ESPECTROFOTOMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL ESPECTROFOTOMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL Henrique Bergamin Filho т Francisco José Krug Elias Ayres Guidetti Zagatto Fábio Rodrigo Piovezani Rocha т) In memoriam CENTRO DE ENERGIA NUCLEAR NA AGRICULTURA

Leia mais

CQ130 Espectroscopia I. Profa. Ana Luísa Lacava Lordello

CQ130 Espectroscopia I. Profa. Ana Luísa Lacava Lordello CQ130 Espectroscopia I Profa. Ana Luísa Lacava Lordello Cronograma de Atividades Introdução Compostos Orgânicos de Origem Natural Há mais de 150 anos, os periódicos químicos têm reportado diversas substâncias

Leia mais

Volumetria. Procedimentos gerais

Volumetria. Procedimentos gerais Volumetria Procedimentos gerais Métodos volumétricos de análise Consistem na medida do volume de uma solução de concentração conhecida (titulante), necessário para reagir completamente com o a espécie

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa Análise Instrumental Prof. Elias da Costa 1-Introdução a Análise Instrumental CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE SELEÇÃO DE UM MÉTODO

Leia mais