AL 323-Recursos Naturais Renováveis- Professora: Dra Nerilde Favaretto. Mestranda: Jéssica Cavalcante

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AL 323-Recursos Naturais Renováveis- Professora: Dra Nerilde Favaretto. Mestranda: Jéssica Cavalcante"

Transcrição

1 AL 323-Recursos Naturais Renováveis- Professora: Dra Nerilde Favaretto Mestranda: Jéssica Cavalcante

2 Roteiro da aula Funções básicas do solo e sua importância; Definição de qualidade do solo; Três linhas de pensamento; Indicadores físicos, químicos biológicos da QS; Índice de QS; Avaliação participativa da QS; Desafios para atingir QS.

3 Por que estudar a Qualidade do Solo? Fundação a todos os ecossistemas terrestres; Recurso natural não renovável ; A maioria de todos os solos estão em uso; O aumento populacional; Interfere na qualidade da água e na quantidade de água disponível.

4 Qualidade do solo Capacidade de funcionar dentro dos limites do ecossistema, para Sustentar a produtividade biológica; Manter a qualidade ambiental; Promover a saúde vegetal, animal e humana. DORAN & PARKIN, 1994

5 Qualidade do solo Promover Sustentar Manter DORAN & PARKIN, 1994

6 Outras definições de Qualidade do solo Propriedades químicas, físicas e biológicas para manter a produtividade agrícola, diversidade biológica e qualidade do ambiente Habilidade realizar Funções ecológicas BRADY & WEIL, 2002 Promover a saúde das plantas e dos animais

7 Outras definições de Qualidade do solo USDA (1999) Habilidade do solo de desempenhar suas funções básicas.

8 FUNÇÕES BÁSICAS DO SOLO 5 funções do solo Meio para o crescimento das plantas Habitat para organismos do solo Abastecimento e purificação de água Reciclagem de nutrientes e resíduos orgânicos Meio de engenharia Fonte: adaptado

9 FUNÇÕES BÁSICAS DO SOLO PARA PLANTA Meio adequado à germinação de sementes e crescimento de raízes; Ausência de adversidade química (acidez, salinidade, sodicidade); Suprir o balanço de nutrientes; Meio favorável para o crescimento de microrganismos; Promover o crescimento e o desenvolvimento de raízes

10 Funções Básicas do Solo para Regular Fluxo Água Receber, reter e liberar água para as plantas; Reter adequadamente a água para tamponar e reduzir o efeito de estiagens; Prover adequada infiltração e capacidade de armazenamento de água.

11 Funções Básicas do Solo para: Regular fluxo gases: o Receber, reter e liberar gases; o Possuir condições adequadas para a troca de ar com a atmosfera. Regular fluxo energia: o Armazenar a matéria orgânica rica em energia; o Decompor, mineralizar e reciclar nutrientes e energia. Tamponar ou filtrar o Receber, reter e liberar nutrientes; o Sequestrar elementos biotóxicos.

12 Qualidade do Solo X Sustentabilidade Produção de alimentos mantendo a capacidade do solo de cumprir suas funções: Produtividade Aceitabilidade Segurança Sustentabilidade Agrícola Viabilidade Proteção

13 QUALIDADE DO SOLO X SAÚDE DO SOLO

14 Qualidade X Saúde do Solo Pesquisadores preferem qualidade do solo enquanto produtores preferem saúde do solo Alguns preferem o termo saúde do solo porque refere o solo como um organismo vivo e dinâmico e não simplesmente como uma mistura de silte, areia e argila. DORAN & PARKIN, 1994

15 Qualidade X Saúde do Solo A utilização do conceito de saúde do solo permite uma visão dos solos mais ampla, como o componente chave para, de forma sustentada, suportar todos os ecossistemas terrestres. Um solo saudável é produtivo, sustentável e lucrativo. Doran e Parking, 1994 Fonte imagem:

16 Componentes da Qualidade do Solo Resistência A capacidade de um solo de resistir à mudanças causadas por um distúrbio. Resiliência Capacidade de um solo recuperar sua integridade funcional e estrutural após um distúrbio.

17 Atributos da Qualidade do Solo Inerente Determinado por processos geológicos e de formação do solo (características básicas praticamente inalteráveis - textura, composição química, mineralógia, etc.) Dinâmico Determinado por práticas de seu manejo (propriedades bastante modificáveis - estrutura, densidade do solo, matéria orgânica, etc.)

18 Avaliação da Qualidade do Solo Três linhas de pensamento: 1. Indicadores de QS (IQS) 2. Matéria orgânica como IQS 3. Análise de processos

19 Avaliação da Qualidade do Solo A escolha de indicadores que: a) representem a variação dos atributos químicos, físicos e biológicos; b) reflitam as funções do solo; c) sejam fáceis de serem medidos para uma gama de usuários e de condições de campo; d) respondam a mudanças de clima e manejo.

20 Principais atributos físicos utilizados como indicadores da qualidade do solo Atributos Textura do solo Informação Retenção e transporte de água, nutrientes e químicos, suscetibilidade à erosão, estabilização da matéria orgânica e da estrutura do solo Profundidade efetiva do solo Disponibilidade de água e de nutrientes, volume de enraizamento para produção de culturas Densidade do solo Porosidade Estrutura/Agregação Infiltração de água e condutividade hidráulica Compactação Armazenamento e mobilidade de água e gases, desenvolvimento radicular Suscetibilidade à erosão; transporte de água, nutrientes e químicos; Potencial de escoamento superficial (erosão) e drenagem subsuperficial (lixiviação) Teor de água (gravimétria ou volumetria) e curva de retenção de água no solo Água disponível às plantas, disponibilidade de ar e água, retenção e transporte de água e químicos

21 Principais atributos químicos utilizados como indicadores da qualidade do solo ph ATRIBUTOS Condutividade elétrica N, P e K disponíveis C e N orgânico INFORMAÇÕES Acidez ou alcalinidade do solo, disponibilidade de nutrientes Presença e quantidade de sais solúveis Nutrientes disponíveis às plantas Reservas de matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e estrutura do solo

22 Principais atributos biológicos utilizados como indicadores da qualidade do solo Atributos Biomassa microbiana Respiração do solo Informação Tamanho da população microbiana, pool da ciclagem rápida de matéria orgânica e nutrientes Atividade microbiana, disponibilidade de nutrientes (mineralização da matéria orgânica),

23 Indicadores Biológicos Os indicadores biológicos refletem os processos, as transformações que estão mais intimamente relacionados às funções que o solo precisa exercer para ser considerado com qualidade; Indicadores sensíveis e preditores precoces de mudanças nos processos de dinâmica da MOS

24 Conjunto mínimo de indicadores - Exemplo Disponibilidade de nutrientes; C orgânico total e lábil Textura; Água disponível para as plantas; Densidade do solo; Infiltração Condutividade hidráulica Profundidade efetiva ph Condutividade elétrica Doran e Parkin, 1994

25 Soil Quality test kit - USDA (1999)

26 KIT DE QUALIDADE DO SOLO Soil Quality test kit USDA (1999) - respiração do solo - infiltração de água - densidade do solo - condutividade elétrica - ph - nitrato - estabilidade de agregados - resistência do solo ao rápido umedecimento - presença de minhocas

27 Textura do Solo Proporção relativa em que se encontram as diferentes frações granulométricas do solo; Representa a fase sólida inorgânica TFSA Frações granulométricas Areia silte argila; Escalas de classificação granulométrica: Escala americana (USDA) Escala internacional (ISSC) SBCS e EMBRAPA usam escala americana

28 Sistema de classificação granulométrica FRAÇÕES USDA Diâmetro (mm) ISS Diâmetro (mm) Areia Muito Grossa Areia Grossa 1-0,5 2-0,2 Areia Média 0,5-0,25 - Areia Fina 0,25-0,10 0,2-0,02 Areia Muito Fina 0,10-0,05 - Silte 0,05-0,002 0,02-0,002 Argila < 0,002 < 0,002 (Prevedello, 1996)

29 Granulometria textura do solo

30 MÉTODOS DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA pipeta Densímetro ou Determinação do silte por diferença

31 CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DO SOLO Proporção das frações Classes texturais (triângulo de classe textural SBCS) Grupamento de classe textural (EMBRAPA, 1999) Lemos e Santos, 1996 EMBRAPA, 1999

32 Classificação Textural do Solo Determinação da textura no campo ( tato) areia (aspereza) silte (sedosidade) argila (plasticidade e pegajosidade)

33 Densidade do Solo ou Densidade Aparente Definição: Ds = Ms/V, onde: Ds = densidade do solo (g cm -3 ) Ms = massa do sólido (solo seco) (g) V = volume total do solo (cm 3 ) Unidades: g cm -3 ; kg dm -3 ; kg m -3 ; Mg m -3

34 Métodos para densidade do solo Método do anel volumétrico Fotos: Virlei Alvaro de Oliveita (IBGE, 2015) Secagem a 105 C (peso seco); Determinação da massa solo seco; Cuidados na coleta: presença de pedra e compactação da amostra.

35 Métodos para densidade do solo Método do torrão parafinado Impermeabilização com parafina; Determinação do volume pelo deslocamento de água; Foto: Virlei Alvaro de Oliveita (IBGE, 2015) Secagem a 105 C (peso seco).

36 Relação entre densidade do solo para crescimento radicular baseado na textura do solo Textura DS do solo ideal (g/cm 3 ) DS que pode afetar crescimento radicular (g/cm 3 ) DS que restringe o crescimento radicular (g/cm 3 ) Areia, areia franca < 1,6 1,69 > 1,80 Franco arenosa, franca < 1,4 1,63 > 1,80 Franco argilo arenosa, franca, franco argilosa < 1,4 1,60 > 1,75 Silte, franco siltosa < 1,3 1,60 > 1,75 Franco siltosa, franco argilo siltosa Argila arenosa, argila siltosa, franco argilosa (35-45% argila) < 1,1 1,55 > 1,65 < 1,1 1,49 > 1,58 Argilosa (> 45% argila) < 1,1 1,39 >1,47 (Usda, 1999)

37 Porosidade Total Representa o volume do solo ocupado pelo ar e água: Pt = [(Var+Vw)/V] x 100, onde: Pt = porosidade total (%) Var =volume do ar (cm 3 ) Vw = volume da água (cm 3 ) V = volume total (cm 3 ) Determinação - calculada : Pt = [1 - (Ds/Dp)] 100, onde: Pt = porosidade total (%) Ds = densidade do solo (g/cm 3 ) Dp = densidade de partículas (g/cm 3 ) Solos arenosos: 35 a 50%; Solos siltosos e francos: 30 a 55%; Solos argilosos: 40 a 65%.

38 Distribuição de poros por tamanho Microporosidade (poros < 50 mm) Retenção de água / armazenamento Determinação: pressão de 0,06 MPa (60 cm de altura) na mesa de tensão Macroporosidade Drenagem e aeração Determinação: diferença entre porosidade total e microporosidade Porosidade de aeração (Livre de água) -Determinação: diferença entre porosidade total e umidade volumétrica do solo - Ideal de 10 a 15%.

39 Métodos - Porosidade c) Porosidade total, macro e microporosidade 60 cm Porosidade Total = volume de saturação; Microporosidade = umidade a 60 cm Macroporosidade = PT - micro (Embrapa, 1997)

40 RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO Representa a umidade do solo sob diferentes tensões (normalmente de 0,01 ate 1,5 MPa) Disponibilidade de água para as plantas entre a capacidade de campo e o ponto de murchamento permanente Capacidade de campo A máxima quantidade de água que um solo é capaz de reter em condições normais de campo quando cessa ou diminui significativamente a drenagem Ponto de murchamento permanente O teor de água no solo no qual a planta sofre murcha e não recupera a turgescência normal das folhas, quando novamente colocada em ambiente de atmosfera saturada de vapor d água. Determinação em laboratório: Capacidade de campo: umidade sob tensão de 0,1 ou 0,33 bar (0,01 ou 0,033 MPa) Ponto de murcha: umidade sob tensão de 15 bars (1,5 mpa)

41

42 Indicadores físicos: Infiltração Entrada de água pela superfície do solo Taxa de infiltração Refere-se a taxa na qual a água esta entrando no solo num dado momento (expressa em mm h -1 ou cm h -1 ). Infiltração acumulada Altura da lâmina de água penetrada no solo em um determinado momento (expressa em mm ou cm). Taxa de infiltração diminui com tempo.

43 DETERMINAÇÃO DA INFILTRAÇÃO Método dos anéis concêntricos água Método do simulador de chuva Volume de água pelo tempo Aplicação de chuva; Medição do escoamento; Infiltração por diferença.

44 Taxa de infiltração final típicos para grupos texturais em solo extremamente úmido Tipo de solo Taxa final de infiltração (mm/h) Areia 20,3 Arenoso e siltoso 10,2-20,3 Franco 5,08-10,2 Argiloso 1,01-5,08 Argiloso e sódico <1,01 (Hillel, 1982)

45 Taxa de infiltração final e classe de Taxa final de infiltração (mm/h) infiltração Classe de infiltração > 508 Muito rápida Rápida Moderadamente rápida Moderada 5-15 Moderadamente lenta 1,5-5 Lenta 0, Muito lenta <0.04 Impermeável (USDA, 1999)

46 Indicadores físicos: Agregação Agregação: agrupamento das partículas do solo; Mistura de minerais do solo e material orgânico; Separação macro e microagreagados (micro < 0,250 mm); Microagregados > estabilidade - Determinação: Via seca; Via úmida. - Índices de estabilidade: - porcentagem em cada fração; - diamêtro médio ponderado (DMP); - diâmetro médio geométrico (DMG).

47 Métodos - Agregados a) Estabilidade de agregados: Seco: 4 mm 2 mm 1 mm 0,5 mm 0,25 mm <0,25 mm Úmido 4 mm 2 mm 1mm 0,5 mm 0,25 mm (Kemper e Rosenau, 1986)

48 Valores aceitáveis para estabilidade de agregados (> 0,25 mm) em % baseado no conteúdo de matéria orgânica e argila Teor de matéria orgânica (%) Estabilidade de agregados (%) Teor de argila (%) Estabilidade de agregados (%) 0, , , , , , , (USDA, 1999)

49 (Karlen e Stott, 1994)

50 Funções Específicas de Qualidade do Solo para a sua Função Principal de Resistir à Erosão Hídrica pela Água da Chuva e Respectivos Pesos Relativos (Karlen e Stott, 1994) Função específica Peso relativo 1. Facilitar a entrada de água no solo através de sua superfície 2. Facilitar o transporte e armazenamento de água no interior do solo 3. Resistir à degradação física pelos agentes erosivos 4. Sustentar o crescimento de plantas

51 Indicadores de qualidade para facilitar a entrada de água no solo através de sua superfície (peso 50) (Karlen e Stott, 1994) 1. Taxa de infiltração 1,0 Indicadores de qualidade para facilitar o transporte e armazenamento de água no interior do solo (peso 10) (Karlen e Stott, 1994) 1. Condutividade hidráulica 0,60 2. Macroporos 0,25 3. Porosidade 0,15 Indicadores de qualidade para resistir à degradação física (peso 35) (Karlen e Stott, 1994) 1. Estabilidade de agregados 0,80 2. Resistência ao cisalhamento 0,10 3. Textura do solo 0,05 4. Capacidade de transferência de calor 0,05

52 Indicadores de qualidade para sustentar o crescimento de plantas (peso 5) (Karlen e Stott, 1994) Nível I Peso 1. Profundidade de enraizamento 0,25 2. Relações de água 0,35 3. Relações de nutrientes 0,30 4. Barreiras químicas 0,10 Índice de Qualidade do Solo

53 Esses indicadores de avaliação da QS são acessíveis ao produtor rural?

54 Métodos de avaliação visual do solo AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA DA QUALIDADE DO SOLO

55 Uso de indicadores: Físicas Químicas Biológicas Funções do solo Manejo do solo Fácil uso pelos agricultores; Para adequada análise e interpretação

56 Indicadores da qualidade do solo Matéria Orgânica; Profundidade do solo explorada pelas raízes (Enraizamento); Estrutura do solo; Compactação e infiltração; Erosão; Retenção de umidade; Escala de Notas: 1 a 10; 1 à pior condição; 5 minimamente aceitável; 10 a situação ideal. Atividade biológica (Macrofauna); Estado dos restos vegetais e cobertura do solo (Palhada).

57 Indicadores Avaliação do método participativo da QS MO: cor, odor e teores existentes de MO no perfil de solo Enraizamento: profundidade de enraizamento em cm no perfil de solo; Estrutura: presença ou não de agregados e sua resistência a leve pressão; Compactação: presença ou não de camada compactada; Erosão: presença de sulcos, erosão laminar; Umidade: do solo após evento de precipitação; Macrofauna: presença ou não de minhocas e/ou ártropodes; Palhada: quantidade e decomposição da cobertura vegetal;

58 Exemplo de cenários: Referência: mata nativa Diferentes sistemas de manejo Como cenário de referência: Mesmo tipo de solo; Topografia.

59 Exemplo avaliação de qualidade no solo Umidade Erosão Cobertura Matéria Orgânica Estrutura Macrofauna Compactação Cana SPDH Enraizamento Tomate SPC

60 SEGUNDA LINHA DE PENSAMENTO: Matéria orgânica como melhor indicador Reflete as funções e processos físicos, químicos e biológicos, que ocorrem no solo (Vezzani & Mieliczuk, 2009)

61 Importância da MOS Relacionada a várias funções e processos físicos, químicos e biológicos: Agregação / Estruturação do solo Infiltração e retenção de água no solo Resistência a erosão Ciclagem de nutrientes Retenção de nutrientes e poluentes Favorecimento da biota do solo Sequestro de C: reservatório de C Sensível às condições ambientais e práticas de manejo agrícola Indicador ideal para avaliar Qualidade do Solo

62 < 250 µm > 250 µm Transitórios; Temporários; Persistentes Fonte Imagem:http//hotsites.cnps.embrapa.br

63 TERCEIRA LINHA DE PENSAMENTO Abordagem Sistêmica - Análise de Processos Considera o funcionamento do sistema solo-planta (solo integrado com plantas e organismos) Propõe a medição de processos essenciais que ocorrem no solo por exemplo: - relação entre minerais, plantas e organismos edáficos

64

65 Desafios da qualidade do solo em sistemas agrícolas Planejamento de agroecossistemas complexos (cultivo diversificado de plantas sem revolvimento do solo) Contribuição das plantas (raízes e parte área) na incorporação de matéria orgânica; Diversidade de plantas estimula espécies da biota do solo; Não revolvimento estimula a manutenção da estrutura do solo.

66

67 LITERATURA CITADA BRADY, N.C. The nature and properties of soils. 10 ed. New Jersey. Ed Prentice Hall, p. COGO, N.P.; LEVIEN; R.; VOLK, L.B. da S. Indicadores de qualidade do solo: uma abordagem conceitual e ilustrativa com ênfase nos aspectos de erosão hídrica e de mecanização tratorizada. In: Anais do Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. Ribeirão Preto, SBCS, p. (CD-ROM) LAL, R. (ed.). Soil quality and soil erosion. Boca Raton, CRC press, p. MORAES, M.H.; MULLER, M.M.L.; FOLONI, J.S.S. (Coord.) Qualidade física do solo: métodos de estudo sistemas de preparo e manejo do solo. Jaboticabal, FUNEP, KARLEN, D.L.; STOTT, D.E. A framework for evaluating physical and chemical indicators of soil quality. In: DORAN, J.W.; COLEMAN, D.C.; BEZDICEK, D.F.; STEWART, B.A. (eds.) Defining soil quality for a sustainable environment. Madison, Soil Science Society of America/American Society of Agronomy, p (SSSA Special Publication, 35) VEZZANI, F. & MIELNICZUK, J. Um avisão sobre qualidade do solo. Revista Brasileira de Ciencia do solo. 33: , 209 USDA. Soil quality test kit guide. Auburn, USDA-Soil Quality Institute, p.

68 QUESTÕES SOBRE QUALIDADE DE SOLO 1) Defina qualidade do solo e descreva suas funções. 2) Qual a importância de se avaliar a qualidade do solo e qual a relação com sustentabilidade agrícola? 3) Quais as três linhas de pensamento sobre avaliação da qualidade do solo. Expliqueas resumidamente? 4) Descreva sobre a importância da matéria orgânica do solo como indicador de qualidade do solo. 5) O que de se levar em consideração na busca de indicadores de qualidade, ou seja, quais os critérios que se deve considerar na definição de um conjunto de indicadores de qualidade do solo? 6) Quais os principais indicadores de qualidade do solo e qual a importância de cada um deles, ou seja, qual informação este indicador nos fornece? 7) Qual o conjunto mínimo de indicadores sugerido por Doran & Parkin (1994) e quais os indicadores de qualidade do solo que fazem parte do Kit de Qualidade do Solo? 8) Quais os indicadores da avaliação participativa da qualidade do solo? 9) Quais as vantagens do uso do metodo participativo da avaliação da qualidade do solo e como ele deve ser aplicado?

- as atividades do homem estão destruindo os solos mais rápido do que a natureza pode reconstruir

- as atividades do homem estão destruindo os solos mais rápido do que a natureza pode reconstruir QUALIDADE DO SOLO Profa. Nerilde Favaretto Notas de aula- AL 323-Recursos Naturais Renováveis- Universidade Federal do Paraná Departamento de Solos e Engenharia Agrícola IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR A QUALIDADE

Leia mais

QUALIDADE DO SOLO. Mestrando: Jair Augusto Zanon

QUALIDADE DO SOLO. Mestrando: Jair Augusto Zanon QUALIDADE DO SOLO Mestrando: Jair Augusto Zanon POR QUE ESTUDAR QUALIDADE DO SOLO?? Fundação a todos os ecossistemas Recurso Natural Não Renovável Aumento Populacional Interfere na Qualidade da Água e

Leia mais

Qualidade do Solo. Fabiane Machado Vezzani

Qualidade do Solo. Fabiane Machado Vezzani Qualidade do Solo Fabiane Machado Vezzani Solo X Ambiente Foto: arquivo pessoal. Solo x Ciclo da Água Foto: arquivo pessoal. Solo x Ciclagem elementos químicos Foto: Embrapa - Google Imagens Solo x Animais

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo 2 z Atributos físicos do solo Textura (granulometria)

Leia mais

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 7- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 7- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha RELAÇÕES MASSA/ VOLUME Atributos físicos e químicos do solo -Aula 7- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha DENSIDADE DO SOLO Introdução Porque uma amostra de solo de mata ou de um horizonte superior é mais

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS E ÁGUA NO SOLO

ATRIBUTOS FÍSICOS E ÁGUA NO SOLO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo LSO - 0257 - Fundamentos de Ciência do Solo ATRIBUTOS FÍSICOS E ÁGUA NO SOLO Prof. Dr. Paulo Sérgio

Leia mais

RELAÇÕES MASSA/ VOLUME

RELAÇÕES MASSA/ VOLUME RELAÇÕES MASSA/ VOLUME Atributos físicos e químicos do solo -Aula 7- Prof. Alexandre Paiva da Silva DENSIDADE DO SOLO 1 Introdução Porque uma amostra de solo de mata ou de um horizonte superior é mais

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo 2 z Atributos físicos do solo Textura (granulometria)

Leia mais

Definição de qualidade do solo. Qualidade do solo para que?

Definição de qualidade do solo. Qualidade do solo para que? Qualidade do solo Definição de qualidade do solo capacidade de funcionar dentro dos ecossistema, para : sustentar a produtividade biológica manter a qualidade ambiental promover a saúde vegetal, animal

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO 2. CONCEITOS

DENSIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO 2. CONCEITOS DENSIDADE DO SOLO PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DE SOLOS 1. INTRODUÇÃO Compreender a importância da densidade do solo para o desenvolvimento das

Leia mais

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos Propriedades Físicas dos Solos Prof. Dra. Sheila Santos 1 Modelo conceitual simplificado da composição do solo - fases Solução Sólidos Biota Ar 2 Modelo conceitual simplificado da composição do solo -

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

Manejo de solos para piscicultura

Manejo de solos para piscicultura Manejo de solos para piscicultura Formação e características para instalação de reservatórios Pesquisador Silvio Tulio Spera Área de Uso, manejo, conservação e classificação de solos Formação e morfologia

Leia mais

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA 1 ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS MOVIMENTO DA ÁGUA DO SOLO PARA A ATMOSFERA ATRAVÉS DA PLANTA COMPOSIÇÃO DO SOLO SOLO material poroso, constituído de três fases: Sólida

Leia mais

UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO

UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO UMIDADE E TEMPERATURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 9- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha UMIDADE DO SOLO Importância da água manutenção de organismos vivos demanda atmosférica: sistema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO Profa. Marciléia Silva do Carmo Propriedades Físicas e Química Características Físicas Textura

Leia mais

1) Introdução CONCEITO:

1) Introdução CONCEITO: Rafael Montanari SOLOS 1) Introdução CONCEITO: Coleção de corpos naturais, constituido por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos. Formado por partes minerais e orgânicas, ocupando

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO QUESTÕES: Não estudar apenas por esta lista 1) Cite três importantes aplicações da moderna física do solo. 2) Cite as principais causas de compactação do solo. 3) Descreva

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS LSO 310 - Física do Solo DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS Prof. Miguel Cooper Prof. Jairo Antonio Mazza RELAÇÃO ENTRE A MASSA SÓLIDA E O VOLUME TOTAL (VOLUME DOS SÓLIDOS + VOLUME POROSO) DENSIDADE

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 06 e semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA 06 e semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 06 e 07 5 semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTERCEPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA Retenção de água da chuva antes que ela atinja o solo.

Leia mais

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados 1 ESTRUTURA DO SOLO PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DE SOLOS 1. INTRODUÇÃO Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados

Leia mais

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura?

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Bataticultura Tropical: Caminhos para alta produtividade Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Carlos Francisco Ragassi Pesquisador Embrapa Hortaliças Introdução

Leia mais

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES DIAGNOSE NUTRICIONAL, FISIOLOGIA E ADUBAÇÃO PARA ALTA PRODUTIVIDADE DE MILHO E SOJA Julho 2001 CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES José Eloir Denardin Rainoldo Alberto Kochhann Norimar D'Ávila Denardin

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I UNIDADE VII

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I UNIDADE VII UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DISCIPLINA DE SOLOS I Propriedades Físicas UNIDADE VII PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO Dr. José Ribamar Silva 1. Introdução - O estudo da morfologia do solo inferências sobre

Leia mais

INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS

INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS Marx L.N. Silva Apesar da atuação progressiva e contínua dos agentes de formação do solo sobre os mais variados materiais de origens presentes na crosta

Leia mais

RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO E DENSIDADE DO SOLO COMO INDICADORES NA ANÁLISE DA SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO HÍDRICA DOS SOLOS

RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO E DENSIDADE DO SOLO COMO INDICADORES NA ANÁLISE DA SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO HÍDRICA DOS SOLOS RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO E DENSIDADE DO SOLO COMO Correa, E.A. 1 ; Moraes, I.C. 2 ; Guedes Junior, E. 3 ; Couto Junior, A. 4 ; Pinto, S.A.F.P. 5 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA/UNESP - RIO CLARO Email:edvaniacorrea@ig.com.br;

Leia mais

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva TEXTURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva Introdução Textura vs Granulometria Tamanho das partículas minerais Frações de interesse Atributo intrínseco

Leia mais

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Introdução Patrimônio natural Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação Proporciona inúmeros serviços à sociedade: Produção de alimentos de origem vegetal

Leia mais

Meio trifásico 21/11/2011 SOLO CONCEITO FÍSICO SOLO FISICAMENTE IDEAL

Meio trifásico 21/11/2011 SOLO CONCEITO FÍSICO SOLO FISICAMENTE IDEAL Uniersidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos Propriedades físicas do solo SOLO CONCEITO FÍSICO Meio poroso, não rígido, trifásico, formado de partículas que possuem

Leia mais

Recuperação de áreas degradadas. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Professora Assistente CESIT-UEA

Recuperação de áreas degradadas. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Professora Assistente CESIT-UEA Recuperação de áreas degradadas Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Professora Assistente CESIT-UEA Conteúdo: Panorama atual de degradação ambiental Conhecimentos desejáveis para a RAD Conceito de

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS LSO 310 - Física do Solo DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS Prof. Rafael Otto Prof. Miguel Cooper Prof. Jairo Antonio Mazza RELAÇÃO ENTRE A MASSA SÓLIDA E O VOLUME TOTAL (VOLUME DOS SÓLIDOS +

Leia mais

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota)

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Solo características gerais Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Constituintes do solo a matéria mineral a matéria orgânica, a água o ar 45% minerais 5% 20% ar 30% água Propriedades físico-químicas

Leia mais

POROSIDADE DO SOLO. Aula 4. Prof. Miguel Cooper

POROSIDADE DO SOLO. Aula 4. Prof. Miguel Cooper POROSIDADE DO SOLO Aula 4 Prof. Miguel Cooper O Espaço Poroso do Solo Em função da estrutura, ou arranjo espacial entre as partículas, um dado volume de solo contém, além da fração ou volume de sólidos,

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL

ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL Nº, fev./97, p.1-5 ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL Mário Artemio Urchei 2 Luís Carlos Hernani Claudio Lazzarotto 4 Carlos Ricardo Fietz

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA 15/01/2007 COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA Km 47 da BR 110 Bairro Presidente Costa e Silva CEP: 59625-900 C. postal 137 Telefone (084)3315.1796

Leia mais

Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada

Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada Schreiner, D. T. 1 ; Vogelmann, E. S. 2 ; Prevedello, J. 2 ; Reichert, J. M. 2 ; Reinert, D. J. 2 ; Consensa,

Leia mais

21/11/2011. Interrelação fatores físicos ÁGUA NO SOLO. Propriedades do solo, fatores de crescimento & produção de plantas.

21/11/2011. Interrelação fatores físicos ÁGUA NO SOLO. Propriedades do solo, fatores de crescimento & produção de plantas. Uniersidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos Propriedades do solo, fatores de crescimento & produção de plantas Água no solo Afetam diretamente a produção Estrutura,

Leia mais

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha TEXTURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha Introdução Textura vs Granulometria Tamanho das partículas minerais Frações de interesse Atributo intrínseco

Leia mais

Temperatura de Superfícies Naturais

Temperatura de Superfícies Naturais Temperatura de uperfícies Naturais Capítulo VII Objetivos: 1. Justificar a importância da temperatura do solo às plantas; 2. Relacionar a temperatura do solo com o balanço de radiação na superfície; 3.

Leia mais

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: METODOLOGIA DE ANÁLISE FÍSICA DE SOLOS ÁREA: DOMÍNIO ESPECÍFICO (X ) NÍVEL: MESTRADO ( X ) DOMÍNIO CONEXO ( ) DOUTORADO (

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Eco new farmers Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Módulo 2 Solos e Nutrientes Vegetais Sessão 1 - Solos e fertilização dos solos www.econewfarmers.eu 1. Introdução

Leia mais

ROTEIRO. Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo:

ROTEIRO. Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo: Aula 10 ROTEIRO Introdução Importância da Temperatura do Solo Fatores Condicionantes do Regime Térmico do Solo: 3.1) Externos 3.2) Do próprio solo Instrumentos para medição da temperatura do solo Introdução

Leia mais

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler

Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler Preparo convencional e Preparo reduzido do solo Prof. Dr. Amauri N. Beutler PREPARO CONVENCIONAL Conceito Consiste no preparo do solo com aração ou subsolagens e gradagens (aradora e niveladora), cujos

Leia mais

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica SOLO ph Matéria orgânica Análise Granulométrica Disponibilidade dos nutrientes em função do ph Os nutrientes necessários aos vegetais são divididos em duas categorias: Macronutrientes - N, P, K, Ca, Mg,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO. Disciplina: GCS 104 FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO. Disciplina: GCS 104 FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO Disciplina: GCS 104 FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS DE FÍSICA DO SOLO Prof.

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

CAMPUS DE BOTUCATU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO

CAMPUS DE BOTUCATU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: DISCIPLINA: METODOLOGIA DE ANÁLISE FÍSICA DE SOLOS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ENERGIA NA AGRICULTURA CÓDIGO: ÁREA: domínio específico

Leia mais

Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental. Campus Pombal

Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental. Campus Pombal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental Campus Pombal ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO 2011.2 Prof.

Leia mais

Características, Propriedades e Classificação de Solos. Prof. Dr. Eurico L. de Sousa Neto. 11. Textura do Solo

Características, Propriedades e Classificação de Solos. Prof. Dr. Eurico L. de Sousa Neto. 11. Textura do Solo 11. Textura do Solo A textura de um solo constitui-se numa das características mais estáveis do solo e representa a distribuição das partículas do solo quanto ao tamanho. A grande estabilidade faz com

Leia mais

RelaçãoSolo-Água. Prof. Vital Pedro da Silva Paz

RelaçãoSolo-Água. Prof. Vital Pedro da Silva Paz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciência Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo Disciplina: CCA 039 - Irrigação e Drenagem RelaçãoSolo-Água Prof. Vital

Leia mais

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação M A R L U C E S I LVA S O U S A I N S T I T U T O F E D E R A L D E G O I Á S - Grupo de pesquisa - Primeiros

Leia mais

Exemplos de questões em provas práticas

Exemplos de questões em provas práticas Exemplos de questões em provas práticas 1. Por que o NaOH ajuda a dispersar a fração argila durante a analise granulométrica do solo (textura)? 2. Compare o efeito dos cátions cálcio e sódio na estabilidade

Leia mais

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo - Bibliografia Sucção Solo Argiloso Solo Arenoso Umidade do solo 2 Água Gravitacional Capilaridade Higroscópica Saturação Capacidade de Campo PMP Y (cbar) -0 5 Sucção -0 4-0 3-00 -0 0 0 0 20 30 40 50 60

Leia mais

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira Composição do solo Luciane Costa de Oliveira Introdução O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar; Além da areia, argila e MO (fase sólida), o solo apresenta canais ou poros, importantes

Leia mais

ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO

ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO Diego Oliveira RIBEIRO (1), Edicarlos Damacena de SOUZA (2), Leonardo Ricardo ROTTA (1). (1) Mestrando

Leia mais

SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1)

SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1) SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1) Francisco de Brito Melo (2) Milton José Cardoso (3) ; Aderson Soares de Andrade Júnior (4) (1)

Leia mais

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN SOIL WATER INFILTRATION TEST IN AGROECOSYSTEMS IN PIRACICABA PROPERTY, UPANEMA-RN Apresentação: Pôster Kellyane Mendes

Leia mais

DISPONIBILIDE DE ÁGUA NO PLANETA

DISPONIBILIDE DE ÁGUA NO PLANETA DISPONIBILIDE DE ÁGUA NO PLANETA ¾ do planeta terra é água 3/4/2008 DISPONIBILIDE DE ÁGUA NO PLANETA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO O Brasil possui 13,7% da água doce do planeta. x 80% das águas brasileiras

Leia mais

EXPERIMENTOTECA DE SOLOS POROSIDADE DO SOLO 1

EXPERIMENTOTECA DE SOLOS POROSIDADE DO SOLO 1 EXPERIMENTOTECA DE SOLOS POROSIDADE DO SOLO 1 Maria Harumi Yoshioka 2 Marcelo Ricardo de Lima 3 1. PÚBLICO SUGERIDO: Alunos a partir do terceiro ano do ensino fundamental. 2. OBJETIVOS a) Demonstrar a

Leia mais

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va

Var. Mar. Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de sólidos Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va RELAÇÕES ÁGUA-SOLO SOLO-PLANTA 1. Relação massa volume dos constituintes do solo. Var Mar Vv Vt Va Ma Mt Vs Ms Mar = massa de ar Var = volume de ar Ma = massa de água Va = volume de água Ms = massa de

Leia mais

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES LIQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) ÍONS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS/MICROPOROS SÓLIDA - RESERVATORIO DE NUTRIENTES - SUPERFÍCIE QUE REGULA A CONCENTRAÇÃO DOS ELEMENTOS NA SOLUÇÃO

Leia mais

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia O SOLO Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo Geologia Aplicada a Pedologia Sumário da Aula 1. Conceitos de Solo 2. Formação do solo 3. Solo como um ser vivo 4. Tamanho do Solo 5. Perfil do Solo: camadas

Leia mais

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA Vitória, Guilherme 1 ; Weber, Francieli S. 1 ; Lopes, Herberto 1 ; Salvador, Rodrigo 1 ; Alves, Tainah Triani

Leia mais

Título da Pesquisa: QUALIDADE DO SOLO E PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE MANEJO DE LONGO PRAZO

Título da Pesquisa: QUALIDADE DO SOLO E PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE MANEJO DE LONGO PRAZO RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA MODELO: Pesquisa Agronômica Projeto Agrisus N o : 13/13. Título da Pesquisa: QUALIDADE DO SOLO E PRODUTIVIDADE DA SOJA EM SISTEMAS DE MANEJO DE LONGO PRAZO Coordenador:

Leia mais

MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK

MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK MANEJO CONSERVACIONISTA DA ADUBAÇÃO POTÁSSICA JOÃO MIELNICZUK Departamento de Solos/UFRGS Porcentagem da área Mudança de sistemas de preparo de solo no Planalto Médio (RS) em função de programas de manejo

Leia mais

A FÍSICA DO SOLO NO CONTEXTO DA BIODIVERSIDADE. Profª Drª Cláudia L. R. de Lima

A FÍSICA DO SOLO NO CONTEXTO DA BIODIVERSIDADE. Profª Drª Cláudia L. R. de Lima A FÍSICA DO SOLO NO CONTEXTO DA BIODIVERSIDADE Profª Drª Cláudia L. R. de Lima TEMÁTICA DO EVENTO (XII RSBCS) SOLO, ÁGUA, AR E BIODIVERSIDADE: COMPONENTES ESSENCIAIS PARA A VIDA Como a física do solo pode(ria)

Leia mais

EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO

EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO SILVA, Alieze N. da 1 ; FIORIN, Jackson E. 2 ; WYZYKOWSKI, Tiago. 3 Palavras chave: Física do

Leia mais

Interfaces entre a Física e outros campos da Ciência DO SOLO. Prof. Hugo A. Ruiz Prof. Igor R. de Assis

Interfaces entre a Física e outros campos da Ciência DO SOLO. Prof. Hugo A. Ruiz Prof. Igor R. de Assis Interfaces entre a Física e outros campos da Ciência DO SOLO Prof. Hugo A. Ruiz hruiz@ufv.br Prof. Igor R. de Assis igor.assis@ufv.br FÍSICA DO SOLO Estuda o estado e o movimento de matéria e o fluxo e

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas.

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas. Conteúdo: Constituição do Solo mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas água húmus ar Solo é o nome dado à parte superficial da litosfera constituída pela mistura de matéria

Leia mais

Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados

Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados Melhoria sustentável das condições biológicas, químicas e físicas do solos dos Cerrados Eng. Agr. Nilvo Altmann Sócio Proprietário e Diretor Técnico SIGMA SOLUÇÕES AGRONÔMICAS LTDA FOCO: ROTEIRO DA PALESTRA

Leia mais

Produção de plantas para arborização urbana. Hoje O EMPREGO DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS O EMPREGO DE SUBSTRATO

Produção de plantas para arborização urbana. Hoje O EMPREGO DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS O EMPREGO DE SUBSTRATO X CBAU - 5 a 8 de novembro de 2006 Maringá / PR Oficina: O EMPREGO DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS O EMPREGO DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS PARA ARBORIZAÇÃO URBANA Atelene N. Kämpf http://chasqueweb.ufrgs.br/~atelene.kampf

Leia mais

Escarificação mecânica e biológica do solo

Escarificação mecânica e biológica do solo Escarificação mecânica e biológica do solo Eng. Agr. M.Sc. Douglas de Castilho Gitti Pesquisador de Manejo e Fertilidade do Solo Textura do solo 1 Estrutura do solo Estrutura do solo Observe o esporo do

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos: Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas

Leia mais

MÓDULO 03 GEOGRAFIA II

MÓDULO 03 GEOGRAFIA II MÓDULO 03 GEOGRAFIA II Ação da água Oscilações de temperatura Atuação dos seres vivos (animais e vegetais) ROCHA Com o tempo ocorre a desintegração e a decomposição Os minerais vão se quebrar em pequenos

Leia mais

EFEITOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS DO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ilp)

EFEITOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS DO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ilp) EFEITOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS DO SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ilp) Lucas Carollo¹, Luis Enrique Piccinini¹, Natan Azevedo¹, Marciano Balbinot² Palavras-chave: estrutura do solo; plantio direto;

Leia mais

VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS COM DIFERENTES USOS E MANEJOS

VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS COM DIFERENTES USOS E MANEJOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO htttp://editora.iftm.edu.br/index.php/sepit ISSN 2594-7605 (Digital) VELOCIDADE

Leia mais

Importância do Manejo de Solos

Importância do Manejo de Solos CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO IMPORTÂNCIA DO SOLO O seu uso adequado, além de garantir o suprimento de água para Importância do Manejo de Solos as culturas, criações e comunidades; previne a erosão

Leia mais

Armazenamento e disponibilidade de água em Argissolo sob diferentes usos

Armazenamento e disponibilidade de água em Argissolo sob diferentes usos Armazenamento e disponibilidade de água em Argissolo sob diferentes usos Dettmer, M. S. 1 ; Prevedello, J. 2 ; Reinert, D. J. 2 ; Reichert, J. M. 2 ; Oliveira, A. E. 2, Xavier, A. 2 1 Universidade Federal

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 10 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Geração do Escoamento em uma bacia 1. Durante as chuvas intensas Água da chuva

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações

Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações AULA 1 Hélio do Prado (Pesquisador Científico do IAC) Thiago A. B. do Prado (Graduando em Engenharia Agronômica da UFSCar) Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 Componentes dos solos Profª. Drª Mariana Soares Domingues NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 1 Formação dos solos Composição, em volume, do horizonte mais superficial de textura franca, quando apresenta

Leia mais

Fig Granulometria, densidade, consistência e ar do solo

Fig Granulometria, densidade, consistência e ar do solo Grãos de areia muito fina (0,002 a 0,005 mm) vistos sob microscópio petrográfico em luz polarizada plena (à esq.) e cruzada (à dir.) (Foto: Marlen B. e Silva) Parece me provável que Deus, no começo, formou

Leia mais

Prof. Everlon Cid Rigobelo. Ecologia do Solo

Prof. Everlon Cid Rigobelo. Ecologia do Solo Prof. Everlon Cid Rigobelo Ecologia do Solo Ecologia do Solo Ubiquidade dos micro-organismos Versatilidade metabólica Tolerância às condições ambientais adversas Fácil dispersão Características intrínsecas

Leia mais

Propriedades físicas e químicas do solo em diferentes usos avaliadas por meio da análise de componentes principais

Propriedades físicas e químicas do solo em diferentes usos avaliadas por meio da análise de componentes principais Propriedades físicas e químicas do solo em diferentes usos avaliadas por meio da análise de componentes principais Consensa, C. O. B. 1.;Gubiani, P. I. 1.; Reichert, J. M. 1.; Reinert, D. J. 1.; Xavier,

Leia mais

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS Vinícius Macedo Msc. em Agroecologia SOLO Ao longo da história da humanidade, o homem sempre conviveu com o solo. No começo, ele apenas colhia os produtos da

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal MODALIDADE: Presencial DISCIPLINA: Hidrodinâmica do Sistema Solo-Planta-Atmosfera (PPPV7312) TIPO: ( X ) OBRIGATÓRIA

Leia mais

Solos cultivados com pastagens

Solos cultivados com pastagens Desafios para a conservação dos solos em sistemas agropecuários de produção: Solos cultivados com pastagens Lourival Vilela Embrapa Cerrados Uso e ocupação das terras no Brasil Lavouras e Florestas Plantadas

Leia mais

SEMINÁRIO INTERNACIONAL: Recuperação de Solos Degradados para a Agricultura e Saneamento Básico e Manejo de Água

SEMINÁRIO INTERNACIONAL: Recuperação de Solos Degradados para a Agricultura e Saneamento Básico e Manejo de Água SEMINÁRIO INTERNACIONAL: Recuperação de Solos Degradados para a Agricultura e Saneamento Básico e Manejo de Água São Paulo SP Setembro de 2015 OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração

Leia mais

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS. Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal

COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS. Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS DE ANIMAIS Karolina Von Zuben Augusto Zootecnista Dra em Engenharia Agrícola B.I.T.A. Busca Inteligente em Tecnologia Animal III Simpósio em Produção Animal e Recursos Hídricos

Leia mais

OTIMIZAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS EM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO, ASSOCIADAS A COBERTURA VEGETAL.

OTIMIZAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS EM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO, ASSOCIADAS A COBERTURA VEGETAL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO htttp://editora.iftm.edu.br/index.php/sepit ISSN 2594-765 (Digital) OTIMIZAÇÃO

Leia mais

Planejamento e Manejo da água na Agricultura Irrigada

Planejamento e Manejo da água na Agricultura Irrigada Universidad Nacional Del Litoral 17 a 21 de outubro de 2011 Esperanza/Santa Fe Planejamento e Manejo da água na Agricultura Irrigada Daniel Fonseca de Carvalho Prof. Associado III Departamento de Engenharia

Leia mais

Física do Solo Danni Maisa da Silva

Física do Solo Danni Maisa da Silva Física do Solo Danni Maisa da Silva Aeração da zona radicular; Fluxo de vapor de água no solo; Movimento de componentes voláteis até a superfície ou até a água freática (van Lier, 2010) Ka é um dos parâmetros

Leia mais

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO NO ESTADO DO CEARÁ RESUMO

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO NO ESTADO DO CEARÁ RESUMO ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO NO ESTADO DO CEARÁ Luciana ROSSATO 1, Regina C. SANTOS ALVALÁ 2, Javier TOMASELLA 3 RESUMO Para a determinação das propriedades hidráulicas do

Leia mais

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS

REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS REDUÇÃO DA SALINIDADE E DA SODICIDADE EM SOLOS IRRIGADOS: AÇÃO DA IRRIGAÇÃO, LAVAGEM, CORRETIVOS QUÍMICOS E INSUMOS ORGÂNICOS Fortaleza CE Abril - 2014 Lourival Ferreira Cavalcante CCA /UFPB, Areia,PB

Leia mais