Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia
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1 A EVOLUÇÃO DAS CONSTRUÇÕES Autor: FERNANDO BRANCO Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia
2 ÍNDICE 1. OS OBJECTIVOS 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES 4. O EGIPTO 5. A GRÉCIA 6. ROMA 7. IDADE MÉDIA E ROMÂNICO 8. GÓTICO 9. MÉDIO ORIENTE E ÁRABES 10. O RENASCIMENTO 11. O ORIENTE 12. A AMÉRICA CENTRAL 13. O SÉCULO DO FERRO/AÇO 14. O SÉCULO DO BETÃO 15. OS PRÉDIOS 16. AS PONTES 17. LISBOA
3 1. OS OBJECTIVOS
4 1. OS OBJECTIVOS CONSTRUIR... DESDE A PRÉ-HISTÓRIA QUE O HOMEM CONSTRÓI HABITAÇÕES... MONUMENTOS... PONTES COM OS OBJECTIVOS DE...
5 1. OS OBJECTIVOS TER CONSTRUÇÕES FUNCIONAIS QUE... HABITAÇÕES QUE ABRIGUEM A FAMÍLIA... PONTES QUE PERMITAM VENCER OBSTÁCULOS... ESTRADAS QUE FACILITEM A DESLOCAÇÃO...
6 1. OS OBJECTIVOS TER CONSTRUÇÕES SEGURAS... HABITAÇÕES QUE SUPORTEM OS VENTOS... PONTES QUE SUPORTEM AS CARGAS
7 TER CONSTRUÇÕES DURÁVEIS 1. OS OBJECTIVOS... HABITAÇÕES QUE NÃO SE DEGRADEM... ESTRADAS QUE SUPORTEM O DESGASTE... MONUMENTOS QUE FIQUEM PARA A POSTERIDADE
8 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS
9 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS PARA CONSTRUIR É PRECISO... ENGENHO... E MATERIAIS... OS MATERIAIS EXISTENTES DESDE A PRÉ- HISTÓRIA ERAM A TERRA... A PEDRA... A MADEIRA... AS FIBRAS VEGETAIS... E FORAM ESTES OS MATERIAS QUE CONSTRUIRAM O PLANETA ATÉ AO SÉC. XVIII...
10 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 2.1 CONSTRUIR COM TERRA
11 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A TERRA É UM MATERIAL QUE SE APRESENTA NA NATUREZA QUER SEM COESÃO... AREIAS QUER COM COESÃO... ARGILAS A TERRA UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO TEM ARGILA, JÁ QUE ESTA LHE DÁ: - MAIOR RESISTÊNCIA - FACILIDADE DE MOLDAGEM
12 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A RESISTÊNCIA DA TERRA: É RAZOÁVEL EM COMPRESSÃO É BAIXA EM TRACÇÃO
13 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS ISTO ORIGINA A SUA UTILIZAÇÃO EM: - ELEMENTOS VERTICAIS TIPO MUROS, PAREDES, ETC. FUNCIONANDO BEM SUJEITA ÀS CARGAS VERTICAIS
14 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS EMBORA FISSURANDO FACILMENTE COM CARGAS HORIZONTAIS (SISMOS, VENTOS) OU DEFORMAÇÕES DAS FUNDAÇÕES
15 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A DURABILIDADE DA TERRA É FRACA - DETERIORA-SE FACILMENTE SOB A ACÇÃO DA CHUVA E VENTO - OBRIGA A CONSERVAÇÃO PERMANENTE COM APLICAÇÕES PERIÓDICAS DE REVESTIMENTOS PROTECTORES
16 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS APESAR DAS SUAS FRACAS CARACTERÍSTICAS, A TERRA FOI, AO LONGO DA HISTÓRIA, O PRINCIPAL MATERIAL DA CONSTRUÇÃO, SENDO AINDA HOJE MUITO UTILIZADA NOS PAÍSES MAIS POBRES
17 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 2.2 CONSTRUIR COM PEDRA
18 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A PEDRA É UM MATERIAL COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: - BOA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - FRACA RESISTÊNCIA À TRACÇÃO - RESISTENTE À AGRESSIVIDADE AMBIENTE (MATERIAL DURÁVEL)
19 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS ISTO LEVA A QUE SEJA UTILIZADA ESSENCIALMENTE PARA REALIZAR ELEMENTOS VERTICAIS À COMPRESSÃO (PAREDES, PILARES).
20 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A SUA UTILIZAÇÃO PARA VENCER VÃOS COMO VIGAS É DIFICIL E OBRIGA A PEDRAS DE GRANDE ESPESSURA PARA REDUZIR AS TENSÕES DE TRACÇÃO NA PARTE INFERIOR
21 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A ALTERNATIVA PARA VENCER VÃOS SURGIU COM O ARCO EM QUE OS ELEMENTOS DE PEDRA SÃO POSTOS A TRABALHAR EM COMPRESSÃO
22 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS AS PEDRAS DE FORMATO IRREGULAR EXISTENTES NA NATUREZA PERMITEM REALIZAR PAREDES COLOCANDO-AS UMA SOBRE AS OUTRAS. INICIALMENTE NÃO HAVIA QUALQUER LIGAÇÃO ENTRE AS PEDRAS (JUNTA SECA) O QUE AS TORNAVA MUITO SENSÍVEIS AO EFEITO DOS SISMOS
23 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS AS PEDRAS DE FORMATO REGULAR (APARELHADAS) OBRIGAVAM A UM GRANDE TRABALHO DE CORTE EM PEDREIRA E POSTERIOR APARELHAMENTO, MAS A SUA LIGAÇÃO ERA MUITO MAIS ESTÁVEL
24 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A PEDRA É UM MATERIAL MUITO DURÁVEL PELO QUE OS GRANDES MONUMENTOS QUE CHEGARAM AOS NOSSOS DIAS SÃO EM PEDRA. OS ANTIGOS TINHAM ESSA NOÇÃO AO ESCOLHER ESTE MATERIAL PARA OS MONUMENTOS QUE QUERIAM QUE FICASSEM PARA A POSTERIDADE
25 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 2.3 CONSTRUIR COM MADEIRA
26 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A MADEIRA É UM MATERIAL MUITO ABUNDANTE, E PORTANTO ECONÓMICO COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: -RESISTENTE (em compressão e tracção); -FACILMENTE TRABALHAVEL -LEVE -DETERIORA-SE FACILMENTE (humidade, fogo, xilófagos, etc.)
27 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A MADEIRA, COMO RESISTE BEM EM TRACÇÃO E EM COMPRESSÃO, FOI UTILIZADA EM PILARES, MAS ESSENCIALMENTE EM VIGAS DAS COBERTURAS - TEM UM BOM COMPORTAMENTO EM FLEXÃO - É LEVE PARA SER POSTO NAS COBERTURAS
28 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE MADEIRA: -ENTALHE -PREGOS DE COBRE E FERRO -ATAMENTO COM FIBRAS VEGETAIS / CORDAS
29 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A ESTRUTURA BASE DAS HABITAÇÕES DO TIPO PORTICADO (PILAR E VIGA) ERA DEPOIS REVESTIDA COM ELEMENTOS VEGETAIS OU TERRA, PARA CONFINAR O ESPAÇO DA HABITAÇÃO
30 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS UTILIZANDO O SEU BOM COMPORTAMENTO EM FLEXÃO FOI TAMBÉM UTILIZADA EM PONTES PARA VENCER VÃOS REDUZIDOS, UTILIZANDO O MESMO CONCEITO DE PÓRTICO, COM PILARES DE MADEIRA
31 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A MADEIRA TERÁ SIDO MUITO UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO MAS A SUA DETERIORAÇÃO NÃO PERMITIU QUE CHEGASSEM MUITOS EXEMPLOS DA ANTIGUIDADE ATÉ AOS NOSSOS DIAS Térmitas Fungos Carunchos
32 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS 2.4 CONSTRUIR COM FIBRAS VEGETAIS
33 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS AS FIBRAS VEGETAIS PERMITEM REALIZAR BASICAMENTE CABOS E TECIDOS. SÃO CONHECIDOS OS CABOS DE CÂNHAMO, JUTA, AS LIANAS OU OS TECIDOS DE LINHO É UM MATERIAL QUE SÓ PERMITE SER UTILIZADO EM TRACÇÃO, E É BASTANTE DETERIORÁVEL, PELO QUE TEVE UTILIZAÇÕES MUITO ESPECIFICAS
34 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS COMO CABOS, NAS PRIMEIRAS PONTES SUSPENSAS, DE QUE NOS CHEGARAM ALGUNS EXEMPLOS DOS ANDES E DOS HIMALAIS
35 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS A UTILIZAÇÃO DAS FIBRAS EM TECIDOS DEU ORIGEM À SUA UTILIZAÇÃO EM TENDAS E COBERTURAS LEVES
36 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS AS FIBRAS VEGETAIS FORAM AINDA UTILIZADAS COMO REVESTIMENTOS DE COBERTURAS, COLOCADAS SOBRE UMA ESTRUTURA DE SUPORTE DE MADEIRA Casa no Mali Aldeia de Djiguibombo
37 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS INFELIZMENTE SÃO RAROS OS EXEMPLOS QUE NOS CHEGARAM DA ANTIGUIDADE JÁ QUE A DURABILIDADE DESTE MATERIAL É MUITO PEQUENA.
38 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES
39 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES AS GRUTAS NATURAIS FORMAM AS PRIMEIRAS HABITAÇÕES NA PRÉ-HISTÓRIA. O MATERIAL PEDRA, COM A FORMA DE ARCO ERA ESTÁVEL E CONFERIA SEGURANÇA AOS SEUS HABITANTES
40 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES AS GRUTAS ARTIFICIAIS SURGIRAM POR ANALOGIA, ESCAVADAS EM TERRA, MANTENDO-SE A FORMA DO ARCO COMO SOLUÇÃO ESTÁVEL EVOLUÇÃO DAS CONSTRUÇÕES
41 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES NAS REGIÕES COM PEDRA ESTA ERA UTILIZADA PARA REALIZAR OS ELEMENTOS VERTICAIS BLOCOS DE PEDRA SOBREPOSTOS SEM ARGAMASSA (JUNTA SECA). A COBERTURA ERA HABITUALMENTE FEITA COM UM VIGAMENTO DE MADEIRA E COLMO A SERVIR DE REVESTIMENTO
42 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES Minho / Citânia de Briteiros Construção da Idade do Ferro (1200 AC até época romana)
43 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES NAS REGIÕES COM FLORESTA AS PAREDES FORAM TAMBÉM REALIZADAS COM PRUMOS E VIGAS DE MADEIRA SENDO A COBERTURA COM VIGAMENTO DE MADEIRA E COLMO NA COBERTURA
44 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES MAS O MATERIAL MAIS UTILIZADO FOI A TERRA. ESTA ERA AMASSADA E POSTA ENTRE TAIPAIS DE MADEIRA QUE IAM CONSTRUINDO AS PAREDES EM ALTURA (CONSTRUÇÃO EM TAIPA), SENDO A COBERTURA REALIZADA COM VIGAMENTO DE MADEIRA FORRADO A COLMO OU TERRA
45 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES EM ALTERNATIVA A TERRA ERA MOLDADA EM BLOCOS PARALELEPIPÉDICOS, POSTOS A SECAR AO SOL PARA ADQUIRIR RIGIDEZ. ESTES BLOCOS (ADOBE) ERAM ENTÃO UTILIZADOS PARA REALIZAR AS PAREDES COM O CONCEITO CORRESPONDENTE AO DOS TIJOLOS (DESDE CERCA DE 4000 ac).
46 3. AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES EGIPTO, ~2000 AC Arco fabricado com duna de areia (arcos baixos e de pequeno vão)
47 4. O EGIPTO
48 4. O EGIPTO A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA, QUE APARECEU CERCA DE 3000 AC, É A PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO QUE NOS DEIXOU GRANDES CONSTRUÇÕES Mastaba
49 Djoser, Saqqara 4. O EGIPTO Snefru, Dahshur Kéops, Gizé
50 4. O EGIPTO Pirâmides de Kéops, Kéfren e Miquerinos (vale de Gizé)
51 4. O EGIPTO
52 4. O EGIPTO
53 4. O EGIPTO
54 4. O EGIPTO A CONSTRUÇÃO EM BLOCOS DE TERRA SECOS AO SOL FOI DESENVOLVIDA DE MODO A MELHORAR AS SUAS PROPRIEDADES, ORIGINANDO A APARECIMENTO DO TIJOLO OS EGIPCIOS MISTURARAM PALHA NA ARGILA, O QUE PERMITIU QUE OS TIJOLOS AO SECAR NÃO FISSURASSEM COM TANTA FACILIDADE ESTAVA DESCOBERTO O PRIMEIRO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO COMPÓSITO
55 4. O EGIPTO
56 4. O EGIPTO Tijolos em adobe nasceram na Suméria / Mesopotâmia
57 4. O EGIPTO Conduta de esgotos. Tijolos formando arco.
58 4. O EGIPTO
59 5. A GRÉCIA
60 5. A GRÉCIA
61 5. A GRÉCIA
62 5. A GRÉCIA
63 5. A GRÉCIA
64 5. A GRÉCIA
65 5. A GRÉCIA
66 6. ROMA
67 6. ROMA DOMÍNIO MILITAR ESTRADAS, GUARNIÇÕES
68 6. ROMA
69 6. ROMA ARCO ROMANO (ABANDONO DAS VIGAS) ARCO CIRCULAR. CAMBOTA.
70 6. ROMA
71 6. ROMA CONSTRUÇÃO CIRCULAR: EQUILÍBRIO DE IMPULSOS LATERAIS DOS ARCOS
72 6. ROMA
73 6. ROMA CONSTRUÇÃO CIRCULAR (TUNÍSIA): DESEQUILÍBRIO SUCESSIVO DE IMPULSOS LATERAIS DOS ARCOS
74 6. ROMA COLISEU NA TUNÍSIA PAVIMENTO EM VIGAS EM VEZ DE ARCOS
75 6. ROMA ARGAMASSA HIDRÁULICA = POZOLANA (TERRA VULCÂNICA) + CAL
76 6. ROMA CASA ROMANA NO ALENTEJO (ARCOS, SEM VIGAS)
77 6. ROMA FUNDAÇÕES DE PONTES ENSECADEIRA COM MADEIRA DE JUNTA BETUMADA
78 6. ROMA Ponte de Alcântara (Espanha)
79 6. ROMA Aqueduto de Nimes (aqueduto + ponte)
80 6. ROMA Aqueduto de Nimes
81 6. ROMA PANTEÃO DE ROMA (COBERTURA EM CÚPULA) ARCO 3D
82 7. MÉDIO ORIENTE E ÁRABES
83 7. MÉDIO M ORIENTE E ÁRABES Idade média Ocidente: Igrejas com abóbada de berço, nave rectangular Castelos Oriente: (Constantinopla, turcos) Mesquitas com cúpulas, nave circular
84 7. MÉDIO M ORIENTE E ÁRABES
85 7. MÉDIO M ORIENTE E ÁRABES Mesquita Azul (Istambul)
86 7. MÉDIO M ORIENTE E ÁRABES
87 7. MÉDIO M ORIENTE E ÁRABES Mesquita na Tunísia (restos templos romanos de Cartago)
88 8. IDADE MÉDIA E ROMÂNICO
89 8. IDADE MÉDIA M E ROMÂNICO Estilo românico: Séc. XI a XIII Construções militares: Fortes, castelos, etc.
90 8. IDADE MÉDIA M E ROMÂNICO Construções religiosas: Igrejas, mosteiros, etc Sé de Lisboa
91 8. IDADE MÉDIA M E ROMÂNICO
92 9. GÓTICO
93 9. GÓTICOG GÓTICO Séc. XII a XVI. Abóbadas construídas com nervura de pedra e enchimento de tijolo (abóbada de aresta) maior leveza, descarga directa nos pilares Arco quebrado ou ogival em vez de arco pleno (romano) menores impulsos Arcobotante em vez de contraforte (possível por haver menores impulsos) Aligeiramento das paredes - vitrais
94 9. GÓTICOG Arco ogival Gótico menores impulsos laterais para o mesmo vão
95 9. GÓTICOG
96 9. GÓTICOG Abóbada arcos em ogiva, descarga directa nos pilares Impulsos laterais Arcobotante aligeiramento das paredes Paredes menos espessas aberturas, vitrais
97 10. RENASCIMENTO
98 10. RENASCIMENTO Início da Mecânica Estrutural (Galileu) Arcos mais abatidos
99 10. RENASCIMENTO Consolas em alvenaria com escoras de madeira
100 10. RENASCIMENTO Consolas em pedra ou alvenaria com mísulas.
101 11. ORIENTE
102 11. O ORIENTE
103 11. O ORIENTE
104 11. O ORIENTE
105 11. O ORIENTE
106 11. O ORIENTE
107 11. O ORIENTE
108 11. O ORIENTE
109 12. A AMÉRICA CENTRAL
110 12. A AMÉRICA CENTRAL Pirâmides em terra revestidas com pedra.
111 12. A AMÉRICA CENTRAL Pirâmides são templos e não túmulos.
112 12. A AMÉRICA CENTRAL Vão em V invertido. Fabrico com estrutura provisória em madeira.
113 12. A AMÉRICA CENTRAL
114 12. A AMÉRICA CENTRAL Falsa cúpula. Estrutura de suporte em V invertido.
115 12. A AMÉRICA CENTRAL Cidade do México. Aztecas.
116 12. A AMÉRICA CENTRAL
117 12. A AMÉRICA CENTRAL
118 13. O SÉCULO DO FERRO-AÇO
119 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Séc. XVI Fortes marítimos (expansão marítima) Séc. XVII Fortes terrestres, ensino da Engenharia militar (após restauração, 1640) Até séc. XVIII Ensino de Engenharia Militar
120 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Desde início séc. XVIII Engenharia Civil (caminhos de ferro)
121 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Caminhos de ferro -> grandes pontes
122 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Quebeque Resistência vs. Estabilidade
123 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO
124 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Escócia
125 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Ponte D. Maria Pia (Eiffel, séc. XIX)
126 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Inglaterra (muito leve -> vento)
127 13. O SÉCULO S DO FERRO-AÇO Ponte suspensa no Porto (ruiu)
128 14. O SÉCULO DO BETÃO
129 14. O SÉCULO S DO BETÃO
130 14. O SÉCULO S DO BETÃO
131 15. OS PRÉDIOS
132 15. OS PRÉDIOS Nova Iorque
133 15. OS PRÉDIOS
134 15. OS PRÉDIOS Chicago (após grande incêndio)
135 Torre Sears (Chicago) 15. OS PRÉDIOS Mais alta até 1996 com 442 m
136 15. OS PRÉDIOS
137 16. AS PONTES
138 16. AS PONTES
139 16. AS PONTES
140 16. AS PONTES
141 16. AS PONTES
142 16. AS PONTES
143 16. AS PONTES
144 17. LISBOA
145 17. LISBOA PRINCIPAIS FASES DA EVOLUÇÃO DA CONSTRUÇÃO EM LISBOA PRÉ POMBALINA (< 1755) POMBALINA ( ) GAIOLEIRA ( ) MISTA ( ) BETÃO ARMADO (APÓS 1960)
146 17. LISBOA CONSTRUÇÃO PRÉ-POMBALINA (ANTES DE 1755) - Paredes de alvenaria de pedra (tb restos de madeira, telhas, etc) - Pavimentos de madeira - Arcadas nos andares inferiores - Estrutura de madeira nas paredes divisórias - Bairros históricos (bairro alto, alfama, etc) - Pedra argamassada com material argiloso como barro, etc
147 17. LISBOA CONSTRUÇÃO POMBALINA ( ) - Fachadas rasgadas em alvenaria - Gaiola de madeira no interior (paredes interiores principais em frontal - cruzes de Santo André) - Pisos em madeira, ligados às estruturas dos frontais (malha 3D) - Paredes divisórias em tabique - Empenas servindo de corta-fogo - Presença de águas-furtadas - Esticadores ligando os pavimentos às paredes exteriores - Regulamento anti-sísmico baseado na estrutura em gaiola (1º do mundo)
148 17. LISBOA Parede corta-fogo águas furtadas pavimentos de madeira Número máximo de pisos: 3 + piso térreo paredes interiores de frontal Cruzes de Santo André com várias geometrias possíveis [Mascarenhas, 1997] Fundações indirectas através de estacas curtas de pequeno diâmetro Abóbadas de alvenaria de blocos cerâmicos e arcos de pedra
149 17. LISBOA CONSTRUÇÃO GAIOLEIRA ( ) - Paredes exteriores de alvenaria - Algumas paredes interiores em alvenaria com estrutura de madeira - Algumas paredes interiores em alvenaria simples ou em tabique - Pavimentos em madeira ou abobadilha, (tijolo em camada dupla e perfis metálicos) nas zonas húmidas - Escada de serviço nas traseiras - Marquises em ferro fundido - Grandes dimensões em planta e altura - Existência de saguão - Adulteração das regras construtivas pombalinas (pior comportamento sísmico) - Redução da espessura das paredes - Mais recentemente: supressão de paredes, substituídas por vigas de aço.
150 17. LISBOA - Parte das paredes interiores (frontais pombalinos) substituídas por tabiques de madeira ou por alvenaria simples, ou suprimidas para aumento de áreas úteis Tabiques
151 CONSTRUÇÃO MISTA ( ) 17. LISBOA - Paredes resistentes de alvenaria e pavimentos em betão - Maior número de andares - Primeiros elementos de betão armado - Alvenarias de tijolo - Intervenções recentes com supressão de paredes resistentes: resistência sísmica
152 17. LISBOA - Paredes interiores de alvenaria. - Pavimentos de madeira substituídos por lajes finas de betão. - Marquises e varandas em B.A. Lajes finas Paredes de alvenaria [Mascarenhas, 1997] de betão
153 17. LISBOA CONSTRUÇÃO EM BETÃO ARMADO (DESDE 1960) - Estrutura porticada (pilares e vigas) - Lajes maciças em betão armado - Varandas salientes - Paredes resistentes em b. a. (núcleos) nos edifícios de maior altura (sismos) - Paredes divisórias em tijolo de barro vermelho - Nos primeiros edifícios a falta de experiência levou a que a sua aplicação não fosse a mais adequada
154 Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI
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Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia
A EVOLUÇÃO DAS CONSTRUÇÕES Autor: FERNANDO BRANCO Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia ÍNDICE 1. OS OBJECTIVOS 2. OS PRIMEIROS MATERIAIS
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