PROJETO GEPETO. Caso de Estudo: Apanha de bivalves na Ria de Aveiro

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1 PROJETO GEPETO Caso de Estudo: Apanha de bivalves na Ria de Aveiro Distribuição e abundância dos moluscos bivalves com maior interesse comercial na Ria de Aveiro Francisco Maia, Miguel Gaspar Janeiro de 2014

2 INTRODUÇÃO A captura de moluscos bivalves na Ria de Aveiro assume uma primordial importância no contexto da pequena pesca local, quer pela quantidade e valor comercial dos desembarques, quer pelo elevado número de agentes envolvidos, quer pela forte componente social a que está associada. Entre as diversas espécies exploradas destacam-se, pelo seu valor comercial e/ou abundância, o berbigão (Cerastoderma edule), a amêijoa-macha (Venerupis pullastra), a amêijoa-boa (Venerupis decussata) e mais recentemente (a partir de 2011) a espécie exótica amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum). O berbigão e as amêijoas representam as pescarias mais importantes da região lagunar e destinam-se quase exclusivamente à exportação, principalmente para Espanha. A apanha de bivalves em zonas de produção natural para repovoamento de viveiros e para venda directa mobiliza mais de meio milhar de pescadores profissionais, cerca de duas centenas de mariscadores e um elevado número de pessoas não credenciadas que, tirando partido de uma fraca fiscalização e de um forte mercado paralelo, praticam uma pesca ilegal dirigida às espécies mais nobres (amêijoas). O aumento do esforço de pesca e a exploração desordenada dos bancos de moluscos bivalves, associada por vezes a condições ambientais adversas, tem contribuído para um empobrecimento dos stocks naturais que evidenciam já claros indícios de exaustão. Estes sinais são preocupantes e revelam-se na quantidade e na qualidade dos recursos explorados. A sobre-exploração destes importantes recursos pode colocá-los em risco de colapso com graves consequências económicas, sociais e ambientais. É neste contexto que se desenvolve o presente caso de estudo Apanha de bivalves na Ria de Aveiro que tem por principal objectivo desenhar um plano de acção para recolha de informação que permita a curto-prazo elaborar um plano de gestão para esta pescaria. Neste sentido, foi formado um grupo de trabalho constituído por representantes do sector (APARA e VIANAPESCA), da rede de mulheres (AKTEA), administração pesqueira (DGRM), investigadores (IPMA) e outros stakeholders (Mutua dos Pescadores e Sindicato dos Pescadores) com o intuito de identificar prioridades, definir metodologias de trabalho e pôr em acção diversos estudos para obtenção de informação.

3 O presente relatório pretende dar a conhecer os resultados preliminares de alguns dos estudos em curso, em particular da distribuição e abundância dos moluscos bivalves com maior interesse comercial na Ria de Aveiro. De sublinhar, o papel fundamental das Organizações de Produtores APARA e VIANAPESCA que se predispuseram a suportar grande parte dos custos inerentes à campanha de pesca nomeadamente com a contratação de um pescador e respectiva embarcação. METODOLOGIA A campanha de amostragem foi realizada nos meses de Junho, Julho e Agosto de 2013 ao longo dos principais canais da Ria de Aveiro, tendo sido definidas 9 zonas de pesca (Fig. 1): o Canal de S. Jacinto e o Canal de Ovar, que se desenvolvem para Norte, numa extensão de 25 km, paralelos à costa; o Canal do Espinheiro, que se estende para Este; o Canal de Mira, que se prolonga 14 km no sentido Sudoeste; o Canal de Ílhavo, que se estende para Sul, com cerca de 7 km de comprimento; o Canal do Parrachil e Testada; o Canal Principal e o Esteiro dos Frades; a Cale da Moacha e a Cale do Ouro. Foram pré-definidas 828 estações de amostragem, que se distribuíram por 290 transectos. Na maior parte das zonas de pesca os transectos (270) foram distanciados 200 m entre si. O Canal de Ovar foi uma excepção, nesta zona os transectos (20) foram separados por 400 m. No total foram percorridos e sondados cerca de 62 km de canais, cales e esteiros da Ria de Aveiro. Cada transecto incluiu por norma três estações de amostragem, uma em cada margem (zona intermareal) e uma a meio do canal (zona submareal). Optou-se por aumentar ou diminuir o número de estações por transecto consoante a largura do canal. Em todas as estações de amostragem foram realizados arrastos com a arte de pesca cabrita à qual se adaptou um saco com 10 mm de malhagem de forma a permitir a captura dos exemplares juvenis (vidé Fig. 1A em anexo). As amostras foram lavadas no local sobre um crivo de malha normalizada de 1 mm e todos os bivalves retidos no crivo foram guardados em sacos de plástico devidamente etiquetados e conduzidos para o laboratório para posterior análise. No laboratório procedeu-se à sua identificação e determinou-se a biomassa e a estrutura da população por classes de comprimento (intervalos de 1 mm).

4 m Canal de Mira Canal de S. Jacinto Canal Principal e Esteiro dos Frades Canal de Ílhavo Canal do Espinheiro Canal do Parrachil e Testada Canal de Ovar Cale da Moacha Cale do Ouro Figura 1. Mapa da Ria de Aveiro com indicação das 9 zonas de pesca e das estações de amostragem ( ₀ ).

5 A área prospectada em cada local foi calculada a partir da multiplicação da largura da boca da cabrita (ao nível do pente) pela distância percorrida durante o arrasto. Para determinar esta distância (d) amarrou-se uma sediela no pente da cabrita e fez-se passar a outra extremidade por uma poita que se fundeou perpendicularmente ao través de estibordo da embarcação. De seguida marcou-se a sediela junto ao limite superior do costado (borda). Durante o arrasto manteve-se a sediela em tensão puxando-a ao mesmo ritmo que a cabrita operava. No fim do arrasto, a distância percorrida (d) correspondeu ao comprimento da sediela (d ) que vai desde a borda da embarcação até à marca efectuada (Fig. 2). d d Kg Figura 2. Ilustração esquemática da forma como foi determinada a distância percorrida em cada arrasto. Distância percorrida durante o arrasto (d) = comprimento da sediela desde o limite superior do costado até à marca efectuada (d ). RESULTADOS No decurso desta campanha de pesca foram amostradas 808 estações das 828 pré-definidas. As estações onde não foram colhidas amostras situaram-se em locais com profundidades e correntes elevadas onde, por razões de ordem técnica, a cabrita não operou de forma eficiente. Estas estações localizaram-se na zona Norte do Canal de Mira (2), na margem Poente do Canal de S. Jacinto (3), na zona Norte do Canal do Parrachil e Testada (1) e na zona central do Canal do Espinheiro (14).

6 Densidade e biomassa No gráfico da Figura 3 encontra-se representada a importância relativa das diferentes espécies nas capturas totais em termos de biomassa (peso) e de densidade (número de indivíduos) e para o total das estações amostradas. Verifica-se que o berbigão foi a espécie com densidades mais elevadas, tendo representado 75% da biomassa total capturada. Em termos de importância segue-se a amêijoa-jápónica que contribui com 17% da biomassa total capturada. A amêijoa-macha revelou-se menos abundante, tendo correspondido apenas a 7% da biomassa total. O contributo da amêijoa-boa, em termos de biomassa e densidade, mostrou-se ainda menos relevante, não ultrapassando 1% do total capturado. A 1% 7% 75% 17% B 92% 3% 5% 0% Berbigão Amêijoa-boa Amêijoa-macha Amêijoa-japónica Figura 3. Percentagem das diferentes espécies nas capturas totais, em termos de biomasa (A) e de densidade (B).

7 Distribuição, biomassa e estrutura populacional das espécies estudadas Berbigão (Cerastoderma edule) O berbigão ocorreu principalmente entre as batimétricas dos 0 m e 3 m de profundidade (Fig. 4) tendo representado 86 % da biomassa total capturada. Os bancos desta espécie, situados em substratos de areia e lodo intermareais, apresentam uma grande distribuição espacial, e surgem em todos os Canais da Ria de Aveiro (Fig. 5). 86% 1% 13% 0-3 m 3-6 m 6-12 m Figura 4. Berbigão. Biomassa (em percentagem) em três estratos de profundidade. 8% 6% 1% 7% 2% 17% 32% 19% 8% Canal de Mira Canal Principal Cale do Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil e Testada Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Figura 5. Berbigão. Biomassa (em percentagem) nos vários locais de amostragem prospectados.

8 O berbigão foi capturado ao longo de todo o Canal de Mira (Fig. 6), tendo sido registado o valor de biomassa mais elevado (1350,2 g/m 2 ) na zona central do canal, a uma profundidade de 1,9 m. Foram identificadas 3 grandes zonas de produção: uma localizada a Norte da Ponte da Barra; outra nos bancos intermareais situados na margem nascente da zona central do canal (em frente à Costa Nova) e uma última localizada na zona Sul do Canal de Mira, em frente do Parque de Campismo da Costa Nova. N Ponte da Barra Costa Nova Parque de Campismo Figura 6. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal de Mira.

9 o Canal de S. Jacinto (Fig. 7) o berbigão foi mais abundante nas zonas intermareais situadas a nascente. O banco com a biomassa mais elevada (106,9 g/m 2 ) foi localizado em frente ao Parque de Campismo Municipal de Aveiro a uma profundidade de 1,2 m. N Parque de Campismo Figura 7. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal e Baía de S. Jacinto.

10 O berbigão distribui-se uniformemente ao longo de todo o Canal de Ovar e os principais bancos desta espécie localizam-se nas áreas vizinhas do Bico do Muranzel e da Torreira. Nestes locais foram registados valores máximos de biomassa de 299,2 g/m 2 e de 160,0 g/m 2 a profundidades de 1,2 e 1,5 metros, respectivamente (Fig.8). N Ponte da Varela Torreira Bico do Muranzel Figura 8. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal de Ovar.

11 Foi na Cale do Ouro, a uma profundidade de 3,5m, que se assinalou o maior valor de biomassa de berbigão de toda a campanha de pesca (1491,8 g/m 2 ). O berbigão encontra-se bem distribuído nesta área mas é na zona Sul da Cale do Ouro onde se localizam os principais bancos da espécie (Fig. 9). N Figura 9. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) na Cale do Ouro.

12 a Cale da Moacha (Fig.10) o berbigão distribuiu-se preferencialmente pelos bancos intermareais situados na zona Norte. Esta espécie foi capturada, em maior ou menor quantidade, em quase todos os transectos efectuados, tendo sido assinalados os valores mais elevados de biomassa (1285,8 g/m 2 e 994,2 g/m 2 ) à profundidade de 1 m. N Figura 10. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) na Cale da Moacha.

13 Foi na zona central do Canal do Espinheiro (Fig. 11) que se identificaram os principais bancos naturais de berbigão. O valor mais elevado de biomassa foi assinalado na Cale das Leitoas (415,2 g/m 2 ) a uma profundidade de 0,3 m. N Cale das Leitoas Figura 11. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal do Espinheiro.

14 a Figura 12 observa-se essencialmente a distribuição do berbigão na margem Oriental do Canal do Parrachil e Testada. A espécie apresentou valores de biomassa mais elevados em estações de amostragem localizadas no Norte deste canal (763,3 g/m 2 ; 382,3 g/m 2 e 302,6 g/m 2 ) à profundidade de 1 m. N Ilha da Testada Ilha do Parrachil Figura 12. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal do Parrachil e Testada.

15 o Canal Principal o berbigão foi capturado entre as batimétricas dos 0 m e 9 m, tendo sido mais abundante (138,7 g/m 2 ) a uma profundidade de 0,2 m. No que diz respeito ao Esteiro dos Frades o valor mais elevado de biomassa (975,7 g/m 2 ) foi registado na embocadura a uma profundidade de 1,5 m (Fig. 13). N Esteiro dos Frades Figura 13. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal Principal e Esteiro dos Frades.

16 o Canal de Ílhavo o berbigão parece estar pouco representado, existindo apenas pequenos bancos dispersos pela zona Norte e Sul deste canal. Nestes locais o valor da biomassa não excede as 42, 3 g/m 2 (Fig. 14). N Figura 14. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) do berbigão (Cerastoderma edule) no Canal de Ílhavo.

17 a Figura 15 podemos observar o histograma de frequências por classes de comprimento do berbigão. A população apresentou uma amplitude de comprimentos compreendida entre 5 e 42 mm e uma moda na classe dos 23 milímetros. A fracção da população com tamanho inferior ao legalmente estabelecido (25 mm) foi significativa e correspondeu a 67,2 % do número de indivíduos capturados. 20,0 < TMC (67,2%) Frequência (%) 15,0 10,0 5,0 TMC (32,8%) N = , Classes de comprimento (mm) Figura 15. Cerastoderma edule. Distribuição de frequências por classes de comprimento. A branco encontram-se os indivíduos com comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (TMC) actualmente em vigor (25 mm). Amêijoa-macha (Venerupis corrugata) Na Ria de Aveiro os principais bancos de amêijoa-macha encontram-se a profundidades compreendidas entre os 0 e os 3 m (Fig. 16). A amêijoa-macha, embora ocorra ao longo de várias zonas de pesca, é mais abundante na zona central da laguna, onde a influência marinha é dominante (Cale da Moacha; Cale do Ouro; Canal Principal e Canal do Espinheiro) (Fig. 17). 69% 22% 9% 0-3 m 3-6 m 6-12 m Figura 16. Amêijoa-macha. Biomassa (em percentagem) em três estratos de profundidade.

18 19% 1% 6% 18% 25% 15% 4% 4% 8% Canal de Mira Canal Principal Canal do Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil e Testada Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Figura 17. Amêijoa-macha. Biomassa (em percentagem) nos vários locais de amostragem prospectados. Pela análise da Figura 18 podemos verificar que a amêijoa-macha se distribui preferencialmente pela zona Norte do Canal de Mira. Nesta área o valor de biomassa mais elevado (41,44 g/m 2 ) foi registado a uma profundidade de 2 m na zona compreendida entre o Porto de Pesca Artesanal e o Clube de Vela da Costa Nova. Observou-se uma fraca representatividade da amêijoa-macha ao longo de todo o Canal de S. Jacinto (Fig. 19). Os três únicos bancos naturais foram localizados na margem Ocidental do canal e a Norte da Sede da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. A abundância máxima foi de 76,94 g/m 2 à profundidade de 6 m. A amêijoa-macha não foi capturada no Canal de Ovar (Fig. 20). Contudo, apresentou uma boa distribuição espacial ao longo de toda a Cale do Ouro (Fig. 21), Cale da Moacha (Fig. 22) e na zona central do Canal do Espinheiro (Fig. 23). Nestes locais apresentou valores máximos de biomassa de 87,52 g/m 2, 159,68 g/m 2 e 122,02 g/m 2, respectivamente. Foi possível capturar esta espécie em duas estações de amostragem localizadas na zona Sul da margem Oriental do Canal do Parrachil e da Testada (Fig. 24). O valor da biomassa nestes locais foi de 36,7 g/m 2 e de 70,98 g/m 2 à profundidade de a 4,5 e 2,1 m, respectivamente. A amêijoa-macha foi capturada ao longo de todo o Canal Principal e Esteiro dos Frades (Fig. 25). Distribuiu-se principalmente pela zona do Rebocho, pelo Esteiro dos Frades e pela área compreendida entre o Clube Naval e a antiga Lota de Aveiro. No Canal de Ílhavo (Fig. 26) a espécie só foi capturada na zona Norte. Neste local foi registado um valor máximo de biomassa de 103,64 g/m 2 à profundidade de 2,5m.

19 Clube de Vela da Costa Nova Porto de Pesca Artesanal da Costa Nova Figura 18. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal de Mira.

20 Sede da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto Figura 19. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) na Baía e no Canal de S. Jacinto

21 Figura 20. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal de Ovar.

22 Figura 21. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) na Cale do Ouro.

23 Figura 22. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) na Cale da Moacha.

24 Figura 23. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal do Espinheiro.

25 Figura 24. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal do Parrachil e Testada.

26 Antiga Lota de Aveiro Clube Naval de Aveiro Esteiro dos Frades Rebocho Figura 25. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal Principal e no Esteiro dos Frades.

27 Figura 26. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-macha (Venerupis corrugata) no Canal de Ílhavo.

28 Pela análise do histograma de frequências por classes de comprimento da amêijoa-macha (Fig. 27), constata-se que a população é constituída na sua maioria (93,9 %) por indivíduos com tamanho superior ao mínimo legal (30 mm) estabelecido para águas interiores não marítimas. O comprimento dos exemplares capturados está compreendido entre 18 e 46 mm, e a população apresenta uma moda na classe dos 38 mm. 15,0 < TMC (6,1%) Frequência (%) 10,0 5,0 TMC (93,9 %) N = 180 0, Classes de comprimento (mm) Figura 27. Venerupis corrugata. Distribuição de frequências por classes de comprimento. A branco encontram-se os indivíduos com comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (TMC) actualmente em vigor (30 mm). Amêijoa-boa (Venerupis decussata) Nesta campanha a amêijoa-boa foi mais abundante entre as batimétricas dos 3 e 6 m, não tendo sido capturada para além dos 7 m de profundidade (Fig. 28). Esta espécie, de ocorrência rara, distribuiu-se principalmente pelos extremos do Canal de Ílhavo (36%), Canal do Espinheiro (29%) e Canal de Mira (23%)(Fig. 29). 45% 32% 23% 0-3 m 3-6 m 6-12 m Figura 28. Amêijoa-boa. Biomassa (em percentagem) em três estratos de profundidade.

29 0% 6% 0% 2% 23% 36% 4% 29% Canal de Mira Canal Principal Canal do Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil e Testada Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Figura 29. Amêijoa-boa. Biomassa (em percentagem) nos vários locais de amostragem prospectados. A amêijoa-boa, espécie pouco abundante mas de elevado valor comercial, distribuiu-se ao longo de todo o Canal de Mira (Fig. 30). Os rendimentos mais elevados foram observados na zona central do canal, tendo sido registado um valor máximo de biomassa (28,8 g/m 2 ) na vizinhança da zona da Biarritz (na Costa Nova), a uma profundidade de 3 m. No Canal de S. Jacinto a amêijoa-boa só foi capturada numa estação de amostragem localizada na embocadura da Cale do Ouro. Foi registado um valor de biomassa de 31,5 g/m 2 a uma profundidade inferior a 0,5 m (Fig. 31). A amêijoa-boa mostrou-se também escassa no Canal de Ovar. A única estação de amostragem onde foi possível capturá-la localizou-se a Norte da Torreira. Neste local foi registado um valor de biomassa de 8,5 g/m 2 a uma profundidade de 3 m (Fig. 32). Na Cale do Ouro (Fig. 33), Cale da Moacha (Fig. 34) e no Canal do Parrachil e da Testada (Fig. 36) não foi capturado qualquer exemplar desta espécie. Na Figura 35 podemos observar a distribuição da amêijoa-boa no Canal do Espinheiro. Esta espécie foi mais abundante na zona Norte do canal, tendo sido registado um valor máximo de biomassa de 58,2 g/m 2 à profundidade de 3m. No Canal principal a amêijoa-boa surgiu apenas na proximidade do Clube Naval de Aveiro (Fig. 37). Foi registado um valor de biomassa de 21,9 g/m 2 à profundidade de 7 m. A amêijoa-boa distribuiu-se preferencialmente pela zona central do Canal de Ílhavo. Foi neste local que se registou o valor máximo de biomassa de toda a campanha de pesca (96,8 g/m 2, a uma profundidade de 2,6 m).

30 Biarritz Costa Nova Figura 30. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Mira.

31 Cale do Ouro Figura 31. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Baía e no Canal de S. Jacinto.

32 Figura 32. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Ovar.

33 Figura 33. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Cale do Ouro.

34 Figura 34. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Cale da Moacha.

35 Figura 35. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal do Espinheiro.

36 Figura 36. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal do Parrachil e da Testada.

37 Clube Naval de Aveiro Figura 37. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal Principal e Esteiro dos Frades.

38 Figura 38. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Ílhavo.

39 Pela análise do histograma de frequências por classes de comprimento da amêijoa-macha (Fig. 27), constata-se que a população é constituída na sua maioria (93,9 %) por indivíduos com tamanho superior ao mínimo legal (30 mm) estabelecido para águas interiores não marítimas. O comprimento dos exemplares capturados está compreendido entre 18 e 46 mm, e a população apresenta uma moda na classe dos 38 mm. 15,0 < TMC (6,1%) Frequência (%) 10,0 5,0 TMC (93,9 %) N = 180 0, Classes de comprimento (mm) Figura 27. Venerupis corrugata. Distribuição de frequências por classes de comprimento. A branco encontram-se os indivíduos com comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (TMC) actualmente em vigor (30 mm). Amêijoa-boa (Venerupis decussata) Nesta campanha a amêijoa-boa foi mais abundante entre as batimétricas dos 3 e 6 m, não tendo sido capturada para além dos 7 m de profundidade (Fig. 28). Esta espécie, de ocorrência rara, distribuiu-se principalmente pelos extremos do Canal de Ílhavo (36%), Canal do Espinheiro (29%) e Canal de Mira (23%)(Fig. 29). 45% 32% 23% 0-3 m 3-6 m 6-12 m Figura 28. Amêijoa-boa. Biomassa (em percentagem) em três estratos de profundidade.

40 0% 6% 0% 2% 23% 36% 4% 29% Canal de Mira Canal Principal Canal do Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil e Testada Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Figura 29. Amêijoa-boa. Biomassa (em percentagem) nos vários locais de amostragem prospectados. A amêijoa-boa, espécie pouco abundante mas de elevado valor comercial, distribuiu-se ao longo de todo o Canal de Mira (Fig. 30). Os rendimentos mais elevados foram observados na zona central do canal, tendo sido registado um valor máximo de biomassa (28,8 g/m 2 ) na vizinhança da zona da Biarritz (na Costa Nova), a uma profundidade de 3 m. No Canal de S. Jacinto a amêijoa-boa só foi capturada numa estação de amostragem localizada na embocadura da Cale do Ouro. Foi registado um valor de biomassa de 31,5 g/m 2 a uma profundidade inferior a 0,5 m (Fig. 31). A amêijoa-boa mostrou-se também escassa no Canal de Ovar. A única estação de amostragem onde foi possível capturá-la localizou-se a Norte da Torreira. Neste local foi registado um valor de biomassa de 8,5 g/m 2 a uma profundidade de 3 m (Fig. 32). Na Cale do Ouro (Fig. 33), Cale da Moacha (Fig. 34) e no Canal do Parrachil e da Testada (Fig. 36) não foi capturado qualquer exemplar desta espécie. Na Figura 35 podemos observar a distribuição da amêijoa-boa no Canal do Espinheiro. Esta espécie foi mais abundante na zona Norte do canal, tendo sido registado um valor máximo de biomassa de 58,2 g/m 2 à profundidade de 3m. No Canal principal a amêijoa-boa surgiu apenas na proximidade do Clube Naval de Aveiro (Fig. 37). Foi registado um valor de biomassa de 21,9 g/m 2 à profundidade de 7 m. A amêijoa-boa distribuiu-se preferencialmente pela zona central do Canal de Ílhavo. Foi neste local que se registou o valor máximo de biomassa de toda a campanha de pesca (96,8 g/m 2, a uma profundidade de 2,6 m).

41 Biarritz Costa Nova Figura 30. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Mira.

42 Cale do Ouro Figura 31. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Baía e no Canal de S. Jacinto.

43 Figura 32. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Ovar.

44 Figura 33. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Cale do Ouro.

45 Figura 34. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) na Cale da Moacha.

46 Figura 35. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal do Espinheiro.

47 Figura 36. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal do Parrachil e da Testada.

48 Clube Naval de Aveiro Figura 37. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal Principal e Esteiro dos Frades.

49 Figura 38. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-boa (Venerupis decussata) no Canal de Ílhavo.

50 a Figura 39 está representada a distribuição de frequências por classes de comprimento da amêijoa-boa. Verifica-se que a população é constituída por indivíduos com comprimentos que variam entre 17 e 56 mm. A escassa quantidade de exemplares capturados (n= 25) não permite tecer grandes comentários sobre a estrutura da população, constata-se apenas que cerca de metade dos espécimes capturados (48 %) tem comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (40 mm). Frequêncoa (%) 15,0 10,0 5,0 < TMC (48,0 %) TMC (52,0 %) N = 25 0, Classes de comprimento (mm) Figura 39. Venerupis decussata. Distribuição de frequências por classes de comprimento. A branco encontram-se os indivíduos com comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (TMC) actualmente em vigor (40 mm). Amêijoa-japónica (Venerupis philippinarun) O gráfico da Figura 40 representa a abundância da amêijoa-japónica em três patamares de profundidade. Verifica-se que esta espécie exótica mostra uma preferência por habitats pouco profundos, que vão desde o zero hidrográfico até aos 3 metros de profundidade. Desde que foi introduzida na Ria de Aveiro (2011) tem-se observado uma rápida dispersão espacial da espécie por todos os canais da laguna. No entanto, a maior parte dos exemplares (83%) estão distribuídos pelos Canais de Ovar, Mira, Ílhavo e Principal (Fig. 41). 63% 29% 8% 0-3 m 3-6 m 6-12 m Figura 40. Amêijoa-japónica. Biomassa (em percentagem) em três estratos de profundidade.

51 16% 38% 14% 1% 4% 0% 5% 15% 7% Canal de Mira Canal Principal Canal do Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil e Testada Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Figura 41. Amêijoa-japónica. Biomassa (em percentagem) nos vários locais de amostragem prospectados. No Canal de Mira os bancos de amêijoa-japónica distribuem-se essencialmente pela zona central do canal delimitada a Norte pelo Clube de Vela da Costa Nova e a Sul pelo Parque de Campismo da Costa Nova (Fig. 42). Foi precisamente no limite Sul da sua área de dispersão que se registou o valor máximo de biomassa de toda a campanha de pesca (384,7 g/m 2, a uma profundidade de 2,5 m). A amêijoa-japónica não foi capturada no Canal de S. Jacinto (Fig. 43). Apesar de escassa foi possível encontrar esta espécie em bancos naturais muito limitados espacialmente nas zonas Norte das Cales do Ouro (Fig. 45) e Moacha (Fig. 46) e dos Canais do Espinheiro (Fig. 47), Parrachil e Testada (Fig. 48). Nestes locais foram registados os valores máximos de biomassa de 157,8 g/m 2, 25,3 g/m 2, 103,6 g/m 2, 92,5 g/m 2, respectivamente. Os principais bancos de amêijoa-japónica estão localizados no Canal de Ovar (Fig. 44). A sua distribuição espacial estende-se por todo o canal desde a Pousada do Muranzel (limite Sul) até à Ponte da Varela (limite Norte). No entanto, os bancos naturais mais importantes estão situados em frente à povoação da Torreira. Nesta área foi possível registar um valor máximo de biomassa de 368,0 g/m 2 a uma profundidade de 3,2 m. Com excepção da zona localizada a Norte da antiga Lota de Aveiro a amêijoa-japónica é quase inexistente no Canal Principal e Esteiro dos Frades (Fig. 49). No entanto, a elevada abundância registada ao longo de uma significativa extensão do canal torna-o relevante para a espécie. Nesta área registou-se um valor máximo de biomassa de 268,4 g/m 2 a 6 m de profundidade. A amêijoa-japónica distribui-se uniformemente ao longo de todo o Canal de Ílhavo, apresenta contudo rendimentos mais elevados na vizinhança das pisciculturas localizadas na zona Sul do canal (215,9 e 151,4 g/m 2 a profundidades de 1 e 2 m, respectivamente) (Fig. 50).

52 Clube de Vela da Costa Nova Parque de Campismo da Costa Nova Figura 42. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal de Mira.

53 Figura 43. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) na Baía e no Canal de S. Jacinto.

54 Ponte da Varela Torreira Pousada do Muranzel Figura 44. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal de Ovar.

55 Figura 45. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) na Cale do Ouro.

56 Figura 46. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) na Cale da Moacha.

57 Figura 47. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal do Espinheiro.

58 Figura 48. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal do Parrachil e Testada.

59 Antiga Lota de Aveiro Figura 49. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal Principal e Esteiro dos Frades.

60 Piscicultura Piscicultura Figura 50. Distribuição e biomassa (g/m 2 ) da amêijoa-japónica (Venerupis philippinarum) no Canal de Ílhavo.

61 Pela observação da Figura 51, que representa a distribuição de frequências por classes de comprimento da amêijoa-japónica, pode constatar-se que as populações desta espécie são constituídas na sua maioria (60,6%) por indivíduos com tamanho acima do mínimo legal de captura (40 mm) e que a amplitude de comprimentos dos exemplares capturados varia entre 13 e 57 mm. 15,0 < TMC (39,4 %) Frequência (%) 10,0 5,0 TMC (60,6 %) N = 315 0, Classes de comprimento (mm) Figura 51. Venerupis philippinarum. Distribuição de frequências por classes de comprimento. A branco encontram-se os indivíduos com comprimento inferior ao Tamanho Mínimo de Captura (TMC) actualmente em vigor (40 mm). Na Figura 52 apresenta-se a abundância relativa das 4 espécies de bivalves (biomassa) nos principais canais da Ria de Aveiro. No decurso da campanha de pesca foram capturados cerca de 41 kilogramas de bivalves-alvo, sendo que a maior parte das capturas proveio do Canal de Mira (11.3Kg), das Cales da Moacha e do Ouro (6,7 e 6,3Kg, respectivamente) e do Canal de Ovar (5,3Kg). Estas quatro zonas de pesca foram responsáveis por cerca de 71% das capturas totais de bivalves na Ria de Aveiro. Relativamente ao Canal de Mira, a espécie mais capturada foi o berbigão (88% do total capturado) seguida pela amêijoa-japónica que representou 10% das capturas (Fig. 52). Nas Cales da Moacha e do Ouro voltou a observar-se uma predominância do berbigão em relação às restantes espécies, tendo constituído 91 e 85% das capturas totais, respectivamente. Nestas Cales a amêijoa-macha foi a segunda espécie mais capturada (Fig. 52). No que diz respeito ao canal de Ovar as capturas foram compostas essencialmente por duas espécies de bivalves: a amêijoa-japónica (51%) e o berbigão (49%) (Fig. 52). A amêijoa-japónica capturada nesta zona representou cerca de 38% das capturas totais desta espécie em toda a Ria de Aveiro.

62 Berbigão Amêijoa-japónica Amêijoa-macha Amêijoa-boa Canal de Mira Canal de S. Jacinto Canal Principal e Esteiro dos Frades Canal de Ílhavo Canal do Espinheiro Canal do Parrachil e Testada Canal de Ovar Cale da Moacha Cale do Ouro Figura 52. Abundância relativa das 4 espécies bivalves (biomassa) nos principais canais da Ria de Aveiro.

63 CONSIDERAÇÕES e RECOMENDAÇÕES Tendo em consideração os resultados apresentados e a informação adquirida em campanhas anteriores (2006 e 2007), destacam-se as seguintes considerações e recomendações: De entre as 4 principais espécies exploradas na Ria de Aveiro o berbigão continua a ser o bivalve que apresenta uma maior abundância e área de distribuição, podendo ser capturado em todos os canais, cales e esteiros da laguna (Fig. 52). Representou cerca de 75 % da biomassa total de bivalves capturados. No entanto, os bancos desta espécie são constituídos por uma grande fracção de indivíduos subdimensionados (67,2 %). As principais zonas de pesca situam-se nos bancos intermareais localizados no Canal de Mira, Cale da Moacha e Cale do Ouro. Estas três zonas de produção contribuíram com cerca de 70 % da biomassa total de berbigão capturado. Comparativamente a 2006/2007 observou-se uma redução acentuada quer da abundância (60,7%) quer da biomassa (61.9%) de berbigão em toda a região (Fig. 53). Berbigão 20000,0 2006/ ,0 Biomassa (g) 10000,0 5000,0 0,0 Canal de Mira Canal Principal Canal do Canal de Espinheiro Ílhavo Canal do Parrachil Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Zonas de pesca da Ria de Aveiro Figura 53. Evolução da biomassa (g) de berbigão nos principais canais da Ria de Aveiro, nas campanhas de investigação de 2006/7 e Relativamente à amêijoa-japónica, que representou cerca de 17 % das capturas totais, foi possível observar um padrão de distribuição pelas zonas com maior influência dulçaquicola localizadas a montante dos principais canais da Ria de Aveiro, nomeadamente pelo Canal de

64 Ovar, Canal de Mira, Canal de Ílhavo e Canal Principal. Esta dispersão é notável quer pela rapidez quer pela eficácia com que colonizou novos habitats na laguna. Em pouco mais de 2 anos (introduzida na laguna em 2011) tornou-se na segunda espécie mais importante em termos comerciais da Ria de Aveiro (Fig. 54). Os bancos de amêijoa-japónica são constituídos maioritariamente por exemplares adultos, com dimensões superiores ao tamanho mínimo de captura (40 mm). Amêijoa-japónica 3000,0 2006/ ,0 Biomassa (g) 2000,0 1500,0 1000,0 500,0 0,0 Canal de Mira Canal Canal do Canal de Principal Espinheiro Ílhavo Canal do Parrachil Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Zonas de pesca da Ria de Aveiro Figura 54. Evolução da biomassa (g) de amêijoa-japónica nos principais canais da Ria de Aveiro, nas campanhas de investigação de 2006/7 e À semelhança dos bancos de amêijoa-japónica, também os bancos de amêijoa-macha são constituídos por uma maior proporção de indivíduos com tamanho superior ao mínimo de captura (93.9 %). No entanto, ao comparar estes resultados com os obtidos na campanha anterior (2006/2007) verifica-se uma redução drástica quer da abundância (80,7%) quer da biomassa (92,8%) total de amêijoa-macha capturada (Fig. 55). Os principais bancos, que se localizavam no Canal de Principal (perto da zona do Rebocho) e na zona Norte do Canal de Mira (entre o Porto de Pesca Costeira de Aveiro e o Navio-Museu Sto. André) pura e simplesmente desapareceram.

65 Amêijoa-macha 6000,0 2006/ Biomassa (g) 4000,0 2000,0 0,0 Canal de Mira Canal Principal Canal do Canal de Espinheiro Ílhavo Canal do Parrachil Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Zonas de pesca da Ria de Aveiro Figura 55. Evolução da biomassa (g) de amêijoa-macha nos principais canais da Ria de Aveiro, nas campanhas de investigação de 2006/7 e A amêijoa-boa continua a ser a espécie com menos representatividade nas capturas de bivalves na Ria de Aveiro. Foram apenas capturados 25 exemplares em toda a campanha de pesca. Os stocks desta espécie encontram-se praticamente esgotados. Quando comparados com os rendimentos obtidos nas campanhas anteriores observa-se uma diminuição de 67,0 % dos valores da biomassa e de 76,6 % da abundância (Fig. 56). Amêijoa-boa 300,0 2006/ Biomassa (g) 200,0 100,0 0,0 Canal de Mira Canal Canal do Principal Espinheiro Canal de Ílhavo Canal do Parrachil Canal de S. Jacinto Cale do Ouro Cale da Moacha Canal de Ovar Zonas de Pesca da Ria de Aveiro Figura 56. Evolução da biomassa (g) de amêijoa-boa nos principais canais da Ria de Aveiro, nas campanhas de investigação de 2006/7 e 2013.

66 Tendo em consideração a situação actual em que se encontram estes recursos, em particular o berbigão, a amêijoa-macha e a amêijoa-boa, considera-se necessário ajustar o esforço de pesca, pelo que se recomenda a redução dos actuais limites de captura ou pelo menos a sua manutenção desde que acompanhada por um reforço e eficiência da fiscalização. Poderá ser necessário encontrar uma forma alternativa de gestão destes recursos que poderá passar pela criação de uma zona de interdição de pesca e de repovoamento artificial, cuja localização será acordada com os profissionais que se dedicam a esta actividade. No que diz respeito à amêijoa-japónica não vê necessidade de diminuir os actuais limites máximos de captura, podendo os mesmos ser aumentados. AGRADECIMENTOS Participaram na recolha e processamento das amostras os técnicos do IPMA, I.P. Danni Bettencourt, Laurinda Paiva, Vera Sobral e Victor Bettencourt, bem como o Sr. João Cunha da Silva, mestre da embarcação de pesca local Bruno A-32-49L, a quem gostaríamos de expressar o nosso sincero e profundo agradecimento pela forma competente e empenhada com que desempenharam todo o trabalho. Agradecemos também, o papel fundamental das Organizações de Produtores, nomeadamente ao Sr. Adelino Vieira Presidente da APARA (Associação Pesca Artesanal Região de Aveiro) e ao Sr. Portela Rosa Presidente da VIANAPESCA (Cooperativa de Produtores de Peixe de Viana do Castelo), já que foram os responsáveis pelo financiamento de toda a campanha de pesca. Gostaríamos ainda de agradecer à Sra. Isabel Resende do Centro de Expedição RESENDE, à Sra. Anabela Valente da AKTEA (Rede Europeia de Organizações de Mulheres da Pesca e Aquicultura) e ao Sr. Acúrcio Santos da APARA todo o empenho que têm colocado no projecto.

67 ANEXO B A C Figura 1A. Características técnicas da cabrita utilizada na campanha de pesca. (A) - Vista lateral; (B) - Pente com 25 dentes; (C) - Vista de topo. A arte de pesca cabrita é constituída por um ancinho, de dimensões variáveis, com um aro ao qual está adaptado um saco de rede. A esta estrutura está ligado um cabo de madeira com cerca de cinco metros de comprimento, podendo atingir nalguns casos os metros. Na Ria de Aveiro esta draga de mão é manejada exclusivamente por homens.

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