Bombas classificação e descrição

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bombas classificação e descrição"

Transcrição

1 Bombas classificação e descrição

2 Instalação de Bombeamento Típica Esquema típico de instalação de bombeamento

3 Exemplo

4 Instalação de Bombeamento Típica Curvas ou joelhos (ou cotovelos) Reservatório de recalque Registro Linha de recalque Válvula de retenção Motor de acionamento Bomba Redução excêntrica Curva longa 90º Linha de sucção Válvula de pé com crivo Reservatório de sucção (poço, manancial)

5 Instalação de Bombeamento Típica Casa das bombas (1): edificações próprias destinadas a abrigar o conjunto motor-bomba. Motor de acionamento (M): órgão encarregado do acionamento da bomba, podendo ser: - Um motor elétrico; - Um motor de combustão interna (a gasolina ou diesel); - Uma turbina hidráulica ou a gás. Tendência para o uso de motores elétricos: - A vida mais longa dos motores elétricos; - A maior segurança e comodidade operacional (os motores elétricos não provocam poluição local); - Custo de manutenção mais baixo.

6 Instalação de Bombeamento Típica Bomba (B): Órgão encarregado de succionar o fluido, retirando-o do reservatório de sucção e energizando-o através de seu rotor o que impulsiona-o para o reservatório de recalque.

7 Instalação de Bombeamento Típica Redução excêntrica (RE): Redução que liga o final da tubulação de sucção à boca de entrada da bomba, de diâmetro, normalmente, menor. Com a excentricidade visa-se evitar a formação de bolsas de ar, à entrada da bomba. São dispensáveis em instalações com linhas de sucção de pequeno diâmetro, acontecendo, normalmente, em instalações com diâmetro de sucção superiores a 4 (4 polegadas). Válvula de pé com crivo (VPC): Válvula unidirecional que só permite a passagem do fluido no sentido ascendente e que, com o desligamento do motor de acionamento, mantém a bomba escorvada (carcaça da bomba e tubulação de sucção cheia de fluido). Função: - impedir a sucção de partículas sólidas depositadas no fundo do poço; - Evitar que, com o funcionamento, seja a mesma descoberta, passando a bomba a aspirar ar.

8 Instalação de Bombeamento Típica Válvula de retenção (VR): Válvula também unidirecional instalada à saída da bomba e antes do registro de recalque. Tem as seguintes funções: - Impedir que o peso da coluna de recalque seja sustentado pelo corpo da bomba, pressionando-o e provocando vazamento no mesmo. - Impedir que, com um defeito na válvula de pé e entrando a tubulação de recalque por baixo do reservatório superior, haja o refluxo do fluido, fazendo a bomba funcionar como turbina. - Possibilitar, através de um dispositivo chamado by-pass, a escorva automática da bomba, evidentemente, após se ter sanado o defeito da válvula de pé que provocou a perda da escorva. Registro de recalque (R): Acessório destinado a controlar a vazão recalcada, através do seu fechamento e abertura. Deve vir logo após a válvula de retenção e tem tipos diferentes sendo, entretanto, o registro de gaveta o mais comum.

9 Bombas São máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido por escoamento. Transforma o trabalho mecânico que recebe para seu funcionamento em energia, que é comunicado ao líquido sob as formas de energia de pressão e cinética. Máquinas operatrizes hidráulicas Classificação Bombas de deslocamento positivo, hidrostáticas ou volumógenas (volumétricas); Turbobombas chamadas também hidrodinâmicas ou rotodinâmicas ou simplesmente dinâmicas.

10 Bombas Classificação Bombas de deslocamento positivo, hidrostáticas ou volumógenas (volumétricas); Turbobombas chamadas também hidrodinâmicas ou rotodinâmicas ou simplesmente dinâmicas. Fluxo pulsante Fluxo contínuo

11 Classificação das bombas de deslocamento positivo

12 Exemplos de bombas de deslocamento positivo (volumógenas) Bomba de êmbolo Bomba helicoidal Bomba de engrenagens Bomba de palhetas

13 Exemplos de bombas de deslocamento positivo (volumógenas) Bomba de lóbulos triplos Bomba de pistão duplo circunferencial Bomba de tubo flexível ou de rolete

14 Exemplo de bomba de engrenagem

15 Bombas Hidrodinâmicas (Turbobombas)

16 Convenções para Turbinas e Bombas Hidráulicas Bomba centrífuga

17 Segundo a trajetória do fluido no rotor Máquinas de fluxo radiais: O escoamento do fluido através do rotor percorre uma trajetória predominantemente radial (perpendicular ao eixo do rotor). Ex.: Bombas centrífugas, ventiladores centrífugos e a turbina Francis lenta. Máquinas de fluxo axiais: O escoamento do fluido acontece numa direção paralela (axial) ao eixo do rotor. Ex.: Bombas axiais, ventiladores axiais e a turbinas hidráulicas Hélice e Kaplan. Máquinas de fluxo diagonais (misto ou semi-axial): Quando o escoamento não é axial nem radial. Ex.: Turbina Francis rápida e a turbina hidráulica Dériaz. Máquinas de fluxo tangenciais: O jato líquido proveniente do injetor incide tangencialmente sobre o rotor. Ex.: Turbina hidráulica do tipo Pelton.

18 Segundo a trajetória do fluido no rotor Máquinas de fluxo radiais Máquinas de fluxo axiais

19 Segundo a trajetória do fluido no rotor Máquinas de fluxo diagonais Máquinas de fluxo tangenciais

20 Bomba Radial Centrífuga:

21 Bomba Radial Centrífuga: Rotor e Caixa Espiral

22 Bomba Centrífuga de Simples Estágio Bomba Autoaspirante

23 Bomba Centrífuga Multiestágios

24 Bombas Centrífugas Especiais

25 Bomba Centrífuga Autoescorvante

26 Bomba Centrífuga Inox - FAMAC

27 Bomba Centrífuga Inox - FAMAC

28 Bomba Centrífuga Fox BL - FAMAC Curva: Hman x NPSH

29

30

31

32 Equação Fundamental das Máquinas de Fluxo Equação de Euler Equação fundamental para o estudo das máquinas de fluxo. a) Turbomáquinas hidráulicas: bombas, ventiladores, turbinas hidráulicas. b) Turbomáquinas térmicas: turbocompressores, turbinas a vapor, turbinas a gás. Turbomáquinas: escoamentos complexos (tridimensional e transitórios). Fenômenos essenciais podem ser analisados com um modelo simples de escoamento e triângulos de velocidade. Teoria Monodimensional (ideal e simplificadora) 1) A bomba será considerada como tendo um número infinito de pás. 2) As pás serão consideradas como sendo infinitamente delgadas, ou seja, sem espessura.

33 Planos de Representação de uma Turbomáquina Plano ou corte meridional (longitudinal) Plano ou corte transversal (normal)

34 Triângulos de Velocidade w 2 V ou c 2 2 Trajetória absoluta da partícula líquida B 2 2 r 1 2 A 1 1 w 1 1 u 2 V ou c 1 1 w V u = velocidade relativa do fluido. = velocidade absoluta do fluido. = velocidade da pá do rotor. V w u u 1 u r m/s r 2 = velocidade angular (constante). 2n 60 rad/s Pá do rotor u 2 V t 2 V r w r2 = ângulo de inclinação das pás. V 2 w 2

35 Triângulos de Velocidade MFO Aresta de saída das pás w 2 V ou c b 2 2 u 2 w 1 Aresta de entrada das pás b 1 r 2 r V ou c 1 1 r 1 r 1 u 1 Corte meridional Corte transversal Máquina de fluxo geradora ( bomba ) w= velocidade relativa do fluido (vista por um observador solidário às pás). V = velocidade absoluta da corrente fluida (vista por um observador estacionário). u = velocidade da pá do rotor (tangencial).

36 Equação de Euler para Turbomáquinas Analisar o escoamento num rotor equação do momento da quantidade de movimento T eixo rv VdA SC regime de escoamento permanente Equação vetorial eixo T r V da = torque aplicado ao sistema considerado; = vetor posição de uma partícula de fluido; = velocidade de uma partícula de fluido referencial fixo; = massa específica do fluido; = elemento de área da superfície de controle. Sistema de coordenadas

37 Equação de Euler para Turbomáquinas Sistema de coordenadas: eixo z alinhado com o eixo de rotação da máquina (fluxo de massa para dentro do volume de controle) + (fluxo de massa para fora do volume de controle) Equação de Euler para Turbomáquinas T kˆ r V rv mkˆ 2 1 eixo 2 t 1 t eixo t t 2 1 T r V rv m 2 1 Q m = vazão de fluido que passa pelo rotor [m 3 /s]; = vazão mássica [kg/s]. m AV Q kg/s

38 Equação de Euler para Turbomáquinas Sistema de coordenadas T r V rv m eixo 2 t 1 t 2 1 T eixo r V t m = torque aplicado ao sistema considerado; = vetor posição de uma partícula de fluido; = componente tangencial (periférica) da velocidade ; = vazão mássica [kg/s]. V V r w r V V t u w t Triângulo de velocidades genérico w (fluxo de massa para dentro do volume de controle) + (fluxo de massa para fora do volume de controle) Teixo T eixo 0 0 MFO (bombas, ventiladores, compressores) MFM (turbinas)

39 Equação de Euler para Turbomáquinas Taxa de trabalho realizado sobre um rotor de uma turbomáquina. W T r V rv m m eixo 2 t 1 t m 2 t 1 t W u V u V m Potência mecânica ou Potência de eixo se ur W mg Dividindo por m mg H th u2vt u1v t 1 g 2 1 H th H man H Bombas H th H man = energia cedida por 1 kg de fluido; = energia absorvida por 1 kg de fluido; = rendimento hidráulico da bomba. H H th [m] - Altura teórica (energia teórica específica). Hth 0 H 0 th Hth MFO - Máquina de fluxo operatriz bomba ; MFM - Máquina de fluxo motriz turbina. - também denominada altura de carga ou simplesmente carga adicionada ao escoamento.

40 Equação de Euler para Turbomáquinas w 2 V ou c b 2 2 u 2 w 1 1 b 1 r 2 r V ou c 1 1 r 1 r 1 Corte meridional Corte transversal u 1 Q AV r Máquina de fluxo geradora (bomba) Máquina de fluxo motora (turbina) V r w r V w V r V t = está vinculada à vazão da máquina; = está ligada a energia específica entre o rotor e o fluido. V t u w t

41 Equação de Euler para Turbomáquinas Vazão de fluido que passa pelo rotor. Q A V r V r w r V V t u Triângulo de velocidades genérico w w t Q A V r = vazão de fluido que passa pelo rotor, em [m 3 /s]; = área de passagem do fluido, em [m 2 ]; = velocidade radial (meridiana), em [m/s].

42 Equação de Euler para Turbomáquinas Vazão de fluido que passa pelo rotor. Q AV r Área de passagem da corrente fluida através dos diversos tipos de rotores. Q A V r = vazão de fluido que passa pelo rotor, em [m 3 /s]; = área de passagem do fluido, em [m 2 ]; = velocidade radial (meridiana), em [m/s]. A Db A D D e i De Di A b 2 Máquinas radiais Máquinas axiais Máquinas diagonais ou de fluxo misto

43 Teoria Monodimensional Assim a teoria monodimensional (que é ideal e simplificadora), admite as seguintes hipóteses: A bomba será considerada como tendo um número infinito de palhetas; As palhetas serão consideradas como sendo infinitamente delgadas, ou seja, sem espessura

44 Triângulos de Velocidades A Figura ilustra este escoamento relativo idealizado, no rotor de uma bomba que tem infinitas aletas de espessura desprezível. Velocidade relativa da partícula fluida w aresta de saída movimento relativo da partícula de fluido aleta aresta de entrada centro de giro do rotor

45 Triângulos de Velocidades w2 r2 V2 w1 r1 V1 u2 u1

46 Triângulos de Velocidades W V 2uV cos u V V cos t1 1 1 V Wsen r1 1 1 V Vsen r1 1 1 V V tan r1 t1 1 W V 2u V cos u V V cos t2 2 2 V Wsen r2 2 2 V V sen r V V tan r2 t2 2 w1 w1 w2 v2 v2 w2 u1 u1 u2 u2 Triângulos de velocidade nas arestas de entrada e saída do rotor

47 Teoria Monodimensional 1 Hth V V U U W W 2g H V u V u g th t 2 2 t1 1 V r w r V w H th H th V t u w t H th H th H man : é a quantidade de energia cedida a 1 kg de fluido que atravessa uma bomba ideal; : é a quantidade de energia cedida a 1 kg de fluido que atravessa uma bomba real; : altura manométrica da instalação e desenvolvida pela bomba.

48 Teoria Monodimensional A equação assume características mais simples para o caso específico das bombas com fluxo radial a entrada: Fluxo radial a entrada 1 90º 1 90º cos 1 0 Vt V cos H th V u g t 2 2 W V 2uV cos u V V cos t1 1 1 V Wsen r1 1 1 V Vsen r1 1 1 V V tan r1 t1 1 w1 w1 w2 v2 v2 w2 u1 u1 u2 u2 Triângulos de velocidade nas arestas de entrada e saída do rotor

49 Teoria Monodimensional V r A componente radial que a bomba descarrega: 2 pode ser expressa em termos da vazão em volume Teixo r2v t rv 1 t m Q AVr 2 1 Q 2 r b V 2 r b V 1 1 r1 2 2 r2 V r2 Q 2 r b 2 2 b2 V r w r V w canal do rotor aresta de saída r2 V t u w t aresta de entrada largura b1 r1 eixo da bomba

50 Teoria Monodimensional V r w r V w V r2 Q 2 r b 2 2 V t u w t tg 2 Vr 2 u V 2 t2 cotg 2 u V V 2 t2 r2 V u V cotg t2 2 r2 2 1 Hth u V g u g 2 2 t 2 H th u 2 V r 2 cotg 2 canal do rotor b2 aresta de saída r2 H th u Q 2 u2 cotg 2 g 2 r2b 2 aresta de entrada largura b1 r1 eixo da bomba

51 Altura Manométrica r a H man Ho H p p p p p r a atm H H H man o Altura Manométrica: é a energia específica que realmente a unidade de peso de um fluido recebe quando passa pelo rotor de uma bomba.

52 Altura Manométrica r a H man Ho H p p H H H man o p p p r a atm H man - altura manométrica, em [m] H o - desnível geométrico, em [m] 2 pr - pressão no reservatório de recalque, em kg m p 2 a - pressão no reservatório de sucção, em kg m 3 H - peso específico do fluido, em kg m - perda de carga nas tubulações e acessórios, em [m]

53 Instalação de Bombeamento p r 3 3 H r 2 M 2 1 V 1 y H o H a p a 0 0 H H H man o H H H H man o a r

54 Influência do nº Finito de Palhetas - Correção Coeficiente de Pfleiderer H th Pfl H th r Pfl 1 2 Z r r Z r 2 r 1 : número de palhetas; : raio externo do rotor; : raio interno do rotor; 8 Pfl 1 r2 2r1 3 Z : coeficiente tabelado em função de 2, como mostra o gráfico da figura acima.

55 Influência do nº Finito de Palhetas - Correção Coeficiente de Pfleiderer H th Pfl H th r Pfl 1 2 Z r r Z r 2 r 1 : número de palhetas; : raio externo do rotor; : raio interno do rotor; 8 Pfl 1 r2 2r1 3 Z : coeficiente tabelado em função de 2, como mostra o gráfico da figura acima.

56 Influência da Espessura das Pás - Correção v 1 é o fator de correção devido à contração provocada pela espessura da palheta. v 1 S Z v d1 2 1 sen 1 d2 sen 2 S Z Q 2 r b V 2 r b V 1 1 r1 2 2 r2 Q 2 r b V v 2 r b V v 1 1 r r2 2

57 Rendimentos a Considerar em uma Bomba Rendimento Hidráulico ( h ) Leva em consideração o acabamento superficial interno das paredes do rotor e da carcaça da bomba. Hth Hman H1 2 h H H man th h H man H th : rendimento hidráulico da bomba; : energia absorvida por 1 kg de fluido que atravessa a bomba; : energia cedida a cada um dos kg de fluido que atravessam a bomba; H1 2 : energia dissipada no interior da bomba (função do seu acabamento superficial interno).

58 Rendimentos a Considerar em uma Bomba Rendimento Volumétrico ( v ) Existem folgas dimensionais entre o rotor e a carcaça e também ao distribuidor. Quando a bomba está operando, uma vazão (q) de recirculação fica girando nestes espaços. v Q q : rendimento volumétrico da bomba; : vazão recalcada pela bomba; : a recirculação e vazamento pelo estojo de gaxetas. Q v Q q Tipo de bomba Bomba de baixa pressão H < 15 m man Bomba de média pressão 15 m H man 50 m Bomba de alta pressão H > 50 m man Faixa de valores de v 93 % a 98 % 88 % a 93 % 83 % a 88 %

59 Rendimentos a Considerar em uma Bomba Rendimento Mecânico ( m ) Leva em consideração que, da potência necessária ao acionamento da bomba, apenas uma parte é, efetivamente, empregada para o ato de bombeamento. Parcela desta potência necessária será utilizada para vencer as resistências passivas da bomba. m N N N m : o rendimento mecânico da bomba. N : a potência necessária ao acionamento. N : potência dissipada em atrito no estojo de gaxetas, nos mancais e/ou rolamentos, nos anéis de desgaste e pelo atrito entre o rotor e o meio fluido no qual gira. Rendimento Total ( ou t ) h v m

60 Potência Necessária ao Acionamento das Bombas Q H N man kg m s N : potência necessária ao acionamento, em kgm s 3 : peso específico do fluido, em kg m 3 Q H man : vazão recalcada, em m : altura manométrica, em [m] : rendimento total, em [%] s Para se ter a potência necessária ao acionamento, em CV, usa-se: N QH man 75 cv

61 Triângulos de Velocidade w 2 V ou c 2 2 Trajetória absoluta da partícula líquida B 2 2 r 1 2 A 1 1 w 1 1 u 2 V ou c 1 1 w V u = velocidade relativa do fluido. = velocidade absoluta do fluido. = velocidade da pá do rotor. V w u u 1 u r m/s r 2 = velocidade angular (constante). 2n 60 rad/s Pá do rotor u 2 V t 2 V r w r2 = ângulo de inclinação das pás. V 2 w 2

62 Equação de Euler para Turbomáquinas w 2 V ou c b 2 2 u 2 w 1 1 b 1 r 2 r V ou c 1 1 r 1 r 1 Corte meridional Corte transversal u 1 Q AV r Máquina de fluxo geradora (bomba) Máquina de fluxo motora (turbina) V r w r V w V r V t = está vinculada à vazão da máquina; = está ligada a energia específica entre o rotor e o fluido. V t u w t

Teoria Geral das Máquinas de Fluxo

Teoria Geral das Máquinas de Fluxo Teoria Geral das Máquinas de Fluxo Máquinas Termohidráulicas de Fluxo cte cte Máquinas de Fluido Máquinas Hidráulicas Máquinas Térmicas BFT Turbomáquinas Máq. Deslocamento Positivo Turbomáquinas Máq. Deslocamento

Leia mais

INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS. Escolha da Bomba

INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS. Escolha da Bomba INSTALAÇÕES ELEVATÓIAS Escolha da Bomba Escolha da Bomba: principais parâmetros para dimensionamento de uma instalação elevatória = cte cte Máquinas de Fluido BFT Máquinas Hidráulicas Máquinas Térmicas

Leia mais

INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS. Escolha da Bomba

INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS. Escolha da Bomba INSTALAÇÕES ELEVATÓIAS Escolha da Bomba Escolha da Bomba: principais parâmetros para dimensionamento de uma instalação elevatória ρ = ρ cte cte Máquinas de Fluido BFT Máquinas Hidráulicas Máquinas Térmicas

Leia mais

Teoria Geral das Máquinas de Fluxo

Teoria Geral das Máquinas de Fluxo Teoria Geral das Máquinas de Fluxo Máquinas Termohidráulicas de Fluxo ρ = ρ cte cte Máquinas de Fluido Máquinas Hidráulicas Máquinas Térmicas BFT Turbomáquinas Máq. Deslocamento Positivo Turbomáquinas

Leia mais

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes   Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ INSTALAÇÕES DE RECALQUE Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ MÁQUINA DESIGNAÇÃO GENÉRICA DADA A TODO TRANSFORMADOR DE ENERGIA. ELA ABSORVE

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1

1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1 1. INTRODUÇÃO Máquina de Fluido (fluid machinery) é o equipamento que promove a troca de energia entre um sistema mecânico e um fluido, transformando energia mecânica (trabalho) em energia de fluido ou

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL AULA 4 SISTEMAS ELEVATÓRIOS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL AULA 4 SISTEMAS ELEVATÓRIOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL AULA 4 SISTEMAS ELEVATÓRIOS Prof. Dr. Fernando Ernesto Ucker 2015 SISTEMAS ELEVATÓRIOS Um sistema de recalque

Leia mais

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS MÁQUINAS DE FLUÍDO

TEORIA UNIDIMENSIONAL DAS MÁQUINAS DE FLUÍDO Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: O conhecimento das velocidades do fluxo

Leia mais

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1 Resumo de exercícios de bombas Exercício 1 Considere uma bomba centrífuga cuja geometria e condições de escoamento são : Raio de entrada do rotor = 37,5 mm, raio de saída = 150 mm, largura do rotor = 12,7

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS - MÁQUINA HIDRÁULICA MOTRIZ OU TURBINA: máquina hidráulica que fornece energia mecânica para ser transformada em energia elétrica. 1. Definição INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS - MÁQUINA HIDRÁULICA:

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Análise de Turbomáquinas Análise de Turbomáquinas O método empregado para a análise de turbomáquinas depende essencialmente dos dados a serem obtidos. Volume de controle

Leia mais

Capítulo 4. Elementos finais de controle

Capítulo 4. Elementos finais de controle Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica sob

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) Pás e escoamentos, trabalho, escalas. 2

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) Pás e escoamentos, trabalho, escalas. 2 (Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) N 0 DE AULAS Princípios básicos Considerações gerais de projeto Escoamento através da carcaça e aspectos de escoamentos tridimensionais Escoamento ao redor de

Leia mais

Bombas Hidráulicas. Nelson R. Amanthea. Jun2008

Bombas Hidráulicas. Nelson R. Amanthea. Jun2008 Bombas Hidráulicas Nelson R. Amanthea Jun2008 Objetivos Introdução Máquinas Hidráulicas Bombas Hidráulicas Recalque Sistemas de Bombeamento Denominação o Deslocamento Direto o Cinéticas Bombas Centrífugas

Leia mais

Aula 13 - Estações Elevatórias

Aula 13 - Estações Elevatórias Sistemas de Água I - Aula 13- Estações Elevatórias 28/01/2014 2 Aula 13 - Estações Elevatórias... seria desejável que os escoamentos fossem inteiramente por gravidade... Entretanto, existem pontos altos

Leia mais

Aula 8 Bombas hidráulicas

Aula 8 Bombas hidráulicas Aula 8 Bombas hidráulicas Bombas hidráulicas Conceito: São máquinas que comunicam ao líquido um acréscimo de energia Classificação das bombas Bombas volumétricas ou estáticas pistão diafragma engrenagem

Leia mais

2. Classificação, Descrição e Elementos Construtivos. 2.1 Definição e Classificação de Máquinas de Fluido

2. Classificação, Descrição e Elementos Construtivos. 2.1 Definição e Classificação de Máquinas de Fluido 2. Classificação, Descrição e Elementos Construtivos 2.1 Definição e Classificação de Máquinas de Fluido Uma máquina pode ser definida como um transformador de energia. Nas máquinas de fluido ocorre a

Leia mais

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 2

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 2 MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 2 PROF.: KAIO DUTRA Teoria de Rotores Diagrama das Velocidades Forças de superfície + Forças de campo + Torque = variação da quantidade de movimento no volume de controle

Leia mais

Aula 8 Bombas hidráulicas

Aula 8 Bombas hidráulicas Aula 8 Bombas hidráulicas Bombas hidráulicas Conceito: São máquinas que comunicam ao líquido um acréscimo de energia Classificação das bombas Bombas volumétricas ou estáticas pistão diafragma engrenagem

Leia mais

BOMBAS. Definições. ALTURA DE SUCÇÃO (H S ) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba.

BOMBAS. Definições. ALTURA DE SUCÇÃO (H S ) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. BOMBAS Definições ALTURA DE SUCÇÃO (H S ) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. OBS.: Em bombas centrífugas normais, instaladas ao nível

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas 1. Selecione um modelo de uma bomba injetora para aplicação em um poço com os seguintes parâmetros: (2.0 JKC 16; Hr=3,375mca) a. Nível dinâmico do poço: 20m b.

Leia mais

3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES

3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES 3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES 3.1 Composição de uma máquina hidráulica Uma máquina de fluxo hidráulica é composta basicamente de duas partes de constituição simétrica, uma fixa (n=0) e outra móvel (n 0).

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas 1ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas 1ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Análise de Turbomáquinas 1ª Parte Análise de Turbomáquinas O método empregado para a análise de turbomáquinas depende essencialmente dos dados a serem obtidos. Volume

Leia mais

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Máquinas de Fluxo: Resumo Máquinas de fluxo: Motor - energia

Leia mais

Caso 1 - Pás Voltadas para Trás

Caso 1 - Pás Voltadas para Trás Caso 1 - Pás Voltadas para Trás Considerando que β 2 é menor que 90 0 e na situação limite em a componente periférica da velocidade absoluta seja nula (V u2 =0). Para satisfazer esta condição α 2 =90 0.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA GERAL ENSAIO DE BOMBAS HIDRÁULICAS

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA GERAL ENSAIO DE BOMBAS HIDRÁULICAS unesp DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE HIDRÁULIA GERAL ENSAIO DE BOMBAS HIDRÁULICAS 1. OBJETIVOS: 1.1. Objetivo geral Conhecer o comportamento das bombas através de sua curvas características. 1.2.

Leia mais

Instalação de Recalque

Instalação de Recalque : Instalação de Recalque Instalação de Recalque Máquinas É um transformador de energia (absorve energia em uma forma e restitui em outra). máquina hidráulica motora: transforma a energia hidráulica em

Leia mais

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES 1. ALTURA DE SUCÇÃO (AS) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. 2. ALTURA DE RECALQUE (AR)

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas de Fluxo

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas de Fluxo LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas de Fluxo 1. Selecione um modelo de uma bomba injetora para aplicação em um poço com os seguintes parâmetros: (2.0 JKC 16; Hr=4,375mca) a. Nível dinâmico do poço: 20m b. Vazão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 10 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 10 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 0472 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 10 ROTEIRO Tópicos da aula:

Leia mais

Tema 2: Turbo máquina Hidráulicas,

Tema 2: Turbo máquina Hidráulicas, Tema 2: Turbo máquina Hidráulicas, 2.1 Definição Máquinas Hidráulicas -são máquinas que trabalham fornecendo, retirando ou modificando a energia do líquido em escoamento. 2.1.1 Tipos de Máquinas Hidráulicas

Leia mais

Bombas Hidráulicas. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior. Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Bombas Hidráulicas. Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior. Instituto Federal do Rio Grande do Norte Professor: Andouglas Gonçalves da Silva Júnior Instituto Federal do Rio Grande do Norte Curso: Técnico em Mecânica Disciplina: Mecânica dos Fluidos 28 de Setembro de 2016 (Instituto Mecânica dos Fluidos

Leia mais

3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES

3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES 3. TRIÂNGULO DE VELOCIDDES 3.1 Composição de uma máquina hidráulica Uma máquina de fluxo hidráulica é composta basicamente de duas partes de constituição simétrica, uma fixa (n=0) e outra móvel (n 0).

Leia mais

Apresentação (adaptado de) Fonte: Oliveira, R. A., SistemadeÁguaI.UNIR,2014.

Apresentação (adaptado de) Fonte: Oliveira, R. A., SistemadeÁguaI.UNIR,2014. Bombas Apresentação (adaptado de) Fonte: Oliveira, R. A., SistemadeÁguaI.UNIR,2014. Caso se pretenda que um fluido escoe de um ponto de menor energia mecânica para um de maior energia, faz-se necessário

Leia mais

Operações Unitárias. Transporte de fluidos Bombas. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química

Operações Unitárias. Transporte de fluidos Bombas. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Transporte de fluidos Bombas Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base

Leia mais

Conservação de quantidade de movimento angular: aplicações em turbomáquinas

Conservação de quantidade de movimento angular: aplicações em turbomáquinas Conservação de quantidade de movimento angular: aplicações em turbomáquinas Paulo R. de Souza Mendes Grupo de Reologia Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica - RJ agosto de

Leia mais

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO 1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1.1 Máquina de Fluxo Máquina de Fluxo é uma máquina de fluido em que o escoamento flui continuamente e opera transformações do

Leia mais

Sistemas Hidráulicos. Composição e Componentes

Sistemas Hidráulicos. Composição e Componentes Sistemas Hidráulicos Composição e Componentes Composição e Componentes Composição e Componentes Esquema geral de sistema hidráulico Três partes principais: Esquema geral de sistema hidráulico Três partes

Leia mais

CAPÍTULO VI: HIDRODINÂMICA

CAPÍTULO VI: HIDRODINÂMICA CAPÍTULO VI: HIDRODINÂMICA Aula 0 Diferenças e semelhanças para a dedução da Equação de Bernoulli fluido ideal e real Equação de Bernoulli para os fluidos reais Representação gráfica dos termos da Equação

Leia mais

Eficiência Energética. Eficiência energética em sistemas de bombeamento. Setembro, 2017

Eficiência Energética. Eficiência energética em sistemas de bombeamento. Setembro, 2017 Eficiência Energética Eficiência energética em sistemas de bombeamento Setembro, 017 Bombas São máquinas onde a movimentação do líquido é produzida por forças que se desenvolvem na massa líquida, como

Leia mais

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO BOMBAS Bombas Para deslocar um fluido ou mantê-lo em escoamento é necessário adicionarmos energia, o equipamento capaz de fornecer essa energia ao escoamento do fluido é denominamos de Bomba. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos 1 Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Turbinas Hidráulicas 2 Introdução Apresentam-se as turbinas

Leia mais

Estações Elevatórias de Água

Estações Elevatórias de Água Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Hidráulica Aplicada Estações Elevatórias de Água Renato de Oliveira Fernandes Professor

Leia mais

Transporte de fluidos

Transporte de fluidos Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Transporte de fluidos Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base de

Leia mais

Bombas PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico. PME Mecânica dos Fluidos I. 2 Semestre de 2016

Bombas PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico. PME Mecânica dos Fluidos I. 2 Semestre de 2016 Bombas PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Bombas 2 Semestre de 2016 1 / 30 Conteúdo da Aula 1 Introdução

Leia mais

7 Estações elevatórias (EE)

7 Estações elevatórias (EE) 7 Estações elevatórias (EE) USO: Captação Adução Tratamento Distribuição TH028 - Saneamento Ambiental I 1 Principais componentes de uma EE Equipamento eletromecânico: Bomba Motor Tubulações: Sucção Barrilete

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Máquinas de Fluxo

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Máquinas de Fluxo LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Máquinas de Fluxo 1- Água escoa em uma tubulação de 50 mm de diâmetro a uma vazão de 5 L/s. Determine o número de Reynolds nestas condições, informe se o escoamento é laminar ou turbulento.

Leia mais

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos 1 Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Introdução: Máquinas de Transformação de Energia 2 Máquinas

Leia mais

Total 04. Pré-requisitos. N o. de Créditos 03

Total 04. Pré-requisitos. N o. de Créditos 03 Disciplina HIDRÁULICA I MINISTÉRIO DA ESCOLA DE MINAS 1 PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica Prática Total Pré-requisitos Unidade

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores 1) Os ventiladores atendem uma vasta faixa de condições de operação, desta forma é possível classificá-los quanto ao seu nível energético de pressão.

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS. M.Sc. Alan Sulato de Andrade.

Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS. M.Sc. Alan Sulato de Andrade. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como as bombas, os ventiladores são equipamentos

Leia mais

AULA 2 DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I PROF. GERONIMO

AULA 2 DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I PROF. GERONIMO AULA 2 DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I PROF. GERONIMO BOMBAS CENTRÍFUGAS Bomba é um equipamento que transfere energia de uma determinada fonte para um liquido, em consequência, este liquido pode deslocar-se de

Leia mais

MÁQUINAS DE FLUXO VENTILADORES PROF.: KAIO DUTRA

MÁQUINAS DE FLUXO VENTILADORES PROF.: KAIO DUTRA MÁQUINAS DE FLUXO VENTILADORES PROF.: KAIO DUTRA Definição Ventiladores são Turbomáquinas operatrizes, também designadas por máquinas turbodinâmicas, que se destinam a produzir o deslocamento de gases.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS Faculdade de Engenharia - FENG Departamento de Engenharia Mecânica e Mecatrônica

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS Faculdade de Engenharia - FENG Departamento de Engenharia Mecânica e Mecatrônica Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS Faculdade de Engenharia - FENG Departamento de Engenharia Mecânica e Mecatrônica Prof. Jorge A. Villar Alé Março - 00 Pontifícia Universidade

Leia mais

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS

SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS SELEÇÃO DE BOMBAS HIDRÁULICAS Prof. Jesué Graciliano da Silva https://jesuegraciliano.wordpress.com/aulas/mecanica-dos-fluidos/ 1- EQUAÇÃO DE BERNOULLI A equação de Bernoulli é fundamental para a análise

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho 1ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho 1ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Características de Desempenho 1ª Parte Características de Desempenho Para especificar uma máquina de fluxo, o engenheiro deve ter em mãos alguns dados essenciais: altura

Leia mais

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 PROF.: KAIO DUTRA Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando seu escoamento. Seu

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

OPERAÇÕES UNITÁRIAS I OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro Ementa: Introdução às Operações Unitárias. Transporte de fluídos: bombeamento. Transferência de calor: Trocador de calor. Transporte de Sólidos.

Leia mais

Estações Elevatórias de Água

Estações Elevatórias de Água Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Hidráulica Aplicada Estações Elevatórias de Água Renato de Oliveira Fernandes Professor

Leia mais

BOMBEAMENTO HIDRÁULICA GERAL BOMBEAMENTO BOMBEAMENTO 18/09/2017 AULA 2 SISTEMA ELEVATÓRIO

BOMBEAMENTO HIDRÁULICA GERAL BOMBEAMENTO BOMBEAMENTO 18/09/2017 AULA 2 SISTEMA ELEVATÓRIO BOMBEAMENTO HIDRÁULICA GERAL AULA 2 SISTEMA ELEVATÓRIO O termo bombeamento está relacionado ao ato de empurrar água para altitudes superiores as de origem (desníveis topográficos) através da transferência

Leia mais

5 Estações elevatórias (EE)

5 Estações elevatórias (EE) 5 Estações elevatórias (EE) Esgotamento por gravidade mais econômico Estudo prévio comparativo outras soluções Todavia, são necessárias EE nos casos de: Terrenos planos e extensos Esgotamento de áreas

Leia mais

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação

Série: EDOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO EDOT. Aplicação MANUAL TÉCNICO Série: EDOT - Bomba de óleo térmico Aplicação Desenvolvida para trabalhar no bombeamento de óleos térmicos orgânicos. Pode ser utilizada na indústria farmacêutica, química, alimentícia,

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 18 Exercícios Complementares Tópicos Abordados Nesta Aula. Exercícios Complementares. 1) A massa específica de uma determinada substância é igual a 900kg/m³, determine o volume ocupado por uma massa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR Prof. FERNANDO BÓÇON, Dr.Eng. Curitiba, setembro de 2015 IV - TURBINAS A VAPOR 1. GENERALIDADES 1.1

Leia mais

Variação na Curva do Sistema

Variação na Curva do Sistema Envelhecimento da Tubulação Variação na Curva do Sistema Variação dos níveis de Sucção e Recalque ou variação de Hg MOTIVAÇÕES: Associação de Bombas Inexistência no mercado, de bombas que possam, isoladamente,

Leia mais

Atuadores e Sistemas Hidráulicos

Atuadores e Sistemas Hidráulicos 1 Atuadores e Sistemas Hidráulicos Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Aula 1 Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Introdução 2 Hidráulica é o ramo da engenharia

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 14 COMPRESSORES PROF.: KAIO DUTRA Compressores Compressores são máquinas operatrizes que transformam trabalho mecânico em energia comunicada a um gás, predominantemente

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO AS MÁQUINAS HIDRÁULICAS Fazem parte de um grupo

Leia mais

Hidráulica e Hidrologia. É um transformador de energia (absorve energia em uma forma e restitui em

Hidráulica e Hidrologia. É um transformador de energia (absorve energia em uma forma e restitui em 48 V. INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS 5.1. Máquinas outra). É um transformador de energia (absorve energia em uma forma e restitui em 5.1.1. Classificação das Máquinas Hidráulicas Entre os diversos tipos de máquinas,

Leia mais

Capítulo 4. Elementos finais de controle

Capítulo 4. Elementos finais de controle Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica,

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III

Saneamento Ambiental I. Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III Profª Heloise G. Knapik 1 Aula de hoje 1. Condutos equivalentes Utilizado para

Leia mais

MANUAL DE HIDRÁULICA

MANUAL DE HIDRÁULICA MANUAL DE HIDRÁULICA FÁBIO FERRAZ INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO 1 COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO - Extensão linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde a válvula de pé até o bocal de entrada

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH APOSTILA DO EXPERIMENTO - BOMBAS HIDRÁULICAS Esta apostila contém o roteiro

Leia mais

4. TURBOBOMBAS - TEOREMA DE EULER

4. TURBOBOMBAS - TEOREMA DE EULER 94 4. TURBOBOMBAS - TEOREMA DE EULER 4.. Teoria Monodimensional Para bem projetar uma bomba, o engenheiro projetista parte, normalmente, de um conjunto de hipóteses ideais e simplificadoras, para, posteriormente,

Leia mais

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO 1 TURBINAS Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO Turbinas são equipamentos mecânicos que transformam energia de algum fluido (água, vento, gás, etc) que se move através dela, convertendo ou a energia

Leia mais

Bombas hidráulicas. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura

Bombas hidráulicas. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Bombas hidráulicas Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura Definição de bomba hidráulica Definição: Máquina responsável por transformar energia mecânica ou elétrica em energia

Leia mais

Suction pipe. Suction. check valve

Suction pipe. Suction. check valve Bombas 1 Introdução Máquinas hidráulicas que adicionam energia ao fluido (líquido). Têm alta densidade de potência, poucas partes móveis e razoável eficiência. Podem ser divididas em bombas de deslocamento

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 8 CAVITAÇÃO E NPSH

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 8 CAVITAÇÃO E NPSH MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 8 CAVITAÇÃO E NPSH PROF.: KAIO DUTRA Bombas Injetoras: As bombas injetoras são utilizadas normalmente em poços, onde a altura de sucção é elevada, pois diferente das bombas centrífugas

Leia mais

Máquinas de Fluxo. Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia

Máquinas de Fluxo. Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia Máquinas de Fluxo Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia Professora Esp. Claudia Beatriz Bozz Engenheira Mecânica Engenharia de Segurança do Trabalho Turbinas São equipamentos que tem por finalidade

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente Introdução A revisão de Mecânica dos Fluidos discorreu, entre outros tópicos, sobre como é realizado o balanceamento

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas 3ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Análise de Turbomáquinas 3ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Análise de Turbomáquinas 3ª Parte Diagramas de Velocidade (continuação) V V V Perfil da pá saída entrada V Se o fluido entrar no impulsor com uma velocidade absoluta

Leia mais

Exercício 136 Dado: Exercício 137

Exercício 136 Dado: Exercício 137 Exercício 136: O trecho da instalação de bombeamento representado a seguir, transporta óleo com uma vazão de 19,6 m³/h. Na temperatura de escoamento o óleo apresenta massa específica igual a 936 kg/m³;

Leia mais

Série: FBOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO FBOT. Aplicação

Série: FBOT MANUAL TÉCNICO. - Bomba de óleo térmico BOMBA DE ÓLEO TÉRMICO FBOT. Aplicação MANUAL TÉCNICO Série: FBOT - Bomba de óleo térmico Aplicação Desenvolvida para trabalhar no bombeamento de óleos térmicos orgânicos. Pode ser utilizada na indústria farmacêutica, química, alimentícia,

Leia mais

2. Diferenças básicas entre a mecânica dos fluidos básica e os estudos de mecânica dos fluidos para projetar instalações de bombeamento

2. Diferenças básicas entre a mecânica dos fluidos básica e os estudos de mecânica dos fluidos para projetar instalações de bombeamento 2. Diferenças básicas entre a mecânica dos fluidos básica e os estudos de mecânica dos fluidos para projetar instalações de bombeamento Para que estas diferenças fiquem claras evocam-se conceitos que foram

Leia mais

Operações Unitárias: Bombeamento. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Bombeamento. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Bombeamento Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Bombeamento Transformam trabalho mecânico que recebe de um motor em energia + comuns: fluxo de transporte de... por meio

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÁQUINAS HIDRÁULICAS E TÉRMICAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÁQUINAS HIDRÁULICAS E TÉRMICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÁQUINAS HIDRÁULICAS E TÉRMICAS Prof. Dr. Ricardo Alan Verdú Ramos Prof. Dr. João Batista Campos Silva

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO Dados conhecidos: População: 500 habitantes;

Leia mais

Centrais e aproveitamentos hidrelétricos

Centrais e aproveitamentos hidrelétricos Centrais e aproveitamentos hidrelétricos 1 - Introdução ao Estudo da Geração Elétrica 1.1 Fundamentos 1.2 Tipos de Correntes Elétricas Geradas por Geradores Eletromecânicos 1.2.1 Aspectos Gerais 1.2.2

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Características de Desempenho Características de Desempenho Para especificar uma máquina de fluxo, o engenheiro deve ter em mãos alguns dados essenciais: altura de

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas Hidráulicas

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas Hidráulicas LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas Hidráulicas 1- Água escoa em uma tubulação de 50 mm de diâmetro a uma vazão de 5 L/s. Determine o número de Reynolds nestas condições, informe se o escoamento é laminar ou

Leia mais

Aula 6 de laboratório. Segundo semestre de 2012

Aula 6 de laboratório. Segundo semestre de 2012 Aula 6 de laboratório Segundo semestre de 2012 1. Um fluido escoa por um tubo à velocidade média de 3m/s. A pressão no eixo do tubo é de 0,350 kgf/cm 2 e sua altura sobre a referência adotada é de 4,5

Leia mais

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA TE033 - CENTRAIS ELÉTRICAS Edgar dos Reis Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay Vila Agenda Capitulo 9 9.1 Comportas e Válvulas 9.2 Turbinas 9.3 Turbinas

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br FLUÍDOS LÍQUIDOS INTRODUÇÃO: Para se movimentar um fluido

Leia mais

Máquinas de Fluidos. Prof. Ms Sérgio Neves

Máquinas de Fluidos. Prof. Ms Sérgio Neves Máquinas de Fluidos Prof. Ms Sérgio Neves Histórico Século XIX: desenvolvimento das máquinas de fluido: Utilização de conhecimentos em termodinâmica e em aerodinâmica; Surgimento de novos materiais; Mais

Leia mais

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras Comprimento de onda >> dimensão da fonte ondas esféricas Comprimento de onda dimensão da fonte direcional Esfera pulsante fonte omnidirecional 2 L p = L 20log r W o 11 Lwo potência sonora da fonte omnidirecional

Leia mais

ENERGIA HIDRÁULICA MÁQUINA DE FLUXO ENERGIA MECÂNICA

ENERGIA HIDRÁULICA MÁQUINA DE FLUXO ENERGIA MECÂNICA ª EXPERIÊNCIA - ESTUDO DAS BOMBAS APLICAÇÃO DA ANÁLISE DIMENSIONAL E DA TEORIA DA SEMELHANÇA 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS MÁQUINAS DE FLUXO ( BOMBAS, TURBINAS, COMPRESSORES, VENTILADORES) As máquinas que

Leia mais

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Outubro de 2016 Turbinas

Leia mais