ATIVIDADE SENSÍVEL E EMANCIPAÇÃO HUMANA NOS GRUNDRISSE DE KARL MARX

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1 ZAIRA RODRIGUES VIEIRA ATIVIDADE SENSÍVEL E EMANCIPAÇÃO HUMANA NOS GRUNDRISSE DE KARL MARX Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre. Linha de Pesquisa: Filosofia Social e Política Orientadora: Profª. Drª. Ester Vaisman BELO HORIZONTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 2004

2 FICHA CATALOGRÁFICA Vieira, Zaira Rodrigues Atividade Sensível e Emancipação Humana nos Grundrisse de Karl Marx. Belo Horizonte: UFMG/FAFICH, p. (Dissertação de Mestrado) 1. Filosofia; 2. Marxologia; 3. Ontologia; 4. Trabalho ; 5.Produção; 6. Emancipação; 2

3 À minha mãe e à memória de José Chasin, por sua lucidez e pela possibilidade deste trabalho. "DUAS VEZES JÁ VI, DO MESMO MODO, DESERTAREM AS MASSAS A SUA BANDEIRA: DEPOIS DO ESMAGAMENTO DA REVOLUÇÃO DE 1905 E NO COMEÇO DA GUERRA MUNDIAL. SEI, POR ISSO, DE PERTO, POR EXPERIÊNCIA, O QUE SÃO OS FLUXOS E REFLUXOS DA HISTÓRIA. SÃO SUJEITOS A CERTAS LEIS. NÃO BASTA MOSTRAR-SE IMPACIENTE PARA TRANSFORMÁ-LOS MAIS DEPRESSA. ACOSTUMEI-ME A TOMAR A PERSPECTIVA DA HISTÓRIA DE OUTRO PONTO DE VISTA QUE NÃO O DA MINHA SORTE PESSOAL. CONHECER AS CAUSAS RACIONAIS DO QUE ACONTECE E ENCONTRAR O SEU PRÓPRIO LUGAR, TAL É A PRIMEIRA OBRIGAÇÃO DE UM REVOLUCIONÁRIO. TAMBÉM É A MAIS ALTA SATISFAÇÃO PESSOAL A QUE POSSA ASPIRAR AQUELE QUE NÃO CONFUNDE A SUA TAREFA COM OS INTERESSES DO DIA QUE PASSA." (L. TROTSKY, MINHA VIDA) 3

4 AGRADECIMENTOS À professora Ester Vaisman, minha sincera gratidão pelo que houve de melhor em minha vida acadêmica e por sua orientação que, extrapolando o campo da pesquisa, sempre foi uma orientação, também, para a vida, sobretudo nos momentos mais difíceis. Ao grupo de marxologia, em especial, ao Fred, pela profícua interlocução. Ao Léo, que dividiu comigo, de forma ainda mais próxima e carinhosa, este último ano. A Alex e Patrícia, pelo aconchego humano que me proporcionaram durante este período. A Joaquim, Marcos, Rejane, Mírian e "Bechano", pela sustentação afetiva. Ao Milney, por possibilitar, com seu apoio, o término deste trabalho. A Michelle, Lúcia, Alex, Taís, Sérgio e Fátima, pela amizade e o apoio que, cada um a sua maneira, souberam me dar. E, finalmente, ao CNPq, pela bolsa de estudos sem a qual esta dissertação não teria se viabilizado. 4

5 ÍNDICE RESUMO...07 INTRODUÇÃO...08 CAP. I - DETERMINAÇÕES GERAIS DA ATIVIDADE SENSÍVEL...20 A- Sociabilidade B- Transitividade entre sujeito e objeto...36 C- Produção de objetividades sociais...41 D- Efetivação de potencialidades humanas...45 CAP. II A ATIVIDADE SENSÍVEL NA SOCIABILIDADE MODERNA A- Caráter universal...52 B - Produção sob a forma do estranhamento...61 C - Atividade como negação de vida...80 CAP. III- A EMANCIPAÇÃO HUMANO-SOCIETÁRIA...95 A- Superação da atividade sensível estranhada...95 B- A livre individualidade efetiva CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

6 RESUMO Objetivando apreender o significado e o modo como a emancipação humana é entendida por Marx nos Grundrisse ( ), este trabalho empreende a tarefa de, em primeiro lugar, explicitar e esmiuçar o significado da categoria atividade sensível neste mesmo texto. Isto porque, de um lado, esta categoria é central no entendimento do autor acerca do ser social. De outro lado, porque, entendida como complexo categorial ou conjunto de múltiplas determinações, ela é precisamente o objeto dos manuscritos em foco. Termina-se por concluir que a atividade sensível, o trabalho, está, em todas as suas formas - seja enquanto complexo de determinações mais gerais, presente, de alguma maneira, nas várias formas sociais; seja enquanto configuração específica à sociabilidade moderna; seja, sobretudo, numa possível forma superior, livre do estranhamento - diretamente relacionada com a auto-efetivação e emancipação humana. Mesmo que de maneira contraditória, é pelo trabalho que os homens se constituem como seres sociais mais ou menos livres em seu processo histórico efetivo de engendramento de si e de seu mundo. 6

7 INTRODUÇÃO O trabalho que se apresenta tem por objetivo percorrer as malhas determinativas que perfazem o complexo categorial da atividade sensível nos Grundrisse, tendo em vista a dilucidação deste complexo e da forma como, no interior mesmo dele, se engendra a perspectiva de emancipação humana presente neste texto. Os Grundrisse, que assim tornaram-se conhecidos pelo título que lhes foi dado em sua primeira publicação - Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie (Rohentwurf) foram redigidos por Marx entre julho de 1857 e junho de 1858 e constituem um grande balanço das conquistas de quinze anos de estudos deste autor. Balanço ou síntese com a qual visava à publicação, que acreditava podê-lo fazer logo em seguida, da obra Economia - como era, então, designado o que veio a ser O Capital e todo o inconcluso plano de sua obra madura. A forma rápida como são escritos - sobretudo se se tem em conta as condições física e financeiramente deploráveis em que Marx se encontra naquele momento - e a decisão de fazê-lo explicam-se, em grande medida, pela crise econômica que se abate sobre os Estados Unidos e o mundo em pois, nunca é demais lembrar que, em 1853, Marx interrompera, a contragosto, seus estudos econômicos e adiara a decisão de elaborar uma obra em vários volumes. Assim, dirá o mesmo, numa carta de dezembro de 1857, a Lassalle: "A crise comercial atual me incitou a me pôr, enfim, seriamente a 1 Título da edição publicada pelo Instituto Marx-Engels-Lenin (IMEL) de Moscou, em 1939, que, por sua vez, adota o termo usado por Marx - Grundrisse - para referir tais manuscritos em suas cartas. 7

8 elaborar meus traços fundamentais da economia política e a preparar também alguma coisa sobre a crise presente." 2 A crise prevista e aguardada por Marx - como também por Engels, fortemente au courant e profissionalmente envolvido com o que se passava à Bolsa - faz renascer, em ambos, as esperanças de um grande evento na Europa: "Trabalho como um louco, noites inteiras, fazendo a síntese de meus estudos econômicos para ter ao claro ao menos os lineamentos essenciais [ Grundrisse ] antes do dilúvio." 3 Numa sucinta descrição do momento, dirá Rubel: "O jornalismo o desgosta e, durante o outono de 1857, a ameaça de crise financeira reanima suas esperanças revolucionárias (...) além disso, ele sente como uma nova provocação o Manual do Especulador na Bolsa de Proudhon e o escrito do proudoniano Darimon sobre a Reforma dos Bancos. (...)Alguns meses mais tarde, ele prevê a crise e suas manifestações prováveis." 4 Entretanto, mais que o momento ou contexto histórico em que foi escrito, o texto, ele próprio, faz aflorar a temática da emancipação, mesmo não sendo este o seu mote principal. É preciso ressaltar que, embora tais "esperanças revolucionárias" pudessem efetivamente ter servido de pretexto ou motivação imediata para que Marx finalmente começasse a pôr no papel sua antiga promessa de uma "Economia", o objetivo desta última e de seus escritos preparatórios era não uma análise ou prospectiva da revolução, mas o desvelamento e a crítica das categorias da economia. Mesmo estando, isto, patente nos Grundrisse e, inclusive, declarado por seu autor quando diz, 2 MARX, K. Correspondance - K. Marx, F. Engels, tomo V, p Id., p In MARX, K., Oeuvres, Vol. II, p. LXXXVI 8

9 logo no início da introdução conhecida como Introdução de 1857 que "O objeto deste estudo é, antes de tudo, a produção material" 5, vale mencionar, ainda, a seguinte passagem do epistolário do período: "O trabalho de que se trata é uma crítica das categorias econômicas ou, if you like, o sistema da economia burguesa apresentado sob uma forma crítica. É uma descrição do sistema e, ao mesmo tempo, sua crítica." 6 Publicados pela primeira vez apenas às vésperas da segunda guerra mundial, ou seja, quase um século após terem sido escritos, os Grundrisse permanecem senão desconhecidos - como foi o caso para muitas das gerações posteriores a Marx - grandemente inexplorados por parte dos estudiosos deste autor da segunda metade do século XX. Martin Nicolaus, em seu prólogo à primeira edição em espanhol, intitulado "El Marx Desconocido", é quem atenta para o fato de que tais manuscritos apontavam para uma questão que teria sido objeto de muitas dúvidas e polêmicas ao longo de todo o século XX: o tema da emancipação ou revolução nos escritos de maturidade de Marx. Segundo ele, as polêmicas em torno deste tema 7 dever-se-iam precisamente ao alheamento de seus personagens em relação aos Grundrisse, já que muito do que Marx aí aponta não teria sido retomado no que pôde concluir para publicação. O tema da "revolução", que constará de uma passagem do Prefácio de 1859, não fica, segundo Nicolaus, totalmente elucidado nos volumes do Capital nem 5 MARX, K., Manuscrit de , "Grundrisse", tomo I, p Carta de Marx a Lassalle, de 22 de fevereiro de 1858, in BADIA, G., op. cit., p Veja-se, por exemplo, o livro A Acumulação do Capital, no qual Rosa Luxemburgo busca "preencher esta importante lacuna nos escritos inconclusos de Marx e conseguiu, com isto, avivar a fogueira de uma inflamada disputa que, todavia, hoje, arde dentro do partido." (NICOLAUS, M. Elementos Fundamentales..., p. XII) 9

10 tampouco nos dois capítulos que chegaram ao público da Crítica da Economia Política. Assim, "O problema de como é possível esperar que seja precisamente esta contradição [o fato de que a "relação social de produção fundamental" no capital seja a troca de equivalentes e a "força fundamental da produção", a extração de nãoequivalentes] o que conduz à queda do sistema capitalista tem obcecado os estudiosos de Marx durante pelo menos meio século. Os volumes d'o Capital não proporcionam uma resposta clara. Esta deficiência está na raiz da controvérsia sobre a queda [ derrumbe ] que inquietou a social-democracia alemã e que, ainda hoje, continua se pondo intermitentemente. Verdadeiros rios de tinta foram gastos no intento de preencher esta lacuna no sistema teórico de Marx. Porém, a lacuna existe não devido a que o problema fosse insolúvel para Marx, não porque não houvesse encontrado sua resposta, mas porque as conclusões a que havia chegado nos Grundrisse se mantiveram soterradas e inacessíveis para os eruditos até 20 anos após a primeira guerra mundial. (...) Quanto a isto, é fácil advertir que teriam sido necessários vários volumes a mais do Capital para que Marx pudesse chegar ao ponto que havia alcançado no esboço de seu sistema nos Grundrisse. O Capital está sofridamente inconcluso, como uma novela de mistério que termina antes que se decifre o enigma. Porém, os Grundrisse contêm as linhas gerais do argumento, anotadas pelo autor." 8 As questões que se buscará tratar e que constituem, por assim dizer, o objetivo último do presente trabalho não vêm sendo, portanto, descobertas e debatidas, pelos estudiosos de Marx em geral, senão nos últimos anos. Naquele que é talvez o mais 8 NICOLAUS, M., Elementos Fundamentales..., p. XXXI 10

11 clássico estudo sobre os Grundrisse, o livro de Rosdolsky intitulado Génesis y Estructura de El Capital de Marx (estudios sobre los Grundrisse), o tratamento deste tema pauta-se, no entanto, por uma leitura demasiadamente hegeliana do assunto, como veremos no final deste trabalho. Atente-se, porém, sucintamente, que a análise de Marx possui um caráter peculiar que a difere radicalmente tanto da filosofia de Hegel, quanto da economia de Ricardo, muito embora ambos tenham sido, mesmo aí, grandes mestres para ele. Se Marx voltara a folhear a Lógica de Hegel, que casualmente caíra em suas mãos no momento em que escrevia os Grundrisse, e se efetivamente há, como ele próprio o confessa, a contribuição de Hegel no "método de elaboração" 9, tal contribuição não desfigura, porém, a determinação central de seu pensamento, originária já do rompimento juvenil com aquele autor. O fato de que tal reencontro ocasional o tenha "ajudado muito" "no método de elaboração do tema" não significa que Marx tenha aderido ao método de Hegel. Tanto assim que ele, aí, explicitará, pela primeira vez, o seu próprio método e o porá em obra na consecução de sua Economia. Fazendo nossas as palavras de Chasin, ao recusar a tese do vínculo lógico entre Marx e Hegel, não se quer, aqui, negar as influências ou "Assimilações de maior ou menor monta, porém, sempre integradas à ruptura de fundo levada a cabo na própria instauração do pensamento marxiano e jamais reconsiderada. (...) A diferença diametral - 'meu método dialético não só difere do hegeliano, mas é também a sua antítese direta' (Posfácio da Segunda Edição de O Capital, 1873) - sabemos qual é: no mesmo lugar é 9 Cf. a carta a Engels, de 16 de janeiro de 1858, in BADIA, G., Op. Cit., p

12 declarado que o processo do pensamento é hegelianamente transformado num demiurgo do real, enquanto que na concepção marxiana o ideal não é nada mais do que o material transposto e traduzido na cabeça do homem. Ou seja, a diferença antitética é de caráter ontológico: o ser é prioritário em relação ao pensamento e este é um concreto pensado, não um produto autônomo." 10 Para que não se delongue mais que o necessário e cabível numa introdução - mesmo porque o método de Marx será exposto a seguir, no início do primeiro capítulo - deixemos, entretanto, para retornar a este importante tema quando a exposição dos resultados desta pesquisa já houver sido feita. Por outro lado, é preciso observar, ainda, que, embora se trate, nos Grundrisse, de uma análise das categorias econômicas, estas últimas não são entendidas, por Marx, como uma ordem de categorias cindidas em relação aos demais aspectos da realidade humana. Tal análise foge totalmente, portanto, ao padrão de cientificidade tradicional, mesmo daquele que Marx reconhece como sendo o "economista por excelência da produção" 11 - Ricardo. Como tivemos oportunidade de mostrar em outro trabalho, "As categorias econômicas marxianas expressam não uma dada ordem de efetividades cindidas que caracterizariam o ser social e em cujo seio a economia seria fator preponderante. Ao contrário, a abstração e unilateralização dos conceitos é exatamente o que Marx ferrenhamente combateu em sua crítica à economia política. Já nos Manuscritos de 1844, mostra que os economistas que, como Smith, reconheceram o trabalho como princípio, como essência da propriedade privada - superando, pois, a visão de exterioridade desta última - deixaram, no entanto, de ver a outra metade da realidade: a essência do homem transmudada em 10 CHASIN, J. Estatuto Ontológico..., in TEIXEIRA, F.S. Pensando com Marx, p MARX, K., Manuscrit de , "Grundrisse", tomo I, p

13 propriedade privada, ou seja, o fato da alienação. (...) E isto porque 'A economia política parte do fato da propriedade privada. Ela não o explica-nos. Ela exprime o processo material que descreve, em realidade, a propriedade privada em fórmulas gerais e abstratas, que, em seguida, têm para ela valor de leis. Ela não compreende estas leis, isto é, ela não mostra como elas resultam da essência da propriedade privada'. Marx, portanto, denuncia na economia política o fato de que ela oblitera não apenas 'a questão das origens históricas da formação do capital, mas também o caráter histórico e transitório das próprias categorias econômicas. Já em A Miséria da Filosofia, Marx se posicionara a respeito, afirmando que: 'As categorias econômicas são expressões teóricas das relações sociais de produção /.../ Os mesmos homens que estabelecem as relações sociais de acordo com a sua produtividade material, produzem também os princípios, as idéias, as categorias, de acordo com suas relações sociais. Assim estas categorias são tão pouco eternas quanto as relações que exprimem(...)'." 12 Como alertara Lukács, em Marx, "pela primeira vez na história da filosofia, as categorias econômicas aparecem como as categorias da produção e reprodução da vida humana" 13, ou seja, como categorias que expressam não uma dada ordem de efetividades cindidas do ser social, mas a efetividade complexa e não cindível senão em pensamento do ser social. A análise e crítica marxiana do modo de produção capitalista alcança, nos Grundrisse, uma forma se não totalmente peremptória - já que ainda continuaria se aperfeiçoando nas Teorias da Mais-Valia e provavelmente mesmo até a morte de Marx - grandemente burilada em seus pontos fundamentais. É nestes manuscritos que 12 VIEIRA, Z.R., Perspectiva Sociológica..., monografia defendida no depto. de Sociologia e Antropologia da Fafich, UFMG, 1999, p Apud CHASIN, op. cit., p

14 sua crítica ganha definitivamente a forma de uma crítica a um modo de produção que possui como determinação intrínseca a não-troca ou exploração. O pensamento de Marx - até então ainda muito voltado para as relações de troca ou de mercado, isto é, ainda muito influenciado pela teoria da oferta e da procura 14 - perfaz, aí, como resultado de um longo percurso, a alteração pela qual a produção vem a ser efetivamente o centro de sua análise. É precisamente neste momento que ele faz a descoberta da diferença fundamental entre trabalho e força de trabalho. Em outros termos, verifica-se, nos Grundrisse, "a descoberta da 'categoria essencialmente diferente': Arbeitskraft - não uma mercadoria entre outras, mas uma mercadoria única, produtora de valor." 15 Descoberta que permitirá, de uma vez por todas, a compreensão da questão do excedente no interior do processo de produção do capital e a completa elaboração da teoria da mais-valia. Sob a forma de sua descoberta considerada mais importante no plano da economia, a mais-valia passa a ocupar, então, aquele que será o seu lugar em todas as demais obras de Marx. Sendo - como fica genuinamente demonstrado nos Grundrisse - a determinação central, o eixo sobre o qual efetiva-se a produção capitalista, ela terá, assim, papel central também na análise desta última por Marx. É importante observar, neste ponto, que, segundo Rosdolsky, muito embora na etapa anterior aos Grundrisse - constituída pela obra A Miséria da Filosofia, pelo Manifesto do Partido Comunista e pelo escrito intitulado Trabalho Assalariado e Capital - não tivesse Marx efetivamente, ainda, elaborado "sua teoria específica do lucro, 'até 1848 estavam traçadas as linhas fundamentais de sua teoria da mais-valia', 14 Cf. Chasin, J., "Marx no Tempo da Nova Gazeta Renana" in MARX, K. A Burguesia e a Contra- Revolução, p Idem 14

15 pedra angular de sua doutrina econômica, e só restava a tarefa de desenvolver tal teoria em detalhe - processo que podemos estudar minuciosamente nos Grundrisse." 16 Efetivamente, a importante descoberta de Marx não se deu num apagar ou acender das luzes ou entre uma crise e outra de fígado que lhe acomete no momento em que escreve os manuscritos em questão. De forma não diferente de todas as descobertas importantes no plano da ciência, sua apreensão da categoria da mais-valia resulta de vários anos de labuta intelectual voltados para a crítica da economia política e, por conseguinte, para a dilucidação das determinações fundamentais do modo de produção do capital. Labuta esta que, segundo Nicolaus, enfrentara, de maneiras diversas a cada etapa da construção deste pensamento, a teoria ricardiana do excedente, para vir a desaguar nesta sua elaboração própria. O que se quer ressaltar, pois, é que, embora os Grundrisse representem um salto qualitativo fundamental na elaboração do pensamento maduro de Marx, não apresentam, porém, uma ruptura com a trajetória anterior deste pensamento. Muito ao contrário, como o diz Chasin, "a ontologia dos Grundrisse adensa e ultrapassa, mas não nega a ontologia composta ao longo do período 42-47; mais do que isso, adensamento e ultrapassagem são precisamente demanda e virtualidade postas pela antecedente." 17 Demanda, esta, concreta se se considera, sobretudo, a afirmação dos editores russos dos Grundrisse de que "até 1848 estavam traçadas as linhas fundamentais de sua teoria da mais-valia" 18 - o que, embora fuja à presente pesquisa confirmar ou não, é, neste particular, respaldado por outros autores, como transluz, por exemplo, da passagem de 16 ROSDOLSKY, R. Génesis y Estructura de El Capital de Marx, p CHASIN, J. "Marx no Tempo da Nova Gazeta Renana" in MARX, K. A Burguesia e a Contra- Revolução, p

16 Rosdolsky acima aludida. Com o objetivo de trazer à luz o texto mesmo de Marx, com todas as suas possíveis lacunas ou irresoluções e de poder, assim, contribuir na redescoberta deste autor por ele mesmo 19, esta dissertação concentra-se de forma praticamente exclusiva sobre os Grundrisse. Com esparsas referências a outros textos de Marx ou de comentadores - que se fazem apenas no intuito de apoio, quando necessário e plenamente cabível este - procede-se, aqui, a uma análise imanente dos referidos manuscritos no que diz respeito ao tema proposto. Trata-se, em outras palavras, de uma escavação por meio da qual se busca apreender o complexo da atividade sensível em suas determinações centrais e sua intrínseca relação com o tema da emancipação a partir do próprio objeto-texto e da articulação das categorias na forma como ela, ali, se encontra. Em consonância com este objetivo, o cotejamento dos resultados alcançados com a análise de outros autores que trataram do tema perfaz-se somente à conclusão. Tal confronto analítico possui, assim, um caráter apenas inicial e busca exclusivamente levantar algumas questões. Longe de pretender proceder a uma crítica a tais autores, o recurso a eles tem o propósito único de trazer para o trabalho, ainda que de forma incipiente, algumas das discussões existentes sobre o assunto. Nossa dissertação estrutura-se em três capítulos. No primeiro deles, o complexo da atividade sensível ou, em outras palavras, a produção ou produção material é analisada em suas determinações gerais, ou seja, naquelas presentes em 18 IMEL, "Prólogo da Primeira Edição em Alemão", in MARX, K. Elementos Fundamentales...,vol. I, p XLI 16

17 toda formação social: a sociabilidade, a transitividade entre sujeito e objeto, a produção de objetividades sociais e a efetivação de potencialidades humanas. Ressalte-se de antemão, porém, que as determinações gerais ou "abstrações razoáveis" não constituem, em Marx, um conjunto ou sistema estanque de conceitos, mas tratam-se, ao contrário, de traços gerais, eles próprios, complexos: "Esse Universal, contudo, ou este caráter comum, que se destaca através da comparação, é,ele próprio, um conjunto articulado complexo, cujos membros divergem em determinações diferentes. Alguns destes elementos pertencem a todas as épocas, outros são comuns apenas a algumas. [Outras] determinações serão comuns à época mais moderna e à mais antiga. Sem elas, não se pode conceber nenhuma produção." 20 No segundo capítulo, o mesmo complexo é perquirido em suas particularidades modernas da universalidade, do estranhamento e do aspecto de negação ou desapropriação de vida; as quais constituem, por sua vez, as determinações mais gerais que caracterizam a atividade na sociabilidade burguesa. Traços ou determinações que se depreende do entrelaçamento de categorias ainda mais abstratas ou precisas. As quais, por sua vez, apenas articuladas entre si permitem o delineamento efetivo do "complexo de complexos" que é a atividade sensível em sua forma moderna. Se o primeiro capítulo encontra-se justificado a seguir, logo no seu início - o que nos exime de fazê-lo aqui - digamos, entretanto, antes de prosseguir, as razões pelas quais nosso segundo capítulo volta-se para a produção específica da sociabilidade moderna. Se, de um lado, a forma assumida pelo trabalho nesta última é aquela que traz em si os componentes de uma nova forma de sociabilidade, isto é, de 19 Propósito sobre o qual se funda o grupo de pesquisa no qual nos inserimos. 20 MARX, K. Manuscrit de , "Grundrisse", tomo I, p

18 uma forma emancipada do trabalho - o que, por si só, já justificaria, portanto, sua análise - por outro lado, segundo Marx, a "produção em geral" - esta "abstração razoável" que destaca os traços comuns à produção material nas diferentes formas históricas por ela assumidas - apenas nos poupa da repetição destes mesmos traços, mas "as pretensas condições universais de toda produção não são nada mais que estes momentos abstratos que não apreendem nenhum estágio histórico real da produção." 21 Motivo pelo qual Marx, ele próprio, nos Grundrisse, se volta primordialmente para a produção em sua forma moderna, isto é, para o desvelamento de suas determinações específicas nesta sociabilidade. No terceiro capítulo, traceja-se, por fim, aquilo que é entendido, por Marx, no texto em questão, como sendo a emancipação humano-societária: a superação da atividade sensível estranhada e o que corresponderia, para ele, à livre individualidade efetiva. Como último aspecto a aclarar nesta introdução, mencionemos, pois, a edição dos Grundrisse por nós adotada. Tendo em vista não existir, no momento em que realizamos a pesquisa, uma tradução deste texto em língua portuguesa - à exceção da passagem intitulada Formas Anteriores [Vorhergehen] à Produção Capitalista" 22 - adotamos a tradução francesa publicada, em dois volumes, pelas Editions Sociales de Paris, em 1980, com o título Manuscrit de , "Grundrisse" - à qual todas as citações estão referidas. Apenas quando estritamente necessário, para precisar melhor alguns termos ou expressões, recorremos ao cotejamento daquela com o original 21 Idem, p A tradução de E. Hobsbawm desta pequena passagem dos Grundrisse foi vertida para o português e publicada, com o mesmo título - Formações Econômicas Pré-Capitalistas, pela editora Paz e Terra. Texto que, no entanto, não utilizamos, nesta pesquisa, devido a sua incompletude. 18

19 alemão publicado pela Dietz Verlag de Berlim. CAPÍTULO I DETERMINAÇÕES GERAIS DA ATIVIDADE SENSÍVEL Para tratar da produção ou atividade humana sensível nos Grundrisse é preciso, em primeiro lugar, destacar - como Marx o faz, embora mais no sentido negativo, isto é, para ressaltar aquilo que há de específico na forma de produção moderna - as determinações gerais deste complexo categorial. E, isto, por duas razões principais. De um lado, porque não apenas os economistas da época de nosso autor, mas toda uma série de interlocutores posteriores do marxismo também representam a produção "diferentemente da distribuição, etc., como fechada em leis naturais eternas, independentes da história (...). [Sendo que] Na distribuição, ao contrário, os homens se permitiriam, efetivamente, agir com todo tipo de arbitrariedade" 23. Neste sentido, a exposição científica, para usar uma expressão de Marx, das determinações gerais ou universais da produção é necessária para que a unidade não oculte o que há de específico, isto é, para que as determinações específicas da produção na sociabilidade moderna não sejam obnubiladas em suas particularidades ontológicas - procedimento do qual decorre a generalização abstrata de tais determinações para todo tipo de sociedade. De outro lado - o que se coloca apenas como complemento ou apêndice do objetivo anterior - tal exposição faz-se necessária no sentido mesmo do objetivo final desta dissertação, o qual consiste precisamente no desvelamento daquilo que 23 MARX, K., Manuscrit de , Grundrisse, Tomo I, p

20 corresponderia, para Marx, neste texto, a um metabolismo humano societário emancipado. Neste sentido, a compreensão daquilo que há de específico ao complexo da produção na sociabilidade do capital - e, portanto, daquilo que é particular a este metabolismo social e não, determinação a-histórica da produção enquanto tal - é de fundamental interesse na medida em que seja efetivamente compreendido como traço histórico da produção e, portanto, sujeito a alterações. É preciso, inicialmente, salientar que mesmo as determinações gerais ou abstratas (como Marx também as nomeia) não são entendidas por este autor como determinações a-históricas. Para Marx, "a produção em geral é uma abstração, mas uma abstração razoável na medida em que ela destaca e precisa efetivamente os traços comuns, nos poupando, assim, da repetição. No entanto, este Universal, ou este caractere comum, isolado por comparação é, ele próprio, um conjunto articulado complexo cujos membros divergem em determinações diferentes. Certos elementos pertencem a todas as épocas, outros são comuns apenas a algumas. Certas determinações serão comuns à época mais moderna e à mais antiga. Sem elas não podemos conceber nenhuma produção". 24 As determinações gerais da produção não são concebidas como sendo uma substância ou essência única. Ao contrário, enquanto complexo, são diversas. Encontram-se diversamente articuladas - às vezes mesmo ausentes algumas delas - em cada forma particular da produção. Embora concebida por Marx como sendo uma abstração razoável - isto é, como uma categoria ou complexo de determinações que reflete, sob a forma de pensamento, a síntese de determinações diversas, o concreto enquanto tal - a produção em geral é sempre uma abstração, serve apenas para efeito da coerente apreensão intelectiva das formas de produção. É preciso ter sempre 20

21 presente que tais determinações não existem, enquanto tais, articuladas num mesmo conjunto. Por outro lado, ressalta Marx, "a produção também não é unicamente uma produção particular: não é nunca apenas um certo corpo social, um sujeito social que exerce sua atividade numa totalidade de ramos da produção, mais ou menos grande ou rica". 25 O que deve, portanto, ser apreendido, e que Marx nos deixa apontado em suas anotações, é que se, por um lado, a produção universal em si não existe senão como complexo de determinações que o pensamento apreende como universais, como válidas, no sentido já assinalado, para todas as formas da produção; por outro lado, a produção também não é apenas a pura empiria: uma produção particular no interior de uma certa totalidade da produção ou, ainda, uma totalidade concreta de ramos da produção. Depreende-se, pois, o caráter ontológico da análise marxiana. A análise da produção levada a cabo por Marx e reconhecida por ele como sendo o objeto de tais manuscritos, não é nem um estudo de caráter sociológico ou econômico - no sentido em que têm sido desenvolvidas estas ciências na atualidade - que tome a produção apenas em seu aspecto particular ou enquanto totalidade específica de ramos da produção, nem tampouco desenvolvimento abstrato de determinações concretas tendo como veio determinativo uma dialética concebida in mente ou ante res. Não sendo objeto específico desta dissertação discorrer sobre tal questão, é preciso, porém, salientar que o trabalho empreendido pelo autor, no texto do qual tratamos, tem o caráter de um reconhecimento do ser-precisamente-assim da forma de produção do capital. Sem a pretensão de esgotar em poucas linhas o assunto, invocamos, aqui, a própria definição de categoria dada por ele neste mesmo texto: "as 24 Id., Tomo I, p Id., Tomo I, p

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