DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOCE

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1 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOCE A vulnerabilidade e escassez de água doce são reais em Portugal? ABÍLIO RENATO MATOS OLIVEIRA MOREIRA ( ) DIOGO SOARES ROQUE ( ) JOÃO MARIA REGUEIRAS MENDES ( ) JOÃO MIGUEL MARTINS DOS SANTOS ( ) SUSANA MANUEL TEIXEIRA RIBEIRO FIGUEIREDO SILVA ( ) TIAGO ISIDRO DA COSTA ( ) Equipa Civ213 Relatório submetido para satisfação parcial do PROJECT FEUP Supervisor: Professor Doutor Cheng Chia-Yau Monitor: Artur José Alves Patrão OUTUBRO DE 2009

2 ii Disponibilidade de água doce

3 Resumo ESTE RELATÓRIO É UM TRABALHO DE GRUPO QUE FOI REALIZADO NO ÂMBITO DA UNIDADE CURRICULAR PROJECTO FEUP. DEVIDO À ESCASSEZ DE TEMPO PARA A ELABORAÇÃO DO PRESENTE TRABALHO, O GRUPO ACHOU PERTINENTE DISTRIBUIR TAREFAS PELOS ELEMENTOS DO GRUPO, DE MODO A MAXIMIZAR A QUALIDADE DO PROJECTO. APÓS A REALIZAÇÃO DAS TAREFAS INDIVIDUAIS, O GRUPO REUNIU-SE VÁRIAS VEZES COM O OBJECTIVO DE CORRIGIR-SE MUTUAMENTE, DE ESTRUTURAR O RELATÓRIO E INTERLIGAR OS TEMAS DOS DIFERENTES ELEMENTOS DO GRUPO. NUMA FASE FINAL, O RELATÓRIO FOI REVISTO COM VISTA A ELIMINAR QUALQUER TIPO DE ERRO QUE PUDESSE EXISTIR. AQUI É APRESENTADO O PRESENTE RELATÓRIO, FRUTO DO NOSSO TRABALHO, EMPENHO E DEDICAÇÃO. PALAVRAS-CHAVE: ÁGUA DOCE, DISPONIBILIDADE, CONSUMO, EFEITOS, VULNERABILIDADE iii

4 iv Disponibilidade de água doce

5 Agradecimentos Ao Professor Doutor Cheng Chia-Yau, por ter acompanhado o desenrolar do nosso projecto. Ao Monitor Artur José Alves Patrão, por toda a simpatia, disponibilidade e conselhos. À Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, por todos os recursos disponibilizados. v

6 Sumário RESUMO AGRADECIMENTOS SUMÁRIO ÍNDICE DE FIGURAS E EQUAÇÕES INTRODUÇÃO 1 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOCE ÁGUA DOCE DISPONÍVEL E CONSUMO: DEFINIÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E DISPONIBILIDADE CONSUMO DE ÁGUA DOCE: NECESSIDADE SUSTENTÁVEL BALANÇO DE ÁGUA DOCE: DISPONIBILIDADE VS CONSUMO SECA E ESCASSEZ DE ÁGUA Características de um período de seca Em Portugal VALORES QUALITATIVOS SOCIAIS E ECONÓMICOS DA ÁGUA Introdução Consequências das alterações hídricas A Importância de legislar sobre a água Dever social do Estado Plano Nacional da Água Rege-se pelas seguintes linhas de orientação Objectivos e pontos estratégicos Planos de Bacia Hidrográfica Relação do PNA com os PNB MEDIDAS E SOLUÇÕES PARA ESCASSEZ DE ÁGUA Introdução Propostas de medidas A avaliação e controlo das fontes de poluição Minimização dos efeitos das secas Minimização de acidentes de poluição A conservação da rede hidrográfica Os regadios O incentivo ao uso eficiente da água A eficiência da rega e controlo das perdas Rega Divulgação e sensibilização 18 CONCLUSÃO 19 BIBLIOGRAFIA 21 III V VI VII vi

7 Índice de figuras e equações Figura 1 2 Figura 2 3 Figura 3 5 Equação 1 6 vii

8 viii Disponibilidade de água doce

9 1 INTRODUÇÃO Somos um grupo de alunos do 1º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto que, no âmbito da disciplina Projecto FEUP, elaboramos um trabalho sobre a Disponibilidade de água doce em Portugal. Dentro desta temática focamo-nos na vulnerabilidade e escassez no nosso país. Dividimos o tema a tratar em seis subtemas, sendo eles: água doce disponível e consumo, definição, quantificação e disponibilidade; consumo de água doce como necessidade sustentável; balanço de água doce, disponibilidade vs consumo; seca e escassez de água; valores qualitativos sociais e económicos de água; medidas e soluções para escassez de água. Após uma pesquisa, seguida de um tratamento e organização de dados, elaborámos uma apresentação sobre o tema e um poster alusivo ao mesmo, assim como o presente relatório. O nosso grupo tem como principal objectivo a sensibilização da comunidade académica face à temática da disponibilidade de água doce no nosso país. 1

10 2 Disponibilidade de água doce 2.1. Água doce disponível e consumo: definição, quantificação e disponibilidade Chama-se água doce a água dos rios, lagos, pântanos, aquíferos e a maioria dos lençóis subterrâneos, com uma salinidade próxima de zero (menos de 500 ppm de sais). É geralmente procedente de um processo de precipitação ou degelo. Normalmente, agrupam-se as fontes e reservas de água doce em bacias hidrográficas (Fig.1), que podem ser descritas como sendo a quantidade de água doce e o seu fluxo que afectam as regiões em que se encontram. Portugal é um país em que se destaca uma boa quantidade de recursos hídricos, com maior relevância para o norte do mesmo devido às suas características geotectónicas. Fig.1 Principais bacias hidrográficas em Portugal Continental 2

11 Em Portugal, existe uma quantidade considerável de água, cerca de hm³/ano (segundo o Plano Nacional da Água). Esta quantidade de água é dividida e quantificada por vários sectores, entre os quais se destacam as necessidades populacionais, a indústria e a agricultura. Contudo, existem sectores cujas necessidades de água não são correspondidas. Fig.2 Consumos, necessidades e retornos de água doce em Portugal Após uma análise do gráfico divulgado pelo PNA, podemos ter uma ideia clara do estado de Portugal face ao problema hidrológico das necessidades de água doce. As necessidades populacionais não são totalmente correspondidas, apesar de grande parte da população não ter falta de água. A indústria consegue corresponder as suas necessidades, ao contrário da agricultura, sector de maior procura de água. O turismo não tem uma grande expressão percentual, mas é um sector muito exigente em termos de qualidade. Por último, os consumos energéticos que implicam consumo de água são completamente correspondidos. Contudo, no futuro, este equilíbrio hidrológico pode sofrer mudanças. As alterações climáticas, causadas na sua grande maioria pelo efeito de estufa, provocam diversas e variadas alterações na composição física e química dos recursos hídricos, para além de seca e, posteriormente, stress hídrico. As alterações da temperatura das águas, do seu nível e fluxo afectam directamente o abastecimento alimentar, a saúde, a indústria, os transportes e a integridade dos ecossistemas. Hoje em dia, os esforços 3

12 feitos no tratamento de água garantem bons níveis de qualidade da água em Portugal, mas ainda 2% da água distribuída para o consumo humano não respeita os níveis de qualidade exigidos. A poluição dos rios e das albufeiras é cada vez mais visível e pode tornar Portugal mais vulnerável à escassez, como acontece em países mais pobres Consumo de água doce: necessidade sustentável Fazer um consumo sustentável dos recursos hídricos é saber usufruir desses recursos de forma que estes satisfaçam as nossas necessidades, mas sem que isso venha a comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. A água é um recurso indispensável à grande maioria das actividades económicas, nomeadamente da agricultura e da indústria, com uma influência decisiva na qualidade de vida das populações. A água existente no nosso país não é um recurso inesgotável e, como tal, terá de haver uma certa contenção do seu consumo para que no futuro possamos continuar a usufruir deste bem essencial para a nossa subsistência. No entanto a quantidade de água disponível não tem uma distribuição regular por todo o país. Na zona norte existe um maior nível de precipitação relativamente à zona sul e, consequentemente, a disponibilidade de recursos hídricos nessa zona é também maior (Fig.3). As alterações climáticas que o nosso planeta tem sofrido nos últimos tempos levaram a uma deterioração da qualidade da água bem como à diminuição da sua disponibilidade. Nalgumas zonas de Portugal a falta de disponibilidade de água doce constitui já um grave problema. Os recursos hídricos são fundamentais pois deles depende, por exemplo, a agricultura e, como tal, a produção alimentar. A tendência é de que o índice de stress hídrico continue a aumentar cada vez mais. Diz-se que estamos sobre a situação de stress hídrico quando a procura de água excede a quantidade disponível durante um certo período ou quando a fraca qualidade de água restringe a sua utilização. Com a perspectiva de que no futuro o problema da escassez de água tome repercussões mais graves terão que ser criadas medidas para fazer uma melhor optimização da água de tal forma a que as gerações futuras possam também elas usufruir deste bem essencial. 4

13 Fig.3 Nível médio de precipitação anual em Portugal Continental Precipitação inferior a 500 mm Precipitação de 500 a 700 mm Precipitação de 700 a 1000 mm Precipitação de 1000 a 1600 mm Precipitação superior a 1600 mm 2.3. Balanço de água doce: Disponibilidade Vs Consumo Neste tipo de estudos existem vários conceitos diferentes dentro dos consumos de água. Para fazer o balanço do consumo com a disponibilidade de água doce é necessário escolher unicamente um destes conceitos. Os mais utilizados são: Usos; Consumos; Necessidades. 5

14 O termo Usos é considerado como o termo mais genérico onde se incorporam a utilização de superfícies e de volumes de água, a alteração das características das águas e dos regimes naturais dos seus fluxos e de produtos gerados pelos recursos hídricos. Ou seja, usos são todas as alterações ou utilizações de volumes ou superfícies de água e os produtos dessas alterações. Os Consumos a que nos referiremos são os volumes efectivamente retirados dos meios hídricos e que, embora gerando retornos, são os utilizados nas actividades humanas, tais como consumo doméstico e industrial, regadio, refrigeração, incluindo neles as perdas (fugas e consumos não contabilizados) associados aos sistemas de captação, tratamento, transporte, armazenamento e distribuição. São portanto os recursos hídricos que são retirados do meio natural mesmo que voltem a ser colocados no meio. As Necessidades de água actuais são entendidas como sendo os volumes que deveriam estar disponíveis quando e onde necessários para satisfazer a procura actual e certa, os quais também podem assumir a natureza de factor de produção com restituição integral aos meios hídricos. São, portanto, iguais à soma dos Consumos e da procura, traduzindo-se esta pelos valores dos consumos que se registariam se a água estivesse disponível em condições idênticas à que hoje é consumida. As necessidades são os recursos que satisfariam plenamente a procura. Para este balanço iremos utilizar o termo Consumos, pois é este o conceito que mencionamos e que nos é mais relevante em questões de consumo versus disponibilidade. Segundo o Plano Nacional da Água (PNA), o valor anual médio dos consumos de água e 8.820hm³/ano. (Plano Nacional da Água, 2002) Disponibilidade de água doce é a media anual do conjunto das águas de escorrência e das águas subterrâneas. Em poucas palavras é o conjunto da água doce disponível por ano em Portugal. O valor dado pelo PNA para a disponibilidade de água é hm³/ano. Para calcular o balanço utilizamos valores da mesma fonte, o PNA, para que possíveis erros sejam minimizados. O balanço é a razão entre o consumo e a disponibilidade: (1) 6

15 O valor deste cálculo é 49/225 o que é aproximadamente 0,22. Este valor significa que a disponibilidade é bastante maior do que o consumo, é até mais de 4 vezes e meia superior ao consumo. Podemos então dizer que em Portugal o balanço entre a disponibilidade e o consumo de água doce é positivo. Há bastante água doce para o consumo em Portugal, no presente 2.4. Seca e escassez de água A seca é um fenómeno de origem natural que se caracteriza pela diminuição da disponibilidade média de água num determinado território e durante um certo período de tempo. Normalmente decorre das alterações nos padrões de precipitação e a redução da quantidade de água caída na terra, nas suas diferentes formas (chuva, granizo, neve) em relação aos níveis habituais, vai provocar alterações nos ecossistemas que dependem directa ou indirectamente da água (rios, lagos, floresta) e causar perturbações no normal funcionamento das actividades humanas, tais como a agricultura, a navegação e o sector eléctrico. Podemos distinguir 2 tipos de seca: a seca meteorológica, que consiste numa medida do desvio da precipitação em relação ao valor normal e é caracterizada pela falta de água induzida pelo desequilíbrio entre a precipitação e a evaporação, entre outros factores. A seca hidrológica está directamente associada ao estado de armazenamento das albufeiras, lagoas, aquíferos e linhas de água em geral e corresponde a uma redução dos níveis médios de água nos reservatórios de superfície e subterrâneos e com a depleção de água no solo. Estes dois tipos de seca podem não ser coincidentes no tempo, uma vez que a seca hidrológica demora mais tempo a manifestar-se. As características físicas de um território ditam em parte a sua vulnerabilidade à seca e a frequência e gravidade com que esta o atinge; os países do sul da Europa, de clima Mediterrâneo, onde Portugal se inclui, são os mais vulneráveis a este fenómeno devido às suas condições naturais, mas não são exclusivos. No contexto das alterações climáticas, a seca torna-se um problema ainda mais sério devido à tendência para o aumento da intensidade e frequência de ocorrência deste fenómeno. 7

16 A severidade de uma seca depende usualmente da diferença nos níveis de precipitação (diminuição em relação aos valores médios), da duração da seca e da dimensão da área que é afectada pela mesma Características de um período de seca Uma seca processa-se de forma mais ou menos imperceptível e a sua progressão é mais lenta relativamente a outros fenómenos naturais classificados como catástrofes. Ainda, a seca pode afectar áreas muito maiores e a recuperação dessas áreas, após a seca, é também mais lenta. Durante um período de seca, o caudal dos rios e a quantidade de água existente em lagos e albufeiras diminui, porque a precipitação ocorrida não é suficiente para substituir a água que é evaporada. Os aquíferos (formações geológicas onde a água subterrânea é armazenada) têm menores quantidades de água, porque não há água suficiente a ser absorvida pelo solo devido à falta de precipitação; a diminuição de água nos aquíferos reflecte-se nos poços, que podem mesmo secar. Normalmente só nos apercebemos que a seca está instalada quando as consequências são já visíveis, uma vez que a sua previsão atempada é geralmente difícil porque se baseia em previsões meteorológicas de longo prazo. É, no entanto, possível utilizar métodos estatísticos e modelos de circulação global da atmosfera para tentar averiguar a probabilidade de ocorrência de secas em determinado tipo de clima. Contudo, importa não esquecer que as condições necessárias para que uma seca se instale estão também relacionadas com outros factores, como o incorrecto ordenamento do território, a desflorestação descontrolada e a gestão incorrecta dos recursos hídricos Em Portugal O território português apresenta características geográficas diferenciadas que se manifestam no clima, solos, vegetação e na disponibilidade de água. As características humanas, ao nível do ordenamento do território, das actividades 8

17 dominantes e das infra-estruturas existentes, são também essenciais para compreender os potenciais efeitos da seca numa região. No ano de 2004/2005, a região do Algarve foi particularmente afectada por esta seca (no ano anterior esta região já tinha apresentado uma situação de seca), apesar de se ter sentido de forma extrema por todo o país. O INAG revelou em Março de 2005 que pelo menos 5 mil pessoas tinham problemas no abastecimento de água, situação que se agravou nos meses seguintes. Apesar do abastecimento doméstico ser prioritário em situações de escassez de água, o facto de as entidades gestoras abastecerem simultaneamente as diversas actividades socio-económicas dificultou a regulação desta situação de forma adequada. A escassez de água é o resultado de um consumo superior à disponibilidade biofísica de água. É essencialmente um problema social, derivado de uma gestão incorrecta dos recursos hídricos de um território. A utilização ineficiente e abusiva dos recursos hídricos agrava as consequências da seca; se por um lado, não podemos evitar a ocorrência de secas porque são um fenómeno cíclico de origem natural, por outro lado podemos mitigar as suas consequências através de uma preparação prévia, com um ordenamento do território adequado e uma gestão sustentável dos recursos hídricos disponíveis Valores qualitativos sociais e económicos da água Introdução A água é um elemento indispensável à vida humana. Como tal, os estados têm o dever de a proteger para que num futuro, ameaçado pelas alterações climáticas, os recursos hídricos sejam valorizados, protegidos e geridos. Portanto, todas as decisões político-administrativas ligadas ao planeamento de recursos hídricos devem ser baseadas em princípios que protejam os interesses da sociedade, que assegurem a qualidade da água e que assegurem um correcto ordenamento do território. Portugal não é excepção e possui diversos documentos, acordos internacionais e a própria Constituição que permitem uma efectiva protecção dos recursos hídricos. 9

18 Consequências das alterações hídricas As alterações climáticas serão uma constante no futuro do amanhã e, como já foi dito, estas implicam uma alteração na qualidade e na disponibilidade de água, portanto torna-se importante perceber quão graves serão os efeitos provocados pelas alterações hídricas. Como, então, a disponibilidade e a qualidade hídrica é alterada, esta situação afecta inúmeros sectores que estão ligados a este elemento fundamental, incluindo a produção agrícola, em que, por exemplo, as culturas serão afectadas e a qualidade dos solos piorará. Do ponto de vista económico, mais uma vez esta alteração mostra-se muito prejudicial já que porá em causa indústrias e, consequentemente, o comércio. A nível ambiental, o aumento de procura de sistemas de refrigeração prevê um aumento do consumo de energia e poderá ser uma dificuldade para a diminuição da emissão de gases poluentes para a atmosfera. Além do mais, é provável que a alteração da água modifique vários ecossistemas, nomeadamente o ecossistema marinho que afectará muitas espécies, introduzindo, assim, efeitos negativos na alimentação em que a sociedade de baseia. A nível da saúde, a falta de água e a sua degradação poderá por em causa a saúde pública, já que a água é elementar para o ser humano, tanto a nível da alimentação, como também da hidratação e não menosprezando a higiene (essencial na prevenção da propagação de doenças, por exemplo) A Importância de legislar sobre a água Devido, então, às alterações climáticas, a água será um bem fortemente atingido portanto sobre este campo é exigido aos políticos um duplo desafio. O primeiro é atenuar as alterações climáticas, por exemplo, estabelecendo cotas cada vez menores para a emissão de gases poluentes, educar a sociedade para uma sensibilidade ecológica; o segundo é tomar medidas de adaptação para inevitáveis impactos. 10

19 Por outro lado, sendo a água um elemento essencial à vida e igualmente essencial em variadíssimos campos directamente ligados à qualidade de vida, torna-se imperativo legislar e administrar um plano protector da água para que nenhuma economia de mercado aberto coloque em causa a existência ou a qualidade da água tão necessária à sociedade. Para além disso, uma acção preventiva acarreta vantagens económicas, ambientais e sociais, minimizando as ameaças reais para a saúde pública, a economia e a qualidade de vida da sociedade Dever social do Estado A lei fundamental, ou seja, a Constituição da República Portuguesa (CRP) prevê algumas obrigações que o Estado tem de ter perante esta problemática ambiental, em concreto na defesa da natureza e do ambiente, na preserva dos recursos naturais (englobando portanto os hídricos), assegurar um correcto ordenamento do território (Artigo 9º) e ainda adoptar uma política nacional da água, com o planeamento, aproveitamento e gestão racional dos recursos hídricos (Artigo 81º) Partindo da CRP e querendo chegar à protecção dos recursos hídricos, foi criado um instrumento para proteger estes recursos: O Plano Nacional da Água (PNA) Plano Nacional da Água O Plano Nacional da Água (PNA) constitui elementos estratégicos e programáticos do planeamento de recursos hídricos para o início do séc. XXI. É um instrumento que permite uma política protectora dos recursos hídricos e tem como objectivo valorizar, proteger e gerir de uma forma sustentável os recursos hídricos Rege-se pelas seguintes linhas de orientação Aumento da produtividade e promoção do seu uso racional, com o máximo respeito pela integridade territorial das bacias hidrográficas, 11

20 Protecção, conservação e requalificação dos meios hídricos e dos ecossistemas associados, Satisfação das necessidades das populações e do desenvolvimento económico e social do país, Respeito pela legislação nacional e comunitária relevante e satisfação dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado português, Acesso à informação e participação dos cidadãos na gestão dos recursos hídricos Objectivos e pontos estratégicos Sendo o estado a entidade que tem a responsabilidade de proporcionar à sua sociedade o direito ao ambiente e à qualidade de vida, também tem o dever de planear um instrumento com o fim preventivo de utilizar, ao mesmo tempo que protege e rentabiliza, os recursos hídricos. Como é sabido, para tal foi criado o Plano Nacional da Água. Mas não foi criada apenas e só com fins preventivos, o PNA pretende ainda: Articular as diferentes actividades socioeconómicas, face às disponibilidades; Contribuir para a definição de um regime económico e financeiro com base na internalização de todos os custos, designadamente os ambientais; Possibilitar uma articulação com outros planos, com vista à adequada integração dos recursos hídricos; Possibilitar o estabelecimento de um quadro jurídico e administrativo mais consentâneo com a utilização eficiente dos recursos e a redução na fonte das cargas poluentes; Permitir identificar situações com um potencial risco (poluição, cheias etc.) e estabelecer medidas de prevenção e de intervenção em situações de emergência; 12

21 Contribuir para uma maior eficácia e transparência no processo de licenciamento; Implicar maior capacidade institucional na gestão do domínio público hídrico e melhoria da interface com os utilizadores; Assegurar a coordenação intersectorial no planeamento e utilizações da água e no ordenamento e ocupação dos meios hídricos; Promover a monitorização da água nas suas múltiplas vertentes, designadamente hidrológicas e ecológicas; Adequar as acções de sistematização fluvial e de conservação da rede hidrográfica, encaradas numa perspectiva simultaneamente hidráulica e ecossistémica; Contribuir para o ordenamento e a fiscalização das ocupações e dos usos do domínio hídrico; Assegurar a oportuna disponibilização de informação associada à consulta e participação do público. (Plano Nacional da Água) Planos de Bacia Hidrográfica Além do PNA, existe ainda um plano subdividido em 15 outros planos (coincidentes com as 15 regiões com as principais bacias hidrográficas) com objectivos muito parecidos aos do primeiro que articulam-se entre si para melhor cumprirem os seus objectivos. A nível de entidade responsável, o INAG (Instituto da Água) fica responsável pelo PNA e pelos PBH dos rios Minho, Tejo e Guadiana. Quanto aos restantes rios ficam a cargo das DRAOT (Direcções Regionais de Ambiente e do Ordenamento do Território). 13

22 Relação do PNA com os PNB A relação entre o PNA e os PBH é de hierarquia, sendo o primeiro hierarquicamente superior aos outros, isto é, os PBH não podem nunca contradizer o PNA e têm ainda que respeitar as determinações do primeiro de maneira a completarem-se harmoniosamente entre si Medidas e soluções para escassez de água Introdução Nos últimos anos, a sociedade moderna assistiu a uma alteração dos seus padrões e níveis de vida, determinados pela crescente urbanização e pelos avanços tecnológicos e industriais. Esta evolução implica uma cada vez maior e sistemática procura de água, mas também uma enorme poluição resultante dessas actividades. Para que se possa viver numa comunidade consciente dos limites impostos pela natureza e ao mesmo tempo apoiada num desenvolvimento sustentável, é fundamental a criação de medidas e soluções para a escassez da água. A água não é um recurso inesgotável, no entanto todos dependemos dela para sobreviver, é por isso que devemos protegê-la e respeitá-la. Para que o projecto de desenvolvimento sustentável leve a sua avante é urgente valorizar as questões ambientais e sociais em todo o tipo de actividades, relacionandoas e tentando encontrar uma articulação entre as duas. Isto é, não prejudicar o ambiente em prol do crescimento económico, ter consciência de quais as causas dos efeitos negativos no ambiente e dos seus custos e ainda, da eficácia das soluções desenvolvidas. A inevitável dependência humana deste recurso e os problemas que se vão avolumando, fez com que fossem criadas organizações responsáveis pela gestão das águas, essencialmente focadas na análise da situação actual e na definição de objectivos a alcançar através de medidas e acções, como é o caso do Plano Nacional da Água (PNA). Este em articulação com o Plano de Bacias Hidrográficas (PBH), representam um importante passo na determinação e cumprimento de estratégias 14

23 coerentes, indispensáveis a uma política de gestão dos recursos hídricos. As medidas propostas no PNA assumem um carácter geral para o continente e assentam na perspectiva de uma gestão por bacias hidrográficas. Existem ainda outros órgãos intervenientes como a Administração do Ambiente e o Plano Nacional de Política do Ambiente que têm ambos papéis fundamentais na protecção da água. A Administração do Ambiente é formada principalmente por três grandes sectores: Gestão Integrada de Regiões Hidrográficas Coordenação e da cooperação internacionais Subsidiariedade ou do nível mais adequado de acção. O Plano Nacional de Política incide mais no local de acção, como albufeiras, aquíferos, assim como enaltece os valores ambientais e patrimoniais na conservação dos ecossistemas. Em Portugal estão a ser tomadas medidas e soluções a diversos níveis para evitar a escassez de água doce. O PNA traçou objectivos gerais e específicos para os quais seria necessário tomar medidas, os objectivos previamente identificados foram fruto de um permanente estudo diagnóstico. Juntamente com o PBH, gerindo as bacias hidrográficas, o PNA integra as medidas consideradas relevantes propostas em cada Plano de Bacia Hidrográfica. O PNA engloba três planos. Os Eixos, os Programas e as Medidas. Os Eixos identificam a área da actuação e intervenção, os Programas são o agregado de medidas que se propõem em torno de um objectivo. As Medidas desenvolvem-se no decorrer do tempo e necessitam de recursos, assim como originam custos. Com o intuito de aliar o Programa Nacional da Água e os projectos previstos nos Planos de Bacia, foram tomadas medidas ao nível da Sustentabilidade Ambiental dos Recursos Hídricos, Gestão Integrada do Domínio Hídrico, Gestão Sustentável da Procura, Sustentabilidade Económica e Financeira, Racionalização, Optimização e Eficácia do Quadro Legal e Institucional, Informação e Participação dos Cidadãos e Conhecimento, Estudo e Investigação Aplicada dos Recursos Hídricos. 15

24 No caso de ocorrer uma seca, deverão existir formas de as populações continuarem a ser abastecidas regular e eficazmente. As medidas tomadas poderão, por exemplo, incidir no recurso a autotanques para trasfega de água, reactivação de furos de reserva e a abertura de novos furos, respeitando naturalmente as leis em vigor. Estas duas medidas podem provocar efeitos negativos na saúde da população. Os autotanques podem funcionar de duas formas: a população é abastecida directamente a partir do autotanque, ou por outro lado, o autotanque alimenta o reservatório local, sendo que a água chegará à população através da rede de distribuição. A segunda é a mais frequente e também a mais segura, visto que ocorre um maior controlo da qualidade da água. Se a origem da água transportada for desconhecida esta torna-se um elevado factor de risco. Quando se realiza a abertura de um furo ou se recorre a um furo de reserva, será indispensável a sua análise completa Propostas de medidas O problema da escassez de água e da sua gestão, já fez surgir inúmeras propostas de medidas, como por exemplo: A avaliação e controlo das fontes de poluição Elaborando planos de melhoria da qualidade da água de zonas de interesse especial; melhoria da qualidade de massas de águas superficiais e subterrâneas que se encontram especialmente degradadas; a delimitação de áreas de protecção de captações de águas superficiais e subterrâneas, nomeadamente por substâncias perigosas; promoção da aplicação do Código de Boas Práticas Agrícolas; recuperação ambiental de minas e áreas industriais abandonadas; continuação da avaliação e do controlo da poluição difusa; avaliação e controlo de descargas de substâncias poluentes, provenientes nomeadamente de indústria alimentar e suiniculturas; caracterização e controlo da deposição de lamas provenientes de ETAR s; desactivação e selagem de lixeiras de resíduos urbanos, ainda não concluídas; prevenção da ocorrência de riscos de poluição. 16

25 Minimização dos efeitos das secas Inserção de procedimentos de minimização de efeitos de secas; a realização de um Plano de Contingência para períodos de seca; estabelecimento de uma metodologia para caracterização da intensidade e área de influência dos episódios de secas; estabelecimento de uma metodologia para gestão dos recursos hídricos de superfície de aproveitamentos públicos; plano de implementação de infra-estruturas adequadas para o abeberamento de gado Minimização de acidentes de poluição Prevenção e minimização de acidentes de poluição e na elaboração de planos de emergência para actuação em caso de poluição acidental. Se a poluição for reduzida, menor serão os danos a nível dos ecossistemas aquáticos, logo maior será a quantidade de água disponível, contribuindo para a protecção desta A conservação da rede hidrográfica Integração de um sistema fluvial, a renaturalização dos leitos e margens e desobstrução das linhas de água, de projectos de valorização de cursos de água, paisagísticas e ambientais; identificação dos pontos de risco e promoção da sua correcção, de forma integrada com medidas conservativas e limpeza de linhas de água Os regadios Intervindo a nível do equipamento, do reforço e da reabilitação de sistemas de rega; construção de novas infra-estruturas de rega e sistemas de regra que permitam a adaptação às diferentes épocas do ano O incentivo ao uso eficiente da água Promoção do uso eficiente da água e da qualidade dos serviços nos sistemas de abastecimento públicos; promoção do uso racional da água na Indústria; identificação 17

26 e redução de fugas e eliminação de perdas e de consumos não contabilizados; aplicação do Plano Nacional para a Utilização Eficiente da Água A eficiência da rega e controlo das perdas Rega Identificação e redução de perdas e utilização mais eficiente de água na rega e aumento do índice de adesão às áreas equipadas Divulgação e sensibilização Realização de campanhas sistemáticas de sensibilização das populações, fazendo uma educação ambiental, formação e divulgação de informação sobre a gestão e sustentabilidade ambiental do meio hídrico. 18

27 3 Conclusão Tem-se como água doce a água com uma salinidade baixa própria para uso, tanto para consumo como nas diversas aplicações que tem em vários sectores. Existe uma grande massa de água em Portugal, sendo a maioria proveniente dos rios e lagos que se encontram com especial destaque na zona norte do país. Hoje em dia as necessidades de água são quase correspondidas na sua totalidade, tornando Portugal num país em que a falta de água não é um problema relevante. Este aspecto pode mudar drasticamente no futuro devido a alterações climatéricas provenientes na sua grande maioria da poluição e efeito de estufa, apesar das várias medidas que já vão sendo implementadas para combater este aspecto. A água não é um bem inesgotável e, como tal, o seu consumo deverá ser sustentável. Só desta forma poderemos usufruir deste recurso sem que venha comprometer as nossas necessidades futuras. São necessárias mais e melhores medidas para a optimização do consumo da água pois dela está dependente, por exemplo, a produção agrícola e industrial. De momento o balanço entre a água consumida e a água disponível é positivo, existe mais água disponível do que aquela que consumimos. Podemos concluir então que um período de seca é um período onde a quantidade de água disponível é inferior à quantidade necessária. É caracterizado como um processo longo e gradual em grande parte dos casos. Quando a população se apercebe deste fenómeno, normalmente é tarde demais para tomar acções preventivas. Este tipo de fenómeno prejudica gravemente a vegetação, que consequentemente prejudica também a vida animal existente nas regiões onde as secas existem, que pode levar até a algumas extinções. Como em Portugal ainda não existiram situações extremas de seca, não se verificou qualquer tipo de extinção de espécies. 19

28 A população portuguesa tem que racionalizar o consumo de água doce, pois se continuar com gastos supérfluos de água doce poderá ficar com um défice de água doce num período tempo médio-baixo (10 a 15 anos) Portugal não é vulnerável a problemas de água doce. 20

29 4 Bibliografia Plano Nacional da Água. 22 Fevereiro

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