EFEITO DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O PROCEDIMENTO DE PARTIDA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O PROCEDIMENTO DE PARTIDA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO"

Transcrição

1 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/6 EFEITO DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O PROCEDIMENTO DE PARTIDA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO Steinmacher, F. R. 1*, Marangoni, C. 2, Machado, R. A. F. 3, Araújo, P. H. H. 4 *Universidade Federal de Santa Catarina, CTC - EQA. Caixa Postal 476 Trindade, Florianópolis SC IC - fersteinmacher@hotmail.com, 2 Colaboradora - sissi@enq.ufsc.br, 3 Colaborador - machado@enq.ufsc.br, 4 Orientador pedro@enq.ufsc.br RESUMO - A partida de uma coluna de destilação pode levar desde horas até dias para atingir o estado estacionário. Uma das possibilidades de minimizar o tempo de partida é a aplicação de um procedimento adequado às características do processo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é propor um procedimento de partida e analisar as condições de alimentação na partida de uma coluna de destilação piloto. Foram analisados os efeitos de diferentes composições de etanol (25% e 35%) e temperaturas na alimentação (75ºC e 85ºC). Ao analisar o comportamento dinâmico da partida através das medidas de temperatura dos pratos ao longo do tempo e das condições das variáveis no topo da coluna foi possível definir a condição mais favorável para a realização da partida e operação. INTRODUÇÃO Periodicamente, após os procedimentos de manutenção, é necessário iniciar a partida (startup) na operação de uma coluna de destilação contínua. Esta etapa da operação apresenta uma série de problemas operacionais. Segundo Drew (1983) os problemas mais comuns são os hidráulicos e mecânicos, dificuldades com os fluidos do processo e problemas de instrumentação. De acordo com Ruiz et al (1988), a complexidade hidráulica desta operação em colunas de destilação está relacionada a alguns fatores como a ocupação completa do líquido no downcomer e do vapor nas perfurações dos pratos, o aumento da pressão do líquido acumulado no prato (holdup) e outros. Quando superados estes fatores, completa-se o procedimento de startup de uma coluna de destilação. Assim, esta fase do processo requer prática e conhecimento do operador. Ruiz et al (1988) descreveram um procedimento de startup para uma coluna de destilação contínua denominado three-phase. Este procedimento envolve três fases do processo: descontínuo, semi-contínuo e contínuo. Sendo que, a fase descontínua consiste na transição da coluna de um estado frio a um estado de equilíbrio. A fase semi-contínua é caracterizada pela não-linearidade das variáveis termodinâmicas, porém contínuas, e também pelas variáveis hidráulicas, as quais se apresentam lineares, quase atingindo os valores do estado estacionário. Contudo, antes de atingir o estado estacionário,

2 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 2/6 a operação sofre perturbações, cujo sistema de controle deve minimizá-las, iniciando o estado contínuo. A aplicação de um procedimento de startup que proporcione uma redução no tempo para alcançar o estado estacionário permitirá a otimização da operação de colunas de destilação, minimizando a produção de produtos fora da especificação. Para tanto, muitas configurações alternativas de partida e operação de colunas de destilação foram propostas, como por exemplo, a configuração invertida, a qual consiste em retirada de produto de base e refluxo total. A configuração invertida é melhor para casos onde requer alta purificação do produto a partir de uma alimentação com baixa concentração do componente mais leve, conforme analisam Sørensen e Skogestad (1996a). Fieg e Wozny (1993) estudaram diferentes condições de operação tanto em colunas invertidas quanto em convencionais e concluíram que a diminuição do tempo de partida é considerável em colunas invertidas. Sørensen e Skogestad (1996b) ainda propuseram a inicialização da operação de startup com a utilização do componente leve devidamente destilado no condensador, proporcionando um refluxo no seu valor prescrito, assim o estado estacionário será alcançado mais rapidamente. Observa-se que a implementação de um procedimento de startup adequado à coluna de destilação permite maior rapidez no alcance do estado estacionário, reduzindo gastos e melhorando a operação da unidade. A partir destas análises, um dos objetivos deste trabalho é avaliar diferentes procedimentos de partida e definir o melhor ponto de operação para uma mistura de etanol e água em uma coluna de destilação piloto. Mais especificamente, pretende-se avaliar as condições de alimentação composição e temperatura no procedimento de partida da coluna. MATERIAL E MÉTODOS Os ensaios de partida foram realizados em uma coluna de destilação com 13 pratos, totalmente instrumentada em fieldbus para o controle do balanço de massa e temperatura. O processo é alimentado a uma vazão 0 L.h -1 no quarto prato (seguindo da parte inferior para superior), com uma mistura de etanol e água. Um fluxograma geral da unidade é apresentado na Figura 1. As vazões das correntes de alimentação, produto de base e topo são obtidas a partir de um orifício integral acoplado a um medidor diferencial de pressão. As temperaturas são adquiridas por sensores do tipo Pt-100. As composições são obtidas a partir de um alcoômetro do tipo Gay-Lussac e Cartier, o qual tem medição direta da porcentagem volumétrica de álcool na mistura, calibrado a ºC. Procedimento de Partida O procedimento padrão descrito a seguir é resultado de inúmeras tentativas de partida da coluna. Primeiramente foram aplicados procedimentos de startup clássicos, como o apresentado por Foust et al (1982). Em seguida, as etapas foram sendo adequadas de acordo com as necessidades da unidade e alguns procedimentos foram estudados como o descrito por Ruiz et al (1988). Incrementos foram realizados, resultando em um procedimento adequado à unidade. Segue a descrição do mesmo. Na partida da coluna de destilação, a corrente de alimentação é introduzida continuamente e

3 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 3/6 Figura 1: Ilustração geral da unidade piloto de destilação. controlada através da manipulação de uma válvula de controle. Como o sistema é fechado, ou seja, as correntes de produto de base e topo formam a corrente de alimentação, inicia-se o processo com a malha de controle de nível da base no automático. Assim, este nível é controlado através da manipulação da corrente da base, que, portanto garante a alimentação até que se inicie o produto de topo. Este procedimento foi adotado com base nos experimentos descritos por Fieg e Wozny (1993). A mistura líquida decorrente da alimentação desce até a base da coluna, onde um trocador de calor atua como refervedor, o qual tem como fluido de aquecimento vapor proveniente de uma caldeira a 8Kgf.cm -2 de pressão. A mistura na corrente do referverdor é aquecida através da abertura de uma válvula situada na linha de vapor do trocador de calor. É vaporizada e introduzida na coluna, cujo vapor ascende aquecendo-a prato-a-prato até atingir o condensador. O condensador utiliza água como fluido refrigerante proveniente de uma torre de refrigeração. Quando existe um volume superior à metade no tanque de acúmulo de destilado, inicia-se a etapa de refluxo. Seguindo as propostas clássicas, principia-se a operação com refluxo total, permitindo assim que a composição do destilado se aproxime da composição desejada a ser obtida durante a operação em estado estacionário. Uma vez atingida uma situação estável com refluxo total (quando a derivada da temperatura é nula em relação ao tempo), inicia-se a retirada de produto de topo. A vazão de produto de topo é obtida através da manipulação de uma válvula de controle, a qual regula o nível do tanque acumulador. O estado estacionário é determinado assim que a temperatura e o nível do acumulador não variam com o tempo. Medidas de composição volumétrica corroboram esta avaliação. Cabe ressaltar que as malhas de controle da composição dos produtos (temperaturas do topo e base) não são utilizadas neste estudo. Este procedimento foi utilizado nos ensaios descritos a seguir, em que se avaliaram as condições de alimentação na partida da coluna. Efeitos Das Condições De Alimentação Para avaliar a partida da coluna de destilação, foram estudadas três condições iniciais de operação distintas, apresentadas na Tabela 1. Inicialmente comparou-se o startup da coluna com composições diferentes (P1 e P2).

4 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 4/6 Tabela 1: Condições de operação durante a partida. Procedimento de Partida Composição da Alimentação Etanol Temperatura Aquecimento da Alimentação P1 25% 77ºC Sem aquecimento P2 35% 72ºC Sem aquecimento P3 35% 85ºC Com aquecimento Já na segunda comparação, optou-se por estudar a introdução ou não do aquecimento na alimentação com 35% de etanol (P2 e P3). Os ensaios realizados sem aquecimento (P1 e P2) utilizaram líquido subresfriado na alimentação (5-8 o C abaixo da temperatura do prato de alimentação). O ensaio P3 foi realizado com a temperatura de alimentação no mesmo valor da temperatura do prato 85ºC, situação ideal para a destilação. RESULTADOS E DISCUSSÕES Como o sistema é fechado, a temperatura de alimentação aumenta na medida que as correntes de fundo e topo da coluna retornam a alimentação até atingir uma temperatura constante. A Figura 2 apresenta os perfis da temperatura de alimentação dos procedimentos de partida sem aquecimento da alimentação (P1 e P2). Conforme esperado, a temperatura de alimentação atingida é mais elevada com 25% de etanol (~77 o C) do que com 35% (~72 o C), já que o perfil de temperaturas da coluna também é superior neste caso. Foi observado um aumento da pressão no interior da coluna quando as temperaturas são mais elevadas. A operação da unidade, neste caso, tornou-se mais complicada uma vez que o controle do nível do acumulador ficou mais sensível a pequenas flutuações. Da mesma maneira, com temperaturas mais elevadas na coluna, a temperatura do acumulador também ficou mais elevada exigindo maior vazão de refluxo para obter a Figura 2: Perfil de temperatura na alimentação com diferentes composições mesma troca térmica dentro da coluna. Esta necessidade influencia diretamente na vazão de produto de topo que mais uma vez influencia no nível do tanque acumulador. Este comportamento, ilustrado nas Figuras 3 e 4, teve o mesmo resultado que o apresentado com a fração de etanol mais baixa na alimentação. Ao introduzir a alimentação aquecida, a coluna foi pressurizada e as variáveis no topo da coluna se tornaram mais difíceis de serem operadas. Esta dinâmica no comportamento já foi abordada por Wang et al (03) que descreveram a dinâmica da partida de uma coluna de destilação batelada através de um modelo pratoa-prato (tray-by-tray). Nível do Acumulador (%) Valor especificado (set point) Figura 3: Perfil do nível do acumulador para a partida com 25% de etanol.

5 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 5/6 Nível do Acumulador (%) Valor especificado (set point) Figura 4: Perfil do nível do acumulador para a partida com 35% de etanol Com o mesmo princípio, o comportamento dinâmico de uma coluna de destilação contínua pode ser descrito baseado em propriedades físicas e termodinâmicas. Os autores descrevem que o equilíbrio entre as fases, líquido e vapor, é seguramente formado a partir da base da coluna, enquanto que o holdup é preenchido a partir do topo da coluna assim que introduzido o refluxo. Assim, considera-se que o aumento da pressão no topo da coluna dificulta a estabilidade da coluna. Diante desta análise, o ensaio realizado com 35% de etanol e sem o aquecimento da alimentação foi definido como o ponto de operação da coluna. Um comportamento interessante observado foi a diferença no aquecimento dos pratos da seção de esgotamento e da seção de retificação, ilustrados nas Figuras 5 e 6, respectivamente. Sendo a corrente de alimentação resultado do produto de base, no início do startup, a temperatura da mesma é elevada aos poucos, até que toda a massa do tanque pulmão esteja aquecida. Esta mistura entra na coluna, aquecendo lentamente os pratos da seção de esgotamento, fazendo com que o aquecimento dos mesmos seja linear até que o vapor gerado pelo refervedor alcance o prato. Wang et al (03) também observaram este comportamento. O Temperatura do Terceiro Prato ( o C) Figura 5: Perfil de temperatura do terceiro prato seção de esgotamento Temperatura do Décimo Prato ( o C) Figura 6: Perfil de temperatura do décimo prato seção de retificação modelo referenciado descreve que o estado de equilíbrio é atingido a partir de um estado frio e vazio. Análoga a uma coluna de destilação batelada, os pratos da seção de retificação estão frios e vazios, como mostra a Figura 7A. A partir do momento que o vapor ascende até a seção de retificação, ele condensa devido a troca de calor com a parede do prato acima, demonstrado na Figura 7B. O vapor condensado irá acumular no prato, caracterizando assim o estado de líquido acumulado, LA. Ao mesmo tempo, o líquido acumulado é aquecido com o vapor que ascende a coluna, e o estado de equilíbrio entre fases é estabelecido quando a mistura atingir o seu ponto de bolha, como está ilustrado na Figura 7C. Os autores analisam que o tempo de LA é muito curto em relação aos outros dois estados. Assim, com base nos resultados obtidos pode-se analisar que na seção de esgotamento

6 VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 6/6 Figura 7: Comportamento dinâmico na seção de retificação. o comportamento dinâmico é mais lento e o estado líquido acumulado é contínuo devido a introdução da alimentação, o que amortece o efeito da temperatura e do vapor no prato. A Figura 8 ilustra a transição do estado frio, porém não vazio, ao estado de equilíbrio entre fases na seção de esgotamento. Figura 8: Comportamento dinâmico na seção de esgotamento. Enquanto a mistura da base não atingir o seu ponto de bolha, haverá apenas fluxo descendente de líquido nos pratos e downcomer, como ilustrado na Figura 8A. Havendo formação de vapor, o estado de transição é estabelecido, Figura 8B. O estado de equilíbrio entre as fases é alcançado quando a pressão de vapor for suficientemente alta para evitar o escoamento do líquido pelas perfurações do prato e, a temperatura da mistura no prato se encontrar no seu ponto de bolha, Figura 8C. CONCLUSÕES A partir dos resultados obtidos, observou-se que para a unidade piloto operada, a condição mais favorável para a realização do startup é com uma vazão de alimentação correspondente a 35% de etanol. Com esta composição, elimina-se algumas não-linearidades do processo, tornando sua operação mais estável. Além disso, a introdução de aquecimento na temperatura na alimentação, neste caso particular, parece interferir sensivelmente no processo. Por este motivo, optou-se por operar a unidade sem induzir o aquecimento na alimentação. A definição do procedimento de startup demonstrou-se adequado durante os ensaios realizados e, indiretamente definiu também o ponto de operação de unidade experimental. REFERÊNCIAS DREW, J. W. Distillation Column Startup.Drew Engineering, Inc FOUST, A. S., WENZEL. L. A., CLUMP, C. W., MAUS, L., ANDERSEN, L.B., Princípios das operações unitárias, Editora LTC, 2ª edição, Rio de Janeiro, p. 6, RUIZ, C. A., CAMERON, I. T., GANI, R. A generalizes dynamic model for distillation columns III. Study of startup operations Comput. Chem. Engng, v. 12, n. 1, p. 1-14, SØRENSEN, E., SKOGESTAD, S. Comparison of regular and inverted batch distillation. Chemical Engineering, v. 51, n. 22, p , 1996a. SØRENSEN, E., SKOGESTAD, S. Optimal startup procedures for batch distillation. ComputersChem. Engng, v., suppl, p. S1275-S1262, 1996b. WANG, L., LI, P., WOZNY, G., WANG, S. A startup model for simulation of batch distillation starting from a cold state. Computers & Chemical Engineering, v. 27, p , 03. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o apoio financeiro da Agência Nacional do Petróleo e a Financiadora de Estudos e Projetos por meio do Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor Petróleo e Gás PRH-34-ANP/MCT.

DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO ÓTIMO DA PARTIDA DE UM SISTEMA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO TERMICAMENTE ACOPLADAS

DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO ÓTIMO DA PARTIDA DE UM SISTEMA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO TERMICAMENTE ACOPLADAS DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO ÓTIMO DA PARTIDA DE UM SISTEMA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO TERMICAMENTE ACOPLADAS A. L. U. VASCONCELOS 1, I. C. NUNES 1, L. G. S. VASCONCELOS 1 e R. P. BRITO 1 1 Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE PARTIDA E DEFINIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE PARTIDA E DEFINIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO Copyright 04, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

USO DO SOFTWARE HYSYS PARA SIMULAÇÕES ESTÁTICA E DINÂMICA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

USO DO SOFTWARE HYSYS PARA SIMULAÇÕES ESTÁTICA E DINÂMICA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO USO DO SOFTWARE HYSYS PARA SIMULAÇÕES ESTÁTICA E DINÂMICA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO 1 Polliana Corrêa Morais, 2 Leandro Osmar Werle, 3 Ricardo Antônio Francisco Machado 1 Bolsista de iniciação Científica

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO EM PLANTA PILOTO PARA PRODUÇÃO DE BIOETANOL HIDRATADO

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO EM PLANTA PILOTO PARA PRODUÇÃO DE BIOETANOL HIDRATADO OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO EM PLANTA PILOTO PARA PRODUÇÃO DE BIOETANOL HIDRATADO L. T. SCHNEIDER 1, G. BONASSA 1, C. de OLIVEIRA 1, J. T. TELEKEN 2, P. A. CREMONEZ 3, J. G. TELEKEN 1, 1 Universidade

Leia mais

REDUÇÃO DO TEMPO DE TRANSIÇÃO DE UMA UNIDADE DE DESTILAÇÃO OPERANDO COM AÇÃO DE CONTROLE DISTRIBUÍDA ENTRE ESTÁGIOS DO ESGOTAMENTO E DA RETIFICAÇÃO

REDUÇÃO DO TEMPO DE TRANSIÇÃO DE UMA UNIDADE DE DESTILAÇÃO OPERANDO COM AÇÃO DE CONTROLE DISTRIBUÍDA ENTRE ESTÁGIOS DO ESGOTAMENTO E DA RETIFICAÇÃO REDUÇÃO DO TEMPO DE TRANSIÇÃO DE UMA UNIDADE DE DESTILAÇÃO OPERANDO COM AÇÃO DE CONTROLE DISTRIBUÍDA ENTRE ESTÁGIOS DO ESGOTAMENTO E DA RETIFICAÇÃO G. N. MELLO 1, R. A. F. MACHADO 2, C. MARANGONI 3 1 Universidade

Leia mais

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken DESTILAÇÃO Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken Definição A destilação é o método de separação baseado no equilíbrio líquido-vapor de misturas. Quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida,

Leia mais

EFEITO DA PRESSÃO SOBRE DINÂMICA E CONTROLE DE COLUNA DE DESTILAÇÃO COM RETIRADA LATERAL

EFEITO DA PRESSÃO SOBRE DINÂMICA E CONTROLE DE COLUNA DE DESTILAÇÃO COM RETIRADA LATERAL EFEITO DA PRESSÃO SOBRE DINÂMICA E CONTROLE DE COLUNA DE DESTILAÇÃO COM RETIRADA LATERAL G. W. de FARIAS NETO, R. P. BRITO, S. R. DANTAS e R. M. L. OLIVEIRA Universidade Federal de Campina Grande, Departamento

Leia mais

REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO

REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO R. M. L. OLIVEIRA 1, C. V. ARAÚJO 2 e R. P. BRITO 3 1 Universidade Federal de Campina Grande, Departamento de Engenharia Química. 2 Universidade

Leia mais

ANÁLISE DE CONTROLADORES EM MALHA ABERTA E FECHADA PARA UMA COLUNA PILOTO DE DESTILAÇÃO

ANÁLISE DE CONTROLADORES EM MALHA ABERTA E FECHADA PARA UMA COLUNA PILOTO DE DESTILAÇÃO ANÁLISE DE CONTROLADORES EM MALHA ABERTA E FECHADA PARA UMA COLUNA PILOTO DE DESTILAÇÃO C. V. de ARAÚJO 1, R. M. L. OLIVEIRA 1, R. P. BRITO 2 1 Universidade Federal de Campina Grande, Faculdade de Engenharia

Leia mais

FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO DESTILAÇÃO MULTI-ESTÁGIOS Obtém a concentração desejada porém em quantidades reduzidas MULTI-ESTÁGIOS FRACIONADA fonte de resfriamento fonte de aquecimento O vapor

Leia mais

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO PRODUÇÃO DE UMA INTERFACE GRÁFICA (SOFTWARE ACADÊMICO) PARA SIMULAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO F. L. BEZERRA 1, C.H. SODRÉ 2 e A. MORAIS Jr 3 1,2 Universidade Federal de Alagoas, Centro de Tecnologia

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO PILOTO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO PARA A APLICAÇÃO DE CONTROLE DISTRIBUÍDO

CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO PILOTO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO PARA A APLICAÇÃO DE CONTROLE DISTRIBUÍDO vccopyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE

PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/7 PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE Souza, L. C. 1, Lossávaro,

Leia mais

MODELAGEM E VALIDAÇÃO DO REGIME DE OPERAÇÃO DESCONTÍNUO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO HÍBRIDA

MODELAGEM E VALIDAÇÃO DO REGIME DE OPERAÇÃO DESCONTÍNUO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO HÍBRIDA MODELAGEM E VALIDAÇÃO DO REGIME DE OPERAÇÃO DESCONTÍNUO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO HÍBRIDA A. APIO 1 e N. P. G. SALAU Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Engenharia Química E-mail para

Leia mais

DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO

DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO A. C. G. S. COSTA 1, B. S. GONÇALVES 1, G. S. COSTA 1, N. C. CRUZ 1, R. C. CAMPOS 1 e M. S. BATISTA 2 1 Universidade Federal de São João del-rei,

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Uso do software Hysys na geração de dados dinâmicos para treinamento de uma rede neural visando a aplicação em

Leia mais

SISTEMA DE SUPERVISÃO APLICADO A COLUNA DE DESTILAÇÃO DISTILLATION COLUMN CONTROL AND SUPERVISION

SISTEMA DE SUPERVISÃO APLICADO A COLUNA DE DESTILAÇÃO DISTILLATION COLUMN CONTROL AND SUPERVISION SISTEMA DE SUPERVISÃO APLICADO A COLUNA DE DESTILAÇÃO DISTILLATION COLUMN CONTROL AND SUPERVISION Claiton Moro Franchi 1 Mauro A.S.S. Ravagnani 1 Resumo: Neste trabalho foram desenvolvidos e implementados

Leia mais

MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE

MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE Julita Savant Carvalho, 2 Luiz Fernando de Moura Discente do curso de Engenharia Química da UFSCar 2 Professor do

Leia mais

MÉTODO SHORTCUT PARA OBTENÇÃO DE MODELOS DINÂMICOS SIMPLIFICADOS PARA COLUNAS DE DESTILAÇÃO

MÉTODO SHORTCUT PARA OBTENÇÃO DE MODELOS DINÂMICOS SIMPLIFICADOS PARA COLUNAS DE DESTILAÇÃO MÉTODO SHORTCUT PARA OBTENÇÃO DE MODELOS DINÂMICOS SIMPLIFICADOS PARA COLUNAS DE DESTILAÇÃO B. E. BUENO 1, J. O. TRIERWEILER 2 e P. R. B. FERNANDES 3 1,2,3 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento

Leia mais

Destilação Binária por Estágios

Destilação Binária por Estágios Destilação Binária por Estágios Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 21 de agosto de 2018 Destilação Binária por Estágios 1 / 40 Introdução Destilação Binária

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONTROLADOR PI EM UM SISTEMA DE EXTRAÇÃO DE ÓLEO DA CASCA DA LARANJA

TÍTULO: ESTUDO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONTROLADOR PI EM UM SISTEMA DE EXTRAÇÃO DE ÓLEO DA CASCA DA LARANJA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONTROLADOR PI EM UM SISTEMA DE EXTRAÇÃO DE ÓLEO DA CASCA DA LARANJA

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 216/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Exercício 1* (Wankat, 212, Exemplo 4-2) Calcule o coeficiente angular da linha

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br DESTILAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Destilação: método utilizado

Leia mais

Destilação Binária em Batelada

Destilação Binária em Batelada Destilação Binária em Batelada Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 29 de agosto de 2017 Destilação Binária em Batelada 1 / 24 Destilação Batelada São de 2

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013) 1) Concurso Petrobras Engenheiro(a) de Processamento Junior

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas de Medidas e

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #1: Malhas de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #1: Malhas de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #1: Malhas de Controle São Carlos 2012 As Cinco Malhas de Controle Mais Comuns Praticamente todas as malhas de controle em uma planta química podem ser classificadas entre

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) 1) Concurso Petrobras: Engenheiro de Processamento Junior (questão

Leia mais

Roteiro das Práticas 1 a 3

Roteiro das Práticas 1 a 3 Roteiro das Práticas 1 a 3 Destilação e Absorção/Umidificação Prof. Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia Química Campus Bagé 10 de agosto de 2017 Destilação e Absorção 1 / 13 Operações por

Leia mais

V-Oktober Fórum PPGEQ

V-Oktober Fórum PPGEQ SIMULAÇÃO DINÂMICA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO REATIVA PARA A PREDIÇÃO DE COMPORTAMENTO EM PARTIDAS P. B. Staudt, R. P. Soares, A. R. Secchi Grupo de Integração, Modelagem, Simulação Controle e Otimização

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 204, Volume, Número X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

1. Introdução Motivação

1. Introdução Motivação 1. Introdução 1.1. Motivação O gelo é considerado um material de armazenamento de energia térmica efetivo, para temperaturas ao redor de 0 C, conseguindo reduzir os volumes de armazenamento de frio num

Leia mais

Análise de Sensibilidade de uma Unidade de Destilação Fracionada para Implementação de Controle com Ação Distribuída

Análise de Sensibilidade de uma Unidade de Destilação Fracionada para Implementação de Controle com Ação Distribuída Análise de Sensibilidade de uma Unidade de Destilação Fracionada para Implementação de Controle com Ação Distribuída Geysa N. Mello 1, Ricardo A. F Machado 2, Cintia Marangoni 1 (1) Mestrado em Eng. de

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 1 Destilação Fracionada As operações até agora descritas propiciam pouco enriquecimento do vapor

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #2: Configurações de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #2: Configurações de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #2: Configurações de Controle São Carlos 2012 Colunas de Destilação O grande volume de ĺıquido acumulado nos pratos da coluna, refervedor e condensador tornam a resposta do

Leia mais

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DE EQUILÍBRIO LÍQUIDO- VAPOR E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DE EQUILÍBRIO LÍQUIDO- VAPOR E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL ESTIMATIVA DE PARÂMETROS TERMODINÂMICOS DE EQUILÍBRIO LÍQUIDO- VAPOR E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL Alysson C. de Oliveira, Maurício M. Câmara, 3 Oswaldo C. M. Lima,

Leia mais

Análise de processos químicos (relembrando) Balanço de massa (ou material)

Análise de processos químicos (relembrando) Balanço de massa (ou material) - Conversão de unidades: uso de fatores de conversão - Homogeneidade dimensional: consistência algébrica das unidades de uma equação - Grandezas Adimensionais: Grandezas sem unidades - Trabalhando com

Leia mais

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2 INTRODUÇÃO O equipamento que promove a transferência de massa e calor entre correntes líquidas e de vapor saturadas é a conhecida Coluna de Destilação Fraccionada

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO SILVA J. O (1); MARCELINO T. O. A. C (1); SILVA M. C (2) e RAMOS B. W (4) Universidade Federal de Campina

Leia mais

Destilação Binária por Estágios

Destilação Binária por Estágios Destilação Binária por Estágios Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 16 de agosto de 2016 Destilação Binária por Estágios 1 / 33 Introdução Destilação Binária

Leia mais

Controle Básico Realimentado (Feedback)

Controle Básico Realimentado (Feedback) Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Introdução ao Controle Antecipatório (Feedforward control) Prof a Ninoska Bojorge Controle Básico Realimentado

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Definição Balanço de massa é o processo matemático pelo qual se representa as quantidades de materiais presentes em um dado processo. É possível devido ao Princípio

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina.

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. O processo completo de produção de biodiesel partindo-se do óleo degomado é constituído

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Química

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Química Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Química ÍCARO CAZÉ NUNES PROCEDIMENTOS DE PARTIDA APLICADOS À UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Teoria de Controle Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Teoria de Controle Parte 1 Objetivos do Controle Independente do estágio tecnológico ou da complexidade de um processo de fabricação, são sempre

Leia mais

Capítulo 7 Controle em cascata

Capítulo 7 Controle em cascata Capítulo 7 Exemplo de processo Pré-aquecedor e reator: O objetivo é controlar a temperatura no interior do reator. O reagente A é pré-aquecido na fornalha e deve atingir um valor adequado para a reação.

Leia mais

Destilação Binária em Batelada

Destilação Binária em Batelada Destilação Binária em Batelada Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 30 de agosto de 2016 Destilação Binária em Batelada 1 / 16 Destilação Batelada 1 Destilação

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA HOMOGÊNEA APLICADA À OBTENÇÃO DE ETANOL ANIDRO

OTIMIZAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA HOMOGÊNEA APLICADA À OBTENÇÃO DE ETANOL ANIDRO OTIMIZAÇÃO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA HOMOGÊNEA APLICADA À OBTENÇÃO DE ETANOL ANIDRO T. G. das NEVES 1, S. B. B. L. VILLAR 1, J. N. SILVA 1 e R. P. BRITO 1 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

MODELAGEM EMPIRICA PARA MAXIMIZAÇÃO DAVAZÃO DE ALIMENTAÇÃO DE UMA COLUNA FRACIONADORA DE PROPENO

MODELAGEM EMPIRICA PARA MAXIMIZAÇÃO DAVAZÃO DE ALIMENTAÇÃO DE UMA COLUNA FRACIONADORA DE PROPENO MODELAGEM EMPIRICA PARA MAXIMIZAÇÃO DAVAZÃO DE ALIMENTAÇÃO DE UMA COLUNA RACIONADORA DE PROPENO M. Q. ARAUJO 1, A. M.. ILETI 2, S. B. NEVES 3 1,2 Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Engenharia

Leia mais

USO DE AQUECIMENTO DISTRIBUIDO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO: EFEITO DA PERTURBAÇÃO NA VAZÃO DE ALIMENTAÇÃO

USO DE AQUECIMENTO DISTRIBUIDO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO: EFEITO DA PERTURBAÇÃO NA VAZÃO DE ALIMENTAÇÃO 4 o PDPETRO, Campinas, SP 4.2.0038-1 1 USO DE AQUECIMENTO DISTRIBUIDO EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO: EFEITO DA PERTURBAÇÃO NA VAZÃO DE ALIMENTAÇÃO Leandro O. Werle 1 (UFSC), Cintia Marangoni 2 (UFSC), Fernanda

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO EM COLUNA DE DESTILAÇÃO PARA FIM DE CONTROLE

INSTRUMENTAÇÃO EM COLUNA DE DESTILAÇÃO PARA FIM DE CONTROLE INSTRUMENTAÇÃO EM COLUNA DE DESTILAÇÃO PARA FIM DE CONTROLE Thiago Tonon¹*, Murilo Silva Colombo², Cid Marcos Gonçalves Andrade² 1 Instituto Federal do Paraná Campus Paranavaí IFPR PR, thiago.tonon@ifpr.edu.br

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VAZÃO DE INJEÇÃO DE VAPOR NO PROCESSO ES-SAGD SEM E COM PERDA DE CARGA E CALOR NO POÇO INJETOR

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VAZÃO DE INJEÇÃO DE VAPOR NO PROCESSO ES-SAGD SEM E COM PERDA DE CARGA E CALOR NO POÇO INJETOR ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VAZÃO DE INJEÇÃO DE VAPOR NO PROCESSO ES-SAGD SEM E COM PERDA DE CARGA E CALOR NO POÇO INJETOR T. S. PRAXEDES 1, J. L. M. BARILLAS 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia

Leia mais

3. Revisão bibliográfica

3. Revisão bibliográfica 40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão

Leia mais

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01

Instrumentação Mecatrônica III. Professor: Anderson Borges /01 Instrumentação Mecatrônica III Professor: Anderson Borges E-mail: anderson.borges@ifsc.edu.br 2017/01 Sumário Revisão Revisão Planta: é a parte do processo a ser controlada. Processo: é a operação a ser

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #3: Configurações de Controle São Carlos 2012 Trocadores de Calor Em geral, trocadores de calor são fáceis de controlar. O modelo dinâmico de um trocador de calor casco-tubo

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 24, Volume, Número X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

UMA NOVA ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO APLICADA À SEQUÊNCIA TERMICAMENTE ACOPLADA DE UM PROCESSO DA DESTILAÇÃO EXTRATIVA

UMA NOVA ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO APLICADA À SEQUÊNCIA TERMICAMENTE ACOPLADA DE UM PROCESSO DA DESTILAÇÃO EXTRATIVA UMA NOVA ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO APLICADA À SEQUÊNCIA TERMICAMENTE ACOPLADA DE UM PROCESSO DA DESTILAÇÃO EXTRATIVA K. D. BRITO, M. F. FIGUEIRÊDO, W. B. RAMOS, L. G. S. VASCONCELOS e R. P. BRITO Universidade

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

ESTIMATIVA DO MODELO DINÂMICO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

ESTIMATIVA DO MODELO DINÂMICO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO ESTIMATIVA DO MODELO DINÂMICO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO F. M. SIVIERI 1, E. P. TEIXEIRA 2 1,2 Universidade de Uberaba, Departamento de Engenharia Química RESUMO Métodos de identificação de sistemas dinâmicos

Leia mais

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS. Controle em Cascata. Sumário Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS Prof a Ninoska Bojorge Sumário 2 Introdução Características Diagrama de Blocos do Conceitos Aplicações Critério

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 107484 Controle de Processos 1 o Semestre 2015 Lista de Exercícios 1 Para os exercícios abaixo considere (exceto se

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM ENGENHARIA QUÍMICA

CONCEITOS BÁSICOS EM ENGENHARIA QUÍMICA CONCEITOS BÁSICOS EM ENGENHARIA QUÍMICA O QUE SÃO PROCESSOS QUÍMICOS? Definições básicas Processos Químicos Modos Operacionais Vazões Escoamentos CONCEITOS BÁSICOS EM ENGENHARIA QUÍMICA Operação Descontínua

Leia mais

CONTROLE MULTIVARIÁVEL COM AÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

CONTROLE MULTIVARIÁVEL COM AÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO 4 o PDPETRO, Campinas, SP 4PDPetro_4_2_0103-1 CONTROLE MULTIVARIÁVEL COM AÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO Cintia Marangoni 1 (UFSC), Leandro Osmar Werle 2 (UFSC), Ricardo Antonio Francisco

Leia mais

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e.

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e. ENC 003 Questão Usando unidades SI T i T e = 50 5 = 5 K = 5 K, L = m R convec.,int = =0,089 KW 8,0 π x x0,6x x00 9,0 ln 8,0 R cond.,tubo = =0,0004 KW π x 46, x 9,0+,5+,5 ln 9,0 R = =,7580 KW cond.,isol.

Leia mais

INFLUÊNCIA DA PRESSÃO EM UMA DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA

INFLUÊNCIA DA PRESSÃO EM UMA DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA INFLUÊNCIA DA PRESSÃO EM UMA DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA Brenda Silva de SOUZA 1 ; Viviane Magalhães PEREIRA 2 ; João Lameu SILVA JUNIOR 3 ; Rejane Barbosa SANTOS 4 RESUMO Um dos problemas encontrados em separação

Leia mais

Simulação e otimização de uma planta produtora de etilbenzeno

Simulação e otimização de uma planta produtora de etilbenzeno Simulação e otimização de uma planta produtora de etilbenzeno Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Química Disciplina: EQE038- Simulação e Otimização de Processos Professor: Argimiro Resende

Leia mais

PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL

PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL PROJETO DE BANCADA EXPERIMENTAL PARA ANALISAR O ESCOAMENTO BIFÁSICO LÍQUIDO-GÁS EM UMA TUBULAÇÃO HORIZONTAL ANDRADE, Carlos Alberto Coelho de (IC²-Engenharia Mecânica-Unibrasil) MUREN, Maurício (IC²-Engenharia

Leia mais

(com até 0,7% em massa de água) na mistura com gasolina pura (gasolina A). A meta almejada era de 20% de adição de etanol anidro à gasolina (gasolina

(com até 0,7% em massa de água) na mistura com gasolina pura (gasolina A). A meta almejada era de 20% de adição de etanol anidro à gasolina (gasolina 15 1. INTRODUÇÃO Os motores a combustão interna continuarão sendo nos próximos anos a principal forma de propulsão dos veículos, justificando as intensas atividades de pesquisa e desenvolvimento nessa

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração Por Absorção Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

25/03/2015. Profª Drª Tânia Regina de Souza. Balanço de massa. ESTEQUIOMETRIA INDUSTRIAL Conceitos - Balanço de Massa

25/03/2015. Profª Drª Tânia Regina de Souza. Balanço de massa. ESTEQUIOMETRIA INDUSTRIAL Conceitos - Balanço de Massa Balanço de massa. SISTEMA É qualquer parte de matéria ou de um equipamento escolhido arbitrariamente para que se possa analisar o problema. Exemplos: um reator químico, uma coluna de destilação, assim

Leia mais

Minimização dos Transientes através do Aquecimento Distribuído em uma Coluna de Destilação

Minimização dos Transientes através do Aquecimento Distribuído em uma Coluna de Destilação UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Minimização dos Transientes através do Aquecimento Distribuído em uma Coluna de Destilação Leandro Osmar Werle Florianópolis,

Leia mais

Controle de Processos Aula: Controle com restrições (Override)

Controle de Processos Aula: Controle com restrições (Override) 107484 Controle de Processos Aula: Controle com restrições (Override) Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 Controle override (com restrições)

Leia mais

SIMULAÇÃO ROBUSTA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO NA PLATAFORMA EMSO

SIMULAÇÃO ROBUSTA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO NA PLATAFORMA EMSO SIMULAÇÃO ROBUSTA DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO NA PLATAFORMA EMSO ZUMACH, F.C, GUIRARDELLO, R. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química, Departamento de desenvolvimento de processos

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos

Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos Desenvolvimento de um sistema de aquecimento baseado em placa de Peltier para microdispositivos G.B. SANCHEZ 1, H. S. SANTANA 1, D.S. TORTOLA 1 e O. P. TARANTO 1 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade

Leia mais

Minicurso: Introdução ao DWSIM. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Minicurso: Introdução ao DWSIM. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Minicurso: Introdução ao DWSIM Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira O DWSIM pode ser obtido na página do desenvolvedor: http://dwsim.inforside.com.br/wiki/index.php?title=downloads Tutorial: Introdução ao

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. EQE 598- Laboratório de Engenharia Química. Prática: 60h

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. EQE 598- Laboratório de Engenharia Química. Prática: 60h UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA Código Disciplina/Nome: Tipo: Disciplina Obrigatória EQE 598- Laboratório de Engenharia Química Carga Horária Teórica :h Prática: 60h Cursos : Engenharia

Leia mais

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin AULA 12 - LTC36B Introdução a Disciplina de Controle Supervisório Prof. Leandro Castilho Brolin UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELN Departamento de Eletrônica RESUMO (1) Controle por

Leia mais

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia.

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Por Everton Kolosque Engenheiro Consultor de Mercado da Klüber Lubrication A evolução tecnológica

Leia mais

Profa. Dra.: Simone de Fátima Medeiros. 1 Semestre

Profa. Dra.: Simone de Fátima Medeiros. 1 Semestre Operações Unitárias II Profa. Dra.: Simone de Fátima Medeiros 1 Semestre - 2014 Ementa: Trocadores de calor; Trocadores de calor tubulares; Trocadores de calor de placas; Sistemas se troca de calor com

Leia mais

Um novo modelo de controle para uma unidade de fracionamento do ar da CST

Um novo modelo de controle para uma unidade de fracionamento do ar da CST Um novo modelo de controle para uma unidade de fracionamento do ar da CST André Luiz Bonelar dos Santos (CST-FAESA) andré.bonelar@arcelor.com.br Luciano Lessa Lorenzoni (FAESA) luciano@faesa.br Resumo

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 : A 13º norma regulamentadora, estabelece todos os requisitos

Leia mais

5 Resultados de Campo

5 Resultados de Campo 5 Resultados de Campo O modelo desenvolvido e testado no capítulo anterior foi utilizado para realizar a previsão de depósito de parafina em um poço produtor da Petrobras. Utilizando informações de geometria,

Leia mais

ECONOMIA DE ENERGIA NO TRANSIENTE DE AQUECIMENTO INICIAL DE REATOR DE POLIMERIZAÇÃO

ECONOMIA DE ENERGIA NO TRANSIENTE DE AQUECIMENTO INICIAL DE REATOR DE POLIMERIZAÇÃO ECONOMIA DE ENERGIA NO TRANSIENTE DE AQUECIMENTO INICIAL DE REATOR DE POLIMERIZAÇÃO D. S. LUXO 1, R. GEDRAITE 2 1 Bolsista PIVIC FAPEMIG/UFU, discente do curso de Engenharia Química 2 Professor da Faculdade

Leia mais

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR

2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 3 2. TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR 2.1 DESCRIÇÃO DO TROCADOR DE CALOR FEIXE TUBULAR O trocador de calor feixe tubular [5] instalado na planta piloto da Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2012

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2012 Caracterização da disciplina Código da NHZ-4028-15 Nome da disciplina: OPERAÇÕES UNITÁRIAS I disciplina: Créditos (T-P-I): (4-0-4) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: Código da turma: Turma:

Leia mais

Oktober Fórum 2005 PPGEQ

Oktober Fórum 2005 PPGEQ MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO Paula B. Staudt, Rafael P. Soares, Argimiro R. Secchi Grupo de Integração, Modelagem, Simulação, Controle e Otimização de Processos (GIMSCOP) Departamento

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE GRATUITO PARA ANÁLISE E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE GRATUITO PARA ANÁLISE E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE GRATUITO PARA ANÁLISE E PROJETO DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO Sávia Del Vale TERRA 1 ; João Lameu SILVA JUNIOR 2 ; Rejane Barbosa SANTOS 3 RESUMO A destilação é o processo de separação

Leia mais

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE PROPILENOGLICOL COM O USO DO SOFTWARE COMPUTACIONAL MATLAB

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE PROPILENOGLICOL COM O USO DO SOFTWARE COMPUTACIONAL MATLAB ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE PROPILENOGLICOL COM O USO DO SOFTWARE COMPUTACIONAL MATLAB Daniel Pessanha de Queiroz 1; Willian Oliveira Dias 2; Talles Caio Linhares de Oliveira 3; 1 Universidade Mauricio de Nassau,

Leia mais

Operações Unitárias II Prof a. Dr a. Simone de Fátima Medeiros. 2 Semestre

Operações Unitárias II Prof a. Dr a. Simone de Fátima Medeiros. 2 Semestre Operações Unitárias II Prof a. Dr a. Simone de Fátima Medeiros 2 Semestre - 2017 Ementa: Trocadores de calor; Trocadores de calor tubulares; Trocadores de calor de placas; Sistemas se troca de calor com

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre para contato:

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre  para contato: ESTIMAÇÃO DAS FRAÇÕES DE DESVIO E ZONAS MORTAS A PARTIR DAS CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS DE RESIDÊNCIA EM REATOR CONTÍNUO DO TIPO TANQUE AGITADO (CSTR) B. R. BOTINHA 1, H. V. de MIRANDA 1 e F. T. VIEIRA

Leia mais

TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO

TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO TÍTULO: POTÊNCIA CONSUMIDA EM FUNÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO DRAFT TUBE EM TANQUE COM IMPULSOR MECÂNICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

Lista de Exercícios Controle de Processos 2

Lista de Exercícios Controle de Processos 2 Lista de Exercícios Controle de Processos 2 Ronaldo DEQ/UFSCar 1) Alguns sistemas de controle multimalhas são apresentados a seguir Para cada um deles, explique se o mesmo está correto e funcionará; isto

Leia mais

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221 onde: v = &m = Cp = h lv = U = A = T = t = volume específico vazão em massa (Kg/h) calor específico calor latente de vaporização coeficiente global de troca térmica área de transmissão de calor temperatura

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO... 15

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO... 15 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 13 PREFÁCIO... 15 1 INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES GERAIS... 19 1.1 Aplicações da Simulação Dinâmica... 20 1.2 Tipos de Modelos para Sistemas Dinâmicos... 21 1.3 Modelos Matemáticos...

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 4 RESPOSTAS 1. Selecione e Justifique qual o efeito de cada modo do controlador PID sobre o off-set em regime estacionário

Leia mais

Introdução ao Controle de Processos. Introdução ao Controle de Processos (CP1) DEQ/UFSCar 1 / 49

Introdução ao Controle de Processos. Introdução ao Controle de Processos (CP1)  DEQ/UFSCar 1 / 49 Introdução ao Controle de Processos Introdução ao Controle de Processos (CP1) www.professores.deq.ufscar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 49 Roteiro 1 Incentivos ao Controle de Processos 2 Principais Objetivos

Leia mais

INDUSTRIA 8/3/18 OBJETIVO GERAL DO CURSO PROCESSOS INDUSTRIAIS OBJETIVO GERAL DO CURSO EQUIPAMENTOS LINHA DE PRODUÇÃO

INDUSTRIA 8/3/18 OBJETIVO GERAL DO CURSO PROCESSOS INDUSTRIAIS OBJETIVO GERAL DO CURSO EQUIPAMENTOS LINHA DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL DO CURSO 0 Explicar os princípios da farmácia industrial, isto é, os princípios físicos que regem os processos industriais na indústria farmacêutica e de alimentos 0-053 L FBT TRIA DUS A

Leia mais

Instrumentação Básica

Instrumentação Básica Instrumentação Básica 20/02/2017 1 Índice Capitulo I - Fundamentos O que é Instrumentação O Processo e suas Variáveis Malha de Controle Classes de Instrumentos Terminologia Fluxogramas de Processos Sistemas

Leia mais

OBTENÇÃO DE BIOETANOL ANIDRO VIA DESTILAÇÃO EXTRATIVA UTILIZANDO GLICEROL E ETILENOGLICOL COMO SOLVENTES

OBTENÇÃO DE BIOETANOL ANIDRO VIA DESTILAÇÃO EXTRATIVA UTILIZANDO GLICEROL E ETILENOGLICOL COMO SOLVENTES OBTENÇÃO DE BIOETANOL ANIDRO VIA DESTILAÇÃO EXTRATIVA UTILIZANDO E COMO SOLVENTES T. G. NEVES 1, S. B. B. L. VILLAR 1, H. F. S. FREITAS 2 e R. P. BRITO 1 1 Universidade Federal de campina grande, Centro

Leia mais