Capítulo 6. Ana Carolina Souto, Carolina Vieira da Silva 4. Ana Paula Vidotto-Magnoni. Rede Municipal de Ensino de Angatuba SP 2

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1 Capítulo 6 Fauna associada às plantas aquáticas em ambientes lacustres marginais ao Rio Guareí 1 Solange Seabra 2 Carlos Henrique de Oliveira Prado, Eduardo de Almeida Cavalheiro, Gabriel de Oliveira Leite, Gustavo Tomé da Costa, João Pedro Vieira Basile, José Ricardo Pereira Júnior, Josias Rodrigues, Leonardo Prado de Oliveira, Patrícia Maria Ferreira 3 Ana Carolina Souto, Carolina Vieira da Silva 4 Ana Paula Vidotto-Magnoni 1 Bolsista FAPESP II (Proc. 2009/ ) e Professora da Rede Municipal de Ensino de Angatuba SP 2 Alunos do Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Angatuba SP 3 Alunas de Doutorado do Instituto de Biociências de Botucatu SP 4 Recém-Doutora, Instituto de Biociências de Botucatu - SP 1. INTRODUÇÃO As macrófitas aquáticas são todas as plantas cujas partes fotossinteticamente ativas estão permanentemente ou por alguns meses em cada ano submersos em água ou flutuantes na superfície. São de ocorrência permanente ou temporária, presentes em cursos de água e ambientes lênticos, em água doce, salgada, salobra ou salina. O crescimento dessas plantas está na dependência da disponibilidade de luz, das condições físicas (temperatura e transparência), ph, gás carbônico, características do sedimento, topografia de fundo do ambiente e nutrientes que agem como fatores limitantes e controladores. As macrófitas têm várias utilidades econômicas, como para elaboração de ração animal, na fabricação de tijolos através da mistura com material aglutinante e posterior tratamento térmico e, como fonte de alimento em tanques de piscicultura. 99

2 As plantas aquáticas na zona litorânea podem atuar como barreira física ao escoamento superficial de sedimento proveniente dos ambientes terrestres adjacentes, amenizando seus efeitos sobre o ecossistema aquático e a qualidade da água armazenada. Atuam também como sistemas filtradores de materiais dissolvidos e particulados reduzindo a sua introdução no ecossistema aquático; desempenham papel importante na ciclagem de nutrientes e na disponibilidade de abrigo para muitas espécies de peixes em estágio inicial de seu desenvolvimento, larvas de insetos e comunidades agregadas. As comunidades de macrófitas são de grande importância, pois além de proporcionar abrigo e proteção contra predadores para muitas espécies de animais, são a base da cadeia alimentar como produtores e servem de alimento para animais herbívoros. Suas raízes constituem também um excelente substrato para o desenvolvimento do perifiton, alimento para muitos macroinvertebrados, os quais por sua vez alimentam predadores, como por exemplo, os peixes. Desta forma, a fauna associada às macrófitas aquáticas exerce um papel importante na transferência de energia dentro da cadeia trófica. Segundo CORREIA & TRIVINHO-STRIXINO (2005), a fauna associada a substratos orgânicos, como as plantas aquáticas, é constituída na maioria por insetos aquáticos. PEIRÓ & ALVES (2004), através de levantamentos da entomofauna associada à macrófitas aquáticas da zona litoral de ambientes lênticos na região central do Estado de São Paulo, também observaram que estas plantas apresentam considerável riqueza e abundância de insetos aquáticos. Esses animais, juntamente com outros macroinvertebrados, são muito importantes, pois desempenham papel central na dinâmica de nutrientes, na transformação de matéria e no fluxo de energia nos ecossistemas aquáticos. A abundância e a diversidade desses organismos estão associadas a diferentes fatores, como disponibilidade de habitats, grau de trofia e de poluição dos ecossistemas aquáticos (ESTEVES, 1998). Por serem sensíveis às condições ambientais, esses animais são utilizados por muitos pesquisadores como bioindicadores da qualidade da água, através do cálculo de índices bióticos que se baseiam na presença ou ausência dos táxons de macroinvertebrados (MUSTOW, 2002; ILIOPOULOU-GEORGUDAKI et al.,2003; CZERNIAWSKA-KUSZA, 2005; STEIN, et al., 2007; LEUNDA, et al.,2008; MONTEIRO et al., 2008). Outros aspectos favoráveis ao uso dos macroinvertebrados, como bons indicadores da qualidade da água são: apresentam ciclo de vida relativamente longo, fácil coleta com equipamentos simples e baratos, baixa mobilidade refletindo melhor as condições locais, diferenças de tolerância aos graus e tipos de poluição e abundância nos ecossistemas aquáticos (ROSEMBERG & RESH, 1993; MONTEIRO et al., 2008). Dentre os invertebrados que compõe a fauna de ecossistemas aquáticos, as larvas de Chironomidae destacam-se devido à sua elevada densidade e diversidade, à sua associação a diferentes tipos de substratos, à grande plasticidade alimentar e à variedade de estratégias adaptativas (FEND & CARTER, 1995; ANJOS & TAKEDA, 2005). A fauna associada às macrófitas é importante fonte alimentar para os peixes; sendo também valioso indicador da degradação ambiental, além de participar na ciclagem de nutrientes. Os peixes são animais vertebrados aquáticos cujas fases iniciais do ciclo de vida ocorrem em grande parte junto às plantas aquáticas da zona litorânea. São animais tipicamente ectotérmicos; possuem no corpo membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais), sustentadas por raios 100

3 ósseos ou cartilaginosos; apresentam guelras ou brânquias para respirar o oxigênio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, seus corpos são cobertos por escamas. Os processos que estruturam as comunidades de peixes em ecossistemas de água corrente variam na escala espacial e temporal. Espacialmente, os processos longitudinais são de grande importância na definição da estrutura e do funcionamento das comunidades de peixes. Em muitos sistemas lóticos, os trechos superiores apresentam uma diversidade de habitats menores do que nos trechos inferiores. Estudos mostraram que o aumento da diversidade de espécies ao longo do rio pode ser devido ao aumento da disponibilidade de habitats e ao decréscimo das flutuações ambientais. A presença da vegetação em corpos de água é um dos principais fatores associados à estruturação dos habitats ocupados pelas comunidades animais aquáticas. Além de seu papel na dinâmica dos nutrientes, as plantas aquáticas contribuem para o aumento na heterogeneidade estrutural dos habitats, afetando a diversidade biológica, as relações interespecíficas e a produtividade do sistema. A adição de complexidade estrutural ao ambiente aquático, promovido pelas macrófitas aquáticas, por exemplo, eleva a disponibilidade de abrigos para as espécies de peixes forrageiros e formas jovens daquelas de grande porte, reduzindo as taxas de mortalidade e influenciando as interações interespecíficas. 2. OBJETIVO Caracterizar e comparar a fauna associada às plantas aquáticas (macroinvertebrados e peixes), em quatro locais (três ao longo do rio Guareí e um em seu afluente, o ribeirão Grande) e cinco épocas do ano. 3. MATERIAL E MÉTODOS Amostragens de macrófitas e dos animais associados (macroinvertebrados e peixes) foram realizadas em outubro de 2009 e fevereiro, maio, agosto e novembro de 2010 em ambientes lacustres marginais com conexões temporárias com o Rio Guareí nos seguintes locais: Ponte dos Mineiros em duas lagoas (Lagoa 1 e Lagoa 2), e em uma lagoa do Sítio Paraíso no bairro dos Buenos, Sítio São Francisco no bairro Aterradinho e no seu afluente, o Ribeirão Grande, no bairro dos Teodoros. 3.1 Macrófitas e Macroinvertebrados Foi delimitada uma área de amostragem de 0,1976 m², para a coleta das macrófitas, que foram retiradas com auxílio de uma tesoura de jardinagem e a seguir acondicionadas em sacos plásticos, devidamente etiquetados, sendo inserida em cada saco, um pouco de água do local, para evitar dessecamento do material (biota) coletado. Para a remoção dos macroinvertebrados de seu substrato (as plantas aquáticas), as macrófitas foram, em laboratório, inseridas consecutivamente em três baldes (o primeiro contendo uma solução de formol 8%; o segundo com formol 4% e o terceiro somente água) e agitadas manualmente. Os animais que se encontravam presos às macrófitas soltaram-se na solução presente em cada balde e em seguida o conteúdo de cada um dos três baldes foi filtrado numa peneira 0,25 mm. Os animais retidos na peneira foram transferidos para potes plásticos etiquetados (local e dia de coleta) e conservados em álcool 70%. Após a triagem realizada em microscópio estereoscópico, os animais foram depositados em pequenos frascos contendo álcool 70%. A seguir, os animais foram 101

4 classificados em níveis de ordem, classe e família, usando a chave de identificação de MUGNAI et al. (2010). Após a remoção da fauna de seu substrato, as plantas aquáticas foram inseridas em estufa para secagem até atingir um peso constante. A biomassa foi expressa em g/m². 3.2 Peixes Os peixes foram coletados nos mesmos locais descritos acima, com peneiras de 2 mm durante um período de 15 minutos. No laboratório, os exemplares foram fixados em formol 10% e acondicionados em frascos etiquetados. Após 15 dias, os peixes foram transferidos para o álcool 70% para sua conservação. Em seguida foram classificados usando as chaves de identificação (GRAÇA & PAVANELLI, 2007; DUKE-ENERGY INTERNATIONAL GERAÇÃO PARANAPANEMA, 2003), medidos (comprimento total) e pesados. 4. RESULTADOS 4.1 Abundância total da fauna de macroinvertebrados associada às macrófitas A variação na abundância dos macroinvertebrados associados às macrófitas em outubro de 2009 é mostrada na Figura 01. Abundância Total P. Mineiros (L1) P. Mineiros (L2) S. Paraiso (A1) S. Paraiso (A2) Figura 01. Variação na abundância de macroinvertebrados associados às macrófitas aquáticas em outubro de (Notar corte na escala da figura) Verificou-se que na Lagoa 1(L1) - Ponte dos Mineiros foi o único local onde se registrou grande quantidade de Hirudinea (organismos predadores). No mesmo local (Ponte dos Mineiros), no ambiente lacustre mais próximo do rio Guareí (L2), foi registrada elevada abundância de Chiromomidae e Oligochaeta. No Sitio Paraíso (Bairro dos Buenos), os macroinvertebrados mais abundantes foram Hirudinea e 102

5 Amphipoda (em números equivalentes). Na segunda amostra do mesmo local, Amphipoda predominou amplamente. Em fevereiro de 2010, Chironomidae foi o grupo dominante nos quatro locais de estudo (Figura 02). No entanto, baixa abundância foi registrada na Lagoa 1 Ponte dos Mineiros e Sitio São Francisco (Bairro Aterradinho). Valores expressivos foram registrados nos dois outros locais, em especial na Lagoa 2 Ponte dos Mineiros. O segundo grupo mais abundante foi Oligochaeta (Figura 02). Abundância Total P. Mineiros (L1) P. Mineiros (L2) S. Paraiso S. S. Francisco Figura 02. Variação na abundância de macroinvertebrados associados às macrófitas aquáticas em fevereiro de (Notar corte na escala da figura) Em maio de 2010, mesma descrição feita para fevereiro pode ser repetida (Figura 03). Abundância Total P. Mineiros (L1) P. Mineiros (L2) S. Paraiso (A1) S. S. Francisco Figura 03. Variação na abundância de macroinvertebrados associados às macrófitas aquáticas em maio de (Notar corte na escala da figura) 103

6 Em agosto de 2010, representantes de Chironomidae predominaram no Sítio Paraíso (Bairro dos Buenos) e no Sítio São Francisco (Bairro Aterradinho). Na Lagoa 1 Ponte dos Mineiros, abundâncias equivalentes e baixas foram registradas para três grupos de macroinvertebrados: Bivalvia, Hirudinea e Chironomidae. A partir desse mês, coletamos amostras da fauna associada às plantas marginais do Ribeirão Grande (Bairro dos Teodoros) e registramos elevada abundância de Chironomidae e de Oligochaeta, vindo em terceiro lugar os indivíduos de Hirudinea (Figura 04). Em novembro de 2010, na Ponte dos Mineiros (Lagoa 1) e no Sitio Paraiso, predominaram os animais da família Chironomidae (Figura 05). No ribeirão Grande, três grupos se sobressaíram: Hirudinea (o mais abundante), Chironomidae (segundo grupo em importância) e Oligochaeta (terceiro em quantidade de indivíduos) (Figura 05). Abundância Total Abundância Total P. Mineiros (L1) S. Paraíso (A1) S. D. Francisco R. Teodoros Figura 04. Variação na abundância de macroinvertebrados associados às macrófitas aquáticas em agosto de (Notar corte na escala da figura) P. Mineiros (L1) S. Paraíso (A1) S. S. Francisco R. Teodoros Figura 05. Variação na abundância de macroinvertebrados associados às macrófitas aquáticas em novembro de (Notar corte na escala da figura) 104

7 Comparando-se as Figuras 01 a 05, verifica-se que houve diferenças no número de locais amostrados entre os meses de coleta. Isso se deve ao fato de que: a) Em agosto e novembro, a lagoa 1, localizada na Ponte dos Mineiros, estava extinta em função da estiagem anual. Em agosto, não houve precipitação (ver Capítulo 02) e, em novembro, a despeito de ter ocorrido chuvas, o nível do Rio Guareí ainda não havia inundado a Lagoa 1, mais distante do curso de água (ver Figura 03, Capítulo 05). b) Devido à ausência de macrófitas no Rio Guareí, na altura do Sítio São Francisco (Bairro Aterradinho), optou-se por coletar folhas originárias da mata ciliar que se depositaram no fundo de nascente, afluente da margem esquerda do Guareí a partir de fevereiro c) O acréscimo da estação de amostragem no Ribeirão Grande (Bairro dos Teodoros) em agosto e novembro 2010 deve-se ao fato da presença de macrófitas, não assinaladas anteriormente. 4.2 Biomassa das macrófitas e número de indivíduos por grama de peso seco. A Figura 06 mostra a variação anual da biomassa (peso seco em gramas por unidade de área m 2 ) nos sete locais de coleta. Com relação à biomassa das macrófitas, valores mais baixos foram encontrados em maio de 2010, exceto na Lagoa 2 - Ponte dos Mineiros (Figura 06). Os valores de biomassa mais elevados foram registrados em agosto e novembro na Lagoa 1 Ponte dos Mineiros, atingindo 793 gps.m -2. Biomassa da macrófita (g/m 2 ) P. Mineiros (L1) P. Mineiros (L2) P. Mineiros (L2) S. Paraiso (A1) S. Paraiso (A2) S. S. Francisco R. Teodoros Estações de Amostragem Figura 06. Biomassa total (g/m2) das macrófitas de cada um dos locais de amostragem (L1 e L2: lagoas 1 e 2; A1 e A2: amostras 1 e 2) nos cinco períodos de estudo. 105

8 4.3 Densidade dos macro-invertebrados associados às macrófitas aquáticas expressa em número de indivíduos por grama de peso seco (ind./gps) Apesar da lagoa 1 na Ponte dos Mineiros ter se destacado como o local de registro dos maiores valores de biomassa da macrófita, na análise do número de indivíduos por grama de peso seco, esta foi juntamente com o Sítio São Francisco, a estação de amostragem com os menores valores registrados (Figura 07). O ribeirão Grande (Bairro dos Teodoros), foi o local de registro dos valores mais elevados (599 e 666 indivíduos por grama de peso seco em agosto e novembro/2010, respectivamente) em comparação aos demais ambientes (Figura 07). Apesar dessa estação de amostragem ter apresentado os menores valores de biomassa (Figura 06), verifica-se que a macrófita amostrada ofereceu suporte para elevada abundância de macroinvertebrados, mostrando um contraste expressivo com o número de macroinvertebrados coletados na Lagoa 1 da Ponte dos Mineiros. Número de ind./gps P. Mineiros (L1) P. Mineiros (L2) P. Mineiros (L2) S. Paraiso (A1) S. Paraiso (A2) S. S. Francisco R. Teodoros Figura 07. Densidade de macroinvertebrados (número de indivíduos por grama de peso seco das macrófitas) em cada um dos locais de amostragem (L1 e L2: lagoas 1 e 2; A1 e A2: amostras 1 e 2) nos cinco períodos de estudo. (Notar corte na escala da figura). 4.4 Abundância total dos táxons de peixes Na Tabela I, é apresentada a lista de táxons, nome comum e hábito alimentar dos peixes encontrados durante todo o estudo (quatro locais de coleta e cinco períodos de amostragem). Um total de 17 táxons diferentes foi registrado nos quatro locais de amostragem durante todo o estudo. Seis espécies são lambaris, cujo hábito é a onivoria, isto é, alimentam-se de recursos alimentares bastante diversificados. Insetivoria e detritivoria foram dois outros hábitos alimentares frequentes nos peixes coletados (Tabela I). 106 Estações de Amostragem

9 Tabela I. Lista de táxons, nome comum e hábito alimentar de peixes encontrados durante o estudo (rio Guareí e ribeirão Grande, Angatuba, SP). Na Lagoa 1, marginal do rio Guareí (Ponte dos Mineiros) um total de dez táxons de peixes foi registrado ao longo do estudo (Figura 08). Abundância total < 10 indivíduos foi encontrada para a maior parte da ictiofauna. Em fevereiro de 2010, elevada abundância de Astyanax sp. (58 indivíduos) foi obtida. Em agosto do mesmo ano, Astyanax altiparanae destacou-se com 25 indivíduos (Figura 08). Na Lagoa 2 (Ponte dos Mineiros), onze táxons de peixes diferentes foram capturados. A maioria apresentou ao longo do ano de estudo abundância total inferior a 15 indivíduos (Figura 09). Três táxons mostraram abundância acima deste valor, em pelo menos um período: Astyanax sp. (59 indivíduos), Serrapinnus sp. (28 indivíduos) e Astyanax scabripinus (59 indivíduos). Figura 08. Variação na abundância dos táxons de peixes na lagoa 1, marginal ao rio Guareí, na Ponte dos Mineiros. 107

10 No Sítio Paraíso, na lagoa marginal ao rio Guareí, dez táxons foram registrados. Astyanax altiparanae foi a espécie mais abundante, com 79 indivíduos em outubro de 2009, 55 indivíduos em agosto de 2010 e 68 indivíduos em novembro de 2010 (Figura 10). Poecilia sp. foi também abundante, mas somente um período (outubro de 2009); Astyanax sp. predominou em fevereiro de 2010 e Serrapinnus notomelas foi bastante abundante em maio de 2010 (Figura 10). Seis táxons de peixes foram registrados no Ribeirão Grande (Bairro dos Teodoros). Astyanax sp. foi o único táxon que ocorreu em mais de um período. Em fevereiro de 2010, atingiu abundância de 28 indivíduos (Figura 11). Figura 09. Variação na abundância dos táxons de peixes na Lagoa 2, marginal ao rio Guareí, na Ponte dos Mineiros. Figura 10. Variação na abundância dos táxons de peixes na lagoa marginal ao rio Guareí, Sitio Paraiso, Bairro dos Buenos. 108

11 Figura 11. Variação na abundância dos táxons de peixes no ribeirão Grande, Bairro dos Teodoros. Na Ponte dos Mineiros, o peso total de todos os peixes coletados na Lagoa 1 foi < 35 gramas, exceto em outubro de 2009 quando exemplares de peixes de grande porte (Gymnotus sp., Geophagus sp. e Hoplias sp.) foram coletados (Tabela 2). Quanto ao comprimento total, valor máximo de 5 cm foi observado no lote de peixes coletados nas quatro épocas do ano, exceção feita para os exemplares de Gymnotus sp. (tamanho máximo de 35 cm), de Hoplias sp. (19 cm) e Geophagus sp (11,4cm), coletados em outubro de 2009 e, Poecillia sp. (9,3cm), único exemplar coletado em maio 2010 (Tabela II). Na Lagoa 2, também na Ponte dos Mineiros, o peso total dos peixes coletados foi aumentando progressivamente (Tabela III). Maior peso foi registrado em novembro 2010 para os exemplares das espécies do gênero Astyanax sp (Astyanax scabripinnis e Astyanax fasciatus), bastante numerosas neste período do ano (ver Figura 12). Em maio 2010, exemplares de Hoplias malabaricus e Geophagus sp. encontrados na coleta foram responsáveis por elevados valores de biomassa (peso total) (Tabela III). Em relação ao comprimento total, verificou-se que neste local (Lagoa 2, Ponte dos Mineiros), os exemplares de maior tamanho pertencem ao táxon Hoplias sp. com comprimento total máximo de 7,8 cm (Tabela III). Tabela II. Peso total (P T, em gramas) e amplitude de variação do comprimento total (C T, em cm) dos peixes encontrados na Lagoa 1, Ponte dos Mineiros de outubro 2009 a agosto

12 Tabela III. Peso total (P T, em gramas) e amplitude de variação do comprimento total (C T, em cm) dos peixes encontrados na Lagoa 2, Ponte dos Mineiros de outubro 2009 a novembro No Sítio Paraíso, os lotes de exemplares de peixes com maior e menor peso total foram registrados no final (novembro 2010) e início (outubro 2009), respectivamente, do ano de estudo (Tabela IV). Tabela IV. Peso total (P T, em gramas) e amplitude de variação do comprimento total (C T, em cm) dos peixes encontrados em lagoa marginal, Sítio Paraíso, Bairro dos Buenos de outubro 2009 a novembro No Ribeirão Grande, os lotes de exemplares de peixes com maior e menor peso total foram registrados em maio e agosto de 2010, respectivamente (Tabela V). Tabela V. Peso total (P T, em gramas) e amplitude de variação do comprimento total (C T, em cm) dos peixes encontrados no Ribeirão Grande, Bairro dos Teodoros de outubro 2009 a agosto

13 5. DISCUSSÃO THOMAZ et al. (2007) relatam que lagoas marginais são ambientes de fundamental importância para a manutenção da diversidade biológica dos ecossistemas aquáticos continentais. No presente estudo, a grande maioria dos pontos de amostragem foi realizada em lagoas marginais ao rio Guareí, uma vez que estes eram os ambientes que apresentavam maior cobertura de macrófitas (ver Capítulo 5). As macrófitas se destacam nos ecossistemas aquáticos por desempenharem importantes funções tanto para os organismos que residem nestes locais, como para manutenção do ecossistema como um todo, atuando principalmente: na produtividade primária, na ciclagem de nutrientes, na proteção das margens dos ecossistemas aquáticos, servindo de alimento e como local de alimentação, reprodução, abrigo e proteção contra predadores para fauna local, tais como macroinvertebrados, peixes juvenis e de pequeno porte. Desta forma, as macrófitas apresentam um hábitat favorável para muitos organismos o que pode determinar a presença de elevada riqueza de táxons. THOMAZ & CUNHA (2010), realizando um trabalho de revisão bibliográfica envolvendo questões relacionadas com a estruturação de hábitat proporcionada pelas macrófitas em ecossistemas aquáticos, verificaram que mudanças na composição das comunidades, assim como elevada abundância e riqueza são influenciadas por uma série de fatores que resultam da complexidade estrutural de hábitats oferecida pelas macrófitas, tais como disponibilidade de refúgios contra predadores e locais alimentação. Além disso, POI de NEIFF & NEIFF (2006) apontaram também outros fatores que estão relacionados com a riqueza de táxons de invertebrados em macrófitas, tais como: a morfologia e textura das macrófitas, transmissão da luz, circulação da água, superfície de colonização por perifíton e capacidade de retenção de matéria orgânica particulada. Notamos que apesar da lagoa 1 na Ponte dos Mineiros ter se destacado como o local de registro dos maiores valores de biomassa da macrófita durante todo o período de estudo, na análise da comunidade de macroinvertebrados associados verificamos que não houve elevada abundância e riqueza de táxons comparado aos outros pontos de amostragem. A macrófita encontrada neste local (Brachiaria sp. ver Capítulo 05) não apresenta um sistema radicular com elevada complexidade estrutural não disponibilizando uma grande oferta de hábitat para os animais que vivem associados e desta forma, este pode ter sido o motivo pelo qual não foi registrada elevada abundância e riqueza de táxons de macroinvertebrados neste ponto de amostragem. Nesse estudo, verificamos que a classe Insecta foi abundante e registrou o maior número de ocorrências nos quatro locais de amostragem durante todo período estudado. Esse resultado provavelmente está relacionado ao fato dos insetos usarem as macrófitas como substratos para desova, desenvolvimento e emergência (CREMONA et al., 2008), sendo portanto, abundantes na associação com plantas aquáticas. Dentre os insetos aquáticos do presente estudo, houve um destaque para Chironomidae (ordem Diptera), registrando o maior número de indivíduos durante todo período de amostragem, em especial no Ribeirão Teodoros nos meses de agosto e novembro de Esse resultado corrobora com CALLISTO et al.(2002), os quais relatam que as larvas de Chironomidae apresentam vasta distribuição no mundo inteiro e geralmente se constituem na família de insetos aquáticos mais abundantes nos ecossistemas dulcícolas. 111

14 Grande parte destas larvas são onívoras oportunistas, ou seja, ingerem vários tipos de alimentos, com destaque para algas, detritos e microorganismos associados, macrófitas, detritos vegetais e alguns invertebrados (CUMMINS & KLUG, 1979 apud SILVA et al., 2008). Além disso, os quironomídeos são animais considerados resistentes ou tolerantes á poluição ambiental, de forma que podem ocupar desde ambientes degradados até aqueles livres de poluição (CALLISTO et al. 2001). Como mencionado anteriormente, o ribeirão Grande foi o local de maior abundância desses animais e este foi considerado como um ambiente de má qualidade (ver Capítulo 02), demonstrando então, que a família Chironomidae pode ocorrer mesmo quando as condições do ambiente são desfavoráveis. A ordem Diptera foi a única com registro de ocorrência em todos os pontos de coletas durante todo o período de estudo, provavelmente por ser uma ordem de insetos aquáticos diversificada com indivíduos que podem ser encontrados em muitos tipos de hábitats, ocupando desde ambientes degradados até aqueles livres de poluição. Através da análise da comunidade de macroinvertebrados coletados durante todo o período de estudo, verificamos que além de Chironomidae, houve uma abundância elevada de outros macroinvertebrados indicadores de ambientes poluídos, tais como: Hirudinea, Oligochaeta e Amphipoda. Os Oligoquetas são provavelmente um dos poucos invertebrados de água doce que podem ocorrer em ambientes totalmente degradados, onde a poluição muitas vezes é superior ao nível aceitável por exemplo, (saídas de esgotos sem tratamento). Alguns podem viver em águas com uma concentração de oxigênio próximo a zero e por este motivo, são considerados pelos pesquisadores como indicador da degradação ambiental em ecossistemas aquáticos. Embora os oligoquetas sejam um dos macroinvertebrados mais tolerantes, eles não são restritos a águas poluídas, ocorrendo também em ambientes preservados (GOODERHAM & TSYRLIN, 2009). Tais aspectos podem ser os responsáveis pelo fato desse táxon ser tão representativo nos ambientes aquáticos continentais, já que as condições ambientais desfavoráveis por exemplo ( baixas concentrações de oxigênio dissolvido na água) não exercem forte influência sobre esses animais, assim como para Hirudinea. Nesse estudo, grupos de indicadores de ambiente aquático poluído (Chironomidae, Oligochaeta e Hirudinea) e com poluição moderada (Amphipoda, Odonata e Coleoptera) foram mais representativos, enquanto que grupos indicadores de ambiente aquático de boa qualidade não registraram elevada abundância (Trichoptera e Ephemeroptera). Os táxons de macroinvertebrados mais abundantes, estariam relacionados ao fato de que estes animais encontram condições favoráveis para sua colonização em quaisquer que sejam as características dos ambientes, sendo, portanto, considerados tolerantes às condições ambientais. Além disso, as variações na abundância e riqueza dos táxons de macroinvertebrados podem ter sido influenciadas pela variação sazonal no período de estudo, fator que também altera a característica abiótica dos ecossistemas aquáticos. Em relação aos peixes, o gênero Astyanax foi o mais comum em todos os pontos amostrais e períodos de estudo. Isso é devido ao hábito alimentar onívoro, alimentando-se de todos os recursos alimentares disponíveis no ambiente. Tendo essa característica, o gênero Astyanax é considerado o mais resistente aos efeitos dos barramentos e poluição dos rios, por possuir um desenvolvimento rápido dos ovos, alto potencial reprodutivo, como também apresenta um amplo espectro 112

15 alimentar (AGOSTINHO et al.,1999; DIAS et al., 2005; VIDOTTO-MAGNONI & CARVALHO, 2009). Os peixes com hábito alimentar insetívoro e detritívoro também foram coletados nos pontos amostrais. Isso se deve à grande quantidade de macrófitas aquáticas e a presença de mata ciliar no entorno dos pontos amostrais, no caso dos insetívoros, como também à quantidade de matéria orgânica depositada, no caso dos detritívoros. Em novembro 2010, final do período de seca, foi possível capturar peixes somente em dois dos quatro pontos amostrais, Ponte dos Mineiros (Lagoa 2) e Sitio Paraíso. Isso se deve ao fato de que esses dois locais apresentam conexão permanente com as águas do rio Guareí, como também nesses habitats haver maior número de abrigos e de áreas de alimentação para os peixes. No ribeirão Grande, no local designado como Bairro dos Teodoros, maior ocorrência dos táxons Hoplias malabaricus e Hypostomus sp. foi registrada. No caso de H. malabaricus, isso se deve à grande quantidade de peixes de pequeno porte, tais como Astyanax sp e Poecillia sp., pois esta espécie tem hábito alimentar piscívoro, alimentando-se de outros peixes. A presença de Hypostomus sp. é devida ao substrato peculiar encontrado (rochas) que constituem local de crescimento de perífiton e área de deposição de matéria orgânica transportada pelo ribeirão. Os exemplares dessa espécie permanecem presos às rochas, alimentando-se de perífiton e matéria orgânica aderida ao substrato rochoso. O comprimento total e a biomassa dos peixes foram diferentes nos locais de estudo. Peixes menores e com biomassa menor foram capturados em locais de menor amplitude e com presença menor de alimentos. Maior riqueza de peixes com maiores comprimentos e maiores biomassas foi registrada em locais de maior tamanho e com maior oferta alimentar. 6. REFERÊNCIAS AGOSTINHO, AA., MIRANDA, LE., BINI, LM., GOMES, LC., THOMAZ, SM. & SUZUKI, HI Patterns of colonization in neotropical reservoirs, and prognosis on aging. In: TUNDISI, JG. & STRASKRABA, M. (Orgs.). Theoretical reservoir ecology and its applications. ABC/IEE. São Carlos. p ANJOS, AF. & TAKEDA, AM., Colonização de Chironomidae (Diptera: Insecta) em diferentes tipos de substratos artificiais. Acta Scientiarum Biological Sciences, 27 (2): CALLISTO, M., MORENO, P., GONÇALVES, JF. Jr., LEAL, JJF. & ESTEVES, FA Diversity and biomass of Chironomidae (Diptera) larvae in an impacted coastal lagoon in Rio de Janeiro, BraziIian Journal of Biology, 62 (1): CALLISTO, M., MORETTI, M. & GOULART, M Macroinvertebrados Bentônicos como Ferramentas para Avaliar a Saúde de Riachos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 6 (1): CORREIA, LCS. & TRIVINHO-STRIXINO, S Chironomidae (Diptera) em substratos artificiais num pequeno reservatório: represa do Monjolinho, São Carlos, São Paulo, Brasil. Entomological Vectors, 12 (2): CREMONA, F., PLANAS, D. & LUCOTTE, M Biomass and composition of macroinvertebrate communities associated with different types of macrophyte architectures and habitats in a large fluvial lake. Archiv für Hydrobiologie, 171 (2):

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