UM ESTUDO SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR

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1 ENIO KILDER OLIVEIRA DA SILVA UM ESTUDO SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR ASPER - ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DE ENSINO RENOVADO FACULDADE PARAIBANA DE PROCESSAMENTO DE DADOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS João Pessoa PB 2001

2 UM ESTUDO SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR

3 FICHA CATALOGRÁFICA SILVA, Enio Kilder Oliveira S586u Um Estudo sobre Sistemas de Banco de Dados Cliente/Servidor. João Pessoa PB, p Monografia 1. Banco de Dados Sistemas. 2. Cliente/Servidor Arquitetura I. Título ilus.

4 ENIO KILDER OLIVEIRA DA SILVA UM ESTUDO SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR Monografia apresentada ao Curso de Processamento de Dados da Faculdade Paraibana de Processamento de Dados, como um dos requisitos para a obtenção do título de Graduado em Processamento de Dados. Orientador: Prof. Nilton Freire Santos. ASPER - ASSOCIAÇÃO PARAIBANA DE ENSINO RENOVADO FACULDADE PARAIBANA DE PROCESSAMENTO DE DADOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSAMENTO DE DADOS

5 ENIO KILDER OLIVEIRA DA SILVA UM ESTUDO SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR Aprovada em / / 2001 BANCA EXAMINADORA Orientador Examinador (1) Examinador (2)

6 Aos meus pais José de Arimatéa da Silva e Maria de Lourdes Oliveira da Silva e aos meus irmãos Nenê e Hercênio, DEDICO.

7 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por ter me dado vida, saúde e sabedoria necessária para enfrentar os obstáculos. Aos meus pais Arimatéa e Lourdes, pelo amor, carinho, educação e todo apoio necessário para minha formação. Ao Prof. Nilton, por sua orientação para a conclusão deste trabalho, fica a minha eterna gratidão. À bibliotecária Cristiane Gaspar, pelo apoio técnico dado na organização deste trabalho. À Jailma pela sua amizade, carinho e apoio, e também por ter me ajudado a organizar o trabalho em cima da hora.

8 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS RESUMO CAPÍTULO 1 - APRESENTAÇÃO Introdução Justificativa Objetivos Geral Específicos Organização do Trabalho CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fundamentos sobre Sistemas de Banco de Dados Retrospectiva Histórica Teoria de Banco de Dados Multiusuário Fundamentos sobre a Arquitetura Cliente/Servidor Aspectos Básicos da Arquitetura Cliente/Servidor Tipos de Sistema Cliente/Servidor Principais Mecanismos O Sistema Cliente O Sistema Servidor A Rede de Comunicação de Dados Aplicações e Perspectivas CAPÍTULO 3 - SISTEMAS DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR Definições O Sistema Cliente O Sistema Servidor Vantagens e Desvantagens Componentes Principais O Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) O Modelo de Representação de Dados Modelo Relacional Modelo Orientado a Objetos Modelo Objeto-Relacional A Linguagem SQL e seus Recursos Visões

9 Índices Transações Procedimentos Armazenados Triggers Interfaces de Comunicação para Bancos de Dados ODBC DBI JDBC BDE Os Programas de Aplicação Gerência de Transações Controle de Concorrência Segurança e Administração Principais Soluções da Indústria de Banco de Dados Cliente/Servidor Oracle SQL Server Sybase SQL Server Informix C/A Ingres IBM DB Centura SQLBase PostgreSQL MySQL GemStone CAPÍTULO 4 - APLICAÇÕES DE BANCO DE DADOS CLIENTE/SERVIDOR Aspectos Básicos Processamento de Bancos de Dados Distribuídos Internet e Intranets Organizacionais Sistemas de Informações Geográficas (GIS) Banco de Dados Multimídia Data Warehouses CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO Considerações Finais ABSTRACT Referências Bibliográficas

10 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Representação de um sistema de banco de dados FIGURA 2 - Representação da arquitetura cliente/servidor FIGURA 3 - Tipos de sistema cliente/servidor FIGURA 4 - Componentes de um sistema cliente FIGURA 5 - Componentes de um sistema servidor FIGURA 6 - Representação de um sistema de banco de dados cliente/servidor FIGURA 7 - Estrutura de um SGBD FIGURA 8 - Modelo de banco de dados relacional FIGURA 9 - Modelo de banco de dados orientado a objeto FIGURA 10 - Exemplos de resultados obtidos através de instrução SQL FIGURA 11 - A arquitetura ODBC FIGURA 12 - A arquitetura DBI FIGURA 13 - A arquitetura JDBC FIGURA 14 - A arquitetura do BDE FIGURA 15 - Interface de um programa de aplicação FIGURA 16 - Estrutura de uma aplicação FIGURA 17 - Representação de um processo de transação FIGURA 18 - Conexão com SGBD cliente/servidor FIGURA 19 - Definindo privilégios no SQL Server FIGURA 20 - Visão Geral do Oracle Enterprise Manager FIGURA 21 - Visão geral do Microsoft SQL Server FIGURA 22 - Visão geral do Sybase SQL Server FIGURA 23 - Visão geral do Command Center do Informix FIGURA 24 - Visão geral do Centro de Controle do DB FIGURA 25 - Visão geral do MySQL para Windows FIGURA 26 - Exemplo de aplicação web de comércio eletrônico FIGURA 27 - Exemplo de processamento de dados geográficos na Internet

11 RESUMO Esta pesquisa tem por objetivo, apresentar uma abordagem sobre os sistemas de banco de dados utilizados em ambientes de processamento cliente/servidor, descrevendo seus principais componentes e as tecnologias empregadas para integração entre bancos de dados e aplicações. Com base nesta análise são apontados os principais aspectos que levaram os sistemas de bancos de dados cliente/servidor a se tornarem as principais plataformas para gerenciamento de dados e suporte às novas aplicações.

12 CAPÍTULO 1 - APRESENTAÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Segundo Hackathorn (1993, p.2), a última década do século XX ocasionou uma profunda reavaliação sobre os fundamentos relativos aos sistemas de informação utilizados nas empresas. Tal fato originou-se em virtude da discussão gerada em relação à real efetividade de custo, desempenho e flexibilidade dos sistemas centralizados. Com base na meta de reduzir custos operacionais e ao mesmo tempo oferecer soluções de forma imediata aos seus clientes, as empresas apontaram como alternativa, adotar um processo de modernização através do achatamento de suas estruturas organizacionais. Tal processo visava integrar novas tecnologias às aplicações que representam as regras de negócio da organização.

13 11 Paralelamente, mesmo com a mudança imposta pela adoção de novos paradigmas empresariais, sempre houve a preocupação por manter dados pessoais e gerenciais armazenados com segurança e ao mesmo tempo, gerenciados de forma rápida e eficiente. Com a aquisição de novas soluções tecnológicas de tratamento de dados, esperava-se atingir o objetivo esperado, que é a produção de informações operacionais, necessárias para o processo de tomada de decisões. De acordo com Date (1990, p.5), o propósito principal a ser alcançado pelos sistemas de bancos de dados desde o seu surgimento, era o de oferecer recursos que visam manter os dados organizacionais e torná-los disponíveis quando solicitados. Com a adoção de sistemas de banco de dados, as empresas puderam dispor de uma ferramenta eficiente para tratamento e disseminação de informações, superando assim todas as limitações impostas pelos sistemas anteriores. Hoje podemos afirmar que os sistemas de informação evoluíram consideravelmente, contribuindo de forma significativa para o amadurecimento e o crescente uso dos sistemas de banco de dados. Com o surgimento de novos modelos de SGBDs, os sistemas de informação ganharam mais capacidade para armazenar e gerenciar bancos de dados de forma simples e eficiente. Já com a arquitetura cliente/servidor, os sistemas de banco de dados ampliaram ainda mais a sua potencialidade e a sua importância para as empresas. Isso impulsionou nos últimos anos o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de prover integração entre banco de dados e suporte a várias aplicações em diferentes plataformas computacionais.

14 JUSTIFICATIVA Os sistemas de banco de dados cliente/servidor passaram a ser adotados por todas as empresas, devido às inúmeras vantagens apresentadas para prover suporte às novas aplicações empresariais. De acordo com Prado (1998, p.3), o que contribuiu de forma decisiva para a disseminação do uso dos sistemas de bancos de dados cliente/servidor, foram os inúmeros problemas encontrados em sistemas que utilizam o modelo de bancos de dados centralizado. Apesar dos sistemas centralizados proporcionarem ganhos significativos de produtividade, não ofereciam soluções para os seguintes problemas encontrados: - Aumento de tráfego na rede, tendo como causa o acesso simultâneo dos usuários ao banco de dados, gerando assim uma significativa degradação na performance do sistema; - Ausência de mecanismos que possibilitem restringir o acesso de usuários não autorizados a determinadas informações do banco de dados; - O grande volume de dados que eram processados em estações que, em muitos casos, não possuíam capacidade de processamento adequada nem memória suficiente.

15 13 A utilização da arquitetura cliente/servidor permitiu que os sistemas de banco de dados atuais pudessem superar todas as limitações impostas pelos sistemas centralizados, tornando o processo de gerência de banco de dados mais eficiente e com maior grau de segurança. Além desses benefícios, a arquitetura cliente/servidor possibilitou que os sistemas de informação pudessem evoluir, adotando novos recursos de hardware e software, capazes de oferecer maior eficiência e performance aos sistemas de gerência de banco de dados e suas aplicações. Como justificativa para o tema proposto, podemos destacar que a importância deste trabalho leva em conta que, os sistemas de banco de dados cliente/servidor, são os principais recursos da tecnologia da informação empregados atualmente nas empresas. A fim de ter-se um conhecimento amplo a respeito destes sistemas, pretende-se com este trabalho fornecer uma fonte de informação abrangente a respeito dos fundamentos e dos recursos tecnológicos empregados, de modo a contribuir para desenvolvimento de novas aplicações cliente/servidor. Vale lembrar que, a mudança do paradigma de sistema centralizado para o paradigma de sistema cliente/servidor, acabou se tornando uma atitude a ser adotada firmemente pelas organizações. Paralelamente, os sistemas de banco de dados, dentro deste novo paradigma, continuarão em pleno processo de evolução de modo a expandir cada vez mais a sua capacidade de forma a lidar com novos tipos de aplicações.

16 OBJETIVOS GERAL Apresentar um estudo sobre sistemas de banco de dados que usam a arquitetura cliente/servidor, descrevendo os principais aspectos que contribuíram para transforma-la na principal plataforma para desenvolvimento de novas soluções, voltadas ao gerenciamento de dados empresariais ESPECÍFICOS - Apresentar os principais componentes dos sistemas de banco de dados cliente/servidor e sua aplicabilidade no processo de gerência de banco de dados; - Identificar as principais ferramentas disponíveis e os processos utilizados no gerenciamento de banco de dados multiusuário atuais; - Descrever os principais benefícios dos modelos de banco de dados cliente/servidor e suas aplicações.

17 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Os itens subseqüentes deste trabalho estão distribuídos da seguinte forma: O Capítulo 2 aborda os conceitos fundamentais sobre os sistemas de banco de dados e a arquitetura cliente/servidor. Descreve os aspectos históricos e técnicos destas tecnologias, de modo a servir de base para compreensão a respeito da metodologia de funcionamento dos sistemas de banco de dados cliente/servidor. O Capítulo 3 relata uma visão geral sobre os conceitos fundamentais referente aos sistemas de banco de dados cliente/servidor. São apresentadas as características de seus componentes e os principais mecanismos utilizados no processo de gerenciamento e segurança dos dados. Também serão abordados neste capítulo os principais SGBDs cliente/servidor existentes no mercado, descrevendo algumas das principais características empregadas nestes produtos. O Capítulo 4 descreve as principais aplicações de banco de dados clientes/servidor, analisando os principais aspectos funcionais e tecnológicos e empregados nestas aplicações. O Capítulo 5 apresenta a conclusão do trabalho realizado, expondo as considerações finais do autor, sugestões e outras observações que poderão contribuir para futuras pesquisas relacionadas o tema deste trabalho.

18 CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. FUNDAMENTOS SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS Retrospectiva Histórica Em meados dos anos 60 do Século XX, os paradigmas de armazenamento e processamento de informações passaram por uma grande mudança com o surgimento da tecnologia de armazenamento baseada em discos magnéticos. Isso fez com que dados e aplicações de software, que antes formavam um único elemento, passaram a ser independentes um do outro. Isso permitiu a criação de ferramentas capazes de gerenciar e manipular estes dados da forma mais eficiente possível a fim de obter os resultados esperados. Os sistemas de banco de dados vieram a surgir na década de 60, com o objetivo de fornecer recursos capazes de armazenar, organizar, manipular e recuperar dados de forma segura, rápida e eficiente. Trata-se de uma solução que supera todas as

19 17 limitações da tecnologia baseada nos sistemas de arquivos tradicionais, que tinham uma ampla dependência com relação à forma de organização da estrutura dos arquivos. Essa dependência obrigava a alterar toda programação das funções de dados, sempre que houvesse alterações em sua estrutura. Além disso, eles não apresentavam soluções para problemas relativos à duplicação da informação, inconsistências e integridade. Segundo Melo (1997, p.3), um sistema de banco de dados pode ser definido como um ambiente de hardware e software composto por dados armazenados em banco de dados (BD), o software que gerencia o banco de dados (SGBD) e os programas de aplicação. Pode-se dizer que esta modalidade de processamento de dados trouxe uma série de vantagens, sendo que a mais significativa foi tornar os bancos de dados independentes da aplicação. As aplicações, que antes acessavam os dados diretamente, passaram a se comunicar com o SGBD, enviando apenas as requisições necessárias para obter os resultados desejados. Figura 1: Representação de um sistema de banco de dados

20 18 Para chegar aos modelos atuais, os sistemas de banco de dados passaram por uma série de mudanças na sua arquitetura, de forma a se tornar compatível com as novas tendências de tecnologia adotadas pelas organizações. Nos anos 70, quando o foco principal era voltado exclusivamente aos programas de aplicação, os sistemas projetados tinham a função de atender apenas as necessidades específicas da empresa. Isso resultou em sistemas robustos, que dependiam diretamente da plataforma computacional na qual eram projetados para operar. Já nos anos 80, o avanço da tecnologia dos chips contribuiu de forma significativa para diminuir o tamanho e o custo dos computadores. Juntamente com a popularização do software e a disseminação das redes de computadores, criou-se uma nova filosofia de desenvolvimento de aplicações de bancos de dados, cujo foco estaria centralizado no usuário final. Com a difusão da computação distribuída, que levou a aplicação a ser executada nas estações de trabalho, os requisitos de novas aplicações se baseavam em oferecer recursos que tornassem a apresentação dos dados mais simples para os usuários. Para complementar, as ferramentas de conectividade remotas adequadas, fizeram com que os dados pusessem ser compartilhados por sistemas computacionais de diferentes plataformas. Atualmente os sistemas de banco de dados podem ser agrupados em modelos, os quais representam claramente os diversos estágios de evolução até chegar aos modelos atuais. Segundo Salemi (1994, p.7), os modelos de banco de dados possibilitaram dividir os sistemas em várias categorias que serão apresentadas a seguir.

21 19 a) Sistema de Gerenciamento de Arquivos (FMS File Management System): Foi a primeira forma utilizada para armazenamento de dados em banco de dados. A metodologia de funcionamento e baseia em armazenar os dados de forma seqüencial em um único arquivo. Esse sistema tem como vantagem a simplicidade na forma em que os dados são estruturados no arquivo. No entanto esse sistema não apresenta relação entre os dados, nem mecanismos de busca, classificação e recursos para evitar problemas de integridade. b) Sistema de Banco de Dados Hierárquico (HDS Hierarquical Database System): Surgiu na década de 60 com a primeira linguagem de banco de dados conhecida como a DL/I desenvolvida pela IBM e a North American Aviation. É um modelo de banco de dados onde os dados armazenados são estruturados em forma de árvore. Cada estrutura de dados se origina a partir de um nó raiz e se ramifica criando relações pai-filho com outras classes de dados, criando assim relações de um para vários elementos. A desvantagem estaria na rigidez da estrutura de dados, que obrigaria refazer todo o banco de dados, caso a classe de dados principal ou a classe que possuem classes dependentes fosse alterada. São exemplos de bancos de dados hierárquicos o IMS (Information Management System) da IBM e TDMS (Time-shared Database Management System) da System Development Corporation. c) Sistema de Banco de Dados em Rede (NDS - Network Database System): Esse modelo surgiu entre a década de 60 e 70 como uma extensão do modelo hierárquico, incorporando recursos para criar mais de uma relação pai-filho e estabelecer relações entre os seus elementos. Esta metodologia torna a pesquisa

22 20 mais rápida e mais flexível, pois não depende de um único nó raiz como vetor de inicialização de pesquisa. Entretanto apesar da flexibilidade, o modelo de rede ainda apresenta os mesmos problemas com relação ao projeto de estrutura do modelo hierárquico. Qualquer alteração feita em uma classe de dados implicaria na criação de uma nova estrutura para suportar àquela alteração. Seus principais representantes são o IDS da General Eletric e o Idms da Cullinet. d) Modelo de Dados Relacional (RDM Relational Data Model): Trata-se de um modelo criado na década de 70 pelo pesquisador da IBM Dr. E. F. Codd, cujo propósito era representar os dados de forma mais simples, através de um modelo matemático de conjuntos de tabelas inter-relacionadas. Este modelo abandona por completo os conceitos anteriores, tornando os bancos de dados mais flexíveis, tanto na forma de representar as relações entre os dados, como na tarefa de modificação de sua estrutura, sem ter que reconstruir todo o banco de dados. A única peculiaridade com os modelos anteriores é que os detalhes sobre como os dados são armazenados e acessados não são revelados ao usuário, o que torna necessário projetar as aplicações de forma de acessem os dados baseados apenas no formato já estabelecido pelo SGBD. Com base nesta retrospectiva, podemos notar que os modelos de dados são diretamente responsáveis pela evolução dos sistemas de banco de dados. Com o surgimento de novos modelos, novas categorias de SGBDs puderam ser utilizadas ao longo dos anos. Podemos citar como exemplo o ADABAS da Software A. G. que usa o modelo de banco de dados baseados em listas invertidas 1. 1 Trata-se de um tipo de banco de dados que se baseia em realizar pesquisas através de mecanismos de rotas de acesso, diferente dos bancos de dados relacionais que se fundamentaram na álgebra relacional.

23 21 Os novos modelos de banco de dados com tecnologia de orientação a objetos (OODBMS Object-Oriented Database Management System) 2 são considerados uma forte tendência para estabelecimento de um modelo para novas tecnologias de banco de dados. No entanto, devido à falta de um modelo padrão para construção de bancos de dados OO puros, a baixa performance apresentada por eles, e a falta de recursos utilizados atualmente em grande escala em aplicações empresariais, fizeram com que a demanda por OODBMS diminuíssem. Como alternativa, vários fabricantes de SGBD adotaram a medida de incorporar características OO aos modelos relacionais, criando assim os modelos de banco de dados objeto-relacionais (ORDBMS Object-Relational Database Managenent System). Atualmente o modelo de dados Objeto-Relacional já está sendo implementado na maioria dos produtos de SGBD. Acredita-se que o uso estes produtos será cada vez mais difundido em relação aos ORDBMS devido ao sucesso dos já consolidados bancos de dados relacionais. 2 Considera-se orientação a objetos como uma terminologia usada para desenvolvimento de sistemas com uso de recursos de modularidade e reusabilidade de componentes.

24 Teoria de Banco de Dados Multiusuário Um banco de dados multiusuário, segundo Kroenke (1999, p.205), é um tipo especial de banco de dados que pode ser manipulado por mais de um usuário ao mesmo tempo. Este conceito surgiu com base na preocupação em fazer com que os processos de um usuário não interferissem nos dos demais, garantindo assim a integridade dos dados do sistema. Atualmente, os bancos de dados multiusuário são utilizados em todos os tipos de aplicações, onde os acessos são realizados simultaneamente por vários usuários. Podemos ter como exemplo os sistemas de dados bancários, automação comercial, agência de viagens, etc. Com relação à arquitetura, os bancos de dados multiusuário, no princípio, eram baseados nos modelos de sistemas onde todo o processamento era feito em um computador central (mainframe ou minicomputador). Todas as requisições dos usuários eram feitas através de terminais ou em computadores que emulavam esses terminais. Com o surgimento dos microcomputadores e a interligação destes através de rede de comunicação de dados, a exigência de bancos de dados com características de processamento multiusuário tornou-se um requisito cada vez mais importante, devido às inúmeras operações de transações que são realizadas pelas aplicações.

25 FUNDAMENTOS SOBRE A ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR Aspectos Básicos da Arquitetura Cliente/Servidor A arquitetura cliente/servidor é atualmente a principal plataforma tecnológica da indústria tecnologia da informação. A sua popularização se deve aos vários fatores oriundos do processo de achatamento das estruturas organizacionais, fazendo com que muitos dos sistemas fossem descentralizados. Segundo Renaud (1994, p.3) cliente/servidor é um conceito lógico, mais precisamente um paradigma, ou modelo para interação entre processos de software em execução concorrente. Isso significa dizer que a metodologia cliente/servidor foi criada com o objetivo de possibilitar que vários tipos de aplicações, executadas em máquinas distintas, se comuniquem entre si, sem que a execução de um processo interfira no do outro. Baseado neste conceito, a arquitetura cliente/servidor estabeleceu um novo paradigma de processamento de dados, diversificando o processamento entre dois processos de software distintos (cliente e servidor). Ao mesmo tempo a arquitetura visa fornecer recursos que coordenem estes processos de forma que, a perda de sincronização, não resulte em alterações ou perda de informações para o sistema.

26 24 Seu funcionamento se baseia no seguinte esquema: o usuário do sistema, através do processo de software cliente, envia o pedido de requisição ao processo de software servidor, que por sua vez devolve ao cliente os resultados solicitados. Todos os processos de software rodam sobre o controle do Sistema Operacional que coordena todos os recursos do sistema computacional utilizado. Figura 2: Representação da arquitetura cliente/servidor Tipos de Sistema Cliente/Servidor Ainda segundo o autor, os sistemas cliente/servidor podem ser divididos em vários tipos, dependendo da forma em que os processos cliente e servidor estão alocados. Os tipos de sistema podem ser classificados nas seguintes categorias descritas a seguir.

27 25 a) Intra-sistema cliente/servidor: sistemas nos quais os processos cliente e servidor residem no mesmo local. São exemplos típicos as estações de trabalho, isoladas ou não da rede. O usuário ao fazer uso da aplicação local emite uma solicitação de serviço ao processo servidor situado na mesma máquina onde o usuário está operando; b) Servidor Desktop: abrange os sistemas nos quais tanto o processo cliente quanto o servidor residem na máquina servidora e os usuários, através de uma estação ou terminal remoto, interagem com o processo cliente remotamente emitindo o pedido e recebendo os resultados; c) Cliente Desktop: nesse sistema o processo cliente é executado na estação de trabalho do usuário na qual são enviadas as requisições à máquina servidora através da rede. O servidor por sua vez recebe as requisições do cliente, efetua o processamento e devolve os resultados. Figura 3: Tipos de sistema cliente/servidor

28 26 Atualmente, mesmo possibilitando a execução dos processos tanto o cliente quanto o servidor em uma única máquina, o que caracteriza realmente o fundamento da arquitetura cliente/servidor hoje em dia é a divisão do poder de processamento. Os dois processos são separados em máquinas distintas e ao mesmo tempo, são interligadas através de uma rede de computadores local (LAN) ou remota (WAN), o que permite as estações de trabalho processarem os dados armazenados no servidor, liberando o mesmo para a execução de outras aplicações Principais Mecanismos Os principais mecanismos da arquitetura estão divididos entre sistema cliente, sistema servidor e a rede de comunicação de dados. Serão analisadas neste tópico as principais características que complementam cada um destes mecanismos, visando um melhor entendimento sobre a sua importância para o processamento das informações O Sistema Cliente O sistema cliente é a parte responsável pela tarefa de requisição de pedidos ao servidor e também por toda a parte relativa à interação com o usuário final. Normalmente os sistemas cliente abstraem do usuário todas as funções de rede e do servidor, fazendo parecer que todos os processos estão rodando em um mesmo local.

29 27 Para prover esta interação, o sistema cliente abrange um conjunto de componentes básicos que auxiliam nas funcionalidades, tanto ao nível de aplicação como de sistema. Estes componentes de acordo com Melo (1997, p.28) são agrupados em: a) Hardware de estação: é formado pelos componentes básicos de um sistema de computação, tais como unidade central de processamento (CPU), memória, unidades de disco e dispositivos de entrada e saída de dados (periféricos); b) Sistema operacional: é o software que possui o conjunto de instruções necessárias para gerenciar os recursos de hardware e fornecer os meios necessários para que as aplicações utilizem estes recursos de forma adequada; c) Interface de conectividade: concentra o conjunto de instruções para permitir que os processos cliente interajam com o processo servidor através da rede de comunicação; d) Os programas de aplicação: consiste em um conjunto de programas desenvolvidos com a finalidade de realizar operações que atendam a uma necessidade específica do usuário ou organização; e) Interface Gráfica de Usuário (GUI): é o principal componente de interação de interação com os usuários finais, pois é o que torna as aplicações serem utilizadas de forma mais simples e intuitiva.

30 28 Figura 4: Componentes de um sistema cliente O Sistema Servidor O sistema servidor é a parte responsável de um sistema cliente/servidor que tem a função de receber dos clientes as requisições, processa-las e devolve-las ao mesmo os resultados. A grande vantagem desse sistema é que, por ser totalmente reativo, só é disparado quando recebe alguma requisição do cliente. Isso faz com que o servidor não procure interagir com outros servidores durante um pedido de requisição, o que torna o processo de ativação uma tarefa a ser desempenhada apenas pelo cliente que o solicitou.

31 29 Da mesma forma que o sistema cliente, o sistema servidor possui um conjunto de componentes básicos para prover as funcionalidades necessárias ao processamento de informações através da rede. Estes componentes são divididos em: a) Hardware de servidor: normalmente são compostos por sistemas de computação que variam de microcomputadores de alto desempenho até computadores de grande porte. Estes sistemas, para cumprir a função de servidor, devem possuir alta capacidade de armazenamento e grande quantidade de memória para fornecer melhor desempenho aos processos que estarão sempre rodando a espera de requisições; b) O sistema operacional de rede: consiste em um recurso de software que além de gerenciar os componentes de hardware, fornecem recursos que possibilitam obter o controle total da rede de comunicações através de componentes de controle de acesso, compartilhamento de recursos, administração e gerência, além de outras funções de rede necessárias; c) Interface de conectividade: são caracterizados pelo uso de protocolos de comunicação e de interfaces para acesso a bancos de dados; d) O SGBD: é o componente do sistema de banco de dados responsável por todo o gerenciamento e controle centralizado dos dados operacionais.

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